Alan Rafael Kinder

As atividades no Glaciar Perito Moreno são conduzidas pela Hielo y Aventura (única concessionária autorizada), como já foi comentado nas respostas anteriores (somente fazendo eco) você consegue fazer o passeio de barco e a visita nas passarelas em um único dia (a empresa pega você cedo e te traz de volta no final da tarde). Logo, você precisará de um dia líquido para fazer isso. Dependendo do horário de chegada do teu voo em El Calafate OU do horário de saída do ônibus para El Chaltén, você pode aproveitar para passear pela cidade (avenida principal e orla do Lago Argentino) - sinceramente não tem muita coisa para se fazer... logo não é preciso reservar um dia exclusivo para isso (mas não tem problema se preferires ir com mais folga). Aqui é bem relativo... El Chaltén é a capital do trekking da Argentina, logo ela é um sonho para quem curte esse tipo de atividade. Para que não gosta de caminhar muito, El Chaltén é uma cidadezinha minúscula que vale a pena conhecer (talvez em um bate e volta de El Calafate), batendo umas fotos e tomando um bom café. Para quem curte umas caminhadas básicas, El Chaltén oferece trajetos bem tranquilos... Aqui depende também de quão habituado você está com trilhas... essas que você citou são ultra tranquilas (demarcadas, sem desafios e com pouca altimetria acumulada - salvo a partezinha final da Laguna de Los Tres, ainda assim sossegado). Por exemplo, não consigo imaginar alguém que caminha com frequência demorando 9 horas para fazer o Sendero Laguna Torre (arrisco 5/6 horas num ritmo bem de boas). De igual forma, o Chorrillo del Salto dificilmente tomaria mais que 1 hora (você caminha até ele, sem muito motivo para ficar parando). Se fores fazer apenas o Mirador de Los Condores, sem dúvidas não tomará mais que 1 hora... mas sugiro completares o circuito fazendo o Mirador de Las Águilas (veja nos mapas pelo Google), vale muito a pena, e te oferece diversos panoramas bacanas. Enfim, haveria muito a ser dito de cada coisa... e para quem de fato ama trekking, existem opções muito bacanas em El Chaltén (mas aí requer equipamento, e o desafio começa a ser real - isto é, com risco), como por exemplo, o Circuito Huemul (que é feito normalmente em três dias), começando pela mesma trilha que leva a Loma del Pliegle Tumbado - em direção a Laguna Toro. No teu roteiro eu recomendaria: - O dia de chegada para fazer o Mirador de Los Condores (após o fechamento das guaritas para economizar uma entrada), é bem tranquilo e o dia fica claro até bem tarde (cogite fazer o circuito como comentei acima); - 01 dia líquido para o Sendero Laguna de Los Tres (Fitz Roy), sugerindo fazê-la pelo Rio Electrico; - 01 dia líquido para o Sendero Laguna Torre (a folga serveria para curtir a cidade), considere fazer o Mirador Maestri (eu particularmente trocaria pela Loma del Pliegle Tumbado, pois te oferece uma visão 'de cima' de todo vale, incluíndo o Cerro Torre e o Glaciar Grande); - Fração de dia para fazer o Chorrillo del Salto (muito de boa, caminho plano e curto). Entretanto eu aconselho reservares mais dias em El Chaltén e incluir uma visita até o Lago del Desierto + Laguna Huemul (você não vai se arrepender), e também, caso queiras fazer o Sendero Laguna Torre, um outro dia para o Sendero Loma del Piegle Tumbado. Dito isso, uns 04 dias líquidos + o de chegada e o de partida (de volta para El Calafate). Abraços!

Parece ser a hipótese mais provável. Maaasss, certamente existem outros tipos de motivações.

Opte por comidas que não sejam perecíveis (instantâneas ou embutidas). Pela minha recordação, quando fiz a volta em 2022, apenas os camping em Abraão e Araçatiba possuíam geladeira comunitária. Em Bananal, Aventureiro a Parnaioca não havia esse serviço. Em todos os pontos de camping havia algum tipo de comércio (com alimentos e bebidas), então você pode considerar essa possibilidade a fim de reduzir a quantidade de comida a ser carregada. Legalmente não. A Ilha Grande fica dentro do Parque Estadual de Ilha Grande (PEIG), e especialmente na região sul (depois de Aventureiro até Parnaioca) não se pode sequer perambular (salvo autorização expressa da gerência do parque). Apesar disso, quando fiz a volta, não notei qualquer tipo de fiscalização. Ainda assim, desaconselho fortemente essa prática. Os acampamentos cobram valores simbólicos, e em contrapartida oferecem espaços apropriados para montar acampamento, e também algum tipo de estrutura auxiliar (como cozinha e banheiros - todos que frequentei tinham). Lembro-me bem de quando estava acampado em Aventureiro, onde fiquei dois dias, e num destes houve uma tempestade absurda... chuva intensa e coisas voando! Pela manhã pudemos ver o estrago (sem contar que para chegar até Parnaioca, era preciso passar por dois rios, quais estavam muitos acima do nível devido às chuvas)... fico imaginando como seria estar em um lugar inóspito, sem qualquer suporte ou estrutura, durante uma tempestade daquelas...

Pelo jeito vou ser o advogado do diabo nessa! haha Mas pelo o que eu li da notícia, a cidadã estava realmente tentando embarcar com uma garrafa de 750ml a mais (que dava basicamente 1/3 do tamanho de mochila aceitável). Ok, o preço pela bagagem em excesso é bem absurdo, mas vamos lá... Eu penso que, se há uma regra, qual está lá desde o começo (não surgiu no meio do nada), ela deveria ser obedecida (mesmo que porventura a pessoa tenha conseguido 'escapar' anteriormente desrespeitando tal regra). 'Ah mas Alan é um absurdo cobrar tanto, e bla bla bla porquê limitar as coisas...' Bem, as condições tão lá, você não é está sendo obrigado a utilizar o serviço deles... pelo contrário, a proposta da empresa me parece ser oferecer passagens mais em conta, e em contrapartida, as pessoas possuem restrições no serviço. 'Ah mas Alan, pelo amor de Zoroastra, é só uma garrafinha...' É, é apenas uma garrafinha... mas imagine se cada um começar a passar com uma garrafinha de 750ml... não demorará aparecerão uns com umas de 1L... e vocês certamente já entenderam a necessidade de haverem regras... Talvez seja reflexo de minha profissão como servidor público, mas eu acho sensacional regulamentos bem feitos... poder através desses mecanismos oferecer atendimento de qualidade, com impessoalidade (ou seja, garantindo igualdade à todos), sem dar margem para benefícios exclusivos. E olha que tem muitos que sempre tentam dar uma mordida maior, e depois se queixam do sistema... Disclaimer: não to protegendo a empresa, bem porque nunca utilizei os serviços deles... estou apenas opinando de acordo com o que foi exposto na notícia.

Olá novamente Maíra, apenas reforçando o que já foi dito acima - essas trilhas que pretendes fazer são super tranquilas. Entendo perfeitamente sua insegurança, sofri do mesmo mal quando decidi ir pela primeira vez para lá... eu estava habituado com as trilhas aqui de SC, algumas delas realmente complicadas de se guiar (devido à Mata Atlântica que é extremamente fechada)... mas lá encontrei caminhos batidos e bem definidos (e fora isso, a vegetação por lá é mais 'aberta', permitindo que você enxergue o caminho com antecedência). E quando for um trecho prolongado sem vegetação (que não é o caso das trilhas que escolhesse), haverão marcações constantes (piquetes pintados e rochas amontoadas). Talvez o único cenário que possa dificultar um pouquinho percorrer esses caminhos seria um dia qual tenha nevado excessivamente, e ninguém tenha passado antes de vocês pela trilha (se não haverão pegadas).

Então, há duas formas que chegar ao mirante... a forma mais tranquila (e tradicional) ou por um ponto de escalaminhada. De toda forma, é bem curtinha (cerca de 5km, ida e volta, a partir da ponte) e com pouca altimetria (mas tem pontos que podem cansar). Segue o link de um tracklog recente (2023): https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/mirador-del-paredon-el-chalten-155170734 É isso mesmo! Inclusive a Laguna Huemul fica linda com neve, se tornando uma opção de passeio para basicamente qualquer situação (salvo chuva intensa, o que é raro). Em contrapartida, a famosa Laguna de Los Tres e o Cerro Fitz Roy perdem muito da sua beleza se o clima não estiver favorecendo - por isso é sempre prudente reservar o 'melhor dia' para faze-lo (sugiro usar o aplicativo WindGuru para acompanhar as previsões do tempo daquela região, mas tenha em mente que o clima simplesmente pode mudar, é algo característico da Cordilheira dos Andes). Como vocês estão de carro, considerem ir até o início da trilha (onde fica a ponte) bem cedo - antes dos guardaparques começarem o expediente na guarita - de forma que possam evadir a cobrança. Não sei dizer qual é o horário deles, pois parece ser irregular, mas duvido que tenha alguém lá antes das 05:00 horas da manhã.

De fato, em abril os dias começam a ficar mais curtos em comparação ao verão, mas ainda assim haverá tempo de sobra para aproveitá-los. Você começará a ver os ñires e lengas com cores amareladas e avermelhadas no outono. Você pode consultar as tarifas no site oficial do governo argentino: https://www.argentina.gob.ar/interior/ambiente/parquesnacionales/tarifas Neste mesmo site é possível fazer a compra dos ingressos, entretanto eu sugiro deixar para comprar no ato (caso seja preciso). Há um tópico aqui no fórum que está com uma conversa longa sobre o pagamento destas tarifas, e nele também muitas dicas de como evitá-las. Talvez fosse interessante dar uma lida nele... Mas resumidamente, El Chaltén fica dentro da parte norte do Parque Nacional Los Glaciares (para teres ideia do tamanho desse parque, o famoso Glaciar Perito Moreno fica na parte sul - qual sempre houve cobrança de entrada). De El Chaltén você pode seguir pela Ruta 23 em direção ao Lago del Desierto, qual já fica fora dos limites do parque nacional. Entrar na cidade não custa nada, porém no acesso de algumas trilhas haverá guaritas com guardaparques cobrando a entrada, sendo elas: - Sendero de Las Águillas e Los Condores / Loma del Pliegle Tumbado / Laguno Toro (essa fica na entrada da cidade, ao lado do Centro de Visitantes). - Sendero Capri (que sai do estacionamento no final da cidade, passando pela Laguna Capri até o Campamento Poincenot, e culminando na Laguna de Los Tres - destino mais famoso da cidade). - Sendero 'não denominado' que conecta ao Sendero Pillar (que conecta no Sendero Capri bem pertinho do Campamento Poincenot, também levando até a Laguna de Los Tres). Talvez seja uma boa dares uma olhada em um mapa com as trilhas da cidade para entender minhas instruções... Das trilhas conhecidas da cidade, as seguintes não possuem guarita (e por isso não há cobrança): - Sendero Torre (que vai até o Glaciar Grande e Cerro Torre). Deste aqui é possível efetuar a conexão Madre y Hija chegando até o Sendero Capri (evitando as guaritas daquela trilha, porém a quilometragem é considerável). - El Paredón, que leva até um platô próximo da cidade permitindo uma visão panorâmica dela, similar aquela do Mirador de Los Condores. Não, quando vocês avistarem a ponte de ferro vermelha (não tem erro), haverá bastante espaço antes dela para deixar o carro estacionado fora da pista. Tentei fazer uma captura de tela e umas anotações para facilitar o entendimento... Segue o link da imagem acima no Google Maps: https://maps.app.goo.gl/weM4S1DvTwqeXxK27 A trilha 'sem denominação' começa aí no círculo vermelho onde fica a ponte de ferro, basta se aproximar que vocês vão ver o caminho. A partir daí, você deverá seguir pelo trajeto (fiz riscos amarelos pois não sei exatamente onde passa pelo mapa, mas é um caminho que muita gente faz - em alta temporada umas cinquenta por dia no mínimo) - nesse caminho você atravessará pontilhões de madeira sobre o rio e em certo momento chegará onde antigamente havia o Sendero Pillar, e de lá seguir por ele. Acredito que esse trajeto tenha cerca de 20km, ida e volta. O caminho da ponte de ferro até o início do Sendero Torre é super tranquilo, aí começa uma subida sutil porém constante, passando pelo Mirador Piedras Blancas, até chegar na intersecção com o Sendero Capri, lá o caminho é tranquilo até o Campamento Poincenot. Depois dele, aproveite para pegar água, pois não haverá na subida final, que é bem exigente até basicamente a Laguna de Los Tres. Acho melhor fazer a Laguna de Los Tres no 2º dia, é uma atividade mais exigente, e certamente será melhor teres mais tempo disponível para faze-la. A trilha para a Laguna Huemul é tranquila, e pode ser feita em menos de 02:00 horas sem dificuldade... aproveitar o panorama daquele local, e também do Lago del Desierto, toma menos de meio dia... e se quiser ainda parar no Chorrillo del Salto no caminho, a trilha reta e curta não demora nem meia hora (do estacionamento na Ruta 23 - não da cidade).

Olá Maíra, seja bem vinda ao fórum. Tua escolha de roteiro é bem tranquila! ^^ Se fores durante o verão, os dias serão longos (com o céu escurecendo apenas após as 21:30h). Dito isso, considerando que agora são feitas cobranças nas entradas de algumas trilhas da cidade (e os valores não são razoáveis), eu acredito ser uma boa escolha fazer o Mirador de Las Águilas e Los Condores nesse primeiro dia, de tarde, após a guarita de cobrança terminar suas atividades (para economizar uma boa grana). É uma trilha bem agradável, que começa com uma subida mais intensa, mas se desenvolve tranquilamente durante o circuito (pois ela dá um volta). Rola sim! Inclusive, é o ideal para você que estará de carro. O início do trajeto (ainda não denominado) serpenteia próximo ao Rio Blanco até chegar no início do Sendero Pillar (antigo acesso), e de lá você caminhará em ascensão leve (porém constante), passando pelo Mirador do Glaciar Piedras Blancas, chegando até a intersecção do Sendero Capri (de onde podes retornar em direção a cidade, passando pela Laguna Capri), seguindo adiante até o Campamento Poincenot, e de lá iniciar a subida até a Laguna de Los Tres. Esse trajeto final após o Campamento Poincenot é exigente, bastante íngreme e com o solo irregular. Quase no final você passa por um platô que forma um túnel de vento, e depois dele, uma brevíssima última subida até a Laguna de Los Tres. Do teu roteiro, certamente será a atividade mais cansativa, mas como vocês a farão retornando pelo Sendero Pillar, a quilometragem será consideravelmente reduzida. O trajeto até o Lago del Desierto é todo de carro (pela Ruta 23, com alguns pontos bacanas para parar no caminho). A trilha até a Laguna Huemul é muito bonita (e diferente das demais do parque), começando de forma leve, e ao final com um aclive considerável. Mas acredito que vocês não terão qualquer dificuldade em faze-la (é só ir com calma). Chegando ao topo, basta caminhar até o lago e aproveitar! Considere subir à direita até o topo dos montes, onde poderás ter uma visão panorâmica de parte do Lago del Desierto (e com mais vontade ainda, andar pela crista destes morros até a parte nevada do Glaciar Vespignani). Se por ventura sentires que está muito pesado caminhar, considere alugar um bastão de caminhada - quando bem usado ele auxilia enormemente. Abraços e boa viagem!

Alexandre, é possível fazer bate-e-volta de El Calafate até o Parque Torres del Paine, subindo efetivamente até seu cume, e retornando no mesmo dia - através de tour privado. Existem empresas que oferecem esse serviço, sei disso pois uma colega de trabalho e seu marido fizeram isso no início de 2023 - ambos fazem atividades físicas regulares, mas não são atletas (pessoas comuns com bons hábitos). Segundo o relato dela, foi uma experiência satisfatória, mas pontuou que saíram de madrugada e retornaram no final do dia - e que devido ao formato, exige bastante do participante, pois o tempo realmente é reduzido. Apesar disso, eu desaconselho esse tipo de programa. Acredito que seja mais prudente se deslocar com calma até Puerto Natales, e organizar uma visita tranquila até o parque (considerando inclusive fazer o Circuito W invertido, com as Torres del Paine a sua frente durante a caminhada) - para isso, sugiro 06 (seis) dias, sendo dois de deslocamento e quatro para o circuito. MAS, caso não tenhas pretensão de retornar para a Patagônia tão cedo, talvez seja interessante tentar incluir essa experiência, mesmo nesse formato acelerado, apenas para aproveitares a viagem.

Eu conheço apenas Cartagena das Índias, na Colômbia, onde fiquei hospedado por uma semana na região de Bocagrande. Digo que quatro dias já estariam ótimos, e valeu muito a pena fazer essa viagem. É tudo muito barato, e os passeios pelas ilhas (passando o dia em beach clubs) soma bastante na experiência. O principal revés é a questão dos vendedores ambulantes, que chegam a ser agressivos em suas abordagens.

Usei WISE quando estive em Cartagena das Índias, zero problemas. Da semana que passei lá, usei o WISE para fazer um saque de moeda corrente (em um ATM num supermercado local - tive que pagar a taxa da máquina), e fiz diversos pagamentos com cartão propriamente. Quis ter moeda física para compras pontuais de rua, e como eventual salvaguarda.

Apesar da comodidade do cartão, é sempre bom analisar os métodos tradicionais. Como a Nani pontuou logo acima, parece ser consideravelmente vantajoso fazer o câmbio normal. De toda forma, quanto ao Wise, você pode alimentar diretamente em USD tua carteira, pagando em BRL (ao invés de alimentar a carteira BRL e depois converter). Desde que comecei a usa-lo, criei o hábito de deixar alguns USD/EUR lá parados, pra caso precise usar esse saldo emergencialmente, e conforme preciso efetuar uma compra, peço o valor (que costumeiramente estará apresentado em USD) e faço um PIX no ato alimentando a carteira USD, daí pago com o cartão. Funciona muito bem, e não fica saldo lá de bobeira (salvo aqueles trocados que deixo pra emergência).

Opa, bom dia! Cara, já faz mais de um ano, mas eu havia montado um roteiro de carro por Uruguai (qual não fiz), entretanto levantei alguns pontos que ofereciam a prática de hiking (trekking mesmo eu não encontrei nada). - Cerro de las Ánimas (entre Punta del Este e Montevidéu), segundo ponto mais alto do país (pouco mais de 500m, haha). - Quebrada de Los Cuervos (fica no interior, talvez seja complicado seu acesso), é um parque protegido com algumas trilhas (curtas e médias). - Salto del Penitente (ao norte de Punta del Este, também foge da rota convencional), tem uma fazenda particular que oferece diversos serviços (daí tem uma trilha que pode ser feita de bicicleta). - Cabo Polonio, tem um esquema bacaninha, não é um hiking, mas você consegue passar uns dias meio isolado naquele vilarejo (dá uma pesquisada). Mas no geral eu não encontrei opções de hiking/trekking por lá...

Argentina encareceu bastante! Ainda que Buenos Aires tem preços melhores que a região patagônica (uns 20% mais barato, eu diria)... Na matemática básica, segundo o conversor do Wise: 1 BRL = 171,15 ARS Acessando o menu do LA ZORRA TAP ROOM de El Calafate, temos um dos famosos Foxy Sandwiches - o Foxy Curry - por 18.500 ARS, e pegando ainda uma latinha de Coca-Cola de 3.000 ARS, temos a conta de 21.500 ARS (que convertidos ficariam 125,62 BRL). É isso aí! 125,00 reais para um sanduíche e uma coca-cola, hehe. Esse sanduíche é suficiente para satisfazer uma refeição. BTW Chile nunca foi barato, a Argentina só ficou no mesmo patamar. Obs.: Dados de hoje, dia 28/01/2025.

Confesso que foi a mesma impressão que tive quando fiz a Laguna de Los Tres e no dia seguinte a Laguna Torre. Talvez pelo fato de eu ter pego a Laguna de Los Tres em um clima tenebroso, sei lá, de toda forma a minha preferida continua sendo a Loma del Pliegle Tumbado... acho o desenvolvimento da trilha bem mais exuberante, e chegando no platô que tem o mirante, temos aquela visão extraordinária do Glaciar Grande, o Cerro Torre e o Fitz Roy. Em 2020 chegamos nesse ponto, e vi que havia a possibilidade (não demarcada) de subir até um ponto mais elevado... na época voltei ao Brasil sonhando em voltar e faze-la. Em 2023 satisfiz tal desejo - fui preparado e consegui chegar ao 'cumbre', com uma visão ainda mais insana de todo o vale! Foto do mirante com a Laguna Torre, o Cerro Torre e o Fitz Roy (fazendo jus ao nome nativo - El Chaltén, o fumegante). Foco ao pé da subida ao Cumbre del Pliegle Tumbado. Na metade da subida, olhando para trás (muito vento). No ponto mais alto do cumbre, foco no Cerro Torre (vento insano).