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Dionathan Biazus

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  1. Saudações mochileiros aventureiros!! É com uma enorme satisfação que volto aqui para relatar mais uma vivência feita com sucesso!! A expedição começou no dia 31/08/2018, saímos de Chapecó-SC por volta das 4:30h, nessa aventura embarcaram também a nossa querida amiga Silvia e meu maior incentivador do Highline, Felipe, tivemos uma viagem super tranquila até Curitiba-PR, chegamos aproximadamente 11:00h e fomos direto para a loja Alta Montanha retirar alguns equips que havíamos comprando pela internet. Nossa guia turística Silvia nos levou conhecer o restaurante Semente de Girassol, que produz produtos Veganos de qualidade e com preços menores ou iguais aos de origem animal. Foi onde conhecemos o cara mais sagaz de Curita, o Paulo, vulgo: nhoba.dolage kkkkk... O restaurante servia uma comida deliciosa!!! Passamos a tarde conhecendo alguns ginásios de escaladas e lojas de esportes da city, final da tarde curtimos um por do sol no parque Barigui junto com as capivaras, que não se incomodavam com nossa presença, e que fim de tarde pessoal!! A noite fomos jantar na feirinha gastronômica na praça da Ucrânia, evento que acontece toda Sexta-feira. Nos alojamos na casa da irmã da Silvia e descansamos até o dia seguinte. Finalmente chegou o tão esperado dia 01/10/2018, saímos um pouco depois do horário que havíamos planejado, mas isso era só um detalhe, estávamos mto felizes e empolgados!! Chegamos na fazenda Bolinha e o pessoal nos recebeu muito bem, fizemos nosso cadastro, conferimos os equipamentos, nos alongamos e enfim, BOTA NA TRILHA!!! A trilha começa logo depois de uma porteira, passamos por dois riachos e em seguida a nossa fiel companheira Silvia que já não vinha de uns dias bons, pois estava se recuperando de uma virose, não se sentiu muito bem e decidiu não continuar a trilha, conversamos e achamos melhor ela voltar para a base, pegar o carro e voltar para Curitiba. Seguimos a expedição e o Felipe, depois de quase duas horas de caminhada saímos da mata e paramos para almoçar um delicioso miojão com beterraba e cenoura, feito pelo nosso chef gourmet Felipe. Recuperamos um pouco da energia, descansamos uns minutos e seguimos a jornada subindo a montanha sem ver direito pois havia bastante neblina e nuvens que nos impossibilitava de ver o horizonte, durante a subida cruzávamos pelas pessoas descendo com um ar de felicidade estampado no rosto, falavam para nós continuar que não faltava muito. Passamos por pessoas de diversas idades, crianças, adultos e até um pessoal de mais idade, cada um no seu ritmo, isso só nos dava mais motivo pra continua... Enfim chegamos ao cume do Camapuã, primeira montanha conquistada!! Que coisa mais linda, as nuvens já começavam a se dispersar, liberando o horizonte para os nossos olhos contemplar tamanha beleza criada pela natureza!! Trocamos algumas ideias, apreciamos a paisagem, tiramos algumas fotos e continuamos a jornada, pois o objetivo era de chegar a montanha Tucum pernoitar lá e voltar no outro dia. Entre o Camapuã e Tucum tem uma bica de água, o ultimo ponto para reabastecer, foi o que fizemos, reabastecemos nossos litros e continuamos subindo a montanha, depois de mais uma hora subindo....Pico tucum conquistado!!! As nuvens tinham tapado tudo novamente, não dava pra enxergar nada em volta, procuramos um lugar bom para acampar, largamos nossas cargueiras e sentamos ali mesmo. É difícil explicar esse sentimento, apenas consigo sentir e ser grato por estar ali vivendo aquele momento, para muitas pessoas isso pode parecer bobagem, ter que levantar cedo, fazer o sacrifício de sair da cama quentinha, carregar uma mochila pesada cheia de equipamentos durante 5 horas ou mais, enfrentando alguns perrengues durante as trilhas, mas eu não ligo pra isso, é assim que eu me sinto realmente vivo, cada pessoa faz a sua escolha, independente de qual seja, você precisa respeita-la a cima de tudo!! Acredito nos meus princípios e me entrego ao ser que habita em mim. Depois de um tempo refletindo no que estava acontecendo, começamos a montar nosso acampamento, levamos não mais de uma hora para deixar tudo em ordem, assim que terminamos de montar tudo o tempo começou a limpar e começamos a enxergar tudo ao nosso redor, entre varias montanhas que nos cercava o Majestoso e Imponente Pico Paraná se destacava a nossa frente. Se sentir pequeno diante de tudo aquilo é o sentimento mais comum, fizemos um café, comemos bem, assinamos o caderno de registros e fomos curtir o por do sol. Assim que escureceu a temperatura caiu bastante, entramos na barraca fizemos aquela famosa tapioca de salame e queijo, em seguida de banana, uva passa e ameixa seca, ow coisa boa!!! Comemos super bem e acabamos dormindo até a hora em que eu acordei com um barulho de chuva, pulamos pra fora pra puxar a lona sobre a barraca e nos entocamos de novo. Quando parou a chuva, começou o vento, e que VENTO, muuuito ventoo!!! Passamos alguns apuros pois parecia que a barraca iria sair voando, fizemos uns ajustes que deu certo, e conseguimos dormir novamente... Assim que começou amanhecer já conseguíamos ver uma claridade no horizonte, estávamos com sono mas queríamos aproveitar os momentos, não me contive e tive que sair da barraca para contemplar o amanhecer... Fizemos um café e apreciamos o nascer do sol na montanha. O tempo parece que voa quando estamos em um lugar desses, já era quase hora de voltarmos, aplicamos uns movimentos de Yoga, agradecemos o dia que estava se iniciando, arrumamos nossos equipamentos e por fim nos despedimos desse lugar incrível, eu achei a volta mais tranquila, passo a passo refletindo tudo o que tinha acontecido e o que ainda estava acontecendo, chegamos a base e econtramos nossos queridos amigos, Paulo e Silvia nos esperando com um sorriso de orelha a orelha, e nos mais ainda por estar concluindo a missão salvos. Comemos alguns pasteis deliciosos que o pessoal da base preparava, recuperamos as energias mas não imaginávamos que da li iriamos direto para a base da estação Marumbi, o Paulo deu essa ideia eu quase que não acreditei na hora, mas topei logo de cara!! Fomos pela estrada da Graciosa na serra do Mar, lugar bastante lindo mas com uma história bem sofrida por trás... Depois de fazer um rali de 4x4 até chegar base da estação Marumbi, que até então só tinha visto em imagens e livros, foi como se eu entrasse na história, um sentimento único, encontramos um pessoal da escalada, conversamos um pouco, e fomos conhecer um riacho ali perto, o Paulo já chegou tirando a roupa e dando um mergulho naquela água gelada, o cara é sagaz mesmo!!! kkkkkk. Conhecemos o Bruno que faz parte do COSMO, grupo de resgate em montanha, o cara nos deu uma aula, explicou como funciona a equipe técnica e também alguns fundamentos... Ele acabou voltando com nós e trocando altas ideia sobre tudo, o mlk era meio esquisitão mas cheio de conhecimento e com muita experiencia na bagagem, chegamos em Curitiba na casa do Paulo, comemos uma deliciosa pizza como se não houvesse o amanhã. Tomei um banhão, e ficamos conversando quando vimos já era meia noite, hora de de descansar para viajar, no dia seguinte levantamos era umas 5:00h nos despedimos do nosso mestre nhobadolage e voltamos para o Oeste com mais uma missão completada cheio de histórias pra contar e com o coração transbordando de felicidade!!! Gratidão meu Deus por mais uma vez por poder vivenciar!!! Vida longa Mochileiros e até breve!!! _/\_ The mountains are calling!!
  2. Realmente amigo não é mto agradável não, mas o aprendizado é o q importa não é mesmo? hahahha abraço!
  3. Primeiramente gostaria de agradecer ao altíssimo arquiteto do universo pelas oportunidades e tornar o ser humano melhor para si e para o mundo!!! Agradeço também a parceria dos meus irmãos @darlyn, @beatrizz e Reges por terem decolado junto para mais essa aventura, dando assim inicio ao meu relato do majestoso PICO PARANÁ: Saímos de Chapecó-SC no dia 31/05/18, não lembro exatamente a hora pois a ansiedade de deixar a civilização era grande. Viajamos a noite toda com a nossa motora faca na bota Beatriz, chegamos em Campo Grande onde fica a fazenda do PP e descansamos até amanhecer ali mesmo dentro do carro, ao clarear o dia sai do carro para contemplar o amanhecer onde já dava pra ver os primeiros raios de sol nos morros em volta do Camping, foi onde conheci o Luan, filho do casal que cuida da fazenda a mais de 20 anos, pessoal super gente fina, onde nos deu algumas instruções e nos ofereceu café e pães de queijo (deliciosos), depois de tomar nosso café, fizemos nosso cadastro e demos inicio a trilha por volta das 9:00h do dia 01/06/18, logo de inicio já mostrou que não seria fácil, subida ingrime e com o peso da cargueira dificultava um pouco mais, minha primeira experiência em montanha. Chegamos ao morro Getúlio onde ali paramos para apreciar o visual e dar uma recuperada nas energias, seguimos então a trilha e chegamos no primeiro ponto de água, a "bica", e que água meus amigos!! Reabastecemos nossas garrafas e demos sequencia até chegarmos na bifurcação que vai pro Morro Caratuva ou Pico Paraná. Durante a trilha encontrávamos algumas pessoas voltando do PP falando que o amanhecer tinha sido coisa de outro mundo, isso só aumentava nossa vontade de continuar, depois de passar o segundo ponto de água a trilha começa a ficar mais difícil com muitas raízes, pedras e alguns pontos com cordas e grampos, isso faz com que o ritmo diminui e o esforço aumenta gradativamente. Depois de 4 horas e meia caminhando na maioria das partes de mata fechada chegamos ao A1(Primeiro ponto onde é possível acampar) e se deparar com a grandiosa montanha do PP, essas horas vc esquece de todas as dores, do peso que vc esta carregando, de qualquer outro pensamento e a emoção toma conta, realmente é de encher os olhos e o coração, ficamos ali um tempo sem saber se aquilo era verdade ou um sonho, o silencio tomou conta. Depois de nos recuperar emocionalmente paramos para almoçar o nosso precioso miojão com vista para o PP, ow coisa boa, melhor miojo da vida!! Recuperamos as energias e seguimos a diante, onde encontramos um pessoal falando que ainda o pior estava por vir, e realmente estava, a parede de grampo do PP, vento forte, o visual em volta lindo demais, a adrenalina a flor da pele, passamos pelos grampos com um pouco de dificuldade e com muito cuidado até chegarmos finalmente ao A2(Segundo ponto onde é possível acampar), largamos as cargueiras de lado e ficamos apreciando tudo aquilo que nos cercava, montamos nossas barracas pois já estava anoitecendo e o frio aumentando junto com as rajadas de vento que eram fortes demais, ficamos com medo de que nossas barracas voassem morro a baixo, encaminhamos tudo e fizemos nossa janta, daale miojo dnvo hahaha essas horas vc não se importa com nada, só agradece por estar vivendo ali aquele momento. Bebemos um vinhote do Seu Armelindo Biazus (meu nono) e fomos descansar pois estávamos precisando depois de quase 7 horas de trilha. A noite não foi tão fácil assim também, as rajadas de vento era de assustar e fazia com que a gente acordasse de tempo em tempo. No dia seguinte a intenção era de chegar ao cume do PP, levantamos fizemos nosso café e contemplamos um nascer do sol magnifico, de um lado a neblina cercando as montanhas, os raios de sol dando vida e iluminando o dia, até q a chuva deu as caras, tivemos que voltar para as barracas e esperar a chuva diminuir, assim que ela acalmou desmontamos o acampamento e achamos melhor não subir no cume, pois o vento estava realmente forte e a neblina tinha tapado toda a montanha, já não conseguíamos ver o horizonte. No caminho de volta pegamos chuva quase o tempo todo, a vegetação molhada fazia com que a gente se molhasse ainda mais, a trilha mudou completamente sua forma, precisávamos ter mais atenção onde pisávamos pois as pedras eram escorregadias. Fui me distanciando dos meus colegas pois cada um tinha seu ritmo e não podíamos parar pois se não o corpo quente esfriava e a sensação era de estar congelando. Paço a paço voltamos para o ponto de inicio na fazenda do PP, não paramos para almoçar, descemos direto num ritmo um pouco mais rápido pois já não parávamos para apreciar os lugares. Cheguei ao ponto de partida por volta de 12:30 exausto, com os pés, joelhos e quase todas as juntas doloridas, mas com o coração transbordando felicidade e a alma renovada por saber que tinha completado a missão. Larguei a cargueira no chão e deitei ao lado dela com os olhos lacrimejando de tanta emoção, não conseguia falar nada apenas refletir. Fui me recuperando até que o Darlyn também chegou e na sequência a Bea e o Reges, já estava preocupado com eles pois estavam demorando um pouco. Após todos se recuperarem almoçamos na base, comemos tanto e mesmo assim a fome parece que não passava kkkkk. Subir uma montanha exige mais que força física, é força psicológica, pode parecer loucura, talvez seja, mas é assim que a gente consegue realmente dar valor para as coisas mais simples da vida, nos superarmos, saímos da zona de conforto, buscamos aquele algo a mais, nosso universo é lindo e vc não precisa ir mto longe para perceber isso, a beleza das coisas está no espirito de quem as contempla, se desapegue do bem material e você enxergará a vida com outros olhos. Vida longa pra todos nós!!!! Thanks god. Surprised me again!! XXVP1850.mp4
  4. Obrigado amigo, foi realmente sem palavras!! No inicio da travessia a gente paga pra passar pelas 3 fazendas e para acampar também. inclusive encontramos um guia que logo de cara já nos cobrou isso. Não vemos problemas em pagar mesmo sendo obra da natureza. Mas a ganancia das pessoas as vezes é demais. abraço.
  5. Uma das experiencias mais intensas que já vivi, com certeza recomendo pra quem tem o espirito aventureiro e que não mede esforços pra cair na estrada. Agradeço a oportunidade e não vejo a hora da próxima!
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