A saga do Goiano sonhador.
No dia 5 de junho, saí de Goiânia em uma viagem sem data de volta por toda América Latina. O objetivo: chegar até Ushuaia, e depois subir todo o continente usando somente vias terrestres ou marítimas. Esquece avião. Até o momento, percorri 6.200km até Ushuaia, onde estou agora, durante 104 dias. Em uma viagem sem data de volta, não existe pressa. A meta é conseguir aproveitar o máximo de cada lugar, conhecer os moradores locais, experimentar novas comidas, aprender o espanhol, desenvolver o inglês, conhecer lugares que não são turísticos, escrever e mostrar tudo através de todos os canais do blog.
Entre as boas histórias, gosto de lembrar a minha reação quando conheci a praia mais linda de toda minha vida, Aventureiro em Ilha Grande. Os amigos gringos que conheci no mesmo lugar e que decidiram me acompanhar por mais duas cidades, Paraty e Trindade. A primeira vez que senti frio de verdade no Brasil, -5º durante a madrugada em Cambará do Sul- RS. No Uruguai fiz uma caminhada de 15km entre das dunas de Valizas até chegar ao vilarejo de Cabo Polônio, uma vila de pescadores protegida pela marinha e para voltar, uma outro caminho onde caminhei mais 12km até a rodovia e da lá peguei uma carona na estrada de volta para Valizas. Em Buenos Aires recebi uma bota de trilha nova, de uma argentina que tinha acabado de conhecer no couchsurfing, hoje a bota é a minha companheira de todas as trilhas e do meu dia. Em Puerto Madryn, pedalei 50km em uma bicicleta velha e enferrujada até a Praia de Las Cateras, onde vi a menos de 3 metros de distâncias mais de 20 baleias franco-austral se reproduzindo e dançando no oceano, um show impressionante. Na cidade de Rio Gallegos, descendo a Patagônia argentina, fiquei sem dinheiro e não consegui carona depois de mais de 8 horas na rodovia e nos postos de gasolina. O jeito foi acampar por lá mesmo, em um camping municipal, em pleno inverno patagônio. Noite mais fria e mal dormida de toda minha vida como mochileiro. Entre Brasil, Uruguai e Argentina, passei por cidades históricas, ilhas, praias desertas, serras, deserto, fortalezas, montanhas nevadas e a viagem estão só começando.
Para conseguir dinheiro na estrada estou fazendo várias atividades. Serviços free lance de design gráfico, apresentações comerciais, produção e edição de vídeos. Recebendo doações em troca de cartões postais, vendendo fotos na internet e até montando roteiros para aquelas pessoas que querem fazer o seu primeiro mochilão e não sabem por onde começar. Eu saí de casa com somente R$3700 na carteira, o restante é fruto dos meus trabalhos na estrada. Até o momento o custo diário de viagem é de R$ 68,00.
Canais de para acompanhar essa viagem.
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Tripline da Expedição
https://www.tripline.net/trip/_America300-1645432026611013BF89C5C4B63938DA?n=26