-
Total de itens
48 -
Registro em
-
Última visita
-
Dias Ganhos
7
Bruna Crasnojan Chicano venceu a última vez em Abril 28 2021
Bruna Crasnojan Chicano tinha o conteúdo mais apreciado!
Informações de Viajante
-
Próximo Destino
Portugal
Outras informações
- Meu Blog
Últimos Visitantes
Conquistas de Bruna Crasnojan Chicano
-
Alírio Soares começou a seguir Bruna Crasnojan Chicano
-
17 dias pela Patagônia de ônibus
Bruna Crasnojan Chicano respondeu ao tópico de Bruna Crasnojan Chicano em Argentina - Relatos de Viagem
Oi gente! Primeiro, peço desculpas por não ter respondido algumas pessoas! Fazia tempo que não entrava por aqui. Agradeço de coração todo mundo que leu meu relato, comentou, conversou. Fico muito feliz mesmo por isso! Me ocorreu que eu nunca contei o final da minha história. Não tem nada demais, mas todo capítulo feliz como esse, merece ser finalizado. Então hoje, vim fazer isso. Lá vai: 😃 ------------------------------------------------------------------------------------------- Já faz um tempo desde a última vez que estive por aqui escrevendo. Voltei cerca de 3 anos depois, para terminar de contar essa história. Algumas lembranças já estão meio apagadas, já não me lembro exatamente os horários e valores dessa parte da viagem, mas preciso finalizar essa história, para poder começar a contar outra. Então vamos lá, fechar esse capítulo. 😃 Depois de conhecer rapidamente Punta Arenas, saí da cidade na terça feira às 8h da manhã, num ônibus que me levaria até Ushuaia, pela estrada mais linda que eu já percorri na vida (e olha que eu já percorri muita estrada linda!). Eu estava me sentindo super ansiosa por isso. A primeira vez que estive na Patagônia Argentina havia sido em 2017, no ano anterior. E eu já havia tido a sorte de percorrer um pouco as estradas do "Fin del Mundo", entre Tolhuin e Ushuaia. É de uma beleza única. A sensação de andar por aquelas estradas é indescritível. Talvez 12 horas de viagem seja um tempo consideravelmente cansativo para se percorrer um caminho de ônibus mas, sinceramente, isso nunca foi um problema pra mim. A principal razão de eu ter escolhido viajar de ônibus pela Patagônia foi essa: vivê-la. Eu queria ver tudo aquilo. Poder passar horas admirando a paisagem, sentir o ônibus ter que desacelerar e - quase parar - por causa do vento, parar numa lanchonete "barra" hospedaria no meio do nada e comer empanadas. Parece que ali o tempo parou. Cruzando o Estreito de Magalhães. O dia estava nublado e o vento - um dos principais personagens dessa história - estava super gelado! Então esse era meu último dia no Chile, eu estava retornando para a Argentina. O ônibus saiu da cidade e seguiu rumo a um pequeno porto, onde atravessamos de balsa o Estreito de Magalhães. Ah, eu acho que nunca me senti tão viva... Eu devo ter escrito isso em alguns outros posts sobre essa viagem, mas "viva" é como me senti durante todos esses 21 dias de aventura. A viagem de ônibus não demorou 12 horas, levou menos tempo, bem menos tempo, acho que umas 9 horas no total. Eu não me arrependi nem por um minuto de ter escolhido viajar de ônibus. A Patagônia é de causar suspiros, um atrás do outro. Quando cheguei em Ushuaia pela 2ª vez, eu só conseguia sorrir. Desci do ônibus na rodoviária, no centro da cidade, e fui a pé até o hostel, uns 15 minutos de caminhada, talvez menos. Fiquei num quarto compartilhado, fiz amigos instantaneamente, saímos para jantar, tenho e acompanho eles no Instagram até hoje (estou escrevendo em Novembro de 2022). Reencontrei, por acaso, uma amiga que fiz em Torres del Paine, uma sul coreana que encontrei e reencontrei na trilha algumas vezes. Conheci aqui algumas pessoas que me fizeram olhar pra mim mesma e me enxergar. Existem pessoas que são como abraços. Nos dois dias que restavam a partir dali, encontrei um casal de amigos muito querido, a Fran e o Marcell e "guiei" os dois até a Laguna Esmeralda. Que dia maravilhoso foi aquele! Nós rimos muito, muito mesmo. Falei agora há pouco, né? Têm pessoas que são como abraços. Algumas amizades são sinônimo de "casa", lugar onde a gente se sente seguro, feliz, querido. Amigos colorem a vida. Voltamos juntos para São Paulo e foi a última vez que vi meu coração. Sim, porque meu coração ficou por lá, desde a primeira vez que pisei naquele lugar. Se tem algum lugar na Terra a que eu pertenço, é ali. Anos se passaram desde essa viagem, muitas coisas aconteceram, tantas coisas mudaram, outras permaneceram exatamente iguais. Hoje estou um pouco mais longe dessa terra encantada, começando uma nova aventura e tentando aprender um bocado de coisas... mas meu coração continua por lá. Um dia eu volto. Ah, se volto! Vou finalizar essa história tão bonita (pra mim) por aqui. Em breve começo a contar um nova história, quem sabe essa em tempo real (hahaha). É só o tempo de eu me ajeitar, que eu volto aqui e recomeço. Recomeçar. Pelo jeito, eu gosto mesmo disso. Um beijo e um abraço a todos que acompanharam minha pequena aventura pela Patagônia. Espero que isso os ajude a ter inspiração para viverem suas próprias aventuras por lá. Vai, só vai. Até mais, aventureiro! Com amor, Bruna. -
Bruna Crasnojan Chicano alterou sua foto pessoal
-
Patricia Laudisio começou a seguir Bruna Crasnojan Chicano
-
17 dias pela Patagônia de ônibus
Bruna Crasnojan Chicano respondeu ao tópico de Bruna Crasnojan Chicano em Argentina - Relatos de Viagem
@WInie Rosa Olá! Peço desculpas pela demora em responder! Os e-mails do mochileiros estavam indo pra minha caixa de spam e só descobri isso hoje! Se ainda estiver em tempo, coloquei um post com todos os custos! Um abração! -
17 dias pela Patagônia de ônibus
Bruna Crasnojan Chicano respondeu ao tópico de Bruna Crasnojan Chicano em Argentina - Relatos de Viagem
@Ana Caroline Cunha Olá Ana! Obrigada!! Espero que sua viagem tenha sido um sucesso! Abração! ☺️ -
17 dias pela Patagônia de ônibus
Bruna Crasnojan Chicano respondeu ao tópico de Bruna Crasnojan Chicano em Argentina - Relatos de Viagem
@dreamerisa Olá! Peço mil desculpas por não ter respondido sua mensagem antes! Por algum motivo, as notificações do mochileiros estava indo pra minha caixa de spam e só descobri isso agora. Espero que sua viagem tenha sido um sucesso! Abração! -
17 dias pela Patagônia de ônibus
Bruna Crasnojan Chicano respondeu ao tópico de Bruna Crasnojan Chicano em Argentina - Relatos de Viagem
@Taissa Zangerolami oi Taissa! Acho bem importante a bota ser impermeável, se você for fazer o circuito de Torres del Paine, pois existem trechos que você precisa atravessar por dentro do rio, então correr o risco de ficar com os pés molhados é bem complicado, principalmente pela formação de bolhas. Se for mesmo o caso de não usar mais, existem alguns grupos de compra e venda de equipamentos outdoor. Mas acho que essa experiência vai te fazer querer usar sua bota mais vezes! ☺️ Ah, tenho amigos que usam botas da Decathlon e recomendam. A minha atual é da Snake e é excelente tb. Espero ter ajudado! Beijo! -
17 dias pela Patagônia de ônibus
Bruna Crasnojan Chicano respondeu ao tópico de Bruna Crasnojan Chicano em Argentina - Relatos de Viagem
@_Umpdy Olá amigo! 😄 Muito obrigada por ler meu relato!! Fico realmente feliz quando o que escrevo ajuda alguém! 💗 "economizar ou só se vive uma vez" hahahaha, eu entendo 100%! Vou te falar o que minha mãe sempre me diz nesses casos: "Bruna, você tá deixando de comprar fralda pros seus filhos? Você nem tem filho! Então se joga e vai viver, minha filha!" 😂 Mas então, eu ainda quero voltar pro Chile, porque tem parques espetaculares mesmo! Eu acho que vale MUITO a pena você passar por El Calafate e El Chaltén, principalmente El Chaltén, porque lá é o "paraíso de trekking". Talvez então seja interessante você começar a sua jornada por Puerto Natales e ir subindo (as estradas são maravilhosas e viajar de ônibus por elas faz parte da experiência).... Em Torres del Paine tem dois trekkings principais que o pessoal faz bate e volta: um deles é para o Glaciar Grey. E o outro, como você mesmo mencionou, é para as Torres. Na verdade, se você pegar o mapa de Torres del Paine, você consegue escolher os lugares, porque no mapa tem as distâncias e os tempos que geralmente o pessoal percorre cada trilha. Um lugar que eu fiquei apaixonada foi o Lago Nordernskjöld. Não sei se você leu todo o relato, mas falei sobre uma espécie de "prainha" formada por ele, entre o camping Francés e o camping Cuernos, mas acho que fica puxado pra ir e voltar em um dia. Aqui tem o mapa, com as distâncias: https://www.fantasticosur.com/trekking-in-torres-del-paine/map/ Outros pontos que você pode tentar visitar são o Mirador Francés e o Mirador Britânico. Mas novamente, a questão é o tempo... Agora vou te falar uma coisa, usando o coração: se eu fosse você, iniciaria sua subida por Ushuaia (aquele lugar, pra mim, é encantado, de verdade 💗). De qualquer modo, pesquise pelas passagens de avião e de ônibus, e veja de que forma sai mais em conta. Se tiver tudo o mesmo preço (e você realmente não for para Ushuaia 😍 - hahaha - então eu iniciaria por Puerto Natales e subiria, ao infinito e além! 😂). Espero ter ajudado! Precisando, estou por aqui e vai ser um prazer ajudar! Um abração, um 2019 cheio de aventuras e uma viagem maravilhosamente inesquecível pra você! 😊 -
17 dias pela Patagônia de ônibus
Bruna Crasnojan Chicano respondeu ao tópico de Bruna Crasnojan Chicano em Argentina - Relatos de Viagem
A viagem segue... agora em Punta Arenas! Quando minha aventura por Torres del Paine acabou, eu ainda tinha um bom caminho a percorrer. No dia seguinte, tomei - mais um - ônibus, com destino a Punta Arenas. Estreito de Magalhães. Punta Arenas é uma bela cidade, banhada em toda a sua costa pelo - famoso das aulas de história - Estreito de Magalhães. Parti de Puerto Natales, rumo a Punta Arenas no dia seguinte após retornar de Torres del Paine, um domingo. No momento em que eu tirei essa foto aí de cima, eu só conseguia pensar: "olha só onde é que eu to!" (as aulas de história sempre foram as minhas favoritas!). 💗 Fernandinho. Saí bem cedo e cheguei ao hostel por volta do meio dia. A minha idéia era passar a segunda feira em Punta Arenas e seguir para Ushuaia na terça. Seafood Patagonia. No domingo mesmo eu dei uma volta pela cidade. Meu hostel ficava a uns 20 minutos, a pé, do centro. Fui caminhando por dentro da cidade, que estava deserta e com a maioria das lojas fechadas. Passei na frente de um cemitério vertical, o Cemitério Municipal de Punta Arenas, que sim, é uma atração turística. Se você perguntar a minha opinião, eu vou dizer que achei aquilo horrível. Mas é só a minha opinião.... 🙊 Socorro. Continuei minha caminhada, fotografei um pouco e fui atrás de um restaurante, porque eu estava faminta. Almocei no "Seafood Patagonia - La Boutique del Mar". Não parecia um restaurante muito em conta, mas eu não estava encontrando mais nada aberto. Então entrei e me surpreendi. Um comida deliciosa, com preço bem melhor do que nos restaurantes argentinos. Nesse dia, voltei para o hostel pelo calçadão que vai margeando todo o Estreito de Magalhães. Eu estava com o ânimo lá embaixo. Então tomei banho e fui descansar. Meu quarto - compartilhado - no hostel ficava de frente com a recepção e ao lado da porta de entrada, então era muito barulho o tempo todo. No quarto havia 3 beliches, e tudo era muito apertado, apesar de ser tudo muito limpo. Escolhi esse hostel porque havia lido que dava para ver golfinhos da sacada. Eu tive a impressão de ver alguma coisa lá longe, no mar, quando estava caminhando no calçadão... Para a 2ª feira, eu havia planejado um passeio com uma agência turística: o Pali Aike Tour, um passeio que duraria o dia inteiro no Parque Nacional dos Vulcões Pali Aike, mas infelizmente precisava de um número mínimo de pessoas para que o tour acontecesse. Por fim, para a minha tristeza, a agência acabou cancelando o passeio. Centro de Punta Arenas. Punta Arenas. Então eu aproveitei e fui conhecer a Zona Franca de Punta Arenas. Passei o dia batendo perna lá. Comprei algumas coisas. Eu havia lido bastante sobre como apetrechos de camping/trekking são mais em conta lá, e algumas coisas realmente são. Bastões de trekking, por exemplo, estavam saindo por cerca de R$30 cada. A Zona Franca é grande, tem bastante coisa pra ver, mas nem tudo vale tão a pena assim. Vale a pena você ir para Punta Arenas só por isso? Não. Mas se você já estiver por lá, vá dar uma olhadinha, quem sabe.... Gostei de conhecer Punta Arenas. Existem vários passeios que saem da cidade para ilhas, pinguineras e afins. Quero voltar pra lá um dia, tem muita coisa para fazer partindo dali. Além disso, é uma cidade que respira história. Calçadão com vista para o Estreito de Magalhães. No entanto, o tempo todo que passei nessa cidade, me senti muito melancólica. Os dias que a gente passa em meio a natureza tem disso: você se sente um estranho no meio do asfalto. Mas tudo bem, no dia seguinte eu voltaria para a natureza. A viagem segue. No próximo post te conto como foi cruzar o Estreito de Magalhães de balsa e as quase 12 horas de estrada até Ushuaia, a cidade - encantada - mais austral da Terra e meu lugar favorito no mundo! Até breve, aventureiro! Bruna. -
17 dias pela Patagônia de ônibus
Bruna Crasnojan Chicano respondeu ao tópico de Bruna Crasnojan Chicano em Argentina - Relatos de Viagem
Olá aventureiros! Nesse post estou colocando o roteiro e os custos! Eu contei um pouco sobre a minha aventura pela Patagônia, falei sobre os lugares que visitei, a experiências que vivi, as pessoas que encontrei e abri o coração pra falar de toda a transformação que uma viagem solo pode trazer. Mas para fazer uma viagem dessas, é importante ter planejamento. Então vou falar um pouco sobre o roteiro, transporte e custos da viagem. Chegando em Buenos Aires. Eu já havia comentado de que comecei o planejamento da minha expedição 5 meses antes de fazer as malas e partir. O ponto de partida pra mim foi Torres del Paine. Eu queria muito ir pra lá e queria também passar, pelo menos, uns 15 dias fora. Então abri o mapa e comecei a traçar os possíveis caminhos que eu poderia fazer, os lugares que eu poderia conhecer e como poderia me deslocar. Eu comecei a rabiscar tudo em um caderninho de anotações. Pra você ter uma ideia, eu tenho 5 roteiros diferentes anotados aqui. Como decidi viajar de ônibus, eu precisava conseguir fechar as datas considerando três itens principais: o tempo que eu passaria em cada lugar, a hospedagem e as passagens de ônibus. Primeiro, eu fechei a passagem de avião. Procurei comprar na data em que saía mais barato viajar, dentro da minha disponibilidade. Eu li em alguns lugares que o dia mais barato para viajar era às terças feiras. Para ida, isso realmente se provou verdadeiro. Então eu já tinha a data de partida: terça feira, dia 2 de janeiro, de madrugada (o horário também é relevante quando você quer e precisa economizar). A volta eu comprei para o dia 19 de janeiro, uma sexta feira. Inicialmente eu voltaria no sábado. Preste bem atenção: a mudança de data me fez economizar quase 700 reais na passagem de avião. Comprei a passagem de avião com a ida por El Calafate e a volta por Ushuaia. Paguei algo em torno de 1600 reais no total. A partir daí eu comecei a colocar no papel em definitivo as cidades que eu iria visitar, distribuindo os dias disponíveis. O roteiro final ficou assim: ➼ 02/01: São Paulo à El Calafate (peguei o voo da madrugada e cheguei lá às 09h da manhã) - conheci a cidade e caminhei até o Lago Argentino; ➼ 03/01: Parque Nacional Los Glaciares: Glaciar Perito Moreno; ➼ 04/01: El Calafate à El Chaltén (ônibus) - fiz a trilha para o Lago Viedma; ➼ 05/01: Parque Nacional Los Glaciares: Trilha até Laguna de Los Três (Fitz Roy); ➼ 06/01: El Chaltén à El Calafate (ônibus) - descansei e arrumei a mala para ir para o Chile; ➼ 07/01: El Calafate à Puerto Natales (ônibus) - dei uma volta na cidade e descansei; ➼ 08/01: Comprei o que faltava para o camping, arrumei o mochilão e descansei o resto do dia; ➼ 09/01: Puerto Natales ao Parque Nacional Torres del Paine (ônibus) - trilha até o Refugio Grey; ➼ 10/01: Torres del Paine - trilha do Refugio Grey até Camping Francés; ➼ 11/01: Torres del Paine - trilha do Camping Francés até Camping Cuernos; ➼ 12/01: Torres del Paine - trilha do Camping Cuernos até Camping Chileno; ➼ 13/01: Torres del Paine à Puerto Natales (ônibus); ➼ 14/01: Puerto Natales à Punta Arenas (ônibus) - conheci o centro de Punta Arenas e caminhei no calçadão que beira o Estreito de Magalhães; ➼ 15/01: Dia livre em Punta Arenas - fui fuçar a zona franca; ➼ 16/01: Punta Arenas à Ushuaia (ônibus) - cheguei e fui jantar com amigos que eu tinha feito há 10 minutos! ➼ 17/01: Dia livre em Ushuaia - Encontrei um casal de amigos e passeamos pela cidade, a pé; ➼ 18/01: Dia livre em Ushuaia - Trilha para a Laguna Esmeralda; ➼ 19/01: Ushuaia à São Paulo. Duração e valores das viagens de ônibus: ➼ El Calafate à El Chaltén e vice-versa: 3 h (Chaltén Travel) - ARS$ 600 ➼ El Calafate à Puerto Natales: 5 h (Bus-Sur) - ARS$ 500 ➼ Puerto Natales à Torres del Paine e vice-versa: 2:30 h (Bus-Sur) - CLP$ 8000 ➼ Puerto Natales à Punta Arenas: 3:15 h (Bus-Sur) - CLP$ 7000 ➼ Punta Arenas à Ushuaia: 12 h (Buses Barría) - ARG$ 34000 Hospedagem: ➼ El Calafate: Hostel del Glaciar Pioneros Quarto individual no Glaciar Pioneros Fiquei em quarto individual com banheiro. Não é um hotel 5 estrelas, mas passei bem lá. O café da manhã era bem simples, mas estava incluso no preço e tinha o necessário. O pessoal que trabalha lá é bem gentil também. Tem depósito de bagagem e não te cobram nada a mais por isso. É um pouco afastado do centro, precisa de uns 15 minutos de caminhada. O hostel serve refeições em seu centro de convivência. Ojo de bife com chimichurri do Glaciar Pioneros. ➼ El Chaltén: Estância La Quinta A estrutura é excelente. O quarto e o banheiro são ótimos. Também fiquei em quarto individual com banheiro. O café da manhã é maravilhoso, o espaço que a estância oferece também. Conta com serviço de transfer, mas eles te buscam e levam até a rodoviária gratuitamente. Quero voltar lá um dia. Estância La Quinta. ➼ Puerto Natales: We are Patagonia Backpackers Dormitório feminino do We are Patagonia Backpackers. Fiquei em quarto compartilhado, mas só com mulheres. Escolhi esse hostel exatamente por isso. As camas tem luz e tomada individuais. Não existe banheiro feminino ou masculino, são banheiros comunitários, mas são limpos e isso é importante. O café da manhã também estava incluso e era muito bom. O hostel conta com uma hamburgueria própria. Hamburgueria do hostel. ➼ Punta Arenas: Hostel Entre Vientos Fiquei em quarto compartilhado misto. O café da manhã era no esquema "faça você mesmo" e eu não curti. O quarto é super pequeno, o box do banheiro é minúsculo, apesar de limpo. O meu quarto ficava de frente com a recepção e era conversa até tarde. Tem vista para o Estreito de Magalhães e fica a uns 20 minutos de caminhada do centro. A recepção não é 24 horas, mas infelizmente só descobri isso na manhã em que iria embora. Às 7 h da manhã precisei de um táxi para ir para o ponto de encontro da Buses Baría, pegar o ônibus para Ushuaia, e tive que caçar um na rua, acenando freneticamente. Sufoco. Apesar dos contras, os funcionários são muito gentis. ➼ Ushuaia: Antarctica Hostel Eu queria muito ficar no mesmo hotel que fiquei no ano anterior (Costa Ushuaia Hotel), mas o meu bolso não permitiu. Então fiquei num quarto compartilhado misto. O quarto era bem espaçoso. O café da manhã também é no estilo "se vira". Mas eu desisti de comer lá porque eu sou "cricri" e assumo (e algumas pessoas são porcas e não colaboram). Eu fiz bons amigos nesse hostel, e os funcionários foram bem gentis também. A localização é ótima, fica a duas quadras na rua principal. Antarctica Hostel. ➼ Torres del Paine: Refugios e Campings Refugio Grey. Em Torres del Paine você deve, obrigatoriamente, reservar o camping ou o refugio (com bastante antecedência). O guarda parque checa seus documentos no início da trilha e eu vi pessoas que estavam sem reserva tendo que se contentar com o bate e volta. Refugio Grey: cama num quarto para 4 pessoas, sem refeição inclusa - US$ 80 Camping Francés: barraca em plataforma, sem qualquer refeição incluída. Área de banho muito boa - CLP$ 27000 Camping Francés. Camping Cuernos: barraca em plataforma, com café da manhã, jantar e lanche de trilha incluídos. Banheiro e chuveiros bons - CLP$ 84000 Camping Chileno: barraca em plataforma, com café da manhã, jantar e lanche de trilha incluídos. Banheiro e chuveiro bem mais ou menos - CLP$ 84000 Entrada dos parques: ➼ Parque Nacional Los Glaciares - ARS$ 500 ➼ Parque Nacional Torres del Paine - CLP$ 21000 Dicas importantes: ➼ Geralmente passamos dias pesquisando o preço das passagens de avião. Cada vez que você for fazer a pesquisa, vá até o histórico e limpe os cookies. Você vai notar a diferença de preço. ➼ As passagens com a Buses Barría podem ser compradas antecipadamente, mas apenas por e-mail. ➼ Os dois parques nacionais da Patagônia que visitei, Los Glaciares e Torres del Paine, aceitam pagamento apenas em dinheiro. ➼ Para acampar em Torres del Paine, você pode reservar através da Vertice Patagonia e Fantástico Sur. Os campings gratuitos são com a Conaf. ➼ Quando você se registra na entrada de Torres del Paine, você pode carimbar o passaporte. ➼ No centro de visitantes de Ushuaia você também pode carimbar seu passaporte. ➼ A passagem de avião comprei através da Decolar. As reservas de hospedagem foram feitas através do Booking e Decolar. Espero ter ajudado! Qualquer dúvida, deixe um comentário! Até a próxima, aventureiro! Bruna. -
17 dias pela Patagônia de ônibus
Bruna Crasnojan Chicano respondeu ao tópico de Bruna Crasnojan Chicano em Argentina - Relatos de Viagem
@lmlucavei Olá! Vou colocar agorinha os custos! Um abração! 😃 -
17 dias pela Patagônia de ônibus
Bruna Crasnojan Chicano respondeu ao tópico de Bruna Crasnojan Chicano em Argentina - Relatos de Viagem
Oi pessoal! Esse é o relato final de Torres del Paine! Espero que gostem! 🌻 Na manhã seguinte, depois de passar a noite no meio da floresta que abriga as barracas do camping Cuernos, levantei bem cedo, tomei um café super rápido, coloquei a mochila nas costas e segui meu caminho, rumo ao camping Chileno e a última noite que eu passaria no parque. O dia estava gelado. Tinha um sol tentando sair de trás das nuvens - nuvens carregadas - um pouco de garoa, uma ventania bem forte, e um ou outro arco íris durante a manhã. Lindo, o dia estava simplesmente lindo! A distância entre o refúgio Los Cuernos e o Hotel Las Torres (início do circuito W) é de 11,6 km (cerca de 4 horas e meia para pessoas não sedentárias - lembre-se: esse não era o meu caso), e desse ponto até o camping Chileno, mais 5 km. Acontece que no meio do percurso, para quem vai ao camping Chileno, existe um "atalho", mas em termos de distância, é quase a mesma coisa. Grande parte da trilha vai margeando o Lago Nordernskjöld, passando pelas vistas mais estonteantes que você pode imaginar, além de trazer a experiência de passar pelas 4 estações em um único dia, é claro. Houveram trechos de um sol intenso, e outros em que precisei colocar as luvas, touca, cachecol (tudo!), pois começou a cair uma chuva, que era mais gelo do que água, e eu estava congelando! A distância entre o refúgio Los Cuernos e o Hotel Las Torres (início do circuito W) é de 11,6 km (cerca de 4 horas e meia para pessoas não sedentárias - lembre-se: esse não era o meu caso), e desse ponto até o camping Chileno, mais 5 km. Acontece que no meio do percurso, para quem vai ao camping Chileno, existe um "atalho", mas em termos de distância, é quase a mesma coisa. Caminhei, caminhei, caminhei.... paisagens diferentes, uma mais bonita que a outra. Parei para almoçar num mirante. Os passarinhos me viram, viram o meu lanche e se convidaram para almoçar comigo. A natureza é mesmo incrível. Eu parei para descansar várias vezes, como fiz todos os dias do circuito, mas em muitos momentos aqui, eu parei só pra apreciar a vista. Em um desses momentos, na trilha que passa na encosta da montanha, beirando o lago, eu me sentei, só para assistir um condor voando. O silêncio era total. O vento te toca, você olha aquela imensidão e se conecta com a natureza de uma forma única. Deus existe. E eu estava olhando pra ele. 💖 Em determinado ponto, a trilha começa a se afastar do lago, até que você chega na bifurcação que te deixa no começo do "atalho". Desse ponto em diante, a trilha não margeia mais o lago. Fique tranquilo, você não vai se perder: há uma placa sinalizando. Na minha cabeça, atalho sempre significou que o caminho seria mais leve, mais curto, mais fácil. Ai, santa inocência, Batman! O caminho é puxado sim, existem áreas de encosta com terra solta, que escorregam se você não se cuidar, e umas subidas íngremes, uma das mais íngremes até aqui. Em certos momentos você passa pela beiradinha da montanha, literalmente. Houveram pontos que eu pensei ter me perdido, porque não há muito movimento nesse caminho. Eu andei muito, até chegar no ponto onde os caminhos de quem vem de Las Torres e do atalho, se cruzam. E por ali eu passei pelo ponto que eu considerei mais complicado de todo o trajeto, principalmente no dia seguinte, na volta, e eu já te conto o porquê. Mas o mais complicado mesmo era o meu calcanhar latejando, gritando por socorro. Meu pé inchou por causa do machucado, estava doendo, eu afrouxei o cadarço e comecei a andar com o bastão como se fosse uma bengala, apoiando todo o meu peso. E então, o outro pé - que até então estava bom - começou a ser comido pela botinha também. No meio do percurso, um rapaz chileno, que era funcionário de um dos campings do circuito O, parou para conversar comigo e saber como eu estava. Era visível que eu estava me arrastando. Ele chegou a me oferecer o próprio bastão de trekking (visto que eu só levei um), na tentativa de aliviar meu problema no pé. As pessoas aqui são incríveis. 🌻 Aqui, na reta final para chegar ao camping Chileno, o caminho se faz numa encosta estreita, extremamente alta e que vai margeando um penhasco assustador. Lindo, mas assustador. Cavalos com os famosos "gaúchos" passam por aqui, babando de exaustão, carregando peso, em subidas bem íngremes. É de cortar o coração. Então eu segui meu caminho, parando no cantinho quando vinham cavalos, me segurando como podia quando o vento batia forte, rezando pra chegar logo no camping... até que eu cheguei. Peguei uma pequena fila para fazer o check in. Quando eu cheguei havia apenas um casal aguardando no guichê, então fiquei atrás deles. Daí comecei a perceber que as pessoas estavam espalhadas por ali, todas aguardando. Pedi desculpas e fui pro fim da fila. Quando chegou a minha vez, o rapaz que me atendeu percebeu o tamanho do meu cansaço e por pura empatia saiu e pegou minha mochila, pra me levar até minha barraca. Ele me deu ainda um isolante térmico, e chegando na barraca já haviam dois isolantes lá dentro. Ele disse pra eu ficar com os três, por causa do frio ali a noite. Tudo o que eu fiz foi tomar banho e desmaiar lá dentro da barraca. O frio.... ah, o frio! Aqui eu senti o que é frio! E o vento?? Eu tinha certeza que a barraca não ia aguentar.Então eu segui meu caminho, parando no cantinho quando vinham cavalos, me segurando como podia quando o vento batia forte, rezando pra chegar logo no camping... até que eu cheguei. Peguei uma pequena fila para fazer o check in. Quando eu cheguei havia apenas um casal aguardando no guichê, então fiquei atrás deles. Daí comecei a perceber que as pessoas estavam espalhadas por ali, todas aguardando. Pedi desculpas e fui pro fim da fila. Quando chegou a minha vez, o rapaz que me atendeu percebeu o tamanho do meu cansaço e por pura empatia saiu e pegou minha mochila, pra me levar até minha barraca. Ele me deu ainda um isolante térmico, e chegando na barraca já haviam dois isolantes lá dentro. Ele disse pra eu ficar com os três, por causa do frio ali a noite. Tudo o que eu fiz foi tomar banho e desmaiar lá dentro da barraca. Por volta das 4 horas da manhã, eu acordei com feixes de luz das lanternas. Alguns poucos corajosos levantam para ir até o mirador de las Torres, a cereja do bolo - 4,4 km de uma subida bem íngreme e complicada. Mas aquele não era um dia de muita sorte. Eu não tive força alguma pra levantar e, pra falar a verdade, já fui dormir sabendo que eu não tinha a menor condição de chegar até lá. O tempo fechou completamente no fim do dia anterior e meus pés estavam muito machucados. Mas, o que me deixou com o coração mais "leve" - e a consciência menos pesada - foi o tempo. Não dava para ir até lá. As pessoas que tentaram, voltaram antes de chegar no meio do caminho. A natureza tem dessas coisas... e a gente só pode respeitar e deixar para a próxima vez. Era minha vez de fazer o caminho de volta. Então eu levantei sorrindo, feliz e num contentamento gigante, simplesmente porque eu consegui chegar até ali. Então levantei e fui arrumar minhas coisas. Não tomei café. O dia estava escuro, nublado, chovendo e ventando muito. Havia uma tempestade bem feia a ponto de desabar. E eu ainda não havia experimentado a força do vento, como eu imaginei. Coloquei os pés - cheios de esparadrapos - nas botas com muito custo, coloquei a mochila nas costas e comecei o caminho de volta. Mas eu mal conseguia andar. Não por causa dos pés machucados, mas pelo vento. Eu simplesmente não conseguia sair do lugar, eu me segurava para não cair e eu devo ter perdido o juízo, porque ainda assim eu insisti e continuei. Durante o percurso de volta, foi impossível tirar fotos nesse ponto. Estava muito frio, chovendo e o vento estava fortíssimo. E não estou exagerando ou floreando aqui: é perigoso demais e eu quase caí lá de cima. Por três vezes seguidas o vento mudou de direção e eu consegui, com muito custo, prender o bastão no meio de algumas pedras, e foi isso que me segurou. Eu chorei, mesmo. Olhando mais adiante, dava para ver algumas pessoas literalmente abraçando as pedras na encosta da montanha, tentando se segurar. É aterrorizante, é de tirar o folego e é incrível. Simplesmente incrível. Nunca senti tanto medo. Nunca me senti tão viva. Cheguei na saída da trilha (ou na entrada dela). Cheguei sorrindo. Feliz. Sentindo um contentamento infinito. Me despedi daquelas montanhas, prometendo voltar um dia. Me despedi da Bruna que entrou naquele parque. Eu já não era mais a mesma pessoa. Agradeci por estar ali. É impossível se aventurar na Patagônia e voltar a mesma pessoa. Ainda bem! A aventura por Torres del Paine acabou, mas a viagem continua e eu te conto no próximo post! Até a próxima, aventureiro! Bruna. -
17 dias pela Patagônia de ônibus
Bruna Crasnojan Chicano respondeu ao tópico de Bruna Crasnojan Chicano em Argentina - Relatos de Viagem
@Gabi Fachim Oi Gabi!! Obrigada por ler!! Viajar é tudo de bom, né? 🌻 -
17 dias pela Patagônia de ônibus
Bruna Crasnojan Chicano respondeu ao tópico de Bruna Crasnojan Chicano em Argentina - Relatos de Viagem
@schitini Muitíssimo obrigada, de coração! 🌻🌻Curta muito a sua viagem!! -
17 dias pela Patagônia de ônibus
Bruna Crasnojan Chicano respondeu ao tópico de Bruna Crasnojan Chicano em Argentina - Relatos de Viagem
@Karen M. Muito obrigada, Karen!! Faz sim, vale totalmente a pena! 🌻 -
17 dias pela Patagônia de ônibus
Bruna Crasnojan Chicano respondeu ao tópico de Bruna Crasnojan Chicano em Argentina - Relatos de Viagem
@D FABIANO impossível não sentir saudades da Patagônia, não é? 😊✨❤️🙏🏻 -
17 dias pela Patagônia de ônibus
Bruna Crasnojan Chicano respondeu ao tópico de Bruna Crasnojan Chicano em Argentina - Relatos de Viagem
@casal100 muuuuuito obrigada! 🙏🏻✨❤️