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rodrigo cf

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  1. Ao Francisco e qualquer um que entrar nessa postagem, Eu não utilizei mais o Mochileiros por anos, mas queria dizer que voltei para o Piauí nesse ano e fui novamente para o Cânion do Rio Poti, que continua lindo! Fomos dois casais passear por lá e passamos a tarde nadando e lagarteando por entre as pedras. Delicioso como eu lembrava e reforço a todos que querem conhecer para que vão! Fui com o José Augusto, cara muito legal, prestativo, competente, atencioso. Deixou-nos à vontade para fazermos o que quisermos. Infelizmente perdi o seu contato. Ao final conversei com vários guias que estavam num abrigo ao fim do passeio e perguntei sobre a empresa que tinha entrado lá. O que ouvi foi elogios. Disseram que quando a empresa chegou houve pouco diálogo com quem já fazia turismo lá, mas que isso foi há muitos anos. Eles têm uma relação mutualista, de um ajudar o outro e o entendimento que a prosperidade de um é a prosperidade do outros. Conjuntamente fizeram melhorias em pontos importantes (como esse abrigo, que não havia) e conseguiram alavancar o turismo nos cânions, apesar de que ainda poderiam ter muito mais pessoas indo ao local. Tenho certeza que isso vai acontecer. Muito mais gente vai apreciar as belezas do Poti, do Piauí e do Brasil. Pra valorizarmos o que temos e quem somos. Isso é importantíssimo. Assim, retiro minhas palavras anteriores em relação à empresa. O que falei então não procede agora. O que todos no local contaram foram apenas coisas boas e reforçaram a parceria. Apontaram que oferecem os mesmos serviços e fazem os mesmos trajetos. Parece que háum barco maior, mas há o menor, o que gosto, o que utilizamos, de forma que é possível ter a mesma experiência em um ou em outro. Numa próxima, irei com a empresa com prazer. Um abraço a todos!
  2. boa tarde, pessoal, acabo de voltar de uma linda viagem pelo piauí em agosto de 2017 e, aproveitando a falta de informações sobre o cânion do rio poti, deixo o meu relato desse lugar maravilhoso. fomos para castelo do piauí, cidade que aliás abriga não só a entrada pro cânion, como também várias outras paisagens e trilhas pelos arredores! infelizmente, pela falta de informação prévia e o tempo curto no planejamento fomos embora sem conhecer o resto, mas estejam avisados, o lugar tem muito a oferecer! a cidade possui uma certa estrutura, pegamos uma pousada ao chegar, à noite, sem reserva prévia, depois de rodar por cerca de 15 min por suas simpáticas ruelas. o nosso guia pelos cânions foi o carlos henrique (carim) cujo o número é (86) 99448-9817, cara muito bom e gente fina, que conhece todo o local e ainda por cima é cheio de causos e anedotas para temperar ainda mais a aventura! deixo a recomendação para todos, valeu muito a pena! e então a exploração em si não envolve tantas dificuldades quanto pensávamos: acordamos por volta das 7 da manhã e o carlos já estava na nossa pousada à espera para ir conosco. para chegar ao rio fomos com o nosso carro mesmo, baixo, 1.0, sem nenhum traquejo de 4x4. o carlos explicou que a estrada antigamente só podia ser cruzada por camionetes e jipes, mas que há cerca de um ano ela foi recauchutada e aplainada, de forma que, apesar de não ser asfaltada, se tornou um caminho tranquilo para se percorrer. da pousada à estrada foram 10 min, da estrada à beira do rio foram cerca de 50 min. logo antes há uma fazenda em que se pode combinar um almoço bem carregado, para a volta, já que se pode passar várias horas entre navegar e nadar no poti. chegamos a um porto improvisado na beira do rio, o carlos retira uma canoa dos arbustos, liga o motor, e vamos rio acima, por 8 km. passamos cerca de três horas no cânion, cada vez mais embasbacados com a beleza do lugar: com os paredões imensos que se erguiam e estreitavam o rio à nossa frente; a quantidade de animais, mocós, lagartos, gaviões, pica-paus, "aves pescadoras" e outros; com a beleza do rio e sua água gelada, aliviando-nos do sol de tempos em tempos. (há também uma cachoeira ao final do cânion, mas não fomos até ela, pois não havia queda d'água por não estar na época das chuvas...) na volta, uma galinhada com baião de dois nos aguardava, para nos regalarmos, esfomeados, depois de tantas vistas e deslumbramentos. valeu muita a pena conhecer o lugar e a cidade e seus habitantes, tão acolhedores. é um lugar muito diferente, com uma atmosfera própria, intocada, permeada por folclores e hábitos de vida que se evanesceram em locais maiores e mais explorados ao longo desse nosso brasil. contatos: guia carlos henrique (carim) (86) 99448-9817 - R$ 250 pelo dia condatur (augusto júnior) (86) 99928-5764 - pode informar também sobre outros guias, além de indicar diversas trilhas interessantes. observação importante: há na região uma empresa que começa a se estabelecer para fazer o passeio, com uma lancha maior e coberta com lona, que além de querer nos cobrar cerca de R$ 600 pelo passeio, não consegue, pelo tamanho do barco, cruzar todo o cânion, fazendo um percurso menor, por apenas 40 min e cobrando bem mais caro por isso, numa tentativa de criar um "turismo de luxo" na região. possivelmente há quem queira explorar o cânion dessa maneira, mas o espertalhão faz parecer que qualquer passeio consiste naquela modalidade que ele oferece, sendo que rodamos com uma canoa a motor por mais de três horas no cânion, com 16 km ida e volta... o achei desonesto... tenham cautela caso queiram ir com eles.
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