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Tudo que Amanda Sfair Gonçalves postou
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Vocês são incríveis! Me arrependo demais de não ter terminado meu relato de mochilão e feito o relato das outras viagens que fiz por aqui. Todo mundo tem essa gana de se ajudar, deveria ter feito o mesmo haha. Eu particularmente gosto muito de trilhas - gosto que não é compartilhado pelo meu irmão e esposo - mas faz muito tempo que não faço e nós três estamos acima do peso e sem praticar muita atividade fisica regular. Li muito sobre o Los Três para ter certeza que encararíamos e pensamos em sair o mais cedo possível para fazer no nosso ritmo e estarmos também cientes de que se não der para aguentar não tem problema, é só virar e seguir o caminho da volta. Estamos tranquilos quanto a isso, apesar de obviamente querermos completar! Na verdade @Alan Rafael Kinder essa viagem era só do meu irmão e pro só Ushuaia e ai eu falei para ele NÃO É POSSÍVEL, se vc vai até o fim do mundo tem que voltar conhecendo outros lugares.. e ai ele me convidou para ir junto e dar pitaco no roteiro... que virou esse monstrinho hahaha Sobre voltar tenho certeza que voltarei um dia porque meu objetivo de vida é comprar uma van pra fazer a volta ao mundo, eu e meu esposo estamos a um tempo planejando o futuro para isso porque apesar do cenário despreendido somos os dois super planejados e metódicos com o futuro. @JanaCometti Vou levar as sugestão de vocês dois para os outros dois viajantes, apesar do controlfreak no final é uma decisão conjunta mas ainda assim dificil. Como acabou que eu montei o roteiro me sinto também responsável para ter o melhor aproveitamento possível pra todo mundo. Se já é complicado escolher sozinha imagina por três hahaha @D FABIANO mas no final das contas talvez mesmo o tour de um dia seja uma forma de conhecer o lugar, já que caminhadas eternas não são a sua pedida e dependendo do estado físico e de espírito é a forma ideal de ser feita também. Tudo é questão de gosto, afinal!
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Nossa @Alan Rafael Kinder muito obrigada por sua disposição em todas as informações! Para minha sorte estou morando em Floripa então com certeza vou seguir sua dica e encarar o Cambirela o quanto antes, assim já vou ter uma boa noção do meu condicionamento para poder encarar os desafios patagônicos. Você esteve em Porto Natales? Tenho congitado tirar essa cidade do roteiro para poder ficar com mais calma em El Chalten. Essa coisa de precisar abraçar todas as opções em 30 dias de férias mata o trababalhador. haha por isso também estamos indo em outubro, apesar de não ser o período ideal era o que coincidiam as férias da familia!
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Muito obrigada @D FABIANO A idéia de outubro é pegar um pouco de neve mas não morrer em floquinhos. Acho que apesar de ficar bem no meio termo entre os passeios de verão e inverno vamos conseguir aproveitar, mas estou com isso em mente, muito obrigada! Quanto a Tacsa não sei se fico feliz ou triste com seu comentário.. mas sabendo que tem como fazer o trajeto de ônibus já é um alento haha vou me preparar psicologicamente para isso! Obrigada pelas dicas @JanaCometti Vou reconsiderar as trilhas pois nós três não somos os mais acostumandos com essa rotina. El Chalten tem tantas opções de circuitos que fico meio perdida nas escolhas com certeza vamos em algum momento sentar e avaliar as opções. Vejo a Laguna de Los Três como a impressindível, as demais vamos adaptando! Vou colocar o Glaciar Huemul no radar com certeza! Quanto ao El Calafate o minitrekking tá na lista dos impressindíveis também, se apertar ficamos com a navegação. haha E sobre Bariloche ainda vou mergulhar nas dicas aqui do mochileiros antes de tomar. Vou atrás do seu roteiro e se tiver dúvidas te pergunto, com certeza, apesar de serem épocas do ano distintas com certeza vai me ajudar! Olá @anselmoportes sua dia faz sentido mesmo! Eu estive em Buenos Aires a menos de um ano mas meu irmão que vai conosco não conhece. Queria fugir da muvuca da feira de San Telmo no domingo mas acho que para além de trocar o Free Walking Tour para o primeiro dia vou acabar indo para a feirinha, seria uma sacanagem tirar essa oportudade dele haha da outra vez que fui fiz o Walking Tour por lá também. Ele deve ficar mais dois ou três dias na cidade a mais do que eu e meu esposo, mas o único domingo vai ser o primeiro dia na cidade.
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Bom dia Mochileiros, tudo bom? Estou montando meu roteiro de viagens para o sul da Argentina (com umas escapadas para o Chile em alguns dias) para o mês de outubro e gostaria da opinião e auxílio de vocês. As passagens aéreas já estão compradas então algumas datas não podem mais ser alteradas, mas o meio entre El Calafate até chegar em Bariloche pode ser alterado. Eu, meu esposo e meu irmão não somos super trilheiros e por isso não temos problemas em ficar poucos dias em cada um dos destinos, já que devemos fazer uma ou duas trilhas no máximo em cada uma das cidades. Bariloche entrou de "brinde" no roteiro então ainda não pesquisei para colocar as opções de passeios por dia, mas aceito sugestões de alteração em todos eles. Também gostaria de indicações de empresas rodoviárias e de perguntar se alguem já fez o trajeito El Chalten para Los Antiguos de onibus e por qual cia foi. Não consegue localizar muita coisa na intenet. Muito obrigada desde já!
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Machu Picchu, de manhã ou à tarde?
Amanda Sfair Gonçalves respondeu ao tópico de Bruno GNR em Perguntas Rápidas
Eu fui para MP em fev/2018. Fiz a trilha da hidroelétrica até Aguas Calientes no dia anterior, pernoitei e de manhã muito cedo fiz o esquema de pegar o ônibus para subir. Eu e meu esposo ocupamos os primeiro e segundo banco, do segundo ônibus. Ou seja, chegamos e tinha menos de 50 pessoas no parque (ainda não tinha aberto já aguardamos na fila; saltitantes). Não me arrependo dessa escolha. Se você estiver disposto a acorda muito muito cedo, vai conseguir MP praticamente só seu, mesmo que pela manhã e os animais ainda não se esconderam, vão aparecer várias lhamas no seu caminho.. Meu azar na verdade foi o tempo que estava fechado, mas essa é ouuutra história. Como não fui no período da tarde não sei opinar sobre essa opção, mas garanto que pela manhã não há arrependimentos. -
Olha eu no Pará - Um relato de Belém.
Amanda Sfair Gonçalves respondeu ao tópico de Amanda Sfair Gonçalves em Pará
@beatriz madeira Que legal Beatriz! Fico feliz de poder ter te ajudado e aliviada que tenho gostado! haha 😍 -
Oii.. eu estive em Belém faz um tempinho tive poucos dias mas pude aproveitar bastante. Se quiser, dá uma olhadinha aqui e qualquer dúvida é só perguntar!
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Fiquei completamente apaixonada pelas fotos dessa sua viagem. Você não conheceu nenhum lugar feio em 44 dias! haha Favoritei para no futuro abusar das suas sugestões!
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Quase nada atrasada, chego o terceiro dia! 3º Dia – 03/02/18 – Uyuni, o lugar mais lindo que meus olhos já viram! Acordamos descansados e bem humorados. Apesar da bagunça do dia anterior a viagem só estava começando o pensamento era "o que deu errado ontem foi ontem". Aproveitamos que estávamos em um hotel para tomar banho que seria escasso nos próximos dias. Fizemos o check-out e fomos procurar a agência Esmeralda Tour. Nem mesmo olhamos o preço de outras agências, seguimos as dicas e recomendações dos mochileiros por aquí, entramos e fechamos o pacote. Em eu verdade já tinha entrado em contato com eles aqui do Brasil então já sabíamos o preço e não quisemos arriscar achar algo mais barato, comprar e e nos arrependermos depois. Ainda na agência conhecemos a Fatou, uma francesa MARAVILHOSA que passou esses 4 dias conosco. Assim que acertamos a compra dos pacotes (800BOL por pessoa para os 3 dias com todas refeições inclusas + 50BOL para o transfer até o Atacama), deixamos as mochilas na agência mesmo e fomos tomar café no Snack Noris. As 10h30 depois de comprar água papel higiênico e bobagens para comer e darmos uma volta pelas redondezas da cidade voltamos para a agência onde conhecemos os outros três passageiros. Um casal de Noruegueses e um Sul-Coreano, os três excelentes companhias também. As 11h00 em ponto saímos para a primeira para da viagem, o já famoso Cemitério dos trens. É legal? Sim. É lotado? Muito. Todas as agências saem no mesmo horário e fica difícil sentir o abandono dos trens ou tirar uma foto sem que todos os demais turistas atrapalhem (provavelmente eles estejam reclamando de nós também). Ficamos uns 40 minutos lá e seguimos para a segunda parada o povoado de Colchani. Lá existe uma feira simples e um museu do Sal e banheiro, nossa parada foi rápida pois uma nuvem de chuva começava a nos seguir pelo céu e nosso destino importante era o próximo, o Salar. Entramos no Salar Alagado e eu não consigo encontrar palavras para descrever esse lugar. Sem dúvida nenhuma é um dos lugares mais lindos desse mundo inteirinho. Você não sabe para que lado olhar e quanto mais olha mais encantado fica. Sugiro levar um chinelo ou simplesmente tirar o calçado e sentir a água quente e salobra do Salar. É um a troca de energia absurda! Depois de alguns poucos km para dentro do Salar o nosso guia parou o carro e pudemos fica um bom tempo tentando entender a beleza surreal daquele lugar. Seguimos viagem até o símbolo do Dakar e ao Monumento das bandeiras, se você estava descalço coloque o calçado antes de descer, pisar na parte seca de sal ira certamente cortar/machucar o seu pé. Os dois lugares são bem próximos e ficam ao lado de onde todos os tours param para almoçar então é preciso um pouco de paciência para conseguir aquela foto que você estava imaginando. Almoçamos em uma grande estrutura toda feita de sal também anexa ao monumento Dakar e das bandeiras e quente como a porta do inferno haha. Depois do almoço voltamos para o carro, paramos novamente no meio do Salar para mais muitas fotos e muita gratidão pela experiência até que nosso motorista nos chamou pois precisávamos seguir caminho. Aqui o roteiro muda bastante do que acontece quando se está com o Salar Seco ou menos alagado do que o nosso. Com nos nos foi explicado ainda na agência, com ele alagado não é possível, por exemplo, chegar até a Isla del Pescado ou ficar até o pôr do Sol, isso porque é preciso pegar a estrada de terra e circundar todo o Salar. Há risco de ao atravessar o Salar alagado como estava a água salobra atingir o motor e causar pane no sistema nos deixando abandonados no meio do nada. Em alguns lugares o Salar estava realmente alagado com muitos centímetros de água, muito além do espelhor d'água que é o ideal. Nesse caminho alternativo levamos horas de carro mas não é um trajeto chato. O guia vai conversando as pessoas vão interagindo, a paisagem vai mudando e quando você vê chegou em um lugar absolutamente isolado para passar a noite. Nesse dia dividimos o quarto em 4 pessoas, eu o Vini a Fatou e o Chê o Coreano (esse não era o nome dele mas ele disse para chamar assim que era mais fácil). O casal de Noruegueses foram acomodados em um quarto. Aproveitamos o tempo livre para conversar e nos conhecermos melhor mas depois do jantar fomos todos dormir para aproveitar o dia seguinte. E os gastos (+-): Tour 3 dias duas noites + translado para o Chile: 1700 BOL Café da Manhã Snack Noris: 25 BOL Mercadinho: 20 BOL Total: 1745,00 BOL o casal || 872,50 BOL p/pessoa.
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Que lugar absurdo! Mata a minha curiosidade? Quantas pessoas além de você e o Antenor estava na praia?
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@rodrigovix Eu fico é morrendo de orgulho de ver você por aqui, bem fã. @LF Brasilia Começou a tocar no rádio e eu não me aguentei, comecei a cantarolar e quando vimos estavamos os dois se sentindo no palco principal do Lollapalooza, só não rolou cantar a plenos pulmões porque o Vini estava dormindo haha @FelipeSC Bem vindo! Hoje sai mais um capítulo que tenho que aproveitar que estou empenhada para escrever o quanto antes. Já faz tempo e os detalhes vão se perdendo.
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2º Dia – 02/02/18 – Se for pra ter zica que seja logo no começo! O segundo dia de nosso primeiro mochilão começou cedo, nosso vôo para Santa Cruz de La Sierra estava marcado para as 10h20 mas se tem uma coisa que eu tenho medo é perder avião então tomamos café bem cedinho e fomos para o aeroporto de Guarulhos. Lá acabamos comprando um cartão de internet internacional da Mysimtravel que funcionou muito bem durante toda a viagem (exceto nos desertos haha). Colocamos em um celular só mas quando estávamos nas cidades era possível rotiar (essa palavra existe?) para o outro aparelho e os dois funcionavam bem! O vôo saiu no horário e como nossas malas foram despachadas desde Curitiba fomos nós e a nossa fé de que a encontraríamos na Bolívia. Chegamos no horário e lá estavam nossas malas. (EU OUVI AMÉM?) Fomos para a fila da imigração que era longa porém rápida e lá encontramos o Diego um curitibano como nós que também usou dos relatos daqui para montar seu mochilão e por isso cruzamos com ele em inúmeras cidades. Ainda na fila da imigração ele perguntou se já tínhamos comprado nossa passagem de ônibus de Sucre para Uyuni. Não tínhamos e ele nos alertou que tinha visto que várias pessoas não conseguiam as passagens no mesmo dias e que por isso ele tinha comprado através do site https://www.ticketsbolivia.com . Passamos pela imigração sem grandes problema e enquanto aguardávamos o vôo de Santa Cruz para Sucre tentamos de inúmeras maneiras efetuar a compra da passagem rodoviária sem sucesso. Teríamos que continuar com o planejado, descer no aeroporto de Sucre e seguir para a rodoviária para comprar a passagem. Também no aeroporto fizemos o câmbio e comemos no subway até que nosso vôo fosse chamado. Os primeiros sinais da zica forte estava aparecendo. Nosso vôo estava marcado para 13h30 com chegada 14h30 em Sucre, mas só saiu de Santa Cruz depois das 15h00. Embarcamos pela pista em um avião de hélice bem pequeno e assustador haha. O vôo correu super bem e no desembarque no aeroporto nos despedimos pela primeira vez do Diego que, como já tinha a passagem comprada, não tinha tanta pressa de ir até a rodoviária como nós. De taxi fomos para a rodoviária que é a coisa mais confusa do universo haha. Para compra a passagem de Sucre para Uyuni você tem duas opções a agência 6 de Octubre e 11 de Julho. Entrando na rodoviária você vira a esquerda, vai até o final do corredor e em seguida vira a direita até o final do corredor novamente e chega na 6 de Octubre, chegamos lá e não havia passagem.. OK vamos na 11 de Julho, volta todo o caminho - a agência ficava na entrada da rodoviária - e para o desespero nosso... não havia passagem. Pronto, começou a zica! Os dois mochileiros de primeira viagem perdidos em Sucre, numa rodoviária bagunçadíssima e sem ter como chegar em Uyuni no tempo previsto. Aí você tem que respirar e se agilizar. Fomos até o balcão de informações e uma senhora muito simpática deu a dica, “comprem passagem para Potosí, é no meio do caminho e lá tem várias passagens por dia para Uyuni é provável (mas não certeza) que lá vocês consigam embarcar para Uyuni”. Não pensamos muito e arriscamos na dela, mandamos um whats para a Esmeraldatour, agência do passeio em Uyuni falando do acorrido e compramos a primeira passagem disponível. Eram19h00 quando embarcamos para Potosí. A viagem foi em um ônibus precário e fedido mas isso não importava, estavam apelando para todos os santos na reza brava e forte para conseguir chegar em Uyuni. Era o primeiro dia de viagem, uma mistura de desespero com excitação. só dava nós dois não bolivianos rindo de nervoso. Chegamos no terminal rodoviário de Potosí eram perto das 22h00, descemos correndo e fomos perguntar onde vendiam passagem para Uyuni. A funcionária também super solicita explicou que Potosí possui duas rodoviárias e que as saídas para Uyuni eram obviamente na outra (que dúvida haha!!) Essa segunda rodoviárias é chamada “ex-terminal” ela ainda nos disse deveríamos correr porque não sabia se naquela hora ainda haviam passagens e saídas para Uyuni. E lá fomos nós...seguindo nossa saga corremos (mesmo sem ar porque a altitude vem queimando) pegar um taxi e seguimos para o tal de ex-terminal. O taxista foi pouco otimista dizendo que essas horas já estaria fechada mas arriscamos mesmo assim para descobrir que ADIVINHEM? Ele estava certo. Passagens para Uyuni só as 06h00 com chegada prevista as 11h00. Nosso tour saia de Uyuni ás 11h00 o risco era gigante. Agora que passa a gente ri mas estávamos sozinhos na rodoviária fechada com um taxista que não sabia o que fazer com a gente. Sério o cara não queria deixar os dois abandonados lá mas também não sabia onde nos levar haha Do outro lado da rua tinha um hotelzinho de rodoviária que pensávamos ser nossa última parada nesse dia. Descemos do taxi e um pessoal de umas vans vieram falar conosco. Explicamos com a ajuda do taxista nossa situação e, percebendo nosso desespero e nossa cara de otários ofereceu nos levar para Uyuni naquele exato momento de van. O motorista disse q iria pela manhã mas que poderia ir agora conosco, desde que pagando singelos 400bol por pessoas. SIM 800 BOLIVIANOS era uma facada que não estávamos esperando mas tínhamos 2 opções: dormir em Potosí e arriscar tentar comprar a passagem para Uyuni no dia seguinte ou seguir com ele garantindo nossa chegada em Uyuni para o passeio no dia seguinte. Sem nenhuma chance de negociar os valores acabamos optando por aceitar sermos roubados e seguimos de van para Uyuni. O Vini dormiu logo no começo da viagem mas eu fiquei tão brava com o roubo e ao mesmo tempo tão excitada com tudo o que estava acontecendo que não conseguia dormir, (fora que entramos em uma Van de um desconhecido na frente da rodoviária as 23h00 e estávamos na confiança de que ele estava levando a gente para Uyuni e não para a morte haha). Mas, excluindo a extorsão o motorista era muito gente fina, trocamos várias idéias até cantamos Evidências UM HINO MUNDIAL ele em espanhol eu em português. Chegamos em Uyuni eram perto das 2h00 da manhã. O motorista não sabia onde nos deixar (o segundo desde que tínhamos chego na Bolívia haha) e nós também não sabíamos onde ir tão cedo, afinal a idéia era ir no Snack Noris depois de uma noite inteira de viagem mas por irmos de van chegamos muito mais cedo do que o previsto. Acabamos pegando uma diária no primeiro hotel que vimos, que não faço a menor idéia do nome, e encerramos o segundo dia de viagem. E os gastos (+-): Cartão de Internet para 1 mês: USD 50,00 Subway: 20 Bol Taxi para Rodoviária de Sucre: 15 Bol Passagem para Potosí: 40 Bol Taxi para o Ex-terminal: 15 Bol Van para Uyuni: 800 Bol Hotel Uyuni: 100 Bol Total: 990,00 BOL + 50,00 USD o casal || 495,00 BOL + 25,00 USD p/pessoa.
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1º Dia – 01/02/18 – Vamos pegar o primeiro avião com destino a felicidade! O nosso primeiro vôo era saindo de Curitiba com destino a São Paulo pela Gol 20h17 com chegada prevista 21h20 e era só isso. Nesse dia só iriamos fazer o trecho de CWB para GRU. O vôo saiu e chegou no horário previsto tudo nos conformes. Quando fomos comprar as passagens percebemos que valia mais a pena pelo dormir 1 noite em SP mesmo que pagamento hospedagem e Uber do que pegar o vôo “direto” no dia seguinte. É legal para quem tem a liberdade de fazer essas adaptações no roteiro conferir se vale a pena também. Olhamos os preços na região para hospedagem levando principalmente em consideração a distância do aeroporto e fizemos uma reserva no Cumbipar King Hotel para um casal com banheiro privativo e com café da manhã por R$ 112,00. O hotel era um labirinto mas a cama era ótima o chuveiro também e o café da manhã simples, mas ok. O preço médio do Uber para o aeroporto de Guarulhos foi R$ 25,00 ida/volta. E os gastos (+-): Uber: R$50,00 Hospedagem R$ 112,00 Total: R$ 162,00 o casal || R$ 81,00 p/pessoa. (Nem todas as informações terão preço, mas sempre que tiver são os valores cheios, se for o preço por pessoa eu aviso! Como estava eu e meu esposo pode-se considerar que eu paguei 12,50 e ele 12,50 em cada trecho de deslocamento assim como R$ 56,00 por pessoa no hotel)
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Oiii @Cloris Macedo Eu levei dólar, troquei aqui no Brasil. Nesse ponto não fui muito preocupada, botei na cabeça que o trabalho de pegar uma cotação com poucos cents de diferença me daria mais stress do que vantagens financeiras. Essa despreocupação fez com que eu não anotace os valores dos cambios... então vai de cabeça aqui Na Bolívia troquei no Aeroporto de Santa Cruz a maior parte. (não leve euro, a cotação em Uyuni, por exemplo, era a mesma tanto para dolar quanto para euro) No Chile troquei em São Pedro do Atacama na Calle Toconao (cotação igual ou praticamente igual em todas as agencias) No Peru fizemos uma pequena troca na rodoviária de Tacna, outra em Arequipa e mais uma em Cusco. (cotações muito parecidas sempre) 1 Dolar> Real = 3,20 1 Dolar > Bolivianos = +-6,50 não lembro o valor exato mas a gente sempre pensava as coisas como "o dobro do real" então imagino que tenha sido perto disso haha 1 Dolar > Chinenos = 800 1 Dolar > Sol = 3,20 (1/1 no real, mas o dinheiro peruano vale mais vendo o custo das coisas) Eu Fiz o Vale de La Luna (super super super recomendo - te marco quando já estiver escrito sobre ele), mas não fiz o Chacaltaya.
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Vou começar dizendo que escrever relato do Clássico Bolívia Chile e Peru é muito difícil. A maioria de vocês aqui já leu relatos fantásticos e super detalhados e com fotos maravilhosas.( @rodrigovix não te conheço mas já te amo!) Muitas pessoas fazem esse mochilão então muita coisa acaba se repetindo. Mesmo assim, Olha eu na América do Sul dando a minha versão de como são 23 dias por essas bandas. ^.^ A preparação: A preparação dessa viagem começa lendo os roteiros postados por aqui (leia-se o Rodrigo é a melhor pessoa desse mundo) e todas as dicas possíveis que todos os demais mochileiros puderam nos dar. Depois vem a compra das malas, roupas, passagens e afins haha O que eu levei e não precisava: Para quem pretende ir durante o verão (também conhecida como a época de chuva!) mesmo para os passeios mais frios não é necessário luva e muitas camadas de roupa (calças e blusa segunda-pele foram e voltaram dobradas na mala). Pijama ou “roupa apenas para dormir” Tênis para passeio (se você for com essa botinhas padrão de mochilar o tênis é dispensável). Blusinha mais arrumadinha para sair a noite (aqui é muito particular, eu preferi sempre que possível dormir e descansar.. mas sou casada e fui com meu esposo.. se você é solteiro talvez queira levar uma roupa menos esportiva) Almofadas para o pescoço (aqui também é particular mas achei que ia ser útil para dormir nos ônibus, a mim mais atrapalhou do que ajudou e tinha que ficar carregando fora da mochila porque não cabia) O que esqueci e fez falta/tive que comprar: Desde o primeiro dia tenha contigo protetor solar e um estoque de remédio para estômago/intestino haha Uma mochila de ataque de tamanho considerável para não precisar ficar apertando todas as coisas (tem que caber uma garrafa de 1,5l de água e mais todas as suas coisas, pelo menos) Compras antes de ir: É muito pessoal saber o que precisa comprar, como foi meu primeiro mochilão tive que começar do zero, incluindo a compra da mochila e muitos passeios na Decatlon. O que comprei aqui e foi importante: Passagens ida e volta de avião Curitiba –SP – Santa Cruz Seguro viagem Pré-reserva (sem pagamento) de hospedagem em São Paulo na ida Pré-reserva (sem pagamento) do tour de 3 D – 2 N no Uyuni Entrada do Machu-Picchu O que comprei aqui e não precisava: Passeios no Atacama (reserva com pagamento de parte dos passeios antecipada) Hospedagem em Arequipa Hospedagem em Águas Calientes O que não comprei mas deveria/recomendo: Passagem de ônibus de Sucre-Uyuni No mais a dica é simples: quanto mais confortável melhor. Essa é uma viagem cansativa em muitos aspectos. É corrida, dorme-se em ônibus e em camas de qualidade duvidosa e a altitude pode te pegar a qualquer momento assim como a intoxicação alimentar haha Quanto mais confortável você puder estar maiores as chances de curtir tudo com a devida intensidade. O roteiro: Depois de muito ler os roteiros pesquisar e olhar infinitos instagram de viagem, ver preço de passagem e combinação com os dias de férias o roteiro final ficou o abaixo. Mesmo com os problemas que aconteceram durante a viagem seguimos esse roteiro ficando os dias exatos previstos em cada uma das cidades muito porque em algumas já tínhamos a reserva dos hotéis e não quisemos nos estressar com trocas ou mudanças em cima da hora. Espero que esse relato ajude os próximos viajantes, inspire os que estão com a viagem marcada e, se puder sirva de guia para algum detalhe de um próximo mochileiro assim como todos os relatos que li me ajudaram e inspiram e a montar o meu. Darei o meu melhor!
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Como sempre Rodrigo nos dando vontade de viajar com ele hahaha
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Aeee!! Que delicia ver seu post aqui! Acabei de voltar da Bolívia Chile e Peru e só tenho a te agradecer por todo o seu empenho em nos ajudar! *gratidão!* Levei o seu realato impresso, com fotos e tudo para poder seguir seus passos! Aguardando ansiosa o relato, no insta já deu pra sentir um gostinho porque acompanhei todos os historys haha
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@muriloom Oi Murilo, Sobre segurança o tempo todo me senti muito bem. O único lugar mais tenso foi quando chegamos a noite em Bogotá, como ficamos na parte antiga da cidade as ruas são estreitas e mal iluminadas, então dava um pouco de receio, mas de dia, vimos que não era nada disso. Medellin é muito tranquila, Cartagena mais ainda. O mapa é turistico, metade da cidade tem para distribuir, no hostel/hotel que você ficar com certeza terá. Desculpe a demora pra te responder, espero que ainda dê tempo de ajudar! Boa viagem, aproveite!!
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Oi, @sirrosisca! Pelo que pesquisei são 4km até a base do rio + 1km aproximadamente até chegar perto da queda.. (a descida te deixa na parte baixa o rio mas longe do salto) Ou seja no total ida e volta dão aproximadametne 10km. Dizem também que até a base (os primeiros 4km) são mais tranquilos.. só esse final já lá em baixo que é pelas pedra que é mais difícil!
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Olar pessoal, venho aqui de novo trazer algumas dicas de viagem. Como sempre meus relatos não são os mais detalhados e maravilhosos que vocês vão encontrar por aqui, mas informações nunca é demais! Como temos poucos textos sobre Prudentópolis no Mochileiros achei bacana relatar, então vamos lá! O feriado de N. S. Aparecida estava chegando e a grana curta não estava permitindo uma viagem muito longa, então eu e meu marido decidimos conhecer Prudentópolis, a terra das cachoieras gigantes no interior do Paraná. 1º Dia - 1ª Parada Recanto Rickli e Salto Manduri. A cidade de Prudentópolis fica perto da Capital, são 200km em estrada pedagiada e é muito tranqüila e bem cuidada, mas com poucos km de pista dupla.(são 3 pedágios no caminho totalizando R$ 32,50) Saímos de Curitiba cedinho, e perto das 9h00 da manhã já chegávamos na cidade. Como a reserva no hotel (Mayná) tinha check-in apenas ás 12h00 nem paramos fomos direto para a primeira cachoeira. Foram 12km do centro da cidade sendo 8,5km em estrada asfaltada e 3,5km em estrada de chão. Sobre as estrada, um comentário a parte. Tínhamos muito medo da estrada ser ruim, nosso carro é ótimo, mas não é um 4x4. Porém todos os trechos de estrada de chão que pegamos na viagem inteira estava ótimos (para estrada de terra). Há bastante cascalho na pista então creio que mesmo com chuva a estrada não fique escorregadia. A informação que recebemos é de que a prefeitura esta investindo e que pretende melhorar ainda mais os acessos com mais asfaltamento e pedra irregular. Então não se preocupem quanto a isso.. vão na fé! A estrada também é bem sinalizada, então não tem erro de se perder (e se precisar o GPS de celular te leva certinho em todos os lugares!) Chegamos no Recanto Rickli e havia 1 único funcionário. Sinceramente, se não tivéssemos perguntado se tinha taxa de entrada provavelmente ele não teria nos cobrado. Foram R$ 5,00 por pessoa. Ainda compramos 2 garrafinhas de água por R$ 2,00 cada. O recando possui piscina (suja e desativada) e uma área com churrasqueiras onde havia 1 família. Andando uns 50 metros de onde estacionamos o carro já chegamos na vista para cachoeira; o Salto Manduri. Não existe acesso para a água, é uma queda só contemplativa mas já vai dando uma idéia do que teríamos para os próximos dias. São 100 metros de largura e 34 metros de altura! Ficamos lá um tempinho andando e tentando achar qual o lugar mais próximo da queda d´água que conseguiríamos ir. Tiramos mais algumas foto e seguimos para a segunda parada do dia! Ahhhhhhhh.. em todo o tempo que ficamos lá só encontramos com essa família que estava se organizando para fazer um churrasco e creio que iriam passar o dia inteiro lá, mas na área de cachoeira só estávamos eu e meu esposo. 1º Dia - 2ª Parada Salto Barão do Rio Branco. Nessa mesma estrada de terra, 1 km pra frente do Recanto Rickli fica o Salto Barão do Rio Branco. Essa é a cachoeira com maior volume de água da região e possui 64 metros de queda, por isso lá havia sido instalada uma pequena usina hidroelétrica que atualmente está desativada. O salto fica em uma propriedade privada, mas não encontramos ninguém cobrando entrada para a visitação. Com a existência da hidroelétrica o acesso para o salto é muito tranqüilo. De onde estacionamos o carro já vemos a escadaria que leva até a base da cachoeira. Segundo o que encontrei na internet são 478 degraus, eu contei 456, mas posso ter me perdido! A escada é de ferro e me pareceu bastante firme em quase toda sua totalidade, há uma parte apenas que está solta mas nada que nos impediria de chegar até a base. Depois de descer a escadaria chegamos na hidrelétrica, caminhando pelas pedras na beira do rio fomos o mais perto que conseguimos da queda d’água. Existem placas informando que o rio chega até 40 metros de profundidade e a correnteza é forte por ali, não fomos bobos de tentar tomar banho de rio não! Haha Ficamos um bom tempo tomando aquela “chuva” da cachoeira e decidimos encarar a subida das escadas. Em todo o tempo que ficamos lá em baixo só havia mais um casal com duas crianças, e enquanto subíamos cruzamos com 4 pessoas que estavam descendo. Super tranquilo para poder aproveitar a paisagem. Chegando lá em cima vimos um homem seguindo por outro caminho e decidimos seguir.. tava com cara de ser uma outra trilha haha. O caminho dava para o mirante na parte alta da queda. Lá, há uma grade de proteção que impede de nos aproximarmos muito do salto, obviamente por segurança. Depois de mais um tempo e mais muitas fotos pegamos a estrada e voltamos para a cidade para fazer check-in no hotel. O Mayná fica bem no centro de Prudentópolis e de super fácil acesso para a saída da cidade que nos leva para as cachoeiras. Na cidade pelo que encontrei na internet possui 4 hotéis. Não sei como são os outros mas pagamos 140 reais por dia para um quarto de casal com café da manhã incluso. Preço justo. O colchão e o chuveiro eram ótimos, os recepcionistas muito solícitos, estacionamento gratuito e um café da manhã bem bonzinho! Nesse dia não saímos para almoçar. Na noite anterior preparei 6 sanduiches de atum, maionese e milho para levarmos, como não sabia a condição das estradas de terra achei melhor estar preparada com uma comidinha – gordo tá sempre preocupado com comida haha - Almoçamos 2 sanduíches cada um com as bebidas que também trouxemos na viagem. 1º Dia - 3ª Parada Salto São Francisco. Ainda no primeiro dia nos programamos para ir no Salto São Francisco. Esse é o mais distante de todos e também o maior e mais famoso. Em teoria seriam 50km de estrada, sendo 35km em entrada de chão. O que a gente não previa, entretanto, é que com o aniversário da N. S. Aparecida a estrada estaria fechada para as festas em homenagem a santa. Haviam 2 caminhões atravessados na pista impedindo que seguíssemos pela estrada de acesso. Perguntamos para as pessoas que estavam lá na festa como faríamos para ir para o cachoeira e nos falaram “lá por cima”. Na nossa cabeça “lá por cima” era via Guarapuava, a cidade vizinha que também tem estrada para o Salto. Colocamos no GPS e de 50km o caminho dobrava para 108km, mas o tempo alterava em pouco mais de 20 minutos pois seriam muito menos km em estrada de terra. Não pensamos duas vezes e pegamos a estrada. Depois, descobrimos que “lá por cima” era menos de 1km de distância de onde estávamos.. um desvio de nada, enfim.. acontece! Chegamos na entrada do Salto eram 16h00. E aqui já sentimos a diferença em função da popularidade dessa queda. Haviam muitos carros, vários com som alto e um pessoal bebendo, fazendo festa mesmo. A trilha da área do estacionamento até o mirante do salto é bem demarcada e bem estruturada, são não mais que 500 metros de distância quase sem desnível. De lá sai outra trilha de também uns 500 metros e também sem desnível para a beirada do Salto de onde pode ser feito Rapel (não cheguei a perguntar o valor). Seguindo mais um pouquinho essa trilha, talvez uns 200 metros chegamos a mais um salto: o Salto dos Cavalheiros, aqui sentamos e finalmente molhamos o pé na água. Esse salto deve ter uns 15 ou 20 metros mais ou menos. O local estava cheio de gente, barulho, bebida alcoólica e várias pessoas fumando.. estragava um pouco o clima, tinha um grupo inclusive com um narguilé haha. Entendam que não sou uma pessoa chata, gosto de um fervo, mas não era o que estávamos buscando nesse feriado com um passeio nas cachoeiras. Existe uma trilha que vai até a base do Salto São Francisco, são 8km em nível médio-difícil. A recomendação é não descer depois das 14h00 para que dê tempo de subir ainda com a luz do dia. Também é solicitado que, antes de descer informem na entrada do parque para que, havendo necessidade, sejam feitos os resgates. Essa descida não estava nos nossos planos e, de qualquer forma não daria tempo de fazer naquele dia. Tiramos mais alguma fotos e voltamos para a área de estacionamento. Compramos 1 Coca e 1 Gatorade na lanchonete por R$ 9,00 e foi ali que nos explicaram que daria para vir pela estrada de Prudentópolis e então voltamos por lá. Na volta, ficamos atentos para encontrar o Mirante dos Saltos Gêmeos, (Salto Barra Grande e Salto Fazenda Velha) para esses dois saltos não existe trilha ou estrada para chegar. Pelo que pesquisei dá para ir de Motocross.. e leva 10 horas entre ida e volta. Encontramos o "mirante" mas vou falar para vocês que essa vista é BEEEEEEEEEEEEEEEEM de longe. Tem que se esforçar para conseguir ver as duas cacheiras lado a lado, tanto que nem fotografei. Chegamos no hotel perto das 19h00 tomamos banho, comemos o ultimo sanduiche que eu havia feito e não saímos mais. O dia foi longo e no dia seguinte teríamos varias outras trilhas para fazer! Saldo do dia valores para 2 pessoas. Pedágios: R$ 32,50 Rickli: R$ 10,00 Bebidas: R$ 13,00 Hospedagem: R$ 420,00 (3 diárias) Total: R$ 475,50 2º Dia - 1ª Parada Salto São Sebastião. Acordamos cedo, tomamos café da manhã e um Dorflex pras pernas (hahaha sedentários!) e fomos para a primeira cachoeira do dia, o Salto São Sebastião. Ele fica a 30km do hotel, sendo 15km em entrada de chão. Essa estrada, assim como as duas que pegamos ontem também é muito boa e bem sinalizada. Também em propriedade privada, essa trilha dá vista para duas cachoeiras, a São Sebastião e a Mlot. As quedas ficam uma de frente para a outra, literalmente. Há uma trilha que desce até a base das cachoeiras mas não fizemos. O dono do local falou que ela estava muito lisa em função das chuvas e que ele, particularmente, não recomendava a descida. A gente tinha a intensão de descer nessa mas não somos o tipo de pessoas que nos arriscaríamos e se o dono do lugar diz que é melhor não, a gente escuta! Além dessa trilha para a base existem mais três trilhas, uma que leva para uma área tranqüila do rio, boa para banho, uma segunda trilha que leva para uma gruta e uma cachoeira menor, que também possui espaço para banho e a terceira trilha que leva para o topo da cachoeira. Conhecemos os 3 lugares e optamos por entrar na água na terceira, na cabeceira do São Sebastião. Ali o chão tem mais pedras deixando a água menos barrenta. A maior parte do tempo estávamos só eu e o Vini, depois apareceram mais 2 casais. Como a nossa intensão era fazer a trilha e acabamos não fazendo ficamos bastante tempo curtindo o banho de rio. Na volta compramos 2 águas (3 reais cada), pagamos a entrada (10 cada) e seguimos para o próximo destino, mas não sem antes de pegar mais uma trilhazinha para ir até o mirante do São Sebastião e vermos a cachoeira de frente! 2º Dia - 2ª Parada Recanto Perehouski. Seguindo na mesma estrada de chão no sentido Prudentópolis em 5km paramos no Recanto Perehouski para almoçar. Diferente do Rickli o Perehouski estava impecavelmente bem cuidado. O atendimento era de uma simpatia sem fim, e a comida maravilhosa. A região de Prudentópolis é de colônia Ucraniana então tivemos um almoço típico e caseiro! É importante ligar e reservar o almoço pois eles fazem sob demanda. Nós não ligamos e tivemos sorte, por ser feriado eles estava servindo e puderam nos atender. Além do almoço (que vou falar de novo, tava ótimo!) o recanto possui uma trilha circular tem várias quedas D’águas propícias para o banho, o trajeto todo tem um pouco menos de 1km. A entrada é de R$ 10,00 e o almoço é R$ 25,00, com bebidas a parte por R$ 5,00 a lata. Ficamos lá cerca de duas horas mas logo depois do almoço saímos para a terceira parada do dia! Ahhh, para que interessar lá existe área de camping! 2º Dia - 3ª Parada RPPN Ninho do Corvo. A RPNN Ninho do Corvo é uma propriedade que faz divisa com o Recanto Perehouski, a entrada de uma para a outra dista menos que meio km. No Ninho do Corvo são oferecidas atividades de turismo de aventura. Optamos pelo pacote completo com Tirolesa seca com 170 metros de extensão (realizada duas vezes) a Rapelesa um rapel de 70 metros sobre o Cânion Barra Bonita e a Cachoeira da Divisa e a Corvolesa, uma tirolesa de velocidade controlada feita dentro do Cânion com banho de cachoeira na decida e que termina com uma bundada daquelas na água haha Para essa atividade deixamos a câmera no carro e como ainda não compre uma Gopro =( não tenho registro pois não tinha como levar a câmera só para metade do trajeto para não molhar no final. Ao meu ver Ninho do Corvo é a propriedade privada mais bem estruturada das que visitamos, o pacote com as três atividades ficou R$ 180,00 por pessoa e do início até a volta (que é feita por uma trilha de nível fácil, com não mais que 1 km) dura aproximadamente 2 horas. A experiência é incrível, e super segura, recomendo! Ainda demos sorte de conhecer uma família sensacional que estava hospedada no Ninho do Corvo e que fez as atividades conosco, que já fariam valer o passeio! Do Ninho do Corvo voltamos para Prudentópolis. Paramos em um posto de gasolina e compramos besteiras para comer (tipo amendoim e sorvete) e voltamos para o hotel. Não sei se era o cansaço ou o que mas não estávamos com fome então só beliscamos esses salgadinhos e fomos dormir. Saldo do dia valores para 2 pessoas. São Sebastião: R$ 26,00 (2 entradas + 2 águas) Perehouski: R$ 85,00 (2 entradas + 2 almoços + 3 bebidas) Ninho do Corvo: R$ 360,00 (2 circuitos completos com as três atividades) Besteiras posto: R$ 23,00 Total: R$ 494,00 3º Dia - 1ª Parada Mirante Salto São João. Acordamos no terceiro dia com mais dores na panturrilha e mais vontade de conhecer cachoeiras! A primeira parada nesse dia foi no Mirante Salto São João. Aqui é o lugar onde a prefeitura está investindo mais, (ou primeiro). Está sendo montado uma estrutura digna de Foz do Iguaçu (dada obviamente as proporções) uma grande entrada, com estacionamento com vagas preferenciais, uma lanchonete e loja de conveniência, banheiros e um auditório para palestras. A trilha para o mirante é super curta, tem em torno de 100 metros e é toda feita em passarela elevada, novinha. Linda de se ver. Os funcionários que estavam lá, e me perdoem eu não lembrar os nomes, nos explicaram que está sendo concluído o acesso até a parte de cima do Salto São João, (inclusive que vai ser um a trilha com acessibilidade para cadeirantes e larga o suficiente para passar uma ambulância) e que nos próximos 1 ou 2 meses já deve estar pronta. Achei sensacional esse cuidado e atenção para tornar os atrativos acessíveis! Falaram também que existe um projeto que está sendo terminado para também ser feita uma trilha de passarela até a parte baixa do salto, permitindo a entrada na água. Eles nos explicaram que, até pouco tempo o acessa a parte de cima do salto São João era feita por uma propriedade privada, mas que a queda não faz parte dessa propriedade, nos contaram que o IAP proibiu a exploração por essa fazenda particular pois eles estavam cobrando entrada e que, no projeto inicial, a trilha se iniciaria ali no mirante e sairia por essa propriedade mas que o dono não gostou, queria continuar com a entrada e como quem muito quer nada tem ficou sem nada. As trilhas serão ida e volta e não mais circulares e não permitirão que ele explore o turismo na propriedade dele com uma lanchonete, por exemplo. Mas enfim, a questão é que, com a proibição do IAP não era permito chegar até o salto então tivemos que nos contentar com o Mirante, que tem uma vista maravilhosa, diga-se de passagem! Talvez essa seja a cachoeira mais bonita de todas, por sinal pena não estar tudo pronto ainda. Por indicação dos funcionários pegamos uma estrada de terra secundária para chegarmos ao Salto Sete, a ultima cachoeira que visitamos! 3º Dia - 2ª Parada Salto Sete Rodamos 10km e chegamos a propriedade Salto Sete. Lá também é propriedade privada e cobram 10 reais de entrada. A trilha, com 1 km leva até a parte alta da queda. Nessa local também pode-se praticar rapel. (Não perguntamos o preço) Atravessando o rio e seguimos pela continuação de trilha, com mais 1 km que leva até a base da cachoeira onde existe um fosso para mergulho. O salto possui 77 metros de queda livre, então a trilha é puxadinha e íngreme, mas nada impossível de ser feita. Descemos e quando chegamos fomos surpreendidos com um visual sensacional! Novamente demos muita sorte pois encontramos pessoas na trilha mas lá em baixo não havia ninguém, a cachoeira era todinha nossa! Ficamos um bom tempo lá curtindo o visual, tomando sol na pedra e nos refrescando na água do salto e só quando as nuvens começaram a dar sinal de chuva no céu foi que decidimos encarar a subida. Lá estávamos nós, talvez a 5 minutos na trilha quando uma vespa (?) amarela horrível e sedenta de sangue me picou no joelho esquerdo, por cima da calça. A dor meus amigos, é insuportável.. aí o que que a espertona aqui fez? Bateu na vespa (?) que saiu de uma perna e fincou na outra hahaha é muito azar não? Dizem que assim como as abelhas as vespas - se é que aquele monstro horrível (hahahaha) era um vespa -morrem depois que picam alguém pois o ferrão fica na pessoa. Acho que, do jeito que eu bati nela e do jeito que sou sortuda consegui fazer com que o ferrão não soltasse e desse tempo de ela me ferroar uma segunda vez! Cara, queima até alma, e eu sou uma pessoa meio urbana demais para essas coisas. Já rola um medo do veneno ir por coração e eu morrer, do veneno maligno mutante mortal.. Enfim, meu marido, que sempre ia na frente na trilha fez com que eu passasse na frente e fosse ditando o ritmo da subida, porque afinal não tinha muito o que fazer. Era subir com dor, ou ficar ali com dor também. Dei uma chorada no caminho mas sobrevivi haha. Não bom o bastante, nos talvez últimos 10 metros de trilha apareceu uma cobra, que jamais saberemos se era verdadeira ou falsa coral. Mas é aquilo, 3 dias de trilha e nenhum tombo? Tinha que pelo menos ter uma picada de bicho estranho pra parecer que tínhamos saído da cidade. haha No fim, compramos 2 águas e 1 coca (10 dinheiros) e voltamos para a cidade encerrando assim o ciclo de cachoeiras de Prudentópolis. Na volta paramos para comer no Chalé Costenaro e aproveitamos para comprar Cracóvias para levar para Curitiba, uma espécie de Salame produzida na região. Passamos em uma farmácia que a minha perna ainda tava doendo, compramos anti-alérgico e pomada e voltamos para o hotel. Banho tomado, demos uma dormida de tarde e saímos para jantar na cidade. Na quadra do hotel tinha uma pizzaria e foi ali mesmo que entramos, não tava conseguindo andar direito. Pegamos uma pizza grande uma coca de 1,5 litro, comemos até não poder mais, e voltamos para o hotel dormir. Saldo do dia valores para 2 pessoas. Salto Sete: R$ 30,00 (2 entradas + 3 bebidas) Chalé: R$ 130,00 (2 almoços + 2 bebidas + 2 Cracóvias e 1 saquinho de doce de leite) Farmácia: R$ 40,00 (antialérgicos + dorflex + bebidas) Pizarria R$ 45,00 (pizza grande + bebida) Total: R$245,00 4º Dia – Volta para Curitiba No dia seguinte só acordamos, tomamos café e pegamos a estrada para Curitiba. Se quiséssemos economizar poderíamos ter dormido um dia a menos na cidade, mas teríamos que pegar 3 horas de estrada depois de fazer as cachoeiras pela manhã e achamos que seria muito cansativo. Saldo do dia valores para 2 pessoas. Pedágios: R$ 32,50 Total da viagem R$ 1.247,00 gastos para duas pessoas. Espero que esse meu relato incentive vocês a conhecer a região. É lindo demais e vale super a pena! Tirando uma ou outro atividade é tudo super barato então dá tranqüilo pra se programar e ir!
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Rod! (sim porque já li tantas vezes seu relato que me sinto praticamente sua amiga haha) Estou terminando de montar o meu roteiro de viagem levando em considerção 90% do que você fez e tenhos duas dúvidas que talvez você possa me ajudar.. A primeira é uma opinão mesmo, no seu relato você fala que, se fosse "pular" alguma parte da viagem seria a parada em Puno e nas Islas de Uros e Taquile. Você também explica que, pelo menos na época da sua viagem, não daria para fazer os dois passeios sem dormir em Puno mas que é possivel fazer somente Uros e voltar a tempo para pegar a estrada no mesmo dia. Minha pergunta é, ao seu ver, vale a pena fazer apenas Uros? Porque como vou para Copacabana e para a Isla del Sol ( e pretendo dormir lá como você fez) talvez não tenha a necessidade de ir para Taquile mas, mesmo Uros sendo um "teatro para turistas" quer muito poder ver de perto as ilhas Flotantes. Digo porque meus dias estão bem apertados na viagem e possbilidade cortar 1 noite me facilitaria, e muito! Meu segundo questionamento é em La Paz. Eu e meu marido não andamos de bike haha, ou seja, o downhill é impossível para nós, mas quero muito muito conhecer a estrada da morte. Procurei bastante na internet e não acho passeios por lá que não sejam de bicicleta. Você sabe me dizer se existe a possibilidade de conhecer a estrada sem descer de bike? Talvez nos carros de apoio que acompanham a descida? Sei que a emoção será completamente diferente (e inferior) mas é como posso fazer.. haha Desde já muito obrigada!
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Olá Mochileiros! Esse post não vai ser exatamente um relato de viagem mais acho legal poder dar dicas do que fazer em Belém do Pará! Antes de ir procurei por informações por aqui e não achei muita coisa.. então acho que qualquer relato já ajuda! Resumindão, eu faço parte de uma comunidade de leitores (skoob.com.br) e em 2016 fizemos um encontro na Bienal do Livro em São Paulo. Lá e conheci a Dani e o Mário duas pessoas maravilhosas de Belém que eu prometi guardar no coração e visitar assim que possível. De Curitiba para Belém as passagens são caríssimas, mas para minha sorte no feriado de Corpus Christi conseguimos comprar por pontos as minhas passagens e do meu esposo e emendamos o feriado para visitar nossos amigos e conhecer a cidade. Todo o tempo da viagem passamos junto com esse casal paraenses maravilhoso e por isso a logística é diferente de um mochilão, mas achei importante trazer o relato pra cá justamente por mostrar lugares não obrigatoriamente turísticos! Mas chega de enrolação, borá lá! Saímos de Curitiba no dia 15/06 as 06:30 com escala no Rio para chegada as 12:10 em Belém. Logo que chegamos fomos recebidos pela Dani e pelo Mário e fomos almoçar. Nota importante sobre Belém: você vai comer muito e muito bem! 1ª Dia - 1ª Parada Point do Açaí. Já sabia que o açaí que comemos aqui no sul é diferente do Norte (que é puro e muito mais amargo), consumido com comida salgada, inclusive. Disse para Dani que queria experimentar e ela nos levou para o Point do Açaí. Se você que está lendo puder ir.. vá! MUITO DO BOM. Comemos peixe tomamos sucos de frutas que não temos pelas tão facilmente bandas do Paraná (Taperebá e Cupuaçu) e experimentamos o açaí de verdade, sem banana, leite em pó, leite condensado ou granola.. lá eles consomem com Farinha de Mandioca ou Farinha de tapioca. 1º Dia - 2ª Parada Docas Saímos do restaurante e fomos para um dos pontos turísticos mais famosos de Belém, a Estação das Docas. Transforam uma parte não utilizada do porto em uma grande área de convívio. Super bem cuidada e cheia de coisas legais para comprar (porém muito caro). Tomamos sorvete na Cairu, uma sorveteria super tradicional de Belém e sentamos em uma mesa do bar da Amazon Beer (que é produzida em Belém) para admirarmos o por do Sol e curtirmos a beleza do rio Guajará. Ficamos lá até bem depois do sol se por bebendo cerveja e conversando. 1º Dia - 3ª Parada Boteco Meu Garoto Conheci o Jambu pelo Master Chef hahaha. Segundo a Dani e o Mário o Boteco Meu Garoto é estilo boteco sujo mas é o melhor! inclusive o Meu Garoto possui duas sedes na cidade fomos na que fica em Frente a Praça Brasil.. lá existem uma infinidade de opções de cachaças, optamos pela de Jambu que acompanha um “caldinho nordestino” para tomar em seguida.. E sim, realmente amortece a boca, e é forte.. a vontade é tomar algumas doses.. mas vinha de uma tarde bebendo cerveja e era o primeiro dia na cidade então ficamos com uma dose só! Aproveitamos para comer pasteis assados de bacalhau no boteco mesmo e encerramos o primeiro dia em Belém. 2º Dia – 1º Parada – Balneário Olho D’Água de Benevides O Mário é tatuador e nesse dia ele tinha uma tatuagem enorme programada para fazer e não pode passar o dia conosco.. então de manhã ele e a Dani vieram nos buscar no Manga Hostel (falo dele no final da postagem), fomos com o Mário até o estúdio. De lá o Vini, meu marido, assumiu o volante. Observação importante: o trânsito em Belém é um caos, geral não respeita nenhuma lei, mas Vini se virou bem! Depois de deixarmos o Mário pegamos a BR que saia de Belém do Pará até a cidade de Benevides para irmos ao nosso destino. Uma nascente de rio! (Peço perdão pelo vacilo mas só sei dizer que, para chegar no Olho D’Água você continua pela BR 316, passa o trevo de Benevides e fica esperto olhando para a esquerda que vai estar pintado em um muro a entrada. Tentei achar no Googlemaps mas não consegui.) A nossa idéia era passar o dia todo lá.. mas quando chegamos demos com a porta fechada.. a Dani desceu para conversar com o caseiro (é uma propriedade particular) e logo depois que uma cobra caiu no pé dela - SIM UMA COBRA, NO PÉ DELA! – o caseiro apareceu.. ela convenceu ele de deixar a gente entrar só para ver.. aquele papinho.. “Eles vieram de longe, eu prometi que ia trazer eles aqui.. eles precisam ver porque é muito lindo..” enfim, entramos.. e ai demos mais uma chorada e ganhamos o direito d entrar na água hahahaha.. O lugar é fantástico, como não tinha ninguém a água estava transparente.. a infra-estrutura é super simples e tá mal cuidado, mas a cor aquela água, e aquela nascente foram uma das coisas mais lindas que já vi. Ficamos lá até sermos expulsos.. e rumamos de volta para Belém. 2º Dia – 2ª Parada – Restaurante Na Maré Voltando para Belém já estava perto da hora do almoço e a Dani levou a gente em um lugar incrível! o Na Maré é um restaurante palafita que você ou eu turistão JAMAIS encontraríamos. Fica na Rua São Boa Ventura. Uma portinha de nada que te leva para uma casa palafita de 2 andares, no de cima ficam as mesas.. não mais do que 15, no de baixo a cozinha. Pedimos um prato de peixe com Arroz com Jambu que da vontade de comer de joelhos rezando de tão maravilhoso. De quebra uma vista irada do rio Guamá. Por ser dia de semana demos sorte e conseguimos mesa, mas a Dani falou que é bem concorrido e que ela já tinha tentado algumas vezes ir, sem sucesso! 2º Dia – 3ª Parada – Mangal das Garças O Mangal das Garças fica bem perto do restaurante Na Maré, trata-se de um lugar bem turístico com uma infra-estrutura impecável, funcionários mega preparados. Um charme total. Lá, como o nome já diz é um viveiro aberto de Garças.. elas vão e voltam quando bem entendem. Tem uma torre de vista panorâmica da cidade e um viveiro de Borboleta. Um detalhe super legal: O viveiro das Borboletas é pago a parte. Como fomos no período da tarde o funcionário da bilheteria informou que as borboletas esse horário já estava recolhidas e que não valeria a pena pagar e entrar no viveiro porque veríamos muito pouco. Achei a atitude super legal, não tentaram nos vender algo só pelo vender! Além dessas atrações tem um restaurante (com certeza caro) e um píer com uma vista linda para o rio Guamá. Nesse dia, tinham alguns casais tirando foto no Mangal, o lugar é lindo mesmo, então books de casamento, grávidas e de 15 anos tem parada obrigatória por lá! Ficamos lá até quase o parque fechar, com o sol já baixando. 2º Dia 4ª Parada – Forte do Presépio Saindo do Mangal nosso destino era o Ver-o-Peso. Um atrativo super famoso de Belém. É uma feira livre, bastante grande com uma variedade incrível de coisas. O problema é que estava muito cheia! A Dani também explicou pra gente que infelizmente, já não é um lugar tão seguro de se passear. Com a quantidade grande de turistas por lá acontece bastante furto se não estiver muito esperto. Eu sei, a gente poderia ter ido mesmo assim, mas optamos por não ir.. não tinha lugar para estacionar e não tínhamos a intensão de comprar nada específico.. então optamos por seguir para o Forte do Presépio . O Forte é um espaço super bem cuidado também e que possui um pequeno museu, custa 6 reais para entrar e retrata a colonização portuguesa na Amazônia e sobre a história do próprio forte com utensílios militares. Ahhhh, não pise na grama fui escolher um ângulo melhor pra foto e levei uma bela bronca do militar que estava lá cuidando de tudo! 2º Dia 5ª Parada – Casa das 11 Janelas e praça Frei Caetano Brandão Saímos do Forte quase com o Sol se pondo e paramos na praça Frei Caetano Brandão, (fica do lado do Forte) para tirarmos algumas fotos quando percebemos que a natureza ia dar um espetáculo com o por do Sol no Museu da Casa das 11 Janelas.. foi uma correria (literalmente porque a Casa fica em frente a essa praça) para chegamos a tempo de ver o show do Sol mas conseguimos ver novamente o Sol se pondo. Essa cidade tem um por do sol mais lindo que o outro! Voltamos para a praça para provar mais uma comida típica, o Tacacá. É um caldo feito de Tucupi, camarão, goma de mandioca e as folhas de jambu. Pensa em um negocio gostoso! Eu não tomei muito porque para mim estava muito calor para tomar caldo quente.. mas é uma delicia! O caldo é vendido em barraquinhas na rua e a gente toma direto na cuia. Vale super a pena experimentar! 2º Dia – 6ª e última Parada – Oficina do Lanche Depois de comermos o Tacacá fomos buscar o Mario no estúdio de tatuagem. Passamos no mercado comprar ração pros Dogs do Mário e da Dani e fomos na comer na Oficina do Lanche , lanchonete famosa pelas maioneses. Fica em frente a praça Amazonas (R. Cesário Alvim esquina com Tv. Honório José dos Santos) O lugar tem infinitas opções de sanduiches e mais uma infinidade de opções de sucos. Mas a atração são as maioneses. São 08 sabores diferentes que no final das contas não importa o sanduiche que você escolher, você vai entupir de maionese de bacon, de azeitona, queijo, limão, alho, rosé, calabresa ou ervas. Acabamos o dia por aí, foi puxado e no dia seguinte iríamos para praia, então tínhamos que acordar cedo! 3º Dia – 1ª Parada – Ilha do Cotijuba Praia Vai Quem Quer A travessia para a Ilha de Cotijuba é feita pelo porto de Icoaraci, na região metropolitana de Belém. Leva uns 40 minutos. Nosso barco quando estava manobrando para sair, como a maré estava bem baixa acabou batendo a hélice em uma pedra e foi preciso trocar de barco, mas nada que atrasasse a travessia. Chegando em Cotijuba já solicitamos transporte (feito por um bondinho puxado por trator) até a praia do Vai Quem Quer. Existem várias praias na Ilha, mas a Vai Quem Quer, por ser mais afastada é mais vazia.. A estrada, meus queridos, se não fosse feita por trator não seria feita nunca haha tem moto taxi também mas se você não está acostumado andar de moto não recomendo, é só buraco! Quando fomos estava instalando asfalto de bloco então talvez muito em breve os acessos melhorem! Chegando no Vai Quem Quer entramos em uma pousada.. a Sol e Lua (se não me engano) e pegamos um quarto para deixarmos as coisas. A idéia era usar para tomar banho antes de voltarmos pro continente. Recomendo para quem quiser se lavar, foi bom para podermos usar o banheiro.. mas não é obrigatório. Passamos o dia todo na praia, é praia de rio.. quase não tem onda, mas o rio é forte, seja esperto e respeite a natureza! Almoçamos na areia, comida servida pela pousada e ficamos tomando cerveja comendo peixe e beliscando petisco o dia todo.. vida chata mesmo! Ainda rola um som ambiente de muito bom gosto. Recomendo muito muito esse passeio! Antes de escurecer fizemos o caminho de volta e pegamos o barco para o continente dessa vez, vimos o sol se por não na beira do rio, mas no meio dele! Mais um maravilhoso pôr do Sol de Belém! 3º Dia – 2ª Parada – Puro Sabor Voltamos para Belém e a fome já tava batendo. A Dani e o Mário o tempo todo perguntavam o que a gente tinha na cabeça de idéia de comer e nossa resposta era sempre comida regional. Então eles nos levaram para uma lanchonete que eu e você, turistão, de novo não conheceria. O Puro Sabor tem outra infinidade de pratos com preço super justo e em porções gigantescas. Dessa vez eu peguei um pratão de Vatapá e o Vini um pratão de Maniçoba. Por favor, se forem para Belém incluam na lista de comidas para experimentar! Armei e não tirei foto dos pratos, o Vatapá paraense é feito com camarão e servido com arroz branco. A Maniçoba, por mais que não tenha uma cara muito bonita é uma delícia uma feijoada sem feijão, não dá pra explicar, experimente! Estômago cheio e cansados da praia, fomos para o hostel. 4º e último Dia – 1ª Parada - Pavulagem O último dia também começou cedo, fomos assistir o Arrastão da Pavulagem que, sinceramente, eu não sei explicar exatamente o que se trata. É uma manifestação cultural completamente intrínseca a população de Belém. Gente de todas as idades ou classes sociais se encontram e celebram a cultura. É bastante interessante e demos sorte pois acontece apenas nos domingo de junho. Uma banda passa tocando musicas tradicionais, as pessoas que assistem o cortejo usam um chapéu de palha enfeitado com fitas coloridas e existem vários outros símbolos no arrastão como o Boi, alguns estandartes, pessoas de pernas de pau e o mastro (que é derrubado no ultimo dia). É muito legal de ver o quanto a população valoriza a cultura local mas não ficamos muito tempo, porque o calor era de matar, o sol tava rachando a cabeça e é muuuuita gente no arrastão então aproveitamos para comprar umas lembrancinhas pra família e fomos embora. 4º e último Dia – 2º Parada – Saudosa Maloca ilha do Combú Nosso ultimo dia em Belém mereci um almoço digno das coisas lindas que conhecemos nesse pouco tempo. A escolha feita pelo Mário e pela Dani era nos levar para comer do outro lado do rio, na ilha do Combú. A travessia é feita de Belém mesmo, e não leva mais do que 10 minutos. Chegando na ilha há um braço de rio que te leva acho que uns 2 km pra dentro da ilha. Não existe areia para atracar, todas as estruturas são de palafitas. A idéia inicial era almoçarmos no Chalé da Ilha, o ultimo restaurante dentro desse braço de rio, mas quando chegamos estava lotado. Demos meia volta e fomos para o Saudosa Maloca (sim, uma Maloca querida ♫) que é o primeiro restaurante bem na “esquina” do rio com esse braço rio. A primeira coisa que você vai perceber ao descer é o tamanho desse lugar. Talvez, por ser grande parte em palafitas eu jamais imaginaria um restaurante tão grande. Segunda coisa, obviamente a comida não é das mais baratas, mas vale absolutamente todo o investimento. A comida é ótima, bem servida e a vista e a experiência compensam demais! Outra coisa muito legal, é que você pode passar o dia todo lá.. a estrutura é montada para que você possa deixar suas coisas na mesa e tomar um banho de rio. Depois você volta, toma mais uma cerveja... uma delicia! Recomendo e muito conhecer! Ficamos um bom tempo, não perdemos a oportunidade de tomar um banho de rio de novo, mas no meio da tarde voltamos para o continente. 4º e último dia – 3ª e última Parada - Mormaço Tava quase chegando a hora de dizer tchau pra Belém as ainda tínhamos tempo para mais uma parada. Fomos conhecer o Mormaço, um bar-balada também em palafitas, fato importante pro nosso passeio: foi onde o Mário e a Dani se conheceram, tinha valor sentimental pra eles nos levar lá e tinha valor sentimental pra gente conhecer o lugar! Chegamos, pegamos uma mesa e esperamos a chuva passar para sentarmos na área descoberta. Começou tocando Carimbó, musica típica, e depois rolou um rock muito do bom. Ficamos lá até muito depois do sol se pôr curtindo o finzinho da nossa viagem. Depois do Mormaço a Dani e o Mário levaram a gente para o aeroporto, choradeira de despedida, promessa de eles virem para Curitiba assim que possível, coração cheio de amor e lembranças boas e a certeza que precisaríamos de mais alguns bons dias para conhecer tudo o que Belém tinha para nos oferecer! Sobre o Hostel ficamos no Mangá Hostel pegamos um quarto privado com suíte para eu e meu marido, a estrutura do hostel é otima, mas só tomávamos o café da manhã e iamos pra rua! Tem uma piscina e uma área comum bem legal.. o pessoal é super receptivo, recomendo! Espero que o meu relato ajude quem estiver indo para Belém! Qualquer dúvida fica a disposição galera!
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Fala Rodrigo, muito massa teu relato! É sempre bom ir se atualizando com as informações recentes e com viagens com menos dias e com várias coisas rolando!! Pra neve eu sou brasileira mocoronga.. queria ver nevasca mas sei que estragaria metade dos passeios, não sei para o que que eu torço haha Não acredito que tu não sentiu o terremoto por estar correndo? haha Que sacanagem do destino! Não deixe de nos contar todo o resto da sua viagem!