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pedro.phma

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  1. Aluguei carro na França duas vezes usando a locadora Sixt. Nunca tive problemas. Na primeira vez reservei um BMW Série 1 ou similar, e não tinha disponível quando fui retirar. Em troca me deram um upgrade sem custo para um Mercedes Classe E, que é bem maior e tem o aluguel mais caro. Na segunda vez a devolução do veículo estava marcada para um horário que a empresa já estaria fechada. Só pediram para estacionar nas imediações da loja e deixar a chave numa caixa que era acessível pelo lado de fora da loja. Sobre a Normandia, tentei conhecê-la usando transporte público. É possível, mas é bem chato e os ônibus entre os pontos de interesse não possuem muitos horários. Alugando um carro é infinitamente melhor e se estiver em duas pessoas ou mais nem sai tão mais caro.
  2. Quando comecei a planejar o roteiro a ideia inicial também era montar base em Rennes por dois dias para poder visitar Mont Saint-Michel. Também cheguei a ver alguma coisa para visitar em Saint-Malo. Mas desanimei com o preço da passagem de trem. Para ir de Paris a Rennes era tranquilo. O horário mais cedo do TGV tem um preço razoável pela distância percorrida, além de muito rápido. Mas na volta para Paris queríamos seguir no mesmo dia para a Bélgica, e não consegui achar nenhuma combinação que chegasse antes das 15h00 na Antuérpia por menos de 100 euros e sem espera muito longa em Paris. Daí invoquei em conhecer alguma coisa do Dia D, então troquei de vez Rennes por Caen.
  3. 11/07 – Seguindo para a Normandia Dia de se despedir de Paris. Ainda voltaríamos à cidade, mas somente para pegar o trem para a Bélgica (que já adianto, foi com emoção). Hoje seguimos para a Normandia. Comprei a passagem de Paris para Caen por 16 euros por pessoa, pagos no Brasil, faltando três meses para a viagem. Para comparação, as passagens das nossas companheiras foram compradas faltando um mês e saíram praticamente pelo dobro do que pagamos. Por ser um trem de longa distância, o valor da passagem pode aumentar bastante quanto mais próximo da data da viagem. O trem sairia da Gare Saint-Lazare em Paris às 08h29. Acordamos cedo e fizemos nosso último café da manhã no hotel. No check-out acertamos o valor. A recepcionista nos deu um pequeno desconto, de 14 euros por 12,25 euros por pessoa, totalizando 98 euros para o casal pelos quatro dias de café da manhã. Seguimos caminhando para a estação de trem. Ao chegarmos lá validamos a passagem em uma catraca eletrônica e chegamos às plataformas de embarque. Pontualmente o trem partiu com destino a Caen, chegando lá por volta de 10h35. Por que escolhi Caen? Queria conhecer alguma das praias relacionadas ao Dia D e de quebra evitar um bate volta ao Monte Saint-Michel a partir de Paris. Outra opção pensando no mesmo objetivo seria ficar em Bayeux, mas a hospedagem lá estava consideravelmente mais cara e não havia muitas opções de hotéis próximos da estação de trem. Pretendíamos fazer o passeio pelas praias do Dia D de transporte público. É possível conhecer a maioria delas e sai bem mais barato do que alugar um carro, mas se perde muito em versatilidade. Os horários dos ônibus não são frequentes e as linhas possuem um tempo de operação bem limitado, mesmo em alta temporada. E como “plano B” caso perca o horário do ônibus, principalmente o último do dia, não conte muito com táxi ou transporte por aplicativo na região. Eles existem, mas são escassos. Para planejar horários e linhas de ônibus a serem utilizadas, utilizei o Google Maps e o site da NOMAD (nomad.normandie.fr/), empresa que opera ônibus e trens na Normandia. Nos links nomad.normandie.fr/itineraire e plan.atoumod.fr/fr/schedules é possível ver com mais detalhes os pontos de paradas e horários dos ônibus. Vale reforçar que determinado horário de uma linha pode não passar em todos os pontos. Além disso, a linha pode não funcionar todos os dias da semana e pode ser afetada por obras. Portanto, um bom planejamento ajuda a reduzir imprevistos. As linhas de ônibus cobrem quatro das praias do Dia D: Omaha, Gold, Juno e Sword. A exceção é Utah. Se tem como chegar nela de ônibus, não encontrei. A linha 120 passa pela praia de Omaha e tem como pontos terminais Bayeux e Grandcamp-Maisy. A linha 121 passa pelas praias de Gold e Juno e tem como pontos terminais Bayeux e Courseulles-sur-Mer. A linha 101A/101R passa pelas praias de Sword e Juno ou somente Gold (de acordo com o horário) e tem como pontos terminais Caen e Courseulles-sur-Mer ou Asnelles (de acordo com o horário). Por fim, existe a linha D-Day, uma linha turística que percorre as praias de Omaha, Gold e Juno entre Grandcamp-Maisy e Courseulles-sur-Mer. Essa linha estava disponível na alta temporada de 2024 em caráter experimental. Escolhemos fazer o roteiro utilizando a linha 120 e o objetivo era conhecer pelo menos o Cemitério Americano em Colleville-sur-Mer e La Pointe du Hoc. Como tínhamos apenas uma tarde, dependíamos que o trem de Paris para Caen não atrasasse e que conseguíssemos deixar as malas no hotel rapidamente para pegar o primeiro trem para Bayeux. O trem chegou em Caen na hora certa, mas tivemos problemas com o hotel. Escolhemos o Hôtel Mary's Caen, na frente da estação de trem. A diária saiu por 84 euros, pagos no Brasil, além de 0,60 euros por dia/pessoa de taxa turística, que pagamos no check-in. Mas infelizmente quando chegamos, o hotel estava com as portas fechadas e não havia ninguém na recepção. Demorou cerca de vinte minutos até aparecer alguém, o suficiente para perdemos o trem de 11h02 que iria para Bayeux. O próximo sairia apenas às 12h13, e isso mudaria tudo o que planejamos. O trem de Caen para Bayeux às 11h02 chegaria a tempo de pegar o ônibus da linha 120, que parte às 11h30. O próximo ônibus da linha 120 só sairia às 13h30, o que atrapalharia todo o roteiro, já que o ônibus demora chegar aos pontos turísticos. Até o Cemitério Americano são quarenta minutos e mais vinte minutos até La Pointe du Hoc. O último ônibus voltando para Bayeux sairia de La Pointe du Hoc às 17h15. Descontando o deslocamento, sobraria pouquíssimo tempo para visitar o que queríamos. Então optamos por conhecer apenas o Cemitério Americano em Colleville-sur-Mer. Saindo do hotel fomos para a estação e compramos a passagem do trem para Bayeux às 12h13, utilizando o ponto de compra automática que havia lá. A passagem custou 8,60 euros por pessoa, caro para uma viagem de menos de vinte minutos. Se comprada com até um dia de antecedência, ela sairia um pouco mais em conta. Enquanto aguardávamos o trem, aproveitamos para almoçar em Caen. Comemos no L'Escale de la Gare, um fast food meio árabe. A comida estava gostosa e saiu por 16,50 euros para o casal. O trem para Bayeux chegou pontualmente e às 12h30 já estávamos na cidade. Ainda faltava uma hora para o ônibus da linha 120, então decidimos dar uma volta no centro da cidade. Fomos caminhando até a Catedral de Bayeux, que é enorme e belíssima. A entrada é gratuita e seu interior possui uns vitrais bem legais. Saindo da Catedral, voltamos para a estação de trem para pegar o ônibus. A passagem custou 2,90 euros por pessoa e pagamos diretamente para o motorista em dinheiro. Também dá para pagar no cartão. Quarenta minutos depois estávamos no Cemitério Americano. O ponto de ônibus fica a uns 500 metros da entrada, que é gratuita. O local é impressionante, igual ao que se vê nos filmes. No local há diversas vistas panorâmicas para a praia de Omaha, provavelmente a mais conhecida do Dia D. Há também uma trilha para acessar a praia, mas que infelizmente estava fechada. Nas imediações do cemitério ainda dá para encontrar algumas trincheiras e bunkers utilizados pelas tropas nazistas. Queria ter decido na praia, mas estava preocupado com o transporte. Não vi nenhum táxi nas imediações e não estava muito confiante no ônibus. O que nos trouxe ao local estava bem vazio, sinal que não é muito utilizado. Não queria pagar para ver e contar com o último ônibus do dia. E estava decidido a voltar novamente a Normandia numa outra viagem, dessa vez com mais tempo. Há muita coisa interessante para fazer por lá, mas pelo menos deu para ter um gostinho. Perto de 15h20 voltamos para o ponto de ônibus e às 15h30 ele passou em direção à estação de trem de Bayeux. A passagem novamente custou 2,90 euros por pessoa. Chegamos à estação de trem por volta de 16h10 e compramos a passagem do trem para Caen, com partida às 16h30, por 8,60 euros. Chegando em Caen fomos para o hotel descansar. O clima tinha ficado o dia todo nublado e fazia um pouco de frio. Além disso, começou a garoar, então ficou ruim de bater perna pela cidade. Dormimos até 19h00 e acordamos com fome. Tinha esfriado ainda mais. Fazia uns 15°C, mas pelo menos tinha parado de garoar. Vimos que tinha um shopping próximo e fomos lá procurar alguma coisa para comer. Jantamos no Le Bistrot. A comida mais bebidas para o casal saiu por 47,90 euros. Depois voltamos para o hotel e fomos dormir. Reflexão: Recomendo conhecer as praias do Dia D de ônibus só se realmente quiser economizar muito. Os horários das linhas são poucos e operam num período muito limitado. Por exemplo, a linha 120 e 121 em março/2025 tem horário saindo da estação de trem de Bayeux apenas na parte da tarde. E não opera no domingo. Os trajetos também são demorados. E quanto seria essa economia se comparado com o aluguel de carro? Eu diria que seriam necessários, de ônibus, pelo menos uns quatro dias para conhecer as praias do Dia D e seus pontos de interesse. Dois dias para a linha 120, um dia para a linha 121 e um dia para a linha 101A/101R. E ainda tem Bayeux e Caen, que também possuem pontos turísticos relacionados ao Dia D e Segunda Guerra Mundial. Montando base em Caen, quatro diárias no hotel que ficamos sairiam por 340 euros para um casal. Três deslocamentos ida e volta Bayeux/Caen de trem sairiam por 103,20 euros para um casal. Cada deslocamento na linha 120 e 121 sairia por 5,80 euros para o casal. Três viagens por dia nessas linhas sairiam por 17,40 euros (52,20 euros para três dias). Cada deslocamento na linha 101A/101R sairia por 7,80 euros para o casal. Três viagens nessa linha em um dia sairiam por 23,40 euros para o casal. O gasto com transporte totalizaria 178,80 euros para o casal. Quatro diárias de aluguel de carro em julho/2025 com retirada em Caen sairia por 221 euros a mais barata (quanto maior a duração do aluguel, menor o valor da diária). Como se pode ver, para duas pessoas a diferença existe, mas não é tão grande. Para viajante solo já seria significante. Para três ou mais pessoas eu não pensaria duas vezes em alugar um carro. E de quebra ainda poderia colocar outros lugares bacanas da Normandia no roteiro. Gastos do dia: 98 euros em quatro dias de café da manhã para duas pessoas no Hôtel Berne Opéra 32 euros em duas passagens de trem de Paris para Caen (pago no Brasil) 168 euros em duas diárias no Hôtel Mary's Caen (pago no Brasil) 2,40 euros em taxas turísticas (para as duas noites e duas pessoas) 16,50 euros em almoço no L'Escale de la Gare 17,20 euros em duas passagens de trem de Caen para Bayeux 11,60 euros em quatro passagens de ônibus da linha 120 da NOMAD 17,20 euros em duas passagens de trem de Bayeux para Caen 47,90 euros em jantar no Le Bistrot 12/07 – Monte Saint-Michel O dia seria dedicado a conhecer o Monte Saint-Michel, um dos pontos turísticos mais emblemáticos da França. De Caen há duas formas de chegar até lá utilizando transporte público. A primeira é pegando um trem até Pontorson, estação mais próxima, e depois um ônibus que para perto da entrada da ilha. A segunda forma é pegando um ônibus de Caen para Le Mont Saint-Michel. A parada do ônibus não é exatamente na ilha, mas sim no estacionamento para o pessoal que chega de carro, onde há um serviço de transporte gratuito para a ilha. Questão de preço não muda muito. O trem custa 7 euros (preço de julho/2024) se comprado com alguma antecedência e o ônibus de Pontorson até o Monte Saint-Michel custa 3,10 euros (preço de julho/2024). Já o ônibus de Caen a Le Mont Saint-Michel custa 8,99 euros (preço de julho/2024). O que muda muito é a duração da viagem. São cerca de 2h40min de Caen a Pontorson utilizando o trem e mais 25min de ônibus até a ilha. De Caen a Le Mont Saint-Michel de ônibus são cerca de 1h50min e mais 15min de ônibus do estacionamento até a ilha. Escolhemos ir de ônibus pelo tempo de viagem e pelo horário de partida. O trem sairia muito cedo de Caen, às 06h01. Precisaríamos madrugar para pegá-lo. Outro trem sairia apenas às 11h05, um pouco tarde para uma viagem de um dia. Já o ônibus operado pela Flixbus sairia de Caen às 09h45, chegando ao destino às 11h35. Além da passagem, desembolsamos mais 1,49 euros por pessoa para poder marcar o assento. Pagamos tudo ainda no Brasil e recomendo fazer a reserva com antecedência, pois não são muitos lugares disponíveis e o ônibus estava lotado. Acordamos e resolvemos tomar café da manhã no hotel. O preço era 10 euros por pessoa. A variedade era bem inferior ao do hotel de Paris, mas optamos pela praticidade. O ônibus partiu de um terminal ao lado da estação de trem de Caen. Dava três minutos de caminhada saindo do hotel. O local era bem ajeitado, com amplo espaço para aguardar sentado. O ônibus atrasou uns dez minutos para aparecer no terminal, mas chegou ao destino na hora certa. O nível de conforto era razoável. Achei um pouco apertado para as pernas, mas os bancos eram confortáveis. Chegando ao nosso destino, descemos do ônibus e seguimos a sinalização que indicava onde ficavam os ônibus gratuitos até a ilha. Aguardamos cerca de cinco minutos na fila e embarcamos. Pouco tempo depois estávamos diante dos portões de entrada no Monte Saint-Michel. A visão inicial é impactante. O local é muito bonito, diferente de qualquer outra vila medieval que já visitamos. Já era pouco mais de 12h00 e estávamos com fome. Então, antes de explorar a ilha, resolvemos procurar um lugar para almoçar. Os restaurantes estavam todos cheios. Entramos na fila de espera do La Sirène Lochet, uma creperia bem legal cuja entrada é numa loja de souvenirs. Para não ficar parado esperando, combinamos com a atendente de voltar em uma hora, provável tempo mínimo de espera. Enquanto isso, fomos bater pé pelas muralhas. Na hora combinada regressemos à creperia. Valeu a pena a espera. A comida estava bem gostosa. Dois crepes, sobremesa e bebidas saíram por 37,50 euros. Após o almoço subimos as ladeiras até o topo do Monte Saint-Michel, onde está localizada a abadia. A entrada é paga, custando 13 euros por pessoa. Como tinha horário de entrada e era alta temporada, compramos os ingressos ainda no Brasil. A abadia em si não achei grande coisa. Há uma ou outra sala legalzinha. O que impressiona mesmo é a vista que se tem lá de cima. Ficamos na abadia cerca de uma hora e saímos de lá para explorar outros lugares dentro da muralha. Após tantas escadas, minhas companheiras cansaram e acharam um lugar para sentar. Resolvi então contornar a ilha pela parte externa, aproveitando que a maré estava baixa. Não demora e se vê o local de ângulos diferentes. Perto das 17h10 fomos para o ponto onde passa o ônibus que vai a Pontorson. Em pouco tempo uma fila grande se formou. Provavelmente sabendo da alta demanda, a empresa disponibilizou pelo menos três ônibus para o horário das 17h31. Eles iam enchendo e partindo. A passagem saiu por 3,10 euros por pessoa e pagamos diretamente ao motorista utilizando cartão. Por volta de 18h00 chegamos a Pontorson, onde pegaríamos o trem de volta a Caen. Escolhemos o trem pelo horário de partida. A Flixbus possui ônibus que faz o trajeto em um tempo bem menor, mas o horário de partida encurtaria nosso tempo disponível na ilha. Como ainda havia um tempo até a partida do trem, procuramos algum lugar para comer alguma coisa. Pegamos um lanche na Maison Varin, ao custo de 8,60 euros para o casal. Às 18h48 o trem partiu, chegando em Caen perto das 21h30. O percurso não é tão longo. O trem que é devagar mesmo, e nem para em tantas estações. Cada passagem, comprada ainda no Brasil, saiu por 7 euros. Chegando em Caen minha esposa sentiu fome. Passamos novamente na L'Escale de la Gare e pegamos uma pizza para comer. Junto com as bebidas saiu por 11,50 euros. Depois fomos para o hotel para descansar. Reflexão: Valeu a pena evitar o bate-volta saindo de Paris? Em questão de tempo de deslocamento até o Monte Saint-Michel, com certeza. Caen não é a cidade para se utilizar de base mais próxima e os trens que passam por ela são lentos. Com isso, gastamos cerca de 5h30min com deslocamentos e tivemos pouco mais de 5h para aproveitar ilha. A partir de Paris pode-se fazer o bate-volta por meio de transporte público utilizando trem e ônibus ou apenas ônibus. A Flixbus opera uma linha de ônibus que sai da Gare Routière de la Défense e vai até o estacionamento para o pessoal que chega de carro ao Monte Saint-Michel. Desse modo, seriam cerca de 9h30min de deslocamentos e cerca de 3h na ilha. O custo (baseado em uma viagem ida e volta no dia 07/06/2025) ficaria em torno de 75 euros. De trem há duas formas com preços bastante diferentes, ambos saindo da estação Paris Montparnasse. O trem direto, que leva 3h50min até Pontorson, e o trem que faz baldeação em Rennes e leva 3h30min também até Pontorson (a duração varia de acordo com o tempo da baldeação em Rennes). Em ambos os casos deve-se somar 50min do ônibus de ida e volta entre Pontorson e o Monte Saint-Michel. O tempo total de deslocamento (baseado em uma viagem ida e volta no dia 06/06/2025) varia entre 08h e 09h, restando entre 4h e 5h para aproveitar a ilha. O custo (baseado em uma viagem ida e volta no dia 06/06/2025) ficaria a partir de 60 euros. Resumindo, aconselho bate-volta a partir de Caen apenas se for aproveitar para conhecer outros lugares da Normandia relacionados ao Dia D. Se o foco é apenas o Monte Saint-Michel e quer evitar o deslocamento a partir de Paris em um dia, então ficar em Rennes seria mais interessante. É uma cidade de bom porte, com algumas atrações, e dá para chegar nela a partir de Paris utilizando o rápido (e caro) TGV, o trem de alta velocidade francês. Gastos do dia: 20 euros em café da manhã para duas pessoas no Hôtel Mary's Caen 20,96 euros em duas passagens de ônibus de Caen para Le Mont Saint-Michel (pago no Brasil) 37,50 euros em almoço no La Sirène Lochet 26 euros em dois ingressos para a Abadia do Monte Saint-Michel (pago no Brasil) 6,20 euros em duas passagens de ônibus do Monte Saint-Michel para Pontorson 8,60 euros em lanche no Maison Varin 14 euros em duas passagens de trem de Pontorson para Caen (pago no Brasil) 11,50 euros em jantar no L'Escale de la Gare Próxima parte será a rápida passagem pela Bélgica. Até a próxima.
  4. O prazo oficial é entre 6 e 10 dias úteis após a coleta biométrica. Você pode consultar o andamento no link abaixo: https://www.gov.br/pf/pt-br/assuntos/passaporte/documentacao/formulario/pagar-taxa/agendamento/atendimento-presencial/consultar-andamento/instrucoes-de-consulta
  5. A taxa turística até existe. Mas só vi ela sendo cobrada para quem chega em Puerto Iguazú de carro por dentro da Argentina. O pessoal monta uma barreira a partir das 08h00 e cobram a taxa. Última vez paguei 10 reais. Nas vezes que cheguei em Puerto Iguazú de madrugada não tinha ninguém cobrando.
  6. Estive pensando se eu escreveria esse relato, já que escrever parece estar ultrapassado. Chuto que 95% do material que encontramos sobre viagens atualmente estão em forma de vídeos. Apesar de ser formado na área de tecnologia, tenho certa aversão aos excessos dela. E isso inclui informação através de vídeos, salvo raras exceções de qualidade disponíveis por aí. Mas cheguei à conclusão que o relato também serve para guardar as lembranças das viagens que fizemos, além de trazer informações que podem ser úteis para pessoas que ainda preferem uma leitura. O ano de 2024 estava chegando e dessa vez teríamos a chance de viajar em julho, época de calor no hemisfério norte. Pensamos que seria uma boa voltar para a Europa. Nossas outras três viagens ao velho continente foram em janeiro, então teríamos uma experiência completamente diferente em relação ao clima. O roteiro básico não foi difícil definir. Com certeza voltaríamos para Paris, além de tentar encaixar os Países Baixos na viagem. Comecei a pesquisar preços das passagens aéreas em outubro/2023, mas deixei para comprar na Black Friday. A ideia era chegar à Europa por Paris e sair por Amsterdã, ou vice-versa. Tínhamos no máximo quinze dias, entre 06 e 20 de julho. Voos com conexão estavam saindo entre R$ 5.400 e R$ 6.000. Os melhores preços que vi foram pela ITA Airways, com direito a bagagem despachada incluída na tarifa. Mas queria evitar conexão na chegada dentro do Espaço Schengen, com medo de ter atrasos por conta de fila na imigração, algo não muito interessante para quem tem os dias de férias contados. No fim resolvemos escolher voos diretos. Saíram um pouco mais caros, mas com a certeza que não teríamos problemas com conexão. Comprei Guarulhos a Paris pela Air France para o dia 06/07 e Amsterdã a Guarulhos pela KLM para o dia 19/07. As duas empresas pertencem ao mesmo grupo e fiz a compra diretamente no site da KLM. Saiu R$ 6.700 por pessoa na tarifa mais básica, sem malas despachadas e sem possibilidade de marcar assento antecipadamente. Era o preço que a Air France e KLM estavam cobrando antes da Black Friday. Em pesquisas posteriores não encontrei preços para voos diretos melhores do que esses para as mesmas datas. Roteiro Passagens compradas com quase oito meses de antecedência. Teríamos, portanto, muito tempo para planejar o roteiro. Nossa última viagem para Paris deixou a impressão de que ficou muita coisa a fazer, então reservamos quatro noites para a cidade. Nesse tempo, incluímos um passeio aos Jardins de Monet e outro ao Castelo de Chantilly, que ficam nos arredores da cidade. Queríamos conhecer também o Monte Saint-Michel. Para este fim, reservamos duas noites em Caen. Escolhi essa cidade como base, pois além de ter preços mais acessíveis de hospedagem e de transporte para o Monte Saint-Michel se comparada a Rennes, tentaria conhecer alguma das praias do Dia D a partir dela. Ainda sobravam seis noites. Pensei em deixar tudo para os Países Baixos, mas achei que seria exagero. O foco era ver os moinhos e os jardins de tulipa. Não conseguiria visitar Keukenhof, pois já estaria fechado em julho. Descartei Delft, Gouda e outras cidades menores, pois não vi nenhum grande atrativo a não ser o fato de serem charmosas. Por fim deixamos quatro noites apenas para os Países Baixos. Uma em Roterdã para visitar Kinderdjik, outra em Utrecht para conhecer o Kasteel de Haar, e duas noites em Zaandam, pertinho de Amsterdã e com opções de hospedagem baratas de mais qualidade. Fora essas cidades, apenas Maastricht me deu vontade de visitar, mas era muito fora de rota. As duas noites restantes deixei para Antuérpia, na Bélgica. Não escolhi Bruxelas pelo preço dos hotéis. Estavam caros e os que eram baratos e perto das estações de trem também eram muito ruins. A partir da Antuérpia faríamos bate-volta para Bruges e Bruxelas. O roteiro ficou assim: 06/07 – Saída do Brasil 07/07 – Paris 08/07 – Paris 09/07 – Paris/Giverny 10/07 – Paris/Chantilly 11/07 – Caen 12/07 – Caen/Monte Saint-Michel 13/07 – Antuérpia/Bruxelas 14/07 – Antuérpia/Bruges 15/07 – Roterdã/Kinderdjik 16/07 – Utrecht/Kasteel de Haar 17/07 – Zaandam/Zaanse Schans 18/07 – Zaandam/Amsterdã 19/07 – Retorno ao Brasil Para o nosso gosto o roteiro foi acertado. As quatro noites em Paris foram suficientes para aproveitar com tranquilidade as atrações da cidade que planejamos ver, mas ainda sim outros lugares ficaram para uma próxima visita. Usar Caen como base para ver o Monte Saint-Michel foi interessante. Não sofremos com um bate-volta cansativo a partir de Paris e ainda deu para ter um gostinho de ver uma das praias do Dia D, ainda que rapidamente e de longe. Amante da História que sou, a Normandia certamente será um destino mais bem explorado em outra viagem à França. A passagem pela Bélgica foi relâmpago. O bate-volta a Bruges me pareceu suficiente, mas meio dia em Bruxelas certamente foi pouco. É uma cidade que eu não tinha expectativas, até estava relutante em adicionar ao roteiro, mas que foi uma boa surpresa. Sobre Antuérpia, é uma cidade charmosa, mas nada além disso. Quanto aos Países Baixos, creio que o objetivo foi atingido. A ideia principal era conhecer os moinhos. Vimos em Kinderdjik e Zaanse Schans. Roterdã também surpreendeu. Cidade moderna, bonita e organizada. Utrecht cumpriu o papel de base para visitar o Kasteel de Haar, mas é algo que daria tranquilamente para ser feito a partir de Roterdã ou Amsterdã. A hospedagem em Zaandam para fugir dos altos preços dos hotéis de Amsterdã foi acertada. A estação de trem perto de onde ficamos permitiu deslocamentos rápidos para vários lugares, incluindo a capital, Zaanse Schans e o Aeroporto Schiphol. Sobre Amsterdã... bem, vou deixar para falar mais a frente no relato. Sobre destinar tão pouco tempo para a Bélgica e Países Baixos, vou explicar melhor. Sempre associei uma viagem no verão europeu à cidades com os jardins verdes e floridos. E o roteiro que me vinha à mente era Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo. Só que eu e minha esposa podemos contar com férias com duração maior apenas em janeiro. A oportunidade de uma viagem de quinze dias em julho poderia não ocorrer tão cedo e queríamos de qualquer jeito adicionar Paris novamente ao roteiro. Se fosse nossa primeira viagem para a Europa, provavelmente teríamos feito o roteiro todo na Bélgica e Países Baixos, talvez Luxemburgo, e incluiríamos outras cidades menores, até porque tudo seria novidade. Mas depois de três idas ao velho continente aprendi que não adianta visitar um lugar só porque todo mundo vai nele para tirar uma foto bonita. Precisa ter algo que realmente seja interessante, que dê um propósito à visita. As cidades menores que ficaram de fora seguiram essa linha de raciocínio. Não havia nada nelas que me interessava a não ser o fato de serem bonitas. Não encontrei nelas monumentos, museus, paisagens ou sítios históricos imperdíveis. Preparativos para a viagem Assim como nas viagens anteriores, eu e minha esposa viajaríamos acompanhados da minha sogra e sua irmã. Elas compraram as passagens alguns meses depois de nós e acabaram pagando consideravelmente mais caro por isso. Nessa viagem escolhi por levar pouco dinheiro em espécie, 395 euros, ou basicamente o que sobrou de 2020. Usei como principal meio de pagamento um cartão da Wise. Carreguei-o com 1320 euros na cotação média de R$ 6,04 por euro. Funcionou em praticamente todos os lugares, com exceção de dois estabelecimentos nos Países Baixos. Também levei dois cartões de crédito caso o Wise não funcionasse, um da Caixa e outro do Banco do Brasil. Todos os cartões eram bandeira Visa. Reservei os hotéis aos poucos, a maior parte pelo Booking, dando preferência para aqueles com opção de cancelamento gratuito e sem cobrança antecipada. Assim, ia fazendo novas reservas caso aparecesse opções melhores. Dei uma olhada no AirBnB, mas não estava tão vantajoso se comparado aos preços dos hotéis. Apartamentos com camas suficientes para quatro pessoas e dois banheiros eram mais caros que dois quartos de hotéis na mesma localidade. Chegando próximo da viagem, adiantei o pagamento de todas as hospedagens. Para alguns passeios comprei os ingressos com antecedência: basicamente aqueles com alta procura ou horário marcado: Museu do Louvre, Os Jardins de Claude Monet, Castelo de Chantilly, Abadia do Monte Saint-Michel e Casa da Anne Frank. Comprei as passagens de trem com preços flutuantes com antecedência, assim que eram disponibilizadas. Alguns trechos, se eu não tivesse comprado com antecedência, teria problema em conseguir o horário desejado por conta da alta demanda. Ainda no Brasil adquiri um eSIM da Airalo. Utilizei no Chile em 2023 e fiquei satisfeito. Paguei 13 dólares por um plano regional da Europa com 30 dias de duração e 3GB de franquia. Foi suficiente para utilizar o Google Maps e fazer algumas pesquisas. No telefone da minha esposa deixei para comprar o eSIM quando chegamos na França. Peguei da operadora francesa Bouygues Telecom. Foi mais caro, 19,90 euros, mas tinha uma franquia de 15GB. Para comparação, em 2020 comprei o pacote Travel da Orange em Paris por 40 euros fora do aeroporto. Usamos o seguro de viagem fornecido gratuitamente pelo cartão de crédito Visa (disponível a partir do Visa Plantinum). Para minha sogra e sua irmã, fiz o seguro de viagem da Allianz, ao custo de R$ 174,17 por pessoa. Algumas curiosidades antes de começar o relato de fato Viajar para a Europa no verão sempre foi um sonho. Esperávamos um clima bem diferente do inverno, época de nossas visitas anteriores, e muito mais horas de sol disponíveis. Mas não pegamos o calorão esperado. Em alguns dias estava até friozinho, parecido com o inverno desse ano da cidade que moramos em Santa Catarina. E o dia claro durar tanto meio que atrapalhou algumas coisas. As cidades ficavam iluminadas somente depois de 22h00 no horário local. Era bem tarde para quem passou o dia batendo pé. A noite das cidades europeias também tem seu charme e praticamente não aproveitamos. Cabe falar também das Olímpiadas de Paris, que iriam começar no final de julho. Algumas atrações na cidade estavam fechadas, como o Hôtel des Invalides e o Jardim do Trocadéro. Outras estavam com restrição de circulação, como o Campo de Marte e as margens do Rio Sena. Em outras a entrada só era permitida para quem tinha comprado o ingresso pela internet. Algumas estações de metrô também estavam fechadas. Enfim, um estorvo para quem tinha o propósito de conhecer a cidade. Agora vamos ao relato. 06/07 – Saída do Brasil Como havia comprado a passagem aérea sem direito a marcação de assento antecipada, fiquei na dúvida se seria possível marcar sem custo na hora do check-in. Então sim, a Air France permite isso. Com isso, consegui colocar nós quatro juntos. O voo estava marcado para sair de Guarulhos às 18h55. Não houve atrasos. Destaque para o serviço de bordo da Air France na classe econômica. Os comissários foram extremamente simpáticos. As refeições servidas foram fartas, suficiente para encher uma pessoa que come bem. No jantar também tinha vinho praticamente à vontade. 07/07 – Chegada em Paris Pousamos em Paris no aeroporto Charles De Gaulle próximo de 11h00, dentro do horário previsto. Ainda no avião liguei o telefone com o eSIM da Airalo e em pouco tempo já estava com a internet funcionando. Saindo da aeronave, seguimos as placas para a migração. O atendimento no guichê foi feito com nós quatro juntos. O agente de migração perguntou em inglês quantos dias ficaríamos e pediu comprovante das reservas dos hotéis. Como de praxe, levei uma pasta com toda a documentação referente à viagem: reservas dos hotéis, passeios, transportes e roteiro. Entreguei a papelada, ele deu uma folheada, carimbou nossos passaportes e nos liberou. Ainda que tranquila, foi a migração com mais perguntas por qual passamos, talvez pela proximidade das Olimpíadas. Depois de pegarmos nossas malas na esteira, seguimos para a fila de táxi. O preço da viagem até o centro da cidade é tabelado, já incluído malas, mas variando de acordo com o lado do Rio Sena que você vai. Nosso hotel estava do lado direito, então a viagem sairia por 56 euros (65 euros na margem esquerda). Se tivesse só eu e minha esposa, o trem saindo do aeroporto seria mais jogo em termos de valor, mas com quatro pessoas já não valia tanto a pena. O deslocamento levou cerca de quarenta minutos, bem rápido considerando a distância percorrida. Pagamos ao motorista 60 euros, deixando o troco de gorjeta. Ficamos hospedados no Hôtel Berne Opéra. Escolhemo-lo pelo custo benefício e por estar próximo da Gare Saint-Lazare, estação de trem que usaríamos para fazer alguns deslocamentos durante nossa estadia em Paris. De quebra, ainda tinha duas estações do metrô próximas e de linhas diferentes, além de opções de mercados e restaurantes. A diária saiu por 126,54 euros, pagos no Brasil, e 5,20 euros por dia/pessoa de taxa turística, que pagamos no check-in utilizando o cartão Wise. Comparado ao que pagamos em nossa viagem de 2020, os valores em euro não aumentaram tanto, ainda mais considerando que estávamos na alta temporada. A recepcionista que nos atendeu foi a Maria, nascida em Guiné Bissau e falante do português. Ela nos deu dicas do que fazer nas proximidades do hotel e foi bem atenciosa durante toda nossa estadia. Mesmo chegando antes do horário de check-in, os quartos já estavam prontos, então aproveitamos para descansar um pouco. Perto das 16h00 saímos para procurar um lugar para comer alguma coisa. Fomos para o lado da Gare Saint-Lazare, pois era domingo e lá provavelmente encontraríamos algum local aberto para comer. Escolhemos o Café Marco Polo. Pegamos um espaguete a bolonhesa e um tartare. A comida estava boa e bem servida. Nossa parte com bebidas inclusas ficou 47,80 euros. Li algumas informações de que na França, assim como Bélgica e Países Baixos, gorjetas não são esperadas. De fato, com exceção de um restaurante em Amsterdã, nenhum outro pediu gorjeta, mesmo que de forma sutil. Então não dei gorjeta na maioria dos lugares. Após o almoço, pegamos o metrô para ir à Basílica de Sacré Cœur, um local que não visitamos em nossa primeira viagem à França. Compramos o ticket numa máquina de autoatendimento ao custo de 2,15 euros por pessoa. Importante manter o ticket até o fim da viagem, caso haja alguma fiscalização. Nunca passamos por uma no metrô, mas vai que... Descemos na estação Abbesses. A saída dela até a superfície é uma escadaria circular sem fim. O caminho até a Basílica também tem bastante subida. Há uma opção paga de pegar um funicular, mas não creio que vale a pena. Fizemos a visita apenas na parte externa da Basílica. A visitação no interior é gratuita, mas a fila para entrar desanimava. O local estava tomado de pessoas. Depois demos uma volta pelo bairro. Aproveitei para usar os cartões de crédito da Caixa e do BB nos comércios locais. Ambos passaram sem problemas. Tinha dúvida quanto ao da Caixa pois ele me deixou na mão no Chile. Voltamos caminhando para o nosso hotel. No trajeto passamos pelo Moulin Rouge. Tem uma fachada legal, mas deve ser mais bonita à noite. Pena que em julho o sol demora muito se por. Antes de entrar no hotel passamos em um Carrefour City que havia bem ao lado. Compramos água, bolachas e uns queijos para comer mais tarde. Na recepção do hotel aproveitei para adquirir o eSIM da Bouygues Telecom para minha esposa e nossas companheiras de viagem. Depois fomos descansar. Gastos do dia: 60 euros no táxi do aeroporto até a margem direita do Rio Sena, em Paris 506,16 euros em quatro diárias no Hôtel Berne Opéra (pago no Brasil) 41,60 euros em taxas turísticas (para as quatro noites e duas pessoas) 47,80 euros em refeição no Café Marco Polo 4,30 euros em dois tickets no metrô 15,56 euros no Carrefour City 19,90 euros no eSIM da Bouygues Telecom 08/07 – Passeando em Paris Acordamos sem pressa, para descansar bem da viagem de avião do dia anterior. Descemos do quarto para tomar café da manhã. Demos uma passada no do hotel para ver se valia a pena. O preço era 14 euros por pessoa. Considerando a boa variedade de alimentos, compensava. Acabou sendo nosso ponto de café da manhã nos dias seguintes. Saindo do hotel, nos dirigimos a uma estação do metrô para passear nas redondezas da Torre Eiffel. A estação mais próxima onde podíamos descer era a Bir-Hakeim. Havia algumas que estavam fechadas por conta das Olimpíadas. Diversos locais da região estavam com acesso de pedestres proibido ou limitado. Não podíamos ir ao Jardim do Trocadéro e nem ao Campo de Marte. Ficamos algum tempo no local contemplando a Torre. Decidimos não subir, pois já o havíamos feito na nossa primeira visita a Paris. Da Torre Eiffel nós fomos até os Jardins das Tulherias caminhando pelas margens do Rio Sena, ou pelo menos tentando. Alguns caminhos estavam fechados, muitas vezes sem sinalização óbvia indicando isso. Por diversas vezes tivemos que dar meia volta e procurar outra rota. Chegando aos Jardins, confesso que fiquei um pouco decepcionado. Esperava um local com bastantes flores, mas elas só eram abundantes próximas dos laguinhos. No mais, eram apenas diversas árvores sem graça. O visual no inverno era bem mais impactante. As árvores sem folhas em contraste com o gramado verde tornavam o local bem mais charmoso ao mesmo tempo em que dava um ar de dramaticidade. Já se aproximava de 12h00 e decidimos procurar um local para almoçar, já que tínhamos ingressos comprados para visitar o Museu do Louvre às 13h30. Fizemos nossa refeição no Café de Paris, localizado nas proximidades. Pedimos um croque madame e um tartare. Refeição mais bebidas saiu por 45 euros. Já havíamos visitado o Museu do Louvre na nossa primeira vez em Paris, mas o acervo dele é tão vasto que uma nova visita foi necessária. Por conta das Olimpíadas, só podia ingressar no local quem comprou o ingresso com antecedência pela internet, ao custo de 22 euros por pessoa, 5 euros mais caro que em 2020. Do lado de fora havia muita gente, mas a maioria aparentava estar lá apenas para tirar fotos da parte externa. Dentro o público se dispersava e a maioria das salas estava bem tranquila. Focamos a visitação nas coleções de antiguidades do Oriente Próximo, onde o objeto mais famoso provavelmente é o Código de Hamurabi, e nos apartamentos de Napoleão III. Por fim, demos uma passada na sala onde estava a Monalisa. O local e arredores eram os únicos onde realmente havia muitos turistas, mas nada muito diferente de quando fomos no inverno de 2020. Saindo do Museu, seguimos de metrô até chegar ao Bateaux-Mouches para fazer o passeio de barco. Compramos o ingresso na hora ao custo de 17 euros por pessoa. É uma forma diferente de ver a cidade. Em um passeio de cerca de uma hora, o barco partiu em direção à ilha onde esta localizada a Catedral de Notre-Dame de Paris, seguiu até a Ponte Charles de Gaulle, fez a volta e foi até a Ponte de Bir-Hakeim, retornando então ao local de embarque. Já era 18h00 quando o passeio de barco acabou e estávamos com fome. Decidimos ir a um restaurante italiano que visitamos na nossa primeira vez em Paris. Dava uns quinze minutos de caminhada de onde estávamos. Jantamos no Il Grigio e a refeição para o casal mais bebidas saiu por 41 euros. A comida continuava muito boa e não muito cara. Já de barriga cheia, pegamos o metrô e retornamos ao hotel para descansar. Gastos do dia: 12,90 euros em seis tickets no metrô 45 euros em almoço no Café de Paris 44 euros em dois ingressos do Museu do Louvre (pago no Brasil) 34 euros em dois ingressos do Bateaux-Mouches 41 euros em jantar no Il Grigio 09/07 – Jardins de Monet com chuva Hoje planejamos visitar os Jardins de Claude Monet em Giverny, local distante cerca de uma hora de Paris, perfeito para um bate-volta. Compramos os ingressos ainda no Brasil ao custo de 11,50 euros por pessoa, com horário agendado para 10h30. Os jardins não estão abertos para visitação o ano todo, fechando nos meses mais frios. Em 2025 será possível visitá-lo entre 1º de abril e 1º de novembro. Comprei a passagem de Paris para Vernon, cidade onde está localizada a estação de trem mais próxima de Giverny, por 9 euros pagos no Brasil. O preço dessa passagem não varia se comprada com muita antecedência, mas se comprar faltando dois dias ou menos para a viagem ela pode ficar significativamente mais cara em porcentagem. Nota: para planejar o transporte entre cidades dessa viagem, utilizei o site www.thetrainline.com. Ele tem um sistema de pesquisa bem simples e intuitivo que permite ver os melhores preços e horários em viagens de trem e ônibus por diversos países da Europa. É possível comprar a passagem pelo site também, mas eles cobram uma taxa. Então eu pesquisava por ele e comprava diretamente no site da companhia de trem. No caso das viagens na França, o site da SNCF (www.sncf-connect.com). O trem sairia da Gare Saint-Lazare em Paris às 08h14, então acordamos bem cedo e tomamos café da manhã no hotel. Entramos na estação, validamos a passagem em uma catraca eletrônica e chegamos às plataformas de embarque. Faltavam quinze minutos para o trem sair e ainda não havia informações nos painéis da estação de qual seria a nossa plataforma. Na verdade ocorreu uma pane na estação e nem os painéis nem o aplicativo da SNCF indicavam a plataforma de embarque de qualquer trem. Infelizmente demorei perceber e quando pedi informações aos funcionários para achar o trem, ele já estava partindo. Havia diversas outras pessoas na mesma situação que a nossa. Procurei um funcionário da SNCF, expliquei o ocorrido e fomos encaminhados para o escritório da empresa no local. Uma gerente estava ciente da pane ocorrida e remarcou nossa viagem gratuitamente. Teríamos apenas que esperar cerca de duas horas pelo próximo trem. Perto das 10h00 o trem partiu. No caminho o tempo estava fechando e começou a chover. Chegamos a Vernon cerca de cinquenta minutos depois. Giverny está distante da estação de trem pouco mais de 5 quilômetros. Dá para ir caminhando, mas boa parte do trajeto não há nada interessante para ver. É mais jogo pegar o ônibus ou trenzinho turístico na saída da estação. Os horários desses meios de transporte normalmente casam com a chegada do trem. Ambos custam 5 euros cada pernada. Escolhemos o ônibus por conta da chuva e pagamos em dinheiro diretamente ao motorista. Vinte minutos depois o ônibus chegou a um estacionamento próximo dos Jardins, local de desembarque. Nota: caso queiram consultar horários de partida e retorno do ônibus e do trenzinho, deixo os links com informações: www.sngo.fr/la-navette-shuttle e petittrain-vernon.fr. O acesso aos Jardins de Monet fica a 500 metros do estacionamento e é feito pela Rua Claude Monet. No percurso a chuva ficou mais intensa. Procuramos uma lojinha para comprar um guarda chuva. Como não havia muitas opções, tivemos que pagar 22 euros em um bem meia boca, coisa que no Brasil custaria uns 30 reais. Mas era isso ou ficar molhado. Mesmo chegando bem depois do horário agendado para a visita (já passava das 11h30), um funcionário liberou nossa entrada. Por conta da chuva, começamos o passeio direto na casa onde Claude Monet morou. Em seu interior há diversos quadros do artista e o local é decorado com a mobília da época. Havia muitos turistas e a casa não é tão espaçosa, então a visitação foi feita praticamente o tempo todo em fila indiana. Quando saímos da casa a chuva havia dado uma trégua. Aproveitamos para explorar os jardins, que são muito bem cuidados, com plantas e flores diversas. Seguindo as placas chegamos ao famoso lago que foi plano de fundo para diversos quadros do pintor. É uma visita imperdível para quem gosta de apreciar a natureza e a vegetação molhada pela chuva deu um toque especial. Por conta do atraso na chegada a Giverny tivemos que abreviar o passeio nos jardins, pois tínhamos passagens de trem compradas para retornar a Paris às 13h50. Voltamos para o estacionamento e embarcamos no ônibus que partiu às 13h20 rumo à estação, a tempo de embarcar no trem, dessa vez sem emoção. Chegamos a Paris por volta de 14h45. Estávamos com fome, então fomos novamente ao Café Marco Polo, que é pertinho da Gare Saint-Lazare e já conhecíamos. Resolvei pedir uma coisa que sempre tive curiosidade em provar, mas faltava coragem: escargot. Quando a iguaria chegou, não pensei muito e fui logo experimentando, se não poderia dar para trás. E não é que o trem é gostoso? O prato é bem rico em tempero, e o sabor lembra o mexilhão. A iguaria, mais dois pratos e bebidas saíram por 52,10 euros. Não tínhamos nada planejado para a tarde, então resolvemos bater perna. Deixei minha esposa e as companheiras nas lojas perto da Ópera Garnier e fui sozinho rodar a região. Da ópera segui para a Praça Vendôme, que conta com um memorial de guerra no centro e diversas lojas de grife ao redor. Depois fui para a Igreja de la Madeleine, que possui uma arquitetura clássica no interior e exterior. A entrada na igreja era gratuita, então não perdi a oportunidade. O interior é enorme e muito bem ornamentado, com esculturas em mármore e detalhes dourados. Última parada foi na Igreja de Saint-Augustin. Ela estava fechada, então não pude ver como era seu interior. Por fora parecia que ela tinha passado por um incêndio. As paredes estavam bem sujas, cobertas com fuligem. Após o pequeno passeio, encontrei-me com minha esposa e companheiras e voltamos para o hotel para descansar. Acabamos nem jantando. Fizemos um lanche com o que tínhamos comprado no mercado. Gastos do dia: 23 euros em dois ingressos para os Jardins de Claude Monet (pago no Brasil) 18 euros em duas passagens de trem de Paris a Vernon (pago no Brasil) 10 euros em duas passagens de ônibus de Vernon a Giverny 10 euros em duas passagens de ônibus de Giverny a Vernon 18 euros em duas passagens de trem de Vernon a Paris (pago no Brasil) 52,10 euros em refeição no Café Marco Polo 10/07 – Castelo de Chantilly Em nosso último dia inteiro em Paris teríamos mais um bate-volta. Hoje iríamos visitar o Castelo de Chantilly, distante cerca de trinta minutos de Paris. Compramos os ingressos no Brasil ao custo de 18 euros por pessoa, sem necessidade de escolher um horário. Comprei a passagem de Paris para Chantilly por 2 euros pagos no Brasil. Esse valor reduzido estava disponível para alguns horários. A maioria custava 9 euros, então foi um bom desconto. Tal como a passagem para Vernon, tirando o valor reduzido, o preço dessa passagem também não varia se comprada com muita antecedência, mas se comprar faltando 2 dias ou menos para a viagem ela pode ficar significativamente mais cara em porcentagem. O trem sairia da Gare du Nord em Paris às 08h21, então acordamos bem cedo e tomamos café da manhã no hotel. Pegamos o metrô e seguimos para a Gare du Nord. Ao chegarmos lá validamos a passagem em uma catraca eletrônica e chegamos às plataformas de embarque. Dessa vez não tinha problemas nos painéis, então tudo saiu como planejado. Por volta de 08h50 chegamos à estação Chantilly – Gouvieux. A caminhada da estação de trem até o Castelo não é longa. São cerca de 2,5 quilômetros, mas eu seria voto vencido se escolhesse fazer ela. Há ônibus gratuito saindo de um terminal perto da estação que leva ao Castelo. É só localizar a plataforma onde passa a linha DUC ou 645 no sentido Lefébure. Nota: caso queiram consultar horários de partida do ônibus, o link www.keolis-oise.com/se-deplacer/duc-chantilly/ pode ajudar. Só precisa cuidar de um horário que passe pelo ponto de ônibus Notre-Dame/Musée du Cheval/Château (um pouco mais afastado da entrada do Castelo, mas bem mais frequente) ou Château/Grille d’honneur (para bem na entrada do Castelo, porém menos frequente). Os horários variam de acordo com o dia da semana e a época do ano. No horário que pegamos o ônibus, deveríamos descer no ponto Notre-Dame/Musée du Cheval/Château , mas acabamos comendo mosca e descemos num ponto mais adiante. No fim tivemos que caminhar igual, 1,5 quilômetros até chegar à entrada do Castelo. Juro que não foi maldade XD. Ainda assim, chegamos aos portões faltando trinta minutos para a abertura, que era às 10h00. O Castelo de Chantilly é enorme. Além da construção principal, conta com os estábulos, onde está localizado o Museu do Cavalo (incluído no ingresso), vários jardins, mini zoológico (tem até canguru) e um bosque. O castelo propriamente dito é muito bonito, tanto por fora quanto por dentro. Não tem o impacto do interior do Palácio de Versalhes, mas tem seu charme. Quanto aos jardins em volta, fiquei um pouco decepcionado. Havia diversas partes que passava a impressão de desleixo. Visitamos jardins de outros palácios no inverno que eram muito mais bonitos e bem cuidados. Essa falta de cuidado talvez refletiu no público presente. Mesmo em alta temporada, não tinha tanta gente. Perto das 13h00 fomos para a entrada do Castelo esperar o ônibus que nos levaria à estação de trem. Pegamo-lo no ponto bem em frente, mesma linha, mas sentido Boussac. O trem de volta para Paris, também ao custo de 2 euros por pessoa, só sairia às 14h12. Então tínhamos tempo para procurar algum lugar para um lanche rápido. Não havia tantas opções interessantes nas redondezas da estação. Meio com um pé atrás, fomos no Gourmandises de Paula, que fica numa rua perto. E não é que os lanches eram bons? As últimas avaliações no Google Maps não eram boas, mas com certeza não correspondia ao que vimos no local. A dona é portuguesa, mas antes de falar isso ela me deixou tentar fazer os pedidos em um francês sofrível para só depois na hora de pagar a conta nos dizer que percebeu que nos éramos brasileiros, em português. Meu lanche e o da patroa saiu por 10,40 euros. Embarcamos no trem no horário e retornamos para Paris. Da Gare du Nord, pegamos o metrô para a estação Châtelet - Les Halles, que fica no subsolo de um shopping. Deixei minhas companheiras no local fazendo compras e peguei outro metrô para a estação Alma-Marceau, para visitar o Museu do Quai Branly. O Museu do Quai Branly estava na minha lista de lugares a visitar na nossa primeira vez em Paris, mas por falta de tempo não deu. Ele possui artefatos de civilizações da África, Ásia, Oceania e Américas. A coleção é muito bem organizada e dividida por continentes e regiões. É tudo muito diferente do que se encontra na maioria dos museus europeus, provavelmente por conta da origem dos artefatos. Para quem gosta de história com certeza vale muito a visita. O ingresso foi comprado na hora, por 14 euros, e o museu não estava muito cheio. De metrô voltei para a estação Châtelet - Les Halles para me reencontrar com as companheiras. Já passava de 18h00 e estávamos como fome. Resolvemos achar algum lugar na praça de alimentação do shopping. Jantamos no restaurante Miss Italia. Fomos atendidos por uma garçonete brasileira. A comida era muito boa. Uma entrada, dois pratos e bebidas para o casal custaram 55,90 euros. Saindo do shopping, pegamos o metrô de volta ao hotel, mas antes demos uma passada no Carrefour City que havia ao lado para comprar águas e algumas besteiras para comer. Aproximava-se das 22h00 e estávamos cansados, mas eu e minha esposa decidimos visitar a região da Torre Eiffel, já que seria nossa última noite em Paris e vimos em notícias que ela estava com uma iluminação especial por conta das Olimpíadas. Nossas companheiras não quiseram ir. Pegamos o metrô e descemos na estação Bir-Hakeim. Estava tudo muito cheio: metrô, estações e ruas. Muito mais gente que na manhã do dia 08, quando fomos ao local. A temperatura estava bem agradável, suficiente para ficar de manga curta. Foi nosso dia mais quente em Paris, mas bem longe do calorzão que esperávamos. Quando chegamos à Torre, ela já estava com as luzes ligadas, mas o céu só ficou escuro depois das 22h30. Quando deu 23h00 um show de luzes começou, durando alguns minutos. Um espetáculo. Todos que estavam nas ruas pararam para ver. Ficamos nas redondezas da Torre até às 23h30 e depois retornamos de metrô para o hotel para, enfim, descansar. Gastos do dia: 25,80 euros em doze tickets no metrô 4 euros em duas passagens de trem de Paris para Chantilly (pago no Brasil) 36 euros em dois ingressos no Castelo de Chantilly (pago no Brasil) 10,40 euros em lanche no Gourmandises de Paula 4 euros em duas passagens de trem de Chantilly para Paris (pago no Brasil) 14 euros em um ingresso para o Museu do Quai Branly 55,90 euros em jantar no Miss Italia 15,20 euros no Carrefour City Em breve continuarei com o restante do relato...
  7. Difícil responder com exatidão sem saber de onde você está saindo de SC, mas provavelmente terá que passar por Ponta Grossa ou Curitiba. Se estiver próximo do litoral catarinense não compensa desviar pedágio para chegar em Curitiba. Vai rodar mais e pegar um monte de pista simples e cheias de curvas. E o pedágio na BR101 não é tão caro. De Curitiba ou Ponta Grossa até o Rio de Janeiro os desvios devem envolver estradas de terra em regiões de serra, que podem estar ou não trafegáveis. Pense também na possibilidade de chuva num trecho de terra. A "economia" vai refletir em uma distância maior em estradas piores. Considerando que a BR116 também não é tão cara, não compensa.
  8. Você possivelmente deve estar pensando no real comparado ao dólar ou euro. Como 1 real ~ 6,20 dólares, leva a crer que nosso poder de compra em terra ianque é menor por conta do câmbio. Mas se comparar o real com peso chileno, argentino ou uruguaio, moeda de países que são ou estão caros para o brasileiro conhecer? 1 real ~ 160 pesos chilenos, e nem por isso o Chile é um país barato para viajar, pelo contrário. 1 real ~ 165 pesos argentinos na cotação oficial, mas a praticada de fato é pior ainda para os argentinos. Moro em cidade fronteiriça com a Argentina e o câmbio aqui estava 1 real ~ 200 pesos argentinos semana passada. Mesmo com essa taxa aparentemente ruim para o argentino, tem família viajando mais de 100 km para vir nos mercados daqui fazer compras de itens básicos. E a quantidade de brasileiros indo nos mercados argentinos despencou porque quase nada mais vale a pena comprar, a não ser vinhos e produtos "diferentes".
  9. Comprei passagens na Black Fraude do ano passado para viajar para a Europa nesse último verão, em julho. É um mês meio caro, então tinha expectativa de conseguir algum desconto, ainda que mínimo. Precisava chegar por Paris e voltar por Amsterdã ou Bruxelas. Estava monitorando os preços e começou a aparecer passagens pela British Airways por valores na casa dos R$ 5.800 duas semanas antes. Apesar de ter conexão, tinha vantagem da migração ser feita apenas quando entrasse no espaço Schengen. Além disso, os voos tinham bons horários. Decidi esperar a Black Friday. Quando enfim chegou, os preços pela British subiram para mais de R$ 7.000. Mas outras companhias fizeram "promoções". Pela TAP as passagens giravam em torno dos mesmos R$ 5.800 que eu tinha visto na British. Pela ITA apareceu passagens de até R$ 5.400 com mala despachada incluída. Mas nas duas empresas os horários de voos razoáveis tinham conexão com tempo curto. Não queria arriscar perder conexão por ficar preso na migração por conta do alto fluxo de turistas no verão, principalmente na chegada. Lembro que a Iberia e a Air Europa também tiveram algumas reduções nos preços que vinham sendo cobrados. A LATAM também, mas não tinha opção de compra multi destino pelo site, então acabei descartando. No fim comprei a partir de Guarulhos ida com a Air France e volta com a KLM. Elas não tiveram promoções na Black Friday, mas a passagem não estava tão mais cara que a TAP, além dos voos serem direto. Se sua programação é voar na baixa temporada, acho que vale a pena esperar até a Black Friday.
  10. Complementando o que já falaram, adicionaria também a Praça dos Cristais, colada no QG do exército, pertinho do Eixo Monumental. É um lugar muito bonito no Pôr do Sol. Para um contato mais próximo com o Lago Paranoá, indico o Pontão do Lago Sul, que tem uma excelente estrutura, e a Ermida Dom Bosco. De museus também tem o Museu Nacional e o Museu dos Correios. Eles tem um acervo bem bacana. Citaria o do Banco Central, mas está fechado para reforma. E dê uma olhada na exposição que está rolando no Centro Cultural Banco do Brasil. Para ir no Parque Nacional, procure por Água Mineral. É o local onde encontrará piscinas e trilhas. Também relacionado à natureza, tem a Chapada Imperial, outro local bem bonito. E vá no Dudu Pastéis da Feira do Produtor do Vicente Pires. Pastel top! Se você se refere ao antigo lixão da Estrutural, não precisa passar nele para ir ao Catetinho, a não ser, obviamente, que você esteja nele.
  11. Se o objetivo for ver construções em enxaimel em Chapecó e Passo Fundo, esquece. Você precisa ter em mente que não é todo canto da região sul que encontrará construções nesse estilo de forma abundante. Na verdade são poucos lugares. Até pode ser que tenha alguma coisa em Chapecó ou Passo Fundo, mas terá que literalmente garimpar. Mesmo Itapiranga e São João do Oeste, que são municípios com colonização majoritariamente alemã, você não encontrará tantas construções enxaimel. São coisas pontuais e mais fáceis de achar em comunidades da área rural. Em Itapiranga eu sei que tem na Linha Becker, onde ocorre a Oktoberfest local, mas é na zona rural e chegar lá não será uma tarefa fácil sem carro. Tem também o Centro Histórico Germânico, que fica na beira da rodovia no meio do caminho entre Iporã do Oeste e Itapiranga. O lugar mais próximo de Chapecó onde construções em enxaimel são algo tão comum quanto Pomerode seria Treze Tílias. É uma cidade de colonização austríaca bem charmosa, distante uns 180 km. Mas confesso não saber como chegar lá de ônibus e carona pode ser um desafio, já que é uma cidade meio fora de rota para caminhões. Perto de Foz tem Marechal Cândido Rondon. É uma cidade de colonização alemã que conta com um parque de exposição no estilo do de Blumenau, guardada as devidas proporções. Nesse local terá algumas construções em enxaimel. E ainda é de fácil acesso por ônibus a partir de Foz.
  12. Todos esses trajetos que você colocou são interestaduais. Então em tese não teria problema usar a Id Jovem. Provavelmente seria com os ônibus da Unesul. Carona não deve ser muito difícil de conseguir. As rodovias ligando essas cidades possuem um fluxo razoável de caminhões. Quanto ao que fazer na região, depende do que você gosta. Chapecó e Passo Fundo não possuem um apelo turístico forte. O que tem de mais interessante nesses lugares são as praças com as igrejas matrizes e os pequenos museus sobre a cultura local. Tirando isso, o que sobra é explorar a natureza da região, que tem lugares bem bonitos. Em Chapecó tem o Mirante da Ferradura, na beira do Rio Uruguai, e a Trilha do Pitoco. Não deve ter transporte público que te deixa na porta desses locais, mas juntando as linhas de ônibus municipais com vontade de caminhar dá para chegar. Há diversos outros lugares bonitos em torno do Rio Uruguai em cidades próximas de Chapecó, mas o transporte até esses locais seria um desafio. Linhas de ônibus entre as cidades menores, quando há, são escassas. A maioria dos municípios da região não chegam a 10 mil habitantes. Mas se conseguir resolver o problema do transporte, fica umas dicas: - Itapiranga/SC: cidadezinha de colonização alemã bem charmosa. É nela onde ocorre a Oktoberfest mais antiga do Brasil. Há vários mirantes legais, mas a maioria na área rural do município. - Derrubadas/RS: porta para o Parque Estadual do Turvo, que dá acesso ao Salto do Yucumã, maior queda d'água longitudinal do mundo. O local também é o último reduto de onça pintada no Rio Grande do Sul. -Itá/SC, Piratuba/SC, Palmitos/SC, São Carlos/SC, Sâo João do Oeste/SC, Iraí/RS e Marcelino Ramos/RS: os principais atrativos desses locais são os termas. Boa parte deles tem day use, então se quiser economizar não precisar ficar hospedado no parque. Em Itá/SC também tem uma represa que alagou a antiga cidade, ficando só as torres da igreja para cima da água. E em Piratuba e Marcelino Ramos também tem a Maria Fumaça que liga as duas cidades. - Anchieta/SC: um morador do local resolveu investir no turismo ecológico anos atrás, criando a Ar Livre Ecoturismo. Ele mapeou diversas cachoeiras e junto com os proprietários de terras locais criou uma estrutura turística com roteiros que passam em cânions, cachoeiras e mirantes. Juntou a isso a culinária local típica, de descendentes de alemães e italianos. Em datas específicas também é oferecido passeio de balão. Além da Ar Livre, o Sítio Vale Vêneto também oferece uma proposta parecida. Não é na beira do Rio Uruguai e acho que seria o local mais difícil para chegar de ônibus ou carona, mas vale a pena conhecer. - Ametista do Sul/RS: voltada para o turismo ecológico e místico. A maior parte desses locais são mais acessíveis por Chapecó, mesmo os que estão no RS. Conheço pouco Passo Fundo. Fui na cidade a trabalho algumas vezes apenas. Há atrativos em cidades ao redor, principalmente cachoeiras e contemplação da natureza, mas são locais pontuais normalmente na área rural e que eu só faria se tivesse um carro disponível. De ônibus ou pegando carona seria sofrível. Trocaria Passo Fundo por Santo Ângelo ou Panambi, ambas no RS. Panambi é de fácil acesso de ônibus a partir de Chapecó. Tem o Museu Militar que é bem legal e está próxima de Santo Ângelo, que por sua vez está próxima de São Miguel das Missões, onde vale muito a pena visitar a missão jesuítica local.
  13. Brasil - Cascavel, Chapecó, Foz do Iguaçu, São Miguel do Oeste, Navegantes, Florianópolis, Porto Alegre, Curitiba, Viracopos, Guarulhos, Congonhas, Brasília, Santos Dumont, Galeão, Confins, Manaus, São Luís, Fortaleza, Natal, Recife, Salvador. Exterior - Lima, Bogotá, Cancun, San Salvador, Santiago, Calama, Cuzco, Madrid, Roma, Charles de Gaulle, Amsterdã.
  14. Em 2018 voei pela Air China de Guarulhos para Madrid (ida e volta) e já tinha o limite de 5Kg para a bagagem de bordo. Não havia proibição de levar mala de mão. A limitação era só os 5Kg de peso, dimensão (55 x 40 x 20cm) e que deveria caber debaixo da poltrona ou no compartimento acima da cabeça. Foi uma boa experiência de voo. Voltaria a voar com a empresa novamente sem problemas.
  15. Não vejo qual seria o problema em seguir para os Gêiseres del Tatio de madrugada. São diversos veículos fazendo essa rota. As agências de turismo vão de van. Se uma van chega lá, um Up não teria problema. É um lugar espetacular. Tudo no Atacama é diferente, mas os gêiseres é um daqueles lugares únicos.
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