
jullie.santana
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Geógrafa , viajante, descobridora dos sete mares e aprendiz do mundo.
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Esse tópico aborda nossa partida de Lençóis rumo ao Vale do Capão e mais algumas dicas importantes. Ah, antes que esqueça, estávamos saindo de Lençóis no dia 23 de Junho (de manhã) e nossa volta prevista para manhã do dia 24 numa tentativa de fuga do trânsito intenso na volta do feriadão. I. Como chegar a Vila do Capão partindo de Lençóis? Saindo do entrocamento e pegando novamente a BR-242, você seguirá mais 70km (entre estrada pavimentada e não pavimentada) até a Vila do Capão. Obs. Cuidado com a saida no entrocamento de Lençois, a via é estreita e os carros entram, por vezes, sem reduzir. Por pouco não sentimos isso na pele! E também com o entrocamento e o trecho para o município de Palmeiras! Novamente problemas com a estrada, verdadeiro death combo: ladeira, curva, muito buraco, pista sem acostamento, ônibus descendo e subindo, sem qualquer tipo de iluminação. Ah, e dependendo do horário e do tempo, possibilidade de neblina na estrada. Redobre a atenção! Aproveite para observar a paisagem. Esse trecho entre Lençois e o Capão é encantador! Em toda estrada é possível observar os chapadões e formações rochosas, a exemplo do Morro do Pai Inácio, Morro do Camelo, etc. Se possível, pare num posto ao lado esquerdo para tirar uma foto com o Morro do Pai Inácio ao fundo. Ao chegar no Município de Palmeiras, prepare-se para seguir mais 20 km em estrada de barro até o Vale do Capão (que pertence ao município de Palmeiras). Alguns avisos importantes para esse trecho: - Vá com cuidado e com calma. A estrada não é pavimentada, de barro, sem qualquer sinalização, com muito cascalho e pedra pontiaguda; além da pouca visibilidade devido a forte poeira. Em quase todo o trecho não existe guard rail, apenas a vegetação local que 'separa' a estrada de declives. - O posto mais próximo fica na entrada do município de Palmeiras, se precisar abastecer ou qualquer serviço mecânico no carro, esse é o unico lugar que vai te oferecer tais serviços. Chegando no Capão, principalmente em épocas festivas onde a cidade está lotada, procure sua hospedagem. Para quem for sem planejar (como o meu caso), não faltará opções de hospedagem. II) Onde se hospedar? Ficamos no Camping Sempre Viva, bem próximo a entrada da Vila. Na rua da Escola Municipal de 1º Grau de Caeté-Açu. O camping é adorável! Chegamos em pleno dia de São João e encontramos vagas para armar 3 barracas e estacionar o carro. O valor da diária foi de R$ 15 por pessoa + banho quente e cozinha coletiva. Havia também a opção de quartos c/ suíte por R$35. Apesar de ser bem localizado, é preciso levar lanternas para deslocamento até o centro da vila durante a noite. É muito escuro, iluminado apenas com a luz dos farois de poucos carros. Pra quem tiver interesse, segue o contato: (75) 3344-1081. III) Onde comer? Devido alguns locais que paramos para tomar banho (logo comentarei sobre isso), o almoço foi adiado e chegamos no Capão mortos, arrasados, suprimidos e tristes de fome (o drama foi do tamanho da fome). A vila estava bem cheia, a festa começando e precisávamos encontrar um local que privilegiasse em custo-benefício. E depois de algumas voltas, achamos esse lugar! Lembrando também que assim como Lençois, a Vila do Capão tem serviços para todos os bolsos e gostos. Procurem a pastelaria e comida caseira da D'alva. O tripé atendimento x qualidade x preço é EXCELENTE! Um prato de comida caseira bem servido custa entre R$10 - R$15 reais + R$4 pelo suco (400ml). Falando em pastelaria, o pastel de jaca é uma iguaria da região. Comi uma vez no meio da trilha pra cachoeira da fumaça e é bom. Experimentem ao menos uma vez algo bem diferente para o nosso paladar. O valor do pastel é de R$4. IV) O que fazer? É preciso lembrar que no Vale do Capão as opções são inúmeras para passeios, locais de banho, trilhas, mirantes, morros. Do Vale do Capão é possível ir também para outras cidades. Se tiver tempo, conheça o Poço do Diabo, a Gruta Torrinha, o Morro do Pai Inácio, o Morro do Camelo e a Pratinha. Alguns passeios podem ser feitos sem o auxílio de guias, já outros exigem um conhecimento mais preciso do lugar e você pode conseguir fácil na própria vila com guias e/ou agências locais. a) Como nosso tempo no Capão foi super curto, aproveitamos para explorar e fazer uma parada na ida ao Capão, num lugar conhecido como Riachinho. Se não tívessemos parado na ida, talvez não tivessemos a chance de conhecer nada da região além da Vila. O riachinho é ponto de parada de muita gente, no dia que fomos o lugar estava cheio. Lá você irá se surpreender com uma cachoeira linda de 12 metros de altura e um poço de água escura e bastante fria, mas que revigora qualquer alma cansada e corpo doído pós-viagem pela estrada de barro. Acredite, foi um dos banhos mais deliciosos que já tomei. Para chegar no Riachinho é preciso descer alguns metros de escadaria e que te levará a uma das vistas mais lindas do Vale, além do encontro sensacional com as águas. É gratuito, você pode aproveitar o quanto quiser e só precisa relaxar. b) Explorem a cidade A pequena vila do capão é um lugar encantador. Novamente os gringos marcando presença, seja como donos de estabelecimentos, turistas (muitos!) ou comerciantes e hippies. Muitos desses gringos fazem música no meio da cidade e é MUITO BOM. Em determinado momento, meus amigos e eu ficamos sentados por mais de uma hora assistindo o show deles com muita música - em português e espanhol. Toda a cidade movimenta-se através do comércio, artesanatos, festas e turismo da região. Vale a pena conferir cada pedaço daquele lugar! No São João a cidade se enfeita para receber a festa. Coisa mais linda! Semelhante a cidade de Lençóis, as casas são enfeitadas, a praça torna-se o palco principal de uma festa bem tradicional. Gosta de beber? Experimente o Chopp do Cavalo do cão, cachaça tradicional, fabricada na região e que pode ser encontrada em muitos dos estabelecimentos locais. O chopp é vendida na Taverna, do lado oposto ao local onde jantamos (Comida Caseira da D'alva) e custa R$9. Na taverna também rola um DJ com um som pedrada e super alternativo. Outra tradição local bem interessante é a queda da árvore na praça central. Coloca-se uma árvore inteira em pé no meio da fogueira, conforme vai queimando, a árvore vai cedendo e descendo. Calma, antes que você pense que ela cairá sobre a multidão, alguns homens fazem o contra-peso com uma corda, amaciando a queda da mesma. A questão é que nos galhos mais altos, alguns brindes são presos, o que faz com que a multidão telespectadora forme uma arena de gladiadores atrás desses presentes. É muito divertido! Outro aviso importantíssimo: NO CAPÃO FAZ MUITO FRIO! Sim, vá preparado para isso. Quase tive um treco de frio! Levem casacos e um cobertor para se aquecerem na barraca. Na cidade, comprem um gorrinho peruano(pechinchando sai por R$20), ajuda também. O ideal é que se traga de casa qualquer roupa de frio.
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Devido alguns comentários como "você só viaja, hein?", "não cansa de gastar dinheiro não?" e algumas dúvidas de amigos próximos sobre gastos com uma viagem como a que acabei de fazer no São João 2015 para região da chapada Diamantina, resolvi montar esse relato que agregasse informações bacanas sobre custos, como chegar, onde comer, etc. Apesar de existir mil relatos parecidos como esse, nem todo viagem é semelhante, logo, alguma coisa nesse pode te servir. Bom, passei o São João (2015) em dois lugares diferentes: Lençóis e Vale do Capão. O circuito foi Salvador - Lençois - Vale do Capão - Salvador. Confesso que decidi os locais meio que em cima da hora, faltando dois dias para o feriado. Em suma, foi incrível, mas tive gastos desnecessários pela falta de planejamento. Logo mais falarei sobre isso de forma detalhada. 1º dica: Nunca viaje sem planejar. Apesar de ter uma pequena experiência com viagens, essa com certeza foi uma das poucas que fui "na bruxa" e percebi como a falta de planejamento afeta no tempo e no bolso. E dói. A saída foi combinada na sexta-feira a noite para o domingo (21 de Junho). Inicialmente, apenas uma amiga e eu, mas para dividir os custos com gasolina, achamos mais 3 amigos no sábado a noite que toparam viajar conosco. O carro que viajamos possui uma autonomia na estrada de +/- 13km/L e estipulamos um valor de R$300 que contemplasse ida e volta. Isso dá uns R$60 por pessoa e sai mais RÁPIDO e mais barato que a passagem de ônibus Salvador - Lençóis que custa +/- R$70. Saímos no domingo cedo! Nosso primeiro destino era Lençois, distante 420km da capital Salvador. A viagem de ida, considerando a parada no município de Ipirá (almoço) durou cerca de 5 horas. Primeiro erro por falta de planejamento: Esquecemos de abastecer o carro na noite interior. De nada adiantou acordar cedo e ficar quase 1 hora no posto de gasolina na saída da cidade esperando o posto de gasolina abrir para abastecer. I. Como chegar em Lençois: O melhor trajeto, sem dúvida, é ir pela BR-324 até Feira de Santana e um pequeno trecho da BR-116, pegando a direita para a estrada do Feijão até Ipirá (Ba-052) e lá entrar à esquerda até chegar na BR-242, já em Itaberaba. Da BR-242, pegar o entrocamento a esquerda e seguir os últimos km direto para Lençóis. O roteiro muito mais tranquilo, vale para ida e para a volta, evita o encontro intenso com caminhões da BR-116. 2ª dica: aconselho muito cuidado com os buracos na pista. Ao contrário do que alguns sites de viagem dizem, a pista em determinados trechos está PÉSSIMA. Cheia de buracos, inclusive nos acostamentos, o que exige atenção dobrada dos motoristas. Outro cuidado redobrado é com o trecho do entrocamento da BR-242 até Lençois. É um trecho de ladeira, com MUITAS curvas, sem qualquer tipo de sinalização na pista ou iluminação (descarto qualquer possibilidade de viagem noturna) e muito estreito. Por vezes, sobem e descem caminhões e ônibus. Chegando em Lençois, aproveite o máximo o lugar! É encantador <3 Encantador pela organização, pelo charme de cidadezinha do interior, envolvida num friozinho típico ao entardecer e por todas as suas características físicas. Costumo dizer que Lençóis é um lugar que atrai e tem a oferecer para diferentes gostos e bolsos. No caso da gente, o objetivo era uma viagem que poupasse o máximo de grana possível e que trouxesse conforto e muita diversão. Sim, conseguimos alcançar esse objetivo, mas como falei no início do post, poderíamos ter poupado mais. A cidadezinha estava cheia e com show’s de atrações locais, ótima opção para quem quer fugir da loucura de Salvador ou de cidades grandes. II. Onde se hospedar: A escolha da hospedagem foi aceita por todos nós: Camping. É a forma de hospedagem (e quase um estilo de vida) barato, prático e CONFORTÁVEL. Não tínhamos e não pesquisamos nenhuma opção de camping em Lençóis (mais um erro grave), assim que chegamos tivemos que perguntar sobre a existência de algum na cidade e ENCONTRAMOS. Por sorte o Camping ficava no coração do centro de Lençóis, próximo a tudo que precisávamos e ao mercado cultural, onde rolavam as principais atrações juninas da região como as quadrilhas. Seguindo pela Av. Ruy Barbosa,ao lado do Casarão que abriga o Banco do Brasil, é a chácara do final da rua (com portões de madeira). O valor da diária por pessoa foi de R$20 c/ banho frio e R$25 c/ banho quente. Vale a pena pagar os 5 reais. O camping oferece também uma cozinha coletiva e área de convivência! Otimo lugar pra conhecer mais gente. Ah, e tem lugar dentro do camping para estacionar o carro, além de uma feirinha artesanal da família que cuida do local. 3º Dica: Para acampar é necessário possuir um equipamento que suporte determinadas eventualidades da viagem. O clima pode pregar peças, então o correto é ir preparado com barraca e/ou lonas que suportem muita chuva e sol. Mais uma vez a falta de planejamento e o cuidado... Na primeira noite enfrentei uma chuva bem forte e não me atentei para o fato que minha barraca NÃO ERA impermeável. Resultado? Tudo encharcado! Tive uma sorte dupla: Primeiro, ainda era cedo e alguns centros comerciais ainda funcionavam, deu pra correr na chuva atrás de uma lona que pudesse proteger a barraca. Segundo, em situações desesperadoras como essa, você paga fácil por 2m de lona um valor absurdo de R$30 em uma loja de artigo esportivo que fica aberta até tarde e no centro da cidade. A minha segunda sorte foi ter sido orientada por um senhor no camping que indicou um estabelecimento (quitanda!) que vendia o metro da mesma lona por R$5. Quase meia noite e tivemos, na chuva, que cobrir as barracas, enxugar com toalhas o interior da mesma e fazer pequenas canaletas em volta, evitando assim que a água acabasse de vez com nosso feriado. A minha barraca foi a mais afetada e não poderia correr o risco de levá-la naquele estado para o Capão. Resultado? Dor no bolso. Tive que comprar uma barraca nova, impermeável e que custou a bagatela (não é das melhores) de R$158 reais. III. Onde comer: O papo é comida? Começam as tentações e as delícias do lugar. Lençóis oferece o luxo do restaurante mais requintado a biroska fundo de quintal. Você pode escolher o que mais te agrada! Vou recomendar dois lugares MARAVILHOSOS, principalmente para o café da manhã e a janta. a) Antes de qualquer trilha, recomendo passar em dois lugares próximos e que vai te alimentar bem pagando pouco. A primeira parada é na casa dos sucos. Uma casa simples onde você paga R$2 por uma garrafinha (500ml) de suco natural e gelado e com uma variedade de sabores. A opção de açúcar ou adoçante é na hora! Só não recomendo e nem acho delicado perguntar a procedência da garrafinha, pelo preço e qualidade, você esquece desse detalhe. b) Comprou o suco? Suba um pouco mais a rua e pare na Artes e Lanches. O melhor lugar para tomar café da manhã em Lençois. Procure Marcelo, o atendente mais gente fina e prestativo do lugar. Atende a todos com muita simpatia! Na Arte e Lanches você compra uma porção de cuscuz c/ ovo, presunto e queijo por R$5 reais (serve até duas pessoas), variedade de sanduíches por R$3 reais e tapiocas bem servidas por R$5. Resumindo, com R$10, incluindo o suco comprado anteriormente, você toma o café da manhã dos deuses! c) Na volta das trilhas e pra restaurar as energias para curtir a noite, vale a pena pagar R$6 por 400ml de açaí com banana ou com cupuaçu no "Tigela do Açaí", localizado na Avenida Almirante Barros. O melhor da cidade, sempre cheio e que fica aberto até às 19h. d) Para o almoço, recomendo o restaurante O Bode (R$32/kg e regional), espaço harmonioso e uma vibe legal, localizado atrás da ponte principal que corta a cidade. e) Para o jantar, se quiser continuar a pagar pouco, explore alguns restaurantes da rua onde está localizado a Casa dos sucos e a Arte e Lanches. Resolvi gastar um pouco mais na última noite em Lençois e fui para o restaurante Tratoria Bell'Italia. Uma palavra: Magnífico! Da decoração do local ao sabor <3 Quem gosta de pizza certamente se deliciará. Pizza com 4 fatias (8 pra gente) sairá por R$35 um único sabor. Caso queira dois sabores, desembolse R$42. Meu pedido da noite foi Maltagliati alla Toscana (calabresa toscana, queijo, molho tomate, cebola, manjericão, pimenta picante) p/ duas pessoas por R$52. IV. O que fazer: Queridos, certamente a melhor parte da viagem está nesse tópico e infelizmente não tivemos tempo de aproveitar tudo que Lençóis oferece. Primeiro conselho? Compre um mapa da cidade em alguma agência de turismo ou casa de artesanato, mas não pague mais que R$10 por ele. Encontrei mapas bem explicativos por R$5 reais. Cuidado com as agências de turismo, elas cobram caro MESMO! Lembrem que Lençois está no interior do Parque Nacional da Chapada Diamantina, logo, você encontrará uma exuberância de rios, riachos, fauna, flora, grutas e muito mais. Se você vai passar apenas 4 dias na região, como foi nosso caso, tenha certeza que alguma coisa irá aproveitar e não ficará parado. Voltei extasiada das paisagens que (re)encontrei naquele lugar. Não vou dizer ou indicar os melhores lugares porque isso é praticamente impossível e não tive tempo para aproveitar tudo que o lugar oferece, portanto, vou falar dos lugares onde passamos e vocês podem ficar a vontade ou tentados a conhecerem também, OU, como é a graça de toda viagem, buscarem o caminho de realização de vocês. a. Ribeirão do Meio Já tinha ouvido falar desse pico há alguns anos e de alguma forma relembrei desse lugar ao chegar em Lençois. Não tinhamos ideia do que faríamos por lá. Do grupo, apenas eu já conhecia Lençois de uma viagem em 2011 com a faculdade. Ribeirão do meio fica a cerca de 3,5 Km do centro de Lençóis e é alcançado a pé mesmo, sem a necessidade de um guia. Uma hora de caminhada através de uma mata, com bastante sombra e você chegará ao destino. Em caso de dúvidas, pergunte aos moradores locais, eles foram solícitos com meu grupo e chegamos após uma hora de caminhada. Não esqueça de levar água, ok? Ah, antes de pegarmos a trilha principal, um bombeiro informou-nos e pediu para termos precaução no local, evitar pular ou ir para áreas que apresentasse riscos, já que devido um acidente na trilha do vale do pati, os bombeiros estavam concentrados lá, o que inviabilizaria qualquer chamado em caso de imprevistos ou socorro. Descendo a trilha a primeira visão é de impressionar. Meu Deus, aquilo é surreal! A paisagem de todo vale traz um misto de sensações: você rir em contato com a natureza na sua forma mais esplêndida. A vastidão daquele lugar traz toda humildade do seu espírito. Nós não somos nada em comparação a plenitude da natureza realizada ali na frente dos nossos olhos. Aproveite, agradeça, respire um pouco daquele lugar e se quiser, tire uma foto! Terminando a trilha, você chegará ao destino e vai deparar-se com três coisas: Primeiro, com a formação geológica do lugar. São blocos rochosos encaixados que formam grandes barreiras e que será preciso ultrapassá-las por vezes para aproveitar. Segundo, a cor escuro-avermelhada e a temperatura fria da água. Terceiro, um tobogã natural de mais de 6 metros de altura, formado por arenitos e conglomerados lisos e escorregadios, que vai desaguar num poço de águas escuras. Atenção, viajantes , apesar das rochas serem lisas, o impacto com as rochas o deixará dolorido após a primeira descida, mas é uma experiência muito[/size] agradável e divertida. Só tome cuidado para não escorregar na subida! O lugar é tão incrível que resolvemos passar o dia (e passou rápido) aproveitando o máximo, sem a pressa ou a cobrança de conhecer outros lugares. Uma coisa de cada vez, esse é o prazer de uma viagem. b) Exploração das ruas de Lençóis e artesanatos locais As ruas são estreitas, preenchidas por estabelecimentos comerciais e as faixadas com uma característica colonial. Toda a cidade estava enfeitada para São João, seja nas bandeirolas que enfeitam todas as ruas, ou as cortinas e franjas nas janelas das residências. Coisa mais linda de se ver! Uma das primeiras coisas que irá notar na cidade é a presença de vários estrangeiros vendendo e fabricando artesanato, a maioria povo latino. Dê uma conferida nas peças que produzem, são lindas e bem trabalhadas. Além disso, eles tocam instrumentos e cantam nas praças ou em frente a locais movimentados, o que também é muito bacana. Sugestão pra quem gosta de fumar: Tabaco orgânico vendido numa loja ao lado do restaurante do bode. O fumo é de qualidade e o pacote custa R$12. Sugestão pra bebidas : Licores de fabricação local e a casa da cachaça que fica em frente o Artes e Lanches! As doses custam R$2,50 e também é de fabricação local. Está sempre cheio e atrai pelo seu ambiente rústico. Em todo centro da cidade você vai ficar encantado com as lojinhas que vendem seus produtos artesanais, a maioria com a venda de produtos confeccionados com rochas ou minerais locais, a exemplo do quartzo rosa/leitoso, hematita, entre outros. Há também uma feirinha que funciona no mercado municipal, logo após a ponte. O problema é resistir a tudo isso! Do lado oposto da cidade, depois da rodoviária, um pequeno deck que pode ser usado como local para tocar violão, conversar e ficar com a galera, com uma vista privilegiada para as formações rochosas do lugar e para o rio que desce cortando a cidade. Em toda cidade você encontrará agências de viagens oferecendo pacotes com guias para locais exuberantes da região, a exemplo da cachoeira do Serrano, Cachoeira do Sossego Morro do Pai Inácio, Vale do Paty, Poço encantado e azul, entre outros. Como escrevi acima, dependendo do seu objetivo, disponibilidade e dinheiro no bolso, é das inúmeras opções. Dois dias em Lençóis não foram suficientes, queríamos muito continuar com nossas andanças, mas precisávamos seguir para chegar no Vale do Capão onde passaríamos a noite de São João. E onde falarei num tópico mais detalhado!
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Hospedagem econômica em Morro de São Paulo
jullie.santana respondeu ao tópico de Lorena.f.s em Perguntas Rápidas
Lorena, Passei o Reveillon 2014 - 2015 em Morro de São Paulo. Fiquei 4 dias MARAVILHOSOS e gastei R$80 de hospedagem. Dependendo da exigência do casal, recomendo Camping. É prático, econômico e pode sim ser confortável. Tem um camping bem conhecido e distante uns 100m do atracadouro. Ele fica ali mesmo na orla, é só seguir pelo caminho de madeira. A diária no reveillon estava R$30 (possa ser que esse valor tenha reduzido) e é organizado, limpo, com banheiro + água quente e ainda possui um restaurante no seu interior. Vale a pena conferir se não forem tão exigentes com hospedagem. Um abraço!