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Estrada entre Alto Paraíso de Goiás e Palmas-TO
Felipao86 respondeu ao tópico de Felipao86 em Perguntas Rápidas
Conversei com um guia de turismo no Jalapão. Ele me informou que esta estrada foi recentemente reformada e está muito boa. Pretendo passar por esse trecho esse ano e depois comunico a vocês aqui. -
Que relato sensacional, com certeza irei me aventurar por essas terras um dia e as informações que você colocou serão de extrema ajuda. Grande abraço!
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De Curitiba a Ushuaia de Ranger, de novo. 13 mil km.
Felipao86 respondeu ao tópico de Marcelo Manente em Viagem de Carro: Relatos de Viagem
Sensacional relato, obrigado por compartilhar!- 82 respostas
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Feriadão na Serra da Canastra - Junho/2019
Felipao86 respondeu ao tópico de Felipao86 em Minas Gerais - Relatos de Viagem
Grande Gustavo, Digo a você que a Serra da Canastra é um grande resumão de Minas Gerais: serras, rios, cachoeiras, natureza exuberante, cidade simpática, povo hospitaleiro e queijo!- 4 respostas
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Pessoal, Alguém sabe me informar as condições da estrada entre essas duas cidades? O GPS aponta um caminho passando pela GO-118 e TO-050. Queria saber se é um traje totalmente asfalto e a condição da estrada. Dese já agradeço!
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Feriadão na Serra da Canastra - Junho/2019
Felipao86 postou um tópico em Minas Gerais - Relatos de Viagem
Olá viajantes, Em junho de 2019 aproveitei um feriadão para conhecer uma belíssima região de MG, famosa pelos seus queijos artesanais fenomenais. Mas se engana quem pensa que só tem queijo pra ver aqui. O lugar também é muito famoso pelo parque nacional da serra da canastra, onde se encontra a nascente do fundamental Rio São Francisco, o rio da integração nacional. Hospedagem: ficamos na principal cidade da região, que é São Roque de Minas, neste airbnb: https://www.airbnb.com.br/rooms/17631730, R$327 reais por 3 diárias; Casa simples, funcional, próximo a entrada da cidade, hospedagem sem frescura. Os principais atrativos do lugar são a visitação às fazendas produtoras de queijo e o passeio pelo parque nacional da serra da canastra. Além disso tem alguns lugares que tem cachoeiras e piscinass naturais deliciosas. Clima: seco e frio, frio demais! Em alguns momentos saia o sol mas só no máximo por 2 horas; Preço das atrações: vou ficar devendo, porque como já tem mais de 2 anos de viagem não lembro mesmo. DE qualquer modo estaria desatualizado. Carro: bem, li muito a respeito, pois o dilema era se a estrada do parque que vai até a parte alta da cachoeira casca d´anta era possível fazer de carro normal ou somente veículo 4x4. Após estudar bastante, chegamos a conclusao que na época seca era possível fazer o trajeto de veículo normal. O meu carro (Renault logan), é um pouco mais alto, então é mais tranquilo, mas vimos muita gente fazendo o trajeto com carro mais baixo (vi gente com honda civic). Claro que não é um percurso tranquilo, tem que ir bem devagar e estar preparado para as sacolejadas, mas chegamos sãos e salvos. Com certeza em época de chuva só é possível para 4x4; Você gosta de queijo? Se sim, prepare o bolso para levar cada queijo mais delicioso que o outro pra casa. É incrível como cada fazenda, mesmo próximas umas das outras, tem o seu queijo próprio, com sabor e características próprias. Como vários produtores falam, cada “mão tem um tempero diferente”. Aconselho a todo assistirem um documentário chamado “O Mineiro e o Queijo”, do Helvécio Ratton. É lindo, poético e emocionante. Ah, e se você não gosta de queijo, está mentindo, né? rs Dia 1: Chegada em São Roque + Fazenda Roça da Cidade; Viagem muito tranquila de BH até São Roque, a partir de BH feita em torno de 5 horas. É praticamente o mesmo trajeto até Capitólio, em Piumhi vira-se a direita e pega a rodovia até o destino. Chegamos e fomos procurar um local para almoçar, achamos um restaurante honesto com self service 20 reais por pessoa, de lá seguimos para a fazenda roça da cidade, que é logo na saída da cidade em direção a entrada do Parque Nacional. Ficamos admirando a paisagem daquela natureza exuberante e provando os queijos deliciosos e já compramos um para casa, rs. A noite saímos para comer um lanche dar uma voltinha na praça linda da cidade. Dia 2: Cachoeira Casca D´Anta (Parte Baixa) + Piscinas Naturais do Tio Zezico Nesse dia fizemos a trilha da parte baixa da cachoeira casca d´anta, que é partir da portaria 4 do parque, em vargem bonita. De São Roque até lá são cerca de 35km em estrada de terra em ótima condições, com um belo mirante para apreciar a serra maravilhosa. A trilha é bem tranquila e a cachoeira é algo surreal de tão imponente, com um paredão majestoso e a fina queda d´agua num enorme piscinão natural. Não havia ninguém nadando, até estranhei um pouco, porque mesmo em dias frios é comum a gente ver alguém na água. Quando ia tirando a blusa para entrar na água um grupo de turistas próximo olhou pra mim com uma cara espantada e perguntando se eu iria mesmo entrar. Claro, uai, vim até aqui pra que? Rsrs. Gente do céu, sem dúvida alguma foi a água mais gelada que já entrei na vida. Saí com o lábio quase roxo. E olha que estou bem acostumado com águas geladas de cachoeiras. Mas valeu a pena, posso me orgulhar de ter me banhado nas águas do Rio São Francisco! Após a trilha almoçamos num restaurante próximo a portaria do parque e fomos ao Morro do Carvão, cerca de 5 km a frente da portaria 4, que tem um belíssimo mirante da Serra da Canastra. Tiramos algumas fotos mas não ficamos muito tempo porque estava ventando demais. De lá descemos até uma propriedade privada ao lado da portaria, do Tio Zezico, onde corre um riacho que forma belas piscinas naturais, de água translúcida. Também aproveitamos para comprar mais um queijo que estava a venda por ali 😊 Voltamos para São Roque e a noite fizemos um churrasquinho no chalé que estávamos hospedados. Dia 3- Cachoeira Casca D´Anta – Parte Alta Dia inteirinho dedicado a rodar dentro do Parque a partir da portaria 1. Hora de por nosso carro a prova rs. Primeira parada é na famosa nascente do Rio São Francisco, onde há um monumento ao mesmo e visualizamos as primeiras águas do rio. Fica a 13 km do centro de São Roque. Seguimos pela estrada belíssima com vegetação extremamente fotogênica por mais 5km até um lugar chamado curral de pedras, que era um ponto de parada de tropeiros no período colonial. 17km a frente chegamos à parte alta da cachoeira casca d´anta, onde somos agraciados com aguas translucidas, grandes piscinas naturais, um precipício enorme e um belo mirante de toda a região. Um detalhe que não me agradou muito, achei o local um pouco inseguro, porque ali é muito alto e com um precipício enorme, acho que falta um pouco mais de sinalização. Na volta passamos em mais uma fazendo de queijo, que é uma mocinha de 13 anos (hoje deve estar já com uns 15-16, rs) a produtora. A noite saímos em um restaurante da cidade, que serve um contra-filé com queijo canastra( obvio, né?rs) delicioso. Dia 4 – Complexo do Capão Forro + Queijo do Seu Ivair + Retorno para casa Nesse dia fomos conhecer um completo de cachoeiras, chamado Capão Forro, que fica próximo à portaria 1 do Parque. Chegamos antes das 09:00 e ficamos lá um tempão esperando o funcionário chegar para abrir. O lugar é lindo, são varias cachoeiras no meio de uma vegetação verdinha maravilhosa. Se não me engano são 3 ou 4 cachoeiras e 2 poços, sendo um só acessado se você pular (rs) o que não encaramos. Ficamos neste local a manhã inteira e após o almoço fomos conhecer a fazenda do Seu Ivair, cujo queijo é famoso por se tratar de um queijo “mofado”, extremamente delicioso. Foi o melhor queijo que comi a viagem inteira e acabei comprando uns 2 ou 3 pra casa. Batemos um papo, ele foi muito solicito em nos explicar todo o funcionamento da produção, mostrou uma ala de queijos que já estão maturando há vários anos, inclusive já vendidos, os donos estão apenas esperando o queijo envelhecer mais alguns anos para buscar. Mostrou também com muita empolgação as obras de ampliação e melhoria que estavam em curso na fazenda para aumentar a produção. De lá rumamos pra casa felizes e satisfeitos por termos desbravado mais um cantinho do nosso estado e do nosso país. Até o próximo relato!- 4 respostas
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Olá pessoal, Dando continuidade a atualização de alguns relatos, vou contar um pouquinho de uma viagem que fizemos até Carrancas, no Sul de Minas, no feriado de Tiradentes. Nessa viagem minha filha mais velha estava com 1 ano e 2 meses e fomos também acompanhados dos meus pais. Hospedagem: Chalé da Tica, via Airbnb. 620 reais para 3 diárias. Muito charmosinho e arrumado, só a água do chuveiro que não esquentava legal. Obs1: as atrações são divididas em “complexos”, porque com uma entrada visita-se várias piscinas naturais e cachoeiras. Geralmente dá para visitar 2 complexos por dia. Obs2: todas as atrações visitadas encontram-se um pouco afastadas do centrinho da cidade, mas em estradas de terra muito tranquilas de percorrer, mesmo em carro comum. Obs3: Carrancas tem otimos preços, média de 5-10 reais a entrada nos complexos de cachoeiras. A exceção fica pela pelo Parque Serra do Moleque, que custa 25 reais a entrada (porém é o que possui melhor infraestrutura). Dia 1: Chegada + Cachoeira da fumaca Saimos de BH cedo, é uma viagem de cerca de 5 horas considerando uma parada de 20 minutos para esticar as pernas. A chegada em Carrancas já é uma atração a parte, a medida que vamos nos aproximando da serra sabemos que iríamos conhecer um lugar especial. Fomos direto nos instalarmos no chalezinho e procurar um lugar para almoçar. Achamos um barzinho que tinha comida self-service por 10 reais por pessoa, bem saborosa. Após o almoço fomos até a Cachoeira da fumaça, que apesar de muito linda é proibido o mergulho. Ficamos lá curtindo a natureza diante de nós. À noite pedimos pizza. Dia 2: Complexo da Ponte + Complexo da Toca Após o café da manhã partimos para o primeiro complexo de Carrancas, o complexo da ponte: ao longo da trilha já se apresenta diversas pequenas poços que são deliciosos para experimentar as aguas extremamente geladas, mas no final você atinge a estrela do lugar, que á Cachoeira do Salomão, que é deliciosa, é fácil de sentar em baixa de sua queda e curtir uma hidromassagem natural. Após o almoço partimos para o complexo da Toca, que também possui vários poços, quedas dagua e o escorregador da Toca que é legalzinho (mas o da Zilda é muito mais, rs), mas a cereja do bolo sem dúvida era o poco do coração e do coraçãozinho, extremamente disputados, rs. A trilha também é belíssima, com bela flores arroxeadas que minha esposa adorou. Dia 3: Complexo da Zilda + Parque Serra do Moleque O complexo da Zilda fica um pouco mais afastado do centrinho de Carrancas (cerca de 12km), mesmo assim em menos de 30 minutos já estávamos lá. É cheio de atrações, inclusive para os mais aventureiros tem o racha da Zilda, que pelo que eu li é difícil de ser acessado, pois em determinado momento precisa atravessar o rio contra a correnteza. Para os meros mortais as melhores atrações são Cachoeira do Indio, as pinturas rupestres e a cereja do bolo: o escorregador da Zilda. É um tobogã absolutamente natural, delicioso de escorrega e cair um poco de agua no final. Ficamos uma manhã inteira somente subindo e descendo por ele. Depois fomos ao Parque Serra do Moleque, que é na mesma região e onde encontra-se a cachoeira mais gostosa de carrancas, na minha opinião: a Cachoeira da Zilda. Você deixa o carro no estacionamento e desce de jardineira até a entrada da trilha, onde tem banheiro e restaurantes. A trilha até a cachoeira é leve e totalmente sinalizada e acessível, com escadas e pontes. Um poco enorme com uma prainha te espera ao final. Ficamos o restante da tarde ali só curtindo essa maravilha. VID-20190421-WA0019.mp4 VID-20190421-WA0019.mp4 Dia 4: Complexo da Vargem Grande + Retorno para casa Nesse dias meus pais já estava um pouco cansados então fomos só eu, minha esposa e minha filha. Esse complexo na minha opinião é o mais lindo. É onde encontra-se a famosa Cachoeira da Esmeralda, ao final da trilha. Mas no caminho até lá já aparecem várias piscinas naturais belas e deliciosas para mergulho. Se chegar na cachoeira por volta de meio dia, a incidência da luz solar faz a agua ficar verde transparente, muito bonita. Almocamos num restaurante de comida caseira, que na verdade é na casa de uma senhora mesmo. Demos uma volta no centrinho da cidade, uma rapida passada na sua igreja principal que é bem bonita e voltamos para Belo Horizonte descansados e satisfeitos. Considerações finais: destino delicioso, de bom custo-beneficio e com ótimos atrativos naturais. Ao contrario de capitólio, que a cada dia que passa fica mais e mais elitizado, Carrancas preserva um ar mais rústico e bom para o bolso. A infraestrutura que ainda é um pouco limitada, fomos num feriado, a cidade estava lotada, poucas opções de bares, lanchonetes e restaurantes, todos lotados, com fila de espera. E também poucas opções de pousadas. Creio que melhorará com o tempo.
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6 dias em Manaus - Abril/2019
Felipao86 respondeu ao tópico de Felipao86 em Amazonas - Relatos de Viagem
Essa não ouvi falar.- 7 respostas
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Capitólio Capitalista - ótimas cachoeiras!
Felipao86 respondeu ao tópico de Leandro Z em Minas Gerais - Relatos de Viagem
Infelizmente está ficando cada vez mais caro. Estive lá em fevereiro/2017, o mirante, a cachoeira diquadinha e a cachoeira da filo eram gratuitos. Algumas atrações eram 30 reais. Passeio de lancha era 70. Gostei muito desse retiro viking, não conhecia. Pretendo criar para visitar alguns lugares que não consegui ir. Uma alternativa de destino com cachoeiras mais em conta é Carrancas, no Sul de Minas.- 2 respostas
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Ola a todos, Que ano difícil foi esse 2020, heim pessoal? Tomara que 2021 seja melhor a todos. Um feliz ano novo. Aproveitando esse período de quarentena para redigir alguns relatos de viagens entre 2018 e 2020 que havia feito e não tinha tempo para relatar. Em marco de 2019 ficamos uma semana agradável em Manaus, e foi uma viagem muito especial porque foi a primeira viagem de avião da nossa filha mais velha, à época com 1 ano de idade. Então tínhamos uma expectativa/preocupação durante o voo, mas foi absolutamente tranquilo. Passagens aéreas: compradas na Gol, em torno de 600 reais por pessoa (BH-Manaus) Hospedagem: EcoSuites Hotel Manaus: em torno de 100 reais a diária, hotel simples, bem no centro da cidade, ótimo café da manhã. Deslocamentos internos: dentro da cidade Uber (funciona bem e preços normais); Algumas atrações é preciso ir de barco. Contratempo: infelizmente, devido ao calor excessivo na cidade, todos os lugares tem ar condicionado. Mas por que isso é ruim? A oscilação de temperatura quente/frio fez com que minha filha acabasse contraindo uma sinusite no terceiro dia de viagem. Teve febre, tosse e isso acabou impactando um pouco nosso roteiro. Conseguimos medica-la com sintomáticos até retornamos a BH e leva-la ao pediatra. Obs: Como a vigem aconteceu já há quase 2 anos, eu não lembro mais o preço das atrações, rs. Por favor, me perdoem. Bem, vamos ao roteiro do dia. Dia 1 – Centro Histórico Chegamos em Manaus na noite anterior, já bem a noite, somente a tempo de dormimos no hotel. No dia seguinte após o café da manhã saímos para explorar um pouco o centro histórico. Comecamos pelo cartão portal da cidade, o Teatro Amazonas: tem uma visita guiada super interessante, que conta um pouco sobre a história da construção do lugar e dos simbolismos utilizados na decoração interna. É belíssimo por dentro e por fora. É o principal ponto turístico da cidade, ao redor da praça tem vários restaurantes bacanas. Acabamos voltando lá praticamente todos os dias a noite. O teatro tinha programação de shows a noite, mas acabamos não conseguindo visitar. Do teatro fomos ao Museu Casa Eduardo Ribeiro, bem ao lado do teatro. Fala um pouco sobre o prefeito que urbanizou Manaus no final do século XIX e esteve diretamente envolvido na construção do teatro. É uma visita guiada muito bacana que complementa o passeio ao teatro. Seguimps (uber) ao Palácio do Rio Branco, que era sede da Assembléia Legislativa do estado e hoje é um museu muito bacana com belos jardins ao fundo. E terminamos no mercado Adolpho Lisboa, que é muito charmoso, porém pequeno. Lá se encontram artesanatos e souvenirs. Aproveitei para garantir o chaveiro da minha coleção. De lá tem-se uma bela vista do Rio Negro. A noite voltamos a praça do Teatro para comermos um delicioso tambaqui no “Tambaqui de banda”. Dia 2 - Passeio de barco pelo Rio Negro Contratamos um passeio pelo rio negro de um dia com a Iguana Turismo, que foram muito atenciosos na contratação mas o guia meio carrancudo, sei lá, mal humorado. O embarque é no porto bem atrás do Mercado Adoplho Lisboa. Nesse passeio primeiro vamos seguindo de barco até o famoso encontro das águas, que é bonito de se ver, mas precisa subir no topo do barco para melhor visualização. De lá seguimos até o Parque January, onde tem as famosas vitorias regias gigantes e também paramos para almoçar. Depois uma parada numa comunidade ribeirinha onde tem “pesca de pirarucu”, na verdade são alguns tanques onde eles deixam os turistas alimentarem os pirarucus gigantes com peixes. Após, mais 2 horas de barco, chegamos ao local onde há a famosa interação com os botos, que na minha opinião foi a melhor parte do passeio: você olha para todos os lados e só vê arvóres e agua, uma pequena casinha flutuante e os botos ao seu redor. Mais imersão amazônica que isso só mesmo num hotel de selva. Tive uma deliciosa sensação de paz por conhecer esse cantinho do nosso país. Esse é um passeio de um dia inteiro, chegamos de volta ao porto já a noite. Nem saímos pra jantar, pedimos um delivery mesmo, um lanche chamado x-caboquinho, que é um sanduínhe típico de Manaus: pão francês recheado com lascas de tucumã, banana frita, queijo coalho e manteiga. Dia 3- Museu do Segingal Vila Paraíso Nesse dia visitamos o Museu do Seringal Vila Paraíso. O trajeto para chegar lá já é um passeio em si: uber até a Marina do Davi e de lá pega-se uma lancha de passageiros até o museu, mas que no caminho vai parando em varias comunidades e com belíssima paisagem. O museu é lindíssimo, na realidade era o cenário de uma minissérie da globo, se não me engano. A visita é guiada e retrata bem como funcionava um seringal no ciclo da borracha. O lugar é muito cenográfico e absolutamente paradisíaco, rodeado por floresta e agua de todos os cantos. A amazonia é um lugar grandioso demais. Na volta paramos na praia da ponta negra, que é exatamente uma praia, porém com agua doce. Quando iriamos sentar numa das barracas para passar o restante do dia, caiu uma chuva inacreditável, então tivemos que pegar um uber de volta ao hotel. Até imaginei que fosse uma daquelas chuvas vespertinas, mas na realidade praticamente o restante do dia. Dia 4 - Museu da Amazonia Dia inteiro reservado a conhecer o Musa, Museu da Amazonia, que é uma reserva florestal dentro da cidade. Dentro tem diversas trilhas, exposições relacionadas a amazonia, orquidário, borboletário, aquário e a principal atração: uma torre de observação de 42 metros de altura que lhe permite observar a floresta acima da copa das árvores. É um passeio super interessante. Tem muita coisa para se ver. Tem restaurante lá dentro com preços bacanas. Dia 5 - Mercado novamente e Museu do Indio A ideia desse dia a princípio seria alugar um carro e conhecer as cachoeiras de Presidente Figueiredo. Mas já era um dia que minha filha estava com febre/tosse e também ficou um dia muito nublado, então acabamos ficando por Manaus mesmo. Voltamos ao Mercado Adolpho Lisboa para almoçar e comprar mais algumas lembrancinhas. De lá pegamos um uber e fomos conhecer o Museu do Índio, que náo é um museu muito falado em relatos de viagens que havia lido sobre Manaus. É um museu simples, porém bem bacana em falar um pouco sobre a vida dos indígenas, seus hábitos e artefatos utilizados. Achei bem completo. Finalizamos o dia no Tambaqui de Banda, que foi nosso restaurante preferido de Manaus. Dia 6 - Palacete Provincial e retorno para casa Dia de retornar, mas como o voo era somente a tarde, deu tempo de explorar ainda o Palacete Provincial, casarão no centro histórico, próximo ao hotel, que na realidade abriga vários museus em si: um museu de arte contemporânea, com exposições de artistas locais, um museu numismático, de medalhas e moedas e um museu de fotografia. Belo lugar e belas obras de artes. Pessoal, espero que perdoem esse relato pouco detalhado. Infelizmente não consegui faze-lo logo após retonar da viagem, então perdi muitas informações uteis. Mais basicamente tudo que pesquisei para montar o roteiro usei como base do guia de Manaus do Viajenaviagem. Um grande abraço a todos e até a próxima.
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Fim de Semana em Catas Altas - MG
Felipao86 respondeu ao tópico de Felipao86 em Minas Gerais - Relatos de Viagem
Mais que suficiente -
China - Pequim, Pingyao, Xian, Xangai, HK (2,5 semanas)
Felipao86 respondeu ao tópico de mcm em China - Relatos de Viagem
Que incrível relato! Gostei demais, passou a Impressão de um belíssimo país. -
Olá Maria, Já sim, quase 1 ano mesmo, hehehehehe. Não precisamos mostrar nada, além do passaporte, mas estavamos com toda varias documentações, incluindo Seguro de viagem e uma carta de um dos meus locais de trabalho. Mas o fiscal apenas perguntou qual era nosso destino final w qual seria o motivo da viagem.
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Que isso,por nada. Qualquer dúvida estamos à disposição.
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Olá pessoal, Segue mais um breve relato de viagens de fins de semana. Dessa vez, uma destino pertinho de casa, mas com uma particularidade. Seria a primeira viagem com nossa filha, que acabou de completar 3 meses. Por tal motivo escolhemos um lugar que você perto e tranquilo de turistar, para vermos como seria a rotina agora com um bebê a tiracolo, heheh. Catas Altas é um município bem pequeno (cerca de 5 mil habitantes) que fica próximo a Ouro Preto, Mariana e Santa Bárbara. Ainda não é exatamente uma cidade muito turística mas está crescendo cada dia mais, com uma perspectiva de ser tornar uma “nova Tiradentes” daqui alguns anos. Fica encravada ao pé da Serra do Caraça, o que a torna extremamente fria e fotogênica. Também é um lugar interessante de se ficar para que m vai visitar o Santuário do Caraça (fica a 37km de Catas Altas, cerca de 40 minutos). Vamos ao relato: Dia 1 – 04/05/2018 Saímos de BH por volta de 11:00 da manhã de sexta. Existem dois caminhos para se chegar a Catas Altas: pela Br-381 sentido Vitória e Br-040 e MG-129 (passando por Ouro Preto e Mariana). O primeiro caminho é mais curto porém a 381 é conhecida aqui como Rodovia da Morte, extremamente perigosa. Como estávamos passeando resolvemos ir pelo caminho de Ouro Preto. Fizemos uma primeira às margens da Rodovia dos Incoficentes, num lugar chamado Museu Jeca Tatu (Em Itabirito). Trata-se de um lugar que tem uma coleção de tudo quanto é tipo de quinquilharias do cotidiano, mas colocados de uma maneira organizada. Lá você vai encontrar enciclopédias barsa, livros, discos de vinil, aparelhos eletrônicos e várias outras coisas. Achamos interessante e tiramos algumas fotos. Também aproveitamos para comer um pastel de angu com carne. Seguindo mais alguns quilômetros e paramos em Ouro Preto para almoçar. A cidade estava lotada, já em clima de fim de semana, diversos turistas chegando. Seguindo caminho passamos por Mariana e logo pegamos a MG-129. Cerca de 1hora e meia depois chegamos em Catas Altas. Lá não tem ainda muitas opções de pousadas. Ficamos em uma recentemente aberta (Pousada Portas da Lua):https://www.booking.com/hotel/br/pousada-portas-da-lua.pt-br.html Pousada simples, mas a dona Josiely muito atenciosa e prestativa. Café da manhã bacana. Aproveitamos para descansar um pouco e depois fizemos uma volta de reconhecimento na cidade. É uma cidadezinha típica do interior mineiro: as coisas acontecem na praça principal onde fica a Igreja, a Prefeitura e a maioria dos comércios. De qualquer lugar da cidade tem-se uma vista belíssima da Serra do Caraça. Aproveitamos para visitar o interior da igreja, que é belíssimo, mas não é permitido tirar fotos. À noite fomos ao Armazem Catas Altas, odne comemos uma deliciosa costela de tambaqui e dadinhos de queijo com geleia de abacaxi. Muito gostoso. Lá na cidade também tem uma cervejaria artesanal miuto gostosa, chamada Times Beer. Não deixem de provar a Blond! Dia 02- 05/05/18 Um dos principais atrativos de Catas Altas é a proximidade com o Santuário do Caraça e foi lá que visitamos no dia seguinte. O santuário hoje é um local turístico mas já funcionou antigamente como Seminário e colégio católico. Trata-s de um lugar para muitos de peregrinação,reclusão e meditação e fica escondido entre os morros da Serra. Paga-se 18 reais para visitar nos finais de semana. Dá também para ficar hospedado lá nos quartos dos antigos residentes. Visitamos a igreja neogótica construída lá e o prédio do Museu que antigamente era uma biblioteca (um incêndio na década de 60 destruiu quase tudo). O santuário está numa área de reserva ambiental com diversas trilhas para cachoeiras, mas deixamos para outro momento pois esse não era o foco da viagem. Na caminho de volta passamos por Santa Bárbara e tiramos algumas fotos também. Voltamos para a pousada para descansar um pouco e à noite fomos a um restaurante chamado Historia da Taberna, que apesar de bem bonito não é muito bom. Dia 03-06/05/18 Dia de voltar para casa, mas antes desvendamos ainda um pouquinho de Catas Altas, a Igreja Santa Quitéria (extremamente fotogênica) e a cachoeira da Santa, que é a mais próxima da cidade (cerca de 5 km da cidade, dá pra chegar de carro). Tem um pocinho gostoso para nadar. Antes de pegar estrada almoçamos em um restaurante chamado Ora pro Nobis: costelinha de porco ao molho de jabuticaba. Excelente! Catas Altas é uma cidadezinha muito charmosa e tem tudo para se tornar cada vez mais turísitica ao longo dos anos. Os moradores tem percebido um aumento do numero de turistas a cada vez. É um ótimo lugar para descanar e aproveitar a natureza. Pelo que li a respeito tem várias outras cachoeiras e trilhas pela região. No entanto precisa ainda de melhor infraestrutura turística. Tem apenas 1 posto de gasolina na cidade (que quando fomos abastecer não tinha álcool, só gasolina) e poucas pousadas. É isso, qualquer dúvida estou a disposição!]
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12/11/17 – Dia 17 – Veneza Nos despedimos após o café da manhã de Florença e chegamos no início da tarde em Veneza. Mais uma vez apreciando essa maravilha chamada trem de alta velocidade (será que teremos isso aqui no Brasil algum dia?) Após deixar as malas no apê arrumamos um restaurante para almoçar e fomos andando pelas ruas e canais até a Praça São Marcos. Já observamos de cara que os preços em Veneza são ainda mais caros do que o restante da Itália. Isso estava evidente nos restaurantes e nos souvenirs. Tivemos azar em nossa estadia em Veneza: o tempo, além de muito frio, estava muito chuvoso, dificultando muito sair de casa para qualquer coisa. Fizemos um reconhecimento da praça e visitamos a Basílica de São Marcos (também muito bonita). Passamos também pela ponte Rialto, Grande Canal e Mercado Rialto (estava no finzinho já quando chegamos). Nessa noite fizemos uma refeição no apartamento mesmo. 13/11/17 – Dia 18 – Veneza A chuva que já caia no dia anterior piorou, juntamente com o frio. Só saímos de casa para almoçar e jantar, infelizmente. Ficamos o resto do dia no apartamento atualizando nossas séries, rs. 14/11/17 – Dia 19 – Veneza O frio estava intenso mas finalmente a chuva parou e o sol saiu! Aproveitamos então para pegar o Vaporetto (7,50 euros cada viagem) no terminal próximo à estação Santa Lucia em direção a Murano. Murano é uma cidadezinha próxima caracterizada pela produção de vidro. Suas lojas vendem pelos preços mais absurdos possíveis diversos tipos de itens de decoração, casa e cozinha feita em vidro. Visitamos o Museu do Vidro (ingresso 10 euros), que conta um pouco da história da produção na cidade bem como a evolução ao longo do tempo. Achamos bem interessante. De lá pegamos novamente o vaporetto até Burano, que é outra cidadezinha turística próxima caracterizada pelas casinhas coloridas, ou seja: uma Lavras Novas italiana (eheheh). É um passeio gostoso pela cidade mas não tem muito o que fazer a não ser admirar as casinhas. O legal é admirar pelo caminho os Alpes cobertos de neve lá ao longe! Voltando à Veneza aproveitamos para andar mais pela cidade e ver quanto custaria o famoso passeio de gôndola: 80 euros o casal. Passei batido, sem chance! Já achei bem legal o Vaporetto mesmo, hehehe. À noite saímos para jantar e já nos preparamos para a última parada na nossa viagem: Mião! Considerações finais de Veneza: foi a cidade que menos gostamos. Alguns fatores podem ter contribuído para isso: a hospedagem não foi tão boa como as outras; o tempo não ajudou: o frio estava intenso e além disso chuvoso; perdemos um dia inteiro da viagem devido a isso; os preços são muito mais caros do que nos demais locais que visitamos! Além disso, não gostamos de nenhum restaurante que visitamos, comidas sempre mais caras e não tão saborosas. Enfim, é uma cidade legal, diferente, tem seu charme, mas não nos agradou tanto. 15/11/17 – Dia 18 – Milão Já com aquele sentimento de nostalgia pelo final da viagem se aproximando saímos de Veneza ao final da manhã com destino a Milão. Cerca de 2 horas depois chegamos na Estação Central de Milão. Sabíamos que a nossa hospedagem ficava perto mas precisaríamos pegar um metrô e baldeação então acabamos optando por um taxi, que deu em torno de 9 euros. Já estávamos sentindo o cansaço da viagem e minha esposa um pouco mal devido a todo o refluxo que sentia. Nesse dia não tinha nada programado, então resolvemos ir ao supermercado e fazer algumas compras para cozinhar à noite no apê. Aproveitamos também para ver o que se passa na TV italiana (as mesmas porcarias que a TV brasileira, tem um programa estilo faustão, um programa estilo silvio santos, hehehe). À noite demos uma volta próximo à nossa hospedagem para ver o movimento e já notamos como Mião é uma cidade diferente, muito mais próxima de uma grande cidade em outros locais no mundo. 16/11/17 – Dia 19 – Milao Após o café da manhã rumamos para o principal ponto turístico de Mião: o Duomo! Sua beleza de fato é indescritível, totalmente diferente das outras igrejas italianas mas ainda assim belo e único! Também muito mais belo por fora do que por dentro. Compramos um Duomo Pass A (16 euros) que dá direito a visitar: a Catedral; o terraço da catedral (subindo pelo elevaror), o museu do Duomo, a área arqueológica (no subsolo da catedral). Valeu muito a pena e não gasta-se muito tempo. A visita ao terraço do Duomo é muito bacana e tem uma vista bem legal da praça do Duomo! Saindo do Duomo fomos à Galeria Vittorio Emanuele, muito bonita, com os preços mais caros que você verá na sua viagem inteira pela Itália, heheheh. Em seguida fomos ao Teatro Alla Scala (ingresso 9 euros). Eu sou um apaixonado por teatros antigos e óperas e tinha altas expectativas de conhece-lo por dentro. Por muitas décadas foi o teatro principal do mundo, junto ao Garnier de Paris, em apresentação de óperas, recebendo a primeira apresentação de O Guarani de Carlos Gomes. Infelizmente estava acontecendo um ensaio no momento da visita, então só pudemos espiar por uma janelinha de vidro. Uma pena...Visitamos o museu que tem lá dentro, mas não é a mesma coisa. Para quem curte, vale a pena comprar ingresso para assistir alguma apresentação no dia. Eu até pesquisei, mas é bem caro, acabei não animando (não achei nenhum ingresso por menos de 60 euros). Finalizamos o dia passeando pelas lojas de roupas, tem muita coisa boa e barata por lá! À noite saímos para jantar no Ristorante Maruzella, bem cheio, bom e barato! Muito bom o macarrão com frutos do mar! 17/11/17 – Dia 20 – Milão Penúltimo dia de viagem, mas ainda com uma incrível experiência a curtir. Madrugamos pois às 08:15hs da manhã (o primeiro horário do dia) estávamos na porta do Cenacolo Vinciano já apreciando a incrível Ultima Ceia, de Leonardo da Vinci. Gente, é algo indescritível, a sensação de estar diante de uma obra mundialmente famosa que até então só tinha visto em livros ou filmes. É uma obra tão importante que montaram todo um esquema de segurança, o que permite a visita por apenas 15 minutos: um grupo sai, outro grupo entra e por aí vai ao longo do dia. A gente fica perdido entre admirar, tirar foto, estudar a pintura. Da Vinci era um gênio! Como disse no início do relato, os ingressos são muito difíceis de se conseguir, deve comprar com cerca de 2 meses de antecedência somente pelo site. Não existe venda no local. Apesar de ser no fim da viagem, esse com certeza foi um dos ápices! De lá seguimos para o Castelo Sforzesco que é um espaço cultural na cidade bem bonito para tirar umas fotos e ao fundo o Parco Sempione, um gigantesco parque da cidade onde as pessoas fazem caminhada, piquenique, etc. No final dele fica o Arco da Paz! 18/11/17 - Dia 21 - Milao Último dia dessa viagem, já que na madrugada seguinte já iríamos embarcar de volta ao Brasil. Já tendo conhecido os pontos mais importantes de milão, aproveitamos esse último dia para fazer um bate-volta a Lago de Como. Fomos de trem partindo da estação Milano Centrale (ticket 4,80 euros) cerca de 1 hora já estávamos lá. É uma cidade balneário muito charmosa, famosa também porque o George Clonney tem uma casa por lá, hehehe. O lugar é lindo e o mais legal é pegar o funicular e ter uma visão de cima, bem bacana. Tinha um pessoal tirando fotos de casamento por lá, galera bem descolada, achei maneiro. Almoçamos lá em cima, apreciamos a vista, descemos e voltamos pra Milão. Deixamos nossas coisas arrumadas e fomos curtir nossa última noite na Itália com uma típica macarronada no Ristorante da Oscar, no mesmo esquema de bom, tradicional e barato. Foi uma das melhores refeições da Itália para fecharmos com chave de ouro. De madrugada pegamos um taxi até a estação Milano Centrale (cerca de 8 euros). Como era ainda em torno de 3 horas da manhã não tinha trem para o aeroporto de Malpensa então tomamos um ônibus que sai ao lado da estação (8 euros o ticket) e gasta uns 50 minutos até o aeroporto. Fizemos uma conexão rápida em Lisboa e rumamos para casa. Considerações de Milão: uma cidade italiana diferente, por ser mais contemporânea, mas ainda com muita coisa legal para se conhecer. Para quem curte compras, lá deve ser o lugar na Itália. Nosso foco é outro, mas mesmos assim gostamos bastante. O ponto alto com certeza foi ver de perto a Última Ceia de Leonardo da Vinci. Isso já valeu a viagem para lá. Mas gostamos também dos outros locais visitados e dos restaurantes que fomos à noite. O lago di Como é belíssimo e vale a pena conhecer, apesar de não ser algo imperdível. Para quem me aguentou até aqui, parabéns ! O meu jeito de escrever não é muito atraente, tento ser talvez um pouco mais técnico e resumido nos relatos, mas uma viagem como essa que era um sonho de infância precisava de alguns detalhes a mais. A Itália é de fato um país incrível e um belo início para quem deseja percorrer o Velho Mundo. Os italianos são muito simpáticos, acostumados aos turistas (e tem muitos lá, rs) e muito orgulhosos de sua terra. Quem for não irá se arrepender! Tentei na medida do possível colocar um pouco da minha impressão de cada lugar e incluir os preços das atrações à medida que iam aparecendo no relato. Se tiver esquecido de algo, por favor, fiquem à vontade. Grazie e Arrivederci!
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06/11/17 – Dia 09 – Roma a Florença Dia de sair de Roma em direção a Florença. Normalmente é um dia muito perdido pelo deslocamento, mas era uma das grandes atrações da viagem pra mim: pela primeira vez andar em um trem de alta velocidade. Além de história, sou apaixonado por trens e fico muito decepcionado por não termos muitas opções desse tipo de transporte no Brasil. Nos despedimos do simpático Sr. Franco e fomos caminhando até a estação Roma Termini. Lá pegamos o FrecciaRossa e em cerca de 1h30 minutos já estávamos desembarcando em Florença. Viagem maravilhosa, o trem chegou a 300km/h por 2 vezes, eu até baixei um aplicativo no celular pra acompanhar a velocidade porque não estava acreditando naquilo! Incrível, como estamos atrasados nisso. É um choque de realidade. Nosso Bed and Breakfast ficava a cerca de 5 minutos a pé da estação, após deixar as malas saímos para andar pela cidade, mas antes almoçamos em um restaurante self service não muito bom mas bem barato, algo em torno de 5 euros (Ristorante Self Service Leonardo). Andamos pela praça do Duomo, entramos na Igreja (muito mais bonita por fora do que por dentro) mas não fomos nem ao batistério nem à torre do Campanário. Começou a chover então voltamos pra casa, dando uma passada rápida no Mercado Centrale de Florença (a mesma marca do Mercado Centrale de Roma, que fica na estação Roma Termini). Em Florença foi onde a minha esposa se adaptou melhor à comida, talvez por ter mais carne no cardápio. Ficamos 5 noites lá, comemos sempre em dois restaurantes: Il Brincello (3x) e Trattoria Guelfa (2x): todos os dois excelentes, baratos e com ótimos cardápios. Ficam próximos à estação Santa Maria Novella. 07/11/17 – Dia 10 – Florença Às 09:00hs da manhã esta´vamos na porta da Galeria Uffizi conforme nosso ingresso comprado antecipadamente. A galeria é imensa e gasta-se a manhã inteira por lá. Ficamos admirados com a coleção de arte que existe lá. Extremamente emocionante ver ao vivo, do seu lado, algo que até então você só via em livros e nos blogs. Destaco principalmente as obras de Da Vinci e Botticelli e a linda vista da Ponte Vecchio. Caminhamos até a Galleria Della Academia passando pela Piazza Della Signoria e Palazzo Vecchio (só fotos externas). Na galeria Della Academia esperamos o nosso horário (14:00hs) e percorremos rapidamente, pois ela é bem pequena. O grande destaque é o magnifico Davi de Michelangelo que, sério, só vendo pessoalmente mesmo. Parece que a qualquer momento ela vai descer dali e caminhar pelo salão: impressionante! Terminamos esse dia mais cedo pois minha esposa não estava passando muito bem com muito refluxo e voltamos logo para o apartamento. Nem saímos à noite. 08/11/17 – Dia 11 – Florença Após o café andamos alguns minutinhos até a Basílica Santa Maria Novella (entrada 7,50 euros). Igreja bem bacana, possui um lado anexo com convento e vários afrescos interessantes. Valeu a pena. De lá fizemos a famosa parada na Ponte Vecchio para fotos e admiração. Que lugar lindo! A próxima parada era no Museo Galileu, ao lado da Ponte, mas vimos uma turma saindo de uma rua com um sanduíche tão cheiroso na mão, várias pessoas, aí fomos seguindo até descobrir onde era: um lugar pequeninho que vendia um sanduíche muito saboroso, feito na hora. O sanduba era tão grande que acabou sendo o nosso almoço! (Lanchonete All´Antico Vinaio). Depois desse almoço fomos ao Museo Galileu (9 euros a entrada). Bem legal também, tem vários instrumentos científicos utilizados no passado. E tem também o dedo do Galileu, rs! Finalizamos o dia subindo até a Piazzale Michelangelo, que é um ponto alto da cidade. Ficamos lá apreciando a vista, o por do sol e curtindo o lugar. Florença é linda! Dia 09/11/17 – Dia 12 – Pisa e Luca Os próximos 3 dias fizemos alguns bate-voltas na região da Toscana iniciando com o mais clássico: Pisa e Luca. Bem tranquilo de se fazer, todo o trajeto faz de trem mesmo, em menos de 40 minutos já estávamos apreciando a torre de Pisa. E não é que é torta mesmo??! Bem torta por sinal! Também visitamos o Duomo ao lado e ficamos lá fazendo fotos dos outros fazendo fotos segurando a torre, hehehe. De lá seguimos para Luca (20 minutinhos de trem pra frente). Que linda cidade, toda murada, com as cores de outono escancaradas na nossa cara. Junto com San Gimignano as duas cidades mais charmosas da nossa viagem! 10/11/17 – Dia 13 – Bate e Volta a Siena e San Giminano Esse é outro famoso bate volta de Florença para quem não está com carro. O esquema básico é: 1-Ir para Siena (pegar o ônibus no terminal rodoviário ao lado da estação S.M.N – o terminal fica escondido dentro de um prédio, mas é tranquilo de achar); A passagem custa 7 euros, se não me engano, e a viagem dura 1 hora e meia. 2 –De Siena para San Gimignano: pegar o ônibus 130 na Piazza Antonio Gramsci em Siena (no mesmo lugar que desceu para chegar a Siena). 3-De San Gimignano para Florença: pegar o mesmo ônibus 130 em direção a Poggibosi e de lá tomar o trem de volta a Florença. Parece complicado, mas é bem tranquilo o trajeto, se tiver dúvidas, todos são muito solícitos para informar. Nas cidades o legal é andar mesmo, curtir as ruelas das típicas cidades medievais. Em Siena os pontos básicos são o Duomo de Siena (belíssimo, tanto por dentro como por fora. Uma das igrejas mais bonitas de toda a Italia) e a praça principal onde acontece o Palio. Mas ficamos realmente encantados com San Gimignano. Aquela cidade no alto de um morro toda murada, com várias torres. Uma típica cidade medieval que sobreviveu ao tempo. Extremamente fotogênica. E tem o melhor gelato do mundo (Se os chineses deixarem você comprar, porque são tantos que nunca saem da fila!). 11/11/17 – Dia 14 – Arezzo Esse último dia em Florença tinha ficado aberto no roteiro. Como optamos por não alugar carro para explorar a Toscana por questão de tempo, escolhemos bate-voltas fáceis de fazer de ônibus e trem. Por conta disso, nesse último dia fomos a Arezzo, que era bem acessível de trem, cerca de 1 hora de viagem de Florença (ticket a 8 euros, se não me engano). Arezzo não é das mais bonitas da região toscana, até por isso não recebe tantos turistas, mas tem o seu charme. Andamos pela cidade morro acima e ficamos admirando o movimento. Visitamos o Duomo e curtimos um festival de chocolate que tava rolando. NA praça principal da cidade foram gravadas algumas cenas do filme “A vida é bela”. Foi legal para ver como funciona uma cidade italiana sem todo o fervor de turistas. Esse foi o último dia em Florença, no próximo dia: Veneza! Considerações finais de Florença: em aspecto de arte e historia, Florença realmente é inigualável. É charmosa, aconchegante. Foi a melhor hospedagem da nossa viagem. No entanto, eu ainda preferi Roma. A comida em Florença é excelente, nas trattorias que fomos comemos muito bem e pagamos bem barato. No último dia, experimentamos o famoso bife a fiorentina, que é simplesmente indecente (a gente sempre esquece de tirar foto da comida, rs). Indico fortemente as duas trattorias que revezamos lá: Il Brincello (nessa uma das atendentes fala um pouco de português) e Trattoria da Guelfa. Ficamos com muita vontade de voltar para descobrir as vinícolas pelos caminhos da Toscana, que rende com certeza uma viagem por si só.
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02/11/17 – Dia 5 – Roma Comecamos o dia visitando a Piazza Del Campidoglio já emendando com os Museus Capitolinos (15 euros). A praça é bem bonita, com uma bela escadaria e os museus mais bacanas ainda, porém tinha uma expectativa de que era pequeno e nada, ficamos a manhã inteira lá dentro. Todos os prédios ao redor da praça fazem parte do museu, lá dentro é um labirinto, mas é bem legal. Muitas peças e obras de arte que de alguma forma falam sobre a história de Roma, desde a sua fundação até pelo menos a idade média. E tinha uma modelo lá fazendo sessao de fotos, hehe. Após o almoço fomos até a Galeria Borguese, tínhamos visita agendada às 15:00hs; Importante: todas as visitas devem ser agendadas com antecedência, você precisa ligar e agendar (eu fiz isso com 2 dias de antecedência). As atendentes falam inglês. Na hora marcada você informa seu código de reserva e paga a entrada (15 euros). Em termos de valor artístico acho que foi a melhor que visitamos em Roma e junto com a galeria Uffizi em Florença as melhores da Itália. Você encontra diversas obras excelentes e históricas, tanto esculturas quanto pinturas. Várias pinturas de Caravaggio lá, pintor espetacular! A visita é mais rápida, menos de 2 horas consegue visitar tudo com calma. A galeria fica localizada em uma grande área verde, passeamos por lá um pouco e pegamos um ônibus até a Piazza del Popolo. Lá visitamos a Basilica Santa Maria Del Popolo que é mais simples que as outras já visitadas mas tem 2 obras de Caravaggio muito bacanas! Ainda deu tempo de voltar ao centro histórico para visitar o panteão (que ainda não tínhamos visto por dentro) e apreciar as ruas romanas à noite, cheias de gente, turistas e muitos vendedores ambulantes (a maioria indianos). 03/11/17 – Dia 6 – Roma Dia do Vaticano. Entradas compradas com antecedência para as 10:00hs (17 euros). A fila estava quilométrica para quem iria comprar na hora, mais uma vez, não façam isso! Uma vez lá dentro, percebemos que tinha um percurso longo e curto, fomos no longo mesmo. Mas antes descemos para uma parte onde ficam os carros papais. Gente, o vaticano é algo imenso, ficamos umas 6 horas lá dentro, tranquilamente. É muita coisa pra ver e realmente não dá pra absorver tudo da mesma forma. No final já estávamos exaustos. O que mais gostamos foi: a parte do museu egípcio, as salas cartográficas, as salas de Rafael, e óbvio, a Capela Sistina. Na Capela Sistina é uma chatice só porque os guardas não param de falar 1 minuto “No Picture, no photo, no vídeo!” e você não consegue se concentrar pra apreciar as imagens. Ah, e na saída ainda esbarramos com o Edson Celulari, heheh. Após o Vaticano fomos conhecer a famosa praça do Papa e a Basílica de São Pedro. Pegamos uma fila quilométrica para entrar e quase não deu tempo de subir até a cúpula da basílica. Minha esposa não quis subir e então fui sozinho de elevador (se não engano 8 euros pra subir). A vista da cúpula é sensacional, dá pra ver bem a praça do papa e roma por inteiro! Descemos e entramos na Basílica. Que Igreja! Que construção. Tudo muito grandioso! A pietá de Michelangelo estava lá nos aguardando ansiosamente! 04/11/17 – Dia 7 - Roma – Bate e Volta a Ostia Antica Os próximos 2 dias ficaram reservados para bate volta. A princípio iriamos fazer o tradicional bate volta a Nápoles e Pompeia, mas achamos que ficaria um roteiro muito pesado, ainda mais com uma gestante. Dentro de uma temática semelhante resolvemor ir a Ostia Antica, que também era uma cidade da época do império romano e mais perto de Roma, basta pegar um metrô e trem urbano, cerca de 40 minutos já chegamos lá (8 euros a entrada). É uma visita muito interessante até porque está bem preservada. Dá pra se ter uma ideia de como era uma vila romana. Achei que valeu muito a pena. Na volta, já no fim da tarde, descemos até o Tratesvere para uma volta e descobrir algum lugar para jantar. O bairro é bem charmoso, cheio de vários restaurantes, bem bacaninha. Descobrimos um por lá e comemos uma pizza boa, mas agora não lembro o nome. O legal foi depois, fomos para uma pracinha e estava uma moça tocando muito bem, ficamos lá curtindo o som e observando o movimento. 05/11/17 – Roma – Bate e Volta a TivoliÚltima dia em Roma, fomos a Tivoli, uma cidade próxima com algumas atrações bacanas. Lá conhecemos Villa D´Este e (tentamos) conhecer Villa Adriana. Nós fomos de ônibus: pegue o Metrô linha B – direção Rebibbia, vá até a estação Ponte Mammolo. Lá você vai pegar o ônibus da empresa Cotral ( Roma – Tivoli ), que custa 2,20 euros e sai a cada 15 minutos. Compre o bilhete na lojinha que vende jornais, dentro da própria estação do metrô. Chegando lá fomos conhecer a Villa D´Este, nesse dia era gratuito pois era o primeiro domingo do mês, yes! Realmente o lugar é espetacular, muito bacana. Nunca tinha visto um jardim desses antes, e olha que já fui em Inhotim algumas vezes, mas é realmente deslumbrante. O ponto alto é escutar o “som da água”. Uma das fontes tem um órgão associado e em alguns momentos do dia quando a agua passa faz uma melodia bacana. Ficamos a manhã inteira passeando e conhecendo cada cantinho desse lugar incrível e depois fomos em um restaurante almoçar. Não tinha quase nenhum aberto, acabamos almoçando em um caro, ruim e que demorou demais para servir. Não lembro agora o nome. Depois perguntamos numa lojinha qual ônibus pegar para a Villa Adriana, tem um ônibus interno da cidade que lhe deixa na porta, mas acabamos errando e pegando o ônibus que volta pra Roma, que nos deixou a cerca de 1km. O problema foi que, quando estávamos chegando, caiu uma chuva torrencial na cidade!! Ficando um tempão esperando na recepção para ver se a chuva diminuía. Quando parou um pouco entramos (ingresso também foi gratuito). Mas acabamos vendo só um pouco do lugar porque logo voltou a chover de novo! Uma pena, porque parecia ser um lugar muito bacana. Voltamos para a rua principal da cidade e pegamos o ônibus de volta a roma. À noite jantamos no Cantina e Cucina já em clima de despedida da cidade. Essa noite foi muito legal porque na fila conhecemos uma moça do Canadá muito simpática que já foi 14 vezes a Roma. Ficamos conversando sobre a cidade, foi bem bacana. Ela é realmente apaixonada por Roma. Considerações de Roma: acabou sendo a cidade que mais gostamos, conforme minha expectativa. Sou uma apaixonado por história e Roma nos proporcionou isso e muito mais na nossa estadia. Fomos muito bem atendidos em todos os lugares. Nosso anfitrião do AirBnB foi muito bacana e nos deixou bem à vontade. Depois de conhecer vários lugares obrigatórios, o legal realmente é andar à ermo, observando o movimento e os romanos. Aspecto negativo: como em toda a Itália, eles fumam muito, principalmente os mais jovens. Fiquei surpreso ao perceber isso. Mas a sensação de estar no Coliseu, no Vaticano, em locais onde a história aconteceu é incrível.
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31/10/17 – Dia 3 – Roma Dia de mergulhar na Roma Antiga. De cara já começamos com o coliseu. Saindo do metrô nada te prepara para o que você vai ver, já sai em cima desse monumento majestoso da humanidade. Andar pelos seu corredores é respirar a história do centro do mundo em um determinando momento. Incrível. Com o Roma Pass já entramos direto (1ªuso do Roma Pass) e pulamos a enorme fila para quem ia comprar na hora. A sensação de estar lá é indescritível, muita história já aconteceu ali. Ficamos um bom tempo andando para lá e para cá procurando os melhores ângulos para fotos e para visualizar melhor o que era. Seguimos em direção ao Foro Romano e Palatino, que também é muito interessante e muito grande! Ficamos umas 4 horas andando ali dentro. Não tem a mesma imponência que o coliseu mas é também interessante. Além do mais, tem um local bem bacana para fazer fotos do coliseu. Saímos de lá e fomos almoçar (praticamente jantar, já, rs) no Pasta Chef, que tem massas muito boas a um preço bacana, bem em conta. À noite jantamos no La Trattoriola di Luca, que fica próximo á estação Termini. Comida muito boa e preço médio. 01/11/17 – Dia 4 – Roma Voltamos a rodar pelo centro histórico de Roma, passando pela Piazza Venezia (muito linda e bela escadaria), Panteão, Fontana di Trevi (de dia tem seu charme, e estava mais vazia), Templo di Adriano, a charmosa Piazza Navonna, visitamos uma igreja que fica na praça que não me recordo o nome. As ruelas de Roma são muito bonitas e com muitas lojinhas de souvenirs. Aproveitamos para comprar os chaveiros para a coleção (cada um custou 1 euro). Almoçamos uma massa muito ruim por 3,50 e seguimos para o Castelo de Santo Angelo (2ªuso do Roma Pass). Na maioria dos relatos vejo que a galera tira foto em frente ao Castelo mas não chega a visita-lo. Eu gostei bastante da visita, ao todo são 5 andares que vao contando sobre os usos do castelo ao longo da história e como ele foi sendo aumentado ao longo do tempo. Interessante que tem um muro que o liga diretamente ao Vaticano para seguir de via de escape do papa em caso de invasão da cidade, o que aconteceu uma vez na idade média. Além disso tem uma bela vista da cidade no terraço! Voltamos devagarinho e terminamos o dia no Monumento Vittorio Emanuelle. Vimos que tinha um museu do exército lá dentro mas não animamos. Nessa noite jantamos no Cantina e Cucina, ótimo restaurante próximo à Piazza Navona. Gostamos tanto que ainda voltamos outas 2 vezes e foi nosso restaurante preferido em Roma. Tem uma boa fila de espera mas as mocas servem um espumante pra já ir abrindo o apetite. Realmente muito bom!
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Primeira Eurotrip: 21 dias na Itália (Roma-Florença-Veneza-Milao) com esposa gestante Olá pessoal, Meu grande sonho de viagem sempre foi a Europa. Ano após ano algo acontecia que me impedia de conhecer um pedacinho do Velho Continente, mas finalmente no final de 2017 pude colocar os pés lá em grande estilo. Começamos pela Itália, onde ficamos 21 dias andando e comendo por lugares maravilhosos. Roteiro: Roma – 8 dias; Florença – 6 dias; Veneza – 3 dias; Milão – 3 dias; Preparação: Passagens: Tap saindo de BH com conexão em Lisboa. Saiu caro, em torno de 4000 reais ida e volta por pessoa. Procurei por muito tempo promoção mas não achei. Na ida conseguimos umas 12 horas de conexão, o que nos permitiu um tempo para explorar alguns pontos de Lisboa. Passagens de trem: todas compradas no site da trenitalia com cerca de 3 meses de antecedência. Os trechos saíram entre 20-30 euros aproximadamente. Hospedagens: todas pelo Airbnb, pelo preço mais em conta e pela comodidade de pagar e parcelar no cartão de crédito. O critério de escolha, além do preço, era localidade próxima às estações de metrô/trem. Roma: https://www.airbnb.com.br/rooms/11174608 Ficamos nesse simpático apartamento pertíssimo de Roma Termini. O Sr Franco. dono do apartamento é fantástico, nos comunicamos entre português e italiano (ele não fala inglês) mas foi bem tranquilo. E nos dava um bom café da manhã todos os dias. A região não é das mais bem encaradas, mas foi bem tranquilo de andar todos os dias. Florença: https://www.airbnb.com.br/rooms/7604862 A melhor hospedagem da viagem. Um verdadeiro Bed and Breakfast com bom café da manhã e não somente torradas e um suco de caixinha. Vale muito a pena. Fica a 5 minutinhos da estação Santa Maria Novella. Veneza: https://www.airbnb.com.br/rooms/891441 Veneza é tudo absurdamente caro. Essa é a única hospedagem que não recomendo. Apesar de ficar relativamente perto da estação Venezia Santa Lucia, o quarto tem um cheiro de mofo grande e o banheiro é compartilhado. A vista da janela da sala, no entanto, é espetacular. Milão: https://www.airbnb.com.br/rooms/2944362 Ótima hospedagem em Mião, muito bem localizada, na porta de uma estação de metrô. Nada a reclamar Dinheiro: dessa vez levamos apenas dinheiro, para não cometer o mesmo erro de quando rodamos a América do Sul (levamos pouco dinheiro e toda hora precisávamos sacar num caixa eletrônico pagando absurdo de taxas). Levamos 2300 euros em espécie, sendo que gastamos 1600 euros (esse dinheiro foi gasto com os gastos do dia a dia, que incluem ingressos a atrações, passagens de ônibus, trens ou metros que pagamos na hora e alimentação). Ingressos comprados antecipadamente: em alguns locais na Itália é extremamente importante comprar os ingressos antecipadamente, para furar fila e evitar perda de tempo desnecessárias. Foi o caso nos seguintes locais: 1-Última Ceia em Milão: o mais difícil de comprar, pois depende da abertura da venda no site oficial e acaba com poucas horas. Normalmente eles abrem, se não em engano, 2 a 3 meses de antecedência. Não existe venda no local na hora. 2-Galleria Uffizi e Galerria Dell´Academia em Florença: nesses até que a fila para comprar na hora não estava tao grande, mas de qualquer modo não perdemos tempo nenhum. 3-Museu Vaticano em Roma: essencial, a fila para comprar na hora estava gigantesca, e o Museu é enorme, fica-se 6 horas tranquilamente lá dentro. Seguros de Viagem: fiz no Seguros-Promo o seguro da Assist em torno de R$250,00 para duas pessoas. Nao utilizamos então não sei avaliar. Questões relacionadas à gravidez: em geral foi bem tranquilo. Quando viajamos minha esposa estava com 25 semanas, então nem precisava de atestado médico, mas levamos por precaução. Levamos também uma farmacinha básica (remédio para cólica, enjoo, dor) e procuramos seguir um ritmo mais lento nas andanças do dia a dia (nem tão lento assim). Duas situações mais importantes aconteceram: ela não se adaptou à agua de lá. Parece que a água da Italia tem uma composição diferente da nossa, é mais “pesada” e isso lhe dava muito enjoo. Custamos achar uma marca de água mineral que não lhe causasse mal estar (a marca é “levíssima”). E ela, por incrível que pareça, não se adaptou muito à comida de lá. Várias vezes tinha refluxo quando comia pizza ou massa. Então procurávamos mais pratos com peixes, carnes e legumes. Fora isso, o restante foi bem tranquilo. Dito tudo isso, vamos ao roteiro do dia a dia. 29/10/17 – Dia 1 – Lisboa. Chegamos em Lisboa em torno de 5 horas da manhã e pegamos a fila prioritária da imigração (viva a gravidez, rs). O fiscal só perguntou o que iriamos fazer na Itália e já carimbou. Não pediu nenhum documento. Compramos um chip de 10 euros da Vodafone que nos foi suficiente para a viagem inteira e ficamos esperando a cidade amanhecer. Pegamos um uber e fomos ao primeiro destino do dia: Castelo de São Jorge. Muito bonito, bem conservado e com uma pela vista de Lisboa. Ótimo lugar para visitar primeiro e dar uma boa situada na cidade. (Obs: em Lisboa rodamos apenas de uber, bem tranquilo de usar, nenhuma corrida passou dos 10 euros). De lá descemos a pé até a praça do Comércio, parando em alguns miradouros da cidade. A praça é linda, estava bem cheia, e deu para colocar os pés no Rio Tejo, de onde há alguns séculos saiam embarcações para todo o mundo. Incrível! Após algum tempo admirando o lugar fomos de uber até o Mosteiro dos Jerônimos, que é estupendo. Sua beleza, arquitetura, inigualáveis. Ficamos um bom tempo na fila esperando para entrar. Aproveitamos para passar na igreja ao lado onde estão os restos mortais de Vasco da Gama e Luis de Camões. Após o Mosteiro paramos para almoçar num restaurante “pega turista”: bacalhau ruim e caro. Mas não tínhamos pesquisado restaurantes em Lisboa. Em frente ao Mosteiro tem uma bela praça com um belo jardim e caminhando por ele você chega até o Marco do Descobrimento, um monumento erguido em homenagem às grandes navegações. Você sobe um elevador e vai até o topo. Dá uma vertigem danada, mas é outra visão estupenda da cidade que você tem. Muito bacana! Iria ainda na Torre de Belém mas pelo horário já não era mais permitido a entrada. Caminhamos então em direção ao Mosteiro dos Jerônimos e fomos comer os famosos pasteis de Belém! Muito gostosos, saborosos. Compramos bastante para comermos em Roma também. Ficamos na praça em frente curtindo o movimento e esperando o horário de voltar ao aeroporto para terminarmos de chegar a Roma. Impressão geral de Lisboa: foram poucas horas para ter alguma impressão, mas gostei muito do que vi: cidade limpa, organizada e bem arborizada. Portugal como um todo tem sido redescoberto pelo turismo mundial e isso se reflete na quantidade enorme de turistas em todo o lugar. Com certeza voltaremos com mais tempo para conhecer com calma. No fim o vôo atrasou e só chegamos em Roma mais de 01:00hs, precisamos rachar um taxi (já que não tinha mais opção de trem ou ônibus até Roma Termini). Se não me engano o taxi saiu 20 euros por pessoa. 30/01/17 – Dia 2 – Roma 1ªDia na Itália, começamos leve, para irmos nos habituando aos poucos. Fomos andando até a Piazza De lla Republica, que é muito bonita e enorme. Local bacana para tirar umas primeiras fotos e já sentir um pouco do que é a Roma de prédios enormes e antigos. Na própria praça tem a Basilica Santa Maria Degli Angeli. Por fora você não dá muita coisa mas por dentro, nossa, é impressionante. Foi a primeira igreja que visitamos mas já ficamos muito impressionados. O tamanho, beleza das pinturas, das decorações, é incrível. Em Roma é muito comum o reaproveitamento de construções da época do império romano. É o caso dessa basílica, que na época do império era um termas e foi transformada em igreja na idade média. Muito interessante. De lá ainda fomos até a Basílica Santa Maria Maggiore, passando em frente ao teatro Della Opera. Tinha uma fila básica para entrar pois deve-se passar bolsas e mochilas nos detectores de metais. Aliás, vale uma observação: em diversos locais na Itália vimos o exército nas ruas, principalmente em pontos muito turísticos. Parece que o alerta contra o terrorismo está no máximo lá. Outra basílica espetacular, pelo tamanho, imponência, riqueza de detalhes. É tudo muito grandioso, como não estamos acostumados a ver aqui no Brasil. Mas a igreja mais bonita do dia, na nossa opinião, foi a Basilica Santa Prassede. É uma igreja bem menor, com uma entrada bem discreta numa rua lateral, bem menos conhecida, mas com ricos mosaicos na parede. No momento que estávamos lá tinha alguém tocando o órgão o que tornou a visita ainda mais especial. É simplesmente fantástico. Voltamos até o Roma Termini para almoçar no Mercado Centrale, que é um mercado novo bem bacana dentro da estação. Aproveitamos também para comprar o Roma Pass de 72 horas (38,50 euros). Voltamos ao apê para descansar um pouco e no final da tarde seguimos para a Fontana di Trevi. Sempre falam que deve-se vê-la de manhã e à noite e realmente é muito diferente, mas igualmente linda. Pena que fica sempre tao cheio, mas devagarinho conseguimos chegar na beirada dela. Ainda andamos um pouco pelos arredores da Fontana e arrumamos um lugar para comer nossa primeira pizza italiana (essa era ok).
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Capitólio - 4 dias no Carnaval/2017
Felipao86 respondeu ao tópico de Felipao86 em Minas Gerais - Relatos de Viagem
Acho que o Gardernia faz a linha BH Capitólio. dá uma olhadinha no site deles: https://expressogardenia.com.br/ -
De passagem pelo Sul de Minas, aproveitamos para passar uma noite e um dia em São Thomé das Letras/MG Não encontramos nenhum passagem secreta pra Machu Picchu, nenhum alien ou OVNI (rs), mas um frio inacreditável, principalmente no sábado à noite, quando chegamos. Ficamos hospedados na Pousada da Toca (https://www.booking.com/hotel/br/pousada-da-toca.pt-br.html) R$126,00 por 1 diária com café da manhã. Nem dá pra avaliar direito porque só dormimos e tomamos um café da manhã (simples mas suficiente) no dia seguinte. Eles deixaram fazermos o check-out tarde (16:00) e isso foi bem bacana. Chegamos no sábado a noite (03/09) , estava um frio inacreditável! Fomos jantar uma massa no O Alquimista (muito bom) e passamos em uma lojinha para comprar um moleton. No domingo pela manhã (04/09), após o café, demos uma volta pelo centrinho da cidade, que é bem bacana e está bem arrumado. Ao lado da Igreja Matriz tem uma lojinha que é uma recepção aos turistas. Lá pegamos um maquinha com as atrações da cidade e das cachoeiras ao redor. Subimos para conhecer o Cruzeiro, a Pedra da Bruxa e a Pirâmide. Depois pegamos o carro fomos conhecendo algumas cachoeirinhas ao redor da cidade. Devido a época de seca, a vazão estava muito baixa em todas as cachoeiras. A estrada de terra que conecta a maioria das cachoeiras estava em bom estado. Somente em uma pagamos para entrar (não lembro agora o nome, mas foi 5 reais por pessoa). No retorno almoçamos novamente no Alquimista (mas era outro, se não me engano tem 3 pelas cidades) e retornamos para casa. Impressão geral: foi uma passagem muito rápida, mas deu para avaliar algumas coisas; a cidade atrai um público mais específico ao qual não faço parte. Vimos muitos jovens e poucas famílias. Os pontos turísticos estão mal cuidados e sujos. Todos os locais tinham latas de cervejas, bitucas de cigarro e cheiro pesado de urina ( na Pirâmide então, estava difícil de ficar). Mesmo problema nas cachoeiras. De positivo a comida saborosa, as entradas gratuitas para as cachoeiras.
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Olá pessoal, Mais um relato rápido de viagens de fim de semana. O destino dessa vez foi o magnífico vilarejo de Lapinha da Serra-MG, que fica próximo à Serra do Cipó. Partindo de BH, gasta-se em torno de 2 horas e meia a 3 horas de carro. Segue-se até a Serra do Cipó, de lá pega-se uma estrada asfaltada até Santana do Riacho-MG. Então são mais 13 km de estrada de terra (em boas condições) até Lapinha da Serra/MG. Ficamos hospedados nesse loft alugado pelo Airbnb: https://www.airbnb.com.br/rooms/14554857 Importante: leve dinheiro vivo! Nenhum lugar aceita cartão por não pegar sinal nenhum. É bem prático, tem uma vista espetacular e utensílios domésticos para cozinhar. O preço também é mais em conta comparado a outras hospedagens na região (pagamos R$390,00 por 2 diárias). Em Lapinha, pelo que percebi, a maioria das hospedagens são casas para alugar. Mas vi um camping com diárias a 30,00. Chegamos na sexta-feira À noite por volta de 00:00 e fomos dormir. Dia 1 – Sábado (26/08/17) Fomos a Lapinha sem muita pretensão de explorar muitos lugares, a ideia era descansar e aproveitar a atmosfera tranquila do lugar. Por isso nem li muito antes sobre o que tinha para se fazer. Pelo que percebi, além de descanso na natureza, muitas pessoas fazem as trilhas que tem para algumas cachoeiras e foi o que fizemos. Fomos primeiramente ao poço do Boqueirão (10 reais por pessoa), uma trilha bem fácil, cerca de 100 metros apenas. O poço é bem fundo (20 metros) e dá pra nadar bastante, porém a água é extremamente gelada! Almoçamos em um restaurante chamado Sempre Viva, comida mineira deliciosa. Você se serve na própria cozinha do restaurante. À tarde fomos à cachoeira do rapel (15 reais por pessoa). A trilha já é maior e mais complicada (cerca de 800 metros num sobe e desce por pedras escorregadias). A cachoeira é maior, porém o poço mais raso (ainda sim são 8 metros). Ficamos lá curtindo a agua geladíssima e deliciosa a tarde toda. Voltamos pro loft descansar e à noite saímos para jantar no Bistro Lapinha, que é um restaurante um pouquinho mais chique tem no vilarejo. Tinha música ao vivo muito boa! Dia 2 – Domingo - 27/08/17 Pico da Lapinha No dia anterior ficamos sabendo de uma trilha para o Pico da Lapinha, que é o paredão montanhoso mais pontudo que circunda o vilarejo. É uma trilha de 9km (ida e volta), com cerca de 1h e meia de duração (cada trecho). Ficamos receosos de fazer pois minha esposa está grávida de 4 meses e não tínhamos certeza se era prudente ou não. Paga-se 25 reais por pessoa. No final das contas acabamos fazendo e foi até mais tranquilo que esperávamos! Verdade seja dita, é uma trilha pesada e cansativa, alguns momentos vc tem que praticamente escalar, principalmente no trecho final. Mas a vista é recompensadora. Em vários momentos paramos para descansar e tirar fotos da paisagem. Faltando cerca de 1,5km para chegar tem uma casinha de apoio com bancos para sentar e banheiros limpinhos. A vista do vilarejo e da represa de cima é maravilhosa. Fizemos o trajeto completo de ida, parada e volta em 5 horas. Logo depois almoçamos novamente no Sempre Viva e voltamos para casa, com a certeza de que Lapinha da Serra ainda nos verá mais vezes! Vale muito a pena!
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Olá pessoal, Esse mês de julho tivemos a oportunidade de conhecer um pouco de Recife em 3 dias. Apesar do noticiário sobre muita chuva na região, nos dias que ficamos pegamos muito céu nublado mas quase nenhuma chuva. No último dia até saiu o sol a maior parte do dia. Passagens: R$490 ida e volta por pessoa (GOL) saindo de BH Hospedagens: Vivaz Boutique Hotel (Bairro Pina): R$572,00 para 4 diárias. Não gostamos. Hotel bem simples, café da manhã muito pobre, com pouca variedade, e ao fazer serviço de quarto não repunham sabonete ou papel higiênico, precisávamos ficar pedindo toda a hora. Cheiro de mofo muito forte na recepção e nos quartos. Por esse valor ficamos em hotéis bem melhores em outras cidades que já visitamos. De positivo fica a localização, numa rua tranquila a uma quadra da praia e com várias opções de restaurantes. Aliás, aproveitando, com exceção da água de coco, achamos tudo muito caro em Recife! Qualquer lugar pra jantar não sai por menos de 150,00. Todos os pratos típicos da região são muito caros e isso mesmo em restaurantes mais simples. Deslocamento em Recife e Olinda : Uber. Corridas aeroporto-hotel 19,00; De Olinda até o Instituto Ricardo Brennard 32,00 (a mais cara de toda a viagem); Do hotel até o Alto da Sé em Olinda deu 27,00; Do hotel até o marco zero 15,00. Deslocamento Ida-Volta Porto de Galinhas: fizemos com uma agência 70,00 ida e volta por pessoa. Não recomendamos porque o horário da volta é muito cedo (15:30). No nosso caso, o motorista da volta não era o mesmo da ida e ficou super perdido em Boa Viagem para entregar os clientes aos seus hotéis. Nessa brincadeira gastamos mais de 40 minutos só dentro do bairro. Optamos por agência porque em Belém fizemos um bate volta a Ilha do Mosqueiro de ônibus normal e demorou muito o deslocamento (cerca de 2 horas pra ir e 3 horas pra voltar). No entanto com agencia você fica preso aos horários deles e além disso eles querem fazer várias vendas casadas (almoçar no restaurante indicado por eles, que custa mais de 120 reais um prato de peixe; fazer os passeios com agências parceiras deles). É muito chato isso. Pelas estimativas do uber o descolamento hotel-Porto de Galinhas estava em torno de 80,00 reais, acho que teria sido a melhor opção. Alugar carro seria outra, mas penso que sairia mais caro além da chateação que é dirigir em estradas desconhecidas. Vamos ao relato: Dia 1 – 22/07/17 – Sábado – Marco Zero e Recife Antigo Havíamos chegado de madrugada, por volta das 04:00hs da manhã, dormimos até 08:30. Após o café da manhã seguimos até o marco zero, onde ficamos um bom tempo fazendo fotos e admirando a vista. Em seguida pegamos um barquinho até o parque das Esculturas que fica logo à frente (R$5,00 ida e volta no barquinho). Atravessa uma parte do rio que está muito sujo, com várias embalagens descartáveis boiando na água. O parque das Esculturas também não nos agradou: sujo, degradado. Tem algumas obras legais e só. Não gastamos mais do que 20 minutos ali. De volta ao marco zero fomos ao prédio da Caixa Cultural (gratuito), que tinha uma exposição muito bacana sobre litografias japonesas e obras de um artista pernambucano que agora esqueci o nome. Em seguida pegamos a rua Bom Jesus e seguimos até a Embaixada dos Bonecos (R$10,00 por pessoa) onde ficam aqueles bonecos do carnaval de Recife e Olinda. Destaque para o Sérgio Moro que fica logo na entrada. É meio pega turista mas é legalzinho. Voltamos ao Marco Zero onde tem um grande centro de Artesanato Pernambucano (tudo absurdamente caro) e almoçamos no Seu Boteco (caro e ruim), em um dos armazéns que foram revitalizados e transformados em restaurantes (tipo uma estação das Docas de Belém mas menos bonita). Após o almoço seguimos a pé até o Museu Cais do Sertão: esse sim foi o ponto alto da viagem! Museu super bacana, interativo, que conta a história de Luiz Gonzaga e a vida sertaneja de modo geral. No andar de cima tem uns vídeos com histórias de retirantes nordestinos (incluindo o ex-presidente Lula) e um espaço de karaokê para quem desejar ensaiar um baião, heheh. Quem pagou inteira no Cais do Sertão ganha 50% de desconto no ingresso do Paço do Frevo (que custou então R$4,00), que também fica no centro histórico próximo ao marco zero. Ali o legal foi a aula gratuita ensinando a dançar frevo (15 minutos e já estava bufando, rs). Ainda passamos na Torre Malakatoff, que fica ao lado do Paço do Frevo, mas a subida era apenas aos domingos, mas no andar térreo tinha uma exposição legal. À noite fomos jantar em um restaurante chamado Socaldinho e pela primeira vez experimentamos um camarão na moranga! Simplesmente demais! 2 – 23/05/17 – Domingo – Olinda e Instituto Ricardo Brennard Reservamos a parte da manhã de domingo para conhecer o centrinho histórico de Olinda. Fomos de uber até o Alto da Sé e a feirinha que acontece na praça ainda nem tinha começado. Segundo os locais Olinda funciona mesmo depois do meio-dia, rs. A vista lá de cima é bonita, mas a todo momento tem alguém para nos importunar, seja um guia turístico ou uma dupla de repentistas (que não páram de cantar enquanto você não der uma grana). Já cheguei a conclusão que se não for um pouco mal educado eles não desistem... O mais legal pra mim foi subir ao elevador da caixa d´água (R$8,00) e ter uma vista ainda melhor de Olinda e Recife. Ficamos pouco tempo porque começou a sofrer nessa hora. Quando o tempo abriu seguimos pelas ruelas de Olinda entrando em alguns ateliês de arte e lojinhas de artesanato (muito caro). Almoçamos no restaurante Oficina do Sabor, que tinha sido recomendado por vários guias e blogs. A comida é realmente muito boa mas prepare o bolso! De lá seguimos até o Instituto Ricardo Brennard (R$25,00 a inteira). Junto ao Museu Cais do Sertão a melhor parte da viagem. O lugar é muito bonito, arborizado, com alguns edifícios que simulam um castelo medieval. Tem uma coleção de armas e armaduras da idade média muito bacana e também alguns itens de arte. Tinha uma exposição sobre o Brasil Holandês também muito legal. 3 horas é pouco para tudo o que tem para ver. À noite voltamos ao SoCaldinho e pela primeira vez comi um caranguejo (uma delícia). Dia 3 – Segunda – Bate Volta a Porto de Galinhas Último dia, grandes expectativas. Fomos conhecer o tao falado Balneário de Porto de Galinhas. A van do Transfer nos pegou às 07:00 no hotel e chegamos às 09:00 em Porto. A estrada até lá é boa, duplicada e 1 pedágio de R$7,00. Na volta pegamos uma belo congestionamento, mas sem maiores apuros. Já vou dizer de cara o que achei: uma bela de uma decepção! Não vi absolutamente nada demais nas praias, a praia estava suja e abordagem dos guias turísticos e donos de barraca era insuportável! Primeira coisa que fizemos foi um passeio de Buggy que durou 2 horas mais ou menos, o motorista te leva em algumas praias para fotos e na do Muro Alto (que ele dizia ser a mais bonita) paramos para nadar. Não vi absolutamente nada de especial na praia. Também, devido às chuvas, o caminho que o Buggy faz estava cheio de lama e belas poças de água. Iriamos fazer o passeio de jangada, mas quando retornarmos a maré já estava subindo e na verdade tinha um pessoal indo até lá a pé mesmo por outro caminho, no qual tentamos ir mas fomos impedidos por um fiscal. Ele informou que o acesso gratuito era limitado a 200 pessoas por dia e já tinha esgotado a cota. Aí eu não entendi: se for pelo caminho gratuito é até 200 pessoas, mas se for de jangada o acesso é liberado? Qual o critério? Eita capitalismo... Enfim, ficamos numa piscina natural perto das outras e estava até melhor, pois era maior e tinha mais espaço para nadar. Em seguida fomos até o centrinho da vila e achamos um PF honestão por R$15,00 e retornamos à praia para curtir o mar até o horário de voltar pra Recife. Enfim, eu sinceramente não gostei de Porto de Galinhas, achei as praias de João Pessoa muito melhores, mais vazias, mais limpas e organizadas. Muitos resorts em Porto contruindo até praticamente no mar, roubando a faixa de areia... À noite ainda deu tempo de comer uma pizza da promoção (R$20,00) num restaurante perto do hotel antes de voltar pra BH. Não recomendo, umas das piores pizzas que comi na vida, rsrs. Considerações finais: 1-Infelizmente não tive uma boa impressão de Recife: achei a cidade muito suja, com vários locais de alagamento grave, e em praticamente todas as ruas suas laterais próximas ao meio fio estavam com água empoçada. A cidade está mal cuidada. Exceção à região próxima ao marco zero, que está preservado e revitalizado. 2-Faltou conhecer a Oficina Brennard, que exclui do roteiro por questões logísticas. Queria muito conhecer também a casa museu de Gilberto Freyre, mas vai ficar pra uma próxima oportunidade. 3-Olinda também está com seu centro histórico mal cuidado, precisando de um boa revitalização. E os guias turísticos lá são muito inadequados. 4-Em Porto realmente nada me impressionou, mas penso que é um local que precisa de mais dias para conhecer e julgar melhor. Achei a vila comercial bonitinha e deve ser bem animada à noite. É isso pessoal, até o próximo destino.