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lostbackpacker

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Tudo que lostbackpacker postou

  1. A Coréia do Sul foi um dos principais motivos que me fizeram viajar pra Ásia. Além de toda a beleza que o Sudeste Asiático tem a oferecer, eu e meus pais achamos que era razoável eu conhecer as minhas raízes. Claro, apesar de eu ter nascido e crescido no Brasil, ainda tenho olhos puxados. Além disso, eu tinha alguns parentes (distantes) de lá com quem eu nunca havia tido contato. E, claro, seria outra oportunidade pra conhecer mais um país, com sua própria cultura e povo. Assim, depois de 4 meses vagueando pela Oceania e Sudeste Asiático, fui pra Coréia passar umas 4 semanas. Supreendentemente, não posso dizer que tive os melhores momentos na Coréia. Claro, há muitas coisas que gostei muito como comida, segurança e como tudo é organizado, mas eu não fui capaz de empatizar com muitos outros aspectos. Uma vez que há conexão de internet em quase todos os lugares, todo mundo está sempre tão intensamente conectado em seus celulares que eles acabam nem se importando, ou pior, percebendo o ambiente em que estão e as pessoas ao seu redor. Além disso, pelo fato das coisas funcionarem de uma forma muito eficiente naquele país, tudo acontece muito rápido. Desde pessoas até cafeterias, tudo acontecia num ritmo rápido demais pra mim. No entanto, não quero soar como quem odiei a Coréia. O que quero dizer é que passei por momentos melhores em outro países. Mas isso não quer dizer que eu nunca mais voltaria para lá ou tentaria evitar os coreanos. Muito pelo contrário, eu realmente quero voltar e ter uma percepção diferente do país. Porque, no final, sinto que de alguma forma eu entendo e compartilho um pouco do modo de vida e pensar coreanos. Ps. Depois de viajar sozinho por 4 meses, viajei com a minha mãe pela Coréia por 2 semanas. Foi muito legal ver ela depois de relativamente bastante tempo, mas eu devo dizer que, uma vez que viajei sozinho, é um pouco difícil viajar com outra pessoa!
  2. Depois de 3 anos viajando pelas estradas do Brasil, meus pais sentiram que era a hora de puxar os limites. Entre os anos de 2004/2005, pegamos o carro, como de costume, e fizemos algo diferente, como de costume. Eu não sei como meus pais se atreveram a dirigir pelo Brasil, Argentina, Bolívia e Chile com 2 crianças (eu tinha 12 e minha irmã 14 anos), mas eles o fizeram e, no final, tudo foi muito melhor que o esperado, como sempre! Eu lembro da minha mãe falando sobre esse suposto incrível “rally”, que começava num deserto feito de sal na Bolívia e terminava no Deserto de Atacama, no norte do Chile. Uma vez que eu tinha 12 anos, tudo isso me soou muito estranho. Eu não tinha ideia da magnitude dessa viagem e como ela iria mudar minha perspectiva em relação à viajar! É engraçado, mas, olhando pra trás, eu realmente vejo como essa experiência foi um grande passo na minha cultura de viagem. Bom, creio que não importa muito se você tem 12, 20 ou 35 anos, você sempre irá aprender, consciente ou inconscientemente, muito fazendo esse tipo de viagem. Nunca é muito tarde ou, mais importante, muito cedo pra aprender algo. Bom, como eu disse antes, eu não consigo entender como meus pais tiveram a coragem e tranquilidade pra fazer algo assim comigo e minha irmã. Não só isso, mas ter a expansão mental pra deixar seu filho de 19 anos vaguear pelo mundo por 10 meses ou até mesmo pensar em escalar a montanha mais alta da África é algo que eu sempre admirei neles! E, agora que conheço um pouco mais sobre mim, vejo claramente que muito da pessoa que sou hoje é graças à relação que eu tive/tenho com meus pais! De novo, tudo o que eu posso dizer é obrigado, porque não tenho palavras pra expressar minha gratidão.
  3. Minha jornada ao Peru envolveu todas as melhores coisas que viajar pode oferecer. No entanto, desta vez, posso dizer que passei por experiências muito mais profundas do que só tirar fotos ou conhecer pessoas. Desde a minha primeira e, até agora, última grande viagem, percebi como viajar pode abrir a mente de uma pessoa e torná-la mais consciente de ambos os lados internos e externos. E, de novo, aprendi muito sobre pessoas, culturas diferentes e especialmente sobre mim. Creio que essa viagem foi tão satisfatória porque foi a primeira experiência de mochilão que tive depois da minha viagem ao redor do mundo em 2012! Recomeçar a fazer algo que amo foi incrível. Antes de ir pro Peru, eu estava sentindo saudades de viajar da mesma forma com que eu sentiria falta de um amigo que não encontro há muito tempo ou algo do tipo. Esse país é incrível, há muito pra se ver e sentir! Especialmente nessa viagem, pude visitar alguns dos lugares que conheci há 8 anos atrás, quando viajei com meus pais e avô. Das montanhas até o deserto, me sinto muito abençoado de ter tido a chance de visitar esse país maravilhoso! Eu tive, basicamente, 2 meses pra organizar minha viagem. No entanto, eu não me esforcei muito pra definir um itinerário ou coisas do tipo. Eu sabia que encontraria outros viajantes e que a melhor informação que eu poderia obter era de pessoas que estiveram lá há poucos dias antes de mim. Mas tinha algo que eu realmente me preparei, principalmente porque sabia que não conseguiria achar uma clara e, mais importante, confiável informação tão facilmente: Ayahuasca. Uma planta sagrada (ou mais especificamente, uma vinha) original da Floresta Amazônica e usada por diferentes culturas pra curar ambos os lados físicos e espirituais de uma pessoa. Apesar de o chá feito da vinha ser usado por diversos povos, o nome Ayahuasca (em Quechua, uma das línguas originais do Peru, significa “Vinha da Morte” ou “Vinha da Alma”) se tornou o mais famoso e o turismo da Ayahuasca no Peru cresceu exponencialmente. Bom, eu pretendo escrever sobre a minha experiência, mas, neste post, quero mostrar um pouco dos lindos lugares que o Peru tem a oferecer! Para mais informações, acesse: https://lostbackpackerbr.wordpress.com/
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