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Mathew

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Tudo que Mathew postou

  1. DIA 05 - 31/12/16 - Copacabana - Isla del Sol Fomos tomar café às 07h30min e fizemos o check out. Decidi levar as cargueiras pra Isla del Sol, vai que dá um problema e precisamos dos remédios... Fomos em direção ao porto e logo veio um vendedor de passeios. Não precisa se preocupar com isso, tem vários deles o tempo todo vendendo passeios pra todos os lugares ali perto. Pegamos 2 pra Isla (Bs 40,00) e ficamos esperando, visto que sairia às 08h30min. Logo vão se formando as filas e ouvimos alguém chamar para a parte Sul da ilha, que seria nosso destino. Entramos no primeiro barco e fomos embaixo. Já tinha ido na parte de cima da outra vez que visitei o lago. Pelo menos daquela vez foi bem frio. E também é bom usar protetor, porque são 1h30min no sol (caso vá em cima). Durante o percurso começou a chover, e como estava tudo cheio, quem foi em cima se molhou Bom, 1h30min depois chegamos na ilha. Fomos procurar algum lugar pra ficar. No primeiro Hostel não tinha vaga. Aí uma senhora fala que no dela tem. Olhamos, tinha água quente, valor de Bs 100,00 por pessoa, fechamos. No quarto tinha 1 cama de casal e 1 de solteiro, mas ficaríamos somente nós. É o Hostel Puerto Alegre. Chegando no Sul ele é de facílima localização. Ah, logo que se chega no porto você já é abordado pelo Pedágio. Bs 10,00 por pessoa para poder ter acesso ao Sul... Caso queira mais opções de Hostel você tera que subir o cerro, e isso vai lhe demandar pelo menos meia hora, pois é beeem íngreme. Vimos muita gente indo na direção Sul-Norte com cargueiras, gente até com mochila de mão grande. É algo beeem puxado, então só faça se você tem um certo preparo. Não sabia bem como iria fazer o passeio. Como teria que ir pro Norte, e eu sabia que somente teria barco às 13h30min, fomos dar uma olhada no porto, vai que... E pior que deu certo. Encontramos um casal que estava negociando um passeio privado pro norte. Se fossemos juntos sairia Bs 50,00 por pessoa. Como eu tinha anotação de que o barco normal sairia BS 20,00 por pessoa, decidi aceitar. Não era algo assim tão absurdo. Meia hora de barco e chegamos ao Norte da ilha. Não sabia bem como fazer ali, então tentei algumas informações. Olhando um mapa grande que tem ali no porto um senhor (que parecia um guia) veio e nos deu algumas informações básicas. Como era quase meio dia fomos procurar algo para comer. Entramos num lugar sem nome nem nada e comemos uma Truta (Bs 60,00). Depois seguimos em direção à trilha. Passa por uma praia cheia de turistas acampando, e no morro tem uma estradinha. Andamos um pouco e já vem outro pedágio, o Norte (Bs 10,00 por pessoa). Aí você vai caminhando, apreciando a vista. Não é muito puxado o trajeto até um local que tem umas coisas Incas. Nada muito interessante. Tem uma mesa de sacrifícios que sairia uma foto com o Titicaca, MAS estava sempre cheia de bolivianos usando ela para comer. Sei lá, eu tive a impressão que os turistas bolivianos são mal educados, tanto com os monumentos e esculturas quanto com os turistas de outras nacionalidades... Porco turistando Praia cheia de barracas Praia isolada da Ilha Contruções Incas Trecho do percurso Trecho do percurso Depois disso vem mais um pedágio, o da região Central (Bs 15,00 por pessoa). Essa é a parte mais complicada. Você sobe bastante até ficar relativamente plano, mas sempre tem algumas subidinhas. Anda, anda e anda. Nos disseram que seria 4h ao todo, e fizemos nesse tempo mesmo. Durante o percurso superior tem pelo menos 3 verificações de pedágio (se você pagou o do Meio, visto que tem alguns atalhos pra se livras dos cobradores). Algo muito, mas muito importante mesmo: PROTETOR SOLAR e CHAPÉU/BONÉ!!! Quando fomos pro Perú encontramos um casal de brasileiros. A menina estava com o nariz vermelho, parecia que até tinha tido bolhas. Foi nessa ilha. E nos dias seguintes fizemos o Walking Tour em La Paz, e encontramos outra brasileira também todas queimada no rosto. Quer ver o que me econteceu, porque eu coloquei protetor meio por cima e não notei que minhas camisa levantou durante o trajeto? E pior que só fui notar quando fui tomar banho. Retornando ao Sul tem uma cobrança de pedágio pra essa parte. Como já havia pago, foi só apresentar o ticket. Então é IMPORTANTE que você guarde esses tickets em um lugar acessível. Ali na parte alta do Sul tem vários Hostels e Restaurantes. Então começa a descida. Tenho pena de quem sobe isso, é muito, mas muito íngreme! Aí vamos descendo pelo caminho que parece mais correto, e numa das paradas pra deixar os burros de carga passar um senhor diz que estamos no caminho errado. Ele indica um desvio e, depois de errar novamente, uma menina nos informa o caminho correto. Poha, é tão simples colocar umas plaquinhas ali. Não, vai errando que alguém te fala o caminho certo. Sei lá, por ser bem turístico poderia ser minimamente sinalizado. Chegamos no Hostel e fomos tomar banho. O aquecimento é por sol, então acho preferível tomar banho durante o dia. Problema é que vinha água a conta gotas, e quente demais! Só que se você vai esfriar ela, aí ele desliga a quente e só vem fria Tomamos banho pelando mesmo, se molhando de vez em quando. À noite aquilo ali vira um breu. Não tem iluminação, nem sinal de internet, nem telefone. A internet falaram que era problema em Copacabana, por isso não tinha ali. Nosso Hostel aparentemente não tem lugar pra comer que seja abrigado, então fomos em um restaurante ao lado. Só nós, e aquela semi escuridão. É bom pra andar de noite lanterna de celular ou normal mesmo. Não sei como é na parte superior da ilha, mas eu não irira subir tudo aquilo na escuridão. E mesmo se tivesse luz, é muita subida! Comemos Truta (pra variar) e também pegamos uma água 2L, que totalizou Bs 95,00. Era umas 21h e já estávamos na cama. Final de ano bom, no meio do nada. Até teve uns fogos, umas bombetas, mas nem me interessei em olhar. Não sou fã de fogos de artifícios e aquela barulhera toda. Eu tinha lido que a parte NORTE é melhor, mas não concordo não. Ela é minúscula, mal tem restaurantes e vi pouquíssimos Hostels. Se for acampar, vá para o Norte, mas se for ficar em algum Hostel, definitivamente o SUL é melhor. GASTOS Hostel Aldea del Sinca - Bs 350,00 Barco Copa até Sul - Bs 40,00 Passe Sul - Bs 20,00 Barco Sul até Norte (privado) - Bs 100,00 Almoço - Bs 60,00 Passe Norte - Bs 20,00 Passe Meio - Bs 30,00 Janta á água - Bs 95,00 TOTAL = Bs 715/1,95 = R$ 366,67 DIA 06 - 01/01/17 - Isla del Sol - Copacabana - La Paz Esse dia a princípio ficaríamos na Isla del Sol ou em Copacabana, visto que não sabia como seria o transporte. Mas era feriado, primeiro do ano, e tudo funcionava como qualquer outro dia normal. Tomamos café no quarto mesmo, visto que o café só seria servido depois das 08h30min, pois eles tinham que esperar vir os pães de algum lugar (Copacabana?). Fomos pegar um barquinho. Era pra sair às 08h30min, mas chegamos ali pela 08h, já colocaram pessoas num barquinho e fomos. Ainda bem que ele não estava bem cheio, e andava muito rápido. Acho que deu menos de 1h o percurso. Chegamos em Copacabana era pouco mais das 09h. Fomos na emprese Titicaca Tours para comprar as passagens. Li sobre eles no fórum mesmo, mas achei o serviço igual o do Vicunã. Eles tem lugar para deixar as cargueiras, caso queira. A passagem é Bs 50,00 por pessoa e sai às 13h. Mas, se você quiser ir antes, tem ônibus e vans o tempo inteiro na praça. Não descobri se eles só saem quando lota, ou saem de 30 em 30 minutos... Descemos a rua turística e sentamos num café que tinha internet. Pra não ser aproveitador demais pedimos coisas quentes para beber. Eu já falei que os bolivianos definitivamente não sabem fazer café? Sei lá se é o grão, o modo de preparo. Todos cafés ou algo que envolva café não era bom. Ou tivemos o azar de só ir em lugares ruins Ficamos nesse local olhando as fotos do Deathroad, que tinham colocado no Facebook, e nos atualizando, já que ficamos pelo menos 1 dia inteiro sem internet. Ali pelas 11h migramos para um restaurante e almoçamos. Quando saímos decidimos experimentar uma coisa que tem muito em Copacabana: PIPOCA!!! Tem várias tendas vendendo inúmeras coisas estranhas. Uma delas até parece uma concha marinha, mas é uma massa feita com trigo. A pipoca deles é feita com massa de milho, parecida com uma que existe no Brasil que, pelo menos no RS era vendida num pacote rosa e era mega doce, mas muito boa. Pipocas! O ônibus saiu no horário, foi cheio, mas não teve problema de venda de bancos duplos. Único problema foi uma boliviana folgada que ficava pedindo pro pessoa fechar as janelas porque ela estava com frio. E uma senhora atrás de mim não queria que eu baixasse o banco... Chegamos em La Paz na rodoviária e fomos caminhando até o Loki Hostel. É bem pertinho, umas 3 quadras e quase só descida. Chegando lá não tinha vaga em matrimoniais e em duplos. Pessoal encheu o Hostel pra virada do ano e ainda estava lá se recuperando da ressaca Pegamos um quarto quádruplo que, a princípio, só tinha nós. Se não me engano era Bs 68,00 por pessoa. Depois colocaram mais uma casal no nosso quarto. Nem conversamos, pois quando eles entraram nós saímos pra jantar, e quando nós voltamos eles saíram. Quando voltaram novamente já estávamos dormindo, e no dia seguinte eles dormiram a manhã toda. Falavam inglês, mas não sabíamos de onde era. VISÃO GERAL DE COPACABANA Há várias coisas para se fazer, mas muitas delas você depende de taxi ou condução. No Titicaca vi que existem certas grutas/praias, as ilhas flutuantes, a Ilha do Sol e a Ilha da Lua. Se quiser ir visitar tudo reserve ao menos 3 dias entre Copcabana e Isla del Sol. Copacabana é uma cidade da rota de quem vai/vem do Peru, então tá sempre cheia de ônibus e de mochileiros pelas ruas. Porém Copacabana é a cidade mais cara da Bolívia. Muitos falam ser Santa Cruz, mas achei Copa mais cara. GASTOS Barco Isla até Copa - Bs 50,00 Ônibus para La Paz - Bs 100,00 Cafés - Bs 32,00 Pipoca - Bs 5,00 Almoço - Bs 60,00 Lanches - Bs 26,00 Janta - Bs 70,00 TOTAL = Bs 343/1,95 = R$ 175,89
  2. DIA 03 - 29/12/16 - Downhill Hoje era o dia de descobrir o quão assustadora era a Ruta de la Muerte! No dia da compra você tem que ler um monteee de intruções, falar se tem seguro de vida/saúde (seguro viagem serve). Se não tiver é falado que pode ser cobrado a mais pelo seguro. Como eu tinha não me preocupei. No voucher também fala o que precisa ser levado (repelente, protetor solar, óculos, 1 roupa a mais, 1 calçado a mais, toalha, câmera, acho que era isso). O micro da Barracuda sai de frente a um restaurante chamado Little Italy. Deu 5 minutos de caminhada do Hostel. Como o café no Hostel somente é servido depois das 7am, no Voucher fala que você pode ir tomar café nesse restaurante. Aproveitamos e fomos. Os café são tudo meio parecido. Ou tem ovo e bacon e tudo o mais gorduroso, coisa de Americano, ou vem pão e presunto ou doce, que é mais nosso estilo Sulamericano. Pegamos café e um sanduíche cada, custou ao todo Bs 42,00. Aquele pão deles meio sem graça, que não cresce, seco. No fim da viagem não me descia mais aquilo. Pra não ficar tão ruim eles torram, aí ele fica bem mais comível. Nossa van saiu às 7h30min. No caminho são dadas as instruções e vão sendo distribuidos os equipamentos (no dia de comprar o passeio eles pegam algumas medidas e te tão alguns equipamentos pra testar). Há uma pequena parada para banheiro e para quem quiser comprar algo, e depois chegamos ao local de treinamento (1h de viagem). O treinamento é onde a estrada começa a descer. Eles dão dicas e você ajusta a bicicleta e testa ela. Desse local serão 21 km em asfalto, com veículos andando. É um local muito bonito, com várias montanhas. Ainda bem que pegamos um dia limpo, com pouca neblina. Local de treinamento Um guia vai na frente e outro atrás, além do micro que sempre está atrás. Eles vão tirando fotos no caminho. Vi comentários de que as fotos não seriam boas, mas eu gostei bastante delas. Paradas no caminho Paradas no caminho Quase no fim do asfalto há uma pausa para um sanduíche. Um dos gringos comprou um café numa das barraquinhas na beira da estrada. Dá uma cubada nisso... Vai um Café? Quando se chega no fim do asfalto se embarca novamente na vã, por são mais 9 km com subidas até começar realmente a Estrada da Morte. Serão 33 Km de estrada de chão, morro abaixo Nesse momento é pago um valor de Bs 50,00 por pessoa para poder descer a estrada. É uma espécie de pedágio para turista (muito comum no País). No início se desce aos poucos e para bastante para apreciar a vista. Ali pelo km 15 paramos em frente a uma cachoeira enorme que dá na pista para comer algo. Nesse local os guias nos fazem passar embaixo da água. Depois disso vem longos trechos. Num deles (acho que eram 9 km) começou a chover forte. Pau e pau descendo a ladeira e a chuva pegando... No fim da descida é bom ter cuidado. Começa a ter vilarejos e pessoas na estrada. Ao acabar fomos recepcionados num hostel (acho que é só uma casa mesmo) com piscina. Ali ficamos esperando o almoço ficar pronto. No nosso grupo haviam vários argentinos e pessoas de outras nacionalidades, além de uma Senhora que foi somente para conhecer a estrada. Ela ficou na van, não desceu de bicicleta. Não sei se o preço muda. Pegamos uma cerveja (Bs 25,00). Foi um dos itens que eu achei mais caros na Bolívia, e em todo lugar o preço é parecido. É disponibilizado banho quente (precisa aguardar 1min com o chuveiro ligado para vir água quente). A comida não é dar melhores, mas matou a fome. A volta é o mais chato. São de 3h a 4h para voltar. Se volta pela estrada nova, a que substituiu a estrada da morte. Chegamos no hostel era já noite, depois das 20h. Ah, no retorno ganhamos uma camisa da empresa (a camisa da Gravity e duma outra chamada Altitude são as mais bonitas), e o guia pegou nossos emails para disponibilizar um link no Dropbox para pegar as fotos tiradas por eles. Eles também as colocam no Facebook da emprsa. Retorno (to escorado no banco, escondido, lá no fundo) [media]https://www.youtube.com/embed/7S2sUtdDW-w[/media] Compacto que eu fiz com algumas partes Exaustos, tomamos um banho e fomos jantar no Hostel mesmo (Bs 47,00). Segundo o pessoal da recepção é tranquilo sair na rua até as 22h. La Paz é uma cidade bem noturna. À noite enche de barraquinhas nas ruas e as pessoas saem comer e comprar. Parece bem mais movimentado que durante o dia. De manhã, até às 09h, a cidade é morta. GASTOS Café - Bs 42,00 Ticket turista Estrada da Morte - Bs 100,00 Cerveja - Bs 25,00 Janta - Bs 47,00 TOTAL = Bs 214/1,95 = R$ 109,70 DIA 04 - 30/12/16 - La Paz - Copacabana Dia de ir para Copacabana! Nós já havíamos visitado o Titicaca 2 anos antes, quando fomos pro Peru. Visitamos por Puno. Nesses dias eu queria ir fazer um trekking em Sorata. Tinha combinado com uma empresa 3 dias de trekking para a Laguna Glaciar. Mesmo que ela não tivesse a geleira no verão, teria uma boa vista da Cordilheira Real. Pois bem, tínhamos combinado o valor de US$ 260,00 por pessoa. Aí quando aceitei eles ficaram umas 2 semanas sem dar notícias. Solicitei novamente e falaram que não iria ser possível por esse valor, que não tinha encontrado grupo, e que o valor teria que ser de US$ 560,00 por pessoa. Meio absurdo, desisti na hora. Eu mandei email pra 4 agência que, a princípio, fariam esse trekking, e somente 1 respondeu. Procurei muito na internet e parece que ninguém fez isso, ou se fez não relata. Talvez se você for até Sorata de busão encontre lá alguém ou alguma agência que faça. Pois bem, a partir disso mudei meu roteiro e, vamos pra Copacabana... Pagamos o Hostel (Bs 594,00 por 3 diárias) e a empresa passou com o ônibus no Hostel mesmo nos pega às 07h. Vicunã Travel. Pois bem, aí o ônibus vai até a estação de ônibus mesmo. Lá eles venderam um monte de banco repetido, foi uma bagunça... O banco da Neila também não deitava. Passou a confusão, saímos da rodoviária passado das 08h. Aí eu dormi. Deu 1h de viagem, acordo com aquele ônibus balançando feito bicho. Fui ver e estávamos no meio do favelão que é El Alto. 1h de viagem e mal havíamos saído de La Paz Eles estão reformando a Estrada Real (que liga La Paz a Copacabana). Mas os bolivianos não são muito espertos. Eles acharam melhor destruir tudo, pra despois ir construindo. Então o ônibus tem que fazer uns desvios mirabolantes e demora pra kct. Umas 2h depois disso o ônibus para novamente pro canal que tem que atravessar de barco. Ônibus num barco grande, pessoas num minúsculo. No dia que fomos tava ventando muito, o lago tava bem revolto, fazia umas ondas sinistras, mas atravessa bem rapidinho. Esperamos meia hora para pegar o ônibus novamente, e dali até Copa é mais 1h em média. Chegamos próximo do meio dia. Nos situamos e fomos pro nosso hostel. Tinha reservado um chamado La Aldea del Inca. Fiz a reserva anteriormente pelo Booking. Foi o mais caro de todos (Bs 350,00 a diária). SOBRE HOSPEDAGEM LA ALDEA DEL INCA O local é bem bonito. Achei a recepção bem estranha, o cara meio que não gostou de nós, sei lá. Parecem um monte de cabaninhas os quartos, bem decoradinhos e enormes. A localização também é excelente, a 1 quadra do centrinho turístico. Mas o edredon que tinha era muito, mas muito pesado mesmo. Eu passei a noite lutando com ele. Tira, coloca, tira, coloca. Eles podiam colocar algo mais confortável, e não meter umas anilhas de 10kg dentro de um edredon... O chuveiro também era bem ruinzinho. Vinha pouca água e não esquentava muito (era a energia elétrica). Bom, deixamos as coisas e fomos procurar um local pra comer. Entramos em um que achamos legalzinho na primeira quadra da rua turística (aparentemente quanto mais perto do Titicaca, mais caro). Estávamos lá, curtindo uma música boliviana, e de repente a música para. Ia até pedir para religar, mas depois, quando voltamos pro Hostel, descobrimos que havia acabado luz na cidade Olhei o mapinha turístico e vi umas pedras que pareciam ser bacanas. Parecia que era uma espécie de observatório Inca, para marcar os solstícios. Meio que atravessamos a cidade e lá tem uma subidinha. Como sempre, sobe um pouco e quase morre. Demoramos uns 30min pra subir tudo para meio que se decepcionar. Achei que seriam umas pedras mega gigantes, mas eram relativamente pequenas. Observatório Inca (tem uma outro nome, mas não lembro...) Panorâmica de Copacabana. Ao fundo Cerro Calvário Na ida passamos na Igreja da cidade (a maior) e tiramos umas fotos. Dentro dela também é muito bonito, mas é proibido fotografar. Na cidade tinha uma festividade por causa da virada do ano. Vários carros estavam com flores, chapéus e outras alegorias mais para serem abençoados. Igreja Carros enfeitados Olhamos o que tinha de interessante nas barraquinhas de rua e voltamos pro Hostel. Dormimos um pouco e nada da luz voltar. Ali pelas 18h subimos o morro (Cerro Calvário). Foram mais uns 30min de sofrimento... Queríamos pegar um pôr do sol bonito no Titicaca, mas tudo indicava que não haveria, pois estava fechando pra chuva. Topo do Cerro Calvário Ficamos aguardando até ter certeza que iria chover e voltamos rápido. Pegamos um atalho que vimos as Cholitas usarem e quase descemos a ladeira na corrida. Já estava chuviscando quando chegamos no Hostel. Pois bem, chuva, sem luz... deitamos e ficamos lá. Alí pelas 20h30min voltou a luz Nos arrumamos e fomos catar um lugar para jantar. Entramos num que achamos legalzinho, ele estava todo com luz de velas e só tinha um casal. Nessa viagem não fotografei nem guardei o nome dos restaurantes e comidas. Quando fui pro Peru eu tinha muito medo da alimentação (não saber o que pedir). Mas depois da 1ª viagem pro exterior você pede o que der na telha (ou o que for mais tranquilo) e come Voltamos dormir para no dia seguinte ir para a Isla del Sol... GASTOS Loki Hostel - Bs 594,00 Uso Terminal de Ônibus - Bs 4,00 Travessia Titicaca - Bs 4,00 Bolachas- Bs 18,00 Almoço - Bs 140,00 Ticket Observatório Inca - Bs 20,00 Imã de geladeira - Bs 10,00 Janta - Bs 87,00 TOTAL = Bs 877/1,95 = R$ 449,74
  3. Pois bem, vamos a mais um relato Antes de iniciar vou colocar o valor gasto ANTES da viagem com passagens aéreas que comprei pela internet. Passagem SP - Sta. Cruz - SP - R$ 2.936,10 Passagem Sta. Cruz - La Paz - R$ 545,45 Passagem Sucre - Sta. Cruz - R$ 357,72 TOTAL PASSAGENS AÉREAS - R$ 3.838,67 Lembrando sempre que TODOS os valores são referentes a 2 pessoas!!! DIA 01 - 27/12/16 - SP - Sta. Cruz de la Sierra - La Paz Saímos de Guarulhos às 10h25min e chegamos em Sta Cruz de la Sierra às 11h20min. O fuso horário é de 2h, e o voo demorou umas 3h. Fomos com a GOL, e no percurso nos dão um sanduíche para comer. Decidimos ir para Sta. Cruz em razão do valor da passagem. Para La Paz era uns 500 reais e mais por pessoa, e indo pra Sta. Cruz e depois pra La Paz em gastei 500 nas 2 passagens, então valeu a pena. Chegando em Sta. Cruz começa o martírio boliviano: A IMIGRAÇÃO!!! Era só o nosso voo, mas demorou 1h pra passar. Por isso vai uma DICA: se for fazer conexões na Bolívia, deixe um espaço considerável de tempo. Nós chegamos às 11h30min, e o nosso voo para La Paz saia às 14h30min, então tinha tempo. Depois dos trâmites burocráticos fomos trocar dinheiro (levei 1800 dólares ao todo). Trocamos 100 dólares por uma cotação de 6,85 bolivianos no aeroporto. Achei que seria pior... Almoçamos (custou Bs 130,00) e ficamos aguardando o voo pra La Paz. Já tinha comprado pela internet voo com a Amaszonas (https://www.amaszonas.com/es-bo/). Li no fórum que os aviões na Bolívia costumam atrasar, mas os deles não, porque são menores. Chegamos em La Paz ali pelas 15h30min e já sentimos um pouco do Soroche . 4 mil metros acima do mar não é pra qualquer um. Fomos atacados por um taxista que cobrava 60 bolivianos para ir até o Hostel. Como eu tinha anotado + ou - esse valor, aceitamos. DICA: Você pode ir de van (2Bs), mas a mochila vai incomodar um bocado. Também pode pedir um taxi (ou van) até o teleférico vermelho. Ele vai te deixar no centro turístico de La Paz e custa 3 Bs. DICA 2: Nós quando fomos pro Peru usamos Ginkgo Biloba, nos ajudou bastante. Dessa vez também usamos. Eu achei muito útil, mas o Soroche foi um pouco mais fortinho. Nada mais do que algumas dores de cabeça e sonhos estranhos, mas não ficamos mal como muitos ficam. É baratinho e tomávamos 1 cápsula por dia 7 dias antes da viagem, e continuamos tomando durante toda a viagem. Melhor prevenir né... Além disso compramos muitoooos remédios pra diarréia, estômago, vômito. Meu maior medo da Bolívia era a comida. Todos os relatos que eu lia alguém passava mal, então fomos com uma farmácia na mala . Floratil, Imosec e Dramin são essenciais. Você até compra lá, mas por um preço beeem maior que aqui. Remédios Voltando ao relato, ficamos no Loki Hostel (https://lokihostel.com/). A diária de um quarto matrimonial estava Bs 198,00. O local é bem bacana, mas os quartos sao velhos. Pelo menos tem ducha quente... Eles possuem uma agência de turismo (na real concentram serviços de várias agências). No dia já agendamos o passeo Chacaltaya + Vale de la Luna para o dia seguinte (28/01) por Bs 200,00 e o Downhill para o dia 29/01 ao custo de Bs 1.260,00. Pegamos com a Barracuda, que tinha ouvido falar bem no fórum. A Gravity (que aparentemente é a melhor) estava cobrando Bs 850,00 por pessoa, e tinha outras 2, umas uns 450 e outra uns 380 Com os passeios agendados fomos ver o centro. Queríamos encontrar um mercado e local para trocar dinheiro. Nos foi indicado o Mercado Lanza (várias barraquinhas. Depois ficamos sabendo que ele foi construído para abrigar o comércio ambulantes). E pra trocar dinheiro fomos na esquina com a igreja que tem ali no centro (a principal, porque tem uma igreja por quadra). Trocamos 500 dólares a uma cotação de 6,95. Mercado Lanza no centro de La Paz Depois de perambular pelo mercado, tentando se achar nas centenas de barraquinhas, encontramos uma que vendia água e outra com bolachas e porcarias diversas. Também compramos uma caixa de BomBom (essa marca mesmo). A caixa custou Bs 25,00 e durou praticamente toda a viagem Eu queria comprar um chip pro celular ter internet. Me localizo muito pelo Google Maps. Comprei um da TIGO, que o rapaz me falou ser a com melhor cobertura. Realmente, funcionava em muito lugares, até no Chacaltaya! Paguei Bs 7,00 pelo chip e mais Bs 10,00 pra pôr uma carga nele, o que me renderia 1 GB de internet por 7 dias. Porém os 7 dias passaram e a internet continuou. Um problema é que você precisa registrar ele, mas não possuimos documentos bolivianos para registrar. Deixei sem registrar e todo dia eles me enviavam msg enchendo o saco. Acho que fica 10 dias sem registro, e depois eles te cortam a linha. Então no fim da viagem eu fiquei sem a internet do chip Voltamos pro Hostel, já que é bom descançar no primeiro dia. No 7º andar do Hostel tem um restaurante/bar. Lá eles servem desde café da manhã até janta (o café não é incluso na diária). Fomos lá jantar. Não lembro o que pedimos, mas custou Bs 58,00 para ambos, sem bebidas. GASTOS Almoço aeroporto Sta. Cruz - Bs 130,00 Taxi Aeroporto para centro La Paz - Bs 60,00 Passeio Chacaltaya e Luna - Bs 200,00 Passeio Downhill - Bs 1.260,00 Mercado - Bs. 37,00 Chip TIGO + carga - Bs 17,00 Janta - Bs 58,00 TOTAL = Bs 1.762/1,95 = R$ 903,50 DIA 02 - 28/12/16 - Chacaltaya e Vale de la Luna Fomos tomar café (Bs 24,00) e ficamos lá ambaixo aguardando e tomando chá de coca. A Neila (minha namorada) não estava se sentindo muito bem, então fui numa farmácia comprar Soroche Pills. Custavam Bs 4,00 cada (carinho). A van veio nos pegar e foi aquela balanço até lá. Tava tão abafado naquela van que minhas mãos começaram a formirgar, eu já estava me sentindo meio mal. No caminho tomamos uma Soroche Pills cada, pq o topo do Chacaltaya fica a 5.600m, então previnimos. É pago Bs 15,00 por pessoa para entrar (paga pros guias mesmo). Lá já, frio pra kct , começamos a subir. Dá 10 passos e para. E assim você sobre, sei lá, 500m ao todo, que parecem uma eternidade. O guia deu 1h30min pra ir até o topo e voltar. Mas estava tão fechado de neblina que subimos até o primeiro pico (são 2) e nem fomos até o próximo. Não tinha nada para se ver mesmo... Voltamos pra perto das vans, e como não iria ter almoço, comemos um pouco das nossas bolachas. DICA: Vá bem, mas bem encasacado mesmo. É muito frio. Devia ta perto de 0º, mas com o vento era sensação negativa. Casa no Céu em Chacaltaya Quase no topo! Esse é o monte. Mal dá pra ver o 1º pico! Na volta estávamos bem melhor, abriram um pouco mais as janelas. Descobrimos uma australiana com perícia em dormir sentada. Aquela van ia picando e ela dormia com um equilíbrio absurdo, sem se encostar em nada O Vale de la Luna fica na zona sul de La Paz, então é demoradinho atravessar toda a cidade com aquele trânsito caótico. No percurso o guia recolheu Bs 15,00 de cada uma para as entradas no Vale. Chegando lá um calorão dos infernos. 0º de manhã na montanha, 30º à tarde no vale... O Vale parece umas estalactites ao contrário. É algo bem interessante de se ver. O passeio dura uns 40 min para ver tudo. É tudo meio parecido, mas vale a pena. Ponte Panorâmica Voltamos alé pelas 16h e fomos no Hostel comer algo (Bs 30,00). Também fomos numa farmácia comprar repelente (era romendado pro Dowhill, custou Bs 33,00). Fomos na agência do Hostel e já compramos as passagens de ônibus pra Copacabana e pra Uyuni. Meu problema aqui era saber se nos feriados do dia 31/12 e 01/01 haveriam barcos e ônibus em Copacabana. Como era uma incógnita, só comprei de ida, e veria o que iria fazer por lá. Para Copacabana compramos com a Vicunã Travel, e para Uyuni com a Todo Turismo (http://www.todoturismosrl.com/). Tinha lido que a Trans Omar não era muito boa, então decidi pagar um pouco mais (250,00 pela Todo e 200,00 pela Omar por pessoa) Olhei no TripAdvisor algum lugar pra comer e encontrei o Restaurante Pub 7200. Ele fica dentro do Museo da Coca. Na entrada do Museo vai ter uma escadaria à esquerda. É meio sinistro, mas vá porque o lugar é maravilhoso Decoração Frutas típicas para degustar antes da comida GASTOS Café - Bs 24,00 5 Soroche Pills - Bs 20,00 Entrada Chacaltaya - Bs 30,00 Entrada Vale de la Luna - Bs 30,00 Lanche de tarde - Bs. 30,00 Repelente - Bs 33,00 Passagem Copacabana - Bs 90,00 Passagem Uyuni - Bs 500,00 Janta no Restaurante Pub 7200 - Bs 80,00 TOTAL = Bs 837/1,95 = R$ 429,23
  4. 30/10/16 - São Paulo - Ilhabela Fomos de carro próprio. Saímos às 10h30min de casa e chegamos em Ilhabela ali pelas 15h. Paramos para almoçar no caminho por uns 30 minutos. A estrada é tranquila, quanse toda duplicada, tirando da serra em diante (uns 100 km), onde o trânsito é mais lento e exige mais cuidado. Quando chega na praia há os 25 km finais de cidades litorâneas, que tb é lento. O percurso feito foi pela Ayrton Senna e Rodovia dos Tamoios. Chegamos e fomos direto para a barca. Era domingo, quase não tinha gente. O valor para ingressar era R$ 22,50. Um dia antes olhei no site (http://www.dersa.sp.gov.br/) a situação da travessia, visto que havia um ciclone e o mar estava com muita ressaca. Mas chegando vimos que estava bem tranquilo. Na ilha pra voltar a situação estava caótica. Havia uns 3 km de fila. Depois na pousada nos falaram que houve vários casamentos no sábado, e tinha muita gente indo embora mesmo. Ficamos hospedados na Pousada Carolina (http://www.pousadacarolina.com.br/). Verificando o Booking vi que eles estavam com um valor bem em conta (R$ 200,00 a diária). Não queria utilizar muito o carro, pois estacionar por lá não é fácil, então ficamos no centrinho comercial. Próximo da praia e próximo de várias agências de turismo. A pousada é muito agradável. Fomos bem recebidos, a cama é imensa. Nosso quarto contava com split novo. No box do banheiro da pra fazer uma festa (é grande até demais) e o chuveiro é daquelas duchonas gigantes, bem agradáveis. Pra quem veio de uma viagem pra Campos do Jorão onde o chuveiro não esquentava e pingava água, isso era um sonho De tardezinha fomos tomar um chimarrão e caminhar na areia, à espera de catar um pôr do sol. Mas as nuvens vieram e nada de sol. Barcos atracados em São Sebastião e uma réstia de sol Durante à noite fomos jantar na Creperia N'Areia. Fica na avenida principal bem na areia no Perequê. Primeiramente não é um crepe, mas sim uma panqueca. E segundo, é relativamente caro pela quantidade que é servida (entre R$ 20 e 28,00 cada). Pedimos 2 salgadas e 1 doce. Estavam boas, mas contando com os 10% deu R$ 80,00. E se for com fome vai ficar com fome, então só vá se não estiver com muita fome mesmo. GASTOS Combustível - R$ 50,00 Almoço - R$ 70,00 Balsa - R$ 22,50 Janta - R$ 80,00 Hospedagem - R$ 200,00 TOTAL = R$ 422,50 OBS.: Quanto aos gastos, vou colocando de hospedagem por dia, assim como combustível. Os gatos também são aproximados e para 2 pessoas 31/10/16 - Cachoeiras e passeio de caique A princípio eu queria ir pra Bonete pela trilha nesse dia, mas o mar ainda estava um pouco agitado (o que prejudicaria a volta) e tinha chovido uns dias antes, então falavam que a trilha estaria escorregadia. Diante disso fomos fazer outras coisas que eu teria deixado pra terça (dia seguinte). De manhã tínhamos em mente visitar 3 cachoeiras. Indo em direção ao sul fomos parando nas praias do caminho. São bem bonitas. Ilha de Carneiros (se não me falha a memória) Praia Grande (a praia não aparece na foto) Nos deslocamos para a Cachoeira do Veloso, que seria a mais distante. Seguindo o Google Maps ele indicou a entrada em um condomínio fechado. Fiquei meio receoso e não entrei, visto que tinha visto placas indicando outra direção. Voltei e segui as placas. Chegamos em um local muito estranho, uma estrada semi destruída. Hmm... vamos voltar. Desistimos dela. Seguimos para a Cachoeira dos Tres Tombos. Essa é fácil, você também entra em um condomínio e só falar que vai ir na Cachoeira, o guardinha vai t falar pra sempre pegar a direita. O Google Maps indica ela direitinho. Mas eu fiquei mega descontente. São 3 tombos bem fraquinhos, e quase não tinha água. Depois de conhecer as cachoeiras gigantes de Prudentópolis, custa pra vc se maravilhar com outras quedas de água. Nem tirei foto. A trilha é uma piada, tinha várias crianças e até uma grávida fazendo. A próxima cachoeira seria a Cachoeira da Toca. Indo em direção a ela paramos na Secretaria de Turismo, para se informar acerca de Bonete. A pessoa bem mal informada deu algumas dicas, mas nada que eu não sabia. Vi um panfleto com a próxima cachoeira e decidi: não vou perder meu tempo. Uma porcariazinha. Voltamos para a Pousada e fomos almoçar. Mapa da ilha ao lado da Secretaria de Turismo Almoçamos no Restaurante Pimenta de Cheiro. Alguns pratos relativamente caros, mas o prato executivo era R$ 27,50 e servia muito bem uma pessoa. O suco natural acho que era R$ 7,00 cada, e também era bem servido. Voltamos pra Pousada dormir um pouco. Ali pelas 16h fomos para a praia andar de caiaque. Valor de R$ 30,00 para o casal por 1h (pedalinho duplo). A água estava tranquilo e ficamos remando ali. Logo surgem tartarugas próximo a nós. Elas colocam a cabeça para respirar, muito bacana. Não consegui fotografar nenhuma, é questão de segundos. Mas a todos momento surge alguma. Também vimos um animal morto boiando, parecia um pinguim, mas não quis me aproximar. Passeio de Caiaque Fomos comer um açaí (R$ 12,00 a porção média de 350g) numa espécie de shopping que tem ali em Perequê. Depois fomos no mercado comprar algumas coisas para a trilha do dia seguinte. À noite fomos comer Temaki também nesse mesmo Shopping. Nesse dia pifou nossa Sky da Pousada e ela só foi voltar na quinta de noite. Tenho pena do pessoal da Pousada que brigou por tantos dias para ver reestabelecido o serviço (e era em vários quartos) GASTOS Combustível - R$ 10,00 Almoço - R$ 69,00 Açaí - R$ 28,00 Janta - R$ 70,00 Hospedagem - R$ 200,00 TOTAL = R$ 377,50 01/11/16 - Trilha Bonete Acordamos às 7h e comemos no quarto iogurte e grãos variados (café só depois das 8h). Seguimos em direção ao inicio da trilha. Foram quase 45 min de carro, e no final são 2km de estrada de chão meio ruizinha, mas factível. Deixamos o veículo em um estacionamento no incício da trilha (R$ 15,00). Passamos muito protetor e muito repelente (eu comprei aquele Extreme Exposistis que custa uns R$ 50,00 o vidrinho pequeno. Os bichinhos são muito rápidos, nunca fique sem repelente). A trilha é média. Demoramos uns 40min pra chegar até a primeira cachoeira. Depois não marquei mais o tempo. Ela é tranquila pois é no meio da floresta, então não tem o sol pra cansar tanto. Mas tem umas subidas que exigem uma forcinha extra. Cachoeira da Laje e ponte Todas as cachoeiras possuem ponte. Antigamente tinha que passar no meio de rio, hoje não mais. Vimos uma cobra verde, ouvimos alguns lagartos fugindo e o tempo inteiro pássaros cantando e as ondas batendo nas rochas. Depois de umas 3h de caminhada chegamos ao mirante que dá para ver Bonete. Mirante Bonete Dali são mais 2km de quase só descida e muito sol e terra vermelha. Aqui judia um pouco. Demoramos 30min e estávamos colocando o pé na areia. Andamos e encontramos uma bar (não lembro o nome). Deixamos as coisas ali e fomos nos banhar um pouco. Voltamos e pedimos 2 peixes grelhados (R$ 25,00 cada) que acompanhavam arroz, feijão e salada. Ali já fomos devorados pelos pernilogos (molhados e eles atacam). Nos secamos e metemos repelente. Depois de comer e agendar a volta para as 16h (chegamos na praia era umas 12h) fomos caminhar e tirar umas fotos. É bacana aquela praia semi deserta. Tomamos mais um banho e ficamos esperando nosso barquinho. Eles chamam de "Lancha", mas é esses barquinhos de pesca de fibra. Aqui a aventura é intensa. O mar estava calmo, maso que pica aquela lanchinha. A Neila quase teve um troço (porque ela tem medo de água). Mas o pessoal é bem treinado. Legal ver tudo o que se caminhou. Parece muito mais quando você está no barco. O barqueiro no deixou nas rochas, que dão direto na casa onde deixamos o carro estacionado. É a tal Ponta do Sepituba (algo assim). Ali só pode parar quando o mar está calmo, senão ele te deixa num restaurante que fia no fim do alfalto, aí tem que voltar os 2 km de estrada de chão a pé. No nosso caso são uns 500m de trilha numa subida forte. O valor da volta de barco foi R$ 150,00. Se forem 4 pessoas ele cobra R$ 50,00. Se for de manhã, quando eles normalmente precisam ir pra cidade, aí eles cobram menos (ouvi falar em R$ 35,00). Mas isso é mais pra quem vai e passa a noite. Depois da aventura queríamos algo especial: Camarão na Moranga. Tinha pelo valor "módico" de R$ 120,00 no Restaurante Pimenta de Cheiro. Porém o restaurante estava fechado, então fomos comer comida mexicana naquele Shopping novamente. GASTOS Combustível - R$ 20,00 Estacionamento da Trilha - R$ 15,00 Almoço - R$ 60,00 Barco retorno Bonete - R$ 150,00 Janta - R$ 70,00 Hospedagem - R$ 200,00 TOTAL = R$ 515,00 02/11/16 - Mergulho Eu tinha agendado previamente um mergulho nesse dia pela Alpha Mergulhos (http://www.alphamergulhoilhabela.com.br/). Fomos bem atendidos e foi tudo muito bem explicado. Nunca tínhamos mergulhado, então foi bem bacana. É tudo ali na praia mesmo, entra pela areia, aprende a fazer. Fomos comidos pelos borrachudos, pois pensamos que não iria ter ali, mas tem. TEM EM TODO LUGAR!!! . Mentira, na Pousada e na praia do Pereque não vi nenhum. O mergulho batismo custa R$ 290,00 por pessoa (parcelado ou crédito) e R$ 250,00 pago com débito. O curso de mergulho (16mts acho) chsuat R$ 1.400,00 por pessoa e tem duração de 3 dias. Acho que iremos fazer depois do verão Mergulho Nós tivemos azar porque o mar tinha passado por uma ressaca e estava bem ruim. Segundo o instrutor tem dias que se vê longe, parece uma piscina. Pena... Fomos almoçar novamente o Restaurante Pimenta de Cheiro e descobrimos que eles NÃO ABREM À NOITE DURANTE A SEMANA. Mas, como era feriado (finados), eles abririam naquela noite. Depois do almoço fomos dormir e de tarde fomos para a praia. Interessante, o mar estava MEGA agitado. Tava até criando ondas ali no Pereque (minúsculas, mas não tínhamos visto até agora). E tb é tudo muito raso. Dá pé até muito longe. À noite voltamos no Restaurante Pimenta de Cheiro e fomos experimentar o Camarão na Moranga É bom, mas podia vir mais camarão. Tá mais pra uma "moranga com camarão". E o preço tb é bem salgado, mas é pra experimentar. Camarão na Moranga GASTOS Combustível - R$ 5,00 Almoço - R$ 70,00 Mergulho - R$ 500,00 Janta - R$ 150,00 Hospedagem - R$ 200,00 TOTAL = R$ 925,00 03/11/16 - Praia de Castelhanos Nesse dia havia agendado previamente com a Maremar Turismo (http://www.maremar.tur.br/) o passeio Terra e Mar (R$100,00 por pessoa na baixa temporada; R$ 150,00 na alta). Vai de jipe 4x4 até Castelhanos e volta de barco, dando uma paradinha pra nado na Praia da Fome. Porém, um dia antes me ligaram avisando que não voltaríamos pelo mar, mas sim de Jipe, pois ele estava muito agitado. Realmente, as ondas que havíamos visto tinham uma razão. Saímos da agência às 10h30min. Foi cerca de 1h30min até a praia, com várias paradas no caminho para algumas curiosidades e alguns sustos naquela estrada ruim. NÃO VÁ SE TEU CARRO NÃO FOR 4X4!!! No meio do percurso começou a chover e a esfriar. Chegamos na praia com tempo ruim e chuva Fomos fazer a trilha da Cachoeira do gato. Muito bom. A cachoeira é sensacional, e na trilha (2km, fácil) dá para ver 3 paus-brasil. Não imaginava que eram tão vermelhos. A cachoeira é show. Dá pra tomar banho e ela tem uma queda bem violenta. Mas as fotos que tirei ficaram ruins por causa dos pingos (esqueci de cuspir na lente da GoPro, ai dá nisso). Voltamos para a praia e fomos almoçar (já era 14h). Pedimos camarão frito (R$ 50,00). É uma porção bem generosa, deu para 2 pessoas. Também pedimos uma caipirinha feito com folha de bergamota (R$ 20,00). Prefiro a de limão, mas é boa. Caipirinha local Às 16h o jipe volta e veio todo fechado, pois estávamos com muito frio. Chegando na cidade não tinha caído uma gota de água. Sacanagem... Fomos para um museu marítimo. Bem bacaninha. Se não for fazer o passeio vale a pena ir visitar o Museu. Acredito que a entrada seja gratuita. Atrás dele tem uma cachoeira bem bacana. À noite voltamos par a Creparia (adorei aquele "crepe" de Nutella com Morango hahaha). Mas o de carne seca com requeijão é bem ruinzinho. Dos que comemos nos 2 dias o melhor ainda foi o de Frango com creme de milho. GASTOS Almoço - R$ 70,00 Passeio Terra-Terra - R$ 200,00 Janta - R$ 100,00 Hospedagem - R$ 200,00 TOTAL = R$ 570,00 04/11/16 - Ilhabela - São Paulo Ali pelas 10h fizemos check in e fomos na fila da balsa. Se paga um valor de uns R$ 7,00 de preservação ambiental. Dessa vez esperamos uns 15min pela balsa, rapidinho. No mais é o mesmo caminho da ida. GASTOS Balsa - R$ 7,00 Combustível - R$ 50,00 Almoço - R$ 70,00 TOTAL = R$ 127,00 IMPRESSOES GERAIS Achei bem interessante Ilhabela. Acredito que seja bom ir na baixa temporada, nesses meses quentes de outubro/novembro ou março/abril. Além de pegar a cidade com pouca gente, os preços são bem acessíveis. Tivemos muita sorte, pois só pegamos 1 dia ruim, e mesmo assim não estragou nosso passeio. Dá para ver que os gastos não são padrão mochileiros, mas existem vários hostels e tb dá para acampar por preços módicos. GASTO TOTAL = R$2.937,00 + pedágios
  5. Que bom que gostaste Carla_Pacífico Sei que não é um relato muito mochileiro, por ter ido de carro e pego agência, mas ta aí pra quem se interessar. Inveja da tua viagem pra Patagônia. Todo meu planejamento pro ano que vem foi pro brejo com essa alta inesperada do dólar e do peso Vou ver teu relato, mas pelo início o roteiro é praticamente o mesmo do que eu tinha feito.
  6. Estou pensando em fazer uma road trip para esses lados, e 2~3 semanas seria + ou - o tempo disponível, então teu relato seria muito útil
  7. Não vai ter continuação?
  8. Bacana o teu relato, bem econômico. Uma pena que se perde muito tempo indo e voltando com essas vans ficando somente em Maceió. Acho que seria mais proveitoso se ficasse um dia em cada local, mas valeu a experiência.
  9. Legal teu relato, colhi umas informações bacanas. Triste essa história do roubo. Meu grande medo de viajar pelo Brasil é esse. Como levo material de fotografia caro, tenho receio de deixar ele em algum local, ir tomar um banho no mar, voltar e não encontrá-lo mais.
  10. mahh_loo, pena que não terminou teu relato. Estou planejando uma viagem de 20 dias de Maceió até Recife, e estou achando os relatos pobres em informações. Muito superficiais, sem valores, sem explicações... O teu é um dos melhores e não foi finalizado
  11. INTRODUÇÃO Eu e minha namorada (Neila) queríamos fazer algo diferente no fim do ano. Na virada de 2013 para 2014 queríamos ir para Bonito/MS. Como deixamos muito em cima da hora (decidi organizar final de novembro), não tinha mais passeios, nem hotéis em conta. Daí fomos em meados de janeiro de 2014. Esse ano pensamos em ir pra Buenos Aires, Santiago ou Floripa. Comecei a monitorar os preços das passagens, mas estavam bem caras. E o dólar não parava de subir. Olhei Floripa, e os preços dos hostels estavam absurdos (dizem que a virada do ano é um caos na cidade, trânsito horrível, falta água...). Pensamos em algo mais em conta, comecei a olhar os destinos próximos daqui e pronto: CAMBARÁ DO SUL!!! Entrei em contato com agências de lá para passeios, li os relatos daqui, e fui montando roteiro. Iria de carro próprio. Mas tinha um problema: fazer os cânions de carro? Alugar um? Ir de táxi? Ir com agência? Ninguém me dizia ao certo o estado das estradas. Até q um colega disse que nem pensar em ir com meu carro pro Fortaleza, que eu iria destruí-lo. Hmm... é, melhor gastar um pouquinho mais e ir com Agência de van. Fechei com a agência Cânion Turismo (http://www.canionturismo.com.br/) pacote de 3 dias (com 3 pernoites). Ficou R$ 1.000,00 por pessoa. Não muito barato, mas foi o melhor que achei (com os atrativos que eu queria). Ficaríamos na Pousada das Corucacas, um hotel fazenda bem bacana. Pra quem quiser eles tem local para acampamento, pelo valor de R$ 10,00/dia/pessoa. 01/01/2015 Saímos de Passo Fundo/RS depois do meio dia. Nesse dia nossa agência não funcionaria, então deixamos para fazer a viagem. Marquei no GPS e fui. Bem, primeiro problema. Quem for para Cambará do Noroeste do RS ou do resto do Brasil, normalmente os GPSs irão dar uma rota pela RS-020. Pois bem, os aparelinhos não sabem que ela NÃO É completamente asfaltada. Chega-se num ponto, depois de São José dos Ausentes, que tem uma placa assim "FIM DA ESTRADA". OMFG . A estrada é muito boa até ali, mas depois... Pensei "É só um trechinho". Esse pensamento acabou uns 3 km depois, qdo me deparei com um baita atoleiro (choveu muito naquele dia). Fiz a volta e fui me informar em São José. A boa notícia é que existiam 3 estradas para Cambará saindo dali. A ruim é que eram todas de CHÃO, e uns 40 km aproximadamente. Trecho de chão da RS-020 Chegamos em Cambará aproximadamente às 18h. Fizemos check in, fiz um chimarrão e fomos lá pra apreciar. Sem pôr do sol pq estava bem nublado, mas ficamos tirando fotos e sorvendo o amargo Vista do banco em que estávamos sentados e os patos passando Vista do banco onde estávamos e a pousada O proprietário da pousada uma pessoa extremamente simpática, veio nos informar que a janta ficava pronta às 20h, a um valor de R$ 30,00 por pessoa. Achei meio salgado e dispensamos. Uma das melhores coisas que gostei em Cambará foi a hospitalidade, principalmente na pousada e na agência. Fomos para a cidade procurar algo para comer (essa pousada fica há 1km da cidade + ou -). Jantamos numa pizaria, não lembro o nome agora. Nada de mais, bem comum, pelo preço de R$ 36,00 (pizza pequena, 2 sabores, + 1 refri). Voltamos, preparamos as coisas para o dia seguinte, e eu queria acordar às 5h30min para pegar o nascer do sol. 02/01/2015 Acordamos cedo, o céu estava um pouco nublado ainda, mas rendeu umas boas fotos. Nascer do dia na pousada Fomos para dentro e ali pelas 7h fui ver do café. Era servido somente às 8h! Bah, bem tarde. Mas eles adiantaram, pq às 8h viriam nos buscar para o passeio. Já na van, indo para o Cânion Fortaleza, descobri que foi bom não ir de carro. Muitos vão, mas olha... haja paciência. Dos 22km, + ou -, uns 10 são asfaltados (com lombada a cada 500m). O caminho de chão é HORRÍVEL!! Já vi trilhas no meio do mato melhor que aquilo. A van ia picando. Quase 1h pra andar 22km. Chegamos aproximadamente 9h30min, e tava um vento super forte e uma garoa fina. Ainda bem que levamos as jaquetas impermeáveis. Uma dica: compre uma jaqueta impermeável. Ela é útil em inúmeras ocasiões :'> O legal é que tinha um arco-íris muito bonito no Fortaleza. Mas como ele não tem proteção alguma, guia falava para cuidar pq o vento às vezes parava e depois vinha com tudo. Bom, dava pra se apoiar nele de tão forte! Vento forte, garoa e arco-íris ao fundo Logo parou de chover, mas o vento continuou. Foi bom, pq levantou a tal neblina dos cânions, chamada de "viração", mas o vento era tanto q ela era jogada para a praia. O tempo tava tão limpo que dava pra ver até o mar e a cidade de Torres. Foto tirada do Mirante. Se notarem bem, dá pra ver uma "fumaça" saindo da borda do cânion. Essa é a viração. Como o vento estava forte, ela estava sendo empurrada para o outro lado, para nossa alegria Cânion Fortaleza Bom, já tinha um solzinho entre as nuvens (que vai nos fazer um estrago...) e fomos para a trilha do Tigre Preto e da Pedra do Segredo. Essa trilha é antes do fim da estrada (tem que ir de carro, voltar alguns kms). Quem nunca foi, se forem os primeiros do dia fica meio difícil de achar (se for por conta própria). Mas se ir mais tarde tem sempre carros estacionados na entrada, daí fica tranquilo. Nessa trilha se passa pelo rio Tigre Preto. Se ele estiver um pouquinho cheio não sei se deixam, ou vai molhar o calçado. Bem, para nós tinha chovido bastante (tanto que a trilha do Rio do Boi estava fechada nesse dia), e o Tigre Preto estava relativamente tranquilo. Nem molhamos nada. MAs tem que cuidar as pedras escorregadias. Pessoas atravessando o rio Dá pra ver mais alguns trechos do cânion e a tal Pedra do Segredo. Antigamente se chegava bem perto dela, mas agora a trilha está bloqueada. Segundo o guia da pra chegar mais perto, mas não encostar nela como antigamente, visto que acabou desabando o pedaço que permitia isso. Talvez por tal motivo bloquearam a trilha (além das pessoas escreverem na pedra, claro). Pesa 50 toneladas se não me falha a memória... Pedra do Segredo Bom, nisso já era 13h, e pegamos o rumo de volta. Chegamos na cidade, fizemos alguns procedimentos administrativos na agência e fomos almoçar. Fomos ao Galpão Costaneira. Como era quase 15h, a comida estava no fim, mas conseguimos comer bem. Não chegamos a experimentar a opção de servir carne na mesa, mas dizem ser muito boa. Somente o buffet livre sai R$ 27,00 por pessoa. As outras opções (com grelhados) são R$ 34,00 e R$ 37,00, se não me engano. À tarde iríamos fazer rapel na cachoeira. Mas como estava frio, nosso rapel foi no paredão (que fica ao lado da cachoeira). Bem maneiro, desce 2 vezes. Altura de uns 30 metros. A empresa também fornece chocolate e uma graspa misturada com mel e outros ingredientes, bem bom. Rapel no paredão No rapel descobrimos o estrago do sol entre as nuvens. A Neila e eu estávamos assados . Pois bem, sempre é indicado passar o protetor, SEMPRE!!! Pior que os dois tínhamos esquecidos chapéu/boné. Compramos um hidratante e voltamos pra pousada. Mais um chimas, mais um final de tarde sentado nos banquinhos. Dessa vez tivemos pôr do sol! Pôr do sol na pousada À noite fomos jantar no Sandero Bistrô. Bem legal o ambiente, ele tem livros para ver enquanto se aguarda a comida. Uma comidas bem legais. Preço normal (o preço da comida é relativamente caro em Cambará). Deve ter dado em torno de R$ 60,00, não lembro ao certo. 03/01/2015 Dia da trilha do Rio do Boi! Nosso guia foi o Dedé. Fomos eu, a Neila, a Rita e a Simone. Essas duas catarinenses gente boa. A Rita possui uma empresa que faz rafting (fazer uma propaganda para ela http://ativaraftingvaleeuropeu.com/). Até conversamos de ir passar o carnaval lá, aí fazer rafting, rapel, tirolesa e caminhadas. Ela já viajou pra vários locais, então foi nos falando as peripécias. Precisa ir até Praia Grande/SC. A estrada de Cambará até lá não é agradável. Foi 2h se não me engano para andar 50 km. Saímos às 8h30min e começamos a trilha quase 11h. Precisa de identidade e ingresso. E tb de guia credenciado. Ou seja, não se faz essa trilha sem guia! Nessa trilha vai molhar até a cintura. Coloca-se umas caneleiras para evitar picadas de cobra, matos com espinhos e pedras afiadas. Caminhamos aproximadamente 1h no mato, encontrando taturanas (super perigosas). Ai chegamos ao rio, passamos por um ninho de cobras (são 3 cobrando no local, mas somente vimos 2) e paramos para comer um pouco logo em seguida. São 10 travessias do rio para ir, 10 para voltar. É bem cansativo, mas vale muito a pena. A Rita caiu na água com câmera e tudo. A minha tb quase foi molhada O Dedé avisou que tínhamos que chegar até às 14h no fim da trilha, por medida de segurança (para ter tempo de voltar durante o dia, caso acontecesse algum problema). Chegamos com folga, não se caminha muito no rio. O problema é que é um caminhar lento, mas muito bacana. Taturanas Cobra Trilhando Fim da trilha Chegamos de volta na guarita era umas 16h. Trocamos as roupas molhadas, comemos e embarcamos de volta. Ah, a agência deu comida para nós. 2 mega sanduíche, 1 banana, 1 maça, 2 sucos e 2 barras de cereal. Nem levamos tudo, pq era exagero. Deixamos 1 kit no carro e levamos somente 1 para ambos, e ainda sobrou. Na trilha tem nascentes para recarregar as garrafinhas de água. Os guias sabem onde elas estão. Muito, mas muito protetor solar. Eu passei 3x, tava com um lenço no pescoço emprestado das catarinenses (depois pedi na agência para eles dar um, muito bacana o item),e mesmo assim levei mais uma queimadinha básica... E a falta de chapéu prejudicou bastante tb. Nesse dia não teve chimarrão. Estávamos exaustos... Jantamos 1 xis (dividimos ao meio) num barzinho perto da praça. Estávamos sem fome com aqueles kits de comida enormes. Acho que custou R$ 16,00 com refri, e tb pegamos uma caixinha de bis (R$ 5,00). Colocamos as botas secar... bem, não adiantou NADA. No outro dia estava tão encharcada quanto no dia anterior. 04/01/2015 Nesse dia iríamos para o Cânion Itaimbezinho. Precisa pagar para entrar, mas uns R$ 6,00 se não me engano (vi na placa). Esse é tranquilo. A estrada é relativamente boa, as trilhas bem sinalizadas. Deve dar um total de 7 km para fazer as 2 trilhas. Itaimbezinho (esse rio que aparece é o Rio do Boi, mas não se chega tão longe na trilha) Cachoeira no Itaimbezinho Voltamos, almoçamos no restaurante O Casarão. Pois bem, absurdo R$ 43,00 por pessoa para comer frango!!! Era bom... mas extremamente caro. Só não sai por vergonha. Para comer truta era nada menos de R$ 67,00! À tarde fomos fazer cavalgada. No início achei meio chato, mas depois começa a passar por uns atoleiros e umas florestas de pinus, fica bem interessante. Quase 1h30min no lombo de um cavalo. Fazia uns 10 anos que não andava. E os cavalos teimosos, só respondiam ao guia Não foi fácil tirar foto com o cavalo andando. E parecia q ele via q eu ia tirar foto, se embrenhava mato adentro. To até hoje com a canela doendo de uma trombada com uma árvore. Passeio à cavalo Já tínhamos saído da pousada, aí fomos na agência acertar as despesas. Nos presentearam com mel, um DVD dos passeios da região, e ainda pedimos 2 das touquinhas para proteger pescoço/cabeça/boca... mil e uma utilidades! O legal é que a agência deu quase R$ 200,00 de desconto pq nos encaixou em outros grupos. Achei maneiro da parte deles. Poderiam simplesmente cobrar o total, nem iríamos ficar sabendo que deu a menos. A moça tb nos contou várias histórias de pq o parque é pouco explorado, a briga com a prefeitura, com o ICMBio. As peripécias do Dedé (nosso guia no Rio do Boi já teve que pernoitar 2x na trilha pq o rio encheu de repente por causa da chuva). Saímos da cidade às 18h. O proprietário da nossa pousada nos ensinou a voltar (ainda bem). Segue abaixou o trajeto que se deve fazer para evitar as estradas de chão (para quem se dirige a Cambará a partir do norte). Dá uns 30 km a mais, mas asfalto bom. Só cuidado com os pardais nos 10 km da Rota do Sol (BR 453). Eu acho que fui pego em um IMPRESSÕES FINAIS Vale muito a pena conhecer Cambará. Pra quem tem caminhonetes ou utilitários dá pra fazer os cânions sem guia. Os trechos são pequenos (média de 7km), então não precisa se preocupar com as caminhadas. As estradas são ruins mas esses carros dão conta. Dá pra ir com carros comuns (não rebaixados, óbvio), mas pode se complicar. Eu não fui com o meu... Aconselham a fazer os cânions pela manhã, pq à tarde a chance de ter a "viração" é bem maior. Além dos passeios que fizemos têm canoagem, bicicleta, outras trilhas (mais distantes de Cambará). Existem outras cachoeiras nas fazendas. Vários locais para pescar (pra quem gosta). Tb é um ótimo local para acampar. A cidade em si não tem muita coisa. Várias pousadas, com preços variados. A comida achei um pouco cara, mas dá pra comer barato se quiser. Uns 3 dias são o suficiente pra conhecer tudo. Pra quem quiser ir ver somente os cânions, 1 dia até consegue, mas vai ser beeeem puxado e corrido... No mínimo acho que teria que ficar uns 2 dias inteiros para ver as atrações principais.
  12. Em algumas flavinho0018 Foi usado no túnel de água (mas sem fica bem parecido), nas do calçadão em Lima e nas da Plaza de Armas em Cusco. Em Puno tava sem ele. Meti um ISO alto e algumas tentativas até não ficar tremida. Levei tb pro MC, mas foi só pra fazer peso mesmo. Estava sem filtros, então não iria conseguir "tirar" as pessoas com longa exposição. E o guia tirou várias fotos nossas (fotos boas até, mas algumas ficaram desfocadas) e no Huayna todo mundo tirava foto de todo mundo, então não precisei para selfies... até pq tava com um cabo extensor para a GoPro, que era o usado nessas ocasiões. No pôr do sol tb estava com tripé, estava tirando 3 exposições para mesclar em HDR, mas preferi o resultado natural mesmo. Depois q vi q minha posição não era boa, aquelas árvores estragaram os resultados. Pra quem for no Parque das Águas, enfrentarão problema para tirar fotos de pessoas. Pra quem não gosta de usar flash e tem uma câmera DSLR, tentem usar o Modo de Exposição "Spot metering", foquem na pessoa e depois enquadra pra tirar a foto. Não lembro se as câmeras normais têm isso, acho que sim. Na hora eu não me toquei disso, só depois lembrei. Coisa de iniciante. Mas com certeza vai ajudar a não deixar a pessoa muito escura. Na pior da hipóteses, tira a foto em RAW e depois arruma. Vejam a diferença: Antes de arrumar Depois de arrumar
  13. Em Abil chove menos do que eu Novembro. Mês passado pegamos chuvas esparsas em Cusco em 2 dias, nada que atrapalhasse. E quando chegamos em Águas Calientes choveu a noite toda (uns 100mm), e de manhã tinha apenas uma garoa fina, que logo terminou. Durante a tarde tínhamos visão tranquila de todo o Machu Picchu. Então acredito que seja uma boa data. Na real, nessa época que as chuvas são possíveis, se conta muito com a sorte mesmo.
  14. Que bom que gostou nandamourasc. Eu tentei fazer o relato da forma que eu também gosto de lê-los aqui no fórum. Eu me baseei em um bem parecido com esse meu para fazer o roteiro. Trouxe as fotos das comidas para que as pessoas não cheguem completamente cruas como eu cheguei, sem saber o que comer no local. E dei um destaque nos preços para atualizar, pois alguns estavam bem desatualizados nos relatos que li. Uma ótima viagem para você.
  15. Sim filipelyrio, ainda estou aprendendo. Essas fotos fiz algo bem superficial mesmo, não fiquei me detendo nos detalhes e algumas coisas não ficaram muito legais. É mais mesmo pra tirar aquele acizentado típico das fotos, ou para tirar o branco exagerado do céu. Aquela do pôr do sol depois não gostei do resultado final, ficou muito amarelado. São muitas fotos e eu queria fazer o relato antes do fim das férias, para pegar tudo bem fresco na memória ainda. Mas como tudo que fazemos, vamos melhorando com o tempo e prática.
  16. Excelente relato. Estou pensando em ir ali por abril/2015 e gostei da sinceridade sobre os passeios. Tb fiquei muito puto com os passeios "trancado" em Cusco. Prefiro demorar e fazer tudo por conta própria e aproveitar da melhor maneira possível os locais visitados.
  17. Olá c.gustavo.tl Eu usei 3 câmeras. Na maioria das fotos foi uma Canon T5i. A das curvas da estrada eu estava com uma GoPro na cabeça. E a maioria das comidas foi tiradas do celular (Galaxy S2). Mas as câmeras normalmente não fazem muita diferença entre umas e outras. É que elas foram pós-processadas no Lightroom. As fotos são tiradas em formato RAW (na Canon T5i, formato esse que mantém todas as informações da foto no momento, e que torna a foto bem pesada, normalmente com 25 mb), então pra usá-las eu preciso processá-las.
  18. CONTINUANDO... [t1]12/11 - PUNO - CUSCO[/t1] Eu tinha reservado um ônibus da Inka Express que saía de Puno às 7h da manhã e chegava em Cusco às 17h da tarde. Seriam 10h de viagem com várias paradas turísticas (http://www.inkaexpress.com/). Custa US$ 50, mas tem alguns impostos e outras coisas mais, sei que paguei US$ 65,00 por pessoa. Tomamos café (às 5h já estão servindo nesse hotel que ficamos em Puno) e pegamos um táxi até a rodoviária (5 soles). Na rodoviária procuramos o local da InkaExpress, e a atendente cobrou 1 sole por pessoa para embarque (eu tinha lido isso em algum lugar). O ônibus é bem bacana, e a cada parada passa uma atendente oferecendo bebidas quentes ou frias. Embarcamos e a primeira parada é um museu em Pukara. A guia explica alguma coisas sobre as civilizações pré-incas, dá um tempo pra quem quiser comprar algo e logo embarcamos. Torito na Igreja em Pukara A segunda parada é La Raya Pass, localizada a 4335 metros de altitude. É tirar foto e sair correndo. Bem legal (e frio) o local. Neve no La Raya Pass Durante as viagens a guia (que fala inglês e espanhol) vai explicando várias coisas, como a diferença entre lhamas e alpacas, fala sobre a pobreza e desigualdade no Peru, sobre história, muito interessante. A parada para almoço foi em Sicuani. Buffet livre com bebidas quentes. Quem queria bebidas frias tinha que pagar. Também deixamos 5 soles de gorjeta pros músicos. Aqui encontramos o primeiro brasileiro (o primeiro de muitos que se seguiriam...), um carioca, não lembro o nome, que estava no mesmo ônibus que nós. Durante o passeio a guia veio me cobrar US$ 12,00 (US$ 6,00 por pessoa) devido à taxa do PayPal, que usei pra pagar eles. Não lembrava disso, mas tudo bem, não ia ficar brigando. Foi-se uns 35 soles. Depois de mais um tempo andando paramos em Raqchi, no Templo de Wiracocha, o deus supremos do povo Inca. Ali há explicações, tempo para fotos, para explorar o lugar, e se alguém quiser comprar quinquilharias (sim, em qq canto tem isso). Templo de Wiracocha (o que sobrou dele) Depois vamos para Huaro conhecer a Capela Sistina das Américas (nos deram um CD com as pinturas e fotos, não podia tirar, mas é magnífico). Eu tirei uns Print Screen do CD que nos deram (não disseram que era proibido ) para mostrar um pouco dessa igrejinha. Interior da Igreja de Huaro Seguimos então para Andahuaylillas. Ali também tem outra igreja (proibido novamente fotos). Do lado tinha um mini museu, no qual é explicado sobre o ritual de "alongar" o crânio dos povos incas de classes mais importantes. Andahuaylillas Interior da Igreja de Andahuaylillas Por fim chegamos em Cusco, em um terminal beeem pior do que o da Cruz del Sur. Arranjamos um táxi por S/. 10,00 para o Pariwana. Durante o trajeto o taxista disse que era agente de turismo e nos ofereceu vários pacotes. Pegamos o do Valle Sagrado, que iríamos fazer no dia seguinte. Eu queria fazer privado, mas nas agência cobram nada menos que uns US$ 280,00 . Tinha pensando em pegar um táxi e contratar um guia na escola que tem em Cusco, mas ninguém sabia me dizer onde era a tal escola . O taxista cobrou 50 soles por pessoa o tour (com almoço). Era o preço que eu tinha visto. Deixamos tudo no Hostel e fomos explorar Cusco durante a noite. Ali pelas 18h15min já está praticamente escuro por lá. Andamos procurando algum restaurante aberto, e acabamos sendo "sugados" por um desses caras que fazem propaganda para o La Estancia Andina. Ganhamos 2 Pisco Sour de brinde, e escolhemos para comer eu um prato chamado Jelea Mixta (batatas, cebolas e frutos do mar, um prato imenso... mas me fez chorar de tanta cebola que tinha) a um custo de 35 soles e a Neila queria comer massa, pegou Raviole a la bolonhesa (20 soles). O Pisco Sour é uma caipirinha, só que eles batem a clara do ovo para deixar ela com espuma. Eu gostei bastante. Pisco Sour Jelea Mixta e Raviole a la bolonhesa Voltando pro Hostel decidimos comprar 1 camiseta cada. Entramos nas lojinhas e pegamos, uma ao preço de 20 soles e outra 22 soles. Plaza de Armas de Cusco à noite Plaza de Armas de Cusco à noite CUSTOS 12/11 Suites Antonio´s Hotel S/. 84,00 Táxi do Hotel até a rodoviária S/. 5,00 Taxa de embarque na estação S/. 2,00 Ônibus InkaExpress R$ 308,32 (comprado antecipadamente pelo site) Gorjeta músico no almoço S/. 5,00 Taxa PayPal S/. 35,00 Taxi terminal InkaExpress até Pariwana S/. 10,00 Janta no La Estancia Andina S/. 60,00 Camisetas S/. 42,00 TOTAL = R$ 308,32 + S/. 243,00 [t1]13/11 - VALE SAGRADO[/t1] O taxista iria nos pegar às 8h30min no hostel. Levantamos, tomamos café (tem gratuitamente café, leite, cereal, uma geléia estranha vermelha mas boa, manteiga e 3 tipos de pão). Pagamos o hostel (130 soles) e fomos aguardar... e tomar chá de coca, claro. Aqui começamos a nos incomodar. O taxista leva para uma praça, acha um ônibus com guia espanhol (ou inglês, você que escolhe) e nos coloca dentro. Levamos as mochilas cargueiras também, pois iriamos ficar 3 dias entre Águas Calientes e Ollanta. Esse ônibus começou a dar voltinhas. Foi umas 3 ou 4 vezes pelo mesmo caminho, até lotar. Pelo que notei TODAS as agência de turismo levam as pessoas ali, e vão enchendo os micros. Quando enchem eles partem. Aí o guia começa a fazer as recomendações e a primeira parada... compras! PQP Parada de MEIA hora no meio do nada pra fazer nada. Ainda te cobram 1 sole pra ir no banheiro. Diz que é pra ir no banheiro, mas acabamos de sair do hostel, pra que ir no banheiro!?!? Aqui encontramos 2 brasileiros que estavam no nosso micro (e aquele carioca do dia anterior também estava). Esses novos eram gaúchos também, de Canoas. Aí embarca todo mundo e vamos pra Pisac. É um local que mereceria um dia todo para conhecer. Descemos, o guia deu umas explicações bem superficiais e nos deu 25 min pra explorar e tirar foto. RÁ! 25 minutos mal deu tempo de subir o morro correndo, tirar umas fotos e descer correndo. E olha que é um baita morro pra subir!! Eu não gosto de fazer as coisas apressadas. Não parasse então na porcaria por meia hora e dava meia hora aqui, dava pra ver muito tranquilamente. Pisac Pisac Pra variar chegamos no micro e não tinha quase ninguém. Mais algum tempo todos chegaram e fomos pro "inútil" mercado de Pisac. Outra parada de comprar besta . Entramos em um local com a desculpa de conhecer a verdadeira prata e como são feitas as jóias. Que nada, 5 min de explicação e o resto para comprar. Deram meia hora também aqui. Ora, pq sempre mais tempo pra comprar do que pra conhecer os locais? Eu e a Neila saímos e fomos pro mercado propriamente dito... bem, um monte de camelô amontoado. Lá ela comprou um imã de geladeira e eu uma capelinha feita dentro de uma lhama. Achei bem legal para minha avó e não tinha visto igual em nenhum local. Pagamos 15 soles os dois. Continua a viagem para o almoço em Urumba. O guia informou que seriam 40 minutos, mas uns peruanos choraram 1h. Poha, 1 hora pra almoçar???? Depois de um eito parados, brincando com uns papagaios lá e conversando entre nós (os brasileiros), partimos para Ollanta. Isso já era 14h passado! Chegamos em Ollanta depois das 15h. Decidimos pegar nossas mochilas e deixar no hotel, para voltar e ter tempo de sobra nas ruínas de Ollanta. Isso porque só se entra 1 vez em cada local que o ticket permite. Então queríamos enjoar de lá. Conseguimos ir até o hotel, deixar as cargueiras e voltar e ainda pegar explicação do nosso guia. Eles foram embora pra Chinchero (outra parada que considero estúpida) e nós ficamos lá tirando fotos e explorando. Interessante que meia hora a mais do que foi dado pelo guia foi o suficiente para olhar todo o local com muita calma. Ollantaytambo Ollantaytambo Fomos dar uma volta na praça central de Ollanta e encontramos o local que fazia tour de Bikes. O preço estava bem superior ao que eu tinha projetado, mas como tínhamos separado um dia só pra isso, pagamos mesmo assim. Era 180 soles por pessoa o passeio que demorava entre 3~5 horas. Pegamos o passeio chamado "Abra Málaga", que sai de um local com esse nome a nada menos que 4.315m de altitude. Reservamos para o sábado e nos cobraram 100 soles de entrada. Decidimos descer até a estação de trem. Uns 10 minutinhos de caminhada. Chegamos lá e parecia que estávamos no Brasil: SÓ SE OUVIA FALAR PORTUGUÊS Sentamos num dos barzinhos e pegamos 2 pastéis (7 soles cada). Entramos no trem, sentamos e eu digo para mim mesmo "onde guardo essa porcaria de mochila?". O cara da frente só aponta pro fundo onde tinha um bagageiro. Pronto, mais brasileiro! Era um casal carioca que estava vindo da Bolívia, tinham tirado 25 dias de férias. Do nosso lado logo senta uma catarinense, e assim fomos conversando até Águas Calientes. Saímos do trem e decidimos ir comprar os tickets de ônibus. Era quase 21h e ainda estava aberta a vendinha. Tava 55 soles o ida e volta por pessoa (19 dólares). Ficamos nós brasileiros ali trocando número de celulares e decidimos sair para jantar depois de cada um se acomodar. Reservei o Supertramp Hostel. Eles não têm quarto matrimonial, ai pegamos um que era para 2 pessoas privativo sem banheiro. Eram 2 camas semi-casal e banheiro coletivo. Pagamos S/. 79,00. Tomamos um banho e estávamos aguardando ver onde iríamos, quando ali pelas 22h começou a chover e acabamos desistindo de sair. Fomos dormir. CUSTOS 13/11 Pariwana Hostel S/. 130,00 Tour Vale Sagrado S/. 100,00 Lembrança Mercado Pisac S/. 15,00 Entrada passeio bicicleta S/. 100,00 Lanche Ollanta S/. 14,00 Trem Ollanta - Águas Calientes R$ 219,00 (Expedition comprado pelo site) Ônibus para subir MC S/. 110,00 Supertramp Hostel S/. 79,00 TOTAL = R$ 219,00 + S/. 548,00 [t1]14/11 - MACHU PICCHU[/t1] Acordamos às 4h30min e o café iniciava a ser servido nesse horário. Continuava a chover, mas uma chuvinha bem chatinha, que nem molhava direito. Chegamos na fila dos ônibus às 5h15min e logo estava completamente cheio atrás de nós. Compramos capa de chuva, pq, pra varia, esquecemos as nossas na cargueira em Ollanta. Foram 4 ônibus na nossa frente, e embarcamos. Diziam que dava medo olhar pra baixo no ônibus, não sei onde isso. É tapado de mato!! Chegamos e entramos correndo, fomos para o local que todos vão tirar foto, para pegar o mínimo de turista possível. Bem, pegamos, mas o Huayna Picchu estava coberto pela neblina Huayna Pichu coberto pela neblina Aqui a neblina já estava dando uma trégua Descemos e fomos pegar um guia. Cobrou 120 soles, mas conseguimos baixar para 100 soles. Não é muito barato, mas fazer o que. O guia bem maneiro, sabia tirar fotos consideravelmente bem e explicava bem lentamente (porque nosso espanhol não é dos melhores). Foram acho que umas 2h de explicação, a Neila já tava cansando do guia . Acabou era 9h passada e nossa entrada no Huayna era o 2º grupo, das 10 às 11h. Achamos um local para sentar, comer algo e beber e fomos pra fila. Ali pelas 10h30min conseguimos passar no portão e subir Huayna. Chegamos no topo era umas 11h30min. Passamos por um senhor (parecia da Itália) com bengala querendo subir. Corajoso o velinho. Depois o brasileiro carioca (sim, éramos perseguidos por ele hahahah) nos disse que o velinho tinha desistido Subindo Huayna Picchu Lá em cima todos ficaram aguardando a neblina sair. Dava uns tempinhos e voltava. Conseguimos algumas fotos, comemos mais um pouco (cansa a dita subida) e começamos a descer. O início da descida é tenso. Tem umas escadarias que dão pro abismo mirabolantes Topo do Huayna Picchu Descendo uma das escadas que dão pro abismo... Fiz até uma filmagem de nós descendo as mais ingrimes (as mais legais ), mas não possuo o consentimento da excelentíssima para postar Demoramos acho que meia hora para descer. Já em Machu Picchu sentamos e comemos novamente. Nós não bebemos muita água. Acho que foram só 2 garrafinhas de 500 ml. Mas é aconselhável levar mais. Muitas pessoas carregavam garrafas de 2 litros de água. Para comer levamos 4 barrinhas de cereais compradas em Ollanta e uns cookies que tínhamos comprado uns dias antes. Foi tudo. Andamos mais um pouco, tiramos fotos com as lhamas e fomos ir ver a ponte inca. Antes disso nós sentamos no local onde todos vão tirar a foto do MC, e uma peruana pediu pra tirar fotos conosco. Sei lá, achou que éramos pessoas importantes Lhamas Para ir na Ponte Inca é bem tranquilo, uns 10 minutos pra ir e outros 10 pra voltar. Não fomos até a Porta do Sol pq o carioca tinha dito que estava interditado. Bom, estávamos há mais de 8h de pé e caminhando, exaustos, não estava a fim de ver se era ou não verdade, decidimos ir embora. Ponte Inca À tarde a neblina tinha dado uma boa trégua, e até alguns resquícios de sol apareciam. Foto do MC à tarde Mas antes... carimbar o passaporte!!! O carimbo só fica disponível depois das 9h da manhã. Na real fomos carimbar o passaporte antes de ir pro Huayna, pq a Neila quis ir no banheiro. Era umas 16h quando chegamos no Hostel. Nos ofereceram banho, mas estávamos muito cansado até pra isso. Ficamos sentados nos pufs, e depois fomos comer algo no próprio bar deles. A atendente super gente boa disse que o hambúrguer matava a fome de qualquer um, então decidimos experimentar. Bem, não era bem um hambúrguer, era um monstro de um prato . Nem conseguimos comer tudo. Era 20 soles cada, mas como tínhamos nos hospedado ali, tinha 10% de desconto. 2 hambúrgueres com 1 coca custo 39 soles. Hambúrguer no Hostel Supertramp (na real vem bem mais batata e salada que hambúrguer ) Comemos e fomos para a estação de trem. Vimos o trem Hiram Bingham saíndo, vazio de pobres coitados dispostos a pagar US$ 300,00 pela passagem. Tinha até chef na cozinha!! Mas nós matamos a pau. Nossos bilhetes eram das poltronas 1 e 2 do Vistadome. Estávamos de piloto e co-piloto. Muito show As poltronas da frente no trem Foi pago US$ 171,00 pelos 2 bilhetes, o que na época custou R$ 393,00. Durante a viagem veio um sul-coreano que falava português conversar com a gente. O cara era agente de turismo e morava em Miami. Já tinha viajado nada menos que 80x ao Brasil e 60x ao Peru. Aproveitamos e falamos pra vir visitar o RS, que ele ainda não conhecia Durante a viagem de trem é servido comida. Mas a gente não conseguia mais ver comida na frente, pq aquele hambúrguer tinha empanturrado a gente. Chegamos em Ollanta, subimos o cerro até o hotel dormir, pq estávamos exaustos. CUSTOS 14/11 Tickets para ingresso MC + Huayna Pichu R$ 259,00 (custa 150 soles por pessoa e comprei pela internet) Capas de chuva S/. 10,00 Guia Machu Picchu S/. 100,00 Lanche no Supertramp Hostel S/. 39,00 Trem Águas Calientes - Ollanta R$ 393,00 (Vistadome comprado pela internet) TOTAL = R$ 652,00 + S/. 149,00 [t1]15/11 - OLLANTA[/t1] Tínhamos agendado o passeio de bicicleta para as 9h. Chegamos no local, pagamos o resto (S/. 260,00), ganhamos o kit lanche e embarcamos, nós 2, o guia e o motora. E aquele carro sobe, sobe, faz curva, sobe... é tipo ir pro MC. Aí quando parece que não sobe mais, ele sobe mais um pouco Bem lá em cima, frio pra caralho, ele para. Segundo o guia no inverno aquela região está toda coberta de gelo. Agora só tinha um resquício no Monte Verônica, e não dava pra ver mais pq tinha muita cerração. Deviam ter nos dito que íamos passar muito frio na descida, aí tínhamos ido melhor agasalhados. Eu estava com uma camiseta e a jaqueta impermeável. Apertei tudo que podia pra não passar vento e começamos a descer. Monte Verônica Frio, dor de cabeça (subir 1.5 mil metros em 1h não é fácil) e aquele vento cortante... além da bunda doendo depois de uns 10 anos sem subir numa bicicleta. Cada parada era um alívio. Dava pra respirar e se esquentar um pouquinho. Paramos para tirar algumas fotos, para nos mostrar como as trutas são criadas, uma escola da região, um dos acessos ao MC chamado Piñas (existiam vários acessos protegidos ao MC) até chegarmos ao início de Ollanta, onde guardamos as bicicletas e fazemos o percurso de carro. Acredito que descemos uns 30 km no total. Foram quase 2 horas de descida, e bem rápido até. Aqui já tínhamos descido um bom bocado. Olha as curvas que faltavam (e depois mais um monte) Chegamos em Ollanta era + ou - meio dia e meia e fomos procurar algum local pra almoçar. Nem tínhamos usufruído do kit lanche (um suco, uma água, um chocolate e umas bolachinhas). Comemos no Papas, sopa de quinua (pra esquentar os ossos) e pollo na plancha + copo de bebida por 20 soles cada. Bem boa a comida. Pollo na plancha Fomos para o hotel esquentar o corpo e dormimos um pouco. Ali pelas 16h saímos para ir ver as ruínas do lado contrário de onde todo mundo vai. O local tem o nome de Pinkuylluna. Tem uma placa com uma caveira falando que não é pra subir, mas... Na real tem escada até certo ponto, depois a rocha é que vira escadaria. É um pouco perigoso, mas não mais que Huayna Picchu. Não é lá grande coisa. Subimos até um local que parecia era um armazém, e depois fomos para um outro que deviam ser casas, ou um local militar de guarda. Tinha gente subindo beeem lá pra cima, mas estávamos exaustos de escadas. A vista deveria ser legal, não não tinha nada muito especial pra ver, e descer aquilo à noite é um quase suicídio. Ficamos por ali, tiramos umas fotos e descemos. Ruelas de Ollanta Vista das ruínas de Ollanta (as que são visitadas normalmente) Ruínas Ollanta (que não são normalmente visitadas) Não estávamos com muito fome, então eu comi um hambúrguer de pollo e a Neila um sanduíche de presunto e queijo num barzinho, mais uma Inka Cola (tem gosto de tuti-fruti, nós gostamos) por 20 soles. Tinha jogo de vôlei numa rua da praça, com direito à arbitragem, torcida e até comida, tudo regado à música peruana!!! Eu tinha indagado alguns taxistas na praça sobre o preço do tour até Maras, Moray, Salineras e finalmente Cusco. Um tinha pedido 180 soles, o outro 160 soles. Achei muito caro, estava a fim de ir de van. Bom, aparentemente não há vans que façam esse trecho "invertido". No hotel pedi pro recepcionista e ele disse que tinham por 70. Ótimo, 70 soles, metade do preço, fechei o negócio. CUSTOS 15/11 Resto do passeio de bicicleta S/. 260,00 Almoço no Papas S/. 40,00 Jantar S/. 20,00 TOTAL = S/. 320,00 [t1]16/11 - MORAY - MARAS - SALINERAS - CUSCO[/t1] Tínhamos marcado para sair às 8h30min com o taxista. Chegando na recepção o recepcionista (o mesmo da noite anterior) cobra S/. 388,00 pelas 2 diárias (eu já tinha adiantado R$ 79,00 para fazer a reserva) e mais 70 dólares pelo tour... espera aí, 70 dólares???? Nós tínhamos combinado 70 soles!!! Eu fiquei muito puto. Na noite anterior tinha até falado que os taxistas tinham me cobrado 160 soles. Ele deveria ter se tocado e falado que eram dólares e não soles. Poha, estamos no PERU, pq negociar em dólares?? Bem, aí ele viu que tinha feito burrada e disse que só iríamos pagar o taxista (145 soles), e não a "mísera" comissão de 20 dólares do hotel. PQP, além de se hospedar ter que pagar comissão é muita sacanagem. Acabamos aceitando. Algumas considerações sobre o Hotel Sol Ollanta. Decidimos ficar lá pq lemos em um relato sobre ele, sobre o rio que passa ao lado (sensacional o barulho para dormir). Entretanto: o chuveiro não esquentava o suficiente, não tinha TV no quarto (ora, era um hotel, e não um hoStel), a internet funcionava de vez em nunca, e ainda lentíssima, e ainda tinha o barulho da ponte, que passa carro dia e noite. E pra fechar com chave de ouro, esse "desentendimento". Pois bem, eu não recomendo ir lá, até pq é bem caro para os padrões "mochileiros". Entramos no táxi e fomos a Moray. E aquele táxi se embrenha por uma estrada de chão e sobe, sobe, sobe... tudo é subida e curva no Peru. Achamos que o cara iria nos sequestrar, tirar nossos órgão e vender no mercado negro Pois bem, depois de mais de 1h de estrada de chão, finalmente chegamos em Moray. Acho sensacional esse local. Moray Depois vamos em direção a Maras. Eu nunca sabia a diferença entre Maras e Moray. Todos os relatos me davam a entender que eram a mesma coisa. Eu até achava que era nome de "círculos" diferentes. Entretanto MORAY é o nome do centro de pesquisa agrícola em forma de círculo. MARAS é uma cidade próxima, e Moray, Salineras, e outros 2 locais pertencem a essa cidade. Passamos por Maras e somente paramos na praça deles pra tirar foto desse local. Achei demais esse local. Praça de Maras (representação de Moray) Praça de Maras (representação Salineras) Praça de Maras (representação Igreja de Tiobamba) Praça de Maras (infelizmente não lembro o nome desse lugar) Durante o trajeto encontramos um grupo com quadriciclos. Parece que essa região do Peru está investindo pesado nesse tipo de turismo de aventura. Tem parapente, rapel, escaladas, cavalgadas, caminhadas, bicicletas, quadriciclos, rafting... Bem legal mesmo. Depois fomos para Salineras. Pena que tinha chovido e alguns poços estavam marrons. Mas parece que pra pegar eles branquinhos mesmo somente na época da seca, entre junho e julho mesmo. Mas é show mesmo assim. Salineras Vimos uma igreja muito bonita naquela escultura de Maras e pedimos para o taxista nos levar até lá. Ela se chama Igreja de Tiobamba. Mas está abandonada, roubaram alguns dos sinos... uma pena. O taxista disse que era uma das igrejas mais importantes da região, mas que com o tempo foi esquecida, e o pessoal só frequenta a da cidade mesmo. Se tornou estacionamento de colheitadeiras. Igreja de Tiobamba O outro monumento que aparece no centro de Maras é um sítio inca no qual eles veneravam a água. Mas não fomos lá. Continua a viagem e chegamos em Cusco, era umas 13h. Realmente, vale os S/. 150,00, pq é muitooooo longe. O taxista umas horas dava umas piscadas de sono, eu quase começava a puxar conversa ver se ele acordava. Ele nos disse que em 8 anos estará pronto um aeroporto internacional em Chinchero, e que o de Cusco somente passará a operar com voos domésticos. Ele nos deixou no Pariwana, pagamos S/. 150,00 e fomos catar almoço. Decidimos ir novamente no Costumbres, pegamos de entrada o Sapicón de pollo (frango picado com batata palha e alguns legumes) e de prato principal o Lomo Saltado (arroz, pedaços de carne com batata e cebola) ao custo de S/. 44,00 Lomo Saltado Fomos dormir (estávamos cansados da viagem matinal) e vimos uma plaquinha na porta do quarto informando sobre racionamento de água entre as 18h e as 6h. Ah ta, pensei que estava em Cusco, e não em São Paulo!!! Acordamos antes das 18h, tomamos nosso banho e fomos pra rua. Decidimos ir comer algum doce... os formigões já estava necessitados . Tinha lido sobre a La Bondiet aqui no fórum, então fomos ver os preços. Achávamos que seriam absurdos, mas até que eram bem em conta. Pedimos 2 tortas de chocolate, S/. 7,00 cada. Um mega pedaço de torta que serviu de janta. Torta de Chocolate Fomos para o hostel e dormimos. Normalmente estávamos dormindo bem cedo, ali pelas 9h. CUSTOS 16/11 Reserva Hotel Sol Ollanta R$ 79,00 2 Diárias Hotel Sol Ollanta S/. 388,00 Tour privado Maras-Moray-Salineras-Tiobamba-Cusco S/. 150,00 Almoço no Costumbres S/. 44,00 Tortas no La Bondiet S/. 14,00 TOTAL = R$ 79,00 + S/. 596,00 [t1]17/11 - CUSCO[/t1] Neste dia pela manhã fomos visitar o Ovalo Pachakuteq. Fomos caminhando mesmo, uma meia hora acho que deu. Queríamos antes ter ido em Qorikancha, mas estava fechado (era 8h30min quando passamos lá). No Pachakuteq internamente tem uma espécie de museu contanto a história. Pachakuteq Pegamos o caminho de volta e paramos no Mercado Artesanal de Cusco. Aqui é o local de comprar as quinquilharias Andamos um pouco e logo adquirimos 6 chaveiros por 10 soles e 5 pares de toritos pequenos por 30 soles. Subimos por uma outra rua, queria ir em San Blás. Tinha lido um relato de que lá era o melhor lugar para comprar lembranças. Nos perdemos um pouco, mas depois nos achamos. Olha, os preços lá são tão ou mais caros que no mercado ou na plaza de armas. Talvez pra quem goste de itens sacros, tem bastantes pinturas religiosas e aquelas molduras de madeira que parecem ouro... mas os preços não compensam muito. Decidimos que no dia seguinte voltaríamos ao mercado artesanal torrar o que sobrasse de dinheiro. Fomos almoçar, estávamos com vontade de comer massa. Entramos no Don Marcelo. Eu pedi um spaghetti a lá carbonara e a Neila um gnochi 4 queijos e 2 cocas pelos valo de 47 soles. No início estava bem boa minha comida, mas foi só a pimenta começar a fazer efeito. Quando eu vi a massa estava salpicada de pontinhos pretos. Pô, estava tão bom, pra que encher de pimenta? Fazer o que, comia, tomava refri, e assim foi tudo. Depois desse comecei a pedir se as comidas vinham picantes Fomos descansar um pouco no Hostel e mais à tarde decidimos subir a pé para Saqsaywaman. Pega a calle Palácio (próximo a pedra dos 12 ângulos) e sobe. Por falar em pedra dos 12 ângulos... que tem demais naquilo? Bela jogada de marketing dos peruanos. Nem perdi tempo tirando foto, já tinha pedras o suficiente nas fotos. Na subida um tiozinho veio oferecer passeio à cavalo. Ora, se não posso entrar nos locais de cavalo, pq vou fazer o passeio? Seriam de 2h. Sim, passar na frente de cavalo, grande coisa. E também não queria ir ver os outros locais próximos à Cusco, não me pareciam muito atraentes, e não queria gastar dinheiro com um City Tour corrido. Já tinha me irritado bastante com o passeio pelo Vale Sagrado. Chegamos em Saqsaywaman e... começou a chover!! Era uma nuvem chata, nos abrigamos numa casinha e esperamos passar a chuva. Uns 15 min e estávamos explorando o local. Eu tinha deixado para ir nesse horário pensando que os city tours já tivessem passado por ali. Que nada, estavam só chegando. Logo encheu o lugar de turistas. Ficamos andando, tirando umas fotos, sentamos perto de uma cruz que tem depois de um bosque, e quando voltamos já tinha diminuído os turistas. Vi que tinha um monte de luzes dirigidas para as pedras e pedi se ficava aberto durante a noite. Deveria ser bem bonito. O guardinha falou que só até as 17h40min. Andamos mais um pouco e pegamos a descida novamente. Nessa calle Palácio tem um monte de restaurante e hotéis chiques... coisa de rico. Visão de Cusco Saqsaywaman Chegamos no hostel, tomamos nosso banho pré-corte de água e olhei no TripAdvisor um restaurante. Primeiro um francês, mas depois q vi que os preços giravam em torno de 150 soles por pessoa, encontrei um outro chamado Cuzycuy. Legal, queria comer um Cuy mesmo. Fomos atrás dele. Chegando no local indicado, tinha uma placa informando troca de endereço. Pedi pra um guarda onde era e tentamos ir. Nada. Voltando vi uma placa indicativa. Seguimos a placa, mas ela logo deu num beco mega estranho... hmm, à noite, melhor não arriscar. A Neila queria comer frutos do mar, e eu Cuy ou carne de Alpaca. Começamos a procurar e depois de vários cardápios, encontramos o que queríamos somente no La Estancia Andina, local que já tínhamos comido antes. A Neila pegou a Jelea Mixta e eu Lomo de Alpaca y Mostaza. Veio os Pisco Sur de cortesia e aquela prato gigante. Pra variar não conseguimos comer. No meu ainda veio, ao invés de arroz, quinua com queijo e abobrinha. Até que estava bem bom. Total deu 80 soles com as bebidas. Lomo de Alpaca e Jelea Mixta CUSTOS 17/11 Quinquilharias S/. 40,00 Almoco no Don Marcelo S/. 47,00 Janta no La Estancia Andina S/. 80,00 TOTAL = S/. 167,00 [t1]18/11 - CUSCO - LIMA - POA[/t1] Dia de ir embora! Arrumamos as malas, fizemos o check out deixamos as mochilas no hostel. O Pariwana cobra 5% se for pagar com cartão de crédito. Como eu queria deixar alguns soles de reserva para comprar coisas, decidi pagar no cartão. Fomos até Qorikancha e um guia se ofereceu por 50 soles. Não não, muito caro. Como ele aparentemente não quis negociar, fizemos o passeio solo. Depois de ver um monte de coisas guiadas, nem precisa de guia lá dentro. Escutamos mais ou menos o que tínhamos escutado em outros locais. E também tem um monte de placas explicando. A entrada custou 10 soles por pessoa. Qorikancha Qorikancha Ficamos mais de 1h lá e depois nos largamos pro Mercado de Artesanatos. Olhamos, olhamos, encontramos uma loja bem bacana com uns touritos maiores, mais bonitos. A senhora queria 20 soles o par. Choramos e ela fez 2 pares por 32 soles. Vimos umas camisetas muito legais, com uns desenhos criativos e divertidos. Estava querendo 30 soles pelas camisas. Tentamos negociar e o máximo que conseguimos foram 2 por 52 soles. Nem a tática de sair e voltar depois funcionou . Essas camisas não são aquelas que se vendem em todo lugar. Só encontramos elas nesse local (por 30 soles) e no aeroporto em Lima, onde estava cobrando exorbitantes 60 soles. Ainda compramos 2 conjuntos de 3 copinhos de cachaça decorados com pinturas (8 soles cada conjunto se não me engano) e um tabuleiro de xadrez em que as peças são os incas e os espanhóis. Achei bem interessante, e as peças são bem detalhadas. Custou 24 soles. Existem vários tamanhos e vários preços desses tabuleiros. Saímos cheios de sacolas e fomos almoçar. Entramos no Yazuu, um local que oferece sucos e lanches. Sanduíches bem grandes até, acompanhados com um copão de suco natural. Custou 30 soles tudo. Fomos ao Hostel, arrumamos as compras nas mochilas (quebráveis na mochila de mão), esperamos um pouco e fomos pro aeroporto (12 soles o táxi). Chegamos em Lima era 17h, nosso voo só sairia às 23h. Tinha ainda uns 100 soles pra gastar, sentamos na Heladeria 4D e pedimos um mega sorvetão (20 soles cada). Quando deu o horário fizemos o check in e entramos pra ver os Free Shops. É, achava que era melhor. Os preços são bem mais caros que no Paraguai. Procurei um cabo de dados pro meu tablet (perdi em algum lugar da viagem), mas só tinha pra iPad . Só queríamos gastar nossos 50 soles que tinham sobrado, então o jeito foi o chocolate mesmo. Pegamos uma caixa com 8 kinder bueno duplo (30 soles) e 1 barra de 300g de Milka (19 soles). Aeroporto de Lima é um lixo, não tem tomadas e nem internet grátis. Que vergonha... Vimos umas gurias que também estavam no Pariwana comprando coisas no aeroporto de Lima. Um absurdo os preços!!!! Os toritos que tínhamos pago 6 soles o par estava nada menos que 60! E os grandes, que pagamos 16 soles cada par, estavam mais de 100 soles CUSTOS 18/11 2 diárias Pariwana Hostel S/. 276,00 Entradas Qorikancha S/. 20,00 Lembranças e afins S/. 134,00 Almoço no Yazuu S/. 30,00 Táxi Pariwana até aeroporto S/. 12,00 Sorvetes Heladeria 4D S/. 40,00 Free-Shops S/. 49,00 TOTAL = S/. 561,00 [t1]VALOR TOTAL DA VIAGEM[/t1] Eu tinha feito uma estimativa de gastos de R$ 8.293,00 (sem mochilas e outros acessórios). Na real foi gasto menos, R$ 7.903,00. Não fiz a conversão do sole pro real, pq nessa conta não entra IOF, p. ex., que deu mais de R$ 200,00 nas compras pela internet E ainda sobrou uma notinha de US$ 100,00, que numa determinada etapa da viagem eu fiz as contas e não a calculei. Achei até que tinha perdido dinheiro. Depois em Cusco no último dia ela apareceu . Devido a esse "sumiço" eu saquei 400 soles em Ollanta (que estão incluídos na conta). [t1]IMPRESSÕES FINAIS[/t1] O Peru é um local bem interessante para mochileiros de 1ª viagem. Os peruanos entendem relativamente bem nosso portunhol, a moeda deles é equivalente à nossa, porém os preços também o são. Para quem for viajar sozinho os gastos são beeeem menores. Acho que com R$ 2.000,00 dá pra ficar 10 dias por lá sem problema. P. ex., o quarto coletivo no Pariwana estava 27 soles. Nós pagamos 130 soles, ou seja, 100 soles a mais. E em todos os locais é mais ou menos essa a diferença. Os Hostels têm refeições, e são bem baratas. Entre 10~20 soles se come bem neles. Dá pra cortar o trem e ir de busão até hidroelétrica e depois a pé até Águas Calientes. É ler os relatos e pesquisar mesmo.
  19. Pois bem, irei também escrever um relato sobre a viagem ao Perú, que aconteceu entre os dias 08/11 e 18/11. Fomos eu (Matheus) e minha namorada (Neila). [t1]PREPARATIVOS[/t1] Decidimos que iríamos ao Perú ali por junho desse ano. Surgiu uma oportunidade de férias para a Neila em novembro, então também iria solicitar alguns dias nesse mês. Comecei a pesquisar aqui no fórum e montei um roteiro legal pelos 10 dias que tínhamos disponíveis. Não perfeito, hoje eu faria algumas alterações, mas para um primeiro mochilão foi bom. Depois de ler bastante e deixar tudo meio pronto, foi hora de fazermos as reservas. Muitos deixam isso livre, para ir fazendo com um ou dois dias de antecedência enquanto viajam, mas decidi fazer tudo antecipadamente. Fechei os tickets do MC, transportes e hospedagens tudo em Agosto. Por um lado foi bom, peguei o dólar valendo R$ 2,21. Só teria sido melhor se já tivesse comprado ele em espécie para levar naquela época... quem iria dizer que iria subir tanto Bom, depois de gastar uma boa grana, tb precisaria investir em mochilas e vestuários, visto que não tinha nada. Comprei uma bota de trekking da Bull Terrier (R$ 250,00), uma Mochila Curtlo Mountaineer 60l + 15l (R$ 750,00), além de alguns outros artigos tipo chapéu, calça que vira calção, jaqueta à prova de água (recomendadíssima) (acho que paguei R$ 170,00 na Decathlon, que é uma loja ótima pra esses materiais) etc. Bom, no total, com a mochila, eu gastei uns R$ 1.600,00. Comprei alguns itens que se mostraram inúteis também. E eu investi alto na mochila. A maioria recomenda a Curtlo ou a Deuter... bem, Deuter é demais pro meu bolso. Adorei minha escolha, até porque pretendo fazer trilhas com ela. A Neila comprou uma Curtlo Highlander 50l + 10l (uns R$ 500,00). Estou relatando isso para o pessoal que vai fazer seu primeiro mochilão. Além da viagem, há esse gasto extra, então é sempre bom se preparar para ele. Um item indispensável é a DOLEIRA!!! Compre-a e deixe tudo que for importante nela e sempre grudado no seu corpo. Outro item que adoramos foram as meias próprias para trekking (MEIAS CANO ALTO FORCLAZ 100 QUECHUA). Sensacionais!!! Li bastante sobre o SOROCHE e decidimos antes de partir tomar umas cápsulas de uma erva chamada GINKO BILOBA. Li sobre ela em um fórum sobre montanhistas. Ela ajuda a dilatar as veias do corpo, deixando passar mais sangue e mais oxigênio. É essa dilatação que causa o Soroche. Ela precisa ser feita de forma muito abrupta, e daí causa todos os problemas. Começamos a tomar ela 7 dias antes de Cusco, para chegar já meio pronto. E continuamos tomando por toda a viagem. Acreditamos que deu certo, pq sentimos no máximo uma dorzinha de cabeça ou alguma vertigem... o cansaço não tem como fugir. [t1]07/11 - INTERIOR - PORTO ALEGRE[/t1] Moramos no interior do RS. Eu em Iraí, divisa com SC e quase com a Argentina. A Neila em Passo Fundo. Fui no dia 06/11 pra Passo Fundo para que fizéssemos a carteirinha de vacinação a ANVISA (febre amarela) (não é obrigatórias, mas vai que...) e para que trocássemos dinheiro. Cobraram absurdos R$ 2,71 cada dólar . Bom, no aeroporto deveria estar bem pior, nem olhei. Trocamos R$ 3.050,00 em espécie. Eu tinha calculado que precisaríamos de uns R$ 3.800,00. Como levamos a menos, então estava com os cartões de crédito habilitados para compras e saques no exterior. Pegamos o ônibus de Passo Fundo para Porto Alegre (custo de R$ 60,00 aproximadamente por pessoa), táxi da rodoviária até o hotel (uns R$ 30,00) e ficamos no Novotel Porto Alegre Aeroporto. Sim, é caro, mas eu queria ficar próximo do aeroporto, porque o voo saía às 07h33min do sábado. CUSTOS 07/11 Ônibus interior - Porto Alegre R$ 120,00 Táxi rodoviária aeroporto - R$ 30,00 TOTAL = R$ 150,00 [t1]08/11 - PORTO ALEGRE - LIMA[/t1] Acordamos aproximadamente às 5h. Ficamos sem café (servido somente depois das 6h30min), mas tínhamos levando alguns itens para comer. Pagamos o hotel (R$ 208,95) e eles tinham translado gratuito ao aeroporto (também, é do lado, só o que faltava cobrar). Nenhum de nós tinha ido ao exterior de avião... bem, a Neila iria andar de avião pela primeira vez. Então era tudo novidade de ficar apresentando passaporte, etc. O avião é direto, demora aproximadamente 4h30min de POA até LIMA. Saiu às 07h33min e chegou às 09h30min. Ganhamos 3 horas devido ao fuso No avião tinha um monte de brasileiro, todos fazendo doutorado e pós-doutorado que iriam para um congresso de solos em Cusco. Como não tínhamos feito check in antes, ficamos sem 2 assentos juntos, então sentamos separados. Eu do lado desses que iriam para o Congresso (tinha uns 10 ali) e a Neila do lado de um casal de dançarinos que iria ficar 2 dias em Lima e depois iriam para um festival na Colômbia (ou Venezuela, não lembro bem). Chegamos em Lima e trocamos 100 dólares no aeroporto. A cotação de 2,76. O casal de dançarinos também iria para MIraflores, então fechamos uma Van por 70 soles para todos. Já na van, quando cada um pediu para ir para um hostel diferente, o taxista disse que seria mais caro, que 70 soles era para somente um local... pois bem, fechamos por 90 soles. Daria 45 soles para cada casal. Nosso hostel foi o 511 Lima Hostal. Bem legalzinho, bem localizado, mas sem nenhuma placa de informação. Parece uma casa normal de fora. Já tinha feito a reserva de um quarto matrimonial para 2 dias. Reservei no booking.com pelo valor de US$ 74,00 a diária. Não muito barato, mas em Miraflores o preço não muda muito quando se quer quarto de casal Saímos em direção ao calçadão e depois ao Larcomar. Andamos no shopping procurando algo para comer, e eu tinha ouvido falar muito no tal do Ceviche. Pois bem achamos um local com isso e nos atracamos. Olha... nenhum gostou. Um peixe cru com um molho com um gosto de limão puro e um monte de cebola... O que salvou foi o arroz com alguns frutos do mar. Acho que foi uns 50 soles para os 2, não lembro ao certo. Esses dois prédios grandes não são o Larcomar, mas o shopping está bem em frente a eles. A foto foi tirada de dentro do shopping. Ceviche no Shopping Saímos dali e trocamos mais alguns dólares com uma cotação de 2,84 no shopping mesmo. Lá também tem um guichê de informações muito bom, uma atendente super atenciosa. Nos encheu de guias de tudo que tem em Lima e no Peru inteiro. Como o tal do Ceviche não tinha caído muito bem, e não conseguimos dormir no voo, voltamos ao Hostel dormir um pouco. Depois retornamos ao calçadão e vimos algo que queríamos fazer muito: PARAPENTE!!! Tinha anotado que o valor do passeio era de S/. 130,00. Quando fomos olhar a plaquinha estava em S/. 240,00 . Que porcaria. Muito alto para um voo de 10 minutinhos. Eles filmam, tiram fotos, mas achamos muito caro e riscamos isso da nossa lista. Decidimos ficar por ali para ver o pôr do sol, invejando quem andava de parapente... mas faz parte. Pessoal fazendo parapente (a maioria deles são pessoas que praticam mesmo, mas tinha alguns turistas) Pôr do sol en el Parque del Amor em Lima Depois do sol se pôr fomos atrás de um taxista para que nos levasse até o Parque das Águas (Parque de La Reserva). O cara queria cobrar absurdos 40 soles. Choramos um muito para ele baixar para S/. 35,00 (DICA: não pegue os taxis do Larcomar... eles são todos nessa faixa absurda de preço). Era quase 19h quando chagamos lá, e combinamos de eles ir nos buscar às 21h. Olhamos tudo, conseguimos assistir 2 vezes o espetáculo, e fomos esperar o taxistas. Bom, chegou 21h10m e nada do taxista, pegamos outro por S/. 30,00 até o Hostel. Parque das Águas Parque das Águas Parque das Águas Aqui algo importante: Gastamos S/. 75,00 de burros. Poderíamos ter economizado S/. 67,00 brincando se tivéssemos usado nesse dia o Metropolitano (http://metropolitano.pe/). Chegamos no Hostel era quase 22h e pedimos um local para comer. Nos indicaram uma lancheria umas 2 quadras longe dali, chamada de Súper Rueda. Muito boa, bem localizada e cheia. Comemos 2 hambúrgueres (aquele ceviche ainda nos atormentava) e provamos 2 Cusqueñas. Custou 36 soles tudo. CUSTOS 08/11 Voo ida e volta POA-LIMA-POA R$ 2.195,00 (incluído 2 seguros viagem, operado pela TACA/AVIANCA e comprado no Decolar.com) Novotel Porto Alegre Aeroporto R$ 208,95 Táxi Aeroporto até Miraflores S/. 45,00 Almoço S/. 50,00 Táxi Larcomar até Parque de la Reserva S/. 35,00 Entrada Parque das Águas S/. 8,00 (S/. 4,00 por pessoa) Táxi Parque de la Reserva até o Hostel S/. 30,00 Janta no Súper Rueda S/. 36,00 TOTAL = R$ 2.403,95 + S/. 204,00 [t1]09/11 - LIMA[/t1] Fomos dormir decididos que iríamos pegar o Metropolitano e iríamos para o centro histórico na manhã seguinte. Olhei que o terminal mais próximo de nós era o Ricardo Palma, na Via Expressa Passeo de la Republica. Quase 2 km de caminhada, mas é bom pra ir se adaptando a sofrer depois nas altitudes. É super tranquilo de usar o Metropolitano. Com 5 soles você compra um cartão. Ele serve para quantas pessoas você quiser. Depois é só carregá-lo com soles. Custa 2 soles cada viagem por pessoa. Gastamos então 13 soles para ir e voltar do centro histórico, sendo que se os taxistas continuassem cobrando 30 soles, teríamos gastado 60 soles no total, ou seja, 4x mais . Cada estação tem uma máquina que emite cartão e carrega ele. E era um domingo, os ônibus estavam lotados e tinha atendente ajudando os turistas perdidos (no caso, nós ). Dentro do sistema é tranquilo decidir qual linha pegar. Só dar uma olhadinha no mapa que se acha. Pegamos o busão na estação Ricardo Palma e fomos até a Estação Central (uma mega estação subterrânea). Pedimos qual saída tomar para ir ao centro histórico, e ali é tranquilinho. Pega a calle Jirón de La Únion e logo se está na Plaza San Martin (calle é rua em espanhol ok :'> ). Indo para a estação Ricardo Palma Plaza San Martin Depois essa rua vira um calçadão e tem uma igreja mega legal nela (Convento de La Merced), antes de se chegar na Plaza Mayor. Pena que estava fechada. Era umas 10h e não tinha quase ninguém andando, o comércio começando a abrir. É um local meio sinistro, se fosse no Brasil eu teria medo de caminhar... mas lá não me senti com medo em nenhum momento... bem, a não ser num beco em Cusco. Convento de La Merced Logo se está na Plaza Mayor. Olhamos, tiramos fotos, e como era quase meio dia ficamos esperando a troca da guarda. Pois bem, não tem troca da guarda no domingo Plaza Mayor Tem um monte de restaurantes meio escondidos por ali. Comemos em um chamado Tres i Punto, localizado atrás do Palacio Municipal de Lima. Ali foi sensacional. Descobrimos o chamado "Menú del Día". Normalmente vem entrada + principal + sobremesa (postres em espanhol) + bebida, por um preço mega convidativo. Nesse era S/. 23,00 por pessoa, e normalmente te enchem de comida. Geralmente são umas 3 entradas para escolher e uns 3 pratos principais, depende do local. Nesse eram 5 de cada. De entrada comemos Palta Rellena (abacate com frango, tomate, ervilha, etc.); prato principal Parrilla de Mariscos com Tacu Tacu (maravilhoso!!!! é arroz com um molho de mariscos, lula, ostras e camarões) e de sobremesa sorvete de Lúcuma (fruta típica peruana). Ali vingamos o Ceviche hahahaha. Como o atendente era muito show, deixamos S/. 4 soles de "propina" para ele. Palta Rellena Parrilla de Mariscos com Tacu Tacu Importante destacar que estávamos com medo da comida. Porque falamos mal espanhol, e as comidas tem nomes próprios. Então o que comemos acima foi indicação do próprio garçom... excelente indicação!! Bom, comidos fomos visitar a Basílica de San Francisco e suas catacumbas. Se fosse indicar 2 passeios imperdíveis em Lima seria o Show das Águas e essa Basílica. Não anotei o preço do ingresso, mas não é mais que 10 soles por pessoa. O passeio é guiado e não pode tirar fotos (mas as pessoas tiram escondido... eu preferi respeitar). Guia muito prestativo, explicava bem direitinho. Não só as catacumbas, mas todo o local é extraordinário. A biblioteca então... me fez lembrar aquele filme "O Nome da Rosa". Maravilhosa. Se alguém quiser tem cartão postal dela pra vender na saída. Quase comprei um de recordação mesmo. Basílica de San Francisco Já era quase 15h decidimos pegar o Metropolitano e voltar. Chegamos em Miraflores e voltamos pra ver novamente o pôr do sol, mas estava bem nublado. Ficamos por lá mesmo, aproveitei pra tirar uma fotos noturnas e voltamos por hostel. Fotos noturnas do calçadão de Miraflores Fotos noturnas do calçadão de Miraflores Fotos noturnas do calçadão de Miraflores Pesquisei no TripAdvisor um local pra jantar, e achei um muito bem cotado há 3 quadras de distância. Nos dirigimos para lá e para surpresa: FECHADO. Fomos para a Av. José Prado, que tínhamos visto vários restaurantes e paramos no Donatello. Um restaurante italiano, mas o garçom não era muito prestativo. Pedimos 1 pizza (sim, 1 pequena dá pra 2 pessoas comer... desde que você não seja exagerado) e uma limonada. As nossa pizzas são bem melhores, mas tudo bem. Custou 39 soles com as bebidas. CUSTOS 09/11 Metropolitano (cartão + 4 viagens) S/. 13,00) Almoço no Tres i Punto S/. 50,00 Basília de San Francisco S/. 10,00 Janta no Donatello S/. 39,00 TOTAL = S/. 112,00 [t1]10/11 - LIMA - CUSCO - PUNO[/t1] Nosso voo para Cusco saía às 09h30min, então acordamos às 6h. Não tinha café nesse horário ainda, e o atendente da noite/manhãzinha não era muito esperto. Não sabia usar o cartão, não sabia onde achar quanto devíamos... uma bagunça. Pelo que notei em Lima muitos hostels são bem bagunçados (constatamos isso conversando com outros brasileiros). Decidi pagar em Soles e Dólares. Deu 415 soles as 2 diárias. Ele chamou um táxi para o aeroporto (desconfio que era irmão do atendente o taxista, muito parecido) que cobrou S/. 50,00. Entregamos as mochilas e fomos tomar café no Restaurante 4D no aeroporto, que custou 30 soles. Algo interessante sobre o aeroporto. Ele fica numa área pobre. Lá fede um monte. O trânsito em Lima é um caos, mas eles se entendem muito bem. E dirigem extremamente bem. Se fossem brasileiro teria um acidente em cada esquina. Eles têm uma noção de espaço espantosa! Bom, pegamos o voo pra Cusco. Chegamos lá já com receio do Soroche. Ah, uma dica interessante: leve casaco no avião! Não, não é pra usar nele, mas sim no desembarque. Onde pega as bagagens em Cusco estava extremamente frio. Tinha uma gringa com um mini shortinho, coitada. Eu de calça e camiseta tava gelado, imagina ela... Aí quando sai do aeroporto é um calorão. Cusco é estranho. Se tem sol está 30ºC, se tem sombra está 15ºC. Sempre tenha algum abrigo na mochila de ataque. Aqui outra burrada. Um taxista de aeroporto nos atacou oferecendo serviço, oferecendo folinha de coca pra mastigar, acabamos aceitando. Cobrou 30 soles. Sabe quanto custa o táxi do centro histórico até o aeroporto? 12 soles!!!! Ok, blz... a vida segue. Fomos até o Pariwana deixar as mochilas e desvendar Cusco. Lá chegando já tomamos um cházinho de Coca e depois saímos pernear, mas beeem lentamente , pra evitar o soroche. Chá de Coca no Pariwana Chegamos na Av. El Sol, lembrei que tínhamos que comprar os tickets (130 soles por pessoal o integral). Em frente tem um local bem bom pra trocar dinheiro, a cotação tava 2,91. Vi + ou - quanto precisaria e troquei. Depois fomos atrás de algum local para almoçar. Plaza de Armas Cusco É um saco andar em Cusco. Toda hora gente te oferecendo passeio, bugigangas, massagens, restaurantes, pinturas... Encontramos um bem legal chamado Costumbres Dulces y Salgados. Estava meio zonzo então pedi um chá de coca e pedimos 2 menus do dia (22 soles cada e 3 soles pelo chá). Não lembro bem o nome da entrada, mas era uma porção de frango com batatinhas fritas e alguns vegetais. Prato principal era Trucha a la plancha e de sobremesa um sorvete. Para beber era um suco que é uma mistura de algumas frutas com milho. Um gosto bem exótico. Trucha a la plancha Tiramos algumas fotos e fomos no Museo Inka (embaixo de Qorikancha). Entra com o boleto turístico mas o guia é privado. Pagamos 20 soles por uma guia bem prestativa. Achei que valeu a pena pagar, explicou muito que seria revisto depois e ficaria meio vago sem essa explicação. Bom, enquanto estávamos no museu começou a chover. Estávamos com as jaquetas impermeáveis então esperamos passar um pouco e demos um pega até o hostel (umas 3 quadras longe). Andar rápido 1 quadra, e ainda no primeiro dia, é quase correr uma maratona. Chegamos zonzo no hotel . Sentamos por lá e ficamos tomando chá de coca, olhando a internet, enquanto chovia. Aí parava 10 minutos, nos preparávamos para sair, e voltava a chover. Decidimos ficar por lá até às 20h, quando pegamos um táxi até o terminal da Cruz del Sur. Qorikancha Pariwana Uma coisa legal do Hostel Pariwana é o serviço de táxi deles. É tabelado com preços super acessíveis. Pra ir pro aeroporto é S/. 12,00, e pro terminal da Cuz del Sur S/. 8,00. E os táxis chegam ali quase instantaneamente. Eu estava esperando que o terminal de ônibus fosse uma bodega, assim como muitos Brasil afora... mas é muito bonito, organizado, mais parece um mini aeroporto. Comemos 2 pastéis lá (5 soles cada) e ficamos esperando nosso horário (22h para ir à Puno). Eu já tinha reservado via internet a viagem. Peguei as poltronas VIP (que ficam embaixo e deitam mais que as outras). Pena que o ônibus é desenhado para peruanos. Para quem tem mais de 1,80m de altura não consegue espichar completamente as pernas Mas eles dão travesseiros, cobertores, comida, e tem TV individual pra assistir filmes se quiser. Nem fucei nela pq eu só queria mesmo é dormir. CUSTOS 10/11 511 Lima Hostel S/. 415,00 Táxi Hostel até Aeroporto S/. 50,00 Restaurante 4D Aeroporto S/. 30,00 Voo LIMA-CUSCO-LIMA R$ 605,00 (operado pela Peruvian, comprei diretamente no site deles num dia que teve promoção) Táxi aeroporto até o Pariwana Hostel S/. 30,00 Tickets turísticos S/. 260,00 (130 por pessoa) Almoço no Costumbres S/. 47,00 Guia Museo Inka S/. 20,00 Táxi terminal Cruz del Sur S/. 8,00 Lanche terminal Cruz del Sur S/. 10,00 Passagem VIP pela Cruz del Sur Cusco até Puno S/. 150,00 (75 por pessoa) TOTAL =R$ 605,00 + S/. 1.020,00 [t1]11/11 - PUNO[/t1] Chegamos em Puno depois das 5h da manhã. Eu queria aproveitar para tirar fotos do nascer do sol no Titicaca, mas não sabia que amanhecia tão cedo no Peru! Era 4h40min e eu vi pela janela do bus os primeiros raios. Não dava pra tirar foto pq estava toda suada (início da viagem o ar frio ao máximo, e depois desligaram tudo, virou uma sauna). Uma dica é também levar roupa de frio no ônibus. Nunca se sabe como vão deixar a temperatura. Bom, pra Puno então levem no mínimo uma roupa de lã. De manhã normalmente bate 0ºC . Aqui eu tinha pego um hostel chamado Titiuta Puno. Tinham combinado de ir nos buscar, mas uma semana antes da viagem me avisaram que entrariam em reformas, e que estavam passando nossa reserva pro Suites Antonio´s Hotel, mantendo o valor de US$ 29,00. Bacana, fui olhar e esse hotel cobrava US$ 39,00 o quarto matrimonial. Esse novo hotel tb avisou que iria nos buscar, e às 5h e pouco estava lá alguém com a plaquinha e meu nome. Chegamos no hotel, largamos as bagagens, tomamos um banho, chá de coca e já agendamos com eles mesmo o passeio do dia todo, que sairia às 7h da manhã pelo valor de 50 soles por pessoa, com almoço incluso. Chegou uma van nos buscar e foi arrecadando pessoas pelos hostels. Fomos até o porto e lá tem muito, mas muito barquinho atracado. Nos apresentaram nosso guia, nosso barco e fomos. Dentro do barco um cara tocando música peruana, tocou umas 2 ou 3, recolheu a "propina" e o barco zarpou. O guia vai explicando sobre o canal, sobre o lago, sobre a lerdeza do barco (duvido que anda a mais de 10 km/h, mas tem barcos mais rápidos... e caros). Eu aproveitei e fui dormindo, demoraria 1h30min até as ilhas flutuantes de Uros. Chegamos nas ilhas, um cheiro não muito agradável daquelas Totoras. Fizeram o teatrinho deles, andamos de barco de totora (cobram 10 soles por pessoa) e depois tentaram vender as coisas deles. É interessante, mas nada surpreendente. Ilhas Flutuantes de Uros Ilhas Flutuantes de Uros Dali fomos para a Ilha Taquile. Mais umas 2h no barquinho, mais sono... Chegamos na ilha e o guia já avisou que teria uma subida tensa para o almoço. Que são 3.950m de altitude... bobagem. Sobe, para, sobe, para, até que chegamos ao "quase" pico. Para comer tinha sopa de Quinua e Trutcha a la Plancha. Refrigerantes eram pagos separadamente. No final serviram chá de coca. Gostei da sopinha, bem boa. Ilha Taquile Sopa de Quinua Trutcha a la Plancha Comemos e voltamos a subir, até a Plaza de Armas deles. Chegamos lá, olhamos, tiramos fotos. O guia reuniu todos e vamos descer... mas não pro mesmo porto, pra um outro. E caminha, caminha, caminha... Ele tinha falado que a ilha tem 5 km de extensão... bem, acho que andamos uns 6 km . Depois de 1h mais ou menos caminhando (dessa vez para baixo) chegamos ao tal porto, embarcamos, e aí foram mais umas 3h para voltar a Puno. Era umas 15h~16h isso, subimos em cima do barco para ir pegando uma brisa, e pra varia era frio. Tudo em Puno aparentemente é bem frio. Topo da Ilha Taquile Nos levaram novamente ao Hotel, descansamos um pouco, mais chá de coca e à noite saímos em busca de janta. Puno é feio. Parece um favelão. As ruas são mega estreitas (mais que as de Cusco). Mas até que gostamos do local. Foi a primeira (e única) vez na viagem que tirei da mala minha blusa de lã. Aí fomos num restaurante que o ar quente estava bufando ao máximo. Só pra deixar as pessoas doentes mesmo. Esse restaurante se chama Mojsa. Comemos Aji de Galinha (arroz com um molho um pouco picante no qual tem pedaços de frango com batata) e uma coca, custo 52 soles. Aji de Galinha Saímos caminhar pelo centro de Puno. Nos deu uma vontade de comer chocolate, pq o Aji de Galinha é meio apimentado. No calçadão encontramos uns mini-mercados, entramos e olhamos. Os chocolates de 100g custam nada menos de 13 soles, e alguns mais requintados chegam a custar 30 soles . Bom... passou a vontade de chocolate depois de olhar os preços. Tiramos umas fotos da igreja iluminada, bem legal, e voltamos dormir. Igreja de Puno à noite Na cama tinha cobertor pra enfrentar frio de -50ºC. Sério que tinha alguns kilos de cobertas. A Neila deitou e apagou. Eu dormir um pouco, me levantei, arrumei algumas coisas, joguei aqueles kilos de cobertas que estavam me sufocando e pequei uma de lã, que foi o suficiente para a noite. Bom, quando acordamos o celular marcava 0ºC para Puno. CUSTOS 11/11 Passeio Lago Titicaca S/. 100,00 Passeio barco Totora S/. 20,00 Janta no Mojsa S/. 52,00 TOTAL = S/. 172,00 CONTINUA...
  20. Bem maneiro mesmo. Eu decidi não fazer as trilhas pq ainda sou "piá de prédio" Então estou fazendo com um grupo aqui do sul umas menorzinhas pra ir aprendendo e se adaptando. Pra quem for daqui (RS ou SC) recomendo eles (http://www.indiadabuena.com.br/). Pra quem não for, recomendo tb Então vou pro Peru fazer os passeios normais mesmo. E num futuro pretendo ir fazer a Salkantay.
  21. Olha... por existir muito táxi "falso", é realmente perigoso. Ainda mais porque eles devem saber que no aeroporto tem muito turista, e turista sempre é um alvo fácil (e cheio de grana). Se quiser economizar mesmo, acho que o melhor é pesquisar as linhas de ônibus e usá-las. O BRT de lá (http://www.metropolitano.com.pe/) aparentemente passa longe do aeroporto. Poderia consultar nas linhas normais de ônibus. Ou até mesmo pedir informação no hostel se eles sabem quais são as linhas que se usam para chegar onde você quer. Um probleminha é entrar com uma mega mochila cargueira no ônibus Ah, lembrei de outro "probleminha". Os Metropolitanos só aceitam moedas ou um cartão magnético que faz lá. Teria que ver se há algum quiosque para fazê-lo no aeroporto. Os ônibus normais não sei como funcionam.
  22. É muito relativo. Vai depender da pessoa que te fez a proposta. Se vc achar que o preço está muito acima, jogue metade. Tipo "O preço disso é 100 soles". Então você fala que paga 50 soles. E aí vocês vão negociando. Aumenta aqui, diminui ali... e assim vai. O bom é ter uma noção de preços. Falam muito que do aeroporto de Lima até Miraflores sai 50 soles, mas a maioria dos taxitas já cobram 100 soles de cara. Vi relato de pessoas que saíram falando que pagavam 40 soles, e foram até que encontraram um taxista que fazia. Não vale muito a pena baixar demais também. Vai que quem aceita é um malandro que está pensando em lucrar de outros modos, como assalto por exemplo.
  23. Mathew

    Cusco e Valle Sagrado

    Não se pega trem na Hidroelétrica, até onde eu sei... Se quiser economizar, vai até a Hidroelétrica e vá a pé até Aguas Calientes.
  24. Meio estranho isso Luiza. Pq pra ir pro Lago Titicaca vc perde um tempão pra ir até lá, e normalmente os passeios duram o dia todo. Já pra ir pra Maras y Moray vc passa quando estiver voltando de MP. Não é um passeio que te tira do caminho. Claro, não sei como é o teu roteiro, ai fica até difícil opinar sobre...
  25. Mathew

    Cusco e Valle Sagrado

    Segue um trecho de um post de alguém aqui do Mochileiros, que eu copiei e colei na minha programação de viagem. Eu pretendo fazer isso. Provavelmente os preços estarão mais altos, acho q isso foi em 2012 ou 2013, não lembro. E tb li em um relato que em Pisac a pessoa não achou nenhum guia nas ruínas. Foram ouvindo os guias de outros grupos.
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