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Mathew

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Tudo que Mathew postou

  1. Usa esse conversor aqui https://cuex.com/pt/brl-ars_pa Pra dólar você faz *0,95, vai dar mais ou menos o que é pago pelas casas de câmbio. Os restaurantes normalmente pagam um pouco mais. Mas tirar 5% já tá ótimo. Pra real tu faz *0,75. Eles diminuem em 25% o valor, e muitos locais não aceitam reais. Minitrekking é um problema. Eu paguei uma nota alta pra fazer, pq você precisa reservar com 3 dias de antecedência, então fiz pelo site e usei a cotação oficial. Mas se você conseguir pagar pessoalmente, ai sai pela metade do valor, ou seja, uns 1.200 reais. Eu tentei muito pela Brasileiros em Ushuaia, mas eles pediam pra pagar por aquele Western Union, as contas deles já tinhama atingido limite, não quiseram aceitar criptoativos, ai paguei mais e fiz por conta mesmo.
  2. Muito cuidado com a inflação por lá. Olhei aqui, de março até agora (sem contar junho, que não saiu ainda), já deu 24%. Então colocar uns 30% pelo menos de aumento nos preços informado. Claro que isso acaba impactando o câmbio deles, desvalorizando a moeda, e a nossa valorizou bastante esses último meses. Minha recomendação seria comprar dólares agora para a viagem, pois no câmbio paralelo o dólar é muito mais valorizado que o real (lembro que pagavam 355 pesos pelo dólar e 55 pelo real, o que fazia o real compensar somente se o dólar estivesse custando R$ 6,45).
  3. Olá Alan. Não. Esse valor foi de tudo. Ficou dúbio mesmo. Em El Chaltén as comidas são bem em conta e bem servidas. Um dos locais mais caros é o La Oveja Negra, e o valor dava uns 15 mil para os 2 (acho que tinha copo de vinho junto). No Rancho Grande esse prato que peguei devia ser um dos mais caros, e foi entre 5 e 6 mil (e dá pra divir tranquilamente, a não ser que vocês comam bastante) El Calafate acaba ficando um pouco mais caro. Mas como pode ver, eu não economizo muito em comida. Gosto de viajar pra comer bem. Então você encontra locais beeem mais em conta. Ah, 150 por dia é pouco, muito pouco. Se não me engano eu calculei 150 por pessoa / por refeição, ou seja, 600 por dia. Claro, se for fazer comida no Hostel, ai sim, 150 acho que dá tranquilo. No Chile, que ficamos naquele Chalé, gastamos R$ 180,00 no mercado pra 4 refeições praticamente, com vinho e chocolate incluso. E tem dias também que vai estar em trilha, ou em deslocamento. O café do Rancho Grande é uma refeição completa, então dependendo a hora que acorda nem precisa almoçar. Vou colocar meus gastos detalhados com alimentação, valor sempre para 2 pessoas EL CALAFATE 15/03 - Quarta Janta Nina Passion e Sabores - 9.500 16/03 - Quinta Janta Bokado Pizza - 5.200 pesos 22/03 - Quarta Lanche Panederia Don Luis - 3.750 pesos Restaurante Buenos Cruces - 10.250 (pago 30 dólares) 27/03 - Segunda Lanche na Panederia Don Luis 5.450 pesos A janta esqueci de anotar, mas foi num local bem barato, pq a gente quase morreu comendo na Don Luis (recomendo muito, e é barato) EL CHALTEN 23/03 - Quinta Lanche na Banneton - 2.850 Alfajor Chalteños - 1.200 pesos Janta La Wafleria - 9.000 pesos 24/03 - Sexta Lanche Meme's Cakes - 6.000 pesos Alfajor Chalteños - 1.800 pesos Sanduíches - 2.400 pesos Janta Rancho Grande - 9.000 pesos 25/03 - Sábado Janta La Oveja Negra - 14.300 pesos 26/03 - Domingo Lanche Rancho Grande - 4.900 pesos Janta La Oveja Negra - 12.100 pesos
  4. Verdade. Não sei se em todos os acampamentos é assim, mas no Chileno cobravam até pra usar o banheiro! O preço do copo de cerveja ali onde começa a trilha da Base de Las Torres tava em torno de 50 reais!!! Eu até entendo ser caro nos acampamentos (não cheguei a ver), difícil acesso e tudo mais. Mas ali chega caminhão, é a mais pura exploração mesmo 😐
  5. No roteiro estava a Laguna Torre e o Loma del Pliegue Tumbado. Mas em razão de o clima não ter ajudado muito, e ao problema que a Neila acabou tendo no pé, optamos por pegar mais leve e fazer só o imprescindível mesmo. Olhando as fotos, agradeço pelo problema em TDP. Não teria feito esse giro ao redor do parque de carro (tem o passeio Full Day TDP que o faz) e que considero as fotos mais bonitas da viagem. Eu curti tudo. Acho que fizemos super certo em iniciar em Ushuaia, pois a Laguna Esmeralda é horrível perto dos outros locais visitados 😅
  6. DIA 6 - 16/03/2023 - EL CALAFATE Dia de ir no Perito Moreno. Foi comprada o ticket do Mini Trekking diretamente da Hielo y Aventura, pelo site deles, pelo valor de ARS 49.000 por pessoa, com transfer incluído. Sim, é BEM CARO!!! E ainda paguei a cotação do peso oficial, pois foi adquirido no Brasil (não dá pra deixar pra hora pelo que me informei). Eles vem buscar no Hostel. Chegando no parque, tem que pagar mais ARS 5.500 por pessoa pra entrada no parque. Vai de ônibus até um mirante, depois ele vai até as docas, e vai de barco até o início da caminhada (uma cabana onde se deixa as coisas). Precisa levar comida. O Schilling tinha um negócio que você pedia comida no dia anterior, até às 20h, e ai de manhã tava lá tua sacolinha com sanduiche, frutas, doces, sucos. Muito bacana. É, não pegamos... Fomos nos tocar disso somente depois. Mas tínhamos levado umas bolachas, o que foi o suficiente. Também é recomendado ir com bastante roupa, e luvas (se não tiver luvas, eles te dão). Foi o lugar que mais passei frio na viagem. Eu recomendo muito luvas, touca, cachecol, corta vento, e óculos escuros. Foto tirada do barco Buraco se formando no início da trilha (não deixam entrar, só quando ele ficar maior e se tornar mais estável, o que vai da sorte de ter um possível de entrar ou não) A caminhada é bem tranquila, e são separados em grupo de 15 ou 20, não lembro. Andar no gelo também é tranquilo, mas pode ser um incômodo para que tem problema no joelho. O glaciar é sujo, pois tem muito vento e detritos das montanhas. Talvez depois de um dia de chuva ou neve ele fique mais bonito. Mas a experiência é muito interessante, vale super a pena. No final do percurso eles te dão o whisky e bombons. Caminhada no Glaciar Whisky Foto da trilha (voltando) Na volta ainda tem 1h para comer perto da cabana, e sentamos numas pedras para ver o gelo quebrando. Mas demos azar, quebrou só 2 pequenos pedaços. Enquanto estávamos no mato voltando, deu uma quebra gigantesca, mas não conseguimos ver. Após voltar de barco, entra no ônibus e vai até o local das passarelas, do outro lado do glaciar. É bem bonito para fotos. É tranquilo caminhar ali e bem rápido. Vista das passarelas O ônibus saiu do parque às 16h. Dá umas 2h de viagem no total até a cidade. Fomos comer no Bokado Pizza, muito bom. Recomendo a de queijo azul e pêra! (ARS 5.200) GASTOS DIA = ARS 17.000 = US$ 48 = R$ 259,00 GASTOS BRASIL = R$ 2.800,00 (já com IOF e spread de câmbio) DIA 7 - 17/03/2023 - EL CALAFATE - PUERTO NATALES Pegamos um táxi até a rodoviária (ARS 500) e nosso ônibus saia às 08h. Ele fica umas 2h enrrolando na divisa entre Argentina e Chile, por isso as 6h de viagem, porque não é tão longe. Precisa acessar um QR Code (ou preencher um formulário em papel) para a entrada no Chile (isso o motorista do ônibus te passa). Também precisa fazer check in no guichê da rodoviária (somente para viagens internacionais). Chagemos em Puerto Natales ali pelas 14h, fomos caminhando até o Hostel Yagan House (CHL 51.000 a diária em quarto de casal com banheiro). A partir daqui foi uma confusão, pois iríamos fazer o Circuito W. Pedi como comprar passagens pra Torres del Paine, e a moça me deu uma informação equivocada. Fui em várias agências de turismo, até que uma disse que era na rodoviária. Indo pra rodoviária passamos numa casa de câmbio e trocamos dólares por pesos chilenos (1 dolár, 820 pesos chilenos). Fomos até lá e adquirimos pela Bus-Sur ida pra TDP, volta de TDP, e ida pra El Calafate. (Ônibus Natales - TDP CHL 9.000 por pessoa, por trecho) (Ônibus Natales - El Calafate CHL 28.000 por pessoa, só dia) Aí fomos pro Hostel, e ouvi a moça dizer que já não tinha mais alguns equipamentos pra alugar. Pedi pra ela, e não tinha barracas, sacos de domir, coisas essenciais. Fomos na Rental Natales (onde os preços eram maiores), e ele tinha. Enquanto ele perguntava o que iríamos fazer, ele descobriu que não havíamos reservado locais para as barracas. Ai ele fala algo do tipo "mas a reserva tem que ser com pelo menos 6 meses de antecedência". Pois bem, lascou tudo. Eu simplesmente não imaginava que precisava alugar local pra pôr uma barraca!!! Tentamos ir no site que ele indicou, mas não tinha mais nada disponível. Ainda bem que ele não nos deixou alugar os equipamentos. Fiquei meio abatido, mas faz parte. Tinha que mudar o roteiro. Primeiro pedi mais um dia no hostel. Depois fui na agência da Bus-Sur (que fica ao lado do Hostel) e pedi para alterar a passagem de volta de TDP (íamos voltar depois de 5 dias, alterei pro dia seguinte). Decidimos fazer a caminhada até a base das torres no dia seguinte só. Passamos numa padaria e pegamos empadas e alfajores pra comer no dia seguinte. Com as coisas parcialmente arrumadas, fomos amojantar no La Picada de Carlitos (CHL 22.600). Comida meia boca, atendimento ruim. À noite a Neila comprou os tickets pra entrar no parque TDP via site (35 dólares por pessoa), e vale por 3 dias. Pra quem vai ficar mais de 3 dias, está 49 dólares por pessoa. INFORMAÇÕES PARA TORRES DEL PAINE Se você pretende fazer os circuitos e vai acampar, é OBRIGATÓRIO reservar local com antecedência (segundo o rapaz da agência de locação de equipamentos, pelo menos 6 meses de antecedência). Existe um site para isso, chamado https://www.bookingpatagonia.travel/#/. Eles tem vários tipos de reservas, inclusive com barracas já prontas e equipadas. Dependendo do valor, vale a pena. Na Rental Natales, por exemplo (https://rentalnatales.com/) está US$ 65,00 o aluguel do equipamento para 2 pessoas, por dia. Outra coisa. Não é uma caminhada fácil. Eu achei que seria mais tranquilo, mas hoje até agradeço por ter dado errado. Eu sofri bastante pra fazer a base das torres (dá uns 30km de caminhada). Agor fazer mais que isso, com uma mochila pesando 20kg nas costas, não é pra qualquer um. Vi também num relato que está praticamente proibido fazer fogo em vários acampamentos (até o fogo do fogareiro). Então se prepare com bastante comida pronta (pão, queijo, salame, atum, essas coisas) GASTOS DIA = CHL 176.700 = US$ 215 + US$ 70 no cartão = R$ 1.465,00 DIA 8 - 18/03/2023 - PUERTO NATALES Nosso ônibus ia sair às 07h20. Na real eles começam a sair às 07h, e a cada 5min tem um extra. Meio que sempre tem passagem disponível. Demora umas 2h até a portaria da Laguna Amarga. Lá eles dão algumas orientações, e você pode ir caminhando (7km), ou pegar uma van (CHL 6.000 por pessoa, ida e volta). Pegamos a van e começamos a caminhada próximo das 10h. Início tranquilo, até que chega num morro que é praticamente de subida ininterrupta. Ai pega uns declives e chega no acampamento Chileno. Demoramos ums 2h nisso. Depois andar por mais 1h no meio do mato, semi-tranquilo, e vem a montanha de pedra. É entre 1 e 2km de subida íngrime, com pedras solta, e muita fila por causa do excesso de gente. Bem cansativo. Mas a vista é recompensadora. Chegamos lá era umas 14h aproximadamente. Depois da grande subida inicial, tem umas áreas mais tranquilas Aré das barracas no Camping Chilenos (essas de cor cinza acredito sejam as fixas, que podem ser adquiridas pelo site) Depois do camping, pega uma área de floresta mais amena, até a subida final pelo menos Trecho final da caminhada (dá pra ver as pessoas bem pequenas subindo) Enfim, a Base de las Torres Descansamos, tiramos fotos, e começamos a descer. Ai entendemos porque os que desciam vinham felizes hahaha. Aquela subida inicial se mostra bem cansativa na volta. Os joelhos sofreram bastante nele. Chegamos no fim da trilha antes das 18h. No fim/início da trilho tem um local com restaurante, cafeteria e banheiros, mas eu olhei os preços, e são absurdamente caros. Adoraria ter tomado uma cerveja, mas não quis pagar tudo aquilo... Entre as 18h e as 20h as vans voltam a funcionar, e pegamos a 1a delas até a portaria. Só que nosso ônibus estava marcado para às 20h20min, então teríamos que ficar praticamente 2h parados (não tem lanchonete, cafeteria, nada por lá). Acontece que do nada surge um ônibus da Bus-Sur, era umas 19h, e diz que quem tem ticket pra qualquer horário poderia entrar. Que alegria!!!! Chegamos na cidade proximo das 20h30min, e fomos jantar no Entre Pampa Y Mar. Comida boa, local, bacana, um pouco caro (CHL 32.000). Comi um Guisado de Guanaco, mas não curti muito o gosto. Guisado de Guanaco Comentário sobre o Yagan House: Bem localizado, muito bonito. Bem barulhento, pois é todo feito em madeira e quando pessoal acorda e caminha, todo mundo vai acordar também. Café excelente, servido na mesa e bem variado. Problema é que é um pouco demorado. Pessoal na recepção não dá muitas informações e parece não ter interesse. Tem mais ar de hotel do que de hostel. Tem cachorrinhos pra brincar, e um local muito charmoso no fundo para ficar. GASTOS DIA = CHL 100.000 = US$ 122 = R$ 625,00 DIA 9 - 19/03/2023 - PUERTO NATALES Logo de manhã vi que não tinha mais como ficar no Yagan House, pois eles não tinha mais vagas. Olhei na internet e achei um local chamado Cabanas Ultima Esperanza, ali próximo. Eram cabanas individuais, então daria pra fazer comida e ficar mais tranquilo. Foi pago CHL 214.000 para 3 diárias. Como não tinha mais cabanas, ele nos ofereceu um apartamento pelo preço de uma cabana (só muda que era um quarto a mais). Era domingo, e Puerto Natales não parece uma cidade turística. TUDO fecha no domingo. Fomos na Creperia Cafe e Te comer um crepe (crepe salgado ótimo, doce com pouco recheio, tamanho bom, preço caro, por CHL 22.000). Depois fomos num mercado e compramos várias coisas para comer na casa (CHL 27.000), inclusive um vinho (algo muito barato no Chile). Interessante que lá é PROIBIDO sacola plástica. Então ou você eleva uma de tecido, ou compra uma por lá. Nós levamos umas que estavam na mala. No mercado também é preciso pesar as frutas e os pães antes de ir no caixa. E é você mesmo que faz, não tem ninguém lá pra pesar por ti. Crepe doce muito bonito, pena que pouco recheado e caro À noite a Neila fez uma massa com carne moída de peru (era a única que tinha), e assim foi nossa alimentação nos dias que seguiram. Janta "em casa" Para o dia seguinte eu queria voltar de carro até o TDP, pra ir nos miradores. Mas simplesmente não tinha carro para alugar na cidade. Ai achei um anúncio de alguém, e era um cidadão comum que alugava os 2 carros dele. Peguei um de CHL 50.000 a diária (a média dos carros nas agência era acima de CHL 70.000 a diária). GASTOS DIA = CHL 263.000 = US$ 320 = R$ 1.648,00 DIA 10 - 20/03/2023 - PUERTO NATALES Peguei o carro no local marcado, e o cara foi meio pilantra, pois ele entregou o carro com 1/4 de combustível e falou que o diesel era barato, que podia encher que dava pra ir e voltar. Eu na minha inocência, mandei encher (deveria ter feito um cálculo de km rodados e km/l do carro, mas bobiei). Quando já tava batendo CHL 60.000 na bomba, disse pra parar, mas praticamente encheu o tanque. É bom dirigir ali. Pouco trânsito, estradas boas. Paramos pra tirar fotos de bichos, nos mirantes. Demos toda a volta no parque, e passamos no Monumento Natural Cueva del Milodón. Falam tanto desse bicho na cidade, que imaginei que seria um local extradordinário. Mas nada assim muito mágico. Interessante, mas OK. Nesse parque eles não aceitam dinheiro, então ou compra o ticket pela internet, ou compra na hora com cartão. Também achei bem caro, e no site o preço estava desatualizado (CHL 9.000 por pessoa). Guanacos na estrada Mirador El Lago Samirento Mirador Laguna Amarga Mirador Lago Nordenskjöld Mirador Salto Grande Mirador Cuernos Eu e o Sid da era do gelo (esse é o Milodón, mas aqui exageraram no tamanho, pois ele tinha uns 2m da cauda à cabeça) Nós saímos da cidade umas 10h, e voltamos próximo das 17h. Passamos na nossa padaria favorita na Calle Tomás Rogers (https://goo.gl/maps/8SB53zERspFEBTBZ7) (fomos lá todos os dias, mas teve uma torta que parecida um mil folhas de doce de leite com nozes muito maravilhoso!!!) e fomos pra casa. Comentário sobre Cabanas Ultima Esperanza: Bem localizado, bem espaçoso. Cozinha completa para fazer refeições. Sala com TV (ficamos assistindo um canal espanhol de perguntas e respostas). Bom para grupos grandes. Preço condizente com o que é ofertado. Possui estacionamento aberto no pátio. GASTOS DIA = CHL 129.000 = US$ 157 = R$ 851,00 DIA 11 - 21/03/2023 - PUERTO NATALES Um dia que não tinha nada planejado. Havia alterado a passagem pra El Calafate para o dia seguinte (o roteiro original era sair de Natales, chegar em Calafate, e já pegar ônibus para Chálten). Fomos andar pela cidade, fomos numa feirinha de artesanatos, mercado, padaria, e foi isso. Tentaram copiar o La Mano de Punta del Este, mas falharam miseravelmente (e ainda tem um poste de luz atrapalhando fotos da escultura...) Enquanto os cachorros estão nas ruas, os gatos estão no quentinho, embelezando a vitrina da loja GASTOS DIA = CHL 11.500 = US$ 14 = R$ 76,00 DIA 12 - 22/03/2023 - PUERTO NATALES - EL CALAFATE Voltamos para El Calafate. Chegando lá, já adquirir a passagem para el Chaltén no dia seguinte pela ChalténTravel (era a que tinha o melhor horário, às 08h) (ARS 5.800 por pessoa, só dia) Doguinho na rodoviária de Puerto Natales (bastante cachorro na rua em El Calafate e Puerto Natales, principalmente na rodoviária) No dia anterior havia falado com o pessoal do Hostel Schilling, e eles tinham quarto disponível, mas que o preço na atualidade era ARS 20.000. Ficamos lá. Vi no Maps uma padaria chamada Don Luis, e fomos lá comer. Padaria muito boa. Muito bem servido e muito gostoso. E ainda possuem uma atendente que praticamente fala português. Gastamos ARS 3.750. Doce na Don Luis. Melhor dividir, pois é exageradamente grande! Andamos pela cidade, umas feirinhas de artesanato, lojas, rua do centro. El Calafate é a cidade mais bonitinha das 4 visitadas. À noite fomos jantar no Buenos Cruces, restaurante bem concorrido. Atendimento excepcional, mas a comida foi mediana (ARS 10.250). Lula recheada GASTOS DIA = ARS 45.600 = US$ 128 = R$ 695,00 DIA 13 - 23/03/2023 - EL CALAFATE - EL CHALTÉN Chegamos em El Chaltén e já adquirimos as passagens de volta pra El Calafate (ARS 5.800 por pessoa, só dia). Fomos caminhando até a hospedagem (nos hospedamos no Rancho Grande, quarto de casal com banheiro, ARS 23.750 a diária), que era no fim da cidade (praticamente atravessamos a cidade). Comemos algo numa espécie de padaria chamada Banneton, mas não era muito bom (ARS 2.850). A cidade de El Chaltén praticamente morre durante o dia. Acho que por estar todo mundo nas trilhas, é uma cidade que funciona de manhã e de noite. De tarde não tem nada. Na volta pra hospedagem descobrimos o supra sumo do Alfajor, a CHALTENÕS!!! Que felicidade comer um alfajor bom na Argentina. Já estava mega decepcionado. Eles possuem alfajores comuns (ARS 400) e o triplo (ARS 600). O triplo é muito maravilhoso!!! Tem de doce de leite e de geléias, mas os de geléias sei lá, não curti. Alfajor triplo de doce de leite e uma geleia que não lembro (esses misturados também são muito bons) De noite fomos jantar na La Wafleria, mas achei o preço elevado pra um waffle, e que nem era assim tão bom (ARS 9.000) Waffle de linguiça (também minha escolha foi meio ruim...) GASTOS DIA = ARS 48.400 = US$ 136 = R$ 737,00 DIA 14 - 24/03/2023 - EL CHALTÉN Vimos no dia anterior que o melhor dia para fazer a trilha para o Fitz Roy seria no dia seguinte, sábado, pois o tempo estaria limpo e sem vento. Então nesse dia fomos para o Chorrillo del Salto. Aqui tem uma dica. Quando você chegar no fim da Av. San Martín, tem um estacionamento. Entre nele. Vai ter uma trilha pro Fitz Roy, e oura pro Chorrillo. Nós fomos pela estrada, seguindo outras pessoas, e é bem ruim, pois tem muito vento, e os carros ficam passando e levantando poeira. Caminhada bem tranquila, praticamente plano todo o percurso. Dá pra ir de carro, tem estacionamento do lado da cachoeira. É uma cachoeira, nada de mais. Sempre digo que, pra quem conhece as cachoeira aqui do Brasil, de Prudentópolis, é difícil achar outras cachoeiras boas mundo afora. Chorillo del Salto Voltando descobrimos essa trilha que comentei acima. Como o clima tinha fechado e tava chovendo, nem fizemos mais nada o resto do dia. Adquiri o transfer para o Rio Electrico (para fazer o Fitz Roy) (ARS 1.500 por pessoa, só ida), e fomos comer na Meme's Cake. Local bacaninha, bonitinho, comida muito boa, principalmente o alfajor com massa de amendôas. Problema são os bancos, muito pequenos, e que você precisa compartilhar. Alfajor de amêndoas Compramos mais uns alfajores da Chlateños, também compramos sanduíches para levar no dia seguinte (ARS 2.400 por 2 sanduíches grandes). Passei numa agência e aluguei 4 trekking poles para a caminhada (a Neila estava se queixando de uma dor no pé desde a caminhada no TDP) (ARS 600 cada pole, então deu ARS 2.400 pelos 4, por 1 dia). Jantamos no Rancho Grande. CUIDADO!!! Os pratos deles são monstruososo. Eu pedi um simples hamburguer e me serviram um bezerro com 1 saco de 60 kg de batatas... (ARS 9.000). Melhor sempre dividir os pratos deles. Hamburguer Rancho Grande GASTOS DIA = ARS 45.950 = US$ 129 = R$ 700,00 DIA 15 - 25/03/2023 - EL CHALTÉN Dia de fazer o Fitz Roy (sandero Laguna de Los Tres). Decidimos ir até o Rio Electrico (antigamente se ia até a Hostelaria Pilar, mas eles proibiram de entrar lá, ai criaram essa nova trilha). Esse percurso é mais aconselhável pois na ida você faz um trecho, passa pelo Glaciar Piedras Blancas, e no Camping Poincenot se encontra com a trilha que vem da cidade, a qual será utilizada para volta. Então não precisa de transfer pra voltar. O transfer sai da hospedagem mesmo e leva uns 40 minutos até lá. Dali é uma caminhada média, com uma pequena inclinação. Passa pelo Glaciar, depois se encontra com a trilha "oficial". Passa pelos 2 campings (esses não precisa reserva pra ficar) e ai começa o martírio. Uma subida tão (ou pior) que a do TDP, com pedras soltas e etc. mas é aquilo: o esforço sempre é recompensador. Glaciar Piedras Blancas Fitz Roy Cores do início do outono Volta mais tranquila. Em dado momento da volta precisa decidir se vai pelo Mirador del Fitz Roy, ou pela Laguna Capri. Fomos pela Capri, e achei ela OK, nada de mais. Ali também tem uma área de camping. O fim da trilha oficial mostra porque é bom ir pelo Rio Electrico: ela é bem íngrime e por um percurso relativamente extenso (cerca de 2km). Começamos a trilha oficialmente era umas 10h20min, e terminamos ali pelas 18h, quando chegamos na cidade. Pra comemorar fomos jantar no La Oveja Negra, muito recomenpensador. Carneiro incrível, mas o ápice foi um pure de batata doce, mel e mostarda, esplêndido!!! (ARS 14.300) Carneiro no La Oveja Negra (essa é a porção para 2 pessoas - além disso precisa pedir um ou dois acompanhamentos) Salame de Chocolate no La Oveja Negra GASTOS DIA = ARS 40.150 = US$ 113 = R$ 612,00 DIA 16 - 26/03/2023 - EL CHALTÉN Um dia para descançar do dia anterior. Fizemos bem em ir no sábado, pois esse dia estava mais fechado. Não chegou a chover como anunciado, mas ventava bastante. Fomos tomar café tarde, ficamos pela hospedagem. Amoço foi praticamente umas tortas que vimos lá e eram enorme (pra variar) e um café. Fomos adquirir umas caixas de alfajores para presentear, e jantamos novamente no La Oveja Negra. Dessa fez pedi frango. Acho que o melhor frango que comi na vida. Ah, mas porque não pediu carne vermelha? Porque no dia anterior, vi um povo pedindo carne ao ponto (medium), e o negócio veio praticamente cru. Eu teria que pedir pra ele carbonizar a carne pra vir de um jeito que eu gosto, então preferi evitar. Gato de estimação do Rancho Grande Comentário sobre o Rancho Grande: Localização próxima ao início das trilhas. Quartos de casal muito bons, mas o cobertor é muito pesado e muito quente (poderia ter um meio termo). Chuveiro em momentos de grande demanda (das 18h às 21h) não esquenta o suficiente, então é bom escolher horários alternativos. Restaurante sempre bem movimentado e 24h de atendimento. Comidas normalmente são exageradamente servidas. Café muito bom, no qual é possível escolher entre 3 opções que são servidas na mesa. Tem locais para convívio social. Não cheguei a verificar as cozinhas, mas vi que são 2. GASTOS DIA = ARS 46.950 = US$ 132 = R$ 715,00 DIA 17 - 27/03/2023 - EL CHALTÉN - EL CALAFATE Amanheceu bem chuvoso, e tivemos que pedir um taxi até a rodoviária de El Chaltén (ARS 1.000). Chegando em Calafate, chuva tinha passado, e fomos novamente na Don Luis. Não podia sair da Argentina sem tomar um mate!!! (sou gaúcho e tomo chimarrão praticamente todo dia em SP). Achei o serviço de mate incrível. Além de ser relativamente barato, pois vem uma cesta cheia de guloseimas para acompanhar. Ainda pedimos sanduíches e um negócio de doce de leite que amamos da primeiro vez que fomos lá. Praticamente sai rolando da padaria nesse dia, e gastamos ARS 5.450. Mate (com a cesta de coisas que vem junto) e sanduíches na Don Luis Ainda estava enjoado de tanto que tinha comido de tarde, ai fomos num local (esqueci de anotar o nome e preço) e o objetivo era pegar algo leve, mas eu vou e pego uma massa com molho de 4 queijos... Comentário sobre o Schilling: Localizado próximo ao centro. Preço dentro do esperado para o conforto e a região. Quartos de casal são bem espaçosos, mas os banheiros tem uns chuveiros estranhos e que espalham muito a água. Café da manhã bom, servem ovos mexidos se pedir, além de oão, frutas, geleias, presunto e queijo. Recepção muito boa. GASTOS DIA = ARS 24.000 = US$ 68 = R$ 366,00 DIA 18 - 28/03/2023 - EL CALAFATE - SÃO PAULO Acabou a viagem. Táxi até o aeroporto por ARS 5.000. Pegamos neve no caminho. Motorista dava risada da nossa cara por causa da felicidade em ver neve. Dessa vez no despacho das malas a moça avisou que não precisava pegar as malas em Buenos Aires, que eles iriam direto pra São Paulo. No aeroporto de Buenos Aires nos perdemos um pouco, visto que são poucas sinalizações e o embarque internacional fica num canto do aeroporto. Lá também vimos que ainda tínhamos cerca de ARS 19.000, e então compramos "só" 9 barras de 300g de Milka e 3 barras de 300g de Lindt, que estavam em promoção (compra 2, leva 3). Bom que eles usavam o câmbio oficial, então foi um bom lucro (tendo em vista que tínhamos "vendido" dólar a 355, e "compramos" a 210 na transação dos chocolates). Comemos uns sanduíches horríveis no aeroporto, e ainda sobrou uns 400 pesos que consegui trocar por uma empanada, e o resto ficou de "propina". GASTOS DIA = ARS 24.500 = US$ 69 = R$ 373,00 (sendo que ARS 15.000 praticamente foi em chocolate) PASSAGEM AÉREA = R$ 7.600,00 (com 2 bagagens despachadas em 4 trechos - exceção de Ushuaia a El Calafate, que estava incluso) GASTOS TOTAIS = RS 25.921,00
  7. INFORMAÇÃO IMPORTANTE A inflação na Argentina está bem alta, mais de 10% ao mês. Então é bom pegar todos os valores, que são referente à MARÇO de 2023, e atualizar com pelo menos 10% a mais por mês a partir da data da minha viagem. Eu levei uns 2 mil dólares em espécie, adquiridos no Brasil, com uma cotação de R$ 5,41. Vai ser usado ela para os cálculos de gastos. DIA 1 - 11/03/2023 - SÃO PAULO - USHUAIA Pegamos voo de madrugada, com a Aerolíneas Argentinas. Saia de SP, ia até Buenos Aires, com umas 3h lá, e depois Ushuaia. Algo que nunca tinha visto foi ter que pegar as malas em Buenos Aires e despachar novamente. Você praticamente sai do aeroporto e entra novamente nele (isso no Aeroparque). Chegamos em Ushuaia próximo do meio dia. Táxi do aeroporto até o centro da ARS 1.570. No hotel (Antarctica Hostel) informaram que a cotação que eles usavam era a oficial (cerca de 200 pesos por dólar), e nos indicaram uma agência da câmbio, que ficava na Rua Bernardino Rivadavia, bem próximo. Lá consegui uma cotação de 355 por dólar (em reais pagavam 55 por real). Também fomos atrás de um chip de celular, que nos informaram encontrar num local que parece uma lotérica, que fica na esquina da Bernardino Rivadavia com a San Martin (ARS 1.000 o chip, com 4GB pra usar por 7 dias). Fomos então almoçar no El Faro (comida mediana, preço alto, atendimento bom, por AR$ 9.300 para 2 pessoas). Já comemos nosso primeiro alfajor (ARS 300 cada) e fomos pagar o Hostel. Aqui um problema. Tinha fechado por WhatsApp por ARS 16.000 por noite. Chegando lá me foi cobrando ARS 28.000 por noite. Aqui, no total, já tive um gasto imprevisto de ARS 48.000, o que equivale a uns 900 reais. Nada feliz, mas não tinha muito o que se fazer. No dia seguinte iríamos fazer a Pinguinera Terrestre, então fomos à um mercado (La Anonima, rede bem grande na Argentina, que fica localizado na esquina da Gdor. Paz com a Bernardino Rivadavia). Preços muito bons, visto ser mercado para locais. Fomos jantar no Dieguito Pizza, um local que vimos pelo Google Maps, comida extremamente bem servida, preços muito bons (ARS 4.500 pizza para 2 mais bebidas). Experimentei uma cerveja preta da marca Barba Roja, a qual é feita com frutos de calafate, muito boa, recomendo. Cerveja barba Roja no Dieguito Pizza GASTOS DIA = ARS 129.470 = US$ 365,00 = R$ 1.975,00 DIA 2 - 12/03/2023 - USHUAIA De manhã fomos fazer o Museo Marítimo y Presidio. Abre somente às 10h, então é tranquilo. Mas é bom chegar nesse horário, pq lota rápido, e a partir das 11h30min tem visitas guiadas, ai que enche mesmo. É bom levar também celular e fone, pois você pode ler os QR Codes que tem e escutar explicações, inclusive em português. Se você não é um amante de museus, vai levar umas 2 ou 3h pra ver tudo com grande tranquilidade. Agora, se você ler tudo e escutar tudo, vai bastante tempo. Por isso que o ingresso vale por 2 dias (valor de ARS 6.200 por pessoa). Interior do Museu Interior do Museu Almoçamos no Banana Bar (ARS 5.900). Paguei com uns reais que eu tinha, pois a cotação deles tava muito boa (75 pesos por real). É um local bom pra economizar, pois é bem servida, boa, e barata. Tínhamos que estar no muelle às 14h, visto que o transporte saia às 14h30min. Ali perto também fica um local para pegar transfers para outras atrações (procure por transporte linea regular, fica entre a Av. Maipu e a Fadul). Já adquirimos um para a Laguna Esmeralda para o dia seguinte (valor de ARS 5.000 por pessoa). Recomendo muito adquirir os tickets somente na hora (chega uns 15min antes das saídas e compra), pois eles são bem desorganizados. A pringuinera adquiri via internet, pois são vagas limitadas por dia e não dá pra deixar pra comprar na hora. Valor atual de US$ 180,00 por pessoa, adquirido diretamente com a Piratour. É mais ou menos 1h30min de viagem até a Estância Haberton, e lá o ônibus é dividido em 2 grupos, pois só pode ter 20 pessoas por vez na ilha. Fomos no 1º grupo. O barco que leva é super rápido e bem protegido da água. No local nos deparamos com um grupo de lobos marinhos, que segundo o guia é bem raro de estarem por ali. O passeio na ilha leva em torno de 1h. Se anda bem pouco, bem tranquilo. Chega bem perto dos pinguins, precisa até ter cuidado pra não pisar em tocas e neles. Pinguins Lobos Marinhos Na volta pra Estância eles fazem um tour explicando sobre ela (não é obrigatório). Depois vai pra uma área que tem uma cafeteria. Muito boa e preços bons, o que me surpreendeu (gastamos ARS 2.000 para cafés e alfajores para 2 pessoas). Quando o outro grupo retornou, fomos a um outro museu de animais marinhos, que também achei bem bacana, mas muito corrido. Enfim se volta, chegando em Ushuaia por volta das 21h. Passamos num local que vende empanadas para levar (Empanada Um Buen Lugar) e adquirimos 6 empanadas por ARS 1.800 para comer no Hostel. Estava caindo um chuvisco bem chato. Alfajor GASTOS DIA = ARS 32.100 = US$ 90 = R$ 487,00 GASTOS BRASIL = US$ 360,00 - R$ 1.947,00 DIA 3 - 13/03/2023 - USHUAIA Nosso transfer para a Laguna Esmeralda saia às 10h (é o horário mais cedo que tem). Demora uns 30min até lá. A caminhada dizem que leva umas 4h, mas fizemos em cerca de 3h até bem tranquilamente. O trecho final é chato, porque é uma área alagada e tem que cuidar bastante onde pisa. Caminho para a Laguna Esmeralda Laguna Esmeralda Os transfer começam a retornar às 15h (o mais cedo deles). No local há somente um estacionamento, sem estrutura alguma além. Há táxis também, mas pelo que ouvi dos condutores, o preço gira em torno de ARS 9.000 o percurso (de volta, no caso). O transfer sai por ARS 5.000 ida e volta por pessoa. Jantamos no Isabel Cocina al Disco (ARS 11.500) Janta no Isabel (cordero al disco) OBS.: Sobre os transfers mencionados. Recomendo adquirir o ingresso na hora. Vá uns 15 minutos antes e pegue. Sempre tem, e eles são muito desorganizados. Por eu ter comprado no dia anterior, rapaz ficou achando que eu não tinha pago, e queria que eu pagasse novamente. GASTOS DIA = ARS 13.000 = US$ 36 = R$ 195,00 DIA 4 - 14/03/2023 - USHUAIA Nesse dia iríamos para o Parque Nacional Tierra del Fuego, MAS amanheceu chovendo. Na real choveu a noite inteira, e depois o dia inteiro. Ainda bem que não tinha pego os transfers. Ficamos no hostel de manhã, e fomos comer o famoso King Crab. MAS ele inteiro está bem absurdo (em torno de ARS 18.000 o mais barato, no restaurante El Viejo Marino). Eu peguei ele em pedaços e sem a casca. Gostei, parece muito com pinhão. Gastamos cerca de ARS 9.000 no almoço. "Ensopado" de King Crab Bom, começou a nevar, e a Neila quase teve um troço de felicidade hahaha. Fomos comer um doce na Tante Sara e ficamos sentados na vitrine, olhando a neve. Uma confeitaria maravilhosa, precisa ir conhecer. Caminhamos na neve indo pro hostel, e ficamos a tarde toda lá, pq ficou nisso de neva, chove, neva, chove, até o fim da tarde. Doce maravilhoso e lindo no Tante Sara Neve Neve À noite fomos jantar no Salitre Restaurante. Era bem longe do hostel, pq o hostel fica num canto da avenida principal, e esse restaurante no outro. Valeu a pena. Muito boa comida, ambiente acolhedor, e não tinha ninguém. Gastamos ARS 13.000, e isso com uma garrafa de vinho. Pela qualidade, achei um custo benefício ótimo. Janta no Salitre Restaurante Janta no Salitre Restaurante GASTOS DIA = ARS 25.000 = US$ 72 = R$ 390,00 DIA 5 - 15/03/2023 - USHUAIA - EL CALAFATE Comentário sobre o Antárctica Hostel: Bem localizado, e o pessoal da recepção muito prestativo. Ficamos num quarto de casal com banheiro privativo. Chão é aquecido, então nem precisou da calefação. Problema é que se escuta bastante barulho do corredor, mas OK. Café bem pobre, sendo somente pão, doce de leite e um tipo de geléia. Cozinha bem equipada. Dia de pegar o voo pra El Calafate. Tava bem bonita as montanhas, pela neve do dia anterior, então fomos dar uma caminhada pela orla, tirar umas fotos, não tinha muito o que se fazer nesse dia. Fomos almoçar na Tante Sara, pois gostamos bastante do local e os preços não são exagerados (gastamos ARS 5.500). Montanhas pós neve do dia anterior (foto tirada de fora do aeroporto) Taxi do centro até o aeroporto de Ushuaia deu ARS 1.500. Táxi do aeroporto de Calafate até o centro deu ARS 5.500 (é uma tarifa fixa). Sim, é bem longe o aeroporto. Se não me engano uns 20km. A hospedagem em El Calafate foi o Hostal Schilling. Bacana, cumpriram os preços acordados via WhatsApp (ARS 15.000 a diária no quarto de casal com banheiro). Me informei sobre a rodiviária, e fomos caminhando. Adquiri as passagens pra Puerto Natales pela Bus-Sur (ARS 14.000 cada, somente ida), e ia adquirir também para El Chaltén, mas o rapaz orientou a não pegar, pois poderia atrasar o ônibus na fronteira com o Chile e perderíamos as passagens. Ok, ouvimos. Fomos jantar no Nina Passion e Sabores (ARS 9.500). Localzinho bem badalado, mas a comida não me agradou, mesmo sendo bem servida. GASTOS DIA = ARS 72.500 = US$ 204 = R$ 1.105,00 GASTOS BRASIL = R$ 300,00 (paguei metade de uma diária no hostel)
  8. Oi!!! Estou agora em El Calafate, último dia de viagem. Sobre câmbio, bem tranquilo. Todos locais aceitam dólares e muitos aceitam reais. Só que eles pagam pouco pelo real (55 pesos para 1 real), enquanto pagam 355 pesos para 1 dólar. Essa é a média. Nem precisa ir em casa de câmbio. Os restaurantes muitas vezes pagam até mais que elas. Um cuidado é que alguns só aceitam notas de 50 ou 100 dólares, ou de 100 e 200 reais. Então venha com notas altas (de preferência novas). Em El Calafate só fiz o Perito Moreno (Mini Trekking). Fechei diretamente com a concessionária do parque, a Hielo y Aventura, pelo site deles. Tudo maravilhoso, buscam e devolvem na porta do hostel. Está o olho da cara o preço, mas valeu super a pena. Ai fiz também Ushuaia, El Chalten e Puerto Natales. Ah, se você reservou hostel com antecedência, verifica se não mudaram os preços. Em Ushuaia fechei por 16.000 a diária, e chegando lá me foi cobrado 28.000. Deu um senhor furo no orçamento, pq foram 4 dias nesse local. O de El Calafate mentiveram os 15.000 acordados, mas hoje já estão cobrando 20.000. Alimentação também está bem cara. Dificilmente se come em um restaurante por menos de 3 ou 4 mil (entre 55 e 80 reais) por pessoa. Tinha um restaurante em Ushuaia cobrando 40.000 pelo king crab inteiro!!!
  9. É só fazer a divisão. Na época da postagem, tava 288 o dólar e 55 o real no paralelo. Fazendo a divisão dava R$ 5,23 para cada dólar. Como só estavam pagando 46 pelo real, a conta fica R$ 6,26 por dólar. Então o dólar precisaria estar custando esse valor pra compensar levar reais. Eu troquei reais por dólar a um valor de R$ 5,40, com IOF incluso. Sobre a Western, andei pesquisando, até pq eles pagam um valor super bom pro nosso real (agora, R$ 56,00), mas tem taxa de depósito (varia pela quantidade de dinheiro depositada). O de Ushuaia parece até aceitável. Você só precisará enfrentar uma fila e torcer pra que tenha dinheiro. Segundo o rapaz do Brasileiros em Ushuaia, às vezes 2 ou 3h de fila. Dê uma olhada nas avaliações do Google deles, são bem medianas. A de El Calafate tem nota 1. TODAS as avaliações são péssimas. Parece q pode sacar no máximo $ 70k pesos por dia por conta, e o atendimento abre às 14h e às 15h acabou o dinheiro. Eu pretendo trocar todo meu dinheiro em Ushuaia já, e deixar só os Pesos Chilenos pra Puerto Natales.
  10. Não desanima não. Eu até já alterei pro Minitrekking, pq o preço realmente está muito alto (praticamente o dobro do valor). Estive olhando o mapa dos percursos e as fotos, e realmente a diferença é muito pequena pra um valor tão significativo. Ah, um recado pra geral sobre PREÇOS e CAMBIO. Consegui contato com uma casa de câmbio de lá. Me informaram que ontem (21/08/22), estavam pagando $ 288 pelo dólar e $ 46 pelo real. Eles pagam 2% a menos que a cotação do mercado paralelo no dólar, e cerca de 20% a menos pelo real. Compensa muito mais leval dólar e trocar lá por pesos. Também vi que muitos hostels fixam um valor em dólares pelos quartos, e fazem a conversão pelo dólar oficial no dia do pagamento. Então não é aconselhável fazer o pagamento em dólar diretamente.
  11. Sim, já estava pensando nisso. Por isso queria terminar o mais rápido possível a projeção de custos e tentar aproveitar o dólar abaixo dos R$ 5,20 ou R$ 5,30.
  12. Nossa, muito obrigado. Ninguém tem comentado isso nos relatos, e ultimamente é algo fundamental. Pra ter ideia, a agência que faz o Perito Moreno está cobrando, para a temporada no ano que vem, AR$ 74.000,00 o Big Ice. Isso na cotação oficial seria R$ 2.516,00 hoje, e na paralela algo em torno de R$ 1.306,00. É quase metade! Já tava pensando em desistir de ir por causa desses preços.
  13. Consegue me dizer como foi a cotação nas casas de câmbio? Eles tendem a usar mais a cotação oficial do governo, a paralela (blue), ou um meio termo entre as duas? E também em qual das cidades voês conseguiu uma cotação melhor, bem como se é preferível levar reais ou dólares. Obrigado.
  14. Nossa, desculpa, só vi hoje tua pergunta 😳 Sabe que eu não lembro? Normalmente nas cidades pega relativamente bem. Você terá problemas no Lago Titicaca (normal) e nos passeios, tipo Vale Sagrado, Maras, Machu Picchu. Acho que o pior lugar de internet era Ollanta, que é uma das menores cidades. Mas se eu não escrevi nada a respeito é porque não tiver muitos problemas com internet.
  15. Acho que está bom teu roteiro. Vai dar pra curtir bem os locais. Eu só fiquei todo aquele tempo em Melbourne pq meu parente conhecia bem o local, senão é desnecessário. Sydney tb, não precisa ficar muito tempo, a não ser que você tenha um conhecido que te mostre locais. Algo muito bacana "próximo" à Melbourne são os 12 Apóstolos, mas teria que alugar um carro. Dizem que a estrada é muito bacana tb, vai costeando o oceano. Não fizemos por contenção de custos mesmo, e meu parente já tinha ido, aí não forcei pra ir novamente.
  16. Ficamos no JJ's Backpackers Hostel. Mas assim, ele é relativamente longe do centrinho (uns 20min a pé) e não é lá grande coisa. Café era bem precário, e as acomodações também. Mas se quiser gastar pouco...
  17. Dia 26 – 10/06 – BRISBANE - SURFERS PARADISE (GOLD EAST) Fomos de ônibus para Surfers Paradise. Há a possibilidade de ir de trem, mas parece que demora mais. O ônibus vai direto, 1h aproximadamente. Paramos na rodoviária e fomos a pé até o Hostel (era um pouco longe, mas tudo bem). Ficamos no Surfers Paradise Backpackers Resort (não é um Resort, só pra avisar). Custou AUD 40,00 para cada, mas ficamos em quarto duplo bem bacaninha. Almoçamos num restaurante Vietnamita (New Saigon Restaurante). Comida boa e bem típica. No final teve até um café estilo vietnamita, mas não achei lá grande coisa. De tarde fomos ao encontro de uns brasileiros que ficamos de ver por lá, caminhamos na praia com aqueles edifícios imensos (ao estilo de Camboriú) e andamos no centrinho. Fomos para perto de um dos canais artificiais que tem por lá para ver o pôr do sol, mas tinha muitas nuvens e não ficou legal. Paramos num bar com uma gerente brasileira tomar cerveja. Parece que essa região é a que mais concentra brasileiros em toda a Austrália (levando em consideração a quantidade de habitantes australianos). Jantamos por ali mesmo, compramos uns souvenirs (tem uma loja bem grande, mas os preços são "normais"). No calçadão estava tendo uma feirinha de vários artigos, e tinha até um rapaz com várias araras brasileiras enjauladas, para que as pessoas fossem tirar fotos (e eram absurdamente caras as fotos). Várias espécies em extinção, bem triste ver aquilo. GASTOS Hostel - AUD 40,00 Almoço - AUD 23,00 Cerveja - AUD 7,00 Janta - AUD 16,00 Souvenirs - AUD 20,00 TOTAL = AUD 106,00 Dia 27 – 11/06 - BYRON BAY Não tinha muito o que fazer em Surfers, então alugamos um carro e fomos para Byron Bay, visto que nossa amiga inglesa também iria para lá nesse dia. A brasileira que estava em Surfers também foi com a gente. Chegamos na cidade ainda de manhã (1h de carro se não me engano) e fomos para o Cape Byron Lighthouse. Cheio de gente, estacionamento lotado, mas conseguimos uma vaguinha. O local é bem bacana, e vimos um monte de golfinhos. Ali é o ponto mais ao leste de terras australianas. Muitos surfistas vão ali também, visto que tem ondas de melhor qualidade. Farol Golfinhos Voltamos e fomos almoçar. De tarde nos encontramos com a inglesa e fomos tomar banho no mar e depois apreciar o pôr do sol. Nisso vimos umas pessoas tomando chimarrão, chegamos bem na cara dura e já descobrimos mais 3 brasileiras, mas aí eram pessoas que viviam lá mesmo. A nossa amiga brasileira voltou pra Surfers de ônibus ali pelas 15h De noite saímos jantar e fizemos um grupo de 3 brasileiros, a inglesa e uma belga. Acabamos indo pra um bar e ficamos tomando cerveja, e quando decidimos ir jantar estava tudo fechado (lembrando que por lá às 09h meio que fecha tudo já). Encontramos um restaurante mexicano no estilo Fast Food e comemos lá. Decidimos no dia seguinte ir ver o nascer do sol no farol. GASTOS Hostel - AUD 34,00 Almoço - AUD 17,00 Aluguel Carro - AUD 50,00 Estacionamento farol - AUD 4,00 Almoço - AUD 16,00 Cerveja - AUD 10,00 Janta - AUD 12,00 Aluguel toalha - AUD 5,00 Estacionamento Hostel - AUD 5,00 TOTAL = AUD 153,00 Dia 28 – 12/06 - SUFERS PARADISE (GOLD EAST) Saímos bem cedo (umas 5h30min acho) e fomos direto para o farol. Chagando lá não dá pra ir de carro até o topo, e já estava tudo cheio o estacionamento por ali. Rodrigo conseguiu encontrar um canto e fomos. Bem bacana o nascer do sol. Inclusive vimos baleias beeem ao longe, mas dava pra ver quando respiravam. Nascer do sol Baleias Depois fomos tomar café numa padaria, deixamos a Belga no Hostel e fomos para o Tamborine National Park. Meio desorganizado esse parque, você chega num local, tem uns mapas um pouco complicados, e aí precisa se virar. Vimos uma trilha pra fazer que tinha algumas cachoeiras. Mas como não tinha chovido nada, praticamente não tinha água. Depois fomos para a Natural Bridge and Glow Worm Cave. A caverna no buraco é legalzinha, mas os Glow Worm não vimos. Parece que só à noite, e mesmo assim precisa de alguns aspectos a mais. Ali é mega rápido, 30min vê tudo. Natural Bridge Dali fomos para Snapper Rocks, porque as meninas iriam voltar para Byron Bay (e conseguiram uma van que levaria do aeroporto), e nós iríamos devolver o carro em Surfers. É umas pedras na praia onde tem vários surfistas, nada muito especial. Ao fundo dá para ver os prédios altos de Surfers Paradise. Deixamos as meninas no aeroporto e voltamos devolver o carro. Andamos um pouco no centrinho e procuramos um Hostel onde ficar. Ficamos no Sleeping Inn, mas NÃO FIQUEM LÁ! É horrível, e ainda teve gente fazendo festa até altas horas da madrugada. O banheiro cheio de água, tudo molhado. Deveríamos ter ficado naquele outro que já havíamos dormido. GASTOS Café - AUD 10,00 Mercado - AUD 5,00 Sorvete - AUD 4,00 Combustível - AUD 17,00 Hostel - AUD 35,00 Souvenirs - AUD 35,00 Janta - AUD 15,00 Cerveja - AUD 8,00 TOTAL = AUD 129,00 Dia 29 – 13/06 – GOLD EAST - SYDNEY Pegamos um Uber até o aeroporto (que é relativamente longe), tomamos café por lá mesmo e zarpamos em direção à Sydney. Em Sydney pegamos o trem até o centro e decidimos ficar num lugar diferente: Space Q Capsule Hotel. Você dorme numas cápsulas, é bem interessante. O trem lá também é bacana, é de 2 andares. Cápsulas (peguei a foto da internet, eu só tinha vídeos) Trem de 2 andares Deixamos nossas tralhas no Hostel e fomos caminhar. Passamos pelo Hyde Park, entramos no Jardim Botânico e saímos na Baía (que é o melhor local pra tirar fotos da Opera House). Dali fomos em direção à Opera House, almoçamos e voltamos pro Hostels já era quase noite. Nessa volta o Rodrigo falou de um doce da Starbucks que eu precisava experimentar. Procuramos no Google Maps um e fomos. Entramos num shopping que ia pro subterrâneo, e andamos, andamos, até que encontramos a Starbucks e não tinha. Só que achei interessante a quantidade absurda de lojas que tem no subterrâneo, tanto que fomos sair num prédio distinto daquele que entramos. St Mary Cathedral Opera House e Ponte Centro Dormimos um pouco e à noite voltamos ao cais, pois naquele período em que estávamos lá estava acontecendo o Vivid Sidney. São vários pontos de show de luzes e sons, algo extraordinário. Ainda bem que tivemos essa sorte. Centro à noite com a iluminação do Vivid Opera House com a iluminação do Vivid O show acabava à meia noite, e nós tínhamos chegado lá era umas 22h passada já, e ainda precisávamos comer algo. Então vimos um pouco (tinha uns mapas com atrações numeradas), paramos pra comer numa das praças de alimentação, e deixamos pra ver o resto no dia seguinte. GASTOS Uber - AUD 23,00 Café - AUD 17,00 Trem - AUD 17,00 Hostel - AUD 78,00 (2 diárias) Almoço - AUD 14,00 Chocolate - AUD 3,00 Janta - AUD 15,00 TOTAL = AUD 167,00 Dia 30 – 14/06 - SYDNEY Acordamos sem saber muito o que fazer, e decidimos atravessar a ponte e ir do outro lado da baía. Na ponte você tem 3 opções: passar caminhando (é de graça); subir numa das torres dela pra tirar fotos (acho que era quase 40 dólares); ou atravessar a ponte por cima da ferragem ("míseros" 290 dólares 😱). Pois bem, fizemos o de graça mesmo. Atravessando a ponte Do outro lado tentamos achar alguns pontos bacanas para fotos, mas o que mais me interessava, que é um tal de Kirribilli Point, é fechado pq lá é a casa de alguém grande (tipo o Comandante da Marinha Australiana, não lembro). É bacana pq a estrutura das casas muda completamente, parecendo que se está numa cidade completamente diferente. Ponte Visão do outro lado da Baía Almoçamos por lá mesmo (Rodrigo deu uma exagerada numa comida com pimenta...) e voltamos. À noite nos encontramos com uma amiga do Rodrigo, fomos ver o resto do Vivid, e fomos em um cassino assistir o começo da Copa. Porcaria, mas o cassino era bacana. Voltamos pro Hostel era 1h passada. O interessante é que se caminha altas horas da madrugada praticamente sem medo algum na rua... GASTOS Café - AUD 12,00 Almoço -AUD 18,00 Chocolate - AUD 3,00 Janta - AUD 18,00 Cerveja - AUD 18,00 TOTAL = AUD 69,00 Dia 31 – 15/06 – SYDNEY - MELBOURNE Pegamos o metrô para voltar para Melbourne: a viagem havia acabado. No aeroporto tive que ir atrás de imã de geladeira de Sydney, pq a Neila decidiu pedir um de última hora. Acabei que encontrei uns chaveiros que estávamos procurando a viagem inteira, e já trouxemos 😁. Em Melbourne pegamos o SkyBus, paramos na Southern Cross. Rodrigo pediu uma sopa, disse que não estava muito bem. Acabamos indo pra um Hostel, visto que o rapaz que ele morava já tinha alugado o quarto dele para outra pessoa (na real tinha alugado o apartamento inteiro, pq eles também iriam sair de lá). Durante o dia fomos ver de alguns assuntos dele pendente na escola; fomos num outlet olhar outras coisas; devolver itens para o amigo mexicano dele... À noite saímos com outros brasileiros para despedida e para assistir futebol (eu não gosto de futebol, mas acompanho...) GASTOS Metrô - AUD 17,00 Café - AUD 20,00 Souvenirs - AUD 35,00 Skybus - AUD 19,00 Sopa - AUD 5,00 Hostel - AUD 30,00 Almoço - AUD 13,00 Janta - AUD 12,00 TOTAL = AUD 151,00 Dia 32 - 16/06 – MELBOURNE - SÃO PAULO Bem cedinho peguei o trem, fui até o aeroporto, tomei um café e vim embora. Trouxe uma das malas do Rodrigo junto, visto que ele tinha 3 e não queria pagar excesso. Ele iria pousar um dia na minha casa em São Paulo antes de voltar para a cidade dele. GASTOS SkyBus - AUD 19,00 Café - AUD 16,00 TOTAL = AUD 35,00 RESUMO DE GASTOS (cotação do AUD multiplicando o real por 2,7) GASTOS EM DÓLARES AUSTRALIANOS = AUD 3.562,00 GASTOS EM PASSAGENS AÉREAS COMPRADAS ANTECIPADAMENTE = R$ 5.693,74 GASTO COM VISTO = R$ 395,74 GASTO COM SEGURO VIAGEM = R$ 384,00 GASTO TOTAL = R$ 16.090,88 DICAS FINAIS Uma observação que eu gostaria de deixar. Muitos relatos e muita gente fala em ir até CAIRNS fazer o mergulho na barreira de corais. Pode até ser um lugar relativamente mais barato, mas os corais estão bem feios, e não tem mais nada pra fazer por lá. Se nós soubéssemos disso, teríamos economizado uns 3 dias de viagem, além da passagem de Cairns até Hamilton Island, que foi absurdamente cara. Tem outro aeroporto em Arlie Beach, mas não tem voos partindo de Cairns. Então se gasta uns 100 AUD a mais pra fazer o mergulho em Arlie Beach, e se economiza dias de viagem e muitos gastos para ir para Cairns. Um lugar que ouvimos falar muito foi a tal da Fraser Island. Não achei muito interessante pelo que eu vi, mas talvez não tenha visto direito. Vale a pena dar uma pesquisada melhor. Sobre comida: eu fiz meus cálculos de que iria gastar AUD 35,00 por dia com refeições. Gastei beeeem mais, pq a comida é cara mesmo. Só pra ter noção, se você for num restaurante "normal", vai gastar em média AUD 20,00 por refeição (pratos baratos). Pratos com carne bovina não baixam de AUD 30,00. Nos Fast Foods a comida sai entre 12 e 15 dólares. Então eu recomendo alocar NO MÍNIMO AUD 50,00 por pessoa por dia para alimentação.
  18. Olá thaislivio. Não fui pro Outback. Meu primo até pediu pra eu olhar se queria fazer os não. Mas aí olhei, não vi nada muito interessante. Parece que é a tal da pedra vermelha, e só. Talvez num futuro que eu volte pra lá faça. Sobre as praias, é tudo muito relativo. Necessário é ir pra Arlie Beach e ver a barreira de corais e Whitehaven. Essa é OBRIGATÓRIA! As outras somente se você gostar MUITO de praia, e daí é ir pra curtir, ficar no sol, tomar banho, pq não tem muita diferença das nossas praias. Vou tentar terminar o relato agora final de semana.
  19. Dia 20 – 04/06 - CAIRNS – HAMILTON ISLAND - AIRLIE BEACH Dia de ir para Arlie Beach. Pegamos um Uber até o aeroporto, tomamos café lá mesmo (diferentemente do Brasil, as coisas no aeroporto não são absurdamente caras - dá pra se falar que são equivalentes). Nosso voo iria até Hamilton Island (foi o voo mais caro da viagem, uns 600 dólares). Depois comento sobre esse "probleminha". De lá ainda precisaríamos pegar um barco até Arlie Beach, o qual custaria mais 55 dólares (http://www.cruisewhitsundays.com/resort_connections.aspx). Fomos nos hospedar no Magnums Airlie Beach. É uma espécie de vila no centro da cidade, bem bacana, bem arborizado, e a um preço bacana. Almoçamos, olhamos alguns passeios, demos uma volta pela cidade (ela é bem pequena, praticamente só vive do turismo mesmo). Diferentemente de Cairns lá tem mar e praia, mas nada assim muita grandioso. A água é encantadoramente bonita, e a cidade muito simpática. Claro que não podia deixar de existir a prainha artificial deles... Indo de barco de Hamilton Island para Arlie Beach Praia de Arlie Beach Praia artifical GASTOS Uber - AUD 5,00 Café - AUD 16,00 Ferry - AUD 55,00 Hostel - AUD 120,00 (4 diárias) Almoço - AUD 24,00 Janta - AUD 14,00 TOTAL = AUD 234,00 Dia 21 – 05/06 - AIRLIE BEACH Decidimos fechar o passeio para Whitehaven com a Cruise Whitsundays mesmo (http://www.cruisewhitsundays.com). A princípio tínhamos visto também uma passeio de meio dia para a barreira de corais dali, mas depois verificamos que ele somente é fornecido no verão. Lá no balcão da empresa fomos informados que caso comprássemos qualquer passeios com eles, ganharíamos um transfer de ida e volta para Hamilton Island, MAS esse transfer não poderia ser usado para que fôssemos até o aeroporto (não podia levar bagagens). Sacaninha eles... Bem, mas foi bom por outro lado. Fechamos a Whitehaven para o dia 06/06, e no dia 07/06 iríamos fazer trekking na minúscula Hamilton Island (várias trilhas por lá). Aproveitamos e já compramos o transfer para ir embora no dia 08/06. Nesse dia ficamos dando uma de turistas de praia. Fomos na praia artificial tomar banho, depois ficamos sentados ali nas pedras para ver o pôr do sol. GASTOS Café - AUD 15,00 Tour Whitehaven - AUD 229,00 Transfer Ferry - AUD 55,00 Mercado - AUD 20,00 Cerveja - AUD 5,00 TOTAL = AUD 324,00 Dia 22 – 06/06 - AIRLIE BEACH Dia de conhecer a tão famosa Whitehaven Beach!!! Saímos bem cedo para fazer o check in no porto. O barco iria fazer uma parada em Hamilton Island para pegar mais gente, e depois partiria para a praia. Nós estávamos só pelo café da manhã... 😅 Nem precisou Dramin aqui. Acho que já estávamos anestesiados de tanto andar de barco. A primeira impressão da praia é magnífica. A areia branca se destaca demais. O barco fica um pouco longe da praia, e as pessoas são levadas por uma outra embarcação menor. Nós pegamos o passeio com o Hill Inlet Lookout, e com direito a fazer uma trilha guiada lá. Na entrada do barco eles dividem as pessoas em grupos, para que depois venha o barco buscá-las e levar até o Hill Inlet. Então mal andamos na praia e já fomos pra Hill Inlet. Esse acho que é o lugar mais impressionante. A mistura de cores, branco, verde e azul, é algo que vale muito a pena mesmo fazer. Chegando lá a guia leva até uma trilha para ver o lookout, e depois libera para ficar caminhando, tomar banho, fazer o que quiser. Acho que tivemos de 2h a 2h30min pra olhar tudo por lá, então deu tempo de sobra. A água é absurdamente transparente. Dá vontade de ficar lá o dia inteiro olhando. Cada vez dá vontade de tirar foto, pois parece melhor do que antes. Hill Inlet Água cristalina Depois voltamos pra Whitehaven e almoçamos (um hambúrguer que a pessoa mesmo montava com os ingredientes disponíveis - cuidar muito as gaivotas!!). Logo depois as guias vem pedir quem quer fazer as trilhas, se prefere a longa ou a pequena. Fomos fazer a longa (que nem é tão longa assim, uns 4km acho). A guia super divertida, ia parando e contando várias curiosidades. Eu não curti muito pq estava de chinelo, e isso com a areia me destruiu os pés. Então acabei indo de pé descalço e sofri um bocado. Whitehaven Beach Na volta da trilha andamos na praia, tiramos fotos, e acabou o dia. Passou bem rápido mesmo. Na volta eles servem um lanche da tarde, e era já noite quando chegamos em Arlie Beach GASTOS Janta - AUD 11,00 Cerveja - AUD 5,00 TOTAL = AUD 16,00 Dia 23 – 07/06 - AIRLIE BEACH Nesse dia fomos fazer trekking na Hamilton Island, com o translado que tínhamos ganho. A ilha é muito bonita, cheia de resorts. Carros não existem, só alguns caminhões de transporte e micro-ônibus. As pessoas se deslocam com aqueles veículos elétricos que existem nos campos de golf. Mas é bem pequena, dá pra fazer tudo a pé sem problema algum. No dia que compramos o passeio de Whitehaven Beach a pessoa nos deu o mapa de trekking da ilha. Demos uma olhada na internet, do que seria interessante ver, e criamos um roteiro que iria contornar quase toda a ilha. Uma coisa interessante. De manhã (descobrimos depois que era por causa da maré), a praia de frente pra um dos maiores resorts estava horrível. Mas à tarde ficou "normal". Achei que a trilha iria ser mais no meio do mato, mas não é. Então passar bastante protetor e usar algo na cabeça. Do início da trilha até o Passage Peak (que é o ponto mais alto) tem bastante subida, mas é tranquilo. Depois nos encaminhamos pro South East Head. Aqui é quase só descida, vai que vai. Nesse caminho passamos por uns arbustos que só existem na Austrália (se não me engano), e neles, por muita sorte, encontramos uma espécie de periquito muito colorido. Tinha, uns 30. Ainda bem que tava com muito zoom pra pegar eles de perto. Dali fomos pra Escape Beach, onde almoçamos, e depois pra Coral Cove. Ambas são praias "desertas". Escape Beach Coral Cove No caminho da volta vimos algo voando morro abaixo: um canguru!! Não imaginei que viria algum deles numa ilha tão pequena. E parecia bem selvagem. Chegamos no porto e ficamos esperando o barco. Pegamos um sorvete, que me custou miserou 10 dólares!!! 😱 Só que assim, eu pedi 2 bolas. 1 bola era 2 das nossas. Quando ela pôs a segunda, eu pensei "como vou comer isso sem derrubar tudo?". Mas foi, devagar e com cuidado. Fiquei enjoado de doce depois disso. GASTOS Café - AUD 15,00 Sorvete - AUD 10,00 Janta - AUD 12,00 TOTAL = AUD 37,00 Dia 24 – 08/06 - AIRLIE BEACH - HAMILTON ISLAND - BRISBANE Nesse dia iríamos para Brisbane. O nosso avião sairia de Hamilton Island à tarde, então durante a manhã deu tempo de arrumar as bagagens. Chegamos em Brisbane já era tardezinha. Pegamos o trem que leva até o centro da cidade (AUD 16,00), e no dia anterior tínhamos escolhido ficar no Summer House Backpackers, num quarto compartilhado para 4 pessoas. Da estação do trem até lá dá uns 10min, sendo que ali tem vários hostels um atrás do outro. No nosso quarto já tinha uma menina, da Inglaterra, que não conversava muito. Iria ter hambúrguer gratuito no hostel, mas como começou a chover (o churrasco seria na parte de cima, descoberta) nós saímos catar algo ali perto, que tinha uma espécie de centro comercial. Tinha várias opções, mas eram relativamente caras, então pegamos um frango num restaurante português (praticamente cortaram metade do frango e deram metade pra cada um). Nesse dia não fizemos nada, visto que chegamos muito tarde na cidade. A Inglesa foi fazer festa à noite, mas como não fomos convidados, dormimos mesmo. GASTOS Café - AUD 20,00 Souvenirs - AUD 10,00 Internet - AUD 20,00 Trem - AUD 16,00 Hostel - AUD 62,00 (para 2 diárias em quarto compartilhado - 4 camas) Janta - AUD 15,00 TOTAL = AUD 143,00 Dia 25 – 09/06 - BRISBANE A Inglesa no dia anterior tinha nos dito algumas coisas a fazer. À noite também demos uma pesquisada, e decidimos ir caminhar pela cidade mesmo. Seguimos o Brisbane River até a History Bridge (tem calçada ao lado do rio o tempo todo). Passamos por cima da ponte, e voltamos pelo outro lado. Iniciamos ali perto da Victoria Bridge, onde tem uma espécie de piscina pública, roda gigante. Algo que achei bacana foi tipo um templo budista, bem bonitinho. Victoria Bridge Templo Outra coisa muito interessante é a preservação dos bens públicos. O parquinho de crianças cheio, uns brinquedos interessante que dá até vontade de nós adultos experimentar. 😀 Em um determinado ponto do percurso tem um paredão de pedra, e lá tinha centenas (sim, muita gente) praticando escaladas. Escalada History Bridge Vista de cima da ponte Do outro lado do rio, depois de passar pela ponte, há vários locais para comer do lado do rio, e alguns barcos a serem pegos, inclusive um bem antigo, que aparentemente tinha almoço à bordo, e tinha uma bandinha com uma musica muito bacana sendo tocada. Barco Fomos almoçar num restaurante brasileiro (O Brasileirinho) que encontramos ali por perto. Cardápio bem brasileiro, comida ótima, funcionários brasileiros, muito brasileiro comendo... Brigadeiro dos caras sensacional, melhor que muito que se come em SP (que cometem o crime de fazer de lata!!) Voltamos a caminhar, ficamos naquela piscina um pouco sentados, passamos pelo letreiro Brisbane (entupido de gente) e voltamos pelo centro da cidade. Parque ao lado do rio À noite tinha jogo num estádio ali próximo, então tínhamos um australiano no quarto, e uma canadense (que falava pelos cotovelos). Ficamos bem amigos dela, que inclusive iria para a região de Surfers Paradise enquanto estaríamos por lá. Fomos jantar num bar, tomamos cerveja, e voltamos dormir. Visão do topo do Hostel GASTOS Almoço - AUD 25,00 Ônibus - AUD 19,00 (ônibus de Brisbane para Surfers Paradise, comprado pelo site) Cerveja - AUD 7,00 Janta - AUD 15,00 TOTAL = AUD 66,00 Continua...
  20. Dia 13 – 28/05 – TASMANIA Procuramos muito o que fazer nesse dia, até que descobrimos um lugar bem ao sul com águas termais e uma caverna. Parecia interessante, então fomos até lá. O local se chama Hastings Caves and Thermal Springs. As águas termais não estavam lá muito agradáveis. Se não me engano estava 26ºC, mas fora tava uns 5ºC. Tinha uma pessoa nadando lá, deixamos passar. Ali tem uma trilha bem pequena para ir ver de onde a água termal surge, e quando ela se junta com a água fria. Fizemos pois tínhamos que esperar o horário do passeio, que seria às 12h. Aqui tem que pagar, não faz parte do ticket dos parques (mesmo sendo um parque, paga-se pelo guia). Valor de AUD 24,00 por pessoa. Da recepção até a caverna é meio distante, dá uns 10min de carro em velocidade baixa. O local é bem bacana, eles fizeram uma estrutura interna muito bonita, preservando a caverna. Sai até casamento lá dentro! Se quiser tirar fotos, câmera com flash. Celular não deve ficar bom. Não deixam usar tripé internamente. O local é muito bonito, o guia também é bacana. Fizemos nós 2 e mais um casal, então tava bem tranquilo, deu para ver tudo bem sossegado. O passeio demora uns 40 min acho. Dali voltamos para Hobart, e durante o dia descansamos, andamos mais um pouco pela cidade, arrumamos as bagagens e devolvemos o carro. Ficamos novamente no The Nook Backpackers, mas dessa vez nos colocaram num quarto melhor, até com uma sacadinha fechada. Aqui é onde saem os casamentos e até apresentações musicais, visto que a acústica é muito boa. Isso era um rio que existia internamente na caverna. GASTOS Gasolina - AUD 60,00 Hastings Caves - AUD 24,00 Souvenirs - AUD 10,00 Hostel - AUD 33,00 Almoço - AUD 10,00 Lanche - AUD 5,00 Janta - AUD 12,00 TOTAL = AUD 154,00 Dia 14 – 29/05 – TASMANIA - MELBOURNE Dia de voltar para Melbourne. Nosso voo era bem cedo, então fomos de Uber até o aeroporto, que é beeeem longe do centro. Se tivéssemos visto isso antes, teria sido melhor ficar um dia a mais com o carro alugado e devolver no aeroporto. Existe um ônibus que leva até lá, mas para 2 pessoas valia a pena pegar Uber. Para uma só vale o ônibus. Aqui na real foram 1 dia e meio de descanso praticamente. Chegamos em Melbourne, colocamos as roupas sujas pra lavar. Fomos até a escola do Rodrigo ver do certificado (que não estava pronto, pra variar... não é só brasileiro que deixa tudo pra última hora 😂). De tarde fomos dar umas olhadas nos Outlets que tem, compramos uma escova elétrica por AUD 24,00, que vinha com 2 cabeças. Bacana ela, gostei de usar. Só cuidar que é 220 volts e a tomada é Australiana, então tem que ter um adaptador. O problema de ser voltagem maior não influenciou aqui. Coloquei numa tomada 110 e está funcionando. Não sei até quando, mas está hahaha. Vou aproveitar para falar do Cassino Crown. Ele é muito grande, e durante a noite tem show de fogos (fogo mesmo, labareda de fogos) na frente (nem sei onde é a frente), mas é a parte voltada para o rio. Acho que a cada hora, não tenho certeza. É bacana assistir um dia próximo, pra sentir o calor, e noutro dia (ou na hora seguinte) da ponte, que aí consegue ver todos (são 4 torres acho). Ali no cassino é interessante pegar o cartão de membro. Com ele você recebe AUD 10,00 para gastar nos caça-níquéis. Eu gastei e ganhei AUD 12,00, que podia ser sacado e gastado em outros jogos, ou simplesmente ficar pra ti. Eu fiquei, não gosto de jogos de azar. Parece que depois de 1 semana eles te dão mais AUD 20,00, mas o meu deu erro, sei lá, nem peguei. Esse valor que eles te dão não pode ser sacado, então você obrigatoriamente precisa jogar, e aí conforme você vai convertendo, pode ir sacando. Lá existe um restaurante que cobra AUD 7,50 pra escolher 3 tipos de comida diferentes. É uma boa refeição e por um preço excepcional pra quem não quer gastar muito. Além disso, se você usar o cartão de membro na compra, você ganha uns pontos, que podem ser trocados por bebidas quentes nas máquinas do cassino (horríveis as bebidas), ou você pode usar como desconto no restaurante, que aí sai uns AUD 4,50 a comida (não cheguei a usar nele, mas é algo assim). GASTOS Uber Hobart - Aeroporto - AUD 16,00 (para 1 pessoa, para 2 dá AUD 32,00. Acho que o ônibus era AUD 24,00) Café - AUD 14,00 Skybus - AUD 19,50 Almoço - AUD 7,50 Escova Elétrica - AUD 24,00 Janta - AUD 10,00 TOTAL = AUD 91,00 Dia 15 – 30/05 – MELBOURNE Mais um dia inteiro em Melbourne. Tínhamos visto de ir em algum lugar de bicicleta alugada, não lembro o nome. Mas o dia estava cinzento, meio chuvoso. Acabamos ficando em casa para arrumar as malas para o calor. Na real a gente sempre saía dar umas voltas, fazer algo. À noite combinamos com a Isabela e o casal de anfitriões do Rodrigo (que também são brasileiros) de ir no Imax. Eles possuem a 3ª maior tela do mundo. Tinha Deadpool 2 e Solo para assistir. Como eu iria entender muito pouco, decidimos ir ver o Solo mesmo, que aí eu vejo navezinha e efeitos especiais 😂. A tela é imensa mesmo. Precisa desviar o olhar pra conseguir abarcar tudo. E o som era impressionante. Teve uma hora que alguém do filme falou, e acho que todo mundo virou pro lado, pq parecia alguém da platéia gritando. GASTOS Almoço - AUD 10,00 Café - AUD 4,00 Imax - AUD 38,00 TOTAL = AUD 52,00 Dia 16 – 31/05 – MELBOURNE - CAIRNS Dia de deslocamento. Fomos para Cairns, 3h de voo. Lá pegamos um Uber pro Hostel. O cara do Uber falava pra kct, começou a dar várias indicações do que fazer por ali. É um local famoso pela Floresta Tropical. Mas né, brasileiro vê floresta tropical todo dia 😅. Fomos para Cairns mesmo para ir mergulhar na barreira de corais. Nesse dia acabamos só caminhando pela cidade, visto que no dia seguinte viria um amigo mexicano (que também está fazendo intercâmbio em Melbourne) do Rodrigo para passear com a gente. Então andamos no calçadão, fomos conhecer o centrinho, e demos uma olhada no valor dos passeios. Acabamos fechando com a Pro Dive (https://prodivecairns.com/). Seriam 3 paradas, sendo 2 para snorkel livre e outra para mergulho. No almoço paramos para comer carne de crocodilo. Pegamos um hambúrguer mesmo. Tem um gosto de frango misturado com peixe, mas o hambúrguer tira bastante o gosto natural né. Era bom. De noite comemos uma comida turca se não me engano. Não estou falando muito das comidas, mas fomos em restaurantes de vários cantos do mundo, visto que a Austrália propriamente dita não possui assim uma comida típica. Só se for falar com Canguru mesmo, mas ouvi dizer que não é bom. Acabamos não comendo. GASTOS Skybus - AUD 19,50 Café - AUD 15,00 Uber - AUD 16,00 Almoço - AUD 12,00 Hostel - AUD 88,00 (para 4 dias) Janta - AUD 33,00 Passeio - AUD 305,00 TOTAL = AUD 488,50 Dia 17 – 01/06 - CAIRNS Nesse dia pela manhã chegou nosso amigo mexicano, e junto com ele (na real não junto, mas já estava na cidade) um colega de quarto de Taiwan, que também iria ficar ali conosco nesses dias, mas estava em outro Hostel. Já havíamos planejado ir para Trinity Beach e Palm Cove, que são locais recomendáveis a se visitar. Uma informação importante: Cairns não tem praia!!! Pois é, é um banhadão. Aí eles criaram uma prainha artificial, e o povo fica lá pegando sol. "Praia" de Cairns Vimos que existe uma linha de ônibus turístico que leva para esses locais. Compramos os bilhetes com o motorista mesmo (pede informação que ele fala quantas "áreas" é necessário comprar). O bilhete dura o dia inteiro, então tem que guardar, pois são ônibus diferentes para ir em cada uma das praias, e elas são relativamente longas umas da outras (do centro de Cairns dá uns 26km). Tivemos bastante azar. O clima estava muito ventoso, e devia ter dado algum temporal no mar, visto que a água estava muito suja. Caminhamos um pouco pela praia, fomos numa espécie de lookout que não dava pra ver nada, e continuamos seguindo uma trilha que tinha ali no meio do mato. Fomos parar numas pedras, e dali seguimos em direção a um banhado que tinha próximo. Depois voltamos pro ponto de ônibus e almoçamos por lá mesmo. Vale a pena fazer isso? NÃO. Nada de interessante para se ver. Vai, olha a praia, segue pra Palm Cove (ou fica na praia se a água estiver boa e o clima agradável). Trinity Beach Esperando o busão Pra ir pra Palm Cove tem que pegar o ônibus Cairns-Trinity Beach, descer na rodovia e esperar o ônibus Cairns-Palm Cove. Demorou um bocadinho, mas tínhamos o dia inteiro pra matar. Palm Cove tava a mesma porcaria a água e o vento. É bem mais bonito, várias palmeiras bacanas, pena que a água tava decepcionante. Voltamos para a cidade e fomos para o Night Market. É um lugar bacana, com preços super acessíveis em relação a souvenirs, comida e massagens tailandesas. Palm Cove GASTOS Ônibus - AUD 10,00 Almoço - AUD 21,00 Janta - AUD 10,00 Café e sobremesa - AUD 14,00 Souvenirs - AUD 39,00 Equipamentos GoPro - AUD 15,00 TOTAL = AUD 109,00 Dia 18 – 02/06 – CAIRNS Esse era o dia do nosso mergulho. O barco iria sair às 08h se não me engano, e precisávamos estar lá às 07h30min para o check in. Também aproveitamos para comer lá no porto, visto que seria nos dado um chá da manhã, mas não sabíamos se teria comida de sustância ou só bolachinhas, por exemplo. Aí no barco eles separam os que irão fazer mergulho dos que não irão, dão várias explicações, passam vídeos, pedem pra assinar e preencher uma tonelada de formulários e separam os grupos e com qual mergulhador profissional vai ir (4 pessoas por mergulhador). Eu e o Rodrigo iríamos na 2ª parada, e o China e o Mexicano iriam na 3ª parada. Algo muito importante: LEVEM DRAMIN!!! Aquele barco movimentava muito. Eu comecei a me sentir enjoado, já enfiei um goela abaixo. Não sei se falei que o Rodrigo passou mal no Spirit of Tasmania. É, pois é, aqui ele também estava começando a se sentir mal. No barco eles distribuem embalagens para vomitar, e pelo que notei também disponibilizavam comprimidos. Chegando no local estava muitoooo frio, muito vento. Aí eles informam onde pode fazer o snorkel, quais sinais fazer para mostrar se estiver com problema ou se afogando, e liberam a manada pra ir colocar as roupas. Existem roupas para evitar as águas vivas, e a roupa de mergulho propriamente. Eu usei só a de mergulho. A água estava MARAVILHOSA. Parecia aquecida (esse excesso de calor que está matando os corais, visto que fica extremamente raso ali). Tem um problema em fazer snorkel: as ondas. Não sei se era por causa do vento forte, mas tinha muita onda, e toda hora entrava água no respiradouro. Depois de muitá água tomada que aprendi que eu tinha que nadar um bocado, e depois deixar a onda ir me levando, com os pés virado para ela. Só assim conseguia fazer adequadamente. É muito bacana, muito raso (tem que cuidar pra não se enroscar nos corais), muito peixe bonito, tartaruga. Pena que os corais perto da superfície são mais feios. Os que se veem no mergulho são mais bonitos, mas ao fundo. Algo importante: Não deixam filmar se você não tem certificação. Tem algumas exceções: Você precisa estar com ambas as mãos livres. Então, se você tiver aquele engate que vai na mão, ok, eles deixam. Outra forma é comprar máscara que dá pra fixar a GoPro nela. Como eu só tinha aquele trocinho amarelo que boia e que tinha que ir segurando, não me deixaram usar no mergulho. O bacana é que é um mergulho "livre". Os que fiz no Brasil o mergulhador ficava me segurando. Aqui não, ele ia guiando (e levando uma menina mais problemática), e nós outros 3 íamos atrás. O Rodrigo era o primeiro mergulho dele inclusive! Depois disso teve o almoço (estava frio), e aí o próximo ponto de snorkel. Depois disso teve o lanche da tarde (que eu quase perdi, visto que fiquei o máximo possível no snorkel), e depois volta. Acho que ainda estava sobre o efeito do Dramin, então nem senti a volta. De noite fomos novamente no Night Market jantar e depois dormir. Visão da barreira de cima do barco (não dá pra ver nada né, mas) Eu só gravei vídeo, então essa fotos são "prints" dos vídeos gravados. GASTOS Café - AUD 14,00 Janta - AUD 22,00 Sobremesa - AUD 9,00 TOTAL = AUD 45,00 Dia 19 – 03/06 - CAIRNS Nesse dia dormimos até mais tarde, fomos almoçar no centrinho, e depois ficamos caminhando pelo calçadão da orla, sentados na praia artificial, tomando cerveja em bares, essas coisas de férias mesmo, o tal do "descanso". Tínhamos olhado alguns museus para olhar, mas ou estava fechados, ou tinha que pagar, então ficou por isso mesmo. Praia artificial Povo torrando (adoram fazer isso lá) GASTOS Almoço - AUD 15,00 Café e doce - AUD 10,00 Cerveja - AUD 12,00 Chocolate - AUD 4,00 TOTAL = AUD 41,00 Continua...
  21. Dia 10 – 25/05 - TASMANIA Partimos de New Norfolk numa manhã muito gelada, com o carro coberto de uma fina camada de gelo, para o Mount Field National Park. Famosinho por algumas cachoeiras e pela neve quando está muito frio (o que não foi nosso caso). Esse parque está abarcado naqueles dos AUD 60,00 que pagamos, assim como o Freycinet no dia anterior. Chegamos pegamos o mapa, verificamos qual trilha poderia ser feita. Aqui há alguma bem extensas, de até alguns dias de caminhadas. Só chegamos até o primeiro estacionamento, pois nos pareceu que os outros locais são mais visitados em caso de haver neve mesmo. Fizemos a caminhada que passava pelo Russell Falls, Horseshoe Falls e Lady Barron Falls. Nada assim muito espetacular, ainda mais para que conhece Prudentópolis no Paraná né... Primeira trilha é asfaltada, depois vira chão batido mesmo Russell Falls Horseshoe Falls Lady Barron Falls A trilha é no meio da floresta, e em certo momento tem o Tall Tree Walk, que são uns pinheiros gigantes que existem lá. Foi bem rapidinho, acho que em 2h fizemos tudo, mesmo parando pra colocar tripé pra tirar foto das cachoeiras. Aí tínhamos uma longa parte da tarde ainda, e começamos a ver o que poderíamos fazer. Decidimos ir até Strathgordon, para ver a Gordon Dam. Durante o trajeto é avisado que nos próximos 100km + ou - não existem postos de combustível, então vá com o carro abastecido. O local é basicamente uma vila de apoio para as pessoas que trabalham na barragem (acredito que seja uma usina hidroelétrica, mas diferente das nossas). Dá pra ir até na área de concreto caminhando. Pelo que notei pessoal faz Rapel ali com alguma agência, provavelmente de Hobart. Chegamos já era umas 15h, ficamos lá um tempo e próximo das 16h voltamos. Gordon Dam Decidimos ir pernoitar em Sorell, uma cidade próxima a Hobart já. Ficamos no Blue Bell Inn, uma hospedagem de 1826 se não me engano, bem bacaninha. GASTOS Hostel - AUD 49,00 Combustível - AUD 25,00 Janta - AUD 8,00 TOTAL = AUD 82,00 Dia 11 – 26/05 - TASMANIA Iríamos nesse dia em vários pontos bem turísticos numa espécie de península. Na ida passamos por um lugar muito estranho, onde um pouco era água, depois era areia. Tinha até uma placa falando que quando ventava ficava mais bonito o local. A primeira delas foi a Tessellated Pavement, uma espécie de pavimento criado pela própria natureza (pelas ondas). Á algo bem difícil de acreditar, visto parecer algo feito pelo homem. Após seguimos pro Blow Hole. nada muito interessante, o mar que entra num buraco. Ficamo lá tentando pegar alguma onda bacana. Ali também se passa pelo Fossil Bay Lookout. Fossil Bay Lookout Seguimos então pro Tasman Arch e pro Devils Kitchen (esses podem ser feitos juntos, deixa o carro no primeiro estacionamento e vái até o Devils Kitchen a pé, é uns 300m acho. Tasman Arch Tudo é feito bem rápido, umas 2h se demorar muito mesmo. Dali fomos pro Remarkable Cave, que é uma caverna onde entra o mar. Nesse lugar existem algumas trilhas a serem feitas, se tiver tempo de sobra vale pesquisas sobre elas. Mas se for pra fazer uma, faça a que vá até a ponta do Cape Raoul. Lá tem umas formações rochosas bem interessantes. Não chegamos a fazer em razão de demandar umas 4 ou 6h de caminhada ida e volta se não me engano, e não tínhamos esse tempo disponível mais. Remarkable Cave Cape Raoul Um outro local que parece muito bonito e bem visitado é o Port Arthur Historic Site. Até chegamos a ir até lá, mas era uns 40 dólares a entrada por pessoa. Achamos meio exagerado, então não fizemos. Seguimos para Nubeena para almoçar (já era umas 15 ou 16h) e depois seguimos para Hobart. Nesse caminho mais uma vez vimos um local bacana para pôr do sol, e paramos para contemplar (e tirar fotos). A parte bacana de ir de carro é essa, você tem liberdade, e acaba descobrindo as coisas por conta própria. Essa foi a primeira viagem internacional que usei carro, visto que as outras não tinha muita coragem (Peru e Bolívia). Mas pretendo começar a usar mais veículos alugados (e até Camper Vans) para fazer meus roteiros e minhas viagens). Em Hobart ficamos no The Nook Backpackers. Nos colocaram numa despensa praticamente, onde mal cabia a beliche 😂. Mas faz parte. GASTOS Sorvete - AUD 5,00 Almoço - AUD 16,00 Hostel - AUD 33,00 Janta - AUD 23,00 TOTAL = AUD 82,00 Dia 12 – 27/05 - TASMANIA Pela manhã fomos para o Wellington Park. Achávamos que teríamos alguma trilha para subir até o topo, mas não, vai de carro mesmo, tudo asfaltadinho. Chegamos tiramos uma fotos, e fomos ver algo pra fazer. Encontramos uma trilha meio inutilizada que nos levaria para umas formações rochosas que achamos interessante, e seguimos. No caminho encontramos poças de água congeladas, um canguru bem escondidinho, e as pedras que queríamos. Voltamos pra cidade, acabamos pegando um outro hotel (Welcome Stranger Hostel), descansamos um pouco e no fim do dia fomos conhecer um pouco de Hobart, caminhar pelo cais, pelo centro. É um lugarzinho bem bacana. Acabei nem tirando fotos da cidade 😕 Visão do topo do Monte Wellington de Hobart Alguma reserva florestal encoberta ainda cedo Nosso amiguinho canguru selvagem Rodrigo contemplando a vista GASTOS Café - AUD 15,00 Hostel - AUD 47,00 Lanche- AUD 11,00 Janta - AUD 20,00 TOTAL = AUD 93,00 Continua...
  22. Dia 07 – 22/05 - TASMANIA Chegamos na Tasmânia ali pelas 6h da manhã, e fomos retirar o carro que tínhamos alugado para todos os dias em que estaríamos lá. Foi pego pela EuropCar. Foi nos dado uma Toyota Klugger, por um valor que eu achei fantástico: AUD 229 para 7 dias com ela, sendo que nesse montante está incluso o valor de AUD 50,00 porque iríamos devolvê-la em Hobart. De Devonport seguimos direto para Cradle Mountain. Lá fazia muito, mas muito frio. Aproveitei e comprei uma touca, senão iria congelar as orelhas. Nos foi informado a respeito de um ticket para todos os parques da Tasmânia. O valor de AUD 60,00 para a família, sendo possível ingressar em todos os parques por 2 ou 3 meses, não lembro direito. Vimos que valia muito a pena, pois só nesse seria uns 19 dólares cada, além do estacionamento (e esse ticket cobre os estacionamentos também). Então adquirimos, nos equipamos com roupas quentes, e decidimos fazer um trekking que nos levasse até o Marions Lookout, passando pelo Crater Lake, e aí voltaríamos pelo Lake Lilla e Dove Lake. Esse roteiro não existe, nós que vimos que seria interessante fazer na hora. São fornecidos mapas, então dá pra montar um, e toda a trilha é extremamente bem sinalizada. Tem uma trilha para dar a volta no parque e passar literalmente no pico da Cradle Mountain, mas ele é de 8h de caminhada se não me engano, e precisa cuidar muito pois o tempo é imprevisível lá no inverno. Pra quem vai de carro, se deixa o veículo no estacionamento principal e de tempos em tempos tem um ônibus do parque que leva o pessoal para o início das trilhas. Não chegamos a descobrir se podia ir até os outros estacionamentos com nosso carro, acho que sim. Mas como iríamos iniciar em um estacionamento e terminar noutro diferente, foi melhor usar o transporte do parque. Início da Trilha Wombat No caminho já conheço o primeiro animal, o tal do Wombat. Muito fofinho. A trilha é meio que num terreno alagado, então fizeram ela como se fosse uma ponte. O Crater Lake é bem bacana, e o Marions Lookout seria melhor se não estivesse encoberto. Mas valeu a caminhada, fizemos amizade com um corvo simpático que queria comida. Panorâmica do Crater Lake Panorâmica do Marions Lookout (esse é o Dove Lake) Quando chegamos no lago deu pra ver um pouco da Cradle Mountain Nós tínhamos um roteiro meio pré pronto, mas nada reservado, o mais flexível possível. Então decidimos ir pernoitar em Launceston. Ficamos na Hillview House, por um valor de AUD 74,00, quarto com banheiro privativo. Dali fomos jantar um Hambúrguer e voltamos descansar. A cidade não é turística nem nada, então não tem muito o que se fazer ali. GASTOS Aluguel Carro - AUD 119,00 Entrada Parques - AUD 30,00 Café/Almoço - AUD 13,00 Hotel - AUD 37,00 Janta - AUD 18,00 TOTAL = AUD 217,00 Dia 08 – 23/05 - TASMANIA Partimos de Launceston em direção ao leste. Iríamos ver Bay of Fires e Binalong Bay. Nesse percurso nós nos perdemos um pouco, fomos parar no meio de uma reserva florestal, a qual havia pego fogo há algum tempo e tinha várias árvores ainda negras. Interessante é que, mesmo numa estrada de chão minúscula, havia placas indicando alguma coisa. Chegamos em Saint Helens, almoçamos numa padaria, compramos algumas porcarias no mercado, e partimos para nossos destinos. Bom, Bay of Fires não tem nada pra fazer. É uma praia, bem bonitinha, e só. Fomos, tiramos umas fotos, caminhamos um pouco, acabou. Bay of Fires Binalong Bay também não é lá grande coisa. Uma baía, com umas pedras meio avermelhadas. Nos divertimos com um Pelicano, ficamos andando nas pedras, o Rodrigo voou o drone dele, não tinha muito mais o que fazer. Parece que o pôr do sol fica bacana ali, com aquelas pedras avermelhadas. Vimos isso depois numas fotos do local. Pelicano Ponta da Binalong Bay Voltamos pra Saint Helens para decidir onde dormir. Isso é algo complicado nessas cidades pequenas. Existem poucas acomodações, em algumas poucas cidades, visto que a maioria é minúscula. Olhamos por muito tempo até encontrar um Hostel bacana em Bicheno, uma cidade famosa pelos pingüins. No percurso vimos um Santuário de animais logo antes de Bicheno, e decidimos passar lá no dia seguinte, visto que já estava fechado. Fomos jantar numa Pizaria bem boa ali no centrinho (Pasini's), e também fomos no mercado comprar algo para almoço no dia seguinte, visto que iríamos fazer outro trekking. GASTOS Almoço - AUD 15,00 Mercado - AUD 10,00 Gasolina - AUD 32,00 Janta - AUD 16,00 Hostel - AUD 37,00 TOTAL = AUD 110,00 Dia 09 – 24/05 - TASMANIA Logo cedo fomos para o East Coast Natureworld. Paga-se 26 dólares por pessoa, e 1 dólar se quiser comprar um pacotinho de ração para os cangurus. Chegamos era quase 10h, hora de alimentar os animais. Fomos direto para os Demônios da Tasmânia, que seriam os primeiros a serem alimentados, e ficamos só nós 2 lá e o guia. Eu entendia muito pouco do que ele falava, meu inglês não é uma maravilha, e quando é australiano falando, ai lasca tudo. Mas o bichinho é interessante. Depois ele foi tratar os cangurus e, por fim, um Wombat que eles têm separado que foi resgatado. Demônios Cangurus Wombat Rodrigo brincando com o Canguru Depois disso ficamos livres para andar pelo local, interagir com os animais. Demos uma volta, olhamos tudo e fomos brincar com os cangurus 😁. Várias fotos, vídeos. Os cangurus da Tasmânia são bem menores que os do Outback australiano. Acho que chegam a 1 metro de altura e olha lá, parecem tudo filhotes. Nem lembro que horas eram fomos em direção ao Freycinet National Park, que fica logo abaixo. Ali também tinha várias trilhas para fazer, mas tínhamos pesquisado na noite anterior que a mais bacana seria a do Mount Amos. É uma trilha considerada difícil e perigoso, mas curta. Se não me engano 4km ida e volta. Só que ela é praticamente na pedra da rocha, e grande parte dela praticamente uma escalada. Tipo, se a rocha estiver lisa da chuva desista, não vai conseguir. E também use bota de trilha, ela é essencial para dar a garradeira necessária e evitar um tombo feio e até a morte ☠️. Subimos, e num determinado trecho que você praticamente se enfia num vão, eu decido olhar pra baixo e gelo completamente. Tava muito alto, eu tava me cagando 😂. Sério, achei que não teria coragem de descer. Chegamos no topo, maravilhosa a vista da Wineglass Bay e de uma outra baía juntas (tem trilhas pra essas praias também). Almoçamos lá o que havíamos pego no mercado, e descemos. Até que não foi tão ruim quanto eu imaginei, mas praticamente se desce sentado, grudado na rocha. Na descida encontramos um grupo de meninas subindo. Meio perigoso, visto que já era umas 16h, e às 17h na Tasmânia já é escuro. Nessa trilha tem umas marcações na pedra sobre o caminha a ser percorrido, então tem que ficar atento pra não errar. São váaaarias marcações, mas né, sempre bom cuidar. Panorâmica do topo do Mount Amos O Mount Amos é um desses aí, não lembro qual Chegamos no estacionamento, e lá tinha uns cangurus selvagens querendo comida dos turistas. Na ida pro pouso vimos que ia dar um pôr do sol bacana, paramos numas pedras para tirar fotos, voar drone, essas coisas. Pôr do sol Como saímos dali já era noite, e iríamos até New Norfolk (umas 3h de carro), pegamos muitos animais na estrada. Tem que cuidar muito, pois eles adoram ir pra estrada à noite (acho que por causa do calor do asfalto, não sei), e tem muitos animais mortos nos acostamentos por causa disso. Chegamos no destino, tínhamos escolhido um lugar chamado Junction Motel New Norfolk. Lá o proprietário estava nos esperando com pressa, visto que era quase 20h e o check in era até esse horário. Assim que pegamos as chaves ele, que estava com uma galera, e alguns já beeem embriagados, nos informaram para ir jantar rápido, visto que cidades pequenas tudo fecha cedo. Nos indicou 2 locais e sumiu. Um adendo aqui. Realmente, na Tasmânia é 20h, no máximo 21h já está praticamente tudo fechado. Seguimos sua recomendação e fomos para o Shangai Restaurant. Chegando lá encontramos o proprietário do Motel e aquela galera sentados. Fomos convidados a nos juntar e eles. Aparentemente eram todos moradores dali, alguns residiam no Motel por longos períodos (tudo achismo isso 😂). haviam levado umas 4 garrafas de vinhos, nos ofereceram tanto que tivemos que aceitar. Vinho tasmaniano, muito bom. E começa a vim comida chinesa até não acabar mais, e eu só pensando no quanto aquilo iria dar... Ali pelas 21h o pessoal decidiu voltar pro Motel, e nós fomos acertar a conta. Nisso o proprietário diz que era tudo por conta dele. Ganhamos a janta "de grátis" 😁. Pagamos bem caro o Motel, AUD 120,00 para os dois, mas pelo menos ganhamos a janta. GASTOS Café - AUD 17,00 Souvenirs - AUD 20,00 East Coast Natureworld - AUD 26,00 Motel - AUD 60,00 TOTAL = AUD 123,00 Continua...
  23. Iniciamos então mais um relato, dessa vez sozinho, visto que minha namorada não pode ir em razão do trabalho. Como tinha um primo fazendo intercâmbio na Austrália, e as aulas já haviam terminado, decidimos fazer uma viagem de 30 dias para conhecer um pouco do País. Começamos pelas passagens. Elas estavam com valores de R$ 4.700,00 ida e volta. Ali por final de Fevereiro houve uma mega promoção da Quantas, que derrubou as passagens para R$ 2.200,00. Quando estava em R$ 2.800,00 em comprei, e no dia seguinte foi o pico da baixa. Mas preferi aproveitar antes, com medo que voltassem pros 4 mil reais. Comprei pela Decolar.com, pois o site da Quantas não queria funcionar. Aproveitei e adquiri um Seguro de Viagem no valor de R$ 384,00. O roteiro meio que foi feito pelo meu primo, tendo nós conversados e feito algumas adaptações. Depois da viagem vimos que poderia ter sido muito aprimorado, mas isso só vem com a experiência mesmo. Em Março fiz meu visto, que custou R$ 395,74. Fiz tudo online, usando esse site para ajudar em algumas coisas: https://quatrocantosdomundo.wordpress.com/2013/09/22/como-tirar-o-visto-para-a-australia/ Ali por maio eu comprei dólares australianos de um brasileiro que mora lá. Depositei em reais na conta dele aqui, e ele depositou em dólares na conta do meu primo. Tinha feito a conta que iria gastar uns 3 mil dólares. Comprei 2.200 dele, e os outros 800 seriam do meu primo, visto que eu havia comprado as passagens áreas internas na Austrália para nós dois. Tudo para "baratear", evitando gastos com IOF e lucros das casas de câmbio. A cotação que consegui foi de R$ 2,68. GASTOS INICIAIS - Passagem Brasil – Austrália – Brasil – R$ 2.812,00 - Seguro Viagem – R$ 384,00 - Visto = R$ 395,74 TOTAL = R$ 3.591,74 Dia 01 e 02 – 16/05 e 17/05 – SÃO PAULO - MELBOURNE Meu avião saiu de Guarulhos às 18h45min. Feito escala em Santiago (Chile) de 2h e depois em Auckland (Nova Zelândia) mais 2h. Um voo beeeem cansativo. Uma dica. Na ida eu peguei a poltrona 26 no voo de 10h entre Santiago e Auckland. É uma poltrona que tem muito espaço para se esticar, visto que ficar numa saída de emergência. Achei muito bom. Tentei pegar na volta, mas não tinha mais. Aí pega na janela e consegue apoiar as pernas na porta de emergência, dá um bom sono. Dia 03 – 18/05 - MELBOURNE Cheguei em Melbourne às 09h25min da manhã. O meu primo já tinha comprado a passagem do SkyBus pela internet (AUD 18,00) (https://www.skybus.com.au/). Esse ônibus faz o trajeto aeroporto / centro de Melbourne a cada 10min mais ou menos. Tem os que vão em bairros, mas o mais usado é o que vai até a estação Southern Cross. Fui até lá e ele foi me buscar. Ficamos na casa em que ele estava hospedado, no Southbank. Como o horário da Austrália é +13 o horário do Brasil, eu precisava ficar acordado o dia todo pra "ajustar" meu corpo, visto que quando é dia no Brasil, é noite na Austrália. Então fomos caminhar pela cidade. Fomos pelas margens do Rio Yarra, passamos pela Chinatown, e caminhamos até a Argyle Square. Ali próximo existe em restaurante chamado Universal Italian, que serve um frango parmegiana IMENSO, e por um valor extremamente em conta (AUD 14,00). Comemos era umas 16h já. Na volta passamos pela pela Biblioteca Estadual e pela estação Flinders Street e fomos pra casa. Consegui ficar acordado até às 20h aproximadamente, e aí capotei. Margens do Rio Yarra Margens do Rio Yarra Argyle Square Chicken Parmegiana no Universal Italian GASTOS SkyBus - AUD 18,00 Universal Restaurante - AUD 14,00 TOTAL = AUD 32,00 Dia 04 - 19/05 – MELBOURNE Nesse dia iríamos visitar outros locais. O Rodrigo convidou uma amiga dele para ir junto, a Isabela, a qual nos acompanhou nos quase 30km de caminhadas na cidade. Começamos pelo Shrine of Remembrance. Fomos para o Royal Botanic Gardens. Dali entramos no National Gallery of Victoria. Depois dessa longa caminhada fomos comer um Harbúrguer na Degraves Street se não me engano, que é uma ruela cheia de restaurantes e bares. Dali seguimos para o Fitzroy Gardens e voltamos pela passarela que dá ao Melbourne Cricket Ground. Nesse caminho passa pelo The Federation Bells, que são uma espécie de sinos que tocam umas músicas de tempos e tempos. Dá até para você criar uma música no site deles e colocar lá para tocar. Encerramos o dia na Munich Brauhaus com um casal de brasileiros que também são amigos do meu primo. Shrine of Remembrance Royal Botanic Gardens Royal Botanic Gardens Fitzroy Gardens Margens do Rio Yarra GASTOS Hambúrguer - AUD 24,00 Cerveja e Linguiça - AUD 19,00 Doce - AUD 6,00 TOTAL = AUD 49,00 Dia 05 - 20/05 – MELBOURNE O casal de amigos do meu primo do dia anterior se juntou a nós para conhecer o Abbotsford Convent. Nesse local é servido aqueles almoços que você paga quanto quer. Eles dão sugestões de valores, informando o quanto cada valor cobre dos custos deles. É um lugar bacana, muitas pessoas vão se exercitar lá. Algo que fica no centro de uma metrópole, e que parece que vocês está no interior, com cavalos, vacas. Tem até uma feirinha rural lá. Para ir até lá usamos o trem. Para usar o transporte público é necessário o MyKi, que precisa ser comprado e carregado com créditos (https://www.ptv.vic.gov.au/tickets/myki). Eu acabei usando um dos amigos do Rodrigo, então só gastei o valor do transporte, que varia conforme o destino. Algo importante sobre o transporte público. Você precisa apresentar o cartão na máquina sempre que entra e sai das estações, pois a cobrança é pela distância, então vai cobrar quando você sai. Nos subúrbios, como no bairro de Abbotsford Convent, não existe catraca nem nada, vai tudo na confiança. Problema é que, se você não fizer e algum fiscal passar pelo transporte verificando, a multa é altíssima (uns 200 doláres). Outra coisa é que, vamos supor que custe 4 dólares o deslocamento, e você só tem 2. O seu saldo vai ficar negativo, mas não tem problema. Você só pode ficar negativo 1x. Então, para pegar transporte novamente depois, terá que fazer uma recarga. Por fim, no centro de Melbourne há uma área de Tram gratuito. Tram é tipo uns bondes, que andam no asfalto sobre trilhos. Nós não o utilizamos, mas mesmo sendo gratuito acho que precisa dar o "tap" no cartão na entrada e saída dele. Depois do almoço fomos para Brighton Beach. É um local nobre da cidade, com grandes mansões. Ali próximo existem os Brighton Bathing Boxes, local bem turístico. Não achei nada assim muito interessante, mas o povo vai lá tirar fotos. A última das cabaninhas foi vendida por míseros 350 mil dólares 😱. É gostar de jogar dinheiro fora... Dali começou a chover e acabamos pegando ônibus / tram para ir para casa. Abbotsford Convent Abbotsford Convent Mansões em Brighton Beach Brighton Bathing Boxes Vista do centro de Melbourne a partir do caminho que fizemos pela baía Interior de um Tram GASTOS Transporte - AUD 10,00 Almoço Convento - AUD 10,00 Lanche tarde - AUD 10,50 Janta - AUD 15,00 TOTAL = AUD 50,50 Dia 06 – 21/05 – MELBOURNE - TASMANIA Nesse dia iríamos para a Tasmânia com o Spirit of Tasmania (https://www.spiritoftasmania.com.au/). Foi pago AUD 85,00 pelo deslocamento noturno, aproximadamente 10h no barco. Pode escolher camas se quiser (mais caro), mas se não pegar existem poltronas demarcadas para dormir. São bem confortáveis, como de um ônibus semi-leito. Também fornecem cobertor e travesseiro. Muito importante: LEVE DRAMIN!!! O Rodrigo acabou passando mal logo que o barco saiu da baía e entrou em alto mar. Eu dormi e não precisei tomar nada. Dá para ir de avião. O valor é praticamente o mesmo. A diferença é que vai até a capital, Hobart, e o barco vai até Devonport, que fica ao norte da ilha. Mas fizemos pela experiência mesmo. Deve ser bacana no verão, que aí pega o pôr do sol e o nascer do sol no barco. Como era noite pegamos escuro o tempo todo. Tem também a opção de fazer o trajeto diurno (quando pegamos não tinha, acho que devido à pouca demanda). Nesse dia não fizemos nada de mais. Coisas administrativas que ele precisava fazer na escola, ficamos arrumando malas, dormindo até mais tarde... Spirit of Tasmania Spirit of Tasmania Interior do Spirit of Tasmania GASTOS Almoço - AUD 17,00 Doce tarde - AUD 5,00 barco - AUD 85,00 Guloseimas barco - AUD 6,00 TOTAL = AUD 113,00 Continua...
  24. DIA 09 - 04/01/17 - 1º dia do tour - Salar de Uyuni Chegamos em Uyuni às 07 horas, depois de uma rápida parada no caminho para um café da manhã (servida no ônibus mesmo, mas ele para em um local se você quiser dar uma espichada nas pernas). Ao chegar já fomos bombardiados por pessoas querendo ofereceu tour. A primeira coisa que fiz foi pedir se haveria tour de 3 dias. SIM, HAVERIA!!! . O Rally não iria nos atrapalhar (ou iria hahaha). Entramos numa das empresas ao lado de onde para a Todo Turismo, e tava entupido de gente. Falei q iria voltar outra hora e nos mandamos pro centro. Eu tinha anotado umas empresas que falavam ser boas para fazer o tour, e a primeira delas era a Esmeralda. Porém eu não sabia onde ela se localizava. Fomos caminhando, olhando, até que chegamos no calçadão. Ali sim você é atacado a cada minuto por pessoas que oferecem passeios. Encontrei a Esmeralda e fomos lá ver. Dispensamos as rotas, visto que são praticamente todas iguais. O valor dra de Bs. 800,00 por pessoas, mas choramos um pouco e fizeram por Bs. 750,00. Já tinha 2 canadenses no nosso veículo, e depois de nós entraram 2 equatorianos e fechou nosso carro. Deixamos as malas ali e fomos comprar um ônibus para Sucre. Segundo a mulher do Esmeralda somente uma empresa faz o caminho direto até Sucre. Chegamos no local e é o ó hahaha. Pegamos 2 passsagens a Bs. 70,00 cada, ônibus noturno para dali a 3 dias. Ele sai às 22h e chega às 05h (se não estou enganado). Voltamos para o calçadão e paramos num bar tomar um café (Bs. 40,00). Ficamos ali sem fazer nada, visto que teríamos que esperar até às 10h30min pro nosso tour sair. Voltamos pra agência e eles pedem pra levar somente uma cargueira, para não sobrecarregar o veículo, a não ser que vá para o Chile. Fizemos isso e enquanto estávamos lá, vimos algumas pessoas pedir tour, e aparentemente já não tinha mais vagas. Pelo que notamos as agência "sérias" possuem um número limitado de tour diários (a Esmeralda tem somente 1 tour de 3 dias por dia). Agora existem as agência "não tão sérias", que se localizam onde os ônibus param (tipo aquela que eu entrei quando cheguei em Uyuni). Parece que eles vão pegando gente e colocando em veículos até encher. Não posso falar se são boas ou não, mas fica a dica. O preço era o mesmo, melhor pecar pela qualidade. Uma coisa interessante que nos foi oferecido por um homem oferecendo tours era o "tour invertido". Começa pelos desertos altiplânicos e termina em Uyuni. Aí, no 1ºdia você faz aquele percurso imenso que se faz no último dia. Sei lá, pode ser interessante, talvez você pegue os locais mais vazios... Já no veículo estávamos nós, o casal de equatorianos e 2 meninas gringas (Austrália se não me engano). Elas entendiam muito mal espanhol, então a Neila estava feliz que ia treinar o inglês delas. Parece que essas meninas fariam o tour de 1 dia, e que iriam trocar de veículo depois. Porque aconteceu isso eu não sei. Paramos no cemitérios de trens, e é aquele entrevero de gente, coisa ruim pra tirar foto. Cemitério de Trens Depois vamos pro salar propriamente dito. Se para nos Ojos do Salar, que é a água vindo pra cima. Pela explicação do guia, o salar é um pedaço do mar que ergueu, depois secando. São 3 metros de sal, e a parte inferior é puro água. Ojos do Salar Dali fomos pro Hotel de Sal para almoçar. É nesse hotel que tem aquele monumento do Rally Dakar e as bandeiras. Ele nos deu 20min enquanto preparava o almoço, e ficamos tirando fotos e caminhando. Estava muito, mas muito quente ali. Dentro daquele hotel eu tava me sentindo mal. O almoço é bem servido, tem refrigerante e sempre uma fruta de sobremesa. Dali fomos direto pra Ilha de Cactus. O roteiro normal é parar para tirar as fotos em perspectiva, mas como tinha esse "problema" de trocar de passageiros, fomos direto. A ilha é bem bacana. Paga-se Bs. 30,00 por pessoa, e pode usar o banheiro daí. Tem algumas subidinhas e caminhadas, mas nada muito exigente. Visão a parte da Ilha de Cactus Cactus Panorâmica Um portal que tem na Ilha Na volta pro veículo ficamos sabendo que os canadenses estavam ali desde meio dia quase. Ou seja, ficaram umas 5h naquele lugar, em razão dessa "troca". Já estavam bem putos. Fomos fazer as fotos em perspectiva e, aparentemente, eles (os canadenses) já tinham feito e não gostaram muito de ter que ficar mais um tempo "parados". Pois bem, o nosso guia fez as fotos, nos orientou, tudo muito bacana. E parece que o guia dos canadenses não tinha feito a foto pra eles. Aí se alegraram um pouco e pararam de reclamar. Pessoas do tour Depois disso iríamos ver o pôr-do-sol. Mas estava beeem encoberto. Ficamos um pouco lá e decidimos ir embora. Que cagada. No dia seguinte ouvi uns brasileiros falando que o pôr-do-sol tinha sido maravilhoso, tendo ficado todo o deserto avermelhado. Então fica a dica: TEIME PARA FICAR NO PÔR-DO-SOL, NEM QUE ESTEJA CHOVENDO!!! Até porque depois disso se vai pro Hostel dormir, então não custa ficar 1h ali brincando no sal. O Hostel fica num vilarejo (na real o escolhido pela agência, visto que passamos por vários Hotéis de Sal no caminho). Ali ficamos num quarto com sal no chão (coisa chata, só pra fazer bagunça), e o nosso quarto era o único com banheiro e chuveiro. Sorte grande!!! #sqn. O vaso não estava funcionando, mas o chuveiro a princípio estaria. Sim, estava, mas só com água fria... E além disso tínhamos pago Bs. 20,00 para tomar banho quente Além disso, um dos canadenses era vegetariano, e nosso guia avisou a cozinha sobre isso. Mas a comida veio para não-vegetarianos. É um problema dos vegetarianos isso. Numa viagem dessas, de 3 dias, deve ser bem complicado manter esses hábitos, ainda mais num país sem muito estrutura como na Bolívia. GASTOS Tour Salar - Bs 1.500,00 Ônibus uyuni - Sucre - Bs 140,00 Café - Bs 40,00 Entrada Ilha Cactus - Bs 60,00 Banho Hostel - Bs 20,00 TOTAL = Bs 1.760/1,95 = R$ 902,56 DIA 10 - 05/01/17 - 2º dia do tour - Lagoas Altiplânicas No dia seguinte, beeeem cedo, partimos para as lagoas altiplánicas. Eu não lembro os nomes, mas são várias. Pela manhã nós fomos num lugar estranho que parece uma estação de trem. Ali tem um vulcão semiativo. Depois nós vamos para um lugar que é derramamente de lava já seca (beeeem antiga). O mais interessante aqui seria ver a fumarola do vulcão, mas estava encoberto de nuvens (e tb é bem longe). Vulcão Semiativo Esculturas nas pedras Esculturas nas pedras Lagoa Panorâmica de Lagoa Lagoa + Flamingos Durante a manhã tudo tranquilo, sol e um calorzinho. Mas de tarde esfriou muito e começou a chover. O guia tinha falado que de tarde ia esfriar, mas eu não sabia que seria tanto. Como não dá pra pegar as mochilas, é muito recomendável que se leve uma blusa a mais no interior do veículo. Eu estava com uma manga curta e uma jaqueta corta vento e sentia bastante frio quando descíamos. Pior ainda que chovia! Essa parte da tarde foi bastante estragada em razão da chuva. A árvore de pedra mal deu pra fotografar, teve lugares que nem conseguimos parar, e a Laguna Coloranda tava... tosquíssima, sem flamingo, sem cor, sem poder caminhar em razão da chuva Árvore de Pedra Laguna "Colorada" Depois da Laguna Colorada tem uma cobrança estra e caríssima que só fomos descobrir lá (na real eles falaram na agência). São cobrados Bs. 150,00 por pessoa para ingressar no Parque que começa na Árbol de Piedra e vai até a divisa com o Chile. Esse valor não tinha visto em nenhum relato e aparentemente é algo novíssimo. Dali fomos procurar um lugar para dormir. É um alojamento ali na Laguna Colorada mesmo. Isso é feito bem cedo, ali pelas 16h, para conseguir lugar. Nos ajeitamos e fomos comer um lanche que o guia nos proporcionou. Depois os canadenses ficaram mexendo nos celulagres/notebooks, a Neila e os equatorianos dormiram, e eu fui caminhar (agora beeem agasalhado, porque ficava cada vez mais frio). Nesse caminhar vi os guias jogando uma pelada (jogar futebol nessas altitudes não é pra qualquer um) e fiquei escutando uns brasileiros que estavam viajando por conta própria, em 3 veículos. Foi aí que ouvi eles falarem do pôr-do-sol no salar no dia anterior, visto que eles acamparam no salar. Deve ser magnífico o céu por lá, mas como estava nublado não sei se conseguiram ver algo. Alojamento Nisso eu notei que tava ficando bacana pra um final do dia bonito e fui buscar minha câmera. Depois a Neila decidiu sair também e os equatorianos também apareceram. Ficamos caminhando e conversando sobre nossos países, tirando algumas fotos, e ali pelas 19h30min fomos jantar (nosso guia tinha nos falado para aparecer ali pelas 19h). Nessa noite ganhamos um vinho boliviano. Era suave, mas tudo bem, mal deu um copinho para cada um. Final do Dia Nesse local a energia elétrica é controlada. Então eles ligariam a rede das 20h às 22h para quem quizesse carregar seu apetrechos. Aqui não tem banho quente. Se quiser, toma frio, mas estava extremamente frio pra fazer isso. Depois da janta fiquei conversando com o pessoal e fomos dormir, visto que no dia seguinte iríamos madrugar novamente. GASTOS Tickets parque - Bs 300,00 Água 2 litros - Bs 10,00 TOTAL = Bs 310/1,95 = R$ 158,97 DIA 11 - 06/01/17 - 3º dia do tour - Altiplânico Andino Nesse dia acordamos às 04h. Saímos de noite e fomos até os gêiseres. Depois, indo em direção às piscinas térmicas, encontramos um local coberto de neve. Até o guia parou para tirar fotos, visto que era algo anormal. Até que enfim a natureza estava colaborando um pouco. Gêiser Neve Pegamos alguns pontos de chuva isolados, mas chegando nas piscinas fazia sol. Os tickets custam Bs 6,00 por pessoa e dão direito ao banho e ao uso dos banheiros. Entramos eu, Neila e a equatoriana. O marido dela não teve coragem. O guia tinha dito que a água era de 30ºC, então pensei que passaria frio, mas estava MARAVILHOSO!!! Pena que é pouco tempo (40min ao todo, visto que tínhamos que levar os canadenses pra divisa com o Chile). Vale muito a pena entrar. Não é tão frio quanto parece, e uma vez lá dentro você não quer mais sair Piscina termal De banho tomado, fomos em direção ao Deserto de Salvador Dali e à Laguna Esmeralda. Depois é ir até a divisa com o Chile e a viagem praticamente termina... ou não A fila para a emigração Boliviana era imensa. Pelo menos andava mais rápido que nos aeroportos. Uma casinha, no meio do nada, coisa bem Boliviana mesmo. É bacana ver o contraste entre um País e outro. No lado do Chile, tudo asfaltado; no lado da Bolívia, estrada de chão (isso quando existe estrada!) Deserto Salvador Dali Laguna Esmeralda Divisa Bolívia / Chile Fila Emigração Depois de uns 30min ali, em que estávamos esperando um suporto primo do guia que voltaria com a gente, partimos de volta pra Uyuni. Eu tinha lido como é importante que o pessoal que viaje junto seja companheiro. Realmente. Nosso guia tinha dito para que revesássemos os bancos. No 1º dia eu e a Neila fomos no do meio. No 2º falei com os equatorianos para trocar e fomos no fundo. No 3º dia pensei que os canadenses iam se tocar, mas não, pegamos novamente o lugar da frente e o do meio e o resto que se lasque. Também reclamavam demais, a canadenses sempre querendo cortar o guia. Pessoas bem complicadas. Mas pelo menos nos demos bem com os equatorianos. Na volta o primo do guia foi no fundo e eu fui na frente. Foi uma longaaaa viagem até chegar ao meio dia, em que paramos num vilarejo para almoçar. Depois do almoço continuamos nosso viagem. No meio do caminho o guia parou em um local com umas formações rochosas interessantes. Depois disso seguimos direto até San Cristobal, onde foi feito uma parada para usar banheiro e comer algo. Comemou um picolé (Bs 4,00 cada). Não era a melhor coisa do mundo, mas pelo preço até que não era dos piores. Formações rochosas Então seguimos viagem e uns 10 min depois, nuam espécie de enruzilhada, fomos parado num bloquei. Finalmente O RALLY SE MOSTRAVA A NÓS! Carros do Rally Que bacana, que emocionante... bom se fosse. Parece que com a quantidade de chuva que tinha caído eles se atrasaram. Era pra ter passado nesse ponto às 14h, mas com muitos retardatários, ficaria fechado até às 20h, ou mais. Os guias tentaram cruzar pelo deserto, mas a polícia impediu. Ficamos 1h ali, até que um dos guias falou para ir por um determinado local que não tinha polícia. Aí foi aquela comitiva de veículos traçados pelo meio do deserto. O Rally bem belo pela estrada, e nós no meio do deserto, sendo muito mais emocionante que eles. Íamos meio que acompanhando a estrada, até que os guias meio que ligaram o "foda-se" e se meteram na estrada principal, junto com os veículos do Rally (eram poucos que passavam lá de vez em quando). Chovia e a estrada estava bem escorregadia, então íamos numa velocidade amena. Quando víamos que um veículo da corrida estava vindo, íamos bem pro canto e diminuíamos a velocidade para que ele passasse. Chegou um momento que acabou a chuva e o vidro do nosso carro começou a encher de respingos de lama. A água do parabrisa não funcionava. Aí eu, que estava na frente, enchia as garrafinha de água, me colocava pra fora do carro pela janela e jogava no vidro. Uma coisa muito emocionante, disputar um rally e ainda servir de limpador de para brisas Teve certos momentos que chegávamos a acompanhar os corredores. Meu maior medo era encontrar uma barreira policial e se lascar, mas foi tudo "tranquilo" até Uyuni. [media] [/media]No Rally. Esse carro da frente era competidor Chegando lá chovia demais e a cidade estava DEBAIXO DA ÁGUA. Sério, tinha chovido muito, e inclusive tinha GELO nas calçadas. Pedi pro guia se isso era normal, e ele disse que nunca tinha acontecido antes. E eu com esperanças de ir pro Salar tirar foto do reflexo... haha, sonho. Uyuni debaixo de água (aquilo branco na calçada é neve ) Paramos próximo à agência e ficamos esperando a chuva diminuir, mas não diminuia. O calçadão parecia um rio de tanta água. Decidimos ir correndo pra agência. Pensamos que os equatorianos viriam também, mas eles simplesmente desapareceram. Nem nos despedimos ou trocamos contatos Fomos procurar algum local para tomar um banho, mas um Hotel que oportunizava isso disse que por causa do alagamento as bombas deles não estavam funcionando. Desistimos e fomos para um restaurante que vimo. Já estava cheio de gente querendo refúgio. Pedimos uma pizza e ficamos ali até que a chuva parou, o alagamento meio que se foi, e a cidade começou a voltar ao normal aos poucos. Com o fim da chuva fomos em direção à nosa partida do ônibus. Bom, o local era um chiqueiro e estava entupido de gete. Também, sairiam 2 ônibus pra Sucre naquele horário! A viagem foi boa. O ônibus não é leito mas estava confortável. GASTOS Tickets Águas Calientes - Bs 12,00 Banheiro no almoço - Bs 4,00 Pocolé San Cristobal - Bs 8,00 Janta - Bs 98,00 TOTAL = Bs 122/1,95 = R$ 62,56 DIA 12 - 07/01/17 - Sucre Chegamos em Sucre ali pelas 5h da manhã. Meio estranho aquela rodiviária, tudo fechado, escuro, bem sinistro. Catamos um táxi e ele disse que sairia Bs 10,00 pra ir até o Hotel. Reservei o Villa Oropeza Guest House pelo Booking. Fica no centrnho histórico e achei o preço bem acessível pela qualidade. Claro, não é barato igual La Paz, já que em Sucre os valores já aumentam um pouco. Bom voltando ao táxi. Ele andou um monte, muito barato o preço. Chegando lá vi que só tinha notas de 100 e 200... pedi pra ele esperar e solicitei para a atendente do Hostl que fizesse a troca do dinheiro. Ela não uis me dar trocados, me deu só 2 de 50. Aiai, saí e dei uma notade 50 pro taxista. Foi minha boa ação na Bolívia. Depois me liguei que poderia ter pdido Bs 10 pra atendente e solicitad que ela me cobrasse no check out. É uma dica besta, mas SEMPRE tenha dinheiro trocado, ainda mais quando você vai andar de táxi de madrugada. Nos acomodamos. O quarto enorme, cama enorme, chuveiro quente... AHHH, CHUVEIRO QUENTE Tomamos um banho maravilhoso e fomos dormir. O passeio pelo Salar é ótimo, mas retornar ao conforto também é muito bom. Dormimos até ali pelas 10h e fomos conhecer um pouco da cidade, já que ficaríamos somente um dia. Pegamos um mapa turístico no Hostel e fomos nos guiando. É aquela típica cidade antiga européria. Muito bem cuidada, e com trocentas igrejas. A Plaza 25 de Mayo é o coração do local. Olhei no TripAdvisor algum local para comer e vi que falavam muito bem do Abis Café. Decidimos ir almoçar lá. Pedimos o prato do dia, e podia escolher entre as entradas, principas e sobremesas. Quando eio a entrada... PQP, o prato era IMENSO! . Pedimos uma sopa, mas veio um balde de comida. Comemos... e quando veio o principal. Eu não consegui comer de jeito nenhum. Vinha muita comida mesmo. Depois ainda deram uma bela porção de sorvete. Pela quantidade de comida que vem achei muito barato. Custo Bs 108,00 para 2 pessoas. Depois disso vasculhamos um pouco mais a cidade e fomos dormir. Não tinha organizado nada para fazer ali, só conhecer a cidade mesmo. À tarde fomos novamente para a praça. Eu queria trocar dinheiro, mas era domingo. Só tinha aquele pessoal de rua, e eu não tava muit a fim de trocar com eles. Fomos num outro local e comemos um doce e tomamos café/chocolate quente. Os doces eram bons, mas definitivamente o café boliviano é ruim... Também compramos chocolates da marca Sucre, que custou Bs 16,00 cada. Eu tinha lido que era barato, mas não achei não. E o gosto não é dos melhores. Tem outra marca, ParaTi. Mas esse sim é caro. Não fui ver o preço, mas as lojas são chiquérrimas. À noite comemos algo no quarto. Aquele lanche da tarde nos deixou cheios. Centro de Sucre Centro Sucre Centro Sucre GASTOS Táxi - Bs 50,00 (só lembrar que o vaor real foi 10) Almoço - Bs 108,00 Chocolate - Bs 48,00 Café/lanche - Bs 87,00 TOTAL = Bs 293/1,95 = R$ 150,25 DIA 13 - 08/01/17 - Sucre - Santa Cruz de La Sierra Fizemos o check out e pedimos um táxi para ir ao aeroporto. Na recepção nos informaram que existe um ônibus que leva té lá, e que demora em média 1h, sendo o táxi até o local pra pegar o ônius entre 5 e 10 bolivianos. Pra quem não quer gastar vale a pena, poruqe o táxi até o aeroporto custa Bs 70,00. Eu tinha visto no Maps que o aeroporto era ali pertinho, mas não é. É longe pra kct. O taxista demorou uns 40 min, e olha que ele corria um monte. No caminho, vários deslizamentos de rochas. Um perigo! Chegamos no aeroporto, novíssimo, mas cheio de goteiras. Lembrei das obras brasileiras. Despachamos as malas, pagamos a taxa de embarque (num guichê apartado) e fomos tomar um café. Nisso estava fechado de neblina, e vimos que o voo foi atrasado. Era pra sair às 09h05min, ficou para as 10h30min. Fazer o que. Quando stava quase chegando na hora, no auto falante nos chamaram (a todos do voo) pra o ghichê. Chegando lá eles tavam falando que o voo iria sair só as 15h. Tive que escutar umas 4x pra ter certeza que estava ouvindo corretamente. Parece que tinha um temporal muito feio em Santa Cruz, e que nosso avião iria decolar de lá. Mas em razão do tempo ia esperar melhorar. Então ficamos por looongas horas no aeroporto. Almoçamos e ficamos conversando com 2 brasileiros. Às 15h conseguimos sair de Sucre. Em Santa Cruz troquei um pouco de dinheiro, o suficiente pra durar até o fim, e fomos pro Hostel. O aeroporto também feca beeem afastado da cidade, então se anda bastante de táxi. Ficamos no Jodanga Backpackers Hostel. É um hostel bem famoso, tanto que quando falei o endereço o taxista já falou que era esse hostel. Ele fica localizado num bairro nobre da cidade, com um parque imenso e cheio de casas bonitas. Ficamos hospedados na frente do hostel, num terreno onde eles colocaram 3 containers. Bem confortável, com ar condicionado e silenciosos. Quarto Container Eu tinha planejado conhecer a cidade, mas devido ao atraso do avião, só conseguimos chegar já fim do dia. Então ficamos no Hostel mesmo e decidimos ir gastar a "grana" que tinha num restaurante chique. Olhei bastante no TripAdvisor e fomos no TANTA. Local bem bacana, e as comidas bem caras também (não tanto como no Brasil, mas caras para padrões mochileiros). Eu pedi um Tacu Tacu a lo Pobre, que custou uns 70 bolivianos, e a Neila um outr prato que também custou + ou - isso. O valor total com a bebidas e sobremesas foi Bs 220,00. Interessante é que você está num restaurante chique e pede um táxi. Aí chega um carro que dá até medo de entrar, ou pq vc vai ser sequestrado, ou pq ele vai querbar no meio do caminho. E pior, o cara não sabia nem como chegar no endereço . Depois vi que poderíamos ter ido a pé. É relativamente perto, e as noites bolivianas são bem movimentadas. Mas eu tenho certo receio de sair à noite onde não conheço. GASTOS Hostel Sucre - Bs 316,00 Táxi aeroporto Sucre - Bs 70,00 Taxa Embarque aeroporto - Bs 22,00 Café - Bs 30,00 Táxi aeroporto Sta Cruz - Bs 60,00 Hostel Sta. Cruz - Bs 300,00 Táxi até o Tanta - Bs 20,00 Janta no Tanta - Bs 220,00 Táxi até o Hostel - Bs 12,00 TOTAL = Bs 1.050/1,95 = R$ 538,46 DIA 14 - 09/01/17 - Santa Cruz de La Sierra - São Paulo Último dia! Nosso voo sairia às 12h de Sta. Cruz, então saímos bem cedo, ali pela 8h30min. Troquei os bolivianos que tinha por reais, deixando uma pequena quantidade para os Free Shops. Entrando no local do embarque a gente dá de cara com uma fila IMENSA!!! A fila de emigração . Ficamos 1h30min nela e, quando estávamos quase pra passar, o funcionário da Gol nos chama para "pular a fila" porque nosso voo estava se aproximando. Não precisava, até porque ficamos mais um tempão esperando depois, mas... Ali a polívia abre e verifica as bagagens de mão. Verifica a de todo mundo! Então, se for entrar ou sair da Bolívia, tem que cuidar muito os horários de conexão e chegada nos aeroportos, porque o sistema migratório deles é HORRÍVEL!!! 1/3 da Fila da Emigração Depois de todo esse tempo você entre nos Free Shops. Bem, não vale a pena. O preço nos nos é ABSURDO!!! Conseguimos comprar alguns chocolates (acho que tínhamos 100 bolivianos). Com uns trocados que sobraram compramos uma coxinha (fui lá e pedi o que conseguia comprar com aquele valor ). E aí acaba a viagem! GASTOS Táxi aeroporto Sta Cruz - Bs 70,00 TOTAL = Bs 70/1,95 = R$ 35,89 CUSTO TOTAL DA VIAGEM = Bs 9.485,00/1,95 = R$ 4.864,10 + R$ 3.838,67 (passagens aéreas) = R$ 8.702,77
  25. DIA 07 - 02/01/17 - La Paz Para esse dia havíamos programa de fazer os tours pela cidade de La Paz. Logo depois do café fomos na agência e pegamos o Walking Tour para a manhã (tem às 09h40min e às 13h40min) e o dos Teleféricos (Cable Car Tour) para a tarde, que possui horários às 11h e às 15h. Pegamos ali no Loki Hostel mesmo. O valor do Walking foi Bs 20,00 por pessoa e o dos Teleféricos Bs 50,00. O guia pede se quer em inglês ou em espanhol, veio nos buscar no Hostel e nos levou até a Iglesia de San Francisco, que fica na Plaza Mayor. Lá ele fala algumas curiosidades bem bacanas sobre a igreja. Dentro é muito bonito. É também explicado como se deu a conversão dos índios, uma sacanagem interessante dos Espanhóis (que vou deixar para que aprendam lá mesmo) Iglesia de San Francisco Depois vamos para a Calle de las Brujas, que se localiza na Calle Linares. Eu queria muito conhecer esse local porque tinha lido que é o melhor lugar para comprar quinquilharias É muito bacana e, segundo ele, muito místico. Muitos bolivianos não gostam de andar por ali, então é tomado de turistas. Nos é falado sobre como fazem os feitiços e explica o que é usado em cada um. Também dá um tempo para quem quiser comprar coisas. Lhamas empalhadas numa das lojinhas na Calle de las Brujas Depois vamos até a Plaza San Pedro. Em frente à ela existe uma Penitenciária, que antigamente existiam passeios nela. Era a principal atração da cidade Porém, devido a problemas dos mais diversos, foi proibido tal passeio. MAS, segundo o guia, ainda dá pra fazer ele na clandestinidade. Eu que não quero entrar numa cadeia na Bolívia... Além disso ela é completamente comandada pelos presos. Não vou ficar falando tudo aqui também né... Em seguida nos encaminhamos para a Plaza Murillo. No caminho ele para pra mostrar alguns prédios interessantes. São muito bonitos, mas não tirei fotos porque a fiação em excesso estragava tudo. A Plaza Murillo é o coração administrativo de La Paz, onde se encontra o Palácio do Governo e o Congresso Nacional. Em volta há várias repartições públicas. Ali também nos é contado curiosidades sobre a praça e sobre os antigos presidentes. É bacana fazer esse passeio antes do Teleférico, visto que depois o teleférico passa por cima da casa de um prefeito que teve que fugir para não ser morto, e o guia da manhã nos contou como ele conseguiu fugir. Catedral na Plaza Murillo Congresso Nacional Por fim vamos para a Calle Jaén. Essa é uma rua amaldiçoada, tanto que o padre vai lá benzer ela de tempos em tempo. Interessante que a empresa desse tour fica nessa rua, e também tem um Hostel ali. Se você quiser tirar a prova, vai dormir lá e depois vem aqui contar se ouviu relamente barulhos estranhos Calle Jaén Aí o guia nos leva novamente até a Plaza Mayor e nos deixa, solicitando, claro, uma propina, se alguém quiser dar. Eu até queria dar, porque ele é realmente muito bom, mas acabei não dando O tour acabou ali pelas 12h30min. Disseram que seria somente 2h, mas foram quase 3h. Tínhamos que sair do quarto quádruplo antes das 13h pra ir pro quarto matrimonial, no qual eu tinha reserva. Deixamos as cargueiras no depósito deles e fomos almoçar no Hostel mesmo (Bs 65,00). Às 15h a guia dos teleféricos chega. Iríamos somente nós 2 e uma francesa, que estava em outro Hostel. Primeiro subimos a ladeira do Loki Hostel para chegar ao Teleférico Vermelho. Todos os tickets são pagos pela guia, e eles custam Bs 3,00 por pessoa, e precisa ser pago novamente se você sair do bonde nas estações, ou quando troca o teleférico (do amarelo pro verde, por exemplo, visto que eles são interligados). O vermelho não possui ligação com outros ainda, mas o teleférico azul, que está em El Alto, está quase pronto e será a primeira ligação do vermelho. É bacana fazer esse passeio para conhecer, e também para ver a cidade, que acho muito bacana. Ela é aquele tom marrom, visto que as casas não são pintadas. Essa guia nos falou que as casas pintadas pagam mais impostos, então as pessoas não pintam. Sei lá, meio estranha essa lei. E deve ser uma lei Municipal de La Paz, ou Estadual do distrito a que pertence La Paz, visto que em Sucre quase tudo é pintado, e em Santa Cruz tb. Como as pessoas não podem pintar as casas, ela pintam os portões e comprar vidros com películas coloridas. Foi a forma deles enfeitarem um pouco suas residências. Visão de um pequeno pedaço de La Paz Chegando em El Alto nós caminhamos uns 20min pra pegar uma van, visto que é longe o Teleférico Amarelo. Nesse percurso passamos pelo Mercado das Bruxas de El Alto, que só é frequentado por locais. Ali sim deve sair uns feitiços da poha... Tanto que estavam fazendo um e, quando eu e a francesa tiramos fotos, uns senhores começaram a gritar com a gente. Aí a guia nos explicou que o povo acredita que quando se tira foto deles, você está roubando um pouco da alma deles. Então, se for tirar foto das pessoas, peça autorização antes. E se quiser tirar foto dos rituais deles, é melhor que não vejam você fazendo isso. Calle de las Brujas em El Alto Chegamos num parque de diversões. Ali a guia arranja uma van pra nós. Mais uma aventura. Queria ter filmado a senhorinha avisando pra onde a van iria, era muito bacana o tom da voz e a velocidade que ela falava. As vans que se pega no caminho também são pagos pela guia. Essa acho que custou Bs 2,00. O Teleférico Amarelo é um dos maiores. Acho que foram 20min nele até chegar no Verde. Aqui a cidade começa a ficar melhor. Já é uma classe média, e passamos bem próximo da Residência Oficial da Presidência da República. Descendo de El Alto com o Teleférico Amarelo Já o Teleférico Verde está incurstado no bairro de luxo da cidade, a zona sul. Ali se veem mansões e prédios grandes e bonitos, aqui já tudo pintado. Onde o teleférico passa por cima as casas perdem valor. Se perde privacidade e as torres deixam a visão mais feia, então os ricos daqui não queriam a construção. Mas o governo deu um "faz-me-rir" e o pessoal acabou colaborando (em parte). Chegando no fim da linha verde vemos o Shopping da cidade e as universidades privadas. Ali nos despedimos do teleférico e voltamos pro centro de Van. O preço da van aqui foi Bs 3,50 (acho que varia com a distância do destino). Nesse percurso passamos em frente às Embaixadas, à Residência da Presidência e, inclusive, de um Banco do Brasil! O passeio terminou era umas 18h e ficamos novamente na Plaza Mayor. DICA: Fique um dia em La Paz para fazer esses dois passeios. Para mim foram sensacionias, vale muito a pena e o preço é baixíssimo. Se for fazer sem guia você perde a oportunidade de ficar sabendo da história e das curiosidades da cidade e do País. Voltamos pro Hostel e fomos tomar um Sunday de Nutella, que tínhamos visto no cardápio (Bs 17,00). É bem grandinho, mas não é lá muito bom. Como tínhamos tomados isso, nossa janta foi um cafézinho no quarto e umas bolachinhas. Ah, esqueci de falar. No quarto matrimonial do Loki Hostel eles dão chás, cafés, 2 garrafinhas de 600ml de água, e tem uma garrafa térmica que esquenta água. Muito bacana! GASTOS Café - Bs 24,00 Walking Tour - Bs 40,00 Almoço - Bs 65,00 Tour Teleféricos - Bs 100,00 Sunday - Bs 17,00 TOTAL = Bs 246/1,95 = R$ 126,15 DIA 08 - 03/01/17 - La Paz - Salar de Uyuni Esse era um dia de folga. A princípio iríamos fazer um passeio de dia inteiro numas ruínas incas. Mas como já estávamos cansados de andar apertados sacolejando em vans, decidimos "não fazer nada"... em partes, claro. Primeiro fomos arrumar o óculos de sol da Neila. Ali perto do Hostel tem ao menos 30 óticas. Entramos numa e iriam cobrar 20 Bs pelo conserto (era só trocar aquele suporte que fica no nariz. Pois bem, serviço de 5 min no Brasil. Meia hora depois a pessoa volta e parece que tinham enchido de super bonder no óculos, e ainda veio torto. Quando a Neila foi experimentar meio que a gambiarra quebrou e a moça levou pra quem consertou. Voltou melhor, mas pura cola, até na lente tinha cola. É uma coisa tão simples, só colocar um novo! Blz, fazer o que. Dali fomos pra Calle de las Brujas comprar presentes. Compramos uns artesanatos pra família e pra nós. A Neila comprou uma blusa de lã e eu comprei uma espécie de poncho pra minha irmã. É muito barato! O poncho custou Bs 120,00 e a blusa Bs 85,00. Parecem bem boas, só não sei como vão ficar depois de lavar. (a Neila disse que lavou a dela na máquina e a blusa continua intacta ) Voltamos pro Hostel, guardamos as coisas e fizemos check out, colocando as cargueiras no depósito. Eu pretendia comer novamente no Restaurante Pub 7200, mas quando chegamos lá estava fechado. Como estávamos por ali fomos no Little Italy, que já havíamos tomado café no dia do Downhill. Como é italiano, pedimos pratos individuais de lasagna e raviole de lhama. O meu achei muito exagerado no queijo e sem carne, e o da Neila estava muito picante... Não é muito bom, e é consideravelmente caro pela qualidade (Bs 100,00). Depois de comer fomos no Museu da Coca, que é ali perto. Eles te dão uma bala de coca pra experimentar. Não é essas vendidas no mercado. Amortece a língua de forte que é, e não tem açúcar. Ficamos acho que 1h lá. Você vai lendo umas plaquinhas, é bem interessante. Na saída o restaurante que eu queria ir estava aberto. Pelo que notei ele abre às 13h. Dali fomos fazer o roteiro que havíamos feito no dia anterior, mas por conta própria. Eu queria tirar umas fotos que não consegui porque tinha que mudar a lente da câmera. Já as coloquei ali em cima, então não vou repetir. Caminhamos até ali pelas 16h e voltamos pro Hostel. Ficamos lá sentados, tomando chá de coca e escutando uns brasileiros que não conseguiam se decidir sobre que tour iam fazer, enquanto um que se achava o fodão (que já tinha ido pra Bolívia 2 anos atrás) ficava falando um monte de bobagens (tal como "no Downhill se você ficar muito pra trás eles recolhem tua bicicleta e te fazem ir de van). Não sei onde ele viu isso, mas no dia que fomos existiam vários retardatários e nenhum foi obrigado a ir de van... Ali pelas 19h fomos pra Todo Turismo a pé. É pertinho (em frente à Estação de Ônibus). Chegando lá sentamos nos sofás e conversamos com uma brasileira. Ela disse que iriam ficar só um dia no Salar porque não iria ter passeio de 3 dias por causa do Rally Dakar. Eu gelei!!! Olhamos na internet e ela estava certa: IA TER O DAKAR MESMO!!! Só que verifiquei que eles entrariam na Bolívia no dia 05/01 e estariam em Uyuni somente no dia 08/01. Como eu ia ver o passeio lá em Uyuni, pensei "eles não vão ficar quase 1 semana sem fazer passeio. Vai sair, nem que seja clandestino hahaha". No horário embarcamos e seguimos viagem. Na saída eles servem uma janta (uma marmita quente), café ou chá e um chocolate. Tinha um filme em inglês com tradução espanhol, e eu não conseguia nem ouvir e nem ler. A viagem foi tranquila. Não era o ônibus leito, mas era confortável. GASTOS Café - Bs 24,00 Conserto óculos - Bs 20,00 Hostel - Bs 332,00 Atesanias e roupas- Bs BS 380,00 Almoço - Bs 100,00 Tickets Museo Coca - Bs 30,00 TOTAL = Bs 886/1,95 = R$ 454,10
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