Oi Wendell!
Que bom que vc já vai realizar seu sonho!! Você vai amar a Ásia. A energia de lá é diferente... E Camboja é de deixar marcas profundas (positivas)... Ainda não descartei totalmente o Vietnã, continuo minha busca por mais informações. Preciso decidir em mais uns 15 dias, para emitir o aéreo. O período será o da Copa. Que tal uma saladinha?? Rs.
Vou dar uma passadinha em Siem Reap de novo, porque tirei uma foto de um menininho vendedor de flautas e pretendo procurar por ele e entregar-lhe essa foto, que atualmente fica na minha mesa de trabalho. O sorriso dele me inspira a ver sempre a leveza e felicidade da vida, mesmo quando existem problemas.
Se quiser alguma dica, me fala.
Veja abaixo o que escrevi no facebook quando deixei o Camboja.
Abraços,
Luise
"Hoje partimos do Camboja. Eu, particularmente, com uma profunda sensação de paz e de "quero mais". Estranho? À primeira vista, sim. Em um país assolado pela pobreza, analfabetismo, condições subhumanas de vida da maior parte da população, e por tantos anos vítima da guerra e do genocídio, os cambojanos esbanjam alegria, sorriso farto, cordialidade, e PAZ. É a energia que sentimos aqui, de paz. Mesmo na total ausência de condições dignas de vida, como nas palafitas em que visitamos no rio Tonlé Sap, eles sorriem e comemoram a paz, recebem bem os forasteiros, e se sentem felizes com um sorriso de volta de uma forma inimaginável. As marcas do passado eles trazem na mente, no corpo, nas ruínas, mas não na alma. Ontem aconteceu uma grande festa na cidade (Siem Reap) em comemoração ao fim da guerra. E aí vc entende pq eles são como são, mesmo em meio a tantas adversidades: a PAZ é o mais importante bem que eles têm. E isso é motivo suficiente para ser feliz. Simples assim. Foi o que aprendemos de mais importante aqui. Viva o Camboja e os cambojanos!! Pretendemos voltar um dia. — em Siem Reap, Cambodia."
Luise,
Desculpe, você está certa. Apesar de ter lido sim o seu texto, acabei tomando-o de forma muito pessoal e posso ter parecido um pouco rude em minha resposta. Não foi essa a intenção.
O fato é que, durante toda a minha infância/adolescência meu maior - senão único - sonho era poder sair do Brasil e nunca pude, por falta de condiçõe$ e perspectivas para tal. Ao mesmo tempo, presenciei várias pessoas próximas de mim tendo grandes oportunidades de viajar, com convites de familiares e até emprego garantido, mas que desistiram de ir mesmo com as passagens já compradas (sério!) porque o lugar de destino "não tinha arroz com feijão" ou a alimentação consistia mais em frango e peixe do que churrasco!
Resumindo: O mundo é grande, e justamente por isso, não acho que valha a pena ter a mente pequena.
No mais, não tenho dúvidas que o Vietnã seja um país maravilhoso - desde o norte, em Hanoi, ao sul, em Ho Chi Minh -, passando pelas belas praias de Hoi An e Nha Trang, a majestosa paisagem de Ha Long Bay, as regiões montanhosas de Sapa; além da inestimável presença de seu povo sofrido, mas feliz e esperançoso.
A partir de Janeiro do ano que vem, enfim, darei "asas" ao meu sonho e atravessarei boa parte do sudeste asiático - e passarei no Vietnã, em meados de Maio/Junho. Espero que toda a diferença cultural, mesmo que a princípio grotesca e cruel, não te tire a vontade de querer ir lá. E se por acaso você for, será um prazer sentar em uma barraquinha de rua com você para fazermos um lanche. Que tal um cachorro... quente?
Um grande abraço,
Wendell (amante dos animais e que já foi um feliz dono de um vira lata e dois poodles)