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felipebac

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  1. Fui agora em maio de 2016 e achei muito legal. Mas, atenção!, privilegie a parte alta do parque, próxima a Itamonte-MG. A área perto de Itatiaia-RJ, ainda que muito boa, não chega nem perto da parte alta em termos de paisagens. Enquanto na parte alta há campos de altitude, mirante deslumbrantes, trilhas ótimas e algumas das maiores montanhas do país, na parte baixa o parque é muito mais convencional, com cachoeiras e mata atlântica, similares às que podem ser vistas facilmente em outros locais da Serra do Mar paulista ou fluminense, por exemplo. Para a parte alta, as minhas dicas são as seguintes: => Fique em Itamonte-MG (a cerca de 15 km da Garganta do Registro) e reserve pelo menos dois dias inteiros para a parte alta. => Vá de carro. Se não tiver carro, alugue um. Contratar uma agência de turismo para levá-lo lá pode sair mais caro do que alugar um carro em SP ou RJ e ir dirigindo. O trecho de 14 km de estrada de terra até o posto do Marcão está em condições razoáveis. Não há muitos abismos e a subida é bastante gradual, sem muitas ladeiras. Se não tiver chovido muito antes, qualquer 1.0 sobe fácil. => Se não tiver 4 x 4 e possuir um mínimo de consideração pelo seu carro, não tente fazer motorizado os últimos 3 km entre o Marcão e o abrigo Rebouças. A "estrada" é o pior pedregal que já vi e as chances de danos ao automóvel são enormes. Deixe o carro no estacionamento. => Se tiver apenas um dia para ir ao parque, aconselho que não vá ao abrigo Rebouças nem mesmo a pé: procure orientações para fazer a trilha do morro do Couto, direto do posto Marcão. Um bom trecho do caminho é feito em uma estradinha que leva até a antena de Furnas, que qualquer pessoa com mobilidade consegue andar. Nessa estradinha, se o dia estiver aberto, já é possível curtir a sensacional vista das montanhas encobertas por nuvens e, quem sabe, de parte do vale do Paraíba. => Quanto a contratar guias, eu, que não sou alpinista, não estava disposto a ir até o topo das trilhas e, para facilitar, resolvi ir sem guia ao morro do Couto e Prateleiras. Com responsabilidade e um mínimo de orientações, é possível fazer quase todo o caminho sem guia, com mais privacidade e sem pagar a fortuna que eles cobram. Mas fique atento: o clima pode mudar muito rápido e pegar repentinamente chuva ou neblina pesada deve ser de lascar para amadores. => Por fim, cuidado na estrada. Mesmo com tempo firme, é muito possível que você pegue ao menos um trecho de neblina espessa. O negócio é trafegar com extrema cautela, a no máximo 30 km/h. Espero que mais pessoas descubram a parte alta de Itatiaia, é excelente. Muitos desinformados devem cruzar oceanos para fazer passeios piores em outros países. Só precisa ter um pouco mais de infraestrutura por lá!
  2. Fui a Bonito agora em maio de 2014. Certamente é um dos principais locais para o ecoturismo no país e as flutuações são uma forma de interação com a natureza rara de se experimentar. Vale a pena. No entanto, minha impressão é que é preciso rever o modelo de turismo da cidade para não matar a galinha dos ovos de ouro. Em um dia que fiz flutuação + Buraco das Araras, gastei quase 300 reais só em passeios. Mais do que a passagem aérea. Um tour por cachoeiras sai por mais de 150 reais --o triplo do que se gasta para conhecer as Cataratas do Iguaçu, por exemplo. O ingresso para a Gruta de São Miguel sai por preço equivalente ao do Trem do Corcovado no Rio, um dos pontos turísticos mais conhecidos do país. É duro de aceitar. Mesmo para quem vai de carro e não precisa usar o caríssimo transporte compartilhado, o custo é muito elevado. Há um ponto positivo nisso tudo: a estrutura dos locais é bastante satisfatória, com trilhas bem conservadas e caminhos demarcados, guias preparados etc. Em um mundo ideal, esses locais com atrativos naturais deveriam ser públicos. Mas duvido que algo vá mudar lá.
  3. felipebac

    Quilotoa

    Eu fui com a agência Gulliver, de Quito, agora em maio de 2013. O passeio é muito legal, mas, como muitos que já fiz pelo continente com agências, é meio prejudicado pelo pouco tempo de permanência no local. O Quilotoa fica a umas 3 horas de Quito. No passeio que fiz, os turistas ficam um tempão parados em feiras indígenas de Saquisili e chegam ao vulcão por volta das 13h. São cerca de duas horas na cratera. Para descer até a lagoa e subir tudo a pé, acho pouco tempo. Cansa. Se decidir subir com mulas, o tempo fica mais folgado. Enfim, como a região é meio afastada, perde-se muito tempo no deslocamento no passeio de um dia. O tour inclui um almoço em um restaurante na saída do parque.
  4. Amigos, voltei há pouco de um mochilão Equador-Peru. Conheci Quito (incluindo Cotopaxi e Quilotoa) e Baños. Fui de Baños ao Peru via Guayaquil. De Guayaquil, peguei um ônibus da peruana Cruz del Sur para Trujillo, já no meião do Peru. É uma viagem meio interminável (16 horas de estrada mais ou menos), que faz a travessia de fronteira em Tumbes. Migração bem tranquila lá. Sugiro a quem está a fim de viajar por essa região por estrada que gaste um pouco mais e viaje pela empresa Cruz del Sur. É uma viação razoavelmente confiável, com ônibus bons (oferece inclusive serviço leito), em que não há esse risco de furto de bagagens etc. A quem quer emendar a região de Huaraz com o Equador, recomendo que vá até Trujillo e passe um ou dois dias lá para amenizar a distância da viagem. Trujillo é uma cidade grande, com um centro histórico bonito, que lembra Lima. E tem a espetacular cidadela de barro de Chan Chan. Passeio imperdível.
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