
Felipe Cardoso
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Introdução: Como não recomendado planejei essa viagem de ultima hora, já estava com o dinheiro guardado e iria começar a trabalhar em uma nova empresa, então eu tinha um pouco menos de 20 dias para aproveitar em mais uma viagem. Faltava apenas um destino interessante para escolher, foi quando lembrei de um velho amigo (Igão), que sempre falou de uma pequena cidade paradisíaca no México, onde ele já havia visitado mais de três vezes, e vivia repetindo que em algum dia no futuro iria passar uma temporada por lá trabalhando, passando todos os dias de bermuda e chinelo. Após lembrar desse fato, fui perguntar ao Igão a respeito do lugar e saber um pouco mais a respeito. Para minha surpresa ele estava por lá, e dessa vez trabalhando em um hostel, disse para eu não perder tempo e ir conhecer esse lugar que ele tanto amava. Pois bem, me decidi e comecei a ler os blogs de viagens para aprender um pouco sobre o México, comprei as passagens e uma semana depois já estava embarcando. A viagem foi realmente excelente, até hoje recomendo os estados de Yucatán e Quintana Roo para meus amigos e clientes. :'> Comprei as passagens para o dia 26/08 e retorno 08/09 de 2014, por um excelente preço pela Aeromexico, elas saíram algo em torno de 1400 reais, Rio – Cancun (com escala na capital mexicana). Recomendo muito a Aeromexico, o custo benefício foi surreal, respeitaram todos os horários, refeições ótimas e funcionários muito atenciosos. Contudo, o voo acabou sendo bem cansativo, pois eles estavam usando um antigo avião da Varig nesse trajeto, que não possuía entretenimento a bordo, tanto na ida quanto na volta. Isso torna uma viagem de 10 horas bem monótona. Como costumo recomendar, um dos fatores principais para deixar as passagens baratas é a disponibilidade do passageiro de variar as datas, em alguns casos, os preços das passagens podem varias consideravelmente de um dia para o outro. Geralmente faço meus relatos dividindo e contando dia por dia, contudo deixei de escrever assim que cheguei. Por conta da minha memória prejudicada, perdi alguns detalhes importantes, mas as nossas experiências, percepções e sentimentos jamais são esquecidos após uma boa trip. Desse modo, escrevi segmentando o relato por destinos, cidades ou infraestrutura turística. Playa Del Carmen e Cancun: Nesse espaço vou explicar um pouco das diferenças entre as duas cidades e o motivo da minha escolha. Pois Cancun é uma cidade muito famosa, sendo considerado por alguns autores como a nova Acapulco do México, alvo das grandes redes hoteleiras mudiais, possui muitos resorts all inclusives, recheada de Americanos buscando o clima quente mexicano. Apesar de bela, não pode ser considerada pequena e tranquila, mesmo o Chaves não tendo tirado férias por lá, recomendo Cancun para qualquer um que goste de sol, praia, clima quente e uma agitada vida noturna. Playa Del Carmen é uma cidade menor, com um público bem variado, conta com uma parcela maior de mochileiros. Australianos e europeus de todas as partes são comuns por lá, por incrível que pareça, conheci pouquíssimos brasileiros no México. Fazendo uma comparação leviana, Playa me lembrou muito a cidade de Búzios no Rio de Janeiro, apesar de ser maior e mais completa, tem um clima tranquilo, todos andam a pé, de chinelo e possui muita gente bonita. Por outro lado, Playa possui dezenas de casas de show e boates, creio que devido aos seus visitantes serem em maioria jovens. Isla Mujeres: Sinceramente esperava mais de Isla Mujeres, depois de ler tantos relatos glorificando a ilha, acho que coloquei minhas expectativas muito altas. Apesar de praias lindas, você acaba ficando acostumados com belíssimas praias nesse roteiro. A Ilha não possui boa infraestrutura turística, informações são precárias e possui poucos restaurantes. Encontrei alguns lugares que promovem o nado com golfinhos, porem soube que nem sempre eles são bem tratados (em diversos locais do México), por isso optei por não fazer. É possível conhecer a ilha em apenas um dia, saindo cedinho de Cancun e voltando no final da tarde. Eu e meu amigo chegamos a pernoitar, alugamos um carrinho de golfe e não nos arrependemos, rodamos toda a ilha pilotando. Ficamos hospedados no Pocna, um hostel bem legal e ao mesmo tempo diferente, parecia que tinha uma comunidade vivendo acampada na parte externa do hostel, era bem curioso. O Pocna também possui um interessante espaço externo, voltado para a praia, onde eles promovem diversas festas com musica ao vivo. Pelo que percebi, o local é famoso por receber eventos em Isla Mujeres. Outro fator que me chamou atenção no hostel, foi a atenciosa recepcionista brasileira Vanessa Schramm, extremamente solicita e simpática. Akumal: Akumal que quer dizer “lugar de tartarugas”, é uma pequenina cidade, bem próxima de Playa Del Carmen, o significado do seu nome corresponde a sua principal atração. Esse foi o primeiro lugar que visitei na viagem, lembro de ter pego uma bela gripe assim que cheguei e mesmo assim, reunimos a galera do hostel e fomos visitar a cidade. Não é preciso nadar muito para dentro do mar ou ter equipamentos de mergulho para ver as tartarugas, pois elas ficam bem próximas a praia. A quantidade de tartarugas impressiona. Existem diversas empresas que promovem o mergulho ou simplesmente o aluguel de snorkel, contudo nós levamos o snorkel do hostel Playa emprestado. Observar tantas tartarugas nadando com você em um água tão límpida é de fato surreal. Altamente recomendável visitar a praia de Akumal, basta pegar um coletivo de Cancun ou Palaya Del Carmen que eles te deixam bem próximo. E é tudo bem simples não precisa pagar para entrar nem nada, é uma praia normal. Lembrando que é importante a consciência dos visitantes de não tocar nos animais encontrados. Chichén Itzá: Foi no Tour do Chichen Itza que realmente percebi o quanto viajar para o México é barato, lembro que todo o Tour de 7h as 20h mais o menos, com van, ingressos para cenote e Chichen Itza, almoço e guia fluente em 4 línguas, foi menos de 50 dólares. Comprei o tour no próprio hostel pela facilidade, eles vendem esses passeios para a agencia Easy Tour. Após pagar o tour, a menina do hostel me disse para não beber, e assim acordar cedo e disposto para o passeio de um dia inteiro, contudo fiz tudo o contrario das recomendações. (Dica: Sempre escute com carinho os conselhos da moca do Hostel ) Enfim, todo o Tour foi perfeito, os turistas que estavam na van comigo eram legais, a guia era também muito simpática, apesar de começar a puxar minha orelha assim que soube minha nacionalidade, dizendo para eu não me atrasar nas paradas, pois ela conhecia muito bem os brasileiros. No final da viagem ela me congratulou, pois eu não fazia jus à fama. Apesar de não ter gostado desse preconceito estereotipado, entendo, pois já sofri algumas vezes com atrasos de brasileiros em minhas viagens. Apesar de ser longe, cerca de 5 horas de viagem até o estado de Yucatán, sem duvida o Chichén Itzá foi o melhor tour que fiz nessa viagem, você aprende um pouco sobre a cultura e a antiga cidade Maia, com historias muito bem contadas pelos guias e conhece uma das sete maravilhas do mundo. No final após o Chichen Itza, visitamos uma pequena cidade colonial do México, muito simpático o lugar, com uma bonita igreja. Em seguida pegamos a estrada de volta a Playa Del Carmen, a van me deixou na porta do Hostel. Comi uma pizza e dormi, de tão cansado. A propósito em Playa, tem varias lojinhas que vendem pizzas quadradas, e é excelente para quem quer economizar, pois o preço da fatia é bem baratinha. Hostel Rio Playa: Realmente não tenho o que reclamar deste hostel, no inicio me preocupei um pouco com a fama festiva do lugar, porém eles possuem portas a prova de som. E na verdade as festas acontecem mesmo como um pré night, para o pessoal sair depois nas dezenas de casas de show e boates que contemplam Playa del Carmen. Então sinceramente, quando eu não estava a fim de fazer festa, não incomodou em nada meu sono. Não tive dificuldades com reserva, aluguei um quarto para 6 pessoas, mas possui diversos leitos com variado numero de camas. O café da manhã é bom, com frutas, bolo e pão. Tem piscina e um bar que a noite fica cheio. Eles também possuem tours grátis, que são realizados quase todos os dias. Um fator que realmente me chamou a atenção nesse Hostel, foi a simpatia dos funcionários, do dono ao pessoal da limpeza, todos extremamente atenciosos, ajudavam quando eu perguntava qual coletivo pegar, qual praia era mais bonita visitar, gírias mexicanas, etc. Em especial para os amigo Diego Gomez, Igor Bassoli e Anabel. Coco Bongo: Se você não gosta de boates ou festas e acha que não vai gostar da CocoBongo, você está enganado. A CocoBongo não é só uma danceteria, é um grande espetáculo (com bebida liberada), tem de tudo um pouco, apresentações inspirados na Broadway, de super heróis e filmes de Hollywood, Michael Jackson, balões voando e alem disso, meninas são convidadas para dançar no palco ou no balcão dos bares. Somente depois de tudo isso começa uma boate mais tradicional. Eu recomendo muito a visita, mesmo sendo um pouco caro, cerca de 50 dólares, vale muito a pena. Um fato que vale contar e que demonstra a forca que as redes sociais podem ter, lembro que no meu segundo ou terceiro dia de viagem lembrei de um colega mexicano que havia estudado comigo na universidade anos atrás, fui falar com ele pelo Facebook, e não é que ele estava morando e trabalhando em Playa Del Carmen. Mais uma pessoa conhecida pra me apresentar a cidade, o interessante que ele me apresentou uma amiga que trabalhava em um resort e tinha bons contatos, por isso ela conseguiu as entradas na CocoBongo por 20 Dólares. Portanto fica a dica, faca amigos sempre. Tulum: É notável que Tulum possui praias incríveis, eu mesmo vi algumas vezes, as praias de Tulum serem consideradas como uma das praias mais bonitas do mundo, as misturas da água cristalina, areia branca, floresta e as ruínas Maias ao fundo fazem qualquer um que se depara com a praia, concordar com essas listas. É muito fácil chegar a Tulum, geralmente é o ponto final do coletivos de Playa Del Carmen, para facilitar ainda pode pedir ao motorista deixar na porta, pois as ruínas ficam um pouco antes de começar a cidade. Para visitar a praia não é necessário pagar, mas para visitar as ruínas se compra um ingresso, nada caro. O parque se divide em duas áreas, na entrada estão as lojas, bares e infraestrutura de apoio ao turismo, depois de um trecho de caminhada, que também pode ser feito de trenzinho, até a bilheteria e as ruínas e a estrutura principal. É um passeio tranqüilo, que pode ser feito por visitantes de qualquer idade ou preparo físico. Não esqueça de levar uma garrafinha de água e um chapéu, as ruínas são bem quentes e não possuem muitas sombras. Cozumel: Cozumel é um dos lugares mais famosos do mundo para a prática de mergulho, possui uma água extremamente cristalina e uma abundante vida marinha. Para chegar a ilha, basta pegar um ferry em Playa Del Carmen, custa em torno de 170 pesos e a viagem dura cerca de 45 minutos. Logo que você chega existem diversos stands de agências oferecendo passeios na ilha, alguns até bem interessantes, mas eu optei por me virar sozinho dessa vez. A Ilha de Cozumel possui um importante porto, lugar que frequentemente param cruzeiros vindo de vários lugares do mundo, a infraestrutura turística é boa, informações, transporte e uma vasta concorrência entre agencias de turismo. Alem disso, Cozumel possui muitos museus e sítios arqueológicos que valem muito a pena serem visitados. Assim como li em alguns blogs, fiz mesma opção de não comprar a passagem de ferry com antecedência, para não ficar preso a um horário. Se informe até que horas os ferrys funcionam, deixe para comprar a volta no momento em que for voltar. Assim você pode curtir a Ilha com mais tranquilidade e sem um horário fixo de retorno. Considerações finais: O México é um pais muito encantador assim como o Brasil, possui um povo amável e fácil de lidar, sempre que precisei fui ajudado e todos me foram bem simpáticos. Uma das tradições interessantes a um visitante saber é a gorjeta, desde o tempo em que eu era guia, lembro que as gorjetas dos mexicanos eram bem generosas, eles entendem que uma boa gorjeta é o melhor modo de você demonstrar a sua satisfação pelo o serviço prestado. O México é um dos lugares que mais recebem turistas no mundo, devido ao seu forte marketing dentro do seu vizinho EUA, por isso é um país experiente, ao se tratar de turismo. Para um brasileiro entrar no México, não é mais necessário fazer um visto. Basta chegar na imigração com o passaporte e uma cara feliz, para mim não foi feito qualquer tipo de pergunta. Por fim, espero ter ajudado contando um pouquinho da minha incrível experiência no México, e agradeço aos amigos que ajudaram nessa viagem feita de surpresa, Luii, Yuli e Igor. Meu blog: https://turistasagaz.wordpress.com/
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Relato Viagem Marrocos. Marrakesh, Alto Atlas, Aït Ben Haddou, Gargantas e Deserto do Saara Introdução: Sempre tive muita vontade de conhecer o Marrocos, onde o Islã é a religião oficial e os preceitos do islamismo estão profundamente arraigados na sociedade, contudo os costumes estrangeiros são respeitados, principalmente em Marrakesh, uma cidade turística conhecida pelo seu ótimo e excêntrico comercio. Quando viajamos para um lugar com os hábitos culturais bastante diferentes dos quais estamos acostumados, é importante fazer uma boa pesquisa antes, para não correr riscos e possibilitar um maior respeito do turista com os costumes do local visitado. Fechei a viagem entre os dias 5 e 9 de Julho de 2015, com a agencia Viaje en Marruecos. Não tenho nada de negativo para descrever os servicos desta empresa. Atenciosos do inicio ao fim, altamente pontuais e cumpriram tudo aquilo que haviam prometido, desde a reserva até o transfer de volta ao aeroporto. O pacote era com quase tudo incluído, traslados, guias, transporte, acomodações e algumas refeições, isso tudo saiu por 170 Euros. Como não consegui companhia, fui sozinho mais uma vez e não tenho o que reclamar, pois conheci ótimas pessoas, o grupo que me acompanhou durante todos os 5 dias foi composto por: uma argentina, um brasileiro, dois mexicanos e um Irlandês (sonâmbulo, falarei mais sobre isso depois). Dia 1: Como estava morando na Irlanda, comprei as passagens Dublin – Marrakesh, pela velha e boa amiga Rayanair (podem falar o que for, mas eu amo essa Cia) por 195 Euros. O primeiro dia foi bem tranquilo. Passamos pela imigração, onde o agente pede somente o comprovante da passagem de volta e o nome do Hotel em que se hospedará, com um Inglês nada entendível. Ainda no aeroporto conheci o grupo em que faria o Tour durante os 5 dias e o Dono da Agencia, que inclusive já nos aguardava com a plaquinha. Em seguida ele nos levou até o Hotel Islane, explicou um pouquinho do que iríamos fazer nos próximos dias e foi-se, no próprio hotel tinha uma pequeno local para trocar o dinheiro, troquei 100 Euros o que deu mais ou menos 1000 Dihans. A proporção era essa mesmo, dez pra um. Esse dinheiro foi mais que o suficiente para comer bem, comprar muita água e comprar regalitos, lembrando que algumas refeições já estavam inclusas no Tour. E finalmente fomos sair para comer, sem nem trocar de roupa, o que foi uma ótima escolha, pois ao sair do hotel percebemos que estava tendo uma tempestade, não só estava chovendo água, como chovia areia também, sim, uma tempestade de areia logo no primeiro dia. Era impossível andar sem óculos ou a mão na frente dos olhos (no meu caso). Para completar, estava eu andando tranquilo no meio da tempestade, sem conseguir enxergar nada, ate que sinto algo estranho pairar sobre meus ombros, quando olho pro lado para ver o que estava acontecendo, tinha uma bela cobra no meu ombro, isso mesmo, uma cobra... Esses encantadores de cobras engraçadinhos quando veem turistas querem logo aparecer para ganhar dinheiro, e fazem de tudo para chamar atenção. Passado os sustos da tempestade e da cobra, achamos um restaurante bem legal, na praça principal de Marrakesh, la tinham outros turistas e um bom preço. Comi um sanduíche de carne, que sinceramente não sei se era de boi, mas estava ótimo, com a bebida deu por volta de 90 Dihans. Conversamos um pouco e voltamos para o hotel e descansar para a longa jornada dos próximos dias. Dia 2: Acordamos às 8h, tomamos um bom café da manhã servido pelo hotel e já incluso no pacote. Logo encontramos o guia que nos esperava no saguão do hotel, Said foi um ótimo guia, falava Árabe, Espanhol e Frances, ele nos acompanhou e dirigiu muito bem, durante toda jornada até o Deserto do Saara. Esse tour que faz Marrakesh e Saara, fica-se muitas horas dentro do carro, isso é um pouco chato mas tentávamos sempre conversar, escutar musicas marroquinas ou dormir para o tempo passar mais rápido. A primeira parada foi em um dos pontos mais altos do Alto Atlas, que esta a mais de dois mil metros de altitude. Lugar muito bonito e perigoso, as estradas possuem muitas curvas, um período bem fácil de enjoar. Em seguida passamos por pequenos vilarejos, até chegar a tão esperada Aït Ben Haddou, uma antiga cidade situada no pé do Auto Atlas, cenário de filmes famosos e mais recentemente, a serie Game of Thrones. Dentro de Aït Ben Haddou, fomos guiados por um outro rapaz, também muito simpático. Que nos explicou toda a historia e curiosidade da cidade fortificada. O passeio também inclui conhecer a arte manual local, que inclusive é a principal fonte de renda dos habitantes que ainda vivem por la. Após o passeio comemos em um bonito restaurante típico marroquino, essa foi a refeição mais cara que fizemos e mesmo assim nada comparado a Europa. Toda a refeição deu um total de 200 Dihans, com entrada, prato principal, sobremesa e bebida. Em seguida pegamos mais algumas horas de estrada até o Vale do Dades, um bonito lugar perto das secas montanhas e onde estava localizado a nossa segunda acomodação. Um hotel bem simpático, mas infelizmente não me recordo o nome. O hotel possui toda estrutura marroquina e quartos normais, o jantar já estava incluído no pacote, comemos o tradicional Tajine, comida típica marroquina. E então dividimos os 3 quartos disponíveis por 6, ficaram 2 em cada quarto, e "afortunadamente" tive que dormir com o Irlandês, que no meio da noite acordou gritando, eu assustado não entendi nada e pedi pra ele ir dormir, ele obedeceu sem refutar e eu demorei a pegar no sono. Dia 3: Acordamos cedo, tomamos o café da manha razoável do hotel e seguimos viagem para as Gargantas de Todra, para mim o lugar mais bonito que visitei no Marrocos, as duas grandes e belas montanhas cortadas pelo rio no meio, possui uma beleza rara. Ficamos nas gargantas por mais ou menos uma hora e meia. Em seguida pegamos mais varias horas de estrada em direção as dunas do deserto, nesse trajeto fizemos varias paradas em cidades Berberes, para ir ao banheiro e comprar água. Nesse dia almoçamos em um lugar tranquilo, na beira da estrada, a comida era muito boa e barata, pratos entre 70 e 120 Dihans. Depois de mais horas dentro do carro, já podíamos ver as dunas do Deserto do Saara, realmente o lugar era muito bonito e diferente. As vezes me perguntava o quão distante estava de alguma civilização, estávamos no interior do interior do Marrocos, esse sentimento é bem curioso, amedrontador e ao mesmo tempo prazeroso. Finalmente chegamos ao hotel que fica a beira das dunas do deserto, esse hotel era bem interessante, pois possuía uma bonita piscina com vista para o deserto, mas por motivos óbvios, as instalações eram precárias, como luz elétrica era bem racionada, o lugar era bastante empoeirado e as instalações bem quentes. Tivemos cerca de três horas para aproveitar um pouco a piscina, relaxar, tomar banho, e preparar uma pequena bolsa para o acampamento no meio do deserto. Após tudo estar preparado nos encontramos com um novo guia nascido e criado no deserto, para nos levar de dromedário, ate o acampamento em que passaríamos a noite. A aventura começa quando subimos no dromedário, que apesar de darem impressão de serem bem tratados, fedem bastante. O passeio é realmente incrível, pois as paisagens misturadas com o silencio absoluto do deserto é algo realmente distinto de tudo que estamos acostumados. O passeio ainda teve uma parada para a pratica bem sucedida de Sandboard. Já era noite quando chegamos no acampamento, ele ate que era bonito para um acampamento, com algumas barracas largas, e no meio um espaço aberto com umas mesinha para comer. Todo o acampamento era coberto por empoeirados tecidos marroquinos. Após o jantar, os guias tocaram os instrumentos tradicionais Bérberes, e nos ensinaram a tocar. Enfim era chegada a hora de dormir, porem apesar de muito cansado, isso não foi muito agradável. Mesmo a noite, quando a temperatura no deserto esta agradável, as barracas eram preparadas para o frio do inverno, por isso fazia muito calor dentro delas, alem disso, besouros com tamanhos razoáveis não paravam de aparecer dentro da barraca, rs . E para completar a noite o Irlandês não parava de ter crises e gritar enquanto dormia. Resultado que dormimos menos de uma hora e já tínhamos que estar de pé, pois o guia havia marcado às 4h da manha, para vermos o nascer do sol na volta para o hotel. (Detalhe que o maldito do irlandês falou que dormiu muito bem...) Dia 4: Esse dia foi o mais sem graça da viagem, acordamos bem cedo para voltar ao hotel na beira do deserto dirigindo nossos amigos dromedários. No hotel tomamos um saudoso banho e comemos um maravilhoso café da manha, não sei se era porque estava com muita fome, mas esse café da manha estava divino, até azeitona tinha. Reencontramos Said, nosso guia definitivo, e começamos a jornada de volta a Marrakesh, o total foram 11 horas de viagem, com algumas poucas paradas para comer e ver algumas paisagens bonitas. Por esse lado foi bom não ter dormido nada na noite anterior, no carro deu pra dormir muito bem. Chegando no hotel de Marrakesh, tomamos mais um banho e fomos procurar cerveja pra beber, não foi uma tarefa fácil achar cerveja em Marrakesh, principalmente no Ramadã, mas conseguimos encontrar, foram caras mas valeram a pena. Estávamos tão cansados que resolvemos comer pelo hotel mesmo e ir dormir muuuito. Sem nenhum Irlandês gritando no ouvido. Dia 5: Acordamos muito bem e descansados para fazer um pequeno Tour caminhando por Marrakesh com um outro guia da agencia, ele nos explicou sobre o Islamismo, historias e curiosidades interessantes da cidade e da cultura marroquina. Visitamos mesquitas, palácios antigos e as ruas de Marrakesh. Em seguida almoçamos pizza marroquina que não achei muito boa, por 80 Dihans, e fomos as compras. Como falei no inicio, Marrakesh é famosa por seu comercio e pelas inúmeras negociações que poder ser feitas para comprar qualquer tipo de produto. Prestem atenção na hora de fazer compras, saibam que algumas vezes pode-se conseguir levar uma lembrança pela metade do preço que o vendedor oferecia de inicio, peguei tanto gosto pelas negociações ate o dono de uma loja me expulsar, por achar minha oferta ofensiva, mesmo assim quando estava saindo ele ainda me fez uma outra oferta, eles não gostam mesmo de perder o cliente para uma outra loja. Indico pesquisar bem, pois existem muitas lojas parecidas, que vendem os mesmos produtos. Por fim, voltamos ao hotel para arrumar as bagagens e fomos de transfer para o aeroporto, nos despedir desse pais excêntrico e encantador. Meu Insatagram: felipecard4
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Obrigado Jamile, Vamos la... - San Pedro, é uma cidade bem tranquila de ficar, os maiores problemas de conforto e altitude são na viagem boliviana (Tour salar). - Para descobrir o preço total que foi a viagem, teria que somar todos os valores descritos e mais as refeiçoes, que coloquei uma media de preço. - Optei pela viagem de ônibus pelo custo baixo, mas não me arrependo por ter conhecido algumas cidades interessantes, mesmo que rapidinho. - Na Bolivia sim, todos os banheiros são compartidos. - No ultimo dia no Tour do salar o banho foi tenso mesmo, mas foi muito valido.
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Oi Galera, Alguém saberia dizer se existe algum trasporte do aeroporto de Cancun para Palya del Carmen de madrugada? Li que o ADO só começa as 9h. Mas o meu voo chega as 2h da manha em Cancun... Observei pessoas pegando Van, mas não sei o horário que elas começam. Obrigado.
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Então, eu fui e Março, só precisei de roupas pra muito frio mesmo, em poucos momentos. Então não levei tanta roupa pra frio. E saco de dormir, não levei também. Apenas dois lençóis para forrar a cama e o travesseiro. E cobertores para frio eles disponibilizam nos alojamentos. Qualquer coisa também, eles normalmente alugam sacos de dormir... Felipe
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Quem bom Flavia, hahaha Em relação ao preço do salar, foi caro sim. Economizamos em outras partes para pagarmos mais caro no Salar (Tudo planejado, rs). Pois lemos muitas coisas ruins de outras agencias. Acho que a Agencia Mística foi bem recomendada aqui, não tanto quanto a Cordillera mas foi. Acho também que eles não ficam nas mesmas hospedagens. O preço dela é menor também mas não lembro quanto!
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Oi Jacques, Isso mesmo, e os 4 principais passeios do Atacama foram 45 mil pesos. Não sei se pela Bolívia é mais barato mas da para fazer. Sei que se você não retornar para o local de partida, fica mais barato! --------------------------------------------------------------------------------------------- Olá IRM. Realmente não é preciso ficar todo esse tempo em Santiago. Já que seu tempo está apertado, creio que dê pra ficar 2 dias em Santiago, 2 dias em San Pedro e 4 na Bolivia. Pelo que vi, da para fazer. Vai ser bem corrido, mas dá!
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Santiago – San Pedro do Atacama – Salar de Uyuni - (18 dias) Introdução No dia 24 de Março de 2013, eu e minha amiga Sara. Fizemos esse mochilão, que já era um sonho antigo e mesmo não anotando todos os detalhes, consegui lembrar algumas informações importantes para ajudar. Como nossa viagem teve grande ajuda do mochileiros.com, resolvi colaborar da mesma forma, principalmente com detalhes que não lembro de ter lido em outros relatos. Em alguns momentos, observei preços diferentes de alguns relatos que li. É bom tomar cuidado, e ver a data em que foram escritos, principalmente porque o Chile sofreu muitos reajustes de preços recentemente, não só na área de serviços. Portanto, fiquem atentos a isso, e pesquisem preços recentes. Nosso roteiro, realmente ficou estranho, mas tínhamos que voltar para Santiago no final da viagem, pois iríamos ficar na casa de uma família Chilena, na qual o filho caçula é nosso amigo. Essa experiência foi muito válida, inclusive, para conhecermos os hábitos e costumes locais, fora o Espanhol que teve que ser praticado, da hora em que acordávamos até a hora de dormir. Quase esqueci de escrever, assim como de levar. Lembrem-se da manteiga de cacau para os lábios, os meus ficaram bem feios, e a manteiga de cacau foi fundamental. O roteiro então ficou: Santiago – San Pedro – Salar de Uyuni – San Pedro – Santiago 1° Dia: Chegamos no aeroporto de Santiago, por volta das 15h, pela TAM. E como queríamos ir para San Pedro já no próximo dia, fomos comprar a passagem de ônibus logo no aeroporto, mas como era um Domingo, as empresas estavam fechadas. Logo que se saímos do aeroporto recebemos muitas ofertas para taxi. E como já devem ter lido em outros relatos: tomem muito cuidado com os taxistas de Santiago, eles têm péssima fama. E sempre estabelecem cobranças a mais, tente perguntar quanto costuma ser o preço até o destino desejado antes, para não ter surpresas no meio do caminho. Até a comuna La Florida, o taxi custou 18 mil pesos, acredito que para o centro o preço seja um pouco menor mas não muito. Chegamos na casa de nosso amigo e logo percebemos que o Chile possui um povo extremamente agradável e receptivo, o que foi comprovado também em outra situações no decorrer da viagem. Logo após o almoço, tivemos que comprar a passagem para San Pedro pela internet. A passagem custou 42mil pesos, pela TUR-BUS, a principal empresa de ônibus do Chile. A empresa seguiu os horários perfeitamente e possui bons ônibus, mas o serviço com os passageiros poderia ser melhor, pois não avisavam quantos minutos iríamos ter em cada parada para comer ou esticar as pernas e os lanches prometidos pela empresa, foram bem precários. Em seguida, fomos dormir cedo para a longa viagem do dia seguinte... 2° Dia: O Segundo dia foi a longa viagem até San Pedro, 23 horas. É muito monótono mas da pra fazer sem maiores problemas, não esqueça de levar água e um mp3. Importante levar comida também, pois as paradas que o ônibus faz, são no maximo de 15 minutos , por isso, fica inviável fazer uma refeição decente neste tempo. Esse dia gastei: 1400 pesos com uma garrafa de água, 650 pesos do metro até a rodoviária e mais 3000 de salgados durante a viagem. 3° Dia: Chegamos em San Pedro por volta das 9h da manhã, não foi difícil achar o albergue, já que a cidade é bem pequena. Ficamos no Albergue SONCHECK, que foi recomendado neste site e agora ganha mais um voto. Limpo, agradável, funcionários educados, boa localização, internet, banho quente e cumpriu sua promessa de preço e reserva. Além disso, tem um dos melhores preços da região.(É claro, faço esse elogios considerando que estávamos no deserto, a cidade não possui muitos recursos, a água é precária e as ruas da cidade são de terra...) O albergue foi 8 500 pesos a diária, em quarto misto, para 4 pessoas. Descansamos um pouco e saímos para explorar a cidade, almoçar e já comprar os passeios para os próximos dias. As refeições na cidade estão por volta de 2500 a 5000 pesos, todas elas bem servidas e com cardápios variados. Depois de comer, achamos e compramos pelo melhor preço, na agencia Colque Tours, os 4 principais passeios: Vale de la Luna, Lagunas (feitas em dois passeios) e Geyser Del Tatio. O pacote com todos foi 45 000 pesos. O primeiro passeio, já saia as 16h, Vale de La Luna. Muito interessante este passeio, com paisagens muito bonitas e diferentes do deserto, passa-se também pelo Vale de La Muerte e cavernas que não me recordo o nome. A entrada no parque é 2000 pesos, e 1500 para estudante. Lembrando para quem for estudante, leve a carteirinha. Pois conseguirá desconto em alguns dos Parques Nacionais. O Tour acaba ao anoitecer, pois faz parte do passeio acompanhar o por do sol, com direito a aplausos até, não tão calorosos quanto os aplausos do nascer do sol em Ipanema, mas teve também teve seu charme. Fizemos um tradicional e barato macarrão com salsicha no albergue e fomos dormir cedo... 4º Dia: Acordamos cedo para visitar as Lagunas Altiplanicas que também oferecem fotos incríveis, mas na minha opinião, perde para as lagunas da Bolívia. Essas lagunas estão em altitude elevada, portanto é legal levar agasalho, pois venta muito e faz frio, mesmo com o sol forte na cabeça. Obs: Compramos o Tour para o Salar de Uyuni neste dia, já que nos foi recomendado comprar com antecedência, pois as vagas poderiam acabar. O Tour foi agendado para o 6º dia, lá contarei com mais detalhes. Voltamos 13h mais ou menos, descansamos um pouco, almoçamos e fomos para a agencia as 16h Para o outro tour, lagunas Cejas. Nessa você pode nadar, o que recomendo, pois é uma experiência muito nova, principalmente para mim que não sei boiar em piscinas ou praias. Lá você boia mesmo que não queira, já que é uma das águas mais salgadas do mundo, logo atrás do Mar Morto. Depois da laguna visita-se o Salar do Atacama, muito pequeno, comparado a Uyuni. O guia preparou um pequeno lanche com direito a Caipi Pisco ou Caipirinha de Pisco. E ficamos por la até o anoitecer. Chegamos em San Pedro por volta das 20h, jantamos e fomos dormir. Pois o Tour para o Geyser Del Tatio começava muito cedo... muito cedo mesmo! 5º Dia: Acordamos 3:30 da manhã , pois o guia iria nos buscar no albergue as 4:00, ele chegou 4:10 e fomos direto para o Geyser Del Tatio, uma hora e meia de viagem, que não percebi passar, pois dormi muito. Chegamos por volta das 5:30, a entrada deste parque era 3000 pesos, paguei 2000, graças a carteira de estudante (que eles mal olham). Em seguida, comemos o “desayuno” no frio. Lembrando que esse tour faz um frio beem chato, a temperatura chegou a -8°, segundo o guia. Então, não custa colocar duas calças, dois pares de meias, luvas etc. Foi interessante conhecer os Geysers, algo muito diferente, você pode também entrar em uma das piscinas térmicas. Em seguida, conhecemos mais uma laguna, paramos em um vilarejo, onde é possível comer churrasquinho de lhama e empanadas de queijo de lhama, que por sinal, são muito bons. Voltamos para San Pedro no começo da tarde, almoçamos e fomos resolver as pendências da nossa viagem para Bolívia, compramos biscoitos, garrafa de água (6L), papel higiênico e trocamos os pesos Bolivianos. Troquei 40 Dólares para peso boliviano e foi mais do que o suficiente. Mas quem quiser comprar algo além do essencial, sugiro levar um pouco mais. Não fomos dormir muito tarde, para enfrentarmos a jornada na Bolivia descansados. Lembrando que San Pedro, ao meu ver. Não é uma cidade com vida noturna muito ativa, ao contrario do que li em uma reportagem no jornal. Apesar de ter alguns bares legais, os turistas estão lá para fazer os passeios tradicionais, no qual, a maior parte requer que acordemos cedo e com disposição. Alem disso, San Pedro não é uma cidade barata. 6º Dia: Acordamos cedo e fomos para a agência, carregado com as mochilas e água. Recomendo para esse tour levar uma mochila pequena, para ficar dentro do carro com os objetos de maior uso, já que a bagagem grande fica na parte de cima do carro, e só podemos pegá-la no final do dia. Acertamos esse Tour com a CordilleraTraveler, pois tínhamos lido boas recomendações aqui. A própria vendedora da agencia conhecia o site. Esta agencia é uma das mais caras, 110 000 pesos. Mas ela possui alojamentos diferentes das demais, uma noite em um hotel de sal, carro em boas condições e ao sair da Bolívia não é preciso pagar a taxa de saída. Lembrando que esse preço é para quem deseja voltar para San Pedro. Pois é possível ficar na cidade de Uyuni, por um preço menor. Enfim, uma van da agencia nos levou até a Aduana chilena e em seguida para a fronteira boliviana, para carimbarem o passaporte. NÃO pediram o comprovante da vacina contra febre amarela. Tomamos café da manhã, servido pela agencia, lembrando que todas as refeições principais já estão incluídas no pacote. Depois as 18 pessoas que estavam na van, foram divididas em 3 carros, 4x4. Cada um com seu guia, os guias eram atenciosos e boas pessoas, mas como já havia lido aqui, o povo boliviano é muito tímido e geralmente só fala quando são questionados, eu ainda tentei conversar um pouco, já que sentei na frente os 3 dias, mas as respostas eram muito objetivas e curtas. Um aspecto que vale muito nesse tour, é contar com a sorte, e viajar com outros turistas legais e que não causem problemas. Principalmente os que estão no seu carro. No nosso caso, foi um casal de australianos e um casal de alemães. Muito simpáticos e divertidos. Nos outros carros tinham chilenos, um brasileiro, ingleses e australianos. Não sei se sou uma pessoa fácil de lidar, mas todos me foram atenciosos e agradáveis. Creio que esse foi um dos motivos de nossa passagem pela Bolívia ter dado muito certo. Nesse dia visitamos algumas lagunas, o geyser bolivino, que perdem para os do Atacama e a mais bonita, pra mim, a laguna roja. Inexplicável a paisagem, a mistura de cores e elementos como, flamingos, água, sal, terra, montanha e o céu azul límpido. Nos fez parecer que aterrisamos em outro planeta. No final da tarde fomos para o alojamento, mesmo percebendo que o alojamento da Cordillera era superior aos outros. Ele não tinha muito conforto, como banho por exemplo. Mas a comida estava ótima. Li em muitos relatos problemas com as roupas de cama, não sei se estavam limpas ou não, sei que tentei abstrair o que tinha lido e pronto. Contudo, nessa noite dormi mal e tive uma leve dor de cabeça, sintomas normal da altitude. 7º Dia: Lembrando que na Bolívia, parece que não inventaram o papel higiênico ainda, por isso leve sempre um na mochila. E todos os banheiros são pagos, então esteja sempre com alguns trocados no bolso, os banheiro custavam de 2 a 5 pesos bolivianos, e raramente chegavam perto de estar limpos. O pior deles foi no museu de sal, que mereceu até uma foto, mas fiquem tranquilos, não postarei. O segundo dia de Tour é o mais sem graça, comparado aos outros, acordamos cedo e passamos por uns vulcões, visitamos as Lagoas Altiplanas, o Deserto de Dali, a Árvore de Pedra, no final da tarde fomos em um bar todo feito de sal, muito simpático o lugar. Além de limpo, organizado tocavam boas musicas. Bebemos umas cervejas e fomos para o hotel de sal, a melhor hospedagem do tour e ainda tinha 1 banheiro com banho quente, puro luxo. Logo, formou-se uma fila para quem ia tomar banho primeiro, fui o quinto. E foi um dos melhores banhos da vida, mesmo sendo em 10 minutos. Depois jantamos, conversamos sobre futebol com os ingleses e fomos dormir. 8º Dia: Levantamos cedo, para chegar ao tão esperado Salar de Uyuni, depois de 2 horas em turbulentas estradas de terra, chegamos e novamente parecíamos estar em outro planeta. Como ainda era Março, tinha um pouco de água no salar, andamos mais um pouco e paramos na imensidão de sal, essa parte já estava seca. Quase 1 hora e 30 minutos tirando fotos, sem parar, todos os tipos de saltos e efeitos de ilusão da para se fazer. Em seguida, fomos no museu de sal, o antigo hotel de sal, o museu de sal é bem sem graça. É mais válido tirar fotos no lado de fora onde tem diversas bandeiras em um altar feito de sal. Almoçamos, um frango assado gelado, feito pelos guias, mas até que dava para comer. Seguimos para o cemitério de trens e a cidade de Uyuni, ficamos um pouco na cidade, nos despedimos de quem iria ficar e partimos para outra cidade, que não lembro o nome e onde seria a ultima e a pior hospedagem. Já com um novo guia, velocista e com péssimo gosto musical, porém, muito simpático. Como disse, era a pior hospedagem, muito fria, não muito limpa, o chão de madeira do quarto fazia tanto barulho que acordei a todos, quando levantei para ir ao banheiro no meio da noite. Ahhh o banheiro, era feito de tijolos, somente de tijolos e a porta não fechava... Isso mesmo, a porta do banheiro não fechava, ela tinha que ficar quase metade aberta. Apesar de ter banho quente, por 10 pesos bolivianos, o vento gelado acompanhando o meu banho foi inesquecível. 9º Dia: Dormimos cedo, e acordarmos as 4:00 da manhã, com mais ou menos 5°C, para enfrentarmos mais 4 horas de viagem e mais 4h de musicas bolivianas , até a fronteira boliviana. Chegando lá, carimbamos a saída e pegamos mais 2 horas de estrada até a migração chilena, muito mais rigorosa que a boliviana. Mais uma hora na fila e chegamos a San Pedro novamente. Depois do almoço compramos a passagem na TurBus para as 15:00, ela custou 33900 pesos, direto para Santiago. Mais 23 horas de ônibus, esse foi o pior momento da viagem, pois já estávamos cansados do tour na Bolivia e da viagem de volta para San Pedro. Pra piorar, o serviço da TurBus foi ainda pior que o da ida, apesar de terem respeitado os horários. Então, teria sido melhor ficar mais uma noite em San Pedro, e pegar o ônibus logo pela manhã. 10° Dia: Foi a viagem cansativa e monótona, mesmo conseguindo dormir, a viagem foi muito ruim. Gastei mais 3000 pesos de salgados e mais 1000 com banheiros. Lembrando que no Chile é como na Europa, muitos dos banheiros são pagos. Enfim, chegamos em Santiago, por volta das 15:00, almoçamos na rodoviária. Pegamos o metrô para a casa de nosso amigo. 11° Dia: Dia de descanso, dormimos muito e fomos comer pelas redondezas. Lembrando, que o metro de Santiago é muito usual, te leva para quase todos os cantos. O preço variava pelo horário, mas custa entre 650 a 1000 pesos. 12° Dia: Aproveitamos que tínhamos um amigo em Santiago e arrumamos umas bicicletas emprestadas, fomos explorar um pouco a cidade de bicicleta. Aliás, eu costumo sempre fazer isso em minhas viagens, acho um meio muito interessante de conhecer os lugares, mais descontraído. Mas tome cuidado para não se perder, apesar de ser difícil eu recomendar isso, pois eu sempre me perco... 13º Dia: Conhecemos o centro histórico de Santiago, La Moneda, Praça de armas, Cerro Santa Lucía, Mercado de peixe e o Mercado de artesanatos (Ideal para comprar lembranças para os amigos e familia) Todos esses pontos, são clássicos de Santiago, e é preciso conhecer. 14º Dia: Fomos conhecer o Cerro San Cristóbal na comuna de Bella Vista, este morro é muito tradicional para quem vai a Santiago. Esqueci de anotar quanto gastei para subir de bondinho, mas não passou de 2000 pesos. Em seguida pegamos o metro para conhecer o maior Shopping de Santiago, Parque Arauco, e é excelente, com um andar para cada tipo de cliente. 15º Dia: Acordamos cedo para irmos a Vina Del Mar e Val Paraíso. Muito válido conhecer, fizemos os principais pontos turístico andando e pegando ônibus mesmo. Os tours oferecidos na saída na rodoviária são até interessantes, mas para quem está sem dinheiro, como eu estava. Dá para se virar por conta própria. Falam que Vina del Mar tem vida noturna muito boa, com boates e bares conhecidos. Infelizmente, não tive a oportunidade de conhecer. A passagem para Vina Del Mar custa de 1500 a 5000 pesos, dependendo do horário. Pagamos 1500 na ida e 2500 na volta, pela querida TurBus novamente. Então, acho que foi bom. As refeições continuam sendo na mesma faixa, de 2500 a 5000 pesos. Você consegue almoçar bem. 16º Dia: Joguei uma pelada com meu amigo chileno durante o dia, os caras não fazem feio e jogavam bem! A noite fomos conhecer a boemia de Santiago, no bairro BellaVista. Com muitos bares e boates, é um excelente lugar para sair e conhecer pessoas. Fomos em uma boate, que não me recordo o nome. Mas bem legal, muito valido sair por la. 17° Dia: Fomos conhecer outro shopping e fazer compras. Nada de muito relevante para ser relatado. 18° Dia: Volta. Marcamos com uma empresa de táxi, e não tivemos problema. Foram 18 000 pesos novamente. E voltamos de Lan Chile, também sem problema algum. Chegamos ao Rio de Janeiro em paz e já planejando as próximas... Agradeço ao meus amigos Fernando, Ignácio e sua família por nos receberem muito bem e nos mostrarem o quanto o Chile é maravilhoso. Me sigam no Instagram: felipecard4 De: Felipe Cardoso