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  1. (Voltei a trabalho em outubro/2019. Quando a informação é da segunda viagem, eu sinalizo.) Coisas práticas: Ø Deslocamento: O táxi do aeroporto para o hotel é muito caro. Paguei R$ 95. Mais vale alugar logo um carro no aeroporto. Na Movida me saiu somente R$ 74 a diária do carro mais simples (geralmente o Mobi), com seguro contra terceiros, ar e quilometragem livre. Acabei alugando na cidade, na Movida de Ponta Negra. Fui com a carteira vencida, mas um amigo alugou pra mim e fiquei como responsável financeiro. Saí da locadora dirigindo o carro sem que ninguém objetasse nada. Também não dei o azar de ser parado pela polícia. Aliás, não vi nenhuma blitz, nem na cidade nem na estrada (pega-se a BR 101 para tudo). As distâncias são grandes dentro da cidade e também para ir para Pipa, Genipabu etc., se não se tem um carro. A melhor coisa é alugar. Só tome cuidado para não atolar na areia. É furada entrar na areia com carro comum. Melhor deixar isso pros buggys. Ø Hospedagem: Fiquei num “flat” em Ponta Negra, que parece ser o melhor bairro para se ficar. No Dany Brasil Aparthotel. Atalho pro booking.com: https://www.booking.com/hotel/br/dany-brasil-aparthotel.pt-br.html?aid=304142;label=gen173nr-1FCAEoggI46AdIM1gEaCCIAQGYAS24AQbIAQzYAQHoAQH4AQuoAgM;sid=b160821bdd63237c6729ef6016c0c626#tab-main Esta foi a avaliação que fiz no site: Pontos positivos: O dono é muito atencioso e simpático. Cheguei de madrugada e ele estava a postos para me receber. O lugar é silencioso. Frigobar, ar-condicionado, chuveiro, sanduicheira; tudo funcionando bem. O fogão não usei. Preço barato. Ótimo custo-benefício. Pontos negativos: A cama poderia ser um pouco mais confortável. Havia algumas falhas na pintura, dando um ar um pouco sujo nesses locais específicos. O box é pequeno, o que para mim não é problema, mas pode ser para outros. Hotel Golden Tulip: (outubro de 2019) Não é o tipo de lugar onde costumo ficar. Mas eu estava a trabalho e havia tranfer desse hotel pro congresso. Telefonando direto pro hotel consegui um preço melhor que o do Booking. É muito confortável, a cama é ótima, a ducha maravilhosa. O café da manhã deixa a desejar. É caro. Programas: Ø Pipa: Tem que ir e dormir. Mesmo em agosto, baixa temporada, estava cheio. Melhor escolher uma hospedagem fora da rua principal, porque fica um furdúncio. Mesmo numa rua transversal tive problema com barulho pra dormir. As ruas internas são de paralelepípedo, sem calçada e estreitas. O melhor é parar o carro num dos estacionamentos que tem do lado de fora do burburinho. Na minha opinião a parte de paralelepípedo deveria ser restrita ao trânsito de pessoas. Ø Praia do Madeiro: Saindo de Pipa parei nessa praia. Fui evitando todos os que, na beira da estrada, ficavam chamando pro estacionamento e pra barraca respectiva. Quando passei por todos e achei que teria que retornar pra escolher um deles, encontrei um lugar que não tinha gente enchendo o saco e parei ali. Desci e fiquei longe da turistada. E mesmo assim num lugar que tinha restaurante e se podia tomar água de coco e comer mal e caro (julguei sem comer), como acontece nos restaurantes de praia. Madeiro é linda, com falésias. Pra quem for escalador, dá pra brincar de escalar a falésia. Só brincar, sem equipamento, baixinho, porque as agarras vão se desmanchando na mão. Como em todas as praias em que fui, tem espaço pra andar a perder de vista. Ø Praia de Genipabu: Tem que ir. Dali saem os passeios de buggy. Pode-se escolher a modalidade: coca-cola, guaraná ou fanta, conforme o grau de emoção. Escolhi não gastar dinheiro com um passeio tão caro. Andei nas dunas, corri nas dunas e gostei mais de me mover com o meu próprio corpo, enquanto tenho saúde. Quando ficar velho ando de buggy. Também tem o passeio de dromedário, que consiste em subir na corcova de um pobre animal tirado do seu habitat, em cima duma cadeirinha, e ir meio troncho, balangando pra lá e pra cá, com um turbante à moda árabe, suado dos quinhentos turistas que fizeram isso antes de você naquele dia. Depois tira-se a foto regulamentar, originalíssima, para ser posta no Instagram ou no Tinder, junto com as ultrabatidas da Pedra do Telégrafo e da Janela do Céu. Pulei tudo isso. Andei e nadei na linda praia. Ø Lagoa do Carcará: As fotos eram lindas. Mas cheguei no fim da tarde de um dia chuvoso e não pude atestar se a lagoa era tão bonita mesmo. Apesar de se chamar lagoa é de água doce. Ø Maior cajueiro do mundo: Fica em Pirangi. Muito legal. Melhor ainda ouvindo as explicações do funcionário. Pensei que fosse encontrar um tronco monumental, de altura incomensurável, mas não. É uma árvore com um tronco comum, que parece ser várias, que ocupa não-sei-quantos mil metros quadrados e produz não-sei-quantos mil cajus na temporada, e por isso está no Guiness. Não dei sorte de ir na temporada. A pobre árvore é doente, sofre da teratologia do gigantismo. Fiquei um pouco decepcionado por não ser uma árvore de altura e tronco gigantescos, que produzisse cajus do tamanho de melancias, mas gostei mesmo assim. Claro: tem castanhas pra comprar, muito barato. Ø Rodízio de camarão: Em Ponta Negra, comi num restaurante do lado direito da praia. Fraquíssimo. Uns camarões miúdos, sempre atolados em alguma massa ou farinha, pra ocupar espaço. Ø Restaurante Macoco: Em Pipa, comi um sanduíche de camarão maravilhoso, pra tirar o ranço do famigerado rodízio. Ø Restaurante Camarões: Comi no Camarões Potiguar, em Ponta Negra. Tem outros da mesma rede, alguns em shoppings, que naturalmente não devem ser tão bons. Mas não é um fastfood. É uma rede com alguns poucos restaurantes. Mais uma vez matei a vontade que não tinha matado no rodízio. O cardápio tem o preço dos pratos que dão pra três pessoas, em torno de R$ 120. Mas se você pede o executivo do mesmo prato, a cerca de R$ 90 reais, vem uma quantidade que dá pra duas pessoas. Castanhas de caju: (outubro de 2019) Comprei um quilo por 35 reais, numa vendinha pequena na Praia de Ponta Negra. Endereço: ....... Castanhas não necessariamente inteiras. Etiqueta (especialmente para meus concidadãos cariocas): Ø Os natalenses e os potiguares em geral são incrivelmente simpáticos. Se você não vem de um sonho feliz de cidade, mas de uma metrópole embrutecida, como o Rio de Janeiro, seja educado, tente corresponder à altura e aproveite para se tornar uma pessoa melhor. Depois traga esse espírito de volta para a nossa metrópole embrutecida. Ø Se você for carioca ou fluminense e perguntarem de onde você é, não diga simplesmente Rio, mas Rio de Janeiro, porque existe o Rio Grande do Sul, o próprio Rio Grande do Norte, e outras cidades do Interior que também são Rios. Ø Agora vem a parte boa. Sim, elas ainda adoram nossos erres e esses chiados.
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  2. Olá, Glau87! Acho que é possível conhecer o Embalse e Baños Colina no mesmo dia, mas é bem puxado. Você vai dirigir o dia todo, e talvez não dê tempo de aproveitar direito os lugares. Em matéria de banho termal, melhor ir direto pra Baños Colina. Baños Morales não faz falta conhecer. Em comparação com o outro, é uma piscina de clube. Eu não vi problema em ir de carro, sozinho. Se você vai com mais gente, é ainda melhor, mais seguro. Você passa por uns pedaços com muita brita, perto de abismo. Tem que dirigir com cuidado, mas nada desesperador. Se chover, realmente fica perigoso. Mas, a julgar pelo cuidado que os carabineiros tiveram (até excessivo) em fechar o caminho do Monumento El Morado por causa da chuva que tinha caído muitos dias antes, acho que existe essa preocupação com segurança, de alertar, até de fechar os trechos perigosos. Abraço. Boa viagem!
  3. SANTIAGO Transporte O “transfer” no aeroporto, feito em vans que ficam paradas na porta do desembarque (há mias de uma empresa), custa CLP 7.600, contra os CLP 18.000 do táxi, negociados, estes. Sem qualquer justificativa, porque o aeroporto fica bem perto do Centro. O táxi em Santiago sai mais barato que no Rio, e também tem a bandeirada mais barata. Só uma vez achei mal. Era domingo de noite e tomei um táxi no ponto do Pátio Bellavista. Para andar quatro quadras, literalmente, o motorista me cobrou uma tarifa mínima de $ 3.000. O metrô é ótimo, tem cinco linhas e custa algo em torno de $ 600 a $ 800, a variar conforme a hora. O trânsito é ruim. Se a pessoa tiver hora é melhor sair com antecedência ou ir de metrô. Os dois dias em que dirigi em Santiago foram os mais tensos da viagem. As pessoas são grosseiras, impacientes e idiotas, como costuma acontecer no trânsito das cidades grandes. O que contrasta com a simpatia e a cordialidade que vi no geral. Dirigir na estrada é ótimo. Na cidade é horrível. Hospedagem De maneira geral, fiquei bem hospedado no Hostel Bella 269, que fica na Rua Bellavista, 269, no bairro da Recoleta, ao lado da Providência, bem central; bairros ótimos para se ficar. Paguei US$ 41 (cerca de R$ 126,00) a diária, pelo Booking.com. A Rua Bellavista tem uma numeração estranha, que me fez pensar que eu tava no seriado Além da Imaginação, num dia em que não conseguia encontrar o hostel. Os números vão decrescendo, chegam no zero e voltam a crescer. É isso mesmo. Pode haver o número 100 duas vezes na mesma rua. A transversal Pio Nono é o marco zero. De um lado dela é chamado de 100; do outro, de 0100, para marcar a diferença. Por que facilitar se é possível complicar? Em outra viagem que fiz (aproveitando a oportunidade), fiquei muito mal hospedado no Tralkan B&B, na Providencia. Câmbio Tem várias casas de câmbio, uma ao lado da outra, na Rua Agustinas, no Centro, iniciando na altura do nº 1100. Comprei pesos a 210 e a 212 reais. Pra se ter ideia do valor das coisas em real, a conversão prática, pro dia-a-dia, é feita multiplicando o valor em pesos por cinco e tirando os zeros do milhar, é feita multiplicando por cinco e tirando os zeros do milhar. Por exemplo, 200 pesos dá (5 x 200 = 1.000) 1 real. Fiz a maior burrada no aeroporto do Galeão, vendendo os pesos que tinham me sobrado, que não eram poucos, a um valor irrisório (à base de 430 pesos por real). Glossário de "Chileno" É bom para a comunicação saber estes regionalismos chilenos: ¿Cachai?: Entendeu? Como o "capicce" italiano. Al tiro: Imediatamente. Chascona: Despenteada. Pololo: Namorado. Tuto: Sesta, soneca. Sites a consultar: https://feitonacasa.wordpress.com/diccionario-chileno-espanol/ http://html.rincondelvago.com/diccionario-de-palabras-chilenas.html Pátio Bellavista O Pátio Bellavista é um lugar agradável para se comer e tomar cerveja. Comi bem no Backstage Life BKS, pratos de CLP 9.000, 10.000. Tem um suco maravilhoso que se chama Windy, uma mistura de manga, framboesa e “chirimoya”, a $ 5.000. A “chirimoya” é parecida com a fruta-do-conde. Dentro do Pátio Bellavista, ainda, recomendo também o Le Fournil. Nos arredores do PB, principalmente na Rua Pio Nono e na Constitución, tem vários bares com mesas nas calçadas, onde se pode tomar, facilmente, uma variedade de cervejas. Fora do Pátio Bellavista, comi muito bem no La Signoría (Rua Bellavista, 211) – entrada, prato principal e sobremesa por $ 9700. O cigarro (que se compra nas Botillerias) é caríssimo, coisa de CLP 3.500. Mas tem aquele pacote com 10, que também se encontra em outras cidades sulamericanas. Museu Violeta Parra O Museu Violeta Parra foi interessante para mim, que amo a Violeta Parra. Podia ter mais coisas relativas à música. Fez falta pra mim, que conheço, e faz mais falta ainda para quem não a conhece, que deve ficar com a impressão de que o seu trabalho artístico principal foi a tapeçaria e não a música. Tem letras de música, o violão de muitas cordas que ela tocava, mas quase não tem música no museu. Mas tem aqueles bordados bonitos que se vêem no filme Violeta Foi para o Céu, de 2011. O Ángel Parra, filho dela e músico também, morreu poucos dias antes de eu estar lá, em 11/03/2017. Seguindo o tema da música, para quem gosta da música folclórica, da Nova Canção Chilena, o Quilapayún e o Inti-Illimani Histórico vão tocar juntos no Teatro Municipal de Santiago, em 19/05/2017. Tô pensando em ir assistir. Salsería Maestra Vida A Salsería Maestra Vida é um lugar onde as pessoas vão para dançar, muito bem, por sinal, como são as nossas gafieiras. Com a diferença do ritmo, que lá é salsa, predominantemente, cumbia e até cueca (uma dança folclórica). Da outra vez em que eu estive em Santiago, as meninas que tavam comigo foram chamadas várias vezes para dançar. Dançaram o quanto quiseram. Eu me contentei em assistir, enquanto tomava cerveja e batucava o ritmo, porque tive pena dos pés das dançarinas. Mas só ver já foi bom. Centollas e Mercado Municipal (furada) Esta dica é da outra viagem a Santiago, que fiz com duas amigas. Não comer centollas no Mercado Municipal. O garçom dividiu uma centolla pra nós três, que era muito cara e vinha sem acompanhamento. Comemos pouco e mal. Aliás, recomendo não comer nada no Mercado Municipal. Teatro Mori Bellavista Assisti a uma montagem ótima da peça Oleanna, do David Mamet, no Teatro Mori Bellavista (Constitución, 183, Providencia). O público é tão avaro em expansões, que eu fui o único que aplaudiu de pé; e o ator merecia. Outros Algumas coisas que eu não fiz, mas de que me falaram bem, foi alugar bicicleta e subir no prédio La Costanera, que tem vista pra toda a Santiago, e uma guia que dá um panorama geral da cidade. Sobre a bicicleta, procure por “bicicleta verde” na Internet. Tem também uns passeios guiados. CAJÓN DEL MAIPO Hospedagem Fiquei bem hospedado nas Cabañas La Bella Durmiente, por US$ 80 a diária, cerca de R$ 250,00. Caro pra uma pessoa só, mas fiquei num chalé, com fogão pra cozinhar e geladeira. Os funcionários são muito atenciosos, sobretudo o Álvaro. Apesar de ter fogão, comi uma vez por dia no restaurante de dentro da hospedagem, bonzinho. Não recomendo a pizza, que me fez passar mal, por excesso de farinha, ou de gordura, sei lá. Aluguel de carro, carona, estradas e povoados (e travessia dos Andes!) Aluguei um carro em Santiago, para ir até Cajón e andar por lá. Recomendo fortemente. Não sei como teria sido sem carro. Não teria feito a metade das coisas que fiz. Me saiu a CLP 98.000 o aluguel, mais CLP 30.000 de gasolina, mais CLP 5.000 pra lavarem por fora, no final. O carro fica muito sujo, e a lavagem na locadora sairia a CLP 40.000. A paisagem das estradas do Cajón é bonita. Vale a pena entrar nos povoados, em El Ingenio e em Queltehue, simplesmente para dirigir na estrada. Este último tem uma estrada linda, que margeia o rio (com plantas do campo) e termina numa propriedade privada, de onde se tem que voltar. Sobre essa estrada, no entanto, acho que dei sorte, porque não vinha carro nenhum na direção contrária. Se tivesse vindo, não sei o que aconteceria, porque parecia difícil dois carros passarem ao mesmo tempo. Mas dei sorte e não me arrependi. Dei três caronas, e numa delas conheci duas pessoas que estavam chegando de uma travessia nos Andes, de cinco dias, caminhando! Elas tinham feito por conta própria, mas a menina me deu o contato de uma empresa que faz isso: http://www.crucelosandes.com.ar. Ainda vou fazer. Caminhada, cavalgada, rafting e tuna Fui em fim de março e encontrei pouco movimento, e a maioria dos restaurantes e agências de passeios fechadas. Também me disseram que fica mais cheio no fim de semana, enquanto que eu cheguei em plena segunda-feira. Fiz caminhada e cavalgada pela agência (também pousada) Cascada de las Animas, e foi ótimo. Como tinha poucos turistas em Cajón, não conseguiram formar grupo para o rafting. A pousada onde fiquei conseguiu me encaixar na Chile Rafting, onde correu tudo bem. Acho que as duas eram das poucas empresas que funcionavam no período em que fiquei (fim de março, fora do fim de semana), porque, ainda no Rio de janeiro, mandei e-mail sondando várias empresas e uma minoria me respondeu. Fiquei seco pra andar de caiaque nas corredeiras, como fazia o cara que tirava foto da gente. Mas me explicaram que era preciso um curso de dez dias! Como insisti, me diseram que eu podia fazer, desde que soubesse desvirar o caiaque, girando sobre o eixo horizontal, sem sair dele. Eu ainda não sei, mas vou aprender. A cavalgada que contratei foi de duas horas, até La Meseta, por CLP 23.000. Dei uma gorjeta por fora desse valor, pro guia, porque fiz o passeio sozinho. O guia me disse que a cavalgada de cinco horas, que inclui um churrasco, não faz muito diferença em tempo sobre o cavalo. Como eu estava sozinho, ele me deixou cavalgar em vários trechos, com curvas, inclusive, em vez de simplesmente trotar. Ele também arrancou do pé de cacto duas tunas pra mim, que são frutos deliciosos (parecem kiwis por dentro, mas são melhores), mas com espinhos pequenos, que são uma bosta pra sair das mãos. Eu sei, porque precisei passar pela experiência própria de meter as mãos nelas. Tentei tirar com pinça e com lâmina de barbear. Uma moça de lá me recomendou cera de depilar. Quase duas semanas depois, ainda tenho espinhos encravados nas mãos. A caminhada foi de hora e meia, menos do que eu queria, mas interessante. Essa Cascada de las Animas é um refúgio ambiental e eles mantêm dois pumas presos (contraditório, mas explicável, pelo perigo pros turistas). Pumas são o mesmo que onças pardas ou leões baios, a depender da região do Brasil. Me custou CLP 7.000. Não sei mais quanto me custou o rafting. Embalse El Yeso, Monumento El Morado e Baños Morales Tentei fazer a caminhada para o Monumento El Morado, mas me frustrei, porque a entrada estava fechada durante todo o tempo em que estive lá, por conta de umas chuvas, com deslizamento e desastre, que tinham caído havia duas semanas. Apesar de já estar sol há vários dias, e de todos estarem achando o zelo dos carabineiros excessivo, ficou fechado. Então, não posso dizer nada sobre El Morado, a não ser que me disseram que é lindo. Como a estrada para El Morado fica junto de Baños Morales, entrei para ver. Mas não achei nada demais. Nada que valesse ter levado a sunga que não levei. Parti pro Embalse El Yeso, este sim deslumbrante. O terreno é muito cheio de cascalho, num grande trecho de estrada de terra. Melhor dirigir com calma ali, pra evitar derrapar. A queda é grande. Vi um relato em que o cara disse que o pneu do 4x4 que o levou, furou. E vi outro em que o sujeito disse que descalibrou um pouco os pneus, para evitar que furassem. Eu ia fazer isso mas me esqueci. Ainda assim, meu Suzuki popular sem tração, alugado, deu conta do recado. Fiz isso tudo no mesmo dia, e calculo que dirigi umas cinco horas. Portanto, o carro é mesmo muito recomendável. Baños Colina Depois do rafting fui direto para Baños Colina, este sim bacana. Paga-se CLP 8.000 para entrar e ficar quanto tempo quiser. Ninguém me deu a menor pelota e, se não fosse por um casal que conheci no rafting, não teria sabido do funcionamento da paradinha. São cinco piscinas naturais. A mais baixa é a de água menos quente, e o negócio é começar por ela e ir subindo, para se acostumar com a temperatura. Quanto mais em cima, mais quente. Parei na terceira piscina, depois de fazer uma hidromassagem prolongada na primeira piscina, para aliviar as dores musculares do rafting.
  4. Eu estive no Bar Sur e gostei. Não é muito apoteótico, como alguém bem frisou acima. Mas como minha proposta era o tango mais autêntico possível, ainda assim achei o lugar feito pra turistas, com esquema de jantar e preço exorbitante. Mas não me arrependo. As cantoras eram boas e os bailarinos também, embora me falte conhecimento de causa pra julgar os dançarinos. Vou pra Buenos Aires agora em novembro de novo (2011) e um amigo me disse pra procurar as milongas, que seriam como as gafieiras daqui, ou seja, frequentadas por dançarinos amadores que dançam por diversão, por amor à arte. Aliás, se alguém souber de alguma, por favor me avise. Pelo que eu vi aqui, o pessoal tá mais focado no showzaço e tal. Abraço, Bruno
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