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@DanMartorelli

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  1. A segunda parte do relato: Havana - Em Havana existem muitos restaurantes estatais e a maioria deles a gente nem se dá conta que é do Estado. O único jeito de perceber isso é vendo os preços. Se for barato certamente é estatal, mas nem sempre será ruim. Demos preferência aos mais baratos por causa do câmbio que desfavorecia muito a gente e no geral foi tranquilo. - As ruas do centro e Havana Velha ficam vazias à noite e na madrugada, mas são seguras. - Um amigo nosso conseguiu um táxi que nos levaria de Havana a Trinidad por um preço bem convidativo. Seríamos 7 pessoas (incluindo o motorista) num táxia que cabiam 8 pessoas. Ele veio nos pegar na casa que estávamos (então economizamos também por não ir até a rodoviária) e mais uma pessoa iria no carro com a gente (o que diminuiria o conforto, mas também o preço). - O ônibus custava cerca de 25CUC e levava 4 horas até Trinidad. De táxi pagamos uns 15CUC e apesar da promessa de chegarmos antes, levamos quase 6 horas. Chovia muito na estrada e também dentro do carro, que era bem velho. Foi bem ruim e não compensou a economia. - Escolhemos uma casa particular bem avaliada num site especializado e chegamos tranquilamente. Não lembro a localização, mas ela ficava a três quadras de uma área bem central e turística da cidade e valeu a pena por isso. Chegamos por volta das 20h eu acho. - O responsável pela casa se propôs a negociar o preço da hospedagem e do café da manhã (que eu não lembro como ficou), mas deixou meio implícito que deveríamos jantar lá para compensar o desconto. Deixamos claro que só estávamos fechando o café e a hospedagem, mas quando íamos tomar café da manhã o cozinheiro sempre perguntava se íamos jantar lá. Tivemos que deixar claro que não íamos jantar lá pelo preço. Uma situação chata que poderia ser evitada se os caras da casa fossem menos profissionais e recebessem a gente como casa particular mesmo. - Depois de tomar um banho, fomos atrás de um lugar para comer. Paramos em uma pizzaria que foi bem tranquila, tanto que voltamos depois. Agora não lembro qual o nome, mas fica na rua de uma das boates de lá... Caminhando por lá dá pra encontrar. - Na nossa primeira manhã em Trinidad pegamos uma bicicleta e fomos em direção à praia de Ancón. Em qualquer guia tem bem explicado esse passeio e eu achei que valeu muito à pena (apesar da minha bike ter furado o pneu e termos perdido um dinheiro com um cara que a levou para consertar enquanto ficamos na praia). Foi um passeio que levou um bom tempo e chegamos no final do dia. - No dia seguinte fizemos o básico de Trinidad, mas tem MUITA coisa! O mais legal de Cuba é que os próprios cubanos aproveitam muito os espaços públicos e as praças estão sempre cheias. A boa de Trinidad, portanto, é sair caminhando e fazendo boas fotos e visitando várias construções muito bem preservadas. - Próximo a esse centro de Trinidad que mencionei, tem uma escadaria onde rola salsa ao vivo todos os dias de graça. Tem umas mesas ao longo dos degraus e o clima é excelente. A cerveja e os drinks são baratos, vale investir. Quando chega umas 22h eles terminam a música a céu aberto e chamam aas pessoas para irem até o final da escadaria onde tem uma boate (paga-se para entrar). Não fomos nessa boate nem na que fica na ladeira próximo a escadaria, mas amigos mencionaram que mesmo as mulheres que forem acompanhadas têm que ter cuidado porque a galera perde a linha (tipo aperto de bunda, mão no peito...). - Nesse dia que tiramos para andar por Trinidad, resolvemos parar numa agência da Cubanacan para saber o custo de um resort. Tínhamos pouco dinheiro para o final da viagem e ainda teríamos três noites em Cuba (sendo uma em Havana) antes de voltar ao Brasil. - Fizemos as contas e valeria a pena gastar um pouco mais no Club Amigo Ancón, pois este resort estatal oferecia refeições grátis nos horários específicos, bebida liberada e lanches o tempo todo. Dessa maneira, seriam duas diárias sem gastar com mais nada, mais os custos para voltar a Havana, passar uma noite e ir ao aeroporto. - O hotel é antigo e falta manutenção, mas uma parte dele já está reformada. Apesar disso, os quartos são grandes, a vista é muito bonita e o serviço é bom. Para pegar toalhas, bebidas e na hora das refeições tudo funciona bem. Só o lanche que não é muito bom. Só servem batata frita, sanduíche de presunto com queijo e pizza (e na maioria das vezes não tem as três opções). Só bebi álcool nesses dias! hahaha - Já tínhamos reservado as passagens de ônibus de volta (reservado, pois não dá pra comprar antes) e chegamos para pegar as passagens e foi tranquilo (finalmente!). Chegamos por volta das 22h em Havana e fomos de táxi para a casa particular da Aida, onde ficamos na passagem anterior por Havana. Uma outra vantagem de Vedado é que fica perto também da rodoviária de Havana. - Voltamos para casa depois do jantar e acordamos por volta das 5h para ir ao aeroporto com um táxi indicado pela Aida. Esse foi bem tranquilo e chegamos sem pressa nem perrengue no aeroporto. É difícil lembrar de tudo, principalmente dos preços. Mas Cuba é um país incrível e com um povo muito gente boa. Vale ficar ligado nos acordos de produtos e serviços, perguntando mais de uma vez sobre preços e condições. Pretendo voltar para outras partes do país.
  2. Boa noite, galera!! Em abril deste ano estive em Cuba e acabei deixando o tempo passar para postar aqui meu relato. Como já fui muito ajudado com o fórum outras vezes, acho justo ajudar quem precisa de informação. Ao longo de duas semanas, estive em Viñales (zona rural do país), Sta. Clara (cidade universitária de Cuba) e próxima de alguns Cayos, Havana (a capital) e Trinidad (cidade histórica). Segura porque a postagem é gigante!!! rsrs Custo - passagens - Fui para Cuba com minha namorada e um casal de amigos. Saímos aqui do Rio pela Copa Air Lines e paramos no Panamá para fazer conexão. Compramos a passagem em agosto/2014 e os trechos de ida e volta com as taxas custaram R$1500. - Outros amigos foram também com a Copa na época e compraram depois da gente e conseguiram preços tão bons quanto. O visto - Uma das nossas maiores dúvidas era quanto ao visto para entrar em Cuba. As informações são muito desencontradas, inclusive com as autoridades cubanas no Brasil. Uma das possibilidades é de enviar documentos (inclusive passaporte) para o consulado em São Paulo e blá, blá, blá... Descartamos e resolvemos arriscar comprar o visto com a Copa (que também não sabia informar bem o trâmite). Era tudo na dúvida, mas arriscamos e foi tranquilo. - Na hora do check-in aqui no Rio, nos ofereceram o visto e cada um custou cerca de US$20 (acho que pagamos em dólar, mas não tenho certeza). Moedas: CUC e CUP - Tem algumas coisas importantes sobre as moedas: 1) Embora o euro seja mais caro do que o dólar se comparado ao real, na hora do câmbio em Cuba existe uma taxa no caso de troca de dólar pela moeda cubana. Não sei como anda essa questão com a volta das relações diplomáticas entre Cuba e EUA. 2) O país tem duas moedas: a que só os locais usam, o CUP (que eles também chamam de "moneda nacional"), e a dos estrangeiros, o CUC. - 1 euro muitas vezes é menos do que 1 CUC (e isso indica que Cuba é um país caro). - 1 CUC equivale a 25 CUP. -Na teoria, estrangeiros não podem usar CUP, mas conseguimos trocar em casas de câmbio várias vezes e em várias cidades. - Vimos com certa facilidade a casa de câmbio Cadeca várias cidades, mas em grandes hotéis é possível fazer câmbio também. Eu troquei uma vez e foi a melhor cotação que peguei para vender meus euros. Aeroporto-Viñales - Chegamos em Cuba depois de cerca de 12 horas de voo, pouco antes da meia-noite. Apesar de termos 15 dias, eu e minha amiga iríamos participar de um encontro de geógrafos e precisávamos "gastar" parte desse tempo no congresso. Não teríamos 15 dias só para turistar, portanto. - Por esse motivo, resolvemos ousar e sair do aeroporto direto para Viñales de carro, que custou o equivalente a 250 reais para cada um de nós quatro por 4 ou 5 dias. E aqui começa um perrengue monstro!!! - Conseguimos informações em guias de viagens e na internet sobre aluguel de carro e até entramos em contato com a locado para saber se teria gente para entregar o carro na hora que chegássemos (cerca de meia-noite) e confirmaram que sim. 23h30 já estávamos com as malas e indo no balcão da locadora (que existia!!! ). Pediram que esperássemos até meia-noite. - Quando a diária do carro enfim começou, descobrimos que outra funcionária da locadora não havia emitido o voucher e simplesmente não queriam liberar o carro, embora o valor de algumas diárias estivessem integralmente pagos. - Foram cerca de duas horas de desenrolo sem êxito. Já estávamos negociando o táxi para irmos a Havana dormir e, de lá, partir para Viñales, mas tive a ideia de procurar a polícia para fazermos uma espécie de Boletim de Ocorrência por causa do valor do carro pago no cartão de crédito. - O policial conversava com a gente bem em frente ao balcão da locadora de carros até que, do nada!!!, a locadora liberou um carro pra gente. - Saímos do aeroporto de Havana umas 2h ou 2h30 da manhã. Na nossa programação inicial, a essa hora estaríamos chegando a Viñales, ou seja... nos atrapalhou bastante porque estávamos muito cansados da viagem. - A estrada para Viñales era ruim, mas deu pra chegar. Nos perdemos um pouco em Vinãles e só conseguimos entrar na casa de família que reservamos quando o galo já estava cantando (umas 5 da manhã). Foi o tempo de entrar nos quartos e dormir. hahaha - Depois de acordar, pudemos conversar com a família que nos recebia. E explicamos a confusão do carro. Reservamos a casa de Miguel e Anita, um casal de idosos com duas filhas, todos muito gente boa!!! Vale ficar na casa deles, que serve almoço, café-da-manhã e agiliza os passeios com preços a combinar. A casa tinha dois quartos com banheiro e ar condicionado. Casa de família super indicada! Viñales - Zona rural de Cuba, Viñales é grande produtora de tabaco. Tem algumas opções de passeio e atrações, mas a graça mesmo (eu acho) é conhecer o ritmo de vida do povo de lá. - No nosso primeiro dia lá, tomamos café na casa de família e depois fomos dar uma caminhada pelo centro, trocamos dinheiro, demos uma olhada na feirinha de artesanato e voltamos para a casa de família e reservamos nosso jantar (a uns 7 CUC por pessoa, o que era caro, mas estava mais em conta do que nos restaurantes). - Já na parte da tarde fizemos o passeio a cavalo (20 CUC/pessoa), o mais indicado de Viñales. É bem tranquilo e vale a pena, pois conhecemos a paisagem rural da cidade, podemos tomar banho num rio, visitar uma caverna e entrar em contato com campesinos que produzem tabaco (a parte mais interessante). - Nesse contato, soubemos sobre a vida dessas pessoas, dos problemas e benefícios trazidos com a Revolução de 1959. Depois pudemos comprar charutos por um preço muito bom, sobretudo porque eram artesanais e não tinham produtos químicos. - Voltamos para a casa de família e jantamos lá mesmo. A comida em Cuba é um pouco cara, principalmente com carne. Eles comem muita carne de porco e pouca carne bovina, quase nada na verdade. - No dia seguinte acordamos cedo, voltamos ao centro da cidade para tentar contato com o Brasil. Há lojas da empresa estatal de telecomunicações com computadores e acesso à internet e telefones para chamadas locais, nacionais e internacionais. Optamos por uma tarjeta de internet de 1 hora de acesso por 5 CUC (eu dividia o cartão com mais uma pessoa e que precisamos de mais dois até o final da viagem). - Depois, voltamos à casa de família para nos despedirmos e seguir em direção à Sta. Clara. Pegamos o carro e paramos num mirante muito famoso de Viñales, mas não lembro o nome agora. É de graça e fica em um restaurante bacana. Lá pelas 11h ou 12h já estávamos na estrada. Santa Clara - Santa Clara é uma cidade muito grande para os padrões cubanos, importante historicamente e grande centro universitário. Fica a quase 5 horas de Viñales e por isso saímos cedo em direção a ela. - Assim que chegamos tivemos o nosso segundo perrengue cubano: havíamos reservado mais uma casa de família, também com 2 quartos e banheiro, mas a dona da casa disse ter se confundido com a data de nossa entrada e ocupou um dos quartos. Apesar disso, elas nos garantiu que realocaria as pessoas que estavam lá para que nós entrássemos - o que aconteceu. - Ainda assim, fica uma dica importante: embora seja furada procurar casa de família ao chegar na cidade (tipo no desembarque de ônibus, por exemplo), também não há garantia quanto a sua reserva feita pela internet. - Estávamos com muita fome e encontramos um restaurante que frequentamos algumas vezes. A comida não era deliciosa, mas era muito em conta: os pratos custavam 2 ou 3 CUC. Não lembro o nome dele agora, mas ele fica num Boulevard (com esse nome mesmo). Tem umas mesas na parte externa, que é coberta e tem um cercado. É um dos vários restaurantes estatais de Cuba, onde a comida é muito em conta. - Demos uma caminhada pela praça principal da cidade e voltamos a casa particular para tomar banho (já estávamos com 2 quartos). - Saímos mais à noite para beber algo e escutar uma música (o que tem muito em Cuba, principalmente em Havana!). - Tem um bar famoso de lá que fica ao lado da universidade e bem na praça principal. Tem música ao vivo e muitos drinks. Vale ir, mas tem muitas opções nas ruas do entorno. - Aliás, outra dica importante: mesmo durante à noite é bem tranquilo andar em Cuba. Não há assaltos ou nenhum perigos para quem é turista. Quase nenhum. Aqui entra o terceiro perrengue cubano. - Quando saímos para ir ao bar, o dono da casa disse que era melhor tomar cuidado com o carro, porque era comum furtarem o logo da montadora do carro e as letras que escrevem o nome do modelo. Segundo ele, tem gente que revende para os turistas depois de furtados. Ele recomendou que pagássemos a ele alguns CUC e que ele vigiaria o carro durante a noite. Não sabemos bem o que aconteceu, mas quando voltamos do bar (cerca de 0h30) ele estava do lado de fora da casa tomando conta do carro. Subimos, fomos dormir e no dia seguinte o carro estava sem algumas letras do "Picanto". - Não descobrimos quem foi, nem quando. A história só serviu para que ficássemos preocupados com a entrega do carro em Havana, o que aconteceu sem nenhum problema. - A dica é procurar um parqueo, que existe em Sta. Clara e onde deixamos o carro na noite seguinte. - Acordamos para o segundo dia em Santa Clara e fomos conhecer a praça da cidade que tem uma estátua gigantesca do Che e seu mausoléu. Como disse, Sta. Clara tem uma importância histórica grande. Foi lá que a batalha do exército liderado pelo Che foi vencedora e conseguiu fazer a Revolução de 1959 triunfar. Vale a pena visitar esses pontos (que são de graça). Tem ainda outro local muito visitado que é o monumento ao trem descarrilhado (ingresso barato, mas não sei quanto), fundamental para compreender a batalha e a liderança do Che. - Tem outro ponto de visitação legal que é a estátua do Che ("Che y los niños") em tamanho real (ou quase), na frente da sede do partido comunista. Passamos várias vezes na porta e não conseguíamos ver a estátua, que depois de encontrada rendeu boas fotos. - Nesse dia fomos também a um mirante da cidade, onde tivemos a dimensão de como ela era grande. Não é imperdível, mas também rendeu boas fotos. - Voltamos no começo da noite à casa de família e saímos mais tarde para comer. Paramos por acaso num albergue bem maneiro e resolvemos comer lá. Foi a melhor refeição em Cuba, muito saborosa mesmo! E com um barman super maneiro e simpático. Infelizmente não tenho o nome do local, mas estou pesquisando no TripAdvisor e posto aqui quando tiver certeza. - No dia seguinte fechamos nossa conta na casa particular e partimos para o Cayo Santa Maria. Vimos no guia qua havia algumas opções de praias abertas, mas a maioria era de resorts. - Fazer Santa Clara-Cayos não é tão simples, pois é longe. Se der, alugar um carro é uma boa. Fomos parados assim que chegamos ao Cayo por uma espécie de polícia de fronteira, pois o lugar é muito turístico. - O Cayo las Brujas tem um day use muito interessante! Pagamos 15 CUC por pessoa e temos direito a consumir 12 CUC. Almoçamos lá e bebemos vários drinks e cervejas no mar cubano que é simplesmente do cara***!!! No resort mesmo usamos um chuveiro, tomamos banho e fomos para Havana. Havana - O caminho foi longo e o quase-perrengue foi com relação ao combustível, pois não é fácil encontrar postos de gasolina em Cuba. Não nos demos mal com isso. - A casa particular em Havana foi reservada por causa do congresso de geógrafos que já sabíamos que aconteceria com muita antecedência. Reservamos um ano antes. E aqui começa o quarto perrengue. - Já calejados, antes de chegar a Havana ligamos para o responsável da nossa hospedagem. Ele falou mil coisas, mas já tinha avisado não teria lugar. Quando chegamos no endereço marcado, o problema se confirmou: a casa estava lotada. Ele nos recebeu na calçada e chamou uma vizinha para receber a gente, a dona Aida. - Foi tudo em cima da hora, no sufoco e fomos à casa dela. E acabou sendo a melhor opção. A casa era ótima, Aida melhor ainda e a localização nem se fala!!! - Fuja de Havana Velha para se hospedar! Embora lá se concentre a maioria das atrações, nem todas as partes do centro histórico estão restaurados e tem muita gente oferecendo serviço ruim. Ficamos em Vedado, que foi uma excelente opção. Mais precisamente ficamos próximos à Calle de los Presidentes. Tem muitas opções de restaurantes por lá, algumas opções de visita para conhecer e muitas opções de transporte. - Aqui entra a dica sobre os CUC e CUP. Embora seja fácil consegui CUP, quase tudo se faz com CUC (é assim com os cubanos inclusive). Usamos os CUP/moneda nacional para pegar os famosos táxis de Cuba, aqueles carros antigões. - Embora exista transporte público em Cuba (muito barato), muitos cubanos usam esse serviço de táxi de lotação. Você pergunta se o cara te leva a tal lugar, entra no carro e ele pega mais gente se não for sair do roteiro da primeiro passageiro. Custa cerca de 10 ou 20 CUP, dependendo da cara do passageiro, da cara do taxista ou dos dois. - Por isso, vale a pena arriscar, mas deixe muito claro. Primeiro, pegue o táxi e desembarque em ruas principais. Parar em frente ao hotel/casa é um serviço mais exclusivo e caro. E fale abertamente sobre o preço antes de entrar. Exemplo: "Daqui de Vedado até o Capitólio: faz a 10 CUP (moneda nacional - diga isso!!!) por pessoa???". Do contrário, você não será necessariamente enrolado, mas ou o cara te cobra em CUC ou você vai nos táxis amarelos que são absurdamente caros. - Usei muitas vezes o táxi no esquema de 10 ou 15 CUP por pessoa e só uma vez houve um mal entendido, pois ficamos na frente de casa. Desenrolei e não paguei os 10 CUC que o taxista pedia, mas muito menos que isso. - Em Havana Vieja tem muita coisa restaurada, mas tem muita opção mesmo. Isso significam muitas fotos de caminhadas pelas ruas e muitos museus a visitar. Um dos mais incríveis é o Museu Africano. Aqui temos a comprovação do nosso laço latino e afro. É emocionante!!! - Não pude conhecer o Capitólio, que estava fechado para obras, mas por fora já é incrível. - A Praça da Revolução é muito bonita e imponente, tem que ir!!! - Demos sorte e vimos as bandeiras hasteadas em frente a um escritório equivalente a embaixada dos EUA no Malecón. - O Museu da Revolução é uma aula de (outra) História. Eu recomendo que a pessoa chegue umas 10 da manhã e programe sair de lá umas 14h pra dar tempo de ver tudo com calma. Vou ficar devendo o final do relato (mais dicas e momentos finas em Havana e Trinidad), pois estou escrevendo isso aqui há um tempão e trabalho amanhã. Completarei sem falta!!!
  3. @DanMartorelli

    Maragogi

    Boa noite, mochileiros! Vou para Alagoas em março com minha irmã e ela quer muito conhecer Maragogi. A ideia inicial é ficar lá os quatro dias, até pra tentar garantir a visita às piscinas com um tempo melhor. Algumas dúvidas: - melhor jeito de fazer aeroporto de Maceió-Maragogi (relação tempo x preço); - opções de hospedagem medianas (conforto mínimo, tipo ar condicionado), mas sem luxo tipo resort; - nível de facilidade para sair de Maragogi para outras opções de praias próximas.
  4. @DanMartorelli

    Boipeba

    A dica de fazer a reserva da passagem de lancha pela pousada é a boa! Não dá pra contar com lugar vago. Fui em julho e só conseguimos embarcar (na última lancha!) porque a pousada havia feito a reserva pra gente.
  5. Pô, eu acho que consigo dormir boa parte das quase 24 horas de viagem... hahaha Valeu pela dica!
  6. Bom dia! Queria saber qual o melhor horário para fazer Santiago-Calama ou Santiago-San Pedro de Atacama de ônibus. Tô pesquisando pelas empresas e vi que são quase 24 horas de viagem. É melhor ir a noite para dormir ou a paisagem do caminho compensa viajar durante o dia?
  7. Estive em Boipeba com minha namorada em julho e curtimos muito. O perrengue é chegar na ilha, mas compensa! Fizemos uma viagem não muito mochileira, digamos assim... rs Tínhamos um crédito num site de hospedagem e investimos ele na Pousada Mangabeiras, que é sensacional. Lugar pra casal, mesmo. Falo mais sobre a pousada à frente. 1º dia: Rio-Salvador-Mar Grande-Valença-Boipeba Saímos do Rio bem cedo. Reservamos um dos primeiros voos do dia pela TAM, mas não tivemos muita sorte e enfrentamos um atraso de mais de uma hora. Isso fez toda diferença, porque o acesso para Boipeba é bem difícil e tem hora certa pra última lancha que sai de Valença. O ideal é acordar em Salvador e partir cedo pro terminal marítimo. Nessa, dá pra economizar muito tempo. Há muitas maneiras de chegar a Boipeba. A boa é pesquisar bastante e pedir ajuda da sua pousada, inclusive para fazer a reserva da lancha que leva até a ilha. Além disso, se surgir um imprevisto é o contato que você tem para te orientar a chegar lá de outra maneira. Depois de desembarcar no aeroporto de Salvador, fomos de táxi até o terminal (que fica no entorno do Mercado Modelo). Pegamos um barco num terminal que não consigo lembrar o nome de jeito nenhum. ACHO que é Terminal Marítimo Mercado Modelo, mas não tenho certeza. Fomos até Mar Grande, num percurso tranquilo de pouco mais de 40 minutos. Desembarcamos e entramos logo num táxi depois de negociar rapidamente o preço. Foi nossa sorte, pois nosso barco (o último do dia!) sairia de Valença em poucas horas. O táxi nos deixou na entrada do terminal marítimo de Valença e nosso nome já estava reservado, o que garantiu que teríamos espaço na embarcação. De lá foram mais 1 hora em lancha rápida. Quando chegamos na vila de pescadores de Boipeba, já tinha gente da pousada esperando a gente. Pra vocês terem uma ideia, chegamos em Boipeba depois das 17h, sendo que embarcarmos no Rio para um voo programado para as 9h! Fizemos o check-in na Mangabeiras depois de uma boa caminhada pela praia. Em Boipeba não transitam veículos e tudo tem que ser feito a pé. A pousada fica "escondida" no caminho para Moreré, que é do lado de Boipeba. Caminhávamos uns 20 minutos para chegar até o "centro" da ilha. Fomos muito bem recebidos, com direito a suco de mangaba e quarto já gelado pelo ar condicionado e cheiroso! A pousada faz parte do Roteiros de Charme, uma associação que reúne hotéis e pousada com serviço diferenciado (e caro), o que acaba sendo ideal para casal e para quem quer investir mais um pouco num bom banho, boa cama e bom café da manhã. Estávamos muito cansados da viagem e só tivemos tempo para tomar banho, arrumar as coisas no quarto. Jantamos na pousada mesmo. Na área do café da manhã funciona um restaurante que é bem caro. Comemos ali porque (além do cansaço), já estava escuro. O restaurante é bom, mas repito: caro. Quem não está hospedado na pousada pode ir lá conhecer também. Facadas no bolso Táxi aeroporto-Terminal Marítimo Mercado Modelo: R$80 Barco para Mar Grande: R$4,20 por pessoa Táxi Mar Grande-Valença: R$120 Lancha rápida Valença-Boipeba: R$38 por pessoa Taxa de embarque em Valença: R$1 por pessoa Salada simples (que não valeu a pena): R$28 2 cervejas: R$16 Prato individual: R$49 Total: R$428,40 Total por pessoa: R$214,20 2º dia: chuva em Boipeba! Quando acordamos, vimos que o tempo estava fechado. Fomos tomar café e logo depois começou a chover. O café era muito bom, tipo o melhor que já tomei estando hospedado. Além de servirem diferentes sucos naturais da fruta todo dia, o cardápio sempre mudava. Era bolo, omelete, salada de fruta, pão de queijo... Muita coisa mesmo! Arrisco dizer que o café pagou boa parte da nossa diária. Quando eram umas 11h resolvemos sair da pousada. a chuva parou de leve e fomos até a vila. Tudo muito simples e pacato, pra fugir de qualquer estresse e preocupação. Nem sinal de celular pega - só Vivo que às vezes funcionava segundo os moradores. Paramos num bar e pedimos umas cervejas e um peixe frito de tira-gosto. Nada demais. Esperava mais por se tratar de uma vila de pescadores. Voltamos à pousada e aproveitamos a piscina num momento em que o sol apareceu de leve. Já era umas 15h e aproveitamos o pouco de sol que apareceu com uns drinks maneiros na beira da piscina. No começo da noite (por volta das 18h) já estávamos indo novamente à vila. Pegamos dicas dos lugares onde comer e paramos num muito simples, daqueles que a família trabalha. Estava vazio, só nós estávamos sendo servidos e as crianças brincando na rua. Seguimos a dica do rapaz que nos atendeu e provamos o aratu, um tipo de caranguejo. A porção era muito bem servida e valeu a pena! De lá, demos mais umas voltas pela ilha e minha namorada ligou pra casa de uma dessas lojas que fazem ligação de cabine. Não lembro o preço disso. Depois, passamos num mercadinho pra comprar um vinho e água e voltamos pra pousada. Facadas no bolso Peixe e umas cervejas: R$34 2 drinks: R$18 (cada) Aratu delícia com umas cervejas: R$70 Água e vinho: R$24 Total: R$164 Total por pessoa: R$82 3º dia: o mais maneiro, com passeio! Acordamos com o tempo bom, finalmente! Tomamos banho, fomos pro café-da-manhã e às 9h já estávamos na praia esperando a lancha que iria fazer o passeio "Volta à ilha". Como era baixa temporada e Boipeba estava vazia, fomos no barco com três gringas tranquilonas e tivemos um passeio quase que exclusivo. Paramos na piscina natural, na Praia dos Castelhanos e mais em uns lugares que não lembro o nome. Sensacional!!! Almoçamos em outra vila de pescadores e só de escrever aqui dá vontade de voltar pra comer a lagosta! rs Vale muito a pena!!! O passeio dura a manhã toda e boa parte da tarde. Tem que reservar um dia só pra ele, vale demais! Depois de chegar na pousada, descansamos e acordamos para o pôr-do-sol - FODARAÇO!!! O nosso bangalô tinha uma varanda irada com rede e a vista perfeita. Altas fotos do sol se pondo... Jantamos novamente na pousada e depois tomamos vinho no mirante que fica para o outro lado da ilha. Foi o melhor dia, claro! Facadas no bolso Passeio: R$60 (por pessoa) Almoço boladão com lagosta: R$100 (para dois) Jantar na pousada: uns R$100 (para dois) Total: R$320 Total por pessoa: R$160 4º dia: voltar pra casa, o segundo perrengue Acordamos cedo e 7h30 já estávamos indo tomar café. A viagem de volta seria longa e não queríamos passar sufoco para chegar ao aeroporto. Nosso receio era o trânsito em Salvador na hora do rush. Como tínhamos que chegar no aeroporto às 17h30, não queríamos correr risco. Parece exagero, mas se for pra contar com ônibus e barco não-exclusivo, é pra botar 9h de viagem pra cima. Não lembro o caminho que fizemos porque não anotamos, demos mole. ACHO que pegamos uma lancha até Graciosa, mas essa informação não deve ser correta. Paramos em uma cidade que servia de passagem pra muita gente que ia pra Salvador. Logo que saímos da lancha, tivemos a sorte de entrar num ônibus. Fomos nele por mais de 2 horas até Bom Despacho, onde pegamos o ferry boat. Mais de uma hora de viagem. Às 14h30 estávamos chegando em Salvador. Como disse, nossa preocupação era chegar tranquilo no aeroporto. Pegamos um táxi e fomos direto pro aeroporto. Apesar da preocupação, tudo correu bem. A viagem foi irada demais e temos vontade de voltar! Facadas no bolso Lancha Boipeba-cidade que não lembro o nome: uns R$100 Ônibus para Bom Despacho: uns R$20 (por pessoa) Ferry boat Bom Despacho-Salvador: R$5,20 (por pessoa) Táxi para aeroporto: R$80 Total: R$230 Total por pessoa: R$115
  8. Boa noite, galera! Uma pergunta que talvez quem conheça o Chile de maneira geral vá conseguir responder: é tranquilo desembarcar em Santiago e já seguir para Valparaíso? Tem ônibus saindo do aeroporto? Se alguém tiver informações das empresas, preços e horários, posta aqui por favor?
  9. @DanMartorelli

    Boipeba

    Matheus, deixa eu ver se entendi. Você foi de ferry até Valença e de lá pra Boipeba de lancha, é isso mesmo? Vi algumas pessoas aqui sugerindo ir até Morro e de lá até Boipeba. É jogo?
  10. Fala, galera! Boa noite!!! Tô aqui olhando as dicas de vocês e anotando tudo, mas queria compartilhar minhas ideias e pedir ajuda de quem já esteve em Veadeiros. Saio do Rio dia 15/04/2011 e chego em Brasília à noite. Fico até o dia 25 de manhã. Queria partir pra Chapada no sábado de manhã. Onde pego o ônibus e por qual cidade é melhor a chegada? Alguém tem indicações de pousadas boas e baratas que estejam em lugar estratégico pra quem quer conhecer o Parque e as redondezas? Tô perdido! Ajudem-me! haha Vou continuar lendo as dicas e os relatos daqui.
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