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Mochilão Inglaterra, França, Suiça e Espanha - 3ª Parte - Suiça
Naty_SP respondeu ao tópico de Naty_SP em Mochilão Europa - Relatos de Viagem
Olá Andréia, Sim, vc tem toda razão. Já vi diversas paisagens lindas, mas a região de Interlaken é simplesmente fantástica. Inesquecível. Não vejo a hora de voltar! rs -
Mochilão Inglaterra, França, Suiça e Espanha - 3ª Parte - Suiça
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Oi Tha! O Renato tem razão, em outubro não é comum abrir as estações de esqui. Porém Zermatt, apesar de longe, é bem viável já que os trens te proporcionam uma viagem tranquila. O ideal é não contar com Weggen para esquiar em outubro. Não é impossível, mas apenas improvável que a neve já esteja estável para esquiar. Bjão! -
ESPANHA 22/03 Barcelona Chegamos à estação mais de 23:00, podres de cansaço e definitivamente não estávamos muito a fim de procurar hotel pela cidade. Ficamos em um em frente à estação, chamado Hostal Nuevo Cólon (http://www.hostalnuevocolon.com). Havia uma placa na frente indicando o preço da diária (22€ por pessoa). Depois de olhar apenas mais uns 2 na mesma rua, optamos por esse por conta do preço. Tocamos a campainha para entrar... e nada. Tocamos de novo, e de novo... já estávamos desistindo qdo apareceu um rapaz na rua e tocou também a campainha. Nos perguntou se estávamos tentando nos hospedar, respondemos que sim e que achávamos que não havia ninguém lá. Ele nos disse que o senhor que ficava na recepção era meio surdo e que era só ser insistente que ele atendia. Depois de um tempo percebemos que ele tb era brasileiro e começamos a conversar, perguntar do hotel e dos lugares por lá. Ele disse que o pessoal do hotel não gostava muito de brasileiro e que se eu fingisse ser de outro lugar seria melhor... disse que o hotel não era lá essas coisas, mas dava pra ficar. Finalmente o tio ouviu a campainha e abriu a porta. Subimos par a recepção (ainda bem que tinha elevador!) para pegar um quarto. Grosso. Não tem outra definição para o senhor da recepção. Grosso, grosso, grosso. Destratou a gente só de olhar as mochilas. Estávamos cansados, cheio de malas e engolimos em seco pelo quarto - já pensando na cama. Já que o cara já estava sendo grosso, nem fingi que não era brasileira. Afinal, o atendimento não podia piorar mesmo... Havia 1 único quarto de casal disponível por 44€, banheiro coletivo, sem café. Pegamos esse mesmo. Ele explicou rapidamente as “normas” do hotel e fomos para o quarto. Quarto limpo mas sem luxo nenhum, nem TV. A Cama não era muito boa não... era o modelo canoa (no meio, o colchão é mais fundo! rs). Prós: - Preço - Localização - Limpeza Contras - Conforto Nota Final: :'> Não é ruim, mas se tiver com tempo e disposição, procure outro. Como estávamos muito cansados, nem ligamos pro resto. Dormimos bem pesado. 23/03 – Barcelona Acordamos e arrumamos as malas para procurar outro hotel. Ao descermos para a recepção, havia uma senhorinha que nos informou que poderíamos ficar até 12:00, não havia pressa em sair. Ofereceu-se até para ficar com nossas malas caso fossemos sair mais tarde. Então saímos para tomar café. A cidade é bem bacana, mas bacana mesmo! Bonita, ensolarada, uma bagunça agradável: roupas penduradas na janela, todo mundo fala muito alto, são grossos, mas não mal-educados (quer dizer, há exceções, como verão mais à frente). Comemos numa cafeteria perto do hotel e demos uma passeada pela cidade e voltamos ao hotel para retirar as coisas e procurar outro hotel. Quando chegamos ao hotel a senhorinha nos perguntou como foi o passeio, se precisaríamos de ajuda para descer as malas e se havíamos gostado da hospedagem. Totalmente diferente do atendimento durante a noite. Contamos que havíamos tido dificuldade em entrar no hotel na noite passada. Ela disse para não nos chatearmos porque o senhor da noite era “um velho dorminhoco”. Como o cansaço estava pegando, a senhora era realmente um doce e como o senhor da noite era o 1º ogro que havíamos pegado em toda a viagem, resolvemos relevar e ficar no hotel mais alguns dias. Havia apenas 1 quarto e só estaria disponível após as 15:00, mas a senhora disse que poderíamos sair para passear sem nos preocupar porque ela mesma se incumbiria de levar nossas malas para o quarto.E realmente o fez. Passamos no metrô para comprar bilhete e pegamos apenas 1 com 10 viagens para os dois. Infelizmente esqueci de anotar o preço e não me lembro de cabeça, mas lembro que não era caro não, pelo contrário, foi um dos mais baratos. Deve ser coisa de 10€ por 10 viagens ou menos. O primeiro passeio que fizemos foi ao museu do chocolate!!! Bem legal! Esculturas de chocolate, equipamentos para fabricação de chocolate, vídeos sobre história do chocolate e de como as esculturas são feitas. O ingresso é uma barra de chocolate! rs O preço é convidativo tb 4€ por pessoa. Saímos pra passear pelas ruas e lojas de Barcelona. Fomos até a praia (pra quem mora no Brasil e está acostumado com praias divinas, a praia deles é bem meia boca, mas é praia! rs), finalmente vimos o Mediterrâneo. Andamos a tarde toda pela cidade. Fomos visitar as construções de Gaudi pela cidade (o cara era doidão mesmo!!!). Almoçamos num shopping que achamos pelo meio do caminho (a cidade é cheia de shoppings) fast-food italiano por 9€ cada (promoção casadinha tb: comida + bebida + sobremesa). À noite fomos em um bar de Tapas. Um perfeito pega-turista-trouxa: 9€ por 2 pedacinhos ridículos de queijo com uma geléia por cima.... vivendo e aprendendo. Pra voltar pro hotel, tivemos que tocar somente 3 vezes o interfone!!! rs Não sei se a tia da manhã deu uma bronca ou não no senhor da recepção, mas ele estava bem mais light. Ainda não chegava a ser educado, mas tb não era grosso. A internet desse hotel era boa (a única boa desde que chegamos na Europa!) e o preço é bem acessível (1€ 1 hora). Como já estávamos com falta de peças íntimas e o hotel não tinha lavanderia, e o banheiro era coletivo tivemos que improvisar: lavar cueca, calcinha e meia na pia do quarto com sabonete e pendurar na sacada do quarto que dava pros fundos do hotel (a cidade toda pendura roupa na janela! rs), num varal improvisado com fio-dental! Improviso total, mas tivemos peças limpas até o final da viagem! Apesar de ser 1 banheiro misto por andar e 1 “casa de força” separada, não havia tumulto pra tomar banho não. 24/04 – Barcelona Acordamos e procuramos um lugar pra tomar café. Achamos uma cafeteria bem bacana com um pacote café da manhã: croissant + café + 1 pão doce por 3€. Tiramos o dia para visitar a Sagrada Família. A igreja é linda tem história e tudo mais, tem um museu dentro e tal, mas cobrarem 24€ por cabeça a entrada é um roubo! Mas beleza, vamos lá... daí vc chega lá dentro... e vc só tem acesso ao térreo da construção. Pra pegar o elevador cremalheira e ir pra outro andar são mais 8€.!!!!! Muita sacanagem! Ficamos apenas no térreo mesmo, mas já deu pra ver bastante coisa legal. Gaudi realmente era um cara com umas idéias bem diferentes, mas no museu fica tudo bem claro de onde ele tirou cada uma das formas absolutamente estranhas que decoram a obra em andamento mais antiga da atualidade: está em obras desde 1882! E ainda falta muito pra ficar pronta. Os engenheiros e arquitetos estão se esforçando para manter o projeto o mais original possível, como foi o sonho de Gaudi, morto por atropelamento em 1926, aos 72 anos. Apesar de caro pra burro, vale a pena a visita. É impressionante e suntuosa! À noite encontramos outro restaurante de Tapas com um preço menos pega-trouxa (mas não muito barato). Chama-se Tapas Del Born. Atendimento bom, comida boa. Meio caro, mas dentro de um limite aceitável. Durante a noite, tem uma atividade circense grande pelas ruas. E muitas serestas... é realmente lindo! Ouvir Vivaldi ao som de um quarteto de cordas, tomando uma cerveja à noite em Barcelona é realmente impagável! Não tem preço! Pelas ruas tem vendedores com seus panos no chão vendendo de tudo: esculturas, lenços, postais, se bobear, vc acha até estátua de Padre Cícero lá! Mas de forma alguma chega ser desorganizado! Uma bagunça muito gostosa! Voltamos para o hotel e tocamos apenas 3 vezes para entrar! Que evolução! 25/04 – Barcelona Fomos conhecer a parte alta da cidade, e para isso pega-se um teleférico (9€ a ida por pessoa, 15€ ida e volta) que atravessa a cidade. Lá em cima é mais frio, então levar uma jaqueta vai bem! A vista da cidade do teleférico é muito legal! Dá pra ver toda a orla de Barcelona e a cidade Olímpica, os estaleiros, barcos, o centro urbano e a parte histórica. Lá em cima há um lindo jardim, todo florido e uma fonte que dizem ser linda, mas não estava funcionando qdo fomos.... Na volta do passeio, passamos em umas lojas para comprar alguns eletrônicos, já que o preço aqui compensa muito! É realmente barato. Tem lojas que lembram muito o antigo (velho na verdade! Kkk) Mappin: 10 andares de loja e vende de tudo: fruta, prego, sapato, TV e afins. Achamos ótimos preços numa loja imensa chamada El Corte Ingles. Vale uma visita. Nesse dia aconteceu o episódio que considero o mais chato de toda a viagem. Estávamos procurando perfumes em lojas da cidade e paramos em uma para perguntar o preço. O dono da loja era grosso, mas já não estávamos dando muita bola pra isso, já que quase todos lá eram assim. Eu estava com um copo de café na mão e pedi pra ele, por favor, jogar no lixo. O cara surtou! Nos expulsou da loja aos gritos e começou a apontar a lixeira do outro lado da rua. Não sei se meu espanhol é tão ruim que ao invés de perguntar “Posso jogar no lixo, por favor”, acabei perguntando “Sua mãe trabalha na zona, seu corno” ou se eles tem alguma consideração especial com seu próprio lixo, mas foi absolutamente desagradável. Pra passar a chateação,mais uma noite na gandaia de Barcelona!!!! rsrs E tocamos só 2 vezes pra entrar no hotel... (acho que demos sorte de tocar no intervalo de alguma novela! rs) 26/04 – Barcelona – Mont Serrat - Barcelona Fomos conhecer a cidade de Mont-Serrat, próximo à Barcelona. Vendem um pacote nas estações de metrô e trem para lá, incluso o metrô, o trem até Mont-Serrat, o teleférico, o funicular e um guia áudio-visual. Tudo, ida e volta, por 23,10€. O passeio é muito legal! O bondinho é muito alto, chacoalha pra burro e passa por entre montanhas altíssimas. Pra alguém com medo de altura como eu é uma aventura a parte! Diz a lenda que é no monastério no topo da montanha que está escondido o Santo Graal. Então tudo lá é de “Graal”: os chocolates, enfeites e souvenires. A comida é cara lá em cima, mas tem uns lanches que dá pra segurar a onda bem. Gastamos 18€ com comida, bebida e um creme catalão delicioso! Tem também uns chocolats arteanais feitos pelos monges que eles vendem na lojinha, mas eu particularmente não gostei: doce demais!! Mas os pães são muito bons! Dá pra fazer umas trilhas pelas montanhas bem bacanas e tem pra todos os gostos: desde as facinhas que dá até pra levar a vó, até as mais hards, tendo que fazer umas escaladas pelas pedras com direito a rapel, se tiver os equipamentos. Passeio muito válido! Paisagens muito bonitas! 27/03 Barcelona – Madri Depois do café decidimos ir para Madri. Era um destino que estava em aberto no roteiro, mas como não visitamos o Cotê D’Azur e tenho uma amiga morando lá que não via há muitos anos, decidimos fazer uma visita à cidade. A ida para Madri foi problemática. Compramos as resevas no trem espanhol (que não é nada barato) pela manhã, voltamos ao hotel e fomos à estação pegar o trem, mas não nos demos conta que o trem saia de outra estação e não daquela! Até tínhamos tempo de chegar, mas o metro não estava andando muito bem, parava em cada estaca por bastante tempo e acabamos por perder o trem. E com isso perder 20€ por cada reserva feita. Sem choro nem vela, paga de novo e espera o próximo trem.... Com esse atraso conseguimos chegar em Madri lá pelas 19:00. Descemos em Atocha e nos dirigimos de metro para o endereço passado. O metro é definitivamente o mais bonito e organizado de toda a Europa: trens novos, estações novas, limpas, organizadas. E o mais barato tb: cada passagem custa 1€. A estação de Atocha é bonita, mas é meio sombria... Não sei se por conta do atentado terrorista, mas ela é estranha... e não foi só impressão minha. Pelo que me contaram é meio que geral essa impressão. O barato lá foi feio.... Assim que chegamos em Madri, já fizemos a reserva para Paris, para de lá pegarmos um ônibus para nos deixar em Londres para pegar o vôo de volta para SP. 63,90€ cada reserva. Chegamos na casa da minha amiga, deixamos as malas, e ela nos levou pra uma balada pesada nos arredores de Madri. Muita música, cerveja em copos que mais pareciam baldes por 2,80€. A Espanha foi o único país que fomos que pode-se fumar em quase qq lugar. Os lugares onde se fuma ou não são sinalizados na porta, assim o cliente escolhe os lugares que mais lhe agradam – ou menos lhe incomodam. Ficamos na balada até quase o dia raiar, qdo voltamos de taxi (a corrida deu cerca de 10€, mas não tenho muita noção da distância que percorremos). 27/03 – 28/03 Madri – SP No dia seguinte, ao acordarmos, decidimos que estávamos realmente cansados e não estávamos a fim de fazer toda aquela viagem até Londres para pegar o vôo de volta e decidimos tentar um vôo de Madri mesmo. E começa a correria: correr até a estação de trem para tentar cancelar a reserva, depois até o aeroporto para tentar acha o próximo vôo que pudessem nos encaixar. Sorte que estávamos com esses amigos porque o aeroporto é enorme e com certeza teríamos nos perdido para chegar até lá! No fim deu tudo certo, conseguimos reaver o $ das reservas pagando uma taxa de 20€ e mais US$147,00 para trocar o vôo dos dois. Um lugar no meio, na classe econômica, mas tá valendo... Pudemos ainda aproveitar a tarde para conhecer um pouco do centro da cidade e da cultura local – nesse ponto foi essencial ter nossos amigos a tiracolo que puderam nos explicar o cotidiano e costumes dos lugares onde estivemos (Um grande beijo Carol, Gerard e Solana!!!). No começo da noite pegamos um taxi até o aeroporto (nosso amigo disse pro taxista para nos deixar o mais próximo possível da porta de embarque do nosso vôo). A corrida deu 7€. Fizemos o check in sem problemas – exceto pela pontuação da TAM que até hoje não entrou no nosso cartão de milhagem (URGH que raiva!). Passamos na Duty Free pra comprar as últimas muambas que resultou em voltarmos correndo para a sala de embarque. Um dos últimos a embarcar! Um vôo tranqüilo, com os dois mortos de cansaço e com uma definição bem clara na cabeça: mochilão com mala de rodinhas, nunca mais!!! Em outro post, vou detalhar cada gasto em cada país, hospedagens, prós e contras e passeios pra facilitar a consulta. Um abraço, Boa Sorte e Boa Viagem a Todos!
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FRANÇA - 2 19/03 Interlaken – Bern – Geneve – Lyon Saímos cedo do hotel para começar nossa maratona de baldeações de trem para sair da Suiça. As baldeações até Geneve foram tranqüilas, exceto pelo bilheteiro que rasurou mais um dia do meu passe... parecia até gozação!!! Qdo olhei a rasura no meu passe, expliquei pra ele o ocorrido no trem para Jungfraujoch e ele fez uma anotação atrás do passe! Dessa vez em diante decidi que só preencheria os dias com o bilheteiro ao lado e explicando tudo toda vez, ainda que levasse bronca deles. Antes uma bronca que perder 1 dia do passe... Os preços das reservas foram: CHF 10,00 até Lausanne e CHF 5,00 até Lyon. Total de CHF 15,00 por pessoa. (Não cobraram reserva de 1 trecho por conta de a ferrovia escolhida estar fora de uso) As paisagens no trem são bem bonitas e vc acaba nem percebendo o tempo de viagem. Como a ferrovia mais rápida estava fechada, tivemos que fazer as baldeações pela ferrovia mais lenta, que levou um tempo considerável a mais. Chegamos em Lyon à tarde, pela hora do almoço. É uma cidade bem grande, com um notável centro urbano, construções modernas, vias largas, trânsito, etc... rs Dessa parte da viagem em diante, não fizemos reservas em hotéis. Deixamos para procurar nas cidades pra termos um pouco mais de liberdade nas escolhas. Depois de andar um bocado com as malas pesadas, decidimos ficar em um hotel ao lado da estação de trem mesmo só por aquela noite. A diária era meio cara (66€ por dia e café da manhã por 10€ – que não pegamos por ser muito caro). O hotel era muito bom, no padrão IBIS, banheiro privado com banheira. O nome é Hotel Arena Part-Dieu (http://WWW.athena-hotel.com). Prós: - Localização - Conforto Contras: -Preço - Café da manhã não incluído Nota final: :'> Recomendado – mas pelo preço, pode-se achar coisa melhor. Depois de deixar as coisas em no hotel, fomos passear pela cidade, que não tem nada de muito interessante próximo a estação central de trem. Acabamos comendo algo rápido no shopping ao lado(pizza por 8€ cada + refrigerante por 2€) e fomos para o hotel descansar um pouco. (tá, sei que shopping não é a melhor forma de conhecer a cultura local, mas era o mais prático! rsrsrs) Durante a volta do shopping vimos um grupo de garotos atirar pedras nos funiculares e ônibus que passavam pela rua... algumas pixações na rua... enfim, pelo povo, parece o Bronx! A cidade é legal, bonita e vê-se que tentam mantê-la bem arrumada, mas o povo não ajuda. Em alguns momentos deu medo de andar na rua por conta dos “malacos”, mas não aconteceu nada de ruim. 20/03 Lyon Ao acordarmos, lemos os flyers do hotel sobre a cidade e decidimos ficar mais um dia no hotel para conhecermos o centro medieval da cidade. Não tomamos café pois decidimos almoçar cedo para ir ao centro. Comemos em um restaurante próximo à estação: peixe, legumes, arroz, vinho, café e água por 13€ cada (não lembro o nome do lugar... mas faz parte das promoções “casadinhas” que tem por todos os lados). Como sempre na França, comida ótima (lembram-se que emagrecemos muito qdo saímos da Inglaterra? Pois é, ganhamos tudo de volta com direito a uns quilinhos a mais qdo saímos da França. Impossível não comer MUITO bem lá!!!). Com apenas 1 metrô chega-se ao centro. Um ponto interessante é que tudo lá é automático: as bilheterias, o metrô, os funiculares, tudo sem funcionários, ou seja, sem ajuda – tem que se virar pra ler e entender as instruções e direções que são meio confusas. O centro é bem legal, bons restaurantes, lojas, igrejas, museus, patrimônios culturais muito bem conservados e limpos (nessa região o policiamento era intensivo, então não tinha depredação). Como vimos que não era tão longe assim, voltamos a pé do centro olhando tudo na cidade. O que achei mais interessante foi a divisão arquitetônica da cidade que é bem divididinha: o centro medieval, em volta construções dos anos 1800, depois construções da Belle Epoque e na periferia as construções mais modernas. Do alto da cidade dá pra ver direitinho as divisões. Passeio aprovado! RS No caminho de volta encontramos um museu de cinema com réplicas dos personagens, alguns em miniaturas, outros em tamanho natural, bem bacana! Vale a visita! Vimos também numa das trocentas igrejas (a essa altura não aguentávamos mais ver igrejas) com um relógio com mais de 1000 anos com itens claros de zoodíaco, paganismo e afins. dentro de uma igreja católica. No mínimo irônico A cidade em si é muito bonita, mas na minha opinião, concentre seus passeios pelo centro histórico da cidade: tem as paisagens mais bonitas, os melhores monumentos e o clima de "França". Na volta, tivemos que dar uma passada no shopping pra comprar mais uma mala de rodinha, uma vez que a minha estava detonadaça, e as mochilas estavam estourando já! rs Com a correria da viagem, não tivemos tempo de parar em uma lavanderia pra lavar as roupas e depois de muito vira-desvira de roupa, começou a acumular muita coisa mesmo. Como o tempo meio corrido, não tivemos dúvidas: pegamos as peças com menos apego, mais volumosas, mais velhinhas e jogamos fora. Nessas alturas já não pegaríamos mais muito frio mesmo, então, lá se vai algumas cacharréis pro saco.... buáááá. Pode parecer desapego demais, mas é uma dica válida: roupas baratas (bem baratas mesmo – das de “baciada”) são funcionais em viagens: usa pelo tempo válido e joga fora. Sai mais barato que mandar lavar e sua mala vai ficando mais vazia pras compras da viagem. À noite, tentamos sair pra comer e beber algo, mas foi uma tentativa frustrada: tudo lá fecha muito cedo (pelo menos próximo à estação). Sábado, plena 20:00 e tudo fechado!!! Sobrou um bar-restaurante com preços superfaturados: 3,40€ por 250 ml de chopp, cigarros por 7,30€. Mas era o único aberto – e fechava às 23:00). Com o esse preço de cigarro, me aventurei a comprar uns 2 cigarros soltos do garçom por 1€, mas acho que a comunicação não foi muito boa (ou ele não foi com a minha cara! rs) porque ele disse que ia buscar e nunca mais voltou! Kkkk Enfim, desse lugar tínhamos uma vista “privilegiada” dos marginais na rua detonando tudo que via pela frente... realmente triste. 21/03 Lyon – Arles Fomos cedo à estação comprar as passagens. Aqui quase nos demos mal mesmo. Se a pronuncia não for boa (que era nosso caso) os atendentes podem confundir Arles com Ales. A moça emitiu a passagem e só percebemos que tinha algo errado quando vimos o horário de chegada no lugar de destino que não batia com o que tínhamos visto no time-table. Daí apontamos para o destino correto e ela trocou a passagem para nós(UFA). A reserva não custou nada! Finalmente, meu passe ficou certinho, o bilheteiro leu a anotação e marcou tudo direitinho (a contragosto, mas marcou! rs) A cidade é bem pequena, não tivemos dificuldade em encontrar um hotel para ficarmos. Escolhemos o Relais de Poste (http://www.hotelrelaisdeposte.com) com um preço bem acessível 49€ com café da manhã. Reservamos para 2 dias. O hotel é bem charmoso, fica em uma casa do século XVIII, quarto espaçoso, staff bem gentil e tem um restaurante funcionando para almoço e janta. O único ponto foda é que o hotel não tem elevador, então são vários lances numa escadinha FDP, que deixou agente morto qdo chegamos ao quarto... A essas alturas, estávamos cada dia mais cansados de carregar as malas pra lá e pra cá. Prós: - Quartos confortáveis - Staff gentil - Limpeza - Localização - Preço Contras - O fato de não ter escada pesou, mas tb pq já estávamos cansados Nota final: :'> Recomendado Apesar de a cidade ser minúscula, bem menor que Lyon, tinha bem mais movimento. E olha que era domingo à noite. Em Arles os habitantes tem mais repulsa pelo idioma inglês que nas outras cidades que ficamos. Ouvimos até de um senhor: “Desculpe senhorita, mas me recuso a falar inglês. Eles não falam francês, então não vou falar inglês. Mas posso tentar falar em espanhol se lhe ajudar” – isso dito num inglês péssimo e com o nariz torcido. Meu espanhol é péssimo, o dele tb era, meu francês então, nem se fala... partimos pras mímicas e tudo deu certo! rs Ou seja, até pra ser grosso, eles são educados. Nos demos conta de algo em Arles. Na Europa de uma forma geral a água é muito cara. Chega a custar 2€ cada garrafinha de 500ml, que resultaria em 4€ só pra tomar água. Só que, se vc para em qq lugar e pede 1 garrafa de vinho (geralmente 6€), vem junto uma garrafa de 1L de água... e eles enchem de novo! Ou seja, peça o vinho e encha as garrafinhas com a água que vem de brinde! rs Aliás, nunca tomei tanto vinho na minha vida.... Passeamos mais um pouco, tomamos umas cervejas e fomos dormir – ou morrer pra ressucitar no dia seguinte.... 22/03 – Arles – Tarascon – PortBou – Barcelona O forte de Arles são os inúmeros monumentos romanos da época da invasão. Muitos praticamente intocados a milhares de anos. Pretendíamos passar 2 dias para conhecer todos eles mas tivemos uma surpresa não muito bacana. Depois da surpresa da falta de reserva na Suiça, ficamos espertos e decidimos sempre reservar a saída da cidade o mais breve possível. Lá vai os dois bonitões pra estação reservar a passagem para o dia seguinte para o nosso próximo roteiro da costa mediterrânea (eu estava alucinada pra passear por essa região). Depois de muita, mas muita dificuldade com a linguagem na hora de reserva que não estava dando certo e eu não entendia o porquê, o rapaz da bilheteria fez a gentileza de tentar se comunicar em inglês com a gente pra informar que os transportes ferroviários na França estariam entrando em greve HOJE e não havia nenhum prazo para retornarem às atividades. Podia ser dali a 2 dias ou 2 semanas. Se quiséssemos sair da França, teríamos que fazê-lo JÁ! Só que... daquela estação já não sairiam mais trens. Estavam todos lotados. Pânico total (2 semanas presos na França resultariam em perda do vôo de volta, fim da viagem e conseqüente demissão dos dois! rs). Depois de muita cara de choro (kkk), o cara foi gente-boa e sugeriu uma solução para nós: ir até uma micro-cidade vizinha de ônibus e de lá pegar um trem pinga-pinga que não precisa de reserva antes dele passar em Montepellier e Nimes que é onde lota tudo. Não é garantido que haverá lugares, mas é a única saída. Daí vinha o segundo problema: o próximo trem sairia dentro de 3 horas. E era esse o tempo que tínhamos para voltar para o hotel, convencer o tio do hotel a não cobrar pela outra diária, arrumar as coisas, almoçar e voltar pra estação. Bom, foi o que fizemos e tudo deu certo. Socamos tudo dentro das malas de volta, o tio do hotel não cobrou a diária com a condição que não colocássemos no TripAdvisor que a culpa havia sido do hotel (o que não foi!) e corremos desembestados pelas ruas de pedra (pareciam até uns pés-de-moleque gigantes! rs) com 2 malas de rodinhas, 2 mochilas nas costas e a bolsa de passeio a tiracolo. Pra quem via de fora, devia estar engraçado! Achamos um restaurante próximo à estação que deixou que deixássemos as malas lá por cerca de 1 hora para podermos pelo menos ir ver o coliseu. No fim deu tempo de ver o coliseu de 1970 anos, comprar uns postais e ainda visitar um obelisco com mais de 2000 anos! Intacto! Almoço por 23€ (2 pratos de macarronada, 1 garrafa de vinho e 1 L de água) Fomos para a estação e pegamos o ônibus para a outra cidade. A motorista do ônibus foi chapinha e nos deixou quase na porta da estação de trem! Na estação, mais um desagrado: cheio, mas cheio de pedintes. Todos ciganos. Fora a mania de pichar as coisas... péssimo! Conseguimos entrar no trem que estava bem cheio! Haviam poucos lugares vagos, mas deu certo. Depois que sentamos no trem, o bilheteiro nos avisou que poderíamos ir para outro vagão que era o de 1ª classe (nem tínhamos lembrado disso na pressa). Aí sim ficou mais tranqüilo. Qdo fomos trocar de vagão, vimos os pedintes que estavam na estação no fundo do vagão. Eles ficavam sentados e qdo o bilheteiro aparecia na ponta do vagão, eles se trancavam no banheiro até ele passar. Não sei que fim levou, mas não os vimos mais depois. Infelizmente, por conta dessa greve tivemos que cortar o maravilhoso Cotê D’Azur do roteiro e ir direto pra Barcelona. Uma pena. Foi uma viagem cansativa, cheia de paradas, com uns gringos no vagão que não paravam quietos 1 minuto, então foi impossível descansar! Já que não podíamos descansar, fomos para o vagão-restaurante tomar um café (que virou café, cerveja, café, cerveja – acorda-dorme-acorda-dorme! rs). Estávamos lá qdo o trem parou na 1ª estação da Espanha e pela 1ª vez pediram nossos passaportes. Entregamos, eles olharam 1, 2, 3 vezes e devolveram sem fazer perguntas. Quando estávamos voltando para o nosso vagão (o trem ainda estava parado na estação), vimos um reboliço no trem, os policiais batendo nas portas dos banheiros, olhando nas plataformas, um fudúncio só! Perguntamos para o bilheteiro o que estava acontecendo e ele disse que a polícia achava que haviam imigrantes ilegais no trem e pediu que voltássemos para nossos lugares para facilitar o trabalho da polícia. Qdo chegamos nos nossos assentos... descobrimos que os imigrantes ilegais éramos nós!!! Deixamos os guias nas poltronas e levamos só a bolsa de documentos para o restaurante. Qdo os policiais viram os assentos vazios, acharam que as pessoas haviam descido do trem, entrado ilegalmente na Espanha. O policial perguntou se aqueles livros eram nossos, porque não estávamos nos assentos no momento da checagem, etc, etc... Depois de tudo explicado, olharam mais umas 3 vezes nossos passaportes, chamaram o policial que havia olhado nossos passaportes no vagão-restaurante, ele nos reconheceu, e ficou tudo bem. Os espanhóis são mesmo surtados com imigrantes ilegais. Bem mais que em qq outro país que tenhamos passado. Ganhamos 1 lanche (pão com salame e 1 garrafinha de água) e o trem partiu para Barcelona. Num resumo da França, não me arrependo de ter ido. Mas não incluiria novamente no roteiro Paris. Se eu for de novo para Lyon, com certeza me hospedarei no centro histórico. Não que tenha sido ruim, mas tem cidades bem melhores. Dijon, por exemplo. Arles, mal deu pra conhecer ... Boa Sorte e Boa Viagem a todos!
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Mochilão Inglaterra, França, Suiça e Espanha - 3ª Parte - Suiça
Naty_SP respondeu ao tópico de Naty_SP em Mochilão Europa - Relatos de Viagem
Oi Dani, Obrigada, sim foi uma viagem fantástica! Até as "merdas" foram bem vindas! rsrsrs Então... estive em Lauterbrunnen e realmente é bonito, mas deu a impressão que não tem muito a fazer senão andar, tirar fotos e babar nas paisagens. Como não consegui ir a Grindelwald, não posso dizer se é melhor ou pior, mas ouvi ótimas recomendações de lá. Talvez o melhor a fazer seja procurar algum post que fale especificamente de lá pra ver se vale a pena. Nem tentamos por causa da falta de tempo, mas não custa pesquisar: ir por Lauternrunnen e voltar por Grindelwald (não sei se dá, é apenas uma suposição - seria o melhor dos mundos! rsrsrs). As paradas são rápidas sim, mas vc não precisa entrar no mesmo trem, pode pegar o seguinte. Qdo vc paga o passeio, vc pode pegar qq trem da linha em qq estação pelo caminho. Ou seja, se quiser passar uma horas em Lauternrunnen e pegar o trem depois, dá pra fazer sem problemas - basta ficar atento ao horário das últimas conexões. Pode-se ir parando de estação em estação e esperar o trem seguinte. Quanto a tempo pra fazer tudo, se vc conseguir pegar o 1° trem da manhã, tem bastante tempo pra ir fazendo as paradas com calma. Nós pegamos o 3° e sobrou tempo... É que não estou com o time-table aqui, senão até te passava os horários. Agora quanto ao teleférico, de bobo isso não tem nada - deve ser muito louco aquilo!!!! Se eu não tivesse tanto medo de altura, teria ido com certeza (de andar no bonde de Mont Serrat na Espanha já comecei a suar frio, imagina eu em um teleférico!!! kkkkk). Lá em cima não vi teleférico (acredito que não tenha), mas durante as paradas tem algumas cidadezinhas (povoados na verdade) que são estações de esqui e lá tem os teleféricos ( e hotéis, restaurantes e tudo mais. Não é por ser um povoado que a estrutura deixa a desejar). Vc pode parar em uma estação, andar um pouco neles e pegar o próximo trem para a subir ou descer o resto do percurso. O passeio pode até ser meio caro, mas ele te dá uma liberdade de aproveitar os lugares como melhor convier, vc não fica preso a um único transporte de ida e volta! Qq coisa, tamos aí!!! Beijão! -
Mochilão Inglaterra, França, Suiça e Espanha - 3ª Parte - Suiça
Naty_SP respondeu ao tópico de Naty_SP em Mochilão Europa - Relatos de Viagem
Oi Renato, Obrigada, que bom que estou indo bem no relato (pois sou marinheira de 1a viagem nisso também - nunca havia escrevido relatos antes)! Já que vc está indo com mais tempo, tente visitar a outra alça do percurso à Jungfraucjoch (indo por Lauterbrunnen e voltando por Grindelwald), não tive tempo de visitar mas me disseram que tb é muito bonito e um pouco mais barato que Lauterbrunnen - por ser uma rota menor de turistas - mas só comentaram comigo (o holandês que conheci na viagem), não cheguei a conferir pra ver se é verdade, mas tem umas fotos legais de lá pela net...). A época que vc vai, dá pra fazer mais passeios a pé, então vc deve aproveitar bem a paisagem do lugar, pq é realmente muito lindo. Não ou muito boa fotógrafa (boa parte das fotos foram tiradas de dentro do trem mesmo) mas dá pra se ter uma idéia que é uma paisagem única! Aproveita bastante que vale muito a pena! Bjs e Boa sorte! -
SUIÇA 17/03 Dijon – Interlaken Acordamos cedo e arrumamos as malas (que a essas alturas somava 1 só de roupa suja) e fomos tomar o café no hotel. Fomos à estação para pegar o TGV Lyria para Lausanne que teve um pequeno atraso de uns 10 minutos – o que foi ótimo pra nós já que achar o vagão certo não foi tão fácil como pensávamos. No trem quase levei uma bronca do bilheteiro por não ter preenchido a data do passe ANTES de entrar no trem. Fica a dica, na espera do trem, já preencham a data certinha porque eles conferem meeesmo! A primeira coisa que reparamos quando o trem entrou na Suiça foi a presença de “verde”. Foi o único país onde a vegetação se manteve no inverno. A imagem da floresta logo abaixo dos Alpes quando se chega ao país é realmente muito bonita. De Lausanne, trocamos de trem para Interlaken. Esse troca-troca de trem ficou bem corrido e confuso para nós porque lá já era uma região onde se falava predominantemente alemão, e a única coisa que sabemos em alemão é “Kaiser”, kkkkk. Em Interlaken há duas estações principais de trem a West e a Ost. Por não saber desse detalhe, acabamos descendo na estação errada! Não foi um grande empecilho pois o tempo entre uma e outra é de uns 5 minutos e passava trem a cada 20 minutos. Ao chegar na estação correta fomos procurar o ferry para Isetwald, mas não funcionava no inverno, então pegamos o ônibus e sentimos a primeira de muitas “bicas” que levamos por lá: CHF 11,20 duas passagens, só de ida!!!! A distância é de uns 12 km e levou uns 20 minutos pois a estrada é bem sinuosa e tem trechos com uma pista só, para um carro passar, o outro tem que esperar no acostamento ou dar a ré até encontrar onde encostar. O ônibus tem um pequeno letreiro onde passavam as estações que ele estava e a próxima, além de anunciarem pelos alto-falantes (ajuda muito!!!) A paisagem da estrada é se sombra de dúvida a mais linda que já vi. Encostas verdinhas com trechos floridos, lagos de um azul fabuloso com os picos nevados ao fundo. A própria ida já é um passeio fantástico. Isetwald é um povoado menor que muitos bairros conhecidos, bem pequeno mesmo, mas estrategicamente alocado entre duas montanhas e de frente para um grande lago. O Hostel é relativamente simples, não posso dizer que é o mais limpo que já fiquei, mas também não é imundo. Havia bastante pó embaixo da cama, mas no geral não era ruim. Já fiquei em bem piores aqui no Brasil. O staff se resumia a 1 pessoa, Denize, que foi super atenciosa – apesar de só a ter visto na chegada ao hostel. Ficamos num quarto de casal comunitário com banheiro partilhado. Quarto bem simples – 1 cama, 1 mesa, 1 armário para as bagagens e 1 pia. O aquecimento do quarto não era muito bom, o que nos forçou a usar tudo que tinha no quarto para nos aquecermos (incluindo a toalha de mesa! hahaha). O banheiro era limpo, a água esquentava bem e não tivemos maiores problemas com filas. O que não é nenhum mérito, uma vez que só havia nós e 1 holandês que ficamos conversando durante a noite e reencontramos no passeio do dia seguinte. No Hostel havia máquinas de refrigerantes, cigarros, café e petiscos, mas estavam todas fora de operação. Segundo Denize, é porque a temporada era baixa e não compensava mantê-las abastecidas. Ou seja, em temporada a coisa deve ficar mais animada e farta por lá! rs Tem também uma sala de convivência com água quente, saches de chá, jogos de tabuleiro, TV de 60”, DVD e lareira. A grande sacada do Hostel é que, ao se fazer o check in, ganha-se um passe gratuito para os ônibus de Interlaken e isso alivia muito! Também tem um café da manhã bem simples – e isso nos foi avisado qdo chegamos – 2 fatias de pão de forma, 2 fatias de peito de peru, 1 suco de caixinha e 1 potinho de manteiga. http://www.lakelodge.ch/ Prós: - Preço - Passe gratuito para ônibus - Café da manhã (fraco, mas tem) - Paisagens - Ótima área para integração - Staff prestativo - Banheiro com água quente a qualquer hora Contras: - Aquecimento do quarto ruim - Distante do centro urbano (sem banco, mercado, nada) Nota final: Recomendado :'> Deixamos nossas coisas no Hostel e voltamos para Interlaken para comer alguma coisa, pois os 2 restaurantes em Itsewald eram de hotéis e meio caros. Interlaken é uma cidade super bonitinha, limpa, organizada. A paisagem da cidade é linda, mas as pessoas são bem reservadas. Achamos um restaurante (Los Alpes) onde comemos uma caçarola de batatas com queijo e bacon. Meio gorduroso, mas muito bom. A conta deu CHF 36,00 (comida + serviço + 4 cervejas). No restaurante conhecemos um nativo, esquiador olímpico, que ficou conversando conosco até o amigo dele chegar. O interessante dessa conversa foi comprovar o profundo desprezo dele pelo povo americano (e segundo ele o sentimento é generalizado por lá). Nos elogiou muito pela “descoberta” do pré-sal e pela decisão de realizar a extração sem a ajuda dos americanos (nessa parte da conversa até o garçom nos parabenizou), por nossos atletas, pelo nosso futebol, enfim. O papo não passou muito disso, mas foi interessante poder conversar com alguém de lá. Ao sairmos do restaurante, passeamos pela cidade e fomos ao Mercado Coop comprar os suprimentos para o dia seguinte. Os mercados lá fecham cedo (o último fechava às 20:00), então tivemos que correr. Compramos água, pringles, cervejas, 2 fogazzas congeladas, suco e muuuuito chocolate (realmente é barato!!! Rsrsrs). A compra deu CHF 26,00. Checamos o horário dos trens na estação e vimos que havia diversas saídas para o passeio do dia seguinte e que não era necessário reserva e então, pegamos o ônibus de volta para o Hostel. Estava bem frio mas só sentimos na rua mesmo, dentro do ônibus e do hostel era quentinho (só o quarto que nem tanto) Voltamos ao hotel e ficamos assistindo filme, tomando cerveja e conversando com o holandês até a hora de ir dormir. 18/03 Jungfraujoch Ao acordarmos vimos que havia nevado e nem percebemos. Pela janela estava tudo branquinho!!! Tomamos o café rapidinho e saímos correndo para pegar o ônibus, mas ele tinha acabado de sair. Esperamos quase 1 hora a 6°C de temperatura pelo próximo ônibus. Chegamos na estação do trem, checamos o time-table e as conexões se encaixavam direitinho! Felizes, entramos no trem e pegamos nossos assentos. E daí veio nossa surpresa: as reservas realmente não eram obrigatórias... porque especificamente esse trecho não era coberto pelo passe! Qdo abrimos o guia do passe, bem pequeninho, em letras miúdas no fim do guia estava lá que aquela linha realmente não era coberta pelo passe. Então veio a 2ª bica: a reserva não era obrigatória porque o trecho não era coberto, mas, se fosse feita antecipada saía bem, mas beeeeem mais barata. Como já estávamos no trem, com o trem em movimento, as opções eram descer na próxima estação e arcar com as conseqüências de tomar um transporte público sem pagar (uma visitinha ao centro policial), ou pagar a passagem. Santo cartão de crédito, pois não tínhamos os CHF 273,00 (isso mesmo, quase R$ 500,00!!!!!!!!! ). Se tivéssemos reservado na noite anterior, sairia por CHF 90,00, mas.... não tinha nenhum lugar avisando e não havíamos notado esse pequeno trecho descoberto. Paciência (e bolso vazio). No exorbitante valor estava incluso ida e volta nos 3 trens necessários para chegar ao Topo do Mundo (como eles chamam a montanha) e as entradas para o lugar. Uma vez passada a tristeza do sangramento no bolso, começamos a apreciar a viagem (não tinha outro jeito né! rs). Durante o trajeto, vai passando um filme numas telas que tem dentro do trem sobre como o túnel foi construído e um guia vai explicando em diversos idiomas os pontos interessantes da viagem. Esse é outro ponto que eu poderia escrever páginas e páginas, porque “o barato realmente é louco”, mas vou tentar ser o mais sucinta possível. O Jungfraujoch não é a montanha mais alta da região dos Alpes (na verdade é a terceira), porém era a de melhores condições para os alpinistas escalarem e terem uma maravilhosa visão de toda a região. Sua altitude em relação ao nível do mar é de 3500m. Para que fosse facilitado o acesso a mais turistas para a região foi criada uma estrada de ferro até o cume da montanha. A própria estrutura da estrada de ferro que sobe a montanha é algo monstruoso, espetacular, digno de crédito por muitos, mas muuuitos anos. Daqueles com direito a entrada no Guiness e de lá não sair mais. Daí me perguntaram “Mas porquê? É só mais um trem!”. E eis a resposta (engenheiros de plantão, babem!): Pense num trem, que sobe por um túnel escavado dentro de uma montanha, por míseros 1811m a partir da base. Nada de mais né? Agora pensem que esse túnel foi escavado com trabalho braçal em 1894!!!! Há 117 anos. Sem maquinário, escavadeiras-tatu, nem nada dessa parafernalha atual. A construção total – da aprovação ao primeiro trem a subir os Alpes – levou cerca de 18 anos. Em 1912 o primeiro trem de passageiros subiu ao Junfgrau. Simplesmente fantástico! E ela funciona com o mesmo sistema até hoje – apenas com vagões mais modernos. A inclinação do trem é tão íngreme que ele só consegue subir com sistema de cremalheiras e cabos, tendo que parar a subida a cada 30 minutos para evitar superaquecimento e acidentes (não consegui obter nenhuma informação se já houve ou não algum acidente). No total são 3 paradas com mirantes em vidro por dentro da montanha. Seu corpo sente muito enquanto se está subindo, dá um certo mal estar e o ouvido para de funcionar! rs As paradas acabam sendo estratégicas também para seu corpo ir se acostumando com a altitude, já que se sobe rápido pela cremalheira. Ao chegar no topo, encontramos uma estrutura completa com restaurante, lanchonete, loja de souvenir e diversos mirantes e passarelas para passear por entre o gelo.Claro que tudo era superfaturado, caro mesmo! Não compensa comer ou beber nada lá em cima. Fica a dica: levem água e comida se não quiserem estourar o orçamento. Há também um observatório lá em cima para estudos climáticos, meteorológicos e astronômicos, mas não é permitido o acesso. Lá em cima é frio. Bem frio. Qdo chegamos a temperatura estava em -10°C, mas no decorrer das horas abaixou para confortáveis -6°C. Mas como dessa vez, estávamos preparados para o frio de lá não sentimos tanto frio. Aliás, estava bem suportável. Tem também um castelo de gelo para visitação que é bem bacana, com esculturas em gelo e com iluminação especial que dá um toque a mais no visual. Sim, foi caro – principalmente porque os palermas aqui não reservaram antecipadamente – mas valeu a pena. Com essa bagunça do trecho não ser aceito, acabou rasurando um dia do meu passe de trem (tinha marcado antes de subir no trem, conforme a bronca anterior do bilheteiro), e isso me levou a dores de cabeça posteriores... Passamos algumas horas passeando pelo topo e depois tomamos o trem para descer. Se a subida causou certo mal estar, a descida então nem se fala. Parece que sua cabeça vai explodir com a pressão. Fiquei com dor de cabeça por algumas horas depois de descer. Tem até um alerta no guia de visitação informando para procurar a assistência médica caso se sinta mal (então isso deve ser relativamente comum) e há um posto de assistência médica em cada parada, um no topo e um na base do passeio. Ao voltarmos para Interlaken, comemos nosso primeiro Mc Donald’s da viagem: CHF 12,70 pelo n° 1. Com esse preço, foi a 1ª e única vez que comemos no Mc. Compramos mais algumas tranqueiras pela cidade e voltamos para o Hostel. Nosso colega holandês já tinha ido embora, mas pouco tempo depois chegou mais um casal - nada comunicativo. Tomamos um banho quente e fomos dormir pra não perder o horário de novo. Um ponto curioso do Hostel é que ele fica aberto e sem ninguém do staff por lá. Ninguém controla nada. Se chegasse alguém para dormir lá durante a noite, era só entrar e dormir. Confiança total. Considerações finais da Suiça: - Thun parece bem maior que Interlaken, logo, pode ser mais barato Tb. - Em Lauterbrunnen tb tem hostel. Se o intuito for conhecer apenas os Alpes, talvez seja mais negócio já ficar no meio do caminho. - Se o intuito for esquiar, vá para Wegen que é uma cidade voltada exclusivamente para isso. - No McDonald’s o catchup e mostarda são cobrado por sachê. No momento em que deixamos a Suiça, tive a certeza de estar saindo do lugar mais bonito em que já fui. E a certeza permanece até hoje. Continuo os relatos da viagem em outro post (só faltam 2! uhuuuuu) Boa Sorte e Boa Viagem a todos!
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Oi Karla, Obrigada. Creio que se a máquina fosse melhor (e os fotógrafos tb!! hehe), as fotos ficariam bem melhores porque os lugares são realmente muito lindos! No meu blog tem todas as fotos da viagem (as boas e as ruins! hehehe) se quiser dar uma olhada é natytur.multiply.com . Olha, referente a gastos, no total computando: -Passagem ida e volta (SP/Londres - Madri/SP) -Transportes (ônibus, metro, trem e alguns poucos taxis) nas cidades que ficamos. -Britrail (de 3 dias consecutivos) -Passagem pela easyjet Londres/Paris -Eurail (de 10 dias - 3 países) - Hospedagens por 24 dias - Alimentação de 26 dias - Entradas em parques/museus/igrejas e afins Foram gastos cerca de R$ 8000,00 (em Março de 2010). Naquela época o Euro e a Libra estavam bem mais caros, então pode ser que hoje o preço não altere tanto (as coisas podem ter subido um pouco, mas a moeda local baixou o valor, então creio que se não ficar elas por elas, deve sair mais em conta). Tivemos alguns contratempos típicos de marinheiros de 1a viagem que encareceram um pouco o total, mas nada absurdo. Na média, hospedagem saia por 50,00 moedas (Libra ou Euro) e quarto para casal, mas em quarto coletivo sai beeeem mais em conta. Alimentação, reservávamos 20,00 moedas cada, por dia (as vezes extrapolava, mas daí dá pra compensar no dia seguinte). Passeios saiam por volta de de 8,00 moedas por passeio (salvo exceções em Barcelona - Sagrada Família). Depois de terminar o relato, vou fazer uma levantamento dos gastos por país pra facilitar a consulta. Beijão!
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Obrigada Rômulo, bom saber que está ficando bom! Pois é, o metro de lá realmente dá medo. As estações de Londres parecem mais sombrias, mas é só na aparência. O mesmo não pode se dizer de Paris... Fora que é cheio de ratos lá!!! Realmente cena de filme de terror! hahaha Mas, com relação à bagunça, sujeira, e afins o que assusta é o comportamento do povo... Eles depredaram gratuitamente um ônibus que estava passando por pura "curtição" (tive o desprazer de presenciar essa cena em Paris e em Lyon - o que deu até mais dó pq em Lyon é tudo tão bonitinho, arrumadinho, novinho...). Não que isso não aconteça aqui, mas pensava que lá pudesse ser diferente... E não é!
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INGLATERRA 03/03 Embarque em Guarulhos Quando pedem para chegar com 3 horas de antecedência para vôo internacional, por mais que pareça exagero, não é. O check in é de uma desorganização e demora ímpar! Passei realmente 2:40 para conseguir despachar as malas e me dirigir para o salão de embarque. 04/03 Chegada em Londres Na chegada da imigração foi inevitável ficarmos ansiosos depois de tantas recomendações sobre o que falar, como se comportar e tantas histórias de deportação. Não sei se tive sorte, mas a entrada no país foi absolutamente tranquila. Após 1 hora na fila da imigração fomos atendidos por um Indiano (com um inglês muito difícil de compreender) que nos fez as perguntas de praxe: Aonde iríamos, onde nos hospedaríamos e por quanto tempo iríamos ficar no país. Com exceção do passaporte, nada foi checado. Nem bagagem, dinheiro, reservas, passagem de volta, absolutamente nada. O único incidente foi a deportação de 1 família boliviana ainda no aeroporto. Não chegaram nem ao guiche de imigração. A chegada no aeroporto é muito tranquila, muito bem sinalizada e os funcionários são muito solícitos, quando requisitado. A primeira coisa que fizemos ao chegar na estação de metrô foi comprar um Oyster para o transporte dentro de Londres. Item ESSENCIAL para economizar com transporte. Vale cada centavo. Nos hospedamos num hotel chamado Metro em Paddington, entre as estações de metrô de Paddington e Lancaster Gate, bem próximo de Bayswater e Nothing Hill Gate(http://www.uk-hotels-register.com/metro.html) (49£ por dia o casal). Apesar de ser bem apertado e a organização deixar a desejar, foi uma escolha acertada pela facilidade de locomoção: ao lado do metro e da estação de trem. Fizemos a reserva antes de sair do Brasil para todos os 3 dias, mas achei desnecessário. Ao caminhar pela região vimos hotéis melhores pelo mesmo preço. Prós: - Preço convidativo (quarto de casal pelo mesmo valor que albergue) - Bom café da manhã (pães, sucos, geléia, bolachas, café e cereais) - Chuveiro e calefação ótimos. - Banheiro privado e limpo diariamente. - Localização excelente Contras: - Quarto muito pequeno - Area comum bem detonada Tiramos o restante do dia para passear pela região (que realmente é linda), procurar onde comprar comida e se adaptar com a temperatura (de todos os lugares que eu fui, a Inglaterra ganhou no quesito frio!). Ainda não tínhamos comprado roupas adequadas, então penamos no 1° dia. Nada insuportável, mas muito, muito frio. 05/03 Londres Aproveitamos que o dia estava ensolarado (fato raro!) e fomos passear pela cidade. Na região central de Londres é tudo muito perto e com disposição pode-se conhecer muito da cidade a pé. Inclusive é uma ótima forma de se conhecer a rotina e cultura deles. Andamos a pé até Tottenham Court, So-Ho, paramos em Covent Garden para comprar roupas para aguentar o frio. Compramos 2 calças e 2 agasalhos corta-vento, luvas, cachecóis,meias afins e o gasto foi de 60£. Valeu a pena ter deixado para comprar as roupas pesadas por lá ( Sports Direct - Mansfield, NG20 8RY). Ainda andamos mais pela cidade (Waterloo, London Bridge, Monument), passando pelos principais cartões postais da cidade antes de parar para comermos Aqui vai uma dica sobre a culinária local: evite-a! Não sei se dei azar, mas nada do que arrisquei deu muito certo! Exceto os industrializados! rs As melhores refeições que tivemos foram em restaurantes italianos e lanchonetes Subway (que aliás, tem 1 em cada esquina, assim como Starbucks e café Nero). Nesse dia almoçamos as famosas Fish & Tips com 2 cervejas por 15£. Nossa 1a refeição decente foi numa cantina Italiana ( ... vou procurar o nome pra postar) que me lembro como a melhor refeição que tive na Inglaterra!! Pedimos 2 pratos de massa, com 2 refrigerantes e 2 cervejas. Total 18£. Saímos para conhecer as baladasdo So-ho e realmente é bem diferente daqui: as coisas fecham cedo (muitas antes das 0:00!!) e das que ficam abertas, a graaaande maioria são festas gays. Animadas, com boa música. Pra quem está acostumada a ficar até de madrugada na balada, eram as únicas opção que tinham na região! Pontos curiosos: - Não se fuma em nenhum ambiente fechado - Na balada, para cada copo de cerveja comprado ganha-se 1 dose de Sambuca (algo alcoólico e doooooce que lembra xarope pra tosse) - Cerveja é meio tabelada: 3,50£ o pint (uns 500 ml). - As pessoas, de um modo geral andam extremamente arrumadas. Não vi uma única garota sem maquiagem (exceto turistas). Voltamos para o hotel a pé (como disse antes, tudo lá é bem perto). 06/03 Londres Aproveitamos o dia para conhecer o British Museum e a arquitetura da cidade. Uma das vantagens da Inglaterra é que quase todos os programas culturais são gratuitos e muito interessantes. Almoço no Subway (6£ por 2 lanches e 2 refrigerantes). Pela noite fomos ao East End conhecer uma balada mais underground. Acabamos numa balada quase exclusiva para turistas (muitos espanhóis e franceses) com o preço semelhante ao da noite anterior. 07/03 Londres Saímos do hotel e deixamos as malas no luggage de Paddington. Fomos conhecer mais alguns os cartões postais da cidade: City London, Ponte de Londres, London Tower, etc. Tudo a pé. Estava um frio do cão! Comentaram que nessa época do ano não é comum fazer o frio que estava fazendo, foi algo atípico. Meu museu predileto de Londres foi o Museum of London, tanto pelo acervo quanto pela prestatividade dos funcionários que fizeram todo o percurso falando um inglês extremamente lento e pausado para que todos pudessem entender. Como havíamos comprado o Britrail pass, fomos para Paddington para pegar o trem noturno para Plymouth. Quanto aos trens de lá, 2 comentários: 1) é ótimo pois não precisa pagar a reserva, apenas tem que fazê-la com pelo menos 2 horas de antecipação. 2) se pretende dormir no trem para economizar no hotel vá preparado: os couchettes são caríssimos e as poltronas desconfortáveis. Não conseguimos dormir porque o trem parava em toda estação e anunciavam cada estação em alto e bom som! rs 08/03 Boadmin Parkwaay Chegamos em Boadmin às 5:00. A cidade estava simplesmente congelante. Tínhamos que esperar o ônibus para Waderbridge na estação, mas não conseguíamos ficar parados por conta do frio e nem andar porque tudo escorregava! Lá pelas 06:30 abriu o café da estação pra nossa salvação. Não preciso nem dizer que o café deles não tem NADA a ver com o nosso. Em suma: é intragável! Depois de pedir o café e não conseguir tomar, apelei pro chá, que é igualmente intragável. O ônibus chegou pontualmente às 07:30 e fomos para Waderbridge (uns 50 minutos de ônibus). Outra cidade congelada e minúscula! Linda, pacata e gelada! rsrs Lá tínhamos que aguardar por mais 2 horas pelo ônibus pra Tintagel. Admito que subestimei o frio britânico - estava muito mais preocupada com o frio que passaria nos Alpes, mas esse não chegou nem perto dos -3°C, com muito vento, que pegamos no sul da Bretanha. A preguiça de abrir toda a mala no meio da rua pra procurar mais roupa falou mais forte, então começamos a andar pra espantar o frio. Pegamos o ônibus para Tintagel por volta de 10:30 da manhã e antes das 12:00 estávamos na cidade. Os ônibus naquela região são pagos diretamente ao motorista e tem 2 tipos de passagem: apenas ida (8£)e ida e volta (10£), só que a volta tem que ser usada no mesmo dia. A estrada é linda, vale a pena a viagem. Apesar de super cansados, não conseguíamos dormir observando as paisagens. Tintagel, é quase um capítulo à parte. Maravilhoso é pouco pra descrever aqueles cenários. Depois de babarmos muito, resolvemos nos dirigir ao Hostel da cidade para fazer o check-in. E daí começam as surpresas: ônibus? só de hora em hora. Táxi? não tinha nenhum. Depois de conversar e perguntar pra meia cidade, resolvemos ir a pé até o hostel que devia ser há uns 2km de onde estávamos. Até aí td bem... se não estivéssemos com uma mala de rodinhas... se não fosse uma estrada de terra bem esburacada e cheia de gelo... e se não tivesse pelo menos 1km desse trecho andando por uma pseudo-trilha no meio de uma planície com uns 15 cm de mato!!!! Não preciso nem dizer que a mala foi pro saco, que a mão ficou destruída, que a empolgação virou cansaço, enfim... furada! rs quando avistamos o hostel, achei tudo meio quieto... mesmo pra um lugar tão ermo e pacato como aquele. Pedi para o Thiago que esperasse com as malas no meio do caminho e fui andando até o Hostel. Pois bem. Mesmo estando no site que ele estaria funcionando, mesmo estando no site que havia vagas disponíveis, ao chegar lá me deparei com o Hostel fechado!!!!!!!! (http://www.yha.org.uk/find-accommodation/south-west-england/hostels/Tintagel/index.aspx) Estávamos lá, com mala, cansados, com um frio do cão e sem ter onde ficar. Essa fotinha sou eu voltando desolada pra buscar as malas e voltar para a cidade. E isso no chão, é gelo! Voltamos à cidade e fomos ao centro turístico. Lá fomos extremamente bem recebidos e tentaram nos ajudar de todas as formas possíveis. Decidimos por guardar as malas no CT e ir passear a pé pela cidade. Visitamos as ruínas do castelo (5£ a entrada), almoçamos (14£, 2 lanches e 2 refrigerantes) e passeamos mais um pouco pela cidade. Devido ao preço dos hotéis na cidade, optamos por pernoitar em outro lugar. Daí mais uma vantagem do Britraill: como não tem que pagar reserva, nos dirigimos à estação e pegamos um trem para qq lugar!!! Na volta, a famosa pontualidade britânica foi quebrada! O trem atrasou quase 2 horas! Nosso intuito que era chegar em Salisbury foi pro saco e acabamos parando em Exeter. Procuramos um hotel próximo e achamos uma BB fantástica chamada OakCliffe Hotel. Quarto excelente, bem aquecido, staff maravilhoso por 60£ a diária com café. Não encontrei contras nesse hotel, apenas prós. Deixamos as malas e fomos comer. Achamos um lugar muito bacana chamado The Imperator. Cerveja a 1,89£ e os pratos casadinhos: rango (rango até que bom: batata assada com recheio de queijo, ervilhas, cenouras e algo que acho que devia ser uma torta)+ bebida por 5£. Tomamos umas brejas pra esquecer os perrengues do dia e fomos dormir. 09/03 Exeter, Salisbury, Amesbury Acordamos tão tarde que perdemos o café (09:00). Mas como a dona da pousada era um doce, deixou comermos cereal com leite pra não viajarmos de estômago vazio. Como estávamos cansados do dia anterior, optamos por ficar mais 1 dia em Exeter e ir visitar o Stonehenge sem malas! rs Pegamos o trem até Salisbury. O próprio bilheteiro do trem se ofereceu para nos orientar ao chegarmos na cidade e logo que desembarcamos ele nos levou até o ponto do ônibus turístico. O gasto foi de 17,50£ pra cada (ida e volta + ingresso do Stonehenge). Bom, quanto às pedras não tem o que falar: fabuloso! Realmente muito lindo e intrigante. E muito, muito frio. Se não fosse um creme para as mãos (aqueles bem pastosos, quase gordura pura) que eu tinha na bolsa e acabei passando no rosto, a pele ia detonar inteira! Venta demais naquele lugar! O passeio inclui além do Stonehenge, um city tour pelas cidades vizinhas, com direito a descer do ônibus, passear e pegar qq outro ônibus da linha pra voltar. Andamos bastante pela parte medieval da cidade. É um passeio muito agradável, com estruturas muito bem preservadas, algumas com mais de 700 anos! Depois de um longo passeio a pé, pegamos o ônibus turístico até a estação e pegamos o trem de volta a Exeter. Como passamos o dia com os cereais do café e uma pringles, jantamos novamente no Imperator (em time que está ganhando não se mexe!!): um prato de batatas assadas com feijão e cheddar e um belo bife + cerveja por 5£! Bagatela! E, no fim da noite, agradecemos muito por ter pago um pouquinho a mais pela pousada: uma cama nunca pareceu tão confortável! 10/03 Exeter, Londres, Luton Acordamos cedo para conseguir pegar o café da manhã. E tivemos a "brilhante" idéia de pedir o famoso "Full English Breakfast". Realmente é algo que não estamos acostumados: Pão, queijo, feijão, ovos, bacon, salsichão, cogumelos, tomate, torradas e suco de laranja. Parecia um almoço... só que eram 7:00!!!! Ficamos remexendo o prato pra decidir se arriscávamos ou não algo tão pesado logo cedo... e por mais que eu tentei, não rolou... tomei o suco e as torradas. Tivemos um pequeno probleminha na hora de embarcar no trem. Compramos um passe para ser utilizado em 3 dias. Só que nosso 1° embarque ocorreu depois da meia noite (portanto, dia 08/03). Só que na hora de fazer a reserva, carimbaram o passaporte como sendo dia 07. Nada que 5 minutos de conversa e a apresentação do bilhete original não resolvesse. Passamos primeiro em Londres, deixamos as malas em um luggage (8£ por mala - independente do tamanho!). Passeamos o dia todo, visitamos o Museu de História Natural e almoçamos em um outro restaurante italianos (12£ por 2 massas e 2 refrigerantes). Fomos para estação de trem aguardar o trem para Luton. Uma observação quanto aos banheiros da estação... rsrsrs Claro que eu não ia passar ilesa de micos! Após o uso do vaso, fui procurar a descarga... não achei de imediato. Olhei pra cima e vi uma cordinha... não pensei duas vezes e puxei a cordinha. Era o alarme do banheiro (para deficientes)... Em menos de 30 segundos apareceram 2 funcionárias batendo na porta do banheiro querendo saber se estava tudo bem... não gostaram muito da explicação, mas td bem... fica a dica: Não puxem cordinha nenhuma nos banheiros da estação!!! Pegamos o trem para Luton que não tem absolutamente nada de especial. Cidade periférica que tem como único atrativo o aeroporto para vôos Low cost. Fomos orientados pelo pessoal do hotel a evitar andar pra muito longe durante a noite, pois havia muita queixa de roubos pela região. Acabamos por tomar uma cerveja (2,5£ cada) no bar do hotel mesmo e dormimos cedo para não perder o vôo do dia seguinte. Ficamos num hotel muito bom chamado The Royal Hotel por 50£ a diária para o casal, mais 5£ pelo café para 2 pessoas. 11/03 Luton, Paris Acordamos cedo para o café e solicitamos um táxi na recepção para levar-nos ao aeroporto. Acabamos nos atrasando arrumando as coisas e descemos 15 minutos atrasados. O táxi já não estava lá e ainda levamos uma bela bronca pelo atraso no check-out. Fica a dica: eles são bem cricas com horário. Pegamos um taxi da rua mesmo para ir ao aeroporto (8£ incluindo a taxa de entrada no aeroporto - pois é, tem taxa para entrar!). Compramos uns sanduiches e sucos no Mark & Spencer e almoçamos no salão de espera para o vôo. Por ser um aeroporto secundário, até que é bem organizadinho e bem sinalizado. Fizemos o check-in para o vôo e fomos para a fila de embarque. As boas impressões acabaram por aí. Não é a toa que o vôo chama-se low cost. Uma desorganização no embarque, não tinha lugar demarcado nem pra sentar, nem para guardar as malas, ou seja, chegou depois, leva suas coisas no colo. No vôo Londres-Paris da Easyjet não tinha nem banheiro no avião! A aeronave estava suja, bagunçada e eu não conseguia parar de olhar pra uma ferrugem que tinha na asa que me pareceu péssima. Mas, chegamos bem sem maiores problemas exceto por uma pequena turbulência ao atravessar o canal da mancha. 2ª PARTE FRANÇA 11/03 Chegada em Paris Desembarcamos em Paris e levamos cerca de 1:30 com os procedimentos padrões para imigração. O fato de já estarmos vindo de outro país da Europa facilitou muito a nossa entrada. O fuso horário é de apenas 1 hora, o que não causou maiores desconfortos. A primeira impressão que tivemos foi de um aeroporto imenso (Charles de Gaule), muito bonito e vaziiiio. E uns pequenos caprichos que pra mim foi novidade, como as esteiras rolantes para cumprir as distâncias mais rápido. Assim como em Londres, a primeira aquisição foi o Visit Pass, que lá é vendido por dias de uso. Pegamos o de 5 dias por 49€,40. Serve tanto pra metrô, trem, barco e ônibus. Uma das primeiras coisas que pude notar é o quanto os transportes públicos são detonados!!! Pichações, depredações, as estações com infiltrações, sujas e cheia de mendigos. Ao sair do metrô, ansiosa por ver a maravilhosa cidade luz, minha decepção continua: Muitos mendigos, pichações, sujeira. Dizem que é porque fui completamente fora de temporada e talvez não tenha dado tempo de “arrumar” a cidade para a temporada primavera/verão. Enfim, a primeira vista, não agradou. Nos dirigimos ao hotel pré-reservado no Brasil, o Hotel Mary’s (http://marys-paris-hotel.com/brasil/the-hotel-01.html) por 37€50 a diária (153€35 no total – é acrescido uma taxa por se pagar com cartão de cerca de 5€) sem café da manhã. Como não tivemos boas recomendações de Hostel nessa época do ano, achamos por bem já reservar um hotel bem localizado ainda no Brasil. O hotel fica numa ruazinha bem tranqüila e é relativamente fácil de encontrar (apesar de parecer que a rua termina na avenida e não ter placa indicando que ela continua depois! rs). Chegamos sem maiores problemas. Não posso dizer que fizemos mal ao reservar aqui pois, podemos observar que não seria tão fácil achar algum lugar pra ficar de “sopetão”. Haviam várias plaquinhas nas portas dos hotéis indicando que estavam cheios. Porém erramos feio na escolha do Hotel. Ele tinha uma recepção bonita, um elevador bem pequeno, mas o suficiente para subir com as malas os 5 andares até o quarto (o que foi muito bem vindo!) e uma tv de plasma no quarto. Mas o conforto acaba por aí! Havia um cheiro horroroso nos corredores, de algum produto que com certeza devem usar para conservar cadáveres!!! (kkk) O quarto era muito pequeno, mal ventilado, a cama bem dura, os travesseiros era um almofadão conjugado muito ruim. O banheiro então nem se fale: minúsculo, com uma cortininha nojenta que grudava em você enquanto tentava tomar banho sem trombar e derrubar o resto do banheiro. Até aí, ainda daria pra levar, afinal, hotel é só pra dormir não é mesmo? Dizem ainda que é uma vantagem sobre os Hostels, pois assim vc pode ter uma boa noite de sono, certo?? Errado! De tudo ruim que tinha, a acústica era definitivamente o pior. Ouvia-se tudo que era dito de um quarto para o outro, ouvia-se tudo que acontecia no corredor e, a cada batida de porta, a parede do nosso quarto e a porta tremiam ao ponto de cair a chave da porta! A única noite que conseguimos dormir, foi porque estávamos meio cachaçados. Só assim. Realmente muito ruim, não recomendo! Prós: -localização -preço Contras: -todo o resto Deixamos as coisas no hotel e fomos caminhar pela cidade para procurar um lugar para comer (não chegamos a nos pesar, mas emagrecemos tanto na Inglaterra que cinto se tornou item necessário! As roupas estavam todas largas! ). Entendo porque dizem que Paris é linda... mesmo fora de temporada, com tudo ainda meio bagunçado, ainda assim é maravilhoso andar por lá durante a noite. Realmente muito bonito. O frio por lá não estava tão intenso e podia-se caminhar tranquilamente pela noite. O difícil foi achar algo mais em conta para comer, pois os mercadinhos que tínhamos visto na ida para o hotel, já estavam fechados e os restaurantes e cafés tinham o preço bem salgadinho... Mas depois de caminhar por quase 2 horas, acabamos parando num local chamado Metro Café. Pagamos a “bagatela” de 5€20 por 2 fatias (beeeem finas) de queijo ementhal e pão com manteiga. 8€ por ½ jarra de vinho e 6€ pela sopa mais deliciosa que já provei na vida (simplesmente divina!!!), uma porção de uns 300 ml. Com o serviço, foi mais de 20€ por um lanchinho da noite. Algo que acho interessante de comentar é que saí daqui com um “cagaço” de passar perreio por lá: não falo quase nada de francês (e o pouco que falo, eles não entendem! Kkk), dizem que eles detestam falar inglês e tratam muito mal brasileiros. Pois bem... Eles realmente DETESTAM falar inglês. Mas tudo muda se tomar uns cuidados antes. As palavras mais úteis que aprendi no francês foram: “Bom dia/Boa noite! Eu não falo francês, o(a) senhor(a) fala inglês, por favor?” Acreditem ou não, isso muda tudo! Deu pra perceber que eles realmente não gostam quando se dispara a falar inglês. Torcem o nariz mesmo. Mas depois de ter essa “delicadeza” com o idioma deles, eles se tornam mais educados e prestativos ainda, ao ponto de se matarem de gesticular ou até irem buscar portugueses em outros estabelecimentos para lhe atender de acordo! Quanto ao fato de não gostarem de brasileiros, não sofri nenhum preconceito, mas brasileiro tem fama de baderneiro mesmo. Mas nem por isso nos tratam mal. Muito pelo contrário. Fomos extremamente bem atendidos em todos os lugares de Paris. 12/03 Paris Acordamos e fomos procurar um lugar para tomar café. Paramos num café em frente ao metro (tem aos montes, uns 5 por estação!) . 1 Quiche, 1 sanduiche 2 café e um ótimo atendimento por 9€. Fomos para o Louvre. Aquele lugar é realmente indescritível. Lindo, Lindo, Lindo! Pegamos pouca fila para entrar (uns 20 minutos apenas) e pagamos 9€50 cada pelas entradas. Na fila compramos uma água por 2€ (cara pra burro!) e dentro do Louvre tomamos um café por 2,80€ cada (o café mais caro da minha vida, mas valeu a pena pelo lugar!). Me lembro desse restaurante dentro do Louvre como o único lugar que fomos “mal atendidos”.. . afinal ficar na mesa por ½ hora apenas com 2 cafés não foi muito legal! O garçom singelamente nos retirou da mesa! Poderia ficar horas descrevendo cada uma das maravilhosas obras de arte daquele lugar, mas eu seria expulsa do fórum por escrever em excesso! rsrs Resumo do Louvre: VÁ, VÁ, VÁ!!! É uma experiência única. Ao sair do Louvre fomos caminhar pelos Champs Elisés, que nessa época do ano, em nada lembra aquele lindo e colorido boulevard. Cheio de pedintes – ao ponto de realmente incomodar. Mas deve ser lindo na primavera... Em Paris é tudo muito mais espaçado que em Londres de forma que ônibus e metrô são boas opções pra não se cansar demais nas pernadas durante o dia. Depois de andar o dia inteiro pela cidade, paramos em uma creperie para jantar. Já estava quase fechando, mas o dono abriu uma exceção e nos atendeu (as coisas fecham meio cedo por lá – pelo menos nessa época do ano). Mais do mesmo: comida divina com atendimento excelente. 1L de vinho por 10€ e um crepe com uma salada de entrada por 6€. Total: 22€ (nesse lugar não cobraram serviço – e pra variar esqueci o nome do lugar, mas lá tem aos montes também...). Uma coisa gostosa de passear por Paris durante a noite é que apesar de ser uma grande cidade, tem um jeitão de interior: por onde se passa, as pessoas te cumprimentam com um “Bonsoir”. Bem agradável. As francesas são realmente magérrimas e elegantes, porém usam menos maquiagens e “badulaques” que as londrinas – e usam as roupas mais compridas também... Já os franceses são extremamente elegantes. Parece até que se arrumam tanto (ou mais) que as mulheres. É válido levar uma roupinha melhor pra sair à noite para não se sentir tão deslocado. E mais uma noite insone no hotel... 13/03 Paris Visitamos o Museu D’Orsay, que tem em seu acervo apenas obras de artistas franceses (8€ por entrada). Vale a pena o passeio, o acervo é realmente lindo. As melhores obras de Renoir e Monet estão expostas, mas é proibido usar máquina fotográfica (apesar dos turistas orientais não respeitarem isso nem um pouco! Kkkk) Saindo do D’Orsay, fomos à Notre Dame... Levei uns 20 minutos pra fechar a boca! Estupenda! E continuo afirmando que a parte de trás da igreja é mais linda que a parte da frente. rs Notre Dame - Frente Notre Dame - Trás Aliás, fico até confortável em dizer que Paris é um destino que te choca com arte. E choca mesmo. A própria cidade é um acervo lindíssimo. Passeio recomendadíssimo: esqueça que relógio existe, largue a mochila em algum lugar e tire um tempo pra passear a pé pelas margens do Siena, abaixo do nível da rua, mais próximo do canal mesmo. Compre um sorvete (ou um café no meu caso) e ande a esmo. É uma delícia. Principalmente se o dia estiver ensolarado. De almoço, comemos uma baguete (uma só deu para 2 tranquilamente) por 2€50 e pela tarde paramos em outro café e pegamos uma promoção casadinha: 1 coca + 1 salgado + 1 copo de sopa por 6€. Nem precisa dizer né? Acho que até o guardanapo deles deve ser gostoso! Kkkkk No fim da tarde, foi a parte da visita a Paris que eu mais amei: nos deixamos perder pelas vielas de Paris... aí sim: realejos, música, uma feirinha de frutas (que são tratadas como artigo de luxo!) ao ar livre, ruas lotadas! Uma delícia! Compramos vinhos, queijos e baguetes para comer no hotel (chegou a hora de economizar pq lá é carinho pra comer mesmo). Deu 13€ (3 garrafas de vinho, 2 pedaços sarados de queijo e 1 baguete). No caminho, encontramos um mercadinho aberto e compramos água (0,29€ por 1,5L – e pensar que paguei 2€ em uma garrafinha... ) e umas besteirinhas pra comer durante o dia. Depois de uns bons copos de vinho, ao menos 1 noite, conseguimos dormir. 14/03 Paris Acordamos, comemos o resto do pão e dos queijos e fomos ao Sacre Coeur. Falo por mim: HORRÍVEL! Cheio de ambulantes, pedintes, papel no chão, mendigo pedindo esmola (ao ponto de te pegar pelo braço!) péssimo... Pensa na Praça da Sé... tire as pichações, 80% do lixo, troque a linguagem e vc tem um vislumbre do lugar! Os mendigos te pedem dinheiro em pelo menos 4 línguas! Subir a escadaria a pé é um exercício de paciência. lá em cima melhor um pouco, mas não muito... Teve um lance muito péssimo: uma surda-muda me agarrou pelo braço e não me deixava sair enquanto não contribuísse com alguma coisa. Como eles estavam em bando, peguei a porcaria da prancheta, preenchi os dados e deixei 0,50€. Saí andando e um milagre aconteceu!!!! A surda-muda começou a me xingar!!! Cara-de-pau é pouco... O lugar era tão ruim que não consegui nem entrar na igreja. Mas realmente a vista de lá de cima é muito bacana. Desistimos de ficar lá e fomos novamente nos perder nas vielas de Paris que é muito mais divertido. Muitos souvenires e provas de queijos depois (basicamente nosso almoço! rs), fomos para a Torre Eiffel. E num é que a bicha é E-N-O-R-M-E??? Tá, é uma torre, e eu esperava que fosse alta, mas não tanto!!! Lindíssima mesmo com uns pedaços em reforma. Não quisemos subir por conta da fila que estava enorme. O lugar é bem policiado, talvez até por isso não tinha tanto pedinte. Ainda sem subir, vale o passeio. Recomendações: -Transporte em Paris: ônibus é melhor que metrô. Mais limpo, menos cheio e ainda pode-se ver bastante da cidade. -Grana: prepare o bolso. Tudo lá é cobrado e não e barato. Para ir ao Arco do Triunfo (apenas para ficar embaixo dele) são 8€, museus são cerca de 9€, igrejas e monumentos cerca de 6€. -Alimentação:De um modo geral, as porções são bem servidas (nada exagerado) e muito gostosas, mas caras também. Nossa última refeição em Paris custou 33€ por 2 pratos de macarrão com 1 taça de vinho cada (lá o vinho é mais barato que água! rs) e 2 cafés. -Linguagem: No fim, usamos mais o nosso próprio português que inglês ou espanhol. Fizemos a reserva do TGV (3€ cada) para Dijon na manhã seguinte (de última hora cortamos Fointenebleu e fomos direto para Dijon). 15/03 Paris – Dijon Fomos para a Gare de Lion pegar o trem. Lá é meio atrapalhado, mas bem bonitinho. Quando fechamos o nosso Eurail não pudemos pegar 2ª classe por conta da idade, então fomo forçados a pegar os trens na 1ª classe. Mas... que conforto. Muito confortável mesmo! Bem melhor que os trens da Inglaterra. Aos que tem dúvida sobre o passe, com relação a praticidade, conforto e facilidade vale muito a pena. Não se tem dor de cabeça nenhuma. No valor, meio que deu elas por elas, mas ainda assim, valeu a pena. A cidade de Dijon é linda. Bem medieval, bem cuidada e parece que tem mais igreja que Salvador!!! Diferente de Paris, lá os museus são gratuitos. Claro que bem mais simples que os de Paris, mas gratuitos – inclusive as igrejas. Nos museus tivemos uns vislumbres da arte medieval alemã que é bem diferente da romana e francesa (eu não gostei, mas não entendo tanto assim de arte pra ser levada em consideração.) Conseguimos um hotel muito bom, com banheiro privativo com banheira, uma cama ótima e um bom atendimento por 53€ a diária e mais 6€50 pelo café da manhã (por pessoa/por dia). Ficou meio caro, mas depois do péssimo hotel que ficamos, preferimos nos dar um pouquinho de conforto. O hotel é em uma vila medieval que tem também um restaurante (caaaaaaro) no anexo. O café da manhã é muito bem servido com croissants, baguetes, sucos, capuccino, geléia, manteiga e pão doce. Muito bom, recomendo (Hotel Le Sauvage http://www.hotellesauvage.com ). Prós: -Muito confortável -Localização -Café da manhã bem servido -Limpeza Contras: -preço. Dijon é uma cidade pequena mais muito agradável, muito bonita, cheira a história. Tem um forte comércio de “roupas da moda” e apetrechos modernosos, mas boa parte do comércio ainda fecha na hora do almoço. O tratamento nos restaurantes, lojas, mercados e afins é excepcional. Percebemos que na cidade há um “movimento roqueiro” bem presente: muitos folders de bandas de Heavy Metal e bares com apresentações. 16/03 – Dijon Passeamos durante o dia pela cidade, museus, igrejas – vimos tantas igrejas que até enjoa! rs. A tarde fomos reservar o trem (10€ cada) e depois tomamos uma cerveja vendo o por do sol em um dos muitos bares da cidade. Como a cidade é pequena, 2 dias bastaram para conhecer bem o lugar. À noite saímos para comer. Pedimos uma pizza pra cada (lá a pizza é individual, não tem essa de 8 pedaços! ). Pra não dizer que tudo que comemos na França foi sensacional, lá a pizza quebrou a tradição... Uma veio cheia de alcaparra e quase sem queijo. A outra – um calzone – veio com um ovo cru dentro... muito estranho.... Urgh! O jantar saiu cerca de 30€ (1 pizzas, 2 vinhos e 2 águas) Curiosidade: Na França ainda se fuma muito. Mesmo sem poder fumar em locais fechados, quase todos os locais tem ambientes para fumantes que vivem lotados. Voltamos para o hotel e dormimos cedo pois o trem sairia pela manhã logo cedo no dia seguinte. A 3ª parte da viagem está nesse link: mochilao-inglaterra-franca-suica-e-espanha-3-parte-suica-t52094.html As demais já estão vindo! Boa viagem e Boa Sorte a todos!
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Zé Luiz ou alguém que possa me ajudar, preciso de um help.... Estou fechando meu roteiro pra Patagônia e tem um trecho que tá embaçado pra fechar e o tempo tá ficando curto!! Tem alguns destinos que faço questão de manter (Ushuaia, TDP, Pucon e Puerto Madryn), e, como dá pra notar, alguns deles não são tão simples de "encaixar". P Madryn entrou pra conseguir mergulhar, ver alguns pinguins e, com sorte, algumas baleias. Lendo seu relato, vi que tb posso ver alguns pinguins em Isla Magdalena, mas não achei nada sobre mergulho. Tenho um tempo relativamente bom (cerca de 30 dias). Até agora o roteiro está: SP > Ushuaia Ushuaia > Punta Arenas Punta Arenas > Puerto Natales Puerto Natales > El Calafate El Calafate > Bariloche Bariloche > Pucon > Bariloche Bariloche > Puerto Madryn Puerto Madryn > BsAs BsAs > SP A unica forma que encontrei de dar uma reduzida no roteiro em tempo e custo, é pegando um vôo Ushuaia > El Calafate, mas isso só diminui um "pinga-pinga" e ainda não resolve o mega trecho El Calafate > Bariloche (30 hs de ônibus ou vôos por cerca de R$ 700,00!!!!) Os sites de ônibus e companhias aéreas vivem dando erros ou não tem as informações necessárias. Enfim, pergunto: - para ganhar algum tempo, vale a pena "matar" Punta Arenas e Puerto Natales e ir pra TDP por Calafate? - tem alguma dica de lugar pra para e quebrar as 30 hs de ônibus para Bariloche? Vai ser ótimo se alguém puder me ajudar! Bjs, Naty
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Acrescento ainda que tem muitos trens que não estão inclusos pelo Europass. Tive uma "bela" surpresa indo para Jungfraujoch... Tive que pagar cerca de 500 mangos pra andar no trem pq ele não fazia parte dos trens inclusos. Detalhe que, depois de embarcar no trem, sem chance! Tem que pagar! Recomendo que sempre cheque os timetables que vem na compra do passe e faça a reserva antecipada sempre que possível. Tem que pagar pela reserva, mas exceto certos trechos que são bem caros, no geral vale bem a pena! Fui com ele e não me arrependo! Abraços e Boa Viagem! Naty
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Olá Mauricio, Olha, levei daqui apenas o essencial para passar o 1° dia. Apesar de desembarcar em Londres e passar muuuuito frio saindo do aeroporto e indo para o hotel, não foi nada absurdo. No dia seguinte, após o passeio matinal, paramos em algumas lojas para comprar roupas. Daí vem a melhor parte: Preços ÓTIMO e qualidade muito boa! por aqui, vi roupas similares, mas pelo menos 3 vezes mais caras. Compramos agasalhos e calças corta-vento,com o interior "felpudinho" que ajudam a manter o calor. Para se ter uma idéia, usamos nos alpes e não passamos nada de frio. Total da compra (2 agasalhos, 2 calças, 2 toucas, 2 pares de luvas, 2 cachecoís e 3 pares de meias), 60Libras (cerca de R$ 150,00 em Março/2010). Por aqui, esse era o preço para apenas 1 agasalho. Foi o melhor custo-benefício da viagem (conjuntamente com o Euro-pass). Assim que me sobrar um pouquinho de tempo, posto os relatos da viagem! Tenho umas dicas ótimas, de Londres e Sul da Inglaterra, França, Interlaken, Barcelona e Madri. Tenha uma ótima viagem e Boa sorte! Naty
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Oi Maurício! Leve o básico daqui pra poder se virar nos primeiros momentos. Por lá é bem mais barato e com as vantagens de segura melhor frio e serem mais leves que os daqui. Comprei tudo lá e não me arrependi. Levei daqui 2 cacharréis, 1 cachecol grosso, 1 luva fina (penei.... rsrs), 1 gorrinho e 1 agasalho mais pesado pra por por cima. No 2° dia lá, já passei numa Megastore e comprei 1 calça, 1 jaqueta corta-vento (das que esquenta! rs), 1 par de luvas de verdade e meias. Total: Cerca de 35 Euros. Não era nada de grife, mas ajudou bastante. Se não tiver tempo pra passar em alguma loja logo no começo da viagem, aí vale a pena levar mais alguns agasalhos. Boa Sorte e Boa Viagem!