3 dias em Monte Verde - dez/2014

Domingo, 21/12/2015 - dia ensolarado, parcialmente encoberto em MV, alternando sol, nublado e chuviscos ocasionais, chuva mais forte à tarde, mas rápida, passou e o céu azul com sol voltou

Av. Monte Verde, Chalés Tucano

Seguimos pela Dutra, Dom Pedro e Fernão Dias. Na cidade de Camanducaia, seguimos o GPS e atravessamos algumas ruas. Não vi sinalização para MV nem na Fernão Dias, nem nas primeiras ruas da cidade. Só depois apareceu uma placa indicando MV. Lombadas. A estrada para MV agora é asfaltada e em bom estado de conservação, mas é pista simples, estreita. A serra é razoavelmente tranquila, há poucas descidas. Próximo a MV, começam a surgir pousadas e alguns comércios com guloseimas mineiras. No portal, paramos para as primeiras fotos e para pegar mapas e dicas no CIT. Seguimos para a P. Chalés Tucano, simples e básica, mas bem localizada. Depois de instalados, saímos para reconhecimento de área. Nas primeiras ruas, já somos surpreendidos com a profusão de hortênsias floridas. Percorremos a Av. Monte Verde do portal até a esquina com a R. da Represa. Repleta de lojas e restaurantes, com fachadas típicas, tudo muito decorado. Tem várias galerias de lojas. Ao longo da avenida, plantas floridas, muitos enfeites e objetos estão dispostos para turista tirar foto. Também há bancos de madeira, tipo banco de praça. A primeira parada foi no Shopping Celeiro. Apesar do nome é mais uma galeria de lojas. O charme do local fica aos fundos: a Vila dos Esquilos, onde sempre tem algum esquilo de passagem. De volta a Av. Monte Verde, seguimos passando pelas inúmeras lojas, restaurantes e algumas pousadas. As ruas e fachadas de lojas estavam decoradas para o Natal, também havia alguns bonecos dispostos, entre soldadinho, Papai Noel, renas, duendes, boneco de neve, etc. Em frente ao lago, um termômetro registrava a temperatura amena de verão.

Entre as diversas opções para almoço, resolvemos tentar um bufê por kg. Fomos ao Rest. Ribas, básico, tem poucas opções no bufê, mas dá para o gasto. Resolvemos percorrer parte da Trilha do Pinheiro Velho. Começamos pela Entrada 1. Um tronco de madeira cortado ao meio serve de ponte sobre o Córrego do Cadete. O local é muito bonito, cercado de hortênsias que estavam plenamente floridas em dezembro. Tem várias bifurcações, mas com placas que indicam a distância a cada atrativo. Seguimos até o Pinheiro Velho. Depois de abraçar o pinheiro e avistar um esquilo, prosseguimos pela trilha até sair na R. do Aeroporto. Seguimos à direita até o Aeroporto de MV - "o mais alto do Brasil". Dá para tirar fotos ao longo da R. do Aeroporto, há vários "mirantes" por ali com vista para MV com as pedras ao fundo. Subimos o barranco da rua e desembocamos à beira da pista do aeroporto e presenciamos um avião pousando. Voltamos e vimos a placa da Entrada 3 no chão ao lado da Entrada 4. Tentamos a Entrada 4. Seguimos a trilha no meio da mata por um corredor de xaxins e vimos vários esquilos até encontrar uma cerca nova de arame farpado que bloqueava o caminho. À frente dava para ver a continuação da trilha e uma passarela de madeira meio destruída. Retornamos e seguimos pela Entrada 3 para retornar para o centrinho e depois à pousada.

À tardezinha, mais uma volta pelo centrinho. Passamos em frente à simpática Geleias Tia Nata. Seguimos até o Chopp do Fritz, mas como tem uma unidade desse restaurante na cidade onde moro e o cardápio era igual, decidi experimentar outro lugar. Porém tem a fábrica de cerveja, onde é possível agendar uma visita. Paramos na Praça da Árvore para algumas fotos no coreto. Depois jantamos no Rest. Villa Amarela, onde resolvemos comer um rodízio de fondue. Não sou entendida de fondues, mas achei bom. Demos mais algumas voltas pelo centrinho, iluminado com enfeites de Natal, mas as lojas e até alguns restaurantes estavam fechados.

Segunda, 22/12/2015 - manhã nublada, tarde e noite chuvosas

Passeio de jipe, Av. Monte Verde

A ideia não era fazer passeio de jipe, mas com as estradas de terra um pouco judiadas pelas chuvas, deixamos o carro na pousada e contratamos um passeio. Pelas fotos, estava crente que as duas ruas de acesso às trilhas eram calçadas, mas elas são de terra. Tinha visto algumas fotos do calçamento, mas era só no trecho final da Av. das Montanhas, onde tem o estacionamento. O roteiro do passeio englobava Pedra Redonda, Paulo das Trutas, Unger's Pottery House, lojinha de guloseimas mineiras na Av. Sol Nascente, Mirante do Aeroporto e Bosque do Gato de Botas. Segundo a propaganda, passaria por cachoeiras também, mas não fomos a nenhuma, talvez porque começou a chover.

Primeiramente seguimos para a Pedra Redonda. Das trilhas para as pedras de MV, essa é a mais curta e a mais fácil. O acesso até o início da trilha é feito por estrada de terra razoável, mas havia trechos de morros com voçorocas por causa do escoamento da água das chuvas. Tem um estacionamento no local e um pequeno bar que serve de ponto de apoio e oferece guias, caso queira contratar. Logo na entrada, uma placa avisa que estamos na APA Estadual Fernão Dias. Cruzamos com uma bica d'água, um fiozinho d'água cruzando a trilha. Havia lamaçal em alguns trechos. Há várias bifurcações, mas é sinalizada. Encontramos alguns cavalos durante o percurso que ficam soltos, pastando por lá, pisoteando o solo e criando bifurcações que podem confundir os desavisados. Escadas de madeira facilitam a subida no trecho final. Há um mirante com plataforma de madeira, antes de atingir o cume. O topo da Pedra Redonda é amplo e oferece vista panorâmica da Serra da Mantiqueira, incluindo as outras pedras, de MV e da cidade de São José dos Campos. Estava encoberto, mas às vezes abria e dava até um sol tímido.

O próximo ponto de parada foi o Rest. Paulo das Trutas. A parada é apenas para conhecer o local, não é parada para almoço. O local é bem bonito, afastado da cidade e, se for no final de ano, um corredor de hortênsias floridas conduz ao interior da propriedade. É um restaurante, mas o diferencial está nos tanques de criação de trutas. Não lembro exatamente quando, mas entre uma atração e outra passamos em frente à Pousada Castelo, uma construção diferente, como o nome diz lembra um castelo. A parada seguinte seria o Unger's Pottery House, mas estava fechada, sem aviso. Seguimos até uma lojinha de guloseimas mineiras na Av. Sol Nascente, mas achei a parada dispensável. De lá, partimos para a R. do Aeroporto, para aproveitarmos a vista de MV com as pedras ao fundo. A última parada foi no Bosque do Gato de Botas (também conhecido como Bosque da Bruxa), jardim gramado com bancos e muitas hortênsias. Começou a chover por volta das 14h30 e não parou mais. Almoçamos uma comida mineira boa e farta no Rest. A Galinha da Roça. Depois, o jeito foi ficar de molho na pousada o resto da tarde. De tardezinha, aproveitamos uma trégua da chuva para dar uma volta pelo centro, mas estava tudo fechado e vazio. A ideia era jantar no Portale di Napoli, mas estava fechado. Um aviso na porta dizia que só abre de quinta a domingo. Procuramos outro local e acabamos optando pelo Rest. Mont Vert - A Casa do Fondue, que tem música ao vivo e luz de vela. Embora a especialidade da casa seja o fondue, pedimos uma truta, pois já tínhamos comido fondue na noite anterior.

Terça, 23/12/2015 - manhã chuvosa

Roda D'Água, Av. da Fazenda, Av. Sol Nascente, Trilha do Pinheiro Velho

Aproveitei a manhã para ver a Roda D'Água, na Av. da Fazenda. Embora citada como como ponto turístico em alguns guias antigos da cidade, hoje é uma propriedade particular cercada. Depois segui para a Av. Sol Nascente, para checar os outros percursos da Trilha do Pinheiro Velho. A Entrada 5 fica ao lado da Estação de tratamento de esgoto móvel Copasa. Tem algumas bifurcações, mas estão sinalizadas, inclusive indicando a distância até outros pontos. Tentei seguir para a Entrada 4, mas dei de cara com uma cerca de arame farpado nova. Retornei e tentei outra bifurcação que também tinha um cerca de arame farpado, mas alguém a cortou, desbloqueando o caminho. Retornei pelo mesmo caminho, para percorrer o outro trecho que acompanha o Córrego do Cadete. Parece que essa parte está sem manutenção, havia troncos caídos pelo caminho. Passei em frente à Fonte do Pinheiro Velho e depois pelos trechos diferenciados para pedestres e ciclistas até sair na Entrada 2, fechando o circuito. Realmente o trecho que está mais cuidado e o mais interessante é o da Entrada 1 ao pinheiro velho e à R. do Aeroporto. Retornando à pousada, aproveitei para checar uma casa de madeira que é tida como uma das construções mais antigas de MV. Depois do café da manhã, resolvemos ir embora. Pensamos até em prolongar a reserva inicial que era de apenas 2 diárias, mas desistimos, pois a chuva não dava trégua.

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Nanci Naomi
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Trilhas:
Grupo CamEcol - Caminhadas Ecológicas Taubaté

Relatos:
15 dias em SC: - fev/2018 - Parte 1: Vale Europeu | Parte 2: Penha

Paraty e Ilha Grande - jul/2015 - Parte 1: Paraty | Parte 2: Araçatiba e Bananal | Parte 3: Resumão das trilhas

3 dias em Monte Verde - dez/2014
21 dias na BA - fev/2014 - Parte 1: Arraial d'Ajuda | Parte 2: Caraíva | Parte 3: Trancoso | Parte 4: Porto Seguro

11 dias na BA - dez/2013 - Parte 1 e 3: Salvador | Parte 2: Costa do Dendê - Ilha de Boipeba e Morro de São Paulo
21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi

Um final de semana prolongado em Caldas e Poços de Caldas - jul/2010

Itatiaia - Um fds em Penedo e parte baixa do PNI - nov/2009
Um fds prolongado em Trindade e Praia do Sono - out/2009
19 dias no Ceará e Rio Grande do Norte - jan/2009 - Parte 1: Introdução | Parte 2: Fortaleza | Parte 3: Jericoacoara | Parte 4: Canoa Quebrada | Parte 5: Natal

10 dias nas trilhas de Ilha Grande e passeios em Angra dos Reis - jul/2008
De molho em Caldas Novas - jan-2008 | Curtindo a tranquilidade mineira de Araxá – jan/2008

Mochilão solo: Curitiba e cidades vizinhas - jul/2007
Algumas Cidades Históricas de MG - jan/2007 - Parte 1: Ouro Preto | Parte 2: Tiradentes

9 dias nas Serras Gaúchas - set/2005 - Parte 1: Gramado | Parte 2: Canela | Parte 3: Nova Petrópolis | Parte 4: Cambará do Sul

JulioPizzolitto · Maio 23, 2016

Naomi

Excelente relato. Estou indo hj(segunda) para MV e espero pegar tempo bom.

Abração

nnaomi · Junho 1, 2016

JulioPizzolitto disse:

Naomi
Excelente relato. Estou indo hj(segunda) para MV e espero pegar tempo bom.

Abração

oi Julio, espero q tenha feito boa viagem.

volte aqui p/ contar a tua viagem

Boa viagem!

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Onde Cê Vai Loko · Agosto 22, 2016

Olá Nanci! Muito bom o seu relato.

Você tem média de preços que gastaram com alimentação? Eu e meu namorado viajaremos para lá em novembro e estamos nos planejando.

Obrigada =)

nnaomi · Outubro 2, 2016

Helô Lofrano disse:

Olá Nanci! Muito bom o seu relato.
Você tem média de preços que gastaram com alimentação? Eu e meu namorado viajaremos para lá em novembro e estamos nos planejando.

Obrigada 😃

oi Helô, desculpe a demora, andei meio sumida do forum...

entao, eu tenho uma planilha com os meus gastos, sim, mas eu fui em dez/2014, entao os preços já estao bem desatualizados...

p/ a gente q mora em SP (msm no interior, os preços sao altos), os preços d MV nao assustaram. Se vc quiser quiser caprichar num fondue ou num jantar mais chique, vai gastar um pouco. Porém tem mta opçao, tem bufê por kg no almoço, dá p/a economizar sim.

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3 dias em Monte Verde - dez/2014
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