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  • Colaboradores

E aí, Herbert Lira!!! Somente agora que vi o seu relato...

Como sempre, seu relato está sensacional. Parece que estamos viajando junto com vocês...

Agora que descobri esse seu novo relato, vou dar uma passada aqui todo santo dia pra ver se atualizou! ::lol4::

 

Aproveitando... Qual foi a média de consumo do seu carro? Um tio meu teve um igual ao seu, flex também e o consumo aqui em MG (região bem montanhosa) era beeeemmm elevado. Estava com vontade de pegar um japonês desse, mas tava pensando em pegar um somente a gasolina...

 

Grande abraço!!! ::otemo::

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E aí, Herbert Lira!!! Somente agora que vi o seu relato...

Como sempre, seu relato está sensacional. Parece que estamos viajando junto com vocês...

Agora que descobri esse seu novo relato, vou dar uma passada aqui todo santo dia pra ver se atualizou! ::lol4::

 

Aproveitando... Qual foi a média de consumo do seu carro? Um tio meu teve um igual ao seu, flex também e o consumo aqui em MG (região bem montanhosa) era beeeemmm elevado. Estava com vontade de pegar um japonês desse, mas tava pensando em pegar um somente a gasolina...

 

Grande abraço!!! ::otemo::

Opa valeu Leandro ::otemo:: Durante a viagem a média foi entre 13,5 e 14km/l. Aqui em Floripa faço em torno de 9,5km/l na cidade e 12,5-13km/l na estrada, o consumo não está tão elevado pro meu uso que é basicamente rodoviário com ar ligado.abs

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  • Colaboradores

Dia 10 - 03/01 - Iquique a Tacna[PE] - 367km

 

Trajeto do dia 10

Dia10_zpsfep0aa1o

 

Após uma boa noite de sono, acordamos e arrumamos as malas antes de descer para tomar o café da manhã: café com leite ou chá, pão com manteiga, presunto e queijo ou geléia; como na maioria dos hotéis da viagem. O carro estava guardado em uma garagem próxima, que na verdade era de um outro hostel. Após buscar o carro e arrumar as malas, fomos a um posto Copec abastecer e comprar algum sanduíche para comer durante o trajeto até Arica. No posto vimos alguns motociclistas brasileiros, que posteriormente encontramos na aduana do Peru.

 

Para sair de Iquique foi relativamente fácil, pegamos uma autopista que vai subindo a grande duna, é uma subida bem longa e dá pra ter uma bela vista da cidade. No final da subida há um acesso para o mirante, onde é possível ver os parapentes sobrevoando a cidade. Paramos para tirar alguma fotos e logo continuamos viagem, passando pela cidade de Alto Hospício em direção a cidade abandonada de Humberstone. O caminho até lá é de pista dupla e há um pedágio nesse trecho. Para chegar em Humberstone é necessário ir até a ruta 5 e fazer o retorno.

 

Chegamos próximo a hora do almoço e estava bem quente. Ficamos visitando a cidade por cerca de duas horas, é um local bem interessante. Há vários objetos do tempo que o local era habitado pelos mineradores e suas familias, várias casas com a decoração original daquele periodo. Há hospital, fábricas, alojamentos e até um teatro em excelente estado de conservação. Na praça principal há um local para tirar fotos com roupas de época, cada ingresso dá direito a uma foto. Há também uma feirinha com lembranças da cidade fantasma. É um passeio que vale a pena. Em muitos locais o barulho dos metais causado pelo vento cria um clima de suspense, imagina uma visita noturna, hehe.

 

Depois do passeio voltamos a estrada, agora a Ruta 5 em direção a Arica. O movimento é bem tranquilo e a estrada está em excelentes condições. Nesse trajeto há várias cuestas, locais onde precisamos descer uma serra, atravessar um rio que muitas vezes está seco e subir novamente ao nível do deserto, em torno de 1000m de altitude. São 6 cuestas no total (Tiliviche, Tana, Chiza, Camarones, Chaca Sur e Norte e Acha) sendo a de Chiza e Camarones as maiores, onde descemos de 1300m a 100m de altitude, descida de mais de 17km e depois uma subida de 21km até voltar aos 1300m de altitude. No meio dessa cuesta pegamos ventos bem fortes, que eram canalizados pelas montanhas ao redor. No meio dela há um posto de controle, mas apenas para veiculos comerciais. Desci para perguntar se era necessário carimbar o documento de importação temporária do veículo e o carabineiro disse que não.

 

Chegamos em Arica em torno das 17hs e paramos no posto Copec na entrada da cidade para abastecer. Decidimos adiantar a viagem e atravessar a fronteira para o Peru nesse mesmo dia. Fomos até o terminal rodoviário internacional e trocamos os pesos chilenos por nuevo soles. No caminho até a aduana há aviso que há minas enterradas ao lado da rodovia ::hein: . Depois disso seguimos rumo a aduana chilena, onde é necessário estacionar o carro e ir primeiramente a lanchonete localizada no 2º andar para comprar os formulários de migração para os passageiros e um formulário com a listagem dos passageiros ao custo total de 4.00 U$. Preenchemos os papéis na lanchonete mesmo antes de ir dar baixa no passaporte e no carro na aduana. Cada trâmite deve ser carimbado no formulário com a listagem dos passageiros, é muito importante se atentar a isso.

 

A saída do Chile foi relativamente tranquila, em questão de 20min estávamos liberados, já a entrada no Peru foi trabalhosa. Ao atravessar a fronteira, é necessário atrasar o relógio em duas horas, então voltamos as 18hs. O procedimento da migração foi bem rápido, não demoramos mais que 5min. Depois disso é necessário dar entrada no veículo e demos o azar de chegar atrás de 5 motos brasileiras. Digo azar, por que o funcionário da Sunat tem que digitar todos os dados do veículo no sistema, um processo extremamente lento. Ficamos quase 50min para completar esse passo e vimos que tanto para quem entrava, quanto para quem saia utilizava o mesmo guichê. Por sorte o funcionário era educado e solicito.

 

Tinha um cara na fila que estava muito irritado, ele queria dar baixa no carro para sair do Peru, era só entregar o papel e dar baixa no sistema, mas teve que esperar um tempão, até abrirem outro guichê somente para quem estava deixando o Peru. Depois de finalmente pegar a autorização para dirigir no Peru, ainda faltava passar pela vistoria. Tivemos que tirar todas as malas do carro e passar pelo raio-x, além de darem uma olhada no carro. Uma hora e meia depois de iniciar os trâmites, estávamos finalmente liberados para seguir viagem.

 

Desse ponto em diante, o trajeto era desconhecido e voltou a bater aquela sensação de frio na barriga. Da aduana de Santa Rosa até Tacna, são aproximadamente 40km em um trecho de longas retas. Chegamos na cidade já escurecendo e achamos o hotel com facilidade. Fizemos o check-in, descarregamos as malas e levamos o carro ao estacionamento que ficava a uma quadra de distância. Nessa noite acabamos pedindo hamburguesas no hotel mesmo, foi um dia bem cansativo com a passagem pelas duas aduanas.

 

Procedimentos para a aduana do Chile:

 

Estacionar o veículo no estacionamento da aduana

Comprar o formulário para a relação de passageiros e o de migração para o Peru na lanchonete no segundo andar da aduana. Custou 4 dólares para 4 pessoas.

Preencher ele antes de iniciar os trâmites

Dar baixa na migração chilena

Dar baixa na aduana do veículo e entregar o documento de importação temporária

Cada passo deve receber um carimbo correspondente!

Passar na cancela e entregar uma via do formulário de passageiros para ser liberado

 

Procedimentos para a aduana do Peru:

 

Estacionar o carro no estacionamento da aduana

Ir até a migração para dar entrada no Peru

Ir até o guichê da SUNAT para dar entrada no veículo (Passo mais demorado)

Passar pela vistoria do veículo e passar a bagagem no raio-x

Entregar o papel com a relação de passageiros na cancela

Enfim liberado :)

 

Hotel Takora Inn

- Acomodações novas e confortáveis.

- Possui café da manhã

- A garagem fica a uma quadra de distância.

- US$ 25,00 o quarto de casal

- Link para o hotel

 

Gastos com combustível:

- CH$ 31.700 - 43,68l

 

Pedágio:

- Saída de Iquique - Ruta 16: CH$ 1.500,00

 

Video da estrada percorrida, com a travessia da aduana Chile-Peru. Dêem um joinha :)

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Olá hlirajunior!

 

Olha, não tem como não se apaixonar por uma viagem dessa com esse seu relato rico em informações e fotos. ::love::

 

Uma dúvida que até procurei mas não achei - troca de dinheiro por pesos chilenos. Você escreveu que trocou em SPA mas não onde. Lembra onde foi? E trocou dólares ou reais por pesos chilenos?

 

Em relação ao kit de primeiros socorros, você levou? Não lembro de ter lido e se li já passou :oops:

 

Viajo sexta e não me aguento com esse seu relato.

 

PARABÉNS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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