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"Esse relato transcreve a travessia feita pelo Parque Nacional da Serra da Canastra, entre os dias 01 a 05 de maio de 2008, partindo de Passos-MG até a Cachoeira Casca D'anta, visitando também algumas cachoeiras e atrações em Furnas e retornando a Passos.

Espero que gostem..."

Marcelo Morais.

 

Há muito tempo planejava fazer essa travessia que se dá no Parque Nacional da Serra da Canastra, localizada no sudoeste de MG. O problema era a falta de informação sobre as rotas, locais para acampar, distancias, companhia e logística para a volta.

 

As coisas começaram a clarear quando consegui uns arquivos de GPS de uns colegas que fazem trilhas de motos. Num dia, fiz um passeio de moto pelo caminho a ser percorrido na travessia. Vi que era tranqüilo apesar de longo, e tinha bastante local pra comer, acampar e curtir belas paisagens.

 

No inicio de Abril, minha amiga Priscila me fez um convite para se juntar a ela e uns amigos dela para fazermos a travessia. Como ainda estava me recuperando de um acidente em uma trilha na Chapada Diamantina, não dei certeza se poderia ir, mas estava alucinado com a idéia. Imediatamente comecei a rever os mapas, imagens de satélite e arquivos do caminho por onde passaríamos, mesmo que ainda eu não fosse, serviria de ajuda para o pessoal que iria.

 

A intenção inicial do pessoal era caminhar sem peso nas costas e para isso contariam com um carro de apoio durante a caminhada, esse carro seria uma camionete, mas com a desistência do dono, acabou ficando por conta do fusca da nossa amiga Priscila. A direção do fusca seria revezada pelo grupo à medida que alguém estivesse cansado.

 

O grupo que no início seriam 18 pessoas se resumiu a 7 pessoas no dia da partida:

 

Marcelo, téc. eletrotécnico, estudante de matemática, responsável pelo planejamento e navegação do grupo.

Náriman, enfermeira, professora e responsável pela área médica da aventura.

Priscila, téc eletrotécnica, estudante de eng. Civil, fotógrafa e responsável pelo transporte.

Rodrigo Bob, estudante de eng. mecânica da UNICAMP e perito em combustão de gases.

André Clone, físico e caçador de petróleo.

Luciano, engenheiro eletricista e doutorando em eng.

Marcio Véi, Doutorando em Ed. Física e escritor.

 

...só fera!!! Hehehehhe!!!!

 

 

30 de abril de 2008 - quarta-feira

 

Ainda não conhecia a maioria das pessoas do grupo, só pelas mensagens trocadas por e-mail, mas todos se encontraram na minha casa em Passos-MG, para de lá partirmos rumo à Serra da Canastra. O pessoal acabou chegando tarde, pois vinham cada um de uma cidade diferente: Franca - SP, Varginha - MG e Campinas - SP.

 

A intenção inicial era partir em dois carros para a Pousada Boa Esperança (Pousada do Eninho) na quarta a noite mesmo, mas o pessoal chegou muito cansado e resolvemos dormir em Passos mesmo. Ficamos tomando uma cerveja e discutindo os últimos detalhes da caminhada.

 

 

01 de maio de 2008 - quinta-feira

 

Levantamos já um pouco tarde, arrumamos toda a bagagem no fusca, passamos numa padaria para tomarmos um bom café da manha e partimos rumo a São João Batista do Glória.

 

Para se chegar a São João Batista do Glória, ou simplesmente “Glória”, como o pessoal costuma a falar por aqui, é necessário entrar na cidade de Passos e perguntar o caminho, pois não há sinalização na cidade e o caminho é um tanto quanto confuso. Ao conseguir pegar a estrada para o Glória, chega-se ao Rio Grande, 11 km depois, onde toma-se uma balsa para atravessar o rio. De lá são mais 5 km até a cidade.

 

Chegamos ao Rio Grande e pegamos uma grande fila para a balsa, uma vez que em épocas de feriados, uma grande quantidade de jipeiros, motoqueiros e pessoas em carros comuns, percorrem esse trajeto. Portanto, não fiquem chateados se pegarem a balsa no Glória ou em Delfinópolis cheia. Eu já tive que esperar 3 horas. A vantagem é que a balsa funciona 24 horas e para usá-la, se paga uma taxa do R$ 4,00 por carro na volta (a ida é grátis).

 

Chegamos ao Glória, as 11:30 e de lá pegamos a estrada rumo a Pousada Boa Esperança (mais conhecida como Pousada do Eninho), que fica há 25 km e 40 min de lá. Do Glória há várias estradas que vão para vários locais na no Parque Nacional da Serra da Canastra. Mas todas são sinalizados, é só ficar de olho nas placas e escolher o caminho certo para onde se quer ir. Para o nosso destino é só seguir as placas indicando “Vale do Céu”. A estrada é boa, mas a nossa colega Priscila conseguiu atolar o fusca!

 

Ficamos um tempo conversando lá na pousada do Eninho, e acabei conhecendo por coincidência o editor do Mochileiros.com “Vareja”. Deixei o meu carro lá, pegamos umas ultimas informações com o pessoal e partimos para a caminhada as 13:10 h acompanhados apenas pelo fusca de apoio e dois cachorros que viviam por alí.

 

Pousada Boa Esperança

Estrada Delfinópolis Casca D’anta

Delffinópolis - MG

Fone: (35) 3524-1426 (Enio e Gasparina)

Camping: R$ 18,00 (com café da manhã)

Almoço ou jantar: 12,00

Chalés: R$ 70,00 (por pessoa/por dia, com uma refeição e café da manhã incluso).

http://www.canastra.com.br/hospedagem/boaesperança.index.htm

 

Do Eninho pode-se seguir 2 caminhos até a Pousada da Vanda (nosso segundo destino). O primeiro caminho é a chamada “trilha do Facão” e pode ser percorrida à pé ou de moto, tem cerca de 18 km. O segundo caminho, mais tradicional, possui 22 km é uma estrada por onde pode-se passar carro. Resolvemos ir pelo caminho da estrada por causa do nosso carro de apoio.

A estrada é bem manjada e não tem erro, se não sair dela, não se perde. Depois de 6 km e 1:20h de caminhada, inicia-se uma subida mais forte por uma estrada chamada “estrada calçada”, pois ela é toda de paralelepípedos. De lá pode-se observar uns vales muito bonitos.

 

Após percorrermos uns quilômetros chegamos até a Pousada Quilombo, de lá pode-se visitar a cachoeira do Quilombo, que fica a 4 km de lá, ou continuar pela estrada até chegar ao Vale da Babilônia. Logo que se avista o Vale, vê-se uma enorme Cruz escrita “Babilônia – Vale dos Bernardes – Guimarães, Ribeiros, Fortunatos”. A partir desse ponto percorremos a estrada toda paralelamente ao chapadão da Babilônia, em uma estrada praticamente plana, passando por algumas pousadas e fazendas. O visual do vale e show!

 

10 km e 3 horas depois do inicio da caminhada passamos pela Pousada Babilônia, onde paramos para fazer um super lanche. A caminhada estava super tranqüila, estávamos caminhando no ritmo de passeio, batendo papo e tirando fotos. É possível caminhar mais rápido e diminuir o tempo até a pousada da Vanda.

Próximo à pousada Babilônia, há uma cachoeira bem grande que os nativos chamam de “Cachoeira do Dão” outros de “Cachoeira das Cobras”, da estrada dá pra se vê-la bem nítida.

 

Como estava ficando tarde, resolvemos não visitar a cachoeira, pois o tempo estava se fechando e ainda tínhamos que andar um tanto. A partir desse ponto resolvemos dar uma “apertada no passo” pra chegar mais cedo e não pegar chuva, o que foi inevitável. Pegamos uma chuvinha quando estávamos quase chegando a Pousada da Vanda. Durante todo o dia o clima se manteve fresco e agradável, o que ajudou a não desgastar muito o pessoal.

 

Aos 20 km de caminhada, às 18:45 h chegamos a propriedade do “Sô Zezico”, um Sr. Muito gente fina conhecido por ser o fornecedor de gasolina para os motoqueiros e jipeiros que passam pela serra. R$ 3,00 o litro! 2 km depois, as 19:15 h chegamos ao nosso destino no primeiro dia, a Pousada da Vanda.

 

Pousada da Vanda

Serra Branca

Fone: (35) 9997-0057

Pernoite: R$20,00 (quarto coletivo)

Almoço ou Jantar: R$10,00

Café da manhã: R$6,00

Cerveja em lata: R$ 2,00

Refrigerante lata: R$ 2,00

 

Na pousada negociamos o preço e acabamos optando por um quarto coletivo, tipo albergue, por R$ 30,00 por pessoa com o jantar e café da manha incluso. Achamos um preço justo. O jantar foi show de bola!!! Frango caipira, carne cozida, arroz, salada, mais algumas outras coisas que não lembro e uma cachaça especial que tínhamos levado (pros mineiros isso é sagrado!!!). Os quartos e os banheiros são bons. A Vanda disse que o pessoal não costuma ficar acampado lá, mas se quiserem podem acampar também, ela não quis dizer o preço, mas deve ser em torno de R$ 10,00.

Durante a noite choveu e fez muito frio, mas deu pra dormir muito bem e confortável, tirando os roncos do Márcio!!

 

02 de maio de 2008 - sexta-feira

 

Levantamos as 09:00 h tomamos aquele big café da manhã, com o melhor pão de queijo que já comi. Arrumamos as bagagens tiramos umas fotos de uns pássaros exóticos que tem lá na pousada e partimos as 10:50 h rumo a subida da Serra Branca.

 

A Serra Branca é o morro mais íngreme que temos que subir durante o percurso, tem um desnível de 240 m e uns 3 km de subida, fizemos a subida em 1h sem problemas. A visão lá de cima é muito bonita, e dá pra ver todo o vale que percorremos no dia anterior. A partir desse momento, começamos a caminhar por cima do Chapadão da Babilônia. Por um longo trecho bem plano. Isso facilitou bastante a caminhada.

 

Depois de caminhar uns 6 km, no alto da serra, chega-se a uma bifurcação onde tem uma placa com indicação de 2 caminhos. Os dois caminhos chegam à Cachoeira Casca D’anta, porém primeiro, à direita, você vai por São José do Barreiro, e Estrada do Rolador. O segundo caminho segue para a cachoeira, sentido vão dos cândidos e Igrejinha.

Siga o caminho menor, ou seja, sentido Vão dos Cândidos (Placas azuis).

 

A partir desse entroncamento, há uma terceira opção que é uma "trilha alternativa" que vai por caminhos onde passam gado e motos. A intenção inicial era descobrir e mapear essa trilha no GPS, mas no alto da serra estava uma neblina muito densa, onde não se conseguia ver mais do que 100 m adiante, e o sinal do GPS estava muito falho. Mas eu conversei com alguns nativos e eles disseram que dá para passar por lá sem problemas. A referencia é “vale e caminho da mineradora de diamantes”. Esse caminho se inicia próximo à placa da Serra da Babilônia, passa por dentro de um grande vale e termina bem próximo à Casca D’anta.

 

Continuando nossa caminhada pelo alto do Chapadão da Babilônia, as 14:00 h encontramos com um grupo de motociclistas desesperados porque um deles caiu e quebrou o braço. A sorte era minha namorada ter levado sua super caixa de primeiros socorros. Resumindo: ela deu uma injeção pra dor e uns comprimidos para acalmar o cara, colocou o braço dele no local enquanto os amigos dele arrumaram um carro com um nativo e uma ambulância para levá-lo ao hospital de São Roque de Minas... A gente não sabia quem tava mais desesperado, o cara do braço quebrado ou os amigos dele!!! No fim deu tudo certo.

 

As 15:30 h chegamos a um ponto que é chamado de descida da Serra da Babilônia. A referência é um muro de pedras junto a um mata burros. Da placa até o muro de pedras são cerca de 4,5 km. A partir desse local começa a descida que é tranqüila porém a estrada está um pouco mais precária do que as outras por onde passamos. O tempo deu uma melhorada e deu pra apreciar o belo visual da Serra da Canastra ao fundo com a Casca D’anta ainda pequenininha de longe. Após a descida da Babilônia subimos o ultimo morro que nos leva a “Igrejinha”. Esse local é um morro alto que funciona como uma espécie de mirante 360º. Lá em cima tem um restaurante e uma área de camping muito legal... Vale muito a pena ficar uma noite lá.!! O visual é nota 1000. Da pra ver toda a Serra da Canastra por um lado e a Serra da Babilônia por outro.

 

Saindo de lá continuamos a caminhada e chegamos ao nosso destino às 18:15, já bastante cansados. No Camping Dois Irmãos, o Sr. Vicente nos recebeu muito bem. Esse camping é mais conhecido como “Zé de Lima”, o antigo proprietário. Inclusive as placas ainda estão com o nome do Zé de Lima.

A esposa dele preparou aquele jantar especial para nós, com frango caipira, macarrão, batatas, arroz, carne de porco cozida e salada. Além daquela cachaça sagrada né!!! Ficamos ali no restaurante dele até tarde conversando... depois montamos as barracas e fomos dormir. O camping é muito bem estruturado e fica há 5 minutos da Portaria do IBAMA.

 

Restaurante e Camping Dois Irmãos

Sitio Cachoeira Casca D’anta (Parte Baixa)

São Roque de Minas- MG

(37) 9951-8567 (Sr. Vicente e Ileuza)

Almoço ou jantar para quem está acampado: R$ 10,00

Almoço ou jantar para quem não está acampado: R$ 12,00

Café da manhã: R$ 6,00 (servido até as 9.00h)

Camping R$ 10,00

 

 

03 de maio de 2008 – sábado

 

Levantamos um pouco tarde e acabamos perdendo o café da manha. Comemos uns biscoitos e frutas que levamos e partimos para a cachoeira Casca D’anta. A intenção era visitar a parte baixa e a alta da cachoeira mas a trilha que leva à parte alta estava interditada por questões de segurança. Pra mim que já fui lá 2 vezes não fez diferença, mas o pessoal ficou um pouco decepcionado.

 

Na portaria do IBAMA é necessário pagar uma taxa de R$ 3,00 por pessoa e você pode entrar e sair quando necessário dentro do mesmo dia. Antigamente podia-se acampar na área da cachoeira, mas há alguns anos atrás teve uma tromba d’água que saiu levando barracas e pessoas pelo rio São Francisco abaixo. Depois foi proibido.

 

Ficamos na cachoeira até por volta de 13 horas, depois voltamos ao restaurante do Sr. Vicente almoçamos e fomos procurar uma forma de irmos embora. A intenção era voltar para Passos só no domingo, mas algum iluminado teve a idéia de passarmos o domingo conhecendo a área de Furnas. Eu como trabalho lá, já conheço tudo mas a maioria da turma ainda não conhecia.

 

Fechamos um acordo com o Sr. Vicente e pagamos a ele R$ 50,00 para ele nos levar até a cidade de Vargem Bonita, 22 km da cachoeira. Em Vargem Bonita uma turma pegou um ônibus as 17:00 h para Piumhi onde pegaram outro ônibus, as 18:40 h para Furnas. Eu segui no fusca e me encontrei com a turma em Furnas. Lá nos hospedamos na casa do pai do Marcio Véi, onde comemos muito bem... ficamos de papo furado o resto da noite.

 

04 de maio de 2008 – domingo

 

Nesse dia, rolou o maior transtorno, levantei cedo e fui com a Priscila, Bob e Náriman, buscar meu carro na pousada do Eninho, 40 km de Furnas, quando faltavam 500 m pra chegar, lembrei que tinha deixado a chave do carro em Furnas... Acabei encontrado de novo, nosso amigo Vareja que estava hospedado lá no Eninho. E aí Vareja!!!

Voltamos a Furnas, deixamos o Bob e Priscila junto com o restante da turma e voltei lá no Eninho com a minha namorada pra buscar o carro. Acabei chegando de volta as 16:00 h. Perdi quase o dia todo nesse vacilo.

 

Enquanto isso, o pessoal visitou a Cachoeira do Filó, que fica às margens da rodovia MG-050, 3 km de Furnas e a Cachoeira Lagoa Azul (R$ 5,00), a 8 km de Furnas, na verdade, não sei porque ela se chama lagoa azul, porque ela é verde!!. Depois foram almoçar no famoso Restaurante do Turvo, onde por aqui se come uns dos melhores pratos de peixes da região. Pra finalizar visitaram o mirante da Usina Hidrelétrica de Furnas e o Mirante do “VHF” um morro de onde se vê grande parte do lago e do Rio Grande depois da Usina. O visual e o por do sol são fantásticos!!!

 

A noite voltamos à passos, onde cada um pegou seu carro e seguiram para suas cidades. Isso fechou o sensacional feriado do trabalhador.

 

 

Distâncias:

Passos – Porto do Glória 11 km 15 min carro

Porto do Glória – São João Batista do Glória 05 km 05 min carro

São João Batista do Glória – Pousada Boa Esperança 25 km 40 min carro

Pousada Boa Esperança – Pousada da Vanda (estrada) 22 km 08 h a pé

Pousada Boa Esperança – Pousada da Vanda (trilha do facão) 18 km 04 h a pé

Pousada da Vanda – Camping 2 Irmãos 25 km 07 h a pé

Camping 2 Irmãos – Cachoeira Casca D’anta 1,3 km 20 min a pé

Camping 2 Irmãos – Vargem Bonita 22 km 40 m carro

 

 

Gastos:

em torno de R$ 150,00 incluindo gasolina do fusca, lanches, jantar, camping, taxas do ibama e passagem de ônibus.

 

Suprimentos:

barraca, lanches leves, frutas, anorak, saco de dormir, isolante térmico, binóculo, água (não achamos muitas nascentes), maquina fotográfica, poucas roupas, mapas, lanterna, cachaça, kit 1º socorros.

 

Obs.:

no percurso, não há telefones públicos nem sinal de telefone celular. No camping do Sr. Vicente você poderá fazer ligações a cobrar usando o celular dele. Acho que tem sinal da operadora Vivo próximo ao camping dele.

 

pessoal, espero que tenham gostado do relato e que ele seja útil para alguem. tenho os mapas da travessia, se alguem tiver interesse, me mandem um e-mail que eu envio. não sei se dá pra colocar aqui, são 6 páginas e esta em formato .pdf. Qualquer dúvida é só perguntar!

marcelomoraisfilho@yahoo.com.br

Abraços e se alguem aparecer por aqui, faça contato!

Marcelo Morais

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Marcelo, adorei seu relato., é o seguinte:

 

é possivel ir de carro comum de Sao Joao B.Gloria até a Pousada da Vanda, isto é como está o estado da estrada? Será que vai desgastar muito o carro?

 

Pelo que entendi no seu relato, voce fez o seguinte trajeto:

 

S.J.B.Gloria / Pousada Boa Esperanca / estrada Calçada / Pousada QUilombo / Vale da Babilonia / pousada Babilonia / Pousada da Vanda.../

 

é isso mesmo? e esse trajeto todo foi 25 + 22 Km, certo?

 

Estarei indo pra lá no fim de semana que vem, queria conhecer esse lado, mas estou com receio se dá pra ir de carro numa boa.

tenho planos de ir ate o vale da Babilonia e voltar no mesmo dia pra S.J.Gloria.

 

esta é a nossa primeira incursao à Serra da Canastra, mas antes de chegar la, acho que ja me apaixonei pelo lugar, fantastico ne!

 

Um abracao e ate mais

Sueli

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Fala Marcelovisk

 

Realmente foi show essa viagem. Imagino pelo que pudemos ver.

Voltaremos pro reveillon na pousada do Mirante do Edimar pra conhecermos a cach Quilombo e outras no vale da Babilonia. Ou Fica no Enio e conhecer as cachus da região.

 

Ano que vem vimos que tem mais travessia pra fazer lá, como por exemplo Glória-Barreiro via Serra do Quilombo. A paisagem deve ser maravilhosa também.

 

A gente se fala

 

Abração pra você e pra galera

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Olá Sueli,

fizemos o trecho de Passos até a Pousada Boa esperança de carro.

de São João Batista do Glória até a Pousada Boa Esperança, são 25 km e 40 min carro.

da Pousada Boa Esperança até a Pousada da Vanda passando pela estrada calçada, pousada do Quilombo, pousada Babilonia e vale da babilonia são 22 km . ou seja, do Glória até a Vanda são 47 km.

 

a estrada está muito boa, pode ir tranquila, mesmo pra carro comum. fizemos esse ultimo trecho a pe por opção mesmo. a intenção era caminhar

Na subida da Serra branca (depois da Vanda) deram uma geral na estrada também, se voce tiver um pouco de perícia e não tiver muita dó do seu carro, dá pra subir tranquila.

 

minha sugestão é que voce saia para a pousada da vanda cedo e vá parando pra tirar fotos, e conhecer a cach do quilombo. almoçe lá e volte a tardinha.

 

qualquer coisa é só falar.

Abraços

Marcelo Morais

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  • Colaboradores

e aí Vareja!!! beleza??

essa ideia que voce deu é boa... sair do Eninho ou do Glória, subir a serra do Quilombo, caminhar por cima da Babilonia e descer a Serra do Rolador, chegando em São José do Barreiro.

quando eu melhorar o ombro vou ver se faço isso de moto, só pra sentir como é o caminho, apesar de eu ja ter ele mapeado no GPS.

 

Vou ver se faço qualquer dia a Trilha do Facão, saindo do Eninho e chegando na Pousada da Vanda, aos pés da Serra Branca.

Cara, as paisagens que vimos pelo caminho foram maravilhosas, como tinha chovido naquela época, a vegetação tava verdinha... foi mto bonita a viagem.

Recomendo a todos, mesmo indo de carro.

Abraços

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Ola Marcelo

 

Ja anotei as info.que vc passou,

Vamos ficar 2 dias na regiao de Sao Roque, depois um dia para ir de S.Gloria até a Pousada da Vanda, e um dia fazer o passeio de chalana nas FUrnas,

o que acha desse roteiro?

Outra perfunta, onde fica o tal do Paraiso Perdido, vale a pena passar uma tarde la?

obrigada mais uma vez

Sueli

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  • Colaboradores

Ola Sueli,

Perdão por não ter respondido antes, vi sua msg só ontem a noite. Eu saí de viagem para o pico da bandeira na quarta a tarde e só voltei na segunda. nesse tempo fiquei sem acesso ao e-mail.

 

Como foi a viagem a região da Canastra? passou aqui por furnas? conseguiu encontrar o Paraíso perdido?

Abraços e qualquer coisa é só perguntar... vou tentar ser vreve na resposta!

 

Marcelo

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  • Membros

Olá Marcelo,

 

Gostei muito do seu resumo da caminhada nesta linda região das Gerais. Tenho parentes do outro lado do parque, em São Roque, e tenho ido sempre no verão e chove muito, fui a Casca D'Anta em fevereiro passado e fiquei de voltar em setembro (estarei de férias) e pegar o final do inverno quando chove menos e o frio convida a caminhar. Se você puder me mandar os logs para GPS, desde já agradeço.

 

Abraço,

 

Paulo Henrique :D

 

phfreire1@gmail.com

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