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  • Membros de Honra

Copiei este relato do augusto por que são informações consistentes do Pico do Paraná necessárias neste tópico. Ela foi editada em relatos de viagem o qual ele é editor.

 

 

 

E aí galera.

Estou disponibilizando mais um outro relato da subida de mais um Pico.

É bem hard, mas pelo menos a trilha está bem demarcada. Não tem erro. Nessa subida passei por alguns apertos, então recomendo p/ quem for lá que veja se o tempo estiver bom.

 

 

 

Boa leitura.

 

Não conhecia a trilha e só tinha duvidas quanto aos perigos de assaltos nela, mas procurei informação c/ o pessoal de Curitiba (CPM) e me disseram que na trilha não ocorriam roubos.

Os assaltos que ocorriam nas montanhas do PR eram no Anhangava, então estava tranqüilo (na verdade não ocorrem mais também). Só tinha receio das torrenciais chuvas que estavam ocorrendo na região sul naquela semana e como já tinha marcado alguns dias de folga, não tinha como mudar as datas e o jeito era ir assim mesmo.

 

Saí de São Paulo em direção a Curitiba no dia 04/Abril, em um Domingo planejando retornar no dia 07 ou 08 (Quarta ou Quinta-feira). Levei um relato do Beck que estava na Revista dele e algumas outras dicas que encontrei na net.

 

Sai do Terminal Tiete, em Sampa no ônibus das 07:00 hrs e já quase na divisa de SP/PR peguei chuva forte, o que era um mau presságio.

No posto do Tio Doca (Shell), no Km 48 já no PR, cheguei por volta das 12:00 hrs com tempo bom. O posto é bem fácil de encontrar, pois fica logo após a Represa de Capivari. Descendo no Posto tive que retornar 2 Km até o Km 46 onde se inicia a estrada de terra à direita em direção à Fazenda Pico do Paraná.

 

Uns 15 minutos depois de iniciada a caminhada pela estrada, passei ao lado de vários pés de caquis, que estavam abarrotados e ao longo da estrada. Uma pena era que os caquis estavam moles demais, o que inviabilizava levar alguns para a trilha. Mais 15 minutos de caminhada existe uma bifurcação à esquerda que leva a alguns sítios e chácaras, mas a trilha é sempre seguindo em frente, se orientando pela placa "BRUNO" ou Fazenda Pico do Paraná. Logo à frente passa-se ao lado de uma Igreja da Assembléia de Deus à esquerda e mais à frente haverá uma outra bifurcação, onde se deve seguir pela esquerda (Placa BRUNO).

 

Daqui para frente o trecho começa a ficar mais íngreme e será assim até a porteira de entrada da Fazenda Pico do Paraná, onde termina a estrada, cerca de 1 hora e 30 minutos desde a Rodovia. Cheguei aqui pouco depois das 14:00 hrs.

 

Assim que se passa a porteira existe uma descida forte até a sede da Fazenda e a direita já é possível ver uma pequena crista por onde passa a trilha e com alguns picos ao fundo (Caratuva e Itapiroca). Após passar o riacho (pegue água aqui) há uma pequena casa à esquerda onde se deve pagar uma taxa de R$3,00/pessoa e R$5,00 pelo estacionamento.

 

O Dílson, que é o responsável pela Fazenda diz que o dinheiro é para a manutenção da trilha e que a Fazenda ainda disponibiliza banheiro e chuveiro quente para os montanhistas (uma mão na roda p/ quem tá voltando do pico). No dia que passei aqui o estacionamento tinha aproximadamente uns 10 carros, então eu iria cruzar c/ muita gente voltando do Pico.

 

A trilha se inicia ao lado do estacionamento, no lado direito, onde a trilha entra na mata. Com um trecho muito forte de subida durante uns 40 minutos e vistas de toda a Fazenda, a Rodovia e a Represa ao fundo. Há também alguns mirantes naturais, onde encontrei vários montanhistas descansando. Logo a trilha se estabiliza e segue para a esquerda, passando por um lago de água parada (água não-potável) à esquerda e algumas clareiras onde podem ser montadas barracas.

 

Após cerca de 2 horas desde a Fazenda, a trilha emerge numa área de vegetação bem baixa com o Pico do Caratuva bem à frente com suas antenas de rádio localizadas no topo e o Pico do Itapiroca do lado direito, um pouco escondido. Até esse ponto devem ter passado por mim cerca de 15 pessoas, entre grupos e alguns solitários voltando do pico. Assim que a trilha volta a entrar em mata fechada novamente, existe uma clareira do lado direito, onde cabem umas 5 barracas e onde montei a minha e passei a 1ª noite. Já era por volta das 16:00 hrs e ainda vários montanhistas passaram por ali e perguntando para eles como estava a trilha do PP, diziam que estava muito escorregadia e o Pico do Paraná e seu entorno estava a maior parte do tempo encoberto. Como não tinha trazido muita água lá da Fazenda, agora era buscar em bicas que se localizavam um pouco à frente, cerca de 15 minutos de onde eu estava. Peguei cerca de 2 litros de água e fiz o meu jantar. A noite chegou e rapidamente tudo ficou encoberto.

 

No dia seguinte sai em direção ao PP por volta das 07:30 hrs com o tempo totalmente fechado e andando uns 20 mts há uma bifurcação, à esquerda que leva ao Pico do Caratuva e ao um pequeno riacho onde se pode pegar água. Não recomendo subir por essa trilha, já que é bem íngreme. Segui pela bifurcação da direita, que vai contornando o Caratuva. A trilha agora é quase toda por trechos de raízes expostas, onde o caminhar se torna mais lento. Cerca de 15 minutos depois da bifurcação há uma bica à esquerda da trilha e depois de quase 1 hora há uma outra bifurcação para a direita que leva ao Pico do Itapiroca, onde se chega no topo uns 30 minutos depois.

 

Procurei um lugar p/ esconder minha mochila e subi até o topo somente com a máquina fotográfica. Chega-se primeiro a uma parte plana bem abaixo do topo e daqui sai uma outra trilha que entra por uma mata fechada e depois emerge quase próximo do topo. Aqui em cima de uma rocha há uma caixinha que contém o livro do cume. Assinei e deixei uma mensagem. Daqui até o topo ainda são uns 3 minutos, onde pode ver em dias claros toda a crista do PP. Cheguei aqui por volta das 09:30 hrs. No dia que passei por aqui não dava p/ se ver nada. Totalmente encoberto. A descida é bem rápida e voltei para a trilha em direção ao PP.

 

Passei ainda por mais uns 2 riachos e como nos dias anteriores tinha chovido bastante encontrei varias poças de água e um lamaçal só. Pelo menos a bota estava agüentando o tranco. A trilha sempre vai contornando o Pico do Caratuva pela direita e logo se estabiliza. Agora a trilha é feita por uma vegetação baixa e logo passa por uma grande clareira bem no meio da trilha. Aqui chamam de Abrigo 1. Dessa clareira sai uma trilha à esquerda para o Pico do Caratuva. Não chega a ser difícil encontrá-la. Há também uma outra clareira uns 20 mts à frente. Cheguei aqui por volta das 11:00 hrs com o tempo totalmente encoberto e se o tempo estivesse bom daria p/ ver perfeitamente o maciço do PP e todo o percurso da crista para se chegar nele. Passando as clareiras, onde cabem umas 10 barracas, mas sem água, a trilha se inicia por uma pequena crista, mas a partir desse ponto, sempre descendo por uns 20 minutos até chegar à base do PP, onde tem início a pior parte da trilha.

 

Chegando na base, inicia-se uma longa subida íngreme, sendo que no 1º momento há um enorme paredão não muito inclinado a ser ultrapassado, mas que alguns grampos fixados na rocha ajudam. E tome subida. Passado cerca de 40 minutos desde a base do PP chega-se ao Abrigo 2 com algumas pequenas clareiras muitos boas para montar barracas e onde existe um Refúgio semi-destruído na borda à esquerda. Somente suas paredes estão de pé, não havendo teto. Aqui também é o ultimo ponto p/ se pegar água, que se localiza seguindo por uma trilha que passa ao lado do Refúgio e segue pela encosta à esquerda. A bica é bem pequena.

 

Saindo das clareiras para a direita, há uma trilha que vai p/ o Pico do Camelo, visível daqui, mas bem abaixo do PP onde se chega em uns 20 minutos.

De vez em quando o tempo abria e dava p/ se ver toda a crista restante de subida do PP, distante ainda cerca de 1 hora. Continuando a subida em direção ao topo, a trilha vai se tornando mais lenta e difícil, com lances de escalada em rocha que são um pouco perigoso. É necessário tomar muito cuidado para não sofrer algum acidente. Cerca de 2 minutos antes do topo existe uma pequena clareira à direita, suficiente para umas 2 ou 3 barracas. Junto dessa clareira também há uma trilha para esquerda que leva a um pico do Ibitirati mais abaixo. Chega-se no cume do PP pelo lado direito sem maiores dificuldades.

 

O topo é plano e possui algumas clareiras (3 ou 4) suficiente para umas 10 barracas ou mais. A visão daqui alcança o litoral, uma parte da cidade de Curitiba e todos os picos ao redor. Cheguei aqui por volta das 15:00 hrs. Há também um livro do cume que fica dentro de uma caixinha fixada em uma rocha. Pelo teor das mensagens dava para notar que a maioria que sobe até o topo retorna no mesmo dia, por isso lixo inexistia aqui. Um problema de se acampar aqui é que o topo é um local muito exposto, mas prendendo bem a barraca não haverá dificuldades.

 

Devido às chuvas dos dias anteriores, o solo estava bem encharcado e quando chegou a noite a chuva voltou com força total, continuando até a madrugada. Foi um Deus nos acuda porque onde estava começou a se formar poças de água embaixo da barraca e não deu outra. Logo estariam entrando pelos micro-furos no piso. Se eu não estivesse com o isolante, o saco de dormir estaria já estaria molhado. Por volta das 03:00 hrs da madrugada a chuva cessou e notei que a temperatura não estava tão baixa (cerca de 4°C).

 

Voltei para a barraca e dormi por mais algumas horas. Por volta das 08:00 hrs da manha (06/04 - Terça-feira) acordei, tomei um belo café da manhã e passei boa parte do tempo tentando limpar embaixo da barraca, o que foi tempo perdido, pois algo de pior ainda me aguardava.

 

Sai por volta das 09:30 hrs em direção ao Pico do Caratuva. O tempo estava todo encoberto e a vegetação toda molhada, então já imaginava que chegaria uma sopa lá no topo. Foi pior. Qdo estava chegando no Abrigo 2 a chuva retornou e com intensidade. Como estava com parte da roupa toda molhada, a chuva resolveu fazer o restante do serviço.

Pelo menos estava com uma capa para a mochila, evitando que a mesma também se molhasse. Resolvi nem pegar água na bica, pois já nem contava subir o Caratuva. A água da chuva ia formando um verdadeiro riacho pela trilha que ia descendo, mas depois de 1 hora, quase chegando no Abrigo 1 a chuva cessou e o tempo abria de vez em quando dando para ver toda a crista do PP.

 

No abrigo 1 torci algumas peças de roupas para secar um pouco da água e fiquei por um tempo ali pensando se subiria o Caratuva ou não. A alternativa que eu tinha era subir o Caratuva e acampar no topo descendo no dia seguinte pelo outro lado, mas havia um problema de eu não ter água. E se na subida da trilha, eu passar por algum riacho? A outra alternativa era voltar pela mesma trilha p/ a sede da Fazenda e acampar por lá, para no dia seguinte ir embora. Fiquei alguns minutos pensando no que fazer e resolvi seguir a 1ª alternativa.

 

Em vez de tomar a trilha que vai seguindo para à esquerda, contornando o Caratuva, para subir até o topo deve tomar uma trilha que sobe em linha reta, saindo das clareiras do Abrigo 1. Na subida não existem bifurcações o que facilita um pouco, mas logo a chuva retornou e tomei outro caldo e p/ piorar, nada de encontrar o riacho p/ se pegar água. A subida vai alternando por vegetação de capim baixo e árvores pequenas, porém sem escaladas por rochas. O solo estava bastante encharcado, então várias vezes enfiei o pé na lama.

 

No topo do Caratuva cheguei cerca de 1 hora depois, com o tempo fechado e vento muito forte. Já eram por volta das 13:00 hrs e não encontrei riacho nenhum mesmo, o que era um problema, pois estava sem uma gota de água. Até tentei procurar alguma bica de água, mas nada. Então não me restou alternativa senão descer pelo outro lado e acampar lá embaixo. O topo desse pico é marcado pela colocação de antenas de retransmissão de rádio. Existem boas clareiras onde dá p/ montar barracas sendo algumas protegidas do vento. Há até um livro do cume, que fica dentro de um cano de PVC, preso em uma das antenas.

 

A trilha de descida é bem fácil de encontrar, porém é ainda mais íngreme que a do PP, por isso todo cuidado é pouco. Fiquei imaginando alguém subindo por essa trilha. Deve ser bem difícil e não vale a pena. A vantagem é que a trilha é feita em mata fechada e as raízes expostas e os galhos ajudam muito na descida.

Existe uma pequena bifurcação à direita depois de uns 30 minutos, que provavelmente leva a outros picos, mas a trilha correta é sempre descendo. Logo cheguei a um pequeno riacho, onde peguei alguma água e continuei descendo. Mais à frente a trilha passa por um outro riacho e logo chega na bifurcação, que p/ à direita leva à sede da Fazenda e à esquerda ao PP (no dia anterior tinha passado por aqui).

 

Daqui p/ frente já conhecia a trilha e o tempo já estava bom (tinha até um sol bem forte). Passei ao lado da clareira, onde tinha acampado a 1ª noite e segui em frente, chegando logo na trilha de campo aberto. Do topo do Caratuva até ali tinha levado quase 1 hora. Resolvi então procurar um local plano junto à trilha e colocar p/ secar o que tinha molhado (mochila, isolante, barraca, bota, parte do saco de dormir.........).

 

Desse ponto dava p/ se ver que o topo do Caratuva e os picos ao redor o tempo estava muito bom, mas só foi anoitecer que o tempo se fechou novamente. A noite foi tranqüila e não choveu. Pelo menos isso, né?

 

No dia seguinte (07/04 - Quarta-feira) acordei cedo, procurei organizar bem a mochila e desci em direção à sede da Fazenda. Foi um percurso bem rápido e fiz algumas paradas. Cheguei na sede por volta das 10:00 hrs. Um funcionário da Fazenda estava próximo do início da trilha e aí pedi a ele p/ tomar um banho de chuveiro quente (os $3,00 tinham que servir para alguma coisa, né?), pois meus banhos na trilha tinham sido "bem nas coxas".

Fiquei por um bom tempo no banho (que delicia!) e sai em direção à Rodovia por volta das 11:00 hrs, mas como tinha a informação de que o ônibus para Curitiba passava entre 15:00 e 16:00 hrs, por isso fui numa caminhada bem lenta e sem pressa.

 

Passei ainda na plantação de caquis que estavam ao longo da estrada, peguei alguns e fui comendo até a Rodovia, aonde cheguei por volta das 14:00 hrs.

Existe um ponto de ônibus na Rodovia que fica ao lado do final da estrada, mas resolvi ir até o Posto do Tio Doca, onde fiquei aguardando o ônibus até quase as 16:00 hrs, chegando em Curitiba pouco antes das 17:00 hrs e em São Paulo pouco minutos antes 00:00 hrs, a tempo de pegar o Metrô e voltar p/ casa.

 

 

DICAS

 

# Existe um Hotel no Posto Tio Doca, para quem quiser ir de noite e ficar até o amanhecer para iniciar a trilha bem descansado. Só não sei os valores

 

# O telefone do responsável pela Fazenda Pico do Paraná (onde se inicia a trilha) é: Sr. Dílson

(041) 9906-5574

(041) 272-6959

 

# Água potável na estrada de acesso até a Fazenda não existe. Até têm alguns pequenos riachos, mas a água não é confiável, já que passa por algumas residências. Água somente na sede da Fazenda a poucos mts do inicio da trilha, na base do Caratuva, onde existe uma bifurcação (nas duas trilhas é só caminhar uns 10 minutos e encontrará um riachinho) e no Abrigo 2, a cerca de 1 hora do cume do PP.

 

# A água do Abrigo 2 fornece água em pequena quantidade. Talvez no inverno, quando chove menos, a qualidade da água pode não ser boa (é melhor perguntar p/ o Dílson).

 

# Sinal de celular da operadora Vivo se consegue na crista e no topo dos picos. Me disseram que celulares da Tim também possuem sinal na região.

 

# Existem varias clareiras na trilha para montar barracas, antes de se chegar nos Abrigos 1 e 2. Elas estão localizadas a cerca de 40 minutos do início da trilha e outra a cerca 50 minutos, onde existe um lago de água parada. A ultima clareira antes do abrigo 1 está junto à base do Pico do Caratuva.

 

# Se vier de carro economizará uma boa caminhada desde a Rodovia e estacionamento não é problema, porque ao lado do inicio da trilha há um imenso gramado usado como estacionamento, mas que é cobrado $5,00. Eu não perguntei, mas acho que é por dia.

 

# O valor da passagem em ônibus convencional, saindo de São Paulo é de cerca de $40,00 (referencia - mês de Abril/2004) pela Viação Cometa ou Itapemirim. Já o valor da passagem de ônibus do início da estrada até Curitiba está em pouco mais de $4,00.

 

# A região, por estar próxima do litoral, apresenta chuvas constantes, por isso é quase obrigatório levar uma capa de mochila.

 

# A menos que vc esteja treinando para uma corrida de aventura, não recomendo fazer o PP em 1 dia, pois o trecho de subida da crista do PP é bem íngreme e extremamente perigoso e vale ficar alguns minutos contemplando a vista porque é uma região muito bonita.

 

Breve estarei colocando as fotos no meu album virtual e passarei o endereço.

 

Abcs.

 

 

Augusto

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  • Membros de Honra
E aí Carlos.

 

Travessia, pelo que eu saiba, nao existe.

 

Vc entra pela Fazenda Pico do Paraná e retorna por ela.

Nao tem outro jeito.

 

 

Abcs.

 

 

Augusto

 

tem outro jeito sim saindo de Antonina. Não da cidade mas de uma localidade do interior.

 

é bem mais demorado e a trilha em muitos pontos esta sumida pelo pouco uso. E você vai demorar muito mais tempo.

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  • 8 meses depois...
  • Membros de Honra
E aí Carlos.

 

Travessia, pelo que eu saiba, nao existe.

 

Vc entra pela Fazenda Pico do Paraná e retorna por ela.

Nao tem outro jeito.

 

 

Abcs.

 

 

Augusto

 

tem outro jeito sim saindo de Antonina. Não da cidade mas de uma localidade do interior.

 

é bem mais demorado e a trilha em muitos pontos esta sumida pelo pouco uso. E você vai demorar muito mais tempo.

 

esse ai senao me engano é uma travessia chamada Caminho da Conceicao...E na Sera do Ibitiriraque tem outras travesias sim como, por exemplo, Camapua/Itapiroca e a perrengueira Tucum/Ciririca..

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  • 1 ano depois...
  • Membros de Honra

Por essa trilha vc nem passa no Pico do Paraná.

Ela vai contornando os picos da região.

Chama-se Picada do Cristovão.

Eu plotei essa trilha no google earth.

 

598d9e06ddc70_TrilhasaoredordoPP.jpg.23a7a04fb123128e4e3d4b44c4391348.jpg

 

Abcs

 

tem outro jeito sim saindo de Antonina. Não da cidade mas de uma localidade do interior.

 

é bem mais demorado e a trilha em muitos pontos esta sumida pelo pouco uso. E você vai demorar muito mais tempo.

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  • Membros de Honra

Na verdade existe inumera possibilidade de chegar no PP, claro que vai depender da sua condição física e do seu tempo, uma das rotas que vc pode ir como explicado acima é pela janela do cotia, que se eu nao me engano começa no bairro alto em antonina, pela usina do parigot de souza, é uma trilha fechada e um morro de quase 2000m para subir, tem que ter preparo e espirito explorador rsrsr..

 

indo pelos outros moros, ciririca, arapongas, tucum, camapuã você consegue até sair da estrada da graciosa, como eu disse vai do seu tempo para conhecer a região, posso te dizer que vale muito a pena!!!!

 

abraços

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  • 3 meses depois...
  • Membros de Honra

olás!

 

"fiz" o PP há uma semana e meia atrás, não cheguei ao cume. tenho um relatinho que o mauro pediu pra colocar aqui, mas acho que só link já ajuda.

 

tá em:

 

viewtopic.php?f=56&t=28518&p=317506#p317506

 

não tem grandes infos sobre a trilha, alguma coisa sobre a logística e sobre como chegar à fazenda pico paraná.

 

o que ressalto é que vale muito à pena andar por lá. gostei, e muito!

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  • 1 mês depois...
  • Membros de Honra

então edy, vamos lá.

 

confoem vc viu no meu relato, eu consegui fazer a parte mais pesada da trilha à noite... e com uma lanterninha de um só led. então, bem demarcada ela está... claro, sempre um ou outro mané consegue sair da trilha. mas é preciso ser daqueles que conseguem se perder em escada....

 

 

a trilha é simples, vá´até a fazenda, pergunte onde é o começo e o resto é só seguir. não precisa de mapa. o corqui que o augusto colocou é ótimo, e nem precisa consultá-lo no caminho, basta dar uma memorizada leve antes.

 

sobre água. varia no decorrer do ano. quanto mais no inverno, mais seco. quando fui me falaram que tava seco o veio de água do abrigo 2. não procurei pra olhar. mas deve já ter água em outubro.

 

em todo caso, a bica no meio do caminho é o ponto que, com certeza, há água em todo o ano. na dúvida, carregue água dali. muita gente começa a trilha com apenas um litro de água, pra chegar até a bica e só depois pega água, na bica mesmo. vai por mim, faça isso, e não faça que nem o besta aqui que carregou 3 litros e meio em toda a subida desnecessariamente.

 

dá pra chegar no abrigo 2 em cerca de 6 horas de caminhada de dia. eu levei 7 pra chegar até um pouco antes do a. 2, mas era noite eu tava que nem uma tartaruga cega tateando a trilha. se, lento e com pouca iluminação eu levei cerca de 7 hs, dá pra fazer em menos de 6 hs de dia. levei 6 hs na volta do a. 2 até a sede, ok que era a volta, mas machucado e ainda parei no meio do caminho pra cozinhar.

 

a distância entre o A 1 e o A2 é pequena, menos de uma hora de caminhada com certeza. talvez meia hora apenas.

 

claro, eu peguei tempo seco. em outubro talvez vc pegue já a estação chuvosa, e, com isso, a velocidae na tirlha diminui por conta da lama.

 

por outro lado, vc já vai pegar os trechos enlameados todos escorados com degraus, coisa que o augusto não pégou. recentemente houve uma bela manutenção na trilha e aumentou consideravelmente os degraus em pedra e no barro.

 

atente apenas ao detalhe do paredão depois do selado do caratuva e começo do PP propriamente, pra não cometer o erro primário que este imbecil que voz escreve cometeu. é só olhar atrás da moita à direita vc vê o caminho fácil.

 

acho que é isso....

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  • Membros

Salve Galera,

 

estamos iniciando neste lazer e gostaríamos de subir e descer ao PP no mesmo dia...nos ultimos 12 meses já descemos o Itupava 5 vezes e agora buscamos algo diferente...já subimos o Marumbi uma vez.

Então gostaria de informações sobre a viabilidade de subir e descer no mesmo dia, ou seja, a gente pretende iniciar a trilha em torno das 6:00h da manhã na fazenda ...chegar até ao cume do PP até 13:00h...ficar lá em torno de 01h apreciando a natureza e em seguida descer esperando chegar na fazenda até às 20:00h...será que dentro de uma normalidade conseguimos?

 

Abraço,

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  • Membros de Honra

com preparo físico, boas condições de tempo, uma certa experiência e carregando pouquíssimo peso, dá sim. recomendo sair ainda umas 5 da matina, vc ganha tempo.

 

leve boas lanternas, pq a paritr de umas 5 e meia ou 6 da tarde, fica escuro na lateral do caratuva. e não esqueça da tralha que se leva num passeio de um dia.

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  • 4 meses depois...
  • Membros

Se alguém quiser eu tenho um arquivo gtm (do trackmaker) com waypoints dos principais picos do conjunto Pico Paraná, bases para acampamento, caminho para a fazenda a partir da BR 116 e carta topográfica 1:50000 ao fundo (na verdade são duas cartas que eu juntei pra ficar completo).

 

Se precisar tenho as cartas separadas numa qualidade um pouco melhor tb, boas para mandar plotar, ao invés de comprar do IBGE que custa absurdos 50 reais cada uma!

 

Quem quiser me passa um e-mail q eu mando!

 

Juliano

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