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Bom...em agradecimento (o Mochileiros foi sem dúvida imprescíndivel) e como prometido segue meu relato dessa louca aventura...foram 28 dias entre Peru, Bolívia e Argentina em Maio de 2009.

 

1ºDia - 02/Maio > Lima

O vôo foi tranquilo, chegamos alguns minutos depois do previsto, o aeroporto estava um caos devido à tal Gripe Suína. Todos os aviões eram inspecionados antes do desembarque enfim...e isso fez com que a fila da imigração ficasse gigantesca...e nós horas na fila.

 

Pegamos as malas e seguimos para a aduana, o sistema deles é aleatório; não são todas as pessoas que passam pelo raio-X, você aperta um botão é uma luz vermelha ou verde se acende. Minha irmã foi a "premiada" rs.

Trocamos alguns dólares (câmbio 2,91) com taxa de comissão.

Tentamos chegar em Lima com Soles mas nenhuma casa de câmbio 'confiável' aqui em São Paulo trabalhava com essa moeda, por isso no aeroporto troque só uma quantia pequena e deixe para ir trocando o resto pelo caminho.

 

No aeroporto mesmo fomos comer alguma coisa...estávamos mortos de fome...por S$14,90 comemos uma pizza (a la Pizza Hut) no Papa's John, achei o molho de alho deles delicioso.

 

Ainda dentro do aeroporto os terminais nos orientam para pegarmos os táxis oficiais (guichês no saguão) pois bem! fomos atrás dos tais 'oficiais' que quis nos cobrar S$ 80 pela corrida até San Isidro, mesmo 'negociando' ele só chegou em S$70... pegamos um táxi não 'oficial' mesmo por S$20. Na verdade (se você não for usar o transporte público - uns mini ônibus caindo aos pedaços rs que cobram S$1) os táxis não ofíciais são maioria e é o que vc sempre vai achar por toda a viagem, carros (também) caindo aos pedaços, todo batido, sem retrovisores, baratos que não páram de buzinar e que são pura aventura. A regra de combinar o preço (eles não têm táximêtro) antes de pegá-los é válida por todo o Peru e Bolívia.

 

Em San Isidro encontramos uns amigos e fomos procurar um hostel, dentre as indicações do Mochileiros, ficamos no Malka (Calle Lírios, 165) bem agradável, limpo, internet a S$2/hora e cozinha. Pagamos S$50 cada por um quarto séxtuplo com banho compartido.

 

Fomos caminhar um pouco, San Isidro parece outra cidade perto do que vimos no caminho do aeroporto; Lima, como toda metrópole, é um misto de habitações (super) simples com ruas arborizadas e limpas. Os carros dirigem loucamente e ouve-se buzina o tempo todo, eles buzinam para tudo! E os táxis (como já disse a maioria caindo aos pedaços rs) te oferecem corrida o tempo todo e em qualquer lugar, chegam a parar nas vias expressas para te abordar nas calçadas, às vezes chega a irritar tamanha a insistência. E fato, deve-se sempre negociar o preço da corrida, economizamos vários Soles com essa prática rs.

 

Andamos pela região, passamos no mercado (acho ótimo para se conhecer os hábitos e marcas (publicitária tsc tsc) locais) compramos água S$1 da marca San Luis (sempre beba água engarrafada e de preferência de marcas confiáveis...a água por lá não é exatamente oq chamamos de tratada rs) e voltamos para o hostel para descansar.

 

Descansados e de banho tomado (água quente e banheiro limpo) saímos para jantar...fomos ao La Bisteca muuuito caro (seria a refeição mais cara de toda a viagem) S$60 por um buffet variado, a comida era gostosa mas não para “tanto”...é fato que comemos bem.

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2ºDia - 03/Maio > Lima > Ica

 

Acordamos cedinho, tínhamos marcado às 8h com uns amigos na Praça das Armas (S$ 6 de táxi) para irmos às catacumbas. Detalhe, saímos sem tomar café (o hostel ainda não estava servindo S$ 7), e só fomos achar um café depois das 8h, nada abre antes disso. A praça estava deserta, aproveitamos para tirar uma fotos. Achamos uma padaria, café fraco rs (para quem gosta esqueçam o expresso) e pão “francês” com queijo por S$3,30. Ótimo!

 

Passeamos, tiramos mais fotos, vimos a troca de armas, o local é bastante policiado (talvez por ser domingo) inclusive eles nos ajudaram bastante e foram sempre muito simpáticos.

 

Visitamos Las tumbas reales de Sipán (gratuito) e seguimos para as catacumbas, não entrei (pois sou claustrofóbica) mas os que foram disseram que valeu a pena (S$5 inteira e S$ 2,5 com carteirinha). Não tínhamos mais tempo...voltamos para o hostel pegamos nossas mochilas e andamos (é lonjinho) até às companhias de ônibus; fomos para Ica pela Ormeño por S$45 (bus cama com lanche e refrigerante).

 

Sempre demos preferência às companhias de ônibus mais confiáveis (dicas daqui do Mochileiros ou senão de algum hostel que passávamos) por isso as viagens não foram exatamente baratas, existiam sempre opções bem mais em conta, mas com ônibus duvidosos, com gente em pé carregando animais nos corredores, com mil paradas...enfim...preços e horários são inúmeros vai de cada um. :wink:

 

A paisagem da viagem é surreal, parece que estamos não só em outro país mas em outro planeta rs.

A viagem durou aproximadamente 6h, pegamos um pouco de trânsito por causa de um acidente no meio do caminho. Chegamos em Ica e fomos direto para a Laguna Huacachina, ficamos no hostel La Casa de Arena, o hostel em si é muito bom, ótimo atendimento, quarto limpo, porém como chegamos tarde e não havíamos reservado só conseguimos um quarto triplo com banheiro compartido por S$25, o banheiro estava um caos, a parte do chuveiro entupida, cheio de areia e a água não esquentou; mas o clima do lugar é ótimo, rolou um “churrasco” com bebidas (S$20), uma ‘discoteca’, a galera é muito legal, depois de muitas Cusqueñas (S$5) e o tão famoso (e gostoso) Pisco Sour, fomos dormir, o passeio para Ballestas (S$65) (devido ao terremoto não havia passeio para as Ilhas Paracas) sairia às 6:30h.

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3ºDia – 04/Maio * Laguna Huacachina > Nazca

 

O passeio atrasou um pouco, dois caras custaram a acordar :? a van nos pegou e seguimos para Paracas (bom que no caminho deu para tirar um cochilinho) chegando lá paga-se a entrada S$1,00 e todos a bordo; faz frio, portanto, não esqueça de levar uma blusa com capuz ou leve uma touca pois o vento é forte e gelado. O passeio é surreal (vou usar essa palavra umas 100 vezes até o final desse relato rs), a ilha, os animais, tudo é mágico, o tal candelabro, os pelicanos, leões marinhos, pingüins e se você tiver sorte golfinhos, nós não vimos mas nem de longe isso atrapalhou.

 

Tomamos o café da manhã (S$8) em um dos restaurantes da ‘orla’ e voltamos...chegando fomos ver a laguna, de novo surreal, bem bonita e inexplicável rs tanta água no meio do nada, realmente um oásis.

Os meninos foram fazer sandboard (S$5 sem limite de horas) e nós (que não quisemos arriscar tamanho era o calor) fomos até uma internet (cara S$0,50 por 15min), e depois almoçamos (S$13) carne, batata e legumes cozidos em um dos restaurante que ‘rodeiam’ a laguna em seguida fomos nos aprontar para voltarmos para Ica para de lá seguirmos nossa viagem para Nazca; S$5 de táxi e estávamos na rodoviária.

 

Fomos pela Soyus (S$11) a viagem teria sido ótima (o ônibus em si era limpo e confortável) se não fosse o entra e saí sem parar e o ‘cobrador’ que pedia de 5 em 5min para ver as passagens, que contei (e olha que consegui dar uma dormidinha) ele nos pediu as passagens umas 12x e o motorista que a cada parada arrumava discussão com alguém, afe!

 

Chegamos em Nazca umas 19:30h, logo em seguida fechamos a passagem para Cuzco (S$90) pela Tepsa (a Cruz del Sur surtada rs cobrava S$160), o passeio para as linhas (S$55), o cemitério Chauchilla (S$30 + S$5 de entrada) e osAquedutos (S$25 + S$1 de entrada) todos com transporte e os dois últimos com guia; fechamos com a agência Aeroparacas que nos tinha sido indicada aqui no Mochileiros, eles foram perfeitos principalmente pelo Sr Pepe, um senhor gente boníssima e muito simpático sem dizer prestativo, nos arrumou um hostel ótimo El Mirador (S$21 quarto triplo com banho privado e café da manhã). O quarto era limpinho e o chuveiro forte e quente; jantamos em um dos restaurantes da rua principal (S$14 spaghetti bem servido) e fomos dormir :) .

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4ºDia – 05/Maio * Nazca > Cuzco

 

Acordamos cedinho, maneiramos no café para tentarmos não passar mal no aviãozinho (aliás o café da manhã estava ótimo...café, leite, pães, geléia e suco de papaya). O Sr. Pepe nos pegou no hotel e nos levou para trocar dinheiro (o dinheiro do casal que viajou com a gente havia acabado). Eles trocam dinheiro no meio da rua (Calle Lima - o lugar parece uma 25 de março piorada rs) e detalhe a um câmbio ótimo (1 dólar = 3,04 Soles) mas não aconselho fazê-lo sozinho, o Sr Pepe conhecia as pessoas e ‘checou’ todas as notas; de lá seguimos para a agência e em seguida para o aeroporto.

 

Acabamos por pegar o vôo só umas 10:30h, o vôo dura uns 30, 35min, e é simplesmente demais! Ah! Paga-se S$20 de taxa no aeroporto, não incluso no pacote. Mas precisa ir preparado, o avião ‘gira’ bastante (de nós cinco a única que não ‘esverdeou’ fui eu rs) e dentro do avião é bem quente e apertadinho...mas vale a pena :wink:. Voltamos para a agência, almoçamos uma coisa leve (S$12 omelete com salada) e voltamos para a agência para irmos para o cemitério; o caminho até o cemitério é ‘longo’ demora uns 25min, tivemos um guia, Jorge, muito atencioso e que falava português (viveu 3 meses em Fortaleza).

 

O passeio é bem legal, vale a pena mas não se pode esquecer que é um cemitério a céu aberto, como tudo aqui lá também é surreal...pela paisagem desértica, pelas múmias, esqueletos e muitas histórias.

 

Do cemitério fomos (de "brinde") à uma oficina de extração de ouro, meio punk, mas eles juraram que aquilo não era um trabalho escravo, pelo contrário, que por lá era até um bom trabalho... bom...verdade ou não eu pularia esse passeio :? em seguida fomos a uma “fábrica” de cerâmica Nazca, um trabalho belíssimo pena que meio caro e de lá seguimos para o hostel para tomarmos banho (estávamos literalmente puro pó rs) ah! o hostel nos cobrou mais S$6 para usarmos o quarto até a saída do nosso ônibus...jantamos (S$7,5 hamburguer + refrigerante + batata) rapidinho pois devíamos estar 0,5h antes da saída no ônibus na pseudo rodoviária (em várias cidades não existe uma rodoviária, os ônibus saem dos seus escritórios), depois de ter feito tudo às pressas nos avisaram que o ônibus ia atrasar devido a um acidente em Lima, fazer o que...1h depois do horário marcado embarcamos.

 

O ônibus (Tepsa) foi super confortável, com cobertor, calefação (necessária, lá fora chegou a fazer -4º), busmoça e café da manhã porém não estávamos preparados para a viagem mais “montanha-russa” da nossas férias...a estrada é muuuito sinuosa, curva atrás de curva (boa parte do caminho beirando precipícios), chegamos todos acabados, sem conseguir dormir direito nas 14h da viagem e meio verdes ::hein: .

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5ºDia – 06/Maio * Cuzco

 

Finalmente chegamos em Cuzco, cidade imensa (perto das que estivemos rs) e na minha opinião horrorosa, parece um favelão. A rodoviária, como a maioria, também é péssima enfim...menos de 1min parados uma senhora veio nos oferecer hospedagem (prática bastante comum por lá) e nos ofereceu um hotel (isso mesmo hotel) por S$25 com (teoricamente) água quente rs, banho privado e café da manhã; o hotel fica a 2 quadras da Praça das Armas, uma rua movimentada. O tal Hotel Machu Picchu até que era “ficável”, o quarto limpinho só a água que não tinha nada de caliente :( .

 

Cansados, com sono e enjoados não tivemos forças para procurar outro (ela inclusive pagou o táxi); logo na chegada nos serviram um chá de coca e logo em seguida saímos para almoçar. Comemos um menu (bem comum em toda a viagem...entrada + prato principal + refrigerante + sobremesa) por S$13 e melhores, resolvemos emendar o City Tour (S$25); o que no fim notamos que foi uma bobagem...cansados e com sono mal tínhamos forças para sair do micro ônibus, os dois últimos lugares nem vi parar :roll:. No fim do passeio nos deixaram na Praça das Armas e de lá fomos nos encontrar com uns amigos no Mc Donald’s (ponto de encontro local rs) onde acabamos jantando (S$16 Nº do Big Mac).

 

Na terceira parada compra-se o tal boleto turístico (S$70 com carteirinha e S$140 sem). Você irá utilizá-lo no City Tour, no Vale Sagrado e se estiver com tempo ainda 'sobram' alguns lugares para fazer por conta. Não conseguimos fazê-los mas no nosso caso (pagamos meia) valeu a pena.

 

Chegando no hotel um agente, Sr Manuel, da agência Inka Vacation nos ofereceu um pacote para Machu Picchu por US$100 com transporte, trem, almoço, jantar, hospedagem, café da manhã, entrada para MP, guia, recibo com todas as especificações e pagamento com cartão de crédito. Contas feitas decidimos fechar com ele.

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6ºDia – 07/Maio * Cuzco > Machu Picchu

 

De verdade, tudo correu bem, não fomos exatamente enganados.

Um micro ônibus, em bom estado, nos pegou pontualmente às 7:30h, pegamos mais algumas pessoas e seguimos viagem.

 

Pois é! Aí que entra a omissão, não nos informaram (exatamente) que 90% da viagem seria feita de van e não de trem como pensamos, afinal eles haviam colocado trem dentre os itens inclusos.

 

A van viaja por 7h, no meio do caminho paramos para almoçar, subimos até alguns picos nevados e começamos a descer (MP está 'abaixo' de Cuzco), a viagem parece não ter fim; sem dúvida foi uma das paisagens mais bonitas que já vi na vida mas mesmo assim foi uma viagem cansativa.

 

Por fim chegamos atrasados (uma pedra tinha caído no meio do caminho e tivemos que dar uma baita volta) na tal estação hidrelétrica que de estação não tem nada, o trem pára no meio do nada, corremos feito loucos pelos trilhos pois o trem ia partir em 4min e uma coisa é fato, as coisas por lá pode ser tudo meio desorganizada mas eles até que são bem pontuais...

 

Fizemos a viagem de 30min em pé pois tivemos que entrar no último vagão e depois descobrimos que esse trecho da viagem custava apenas US$8, US$ 28 a menos do que a viagem de 4h “normal” da Perurail que pensamos ter contratado.

 

Chegamos em Águas Calientes, e fomos direto para o hostel, nos mostraram nossos quartos, sem dúvida um dos mais ‘bunitinhos’ até aquela hora maaas novamente sem água caliente, pedimos para um funcionário verificar mas o máximo que conseguimos foi uma água morna rs tomamos banho e fomos jantar, como o jantar estava incluso não tivemos muita escolha mas comemos bem (sopa de legumes, frango grelhado (havia outras opções) e banana com chocolate de sobremesa) pagamos (caro S$5) só o refrigerante pois a limonada que estava inclusa no menu não animou rs.

 

E a dica que pegamos aqui é verdadeira...tudo é caro em Águas Calientes, dentro de MP então um absurdo. Por isso chegue prevenido. Compramos umas comidinhas (além das frutas que já trazíamos) em uma das nossas paradas e não nos arrependemos. :wink:

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7ºDia – 08/Maio * Águas Calientes/ Machu Picchu > Cuzco

 

Madrugamos. 5:30h já estávamos na fila do ônibus que sobe para MP, passagens (US$14 ida e volta) compradas, café da manhã na mochila (como estava incluso no pacote à noite eles nos entregaram um kit com bolacha, suco, pão, maçã e banana) e lá fomos nós rumo ao uns dos ‘itens’ mais esperados da viagem...a subida leva uns 25min na entrada nem tinha muita fila (uma dica...cuidado com o tamanho da mochila, o controle não é muito rígido mas as pessoas que estavam com uma mochila muito grande ou muito cheia era parado e tinha que deixá-la no guarda volumes). Já dentro, subimos até à casa do guardião e ficamos esperando o sol despontar por entre as montanhas...mágico...logo depois fomos tomar meio escondidinho (é “proibido” comer lá dentro) nosso café da manhã e “voltamos” para bater mais fotos antes do nosso guia chegar.

 

Fotos tiradas seguimos com o guia para acompanhar as explicações e claro tirar mais fotos. Aliás uma coisa que haviam nos dito e que vivenciamos foi o fato das câmeras em MP ficarem meio doidas. E é verdade. A minha enlouqueceu...ligava e desligava sozinha, não focava, dava uma erro maluco enfim...aquele lugar definitivamente é pura energia.

 

Não subimos à Waynapicchu (apesar de haver lugar – são 400 “vagas” e dois horários de subida) minhas costas doíam e nos disseram que a subida é punk.

 

Muito MP depois, encontramos com o resto do gupo e voltamos para Cuzco pelo mesmo caminho da ida, trem da hidrelétrica, parada em Santa Tereza para o almoço (S$17) e umas 6h de viagem super animada, nossos companheiros de viagem eram super alegres rimos à beça; detalhe que era o primeiro dia de lua cheia, lua cheia no Vale Sagrado é incrivelmente espetacular, ela parecia tão próxima que sua luz chegava a ‘incomodar’ dentro da van. Perfeita!

 

Chegamos umas nove horas em Cuzco e como tínhamos tido aqueles probleminhas com o hotel resolvemos procurar outro...seguimos as indicações do mochileiros mas por causa do horário e por ser final de semana estavam todos cheios, dormimos por S$20 num hostel escondidinho (não me lembro o nome) a água era quente (banho privado) mas o quarto meio xexelento e apertado rs.

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8ºDia – 09/Maio * Cuzco/Vale Sagrado > Puno

 

Acordamos cedinho, tomamos café no McDonald’s (S$7) e seguimos para as agências para procurar o passeio para o Vale Sagrado, fechamos na agência que fica dentro do hostel Pirwa (Inka World Peru – Calle Suécia,300) pagamos S$23 e aproveitamos para fechar a passagem para Puno (S$35 San Luís – Semi-leito – Cartão de crédito) aliás é uma prática comum você fechar a passagem nas agências sem precisar ir até à rodoviária, fizemos isso muitas vezes e não tivemos nenhum problema.

 

O passeio ao Vale Sagrado vale a pena mas os pontos são distantes uns dos outros e leva-se muito tempo entre os percursos...e uma dica...se conseguir faça o Vale Sagrado antes de MP, depois que você vê MP todo resto perde um pouco o encanto...no mais tudo ótimo.

 

Chegamos em Cuzco umas 19:30h, pegamos nossas passagens na agência, compramos umas bobagenzinhas, trocamos dinheiro (S$2,92 câmbio), jantamos, fomos pegar nossas mochilas (que ainda estavam no primeiro ‘hotel’) e de lá seguimos para a rodoviária (S$5 de táxi). Chegamos faltando 1h para a partida às 22h, confirmamos a passagem, pagamos a taxa de embarque (S$1,2 primeiro lugar onde ela foi cobrada) e ficamos esperando o ônibus na plataforma e adivinhem? Quase o perdemos! Nos informaram (2 vezes) a plataforma errada, encontramos nossa plataforma a 7min da partida do nosso ônibus. Guardamos as bagagens e subimos para o que seria a viagem mais tranqüila e confortável no Peru. Ficamos na parte inferior do ônibus (paga-se mais por isso) semi leito (todas as empresas vendem como bus cama o que na verdade é um semi-leito), confortável, com calefação e com banheiro longe rs, dormimos divinamente até sermos acordados às 4:10h da madrugada na rodoviária de Puno – nos disseram (a agência, algumas pessoas, a atendente do guichê, enfim...) que poderíamos ficar dormindo no ônibus até às 6h, conversa rs o hominho grita nervoso o tempo todo ::vapapu:: o número do seu controle de bagagem...ônibus vazio, “resolvemos” :| descer, até pq dormir com aquele homem gritando estava impossível.

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9ºDia – 10/Maio * Puno

 

Fizemos uma horinha na rodoviária (fizemos umas ‘amigas’ brasilieiras), esperando amanhecer...lá pelas 6h um agente nos indicou um hostel e como ele estava nas nossas indicações aceitamos a ‘oferta’ (na verdade todas nossas furadas de hostels foi porque não tínhamos seguido nosso guia) Hostel Los Uros por S$20, quarto triplo com banho privado e água quent. Sucesso.

 

O hostel é super arrumado e limpo e o banho super caliente rs. Tomamos café, por sinal com os preços mais honestos até aqui, S$1 pão com queijo ou ovo, S$1 café com leite e S$2 o suco de laranja, e o chá de Coca grátis.

Café tomado seguimos para o quarto, tomamos um banhão e fomos dormir, tínhamos decidido tirar esse dia para descansar. Acordamos umas 11h, arrumamos nossas mochilas, colocamos algumas roupas para lavar (S$6 / Kg) e em companhia do “nosso” agente (um senhor muito engraçado – Sr Eleutério) fomos ver uma comemoração (eles chamam de carnaval) local em homenagem ao dias das mães, sem dúvida uma experiência única, a música (na minha opinião um pouco sem ritmo rs), as pessoas com fantasias imensas que dançavam em círculo. Ótimo! Rimos à beça. ::lol4::

Ficamos por lá uns 40min e pegamos o táxi (S$10 ida e volta) de volta para o centro...comemos um pizza (com uma massa meio doce rs) por S$13 com refrigerante e fomos passear na Calle Lima, uma espécie de boulevard, uma graça e muito agradável.

 

Puno, de todas as cidades que passamos (até agora) foi a mais ‘charmosa’, organizada e um pouco mais desenvolvida. Deixou Nazca em 2º lugar rs.

Visitamos o mercado local, conhecemos e compramos algumas frutas (S$1 = 4 bananas ou 3 maçãs) e em seguida passamos em um mini mercado (super organizado) para comprar nosso café da manhã (Toddynho + Pão + Água + Bolachas + Mini Bolo + Sabonete por S$5 !)já que no dia seguinte sairíamos cedinho (6:45h) para visitar as ilhas.

 

Voltamos para o hostel, usamos um pouco a internet (S$1/hora) e fomos dormir.

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