Colaboradores SimoneCristina Postado Maio 12, 2011 Colaboradores Compartilhar Postado Maio 12, 2011 (editado) Olá! Me desculpem o mega atraso, mas a gente vai deixando, deixando...e quando vê já passou um tempão, rs. Espero que o relato ainda sirva pra alguém e prometo não demorar tanto nos próximos relatos De 18/07/2009 a 02/08/2009 eu viajei para Bolívia e Peru com minha amiga Júlia, nos encontrando em Guarulhos, onde teve início o nosso primeiro mochilão. Nosso roteiro, basicamente, foi o seguinte: - La Paz (4 dias) - Uyuni (3 dias) - Copacabana/Ilha do Sol (2 dias) - Puno (1 dia) - Cusco (4 dias) - Lima (3 dias) Em média, a cotação que pegamos foi: R$ 1,00 = 3.36 Bs R$ 1,00 = 1,46 soles R$ 1,00 = US$ 0,49 Ao final de cada dia do relato colocarei o meu gasto do dia, com exceção de presentes, rs. Assim dá pra ter uma idéia do custo da viagem por pessoa. Para gastos fixos, como táxi, é só multiplicar o valor por dois, caso os planos de vocês não seja viajar em dupla. 18/07/2009: Chegada em La Paz Já tínhamos todo o roteiro pronto, inclusive preços, pontos turísticos interessantes, relação de albergue e orçamento, tudo baseado em recomendação de amigos e dicas do mochileiros. Optamos por sair de Guarulhos e a passagem de ida – Guarulhos/La Paz com conexão em Lima – e volta – Lima/Guarulhos – ficou em R$ 1.297,71 mais R$ 100,80 de seguro viagem. Acredito que tenha ficado cara porque compramos em cima da hora. Fomos de Taca e gostamos da Cia, pois oferecem bons lanches (alguns até com cabelo, provavelmente pra se acostumar com os hábitos dos nativos, hahahaah), tem filme...tá certo que capotei, pra variar, e não assisti nada, rs. Detalhe que chegaríamos em La Paz de madrugada e já dormiria bastante, mas... Como tinha mandado e-mail para o Hostal Torino (Calle Socabaya, nº 457 – Zona Central; tel: 240-6003), combinei de nos pegarem no aeroporto e não foi preciso pagar nada antecipadamente. Quem nos buscou foi o Mateo, que é muito gente boa, como todos do hostal. No hostal escolhemos o quarto privativo com banheiro porque achamos o banheiro coletivo meio nojento e era nosso primeiro mochilão, logo, estávamos medrosas ainda, rs. Gastos do dia por pessoa: - Translado do aeroporto para o hostal = 25 Bs - Hostal (2 diárias) = 120 Bs 19/07/2009: La Paz Quando acordamos estava muito frio, mas não tínhamos opção e saímos para trocar dólares no Hotel Glória, onde é confiável e sempre está aberto, e comer salteña, já que disseram que é melhor comer pela manhã. Na busca pela difícil salteña conhecemos a Iglesia San Domingo, a Plaza Murillo e, conseqüentemente, o palácio legislativo, o palácio do governo e a catedral, todos na praça. Essa praça fica bem pertinho do nosso hostal e é nela que está o marco zero de La Paz. Optamos por comprar a salteña em uma lanchinete próxima à praça, pois lá não há muita higiene e ficamos com receio de comprar em banquinha de rua. Achamos muito apimentada e ruim, até demos mais da metade para uma chola que estava na rua pedindo dinheiro. Ela ficou super feliz, mas acreditam que ela colocou no chão enquanto tirava as luvas?!? Blaaargh! ãã2::'> Passamos no hotel e fomos para a Iglesia San Francisco, uma das mais bonitas que vimos lá, por dentro e por fora! Fomos aos museos municipales, onde a entrada dá direito aos 5 museus: Costumbrista, Juan de Vargas, Metales Preciosos, Litoral e Casa de Murillo, mas este último estava interditado no período em que fomos. Eles são ligados e ficam na Calle Jaén (muito bonitinha). Ah, essa Casa de Murillo deve ser ótima porque uma mulher nativa brigou muito com o guarda por não deixá-la entrar Na volta paramos em um restaurante meio fuleiro para começar a provar os pratos típicos, coisa que sempre faço questão onde quer que eu vá. Pedimos um chicharrón de pollo que dá pras duas e o prato foi aprovado, mas não era nada diferente do que estamos acostumados, era um frango assado com a pele crocante, batata e um arroz temperado, servido com molho de tomate e pimenta. Detalhe: No final da viagem descobri que não é o chicarrón de fato, rs. Voltamos para o hostal e descansamos um pouco antes de sair pra fechar os passeios e conhecer o mercado das bruxas. Conseguimos um lugar onde o passeio para Tiwanaku (ou Tiahuanaco, ou Tiahuanacu), Chacaltaya e Vale da Lua sairiam por 215 Bs por pessoa. Achamos bom porque nos demais custava 225 Bs e no Buho’s Tours, onde fechamos, nos atenderam bem e incluía entradas e almoço em Tiwanaku. O mercado das bruxas é, na verdade, uma rua com várias lojas e barraquinhas. Primeiro conhecemos e depois fomos às compras. No final eu já estava com a cabeça estourando, talvez pela altitude, mas fizemos bons negócios Dica: Pechinchar SEMPRE!!! Lá o pessoal dá desconto muito fácil. Voltamos ao Buho’s Tour (Calle Sagárnaga, nº 242. Tel: 231-2574 e 247-1577. E-mail: buhostours@hotmail.com) e fechamos os pacotes, inclusive o de Copacabana, dormindo na Isla del Sol, terminando em Puno. Com tudo incluso (guia, alimentação, hotel Inti Kala, lanche e ingressos) ficou em US$ 80,00 para cada. No final do pacote eles nos decepcionaram, mas ao longo do relato falarei mais sobre isso. Na saída nos alertaram sobre os ladrões, para tomar cuidado com as mochilas. Ficamos tão inseguras que até erramos o caminho, nos fazendo subir umas 3 quadras a mais, rs. Eu definiria La Paz como uma cidade muito simples, mas é incrível ver como é limpa, sem lixo no chão ou pixação! Chegando no hostal estávamos mortas! Só queríamos tomar banho e descansar, quando...o chuveiro só tinha água gelada! Ainda bem que ficou apenas fria depois Jantamos em uma lanchonete local próxima ao hostal porque não sabíamos como era a segurança por ali. Estava bem gosto e deram desconto por ter comprado duas antes mesmo da gente pedir, hahaha. Na saída fomos em uma sorveteria apenas pra provar a cerveja Paceña e jogar conversa fora. Tomamos sorvete de teimosas, pois era ruim e o frio era tanto que nem conseguimos tirar as luvas para tomá-lo. [picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110518091045.jpg 500 375 Legenda da Foto]La Paz, Plaza Murillo e caminho para Tiwanaku.[/picturethis] Gastos do dia por pessoa: - Alimentação = 48,50 Bs - Museus = 4 Bs 20/07/2009: La Paz Como faríamos os passeios e não utilizaríamos o hostal, resolvemos deixar as malas na recepção e economizar a diária. Aproveitamos para reservar o táxi para o terminal rodoviário com o Mateo, pois iríamos à Uyuni à noite. Paramos na porta do hostal para esperar a van que nos levaria a Tiwanaku, mas tinha desfile de comemoração dos 200 anos de liberdade e tivemos que ir até o outro hostal para não atrasar mais. Em partes foi bom porque a guia nos explicou algumas coisas, como que antigamente a Iglesia San Francisco dividia a população em classe alta (sentido Plaza Murillo) e classe baixa, sendo que a divisão era feita por um rio que hoje passa abaixo da cidade. Atualmente a classe alta está na zona sul, a média na central e a baixa na norte. No caminho fizemos uma parada para tirar foto do lado oriental do Altiplano e da cordilheira dos Andes. Tiwanaku fica a 72km de La Paz e sua altitude é de 4.010m. É legalzinho, principalmente pela tradição e por ulguns detalhes legais, como os buracos nos pilares que servem para amplificar as vozes. O problema é que, depois de um tempo, fica cansativo e não agüentamos mais ver, passa a ser tudo pedra. Passamos por uma mini feirinha no final onde compramos umas tranqueiras. Nessa feirinha só tem colar, ímã de geladeira...essas coisinhas que a gente sempre compra Paramos para almoçar, onde provamos a sopa de quinoa e carne de lhama. A comida era bem gostosinha, mas a bebida era um roubo! No almoço conhecemos duas peruanas (Katheryn e Elisabeth) muito gente boa que nos deram umas dicas e se ofereceram para nos encontrar em Lima. Passamos na Igreja de Tiwanaku e na prefeitura antes de voltar a La Paz. Embora tenham dito que voltaríamos 16h30, chegamos só 17h15 o que nos fez correr para o hostal, parando pra sacar dinheiro pra pagar nossas diárias. Deixamos para comprar a passagem pra Uyuni na hora, pois nos disseram que tinha muito e não precisava comprar antecipado, mas quase ficamos sem lugar! Só tinha quatro lugares e as duas americanas na nossa frente queriam 3 lugares porque uma delas gosta de ir deitada em dois bancos. A sorte foi que a moça da bilheteria não falava inglês e nem se esforçava para entender, então banquei a intérprete e as americanas, para agradecer, concordaram em comprar só duas passagens pra gente não ficar sem. Algumas pessoas disseram que a situação do ônibus é precária, por isso paramos na farmácia após comprar uns lanches pra comprar vick e máscara, hahahaah. Dica: SEMPRE confira o troco porque tentaram nos sacanear nas contas algumas vezes. Perto da hora do embarque fomos atrás do nosso portão e só na hora nos avisaram que tem uma taxa de embarque de 2 Bs por pessoa e tivemos que correr para comprar na bilheteria. O pior é que viemos sentadas na frente das americanas e o lugar delas era o pior do ônibus! Nem olhei pra trás de tão sem graça e com medo de pensarem que fiz de propósito, hahaha. Detalhe que no meio da noite a Ju acordou e tinha uma delas dormindo no chão do corredor! Tá certo que o ônibus não eram ruim como disseram, tinha aquecimento, manta...mas o chão era meio nojento. [picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110518091058.jpg 500 375 Legenda da Foto]Tiwanaku.[/picturethis] [picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110518091109.jpg 500 375 Legenda da Foto] Feto de lhama, folhas de coca, mercado das bruxas e um pouco de patriotismo da viagem .[/picturethis] Gastos do dia por pessoa: - Passeio Tiwanaku = 135 Bs - Passagem para Uyuni (ida e volta) = 220 Bs - Taxa de embarque = 2 Bs - Alimentação = 18,50 Bs Amanhã continuo o relato... Editado Maio 18, 2011 por Visitante Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores Vinícius - Xixo Postado Maio 12, 2011 Colaboradores Compartilhar Postado Maio 12, 2011 Estou acompanhando Simone..... Está ficando muito bom..... Fico aguardando da continuação Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores SimoneCristina Postado Maio 13, 2011 Autor Colaboradores Compartilhar Postado Maio 13, 2011 (editado) CONTINUANDO 21/07/2009: Uyuni Após uma viagem muito cansativa chegamos a Uyuni. Fazia um frio que ninguém merece! Para vocês terem uma idéia, eu estava com duas meias (uma térmica), duas calças, 2 blusas mais sobretudo quente, gorro e duas luvas...e continuei com frio! Saímos à caça das agências de turismo porque nos disseram que seria muito mais barato comprar pacote para o Salar em Uyuni. Passamos nas agências que me indicaram e em mais algumas no caminho. No fim, encontramos uma que faria os 4 dias por 530 Bs mais 45 Bs de taxa e deixamos nossas mochilas lá para irmos ao banco tirar dinheiro. Entramos em um caixa eletrônico e, enquanto eu sacava, acabou a energia! Meu cartão ficou preso no caixa e tivemos que esperar de 8h30 até 11h45 para recuperá-lo. Sem contar que fomos obrigadas a lidar com a estupidez dos funcionários do banco, o suficiente pra tirar nosso bom humor, e com a idéia de perder os passeios porque eles saem 10h30. Além disso, fomos tratadas muito mal nas agências também. Ah, detalhe que até voltar a energia foi uma briga porque eles arrumaram um gerador e, na hora de ligar, não tinha gasolina. Depois trouxeram a gasolina e nada. Quando levaram o gerador eles descobriram que o problema na verdade era na tomada da extensão...afeeee! Nisso a moça da agência ficava pressionando a gente pra fechar e falando que era pra eu deixar meu passaporte com ela e pegar o cartão com o documento na volta do passeio. Até parece, né? Pegamos nossas mochilas na agência 11h30 e paramos no primeiro albergue que encontramos porque sequer pesquisamos qual era bom antes de visitar, até porque a idéia era só passar por lá e ir para o Salar de Uyuni. A diária do que ficamos não incluía café da manhã, mas resolvemos ficar porque o quarto era arrumadinho e não queríamos rodar com o mochilão naquela cidade fria com muito vento com areia. Na volta ao banco para continuar a espera pelo meu cartão ainda levei cantada de uma gringa! Eu mereço... Depois de pegar meu cartão tentamos encontrar uma agência que ainda fizesse o passeio e nada. Passamos naquela que fecharíamos e o grupo que nos acompanharia ainda estava lá! Descobrimos que eles não foram porque não tinha gasolina no jipe para o passeio. Ou seja, de qualquer forma não viajaríamos porque a agência era furada. Nós desistimos de procurar uma agência para fazer o passeio naquele dia e fomos atrás de um restaurante, só que ventava muito com muita areia e resolvemos comer no restaurante do albergue mesmo, que também era mais barato. Tudo bem que o frango a milanesa tinha mais ovo do que frango, mas até que estava gostosinho. Ah, pra vocês terem idéia do frio que faz em Uyuni, eles nem tem geladeira e as bebidas servidas em temperatura ambiente são geladas, hahaahah. Já no quarto, nossa única opção era dormir porque não tinha voltado a energia. Dormimos a tarde inteira e ainda estava sem luz quando acordamos. Pegamos a lanterna e começamos a contar o dindim, inclusive as moedinhas, para ver se nosso dinheiro seria suficiente para o passeio de dois dias (mudamos para não abrir mão das coisas que queríamos fazer em outras cidades), tudo para não arriscar no caixa eletrônico de novo. Quando a luz voltou é que fomos reparar no albergue que ficamos. O quarto não trancava e só tinha gente da família, não vimos nenhum turista lá. Levamos um puta susto quando um parente deles entrou no quarto por engano, mas não tínhamos opção e ficamos lá mesmo. Ah, a energia nem durou muito e foi pro saco de novo. Pra ajudar, a luz da lanterna começou a enfraquecer e ficamos no breu, hahahaha. Sem ter o que fazer, com fome e sem dinheiro, começamos a mascar folhas de coca porque falam que engana o estômago. Comemos tantas folhas que eu nem sentia o lado direito, hahahaha, acho que dava pra arrancar o siso sem sentir nada Minhas conclusões sobre Uyuni: 1) As pessoas são estúpidas na maioria dos casos 2) A cidade se resume a frio, vento e areia 3) É nessas horas que você vê como é importante escolher bem sua companhia de mochilão 4) Não vale a pena conhecer!!! Gastos do dia por pessoa: - Diária = 50 Bs - Almoço = 12 Bs 22/07/2009: Salar de Uyuni Antes de sair nos encapotamos novamente e saímos à caça de pacote para o Salar. Depois do trauma do dia anterior, fomos à única indicação de agência que não visitamos no dia anterior: Colque Tours. O dia estava melhor, sem tanto vento e areia voando na gente. Até conseguimos um descontinho de 25% na agência! Fechamos a conta no albergue e voltamos para a agência com a tralha toda. Na espera conhecemos um holandês e um casal de argentinos. Deu uma vontade de gritar “PENTACAMPEÃO”, hahahaahahahah. A agência colocou cinco franceses (um casal e um trio) com a gente no jipe. O engraçado foi que a Júlia entende francês e eles não sabiam, então começaram a falar da gente e ficaram com carão quando descobriram que ela entendia, hahaha. Paramos no cemitério de trem, onde não tem nada e tiramos muitas fotos, rs. Depois fomos a Colchani, lugar onde todos param para a gente comprar bugiganga, principalmente de sal, e almoçar. Todas as refeições estão inclusas no pacote e eles inventam que esse primeiro almoço é de comida típica, mas de típica só tem a quinoa porque a carne é de porco e não de lhama. [picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110518091914.jpg 500 375 Legenda da Foto]Uyuni e cemitério de trem.[/picturethis] De lá a van vai até o hotel de sal. No deserto de sal dá pra tirar umas fotos “montadas” legais, mas o hotel mesmo não é tão incrível assim. [picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110518092020.jpg 500 375 Legenda da Foto] Salar de Uyuni.[/picturethis] [picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110518092137.jpg 500 375 Legenda da Foto]Hotel de sal e uma foto das setas em La Paz ainda que não aguentávamos mais, pois significava mais subida, hahahaha .[/picturethis] O primeiro dia acaba no albergue, mas claro que antes temos que pagar um mico e dessa vez foi a Júlia a premiada. Ela inventou de abrir a janela pra tirar uma foto e depois não fechava porque estava quebrada, então fazia muito frio no banco de trás e os franceses encheram o saco dela até chegar ao albergue [picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110518093341.jpg 500 184.144818976 Legenda da Foto]Mico da Ju antes e depois de consertarem [/picturethis] Chegamos ao albergue – Tucuna – e vimos umas lhamas numa espécie de quintal deles e tiramos muitas fotos porque era novidade, pelo menos até aquele momento. Como não tinha mais nada pra fazer até o dia seguinte, fomos com o grupo tirar foto do pôr do sol. É incrível o tanto que a temperatura cai, mas é muito bonito e vale a pena! [picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110518092157.jpg 500 375 Legenda da Foto]Mais um pouco do hotel de sal, pôr do sol em frente ao albergue e visão do vulcão Tunupa.[/picturethis] De volta ao albergue arrumamos as coisas e fomos pra sala conversar com o pessoal que estava no albergue enquanto esperávamos a janta. Foi muito bom, pena que teríamos que acordar cedo e nem deu pra aproveitar a mesa de sinuca O quarto em si não era dos melhores. A cama era barulhenta, a parede estava toda descascada, a porta não tinha chave e qualquer um poderia nos ver do lado de fora porque a cortina era transparente. Detalhe: Nos albergues do Salar não tem chuveiro no banheiro! Gastos do dia por pessoa: - Passeio Salar = 320 Bs 23/07/2009: Salar de Uyuni Às 6hs da manhã o guia nos acordou para tomar café e começar o passeio do vulcão Tunupa. Achamos bonitinho que o grupo foi nos chamar, pois estavam nos esperando pra comer Esse passeio só é feito por que escolhe o passeio de 2 ou 5 dias. Os intermediários vão apenas para as lagunas, sendo que o de 5 dias faz todas as coisas. Na subida do vulcão eles param numa gruta onde tem umas múmias, mas o guia não sobe até o topo com a gente, pára por aí, rs. A subida leva em torno de 1h30 de caminhada PESADA, mais pela altitude do que pela inclinação, mas chegamos ao primeiro mirante e a vista do salar e do vulcão são fantásticas! Todos se recusaram a subir até o segundo mirante e voltamos para o albergue, nos perdendo um pouco no caminho, rs. Ah, os jipes ficam um pouco antes das múmias nos esperando pra descer, mas optamos por descer a pé. O problema foi que o guia entendeu que duas pessoas ficaram pra trás e ficou esperando por 3hs, hahahaah. O coitado voltou pro albergue bufando de raiva Depois do almoço começamos a voltar a Uyuni, parando na Isla Del Pescado. Ah, esqueci de comentar que a maior parte da comida do albergue é fria! Na ilha tem cactos gigantes, alguns em formatos bem estranhos, outros engraçados...não é nada demais, mas a taxa para entrar é barata e dá pra tirar umas fotos zuando. O jipe chegou a Uyuni 17hs e “curtimos” mais um pouco do frio que baixou com a chegada da noite. A sorte foi que o ônibus para La Paz tinha aquecimento pra quebrar o galho, mas o da ida era melhor. [picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110518093813.jpg 500 375 Legenda da Foto] Vulcão Tunupa e Isla del Pescado.[/picturethis] Gastos do dia por pessoa: - Taxa Isla Del Pescado = 15 Bs OBS: Tem uma taxa para subir o vulcão, mas o francês pagou e não sei quanto foi. 24/07/2009: La Paz Chegamos ao terminal 7hs e não havia mais quarto duplo com banheiro no Torino. Como só ficaríamos um dia lá ficamos no que era banheiro coletivo mesmo. Nesse dia teríamos o passeio para Chacaltaya e Vale da Lua, por isso só deixamos as malas no quarto e descemos para esperar a van. Não é recomendado almoçar em Chacaltaya porque é muito alto (5.300 m) e as pessoas costumam passar mal, então tem que comprar uns lanchinhos só para enganar. O caminho nos permite desfrutar de uma paisagem ao mesmo tempo muito linda e assustadora, nos preparando para o que encontraríamos no final da subida. Já estávamos assustados porque o caminho é muito estreito e, pra piorar, a van deslizou na neve quase no final, nos fazendo desistir e terminar o caminho a pé por medo. Por causa da altitude é muito difícil respirar e faz muito frio, só que vale muuuuuuuuuuuuuuuito a pena! É um dos lugares mais bonitos que já vi e faz por merecer sua menção no livro “101 viagens dos sonhos”. Lá você tem uma vista das montanhas cobertas de neve e lá embaixo lagoas de várias tonalidades. Muito bonito mesmo! O Vale da Lua é bonitinho, mas sem graça. Tem um nativo que sobre em uma das pedras e toca flauta durante o passeio que é legalzinho, mas tem que usar muito a imaginação pra enxergar certos formatos naquelas pedras. Na volta passamos na agência para fechar o pacote Puno/Cusco e voltamos para o hotel pra arrumar as coisas e sair pra comer. O bom do hostal é que tem muitos restaurantes perto com opções gostosas e baratas, então dá pra quebrar o galho quando chegamos mortas. Gastos do dia por pessoa: - Passeio Chacaltaya e Vale da Lua = 80 Bs - Alimentação = 45 Bs 25/07/2009: Copacabana e Ilha do Sol Nosso guia nos encontrou na porta do hotel às 8hs e pegamos um táxi até o terminal, onde o ônibus para Copacabana nos esperava. Esse ônibus nos leva até o Titicaca (+- 1h30 de viagem), nós atravessamos de San Pablo del Tikina para San Pedro del Tikina em um bote e pegamos o ônibus de novo em Copacabana. Em Copacabana deixamos o mochilão em um hotel de confiança da agência e almoçamos por lá mesmo. Diga-se de passagem, uma comida muuuito boa! A truta de Copacabana é muito famosa e gostamos muito. De lá partimos para a Ilha do Sol de lancha. Já na ilha vimos mais algumas lhamas, mas é preciso pagar para tirar foto. Na subida até o hostal (Inti Kala --> Tel: 7621-3014/7194-4013/7069-7220; e-mail: javierintikala@hotmail.com) passamos pela fonte da juventude e quase morremos de tão alto que é, hahahaa. A vista do lago Titicaca é linda demais! O hostal também é maravilhoso, mas é mais apropriado para casais Na janta o guia nos fez companhia porque ele só estava acompanhando nós duas e conversamos muito sobre a cultura deles. Gastos do dia por pessoa: - Hostal Torino = 35 Bs - Passeio Copacabana / Ilha do Sol = 80 dólares - Alimentação = 21 Bs 26/07/2009: Copacabana e Puno O dia começou nublado e não conseguimos ver o nascer do Sol. Então tomamos café e descemos para conhecer as ruínas e pegar o bote de volta para Copacabana. Em Copacabana conhecemos a basílica que é muito linda e vimos carros sendo batizados. Depois da visita almoçamos correndo porque estávamos atrasados, fomos ao hotel buscar o mochilão e fomos de carona até o local onde o ônibus para Puno nos esperada. Demorou pra sair, mas foi o melhor ônibus que pegamos. [picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110518093832.jpg 500 375 Legenda da Foto]Igreja San Domingo em La Paz (depois eu separo melhor ), batizado de carros em Copacabana e sua basílica.[/picturethis] No caminho temos que parar na migração porque passamos da Bolívia para o Peru e o povo é estúpido demaaaaaaaaaaaaaaais! Em Puno tivemos problema com a passagem, disseram que não estava inclusa, mas no boleto detalhado que pedimos na agência estava escrito que tinha direito sim. Eles ligaram lá e disseram que nosso ônibus era ruim, que para pegar um melhor teríamos que pagar mais coisa a parte. Resolvemos ficar com o que tinha direito mesmo e saímos para o tour nas ilhas Uros. DICA: SEMPRE, SEMPRE peça pra escreverem tudo no boleto! Foi essa dica que vi aqui que nos salvou lá. As Ilhas Uros são bem interessantes! Tudo é feito de totora, inclusive a ilha, e os habitantes precisam mudar depois de certo tempo porque a ilha meio que se desfaz. Lá na ilha eles explicam como ela é feita, vale a pena. Fizemos um mini passeio em barco de totora e quase nos lascamos porque na hora de pagar que eu descobri que eles não aceitam moeda de dólar! Sorte que um grupo uruguaio que conhecemos na Ilha do Sol (e encontramos várias vezes depois) nos ajudou. [picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110518093842.jpg 500 375 Legenda da Foto]Ilhas Uros e passeio de barco.[/picturethis] Na espera do horário do ônibus, já na rodoviária, encontrei o famoso sorvete de lúcuma e até que achei gostoso! Achei melhor do que um que provei aqui no Brasil quando voltei. Entramos no ônibus e era H-O-R-R-Í-V-E-L!!!! Eles vendem mais lugares do que tem, enche de chola que não toma banho, é super fedido, essas cholas entram com tudo que você pode imaginar: Caixas e caixas de ovos, galinha, entre outros bichos. Sem contar que ninguém respeita lugar e dois caras que tinham comprado no fundo pegaram o nosso, mas depois de brigarmos eles saíram. Ao nosso lado sentou um casal de BH que nos contou que foram com uma excursão e deu tudo errado. Eles não entraram de forma legal na Bolívia, a excursão pagava propina toda hora, foram parados pela polícia e tiveram que pagar 80 dólares porque estavam sem visto...aconteceram várias coisas até que eles resolveram viajar por conta ou não aproveitariam nada. Às vezes o barato sai caro! Pra completar as péssimas condições do ônibus, no meio da noite ele foi parado várias vezes por policiais que queriam revistar as coisas das cholas e nós tínhamos que levantar pra ver se ninguém roubava nossa mochila. Uma zona! Gastos do dia por pessoa: - Passeio de barco em Puno = 1 dólar - Alimentação = 10 Bs + 8 soles - Taxa de embarque = 1 sol 27/07/2009: Cusco Chegamos a Cusco 5h30 e pegamos um táxi para o hostal Campanário (Av. Sol, nº 765; tel: 248099; cel: 984606082; e-mail: campanarioinn@yahoo.es). O quarto é bonitinho e grande! Ficamos nesse inicialmente por terem recomendado e olharíamos outros depois, mas acabamos nesse mesmo. Eles oferecem internet liberada, mas é bem lenta. Olhamos algumas agências, mas fechamos os pacotes no próprio hostal por comodidade e preço. Choramos preço e fechamos os seguintes pacotes: City tour + Vale Sagrado + Machu Picchu (1 dia). Lembrando que vale a pena levar carteirinha de estudante, mesmo que fuleira, porque eles sempre dão desconto. Só na parte de Machu Picchu, por exemplo, conseguimos uns 20 dólares de desconto com uma carteirinha meia boca. Na rua do hostal tem loja de quase todas as cias aéreas, uma ao lado da outra, praticamente. Compramos a passagem de Cusco para Lima em uma delas depois de olhar em todos e saiu mais barato do que comprar aqui, sendo que lá compramos de última hora. Para vocês terem uma idéia, eu tinha pesquisado mais de um mês antes da viagem e para comprar aqui sairia uns 200 reais a mais. Almoçamos em um restaurante ao lado do hostal por comodidade, mas a comida era tão boa que voltamos várias vezes lá. Outra coisa que vale a pena fazer é trocar dólares no banco. Sai um pouco mais caro, mas nessas casas de câmbio que vemos nas ruas tem muita nota falsa e nem vale tanto a pena. Eu peguei câmbio de US$ 1,00 = 2,94 soles, sendo que nessas casas era US$ 1,00 = 2,96. Não vale o risco, eu acho. Na volta do banco compramos o boleto turístico, novamente com desconto por causa da carteirinha, que dá direito à entrada em vários lugares. Visitamos a pedra dos 12 ângulos só para constar, já que não tem nada demais, e um nativo começou a puxar papo. Ele falou um monte de coisa e nem prestamos atenção em tudo, mas depois queria cobrar por ter falado com a gente! Tá bom, viu? Comprei um cartão telefônico que foi o melhor investimento porque não acabava nunca! Hahahaha. Eles falam que dura em média 2hs, mas eu usei muito mais com isso e voltei com crédito ainda! Depois de comer fomos para a noite de Cusco, mas estava relativamente cedo e não tinha quase ninguém na rua, fora o frio! Voltamos para tirar um cochilo e quase desanimei, mas acabamos saindo porque a noite lá é muito famosa. Tem um canto da praça onde tem várias baladinhas e o pessoal gosta de colocar brasileiro de graça lá dentro, hahaah. Entramos de graça em 3 baladas até escolher uma, sem contar que ganhamos 2 drinks só pra entrar A balada mais famosa é a Mama Afrika, mas gostamos mais de uma que tem ao lado. A Mama Afrika tem muito gringo, mas queríamos algo com o pessoal de lá e essa ao lado era assim. O povo é muito doido, rs. Pena que não lembro o nome dessa [picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110518093849.jpg 500 375 Legenda da Foto] Baladinhas: Cuba que ganhamos por entrar na balada, o tradicional pisco sour e drink machu picchu.[/picturethis] Gastos do dia por pessoa: - Hostal (3 diárias) = 112,50 Soles - Passeios = 180 dólares - Passagem Cuszo/Lima = US$ 154,70 - Boleto turístico = 70 soles - Táxi aeroporto/hostal = 2 soles - Alimentação = 22,50 soles 28/07/2009: Cusco Começamos o dia tomando café da manhã ao lado do hostal. Nós até tínhamos direito à café da manhã lá, mas em todos os albergues que ficamos na viagem o café se resumia a um pão deles, geléia, manteiga, água e café. Não agüentávamos mais e nos demos ao luxo de um bom chocolate quente, uma empanada, um doce...hahahaah Depois do café visitamos alguns lugares. Conhecemos: Museo de Sitio Del Qoricancha, Museo de Arte Popular e paramos na Plaza de Armas. Nesse dia a praça estava muito cheia porque os dias 28 e 29 de julho são feriado em Cusco. Lembrando que as entradas nesses museus, além de outros lugares, estão inclusas no boleto que compramos. Depois de umas compras na feira de artesanato próxima ao hostal saímos para o city tour que visita Saqsayhuaman, Q’enqo, Pukapukara e Tambomachay. Nos primeiros não tinha nada demais, explicavam o trabalho dos incas, os deuses deles, etc. No Pukapukara tem a fonte da fertilidade e o Tambomachay é o mais sem graça de todos. No final eles param em um mercado de lã para o pessoal comprar casaco, mas nem saímos do ônibus, rs. Chegando perto da Plaza de Armas fomos ao Centro Qosqo de Arte Nativo Danzas Folkloricas para ver um pouco das danças típicas, apresentação que também faz parte do boleto turístico. É muito legal! Na saída demos continuidade à saga das comidas típicas. Fomos a um restaurante provar o cuy (o mesmo que preá, porquinho da índia...) e pedimos um prato pra duas. Quando pedimos foi uma briga porque eu não consigo comer quando vem com a cabeça e a Júlia queria que viesse para tirar foto. Decidimos não pedir deixar e deixar que eles colocassem como quisessem. Ele veio sem cabeça e metade em cada prato, com o corte no sentido da cabeça até o rabo. Não é ruim, mas é muito gorduroso e com pouca carne. A Júlia não gostou e não conseguiu comer depois que a costela dele quebrou na hora de cortar, hahaahaha. Acabei comendo o de nós duas e ela jantando um bom e velho Mc Donalds. [picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110518102910.jpg 500 375 Legenda da Foto]Algumas experiências da saga: Chicharrón de frango do paraguai na Bolívia, rs; Quinoa e carne de lhama (que na verdade era de porco) no caminho para Uyuni; Salteña em La Paz; Espiga de milho gigante em Cusco; O tão esperado Cuy; O tão desejado Mc Donalds, hahahaha .[/picturethis] Gastos do dia por pessoa: - Alimentação = 59,20 soles Editado Maio 27, 2011 por Visitante Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores SimoneCristina Postado Maio 17, 2011 Autor Colaboradores Compartilhar Postado Maio 17, 2011 Estou acompanhando Simone..... Está ficando muito bom..... Fico aguardando da continuação Obrigada, Vinícius! Pretendo terminar ainda hoje, rs. Caso tenha alguma dúvida é só perguntar. OBS: Tenho o preço de cada coisa que compramos anotado, mas coloquei apenas o total no final do relato com receio de ficar cansativo. Caso alguém tenha interesse no detalhamento de algum valor é só falar. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores SimoneCristina Postado Maio 17, 2011 Autor Colaboradores Compartilhar Postado Maio 17, 2011 (editado) CONTINUANDO 29/07/2009: Cusco e Águas Calientes Logo cedo o guia nos pegou no albergue para o passeio no Vale Sagrado e fomos para uma feirinha de artesanato. Em seguida fomos à Pisac, onde ouvimos mais um pouco da história dos Incas e vimos mais um pouco de suas construções. Nesse local há uma fonte de purificação, mas inacessível. Quando saímos de lá o ônibus parou para almoço em um restaurante, mas optamos por almoçar em outro lugar, do outro lado da rua. Pedimos Anticucho de corazón para provar e acompanhava batata assada, molhos e Buffet de salada à vontade. Estava um pouco forte, mas é muito gostoso! De lá partimos para Ollantaytambo. Embora também seja uma visita focada nas construções dos Incas, é mais interessante porque é possível ver imagens nas montanhas e tem uma fonte onde você consegue cortar o fluxo da água. A vista também é mais bonita! [picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110518101018.jpg 500 375 Legenda da Foto]Vale Sagrado.[/picturethis] O nosso pacote nos dava direito a conhecer esses dois locais antes de irmos para as Águas Calientes. Então voltamos ao ônibus para ir até a estação de trem, enquanto que o mesmo continuaria o passeio com os demais passageiros. O tempo foi passando e nos demos conta de que estava demorando muito e levantei para perguntar, isso depois de ver uma placa de entrada de Ollantaytambo...e adivinhem?!?!? O guia esqueceu a gente e tava continuando o passeio normalmente Eles pararam na estrada e disseram pra gente atravessar porque toda hora passa ônibus ou carro para a estação, então era só a gente pedir carona pro primeiro que passe que chegaríamos lá Nem precisa falar que ficamos indignadas, né? A sorte foi que na hora da discussão passou um carro do ministério em direção à Ollantaytambo e o guia pediu que nos levasse. Como era “confiável”, aceitamos. Detalhe que no caminho fomos conversando com os dois caras que estavam no carro e eles morriam de rir da nossa cara porque também acharam um absurdo nos pedirem para pegar carona com quem passasse Quando chegamos à estação ainda faltava um tempo para o nosso trem. Ficamos lá fora comendo e rindo de algumas pessoas engraçadas que passavam. Nosso trem era da empresa PeruRail e era muito bom! Tinha até serviço de bordo com um lanchinho caprichado, embora eu seja suspeita para dizer porque meu parâmetro são os amendoins com um copo de suco (e olhe lá) das empresas aéreas brasileiras Chegamos à estação de Águas Calientes e não tinha ninguém com nosso nome na placa, mas achamos um cartaz do hostal que ficaríamos. Ao conversar com a pessoa que o segurava descobrimos que não tinha reserva nossa! Como estávamos com o boleto, a dona desse hostal ligou para quem nos vendeu e acabaram nos colocando em um outro ali perto (novamente a importância de pedir para anotarem TUDO). Não temos do que reclamar, pois esse outro tinha TV a cabo e a água do chuveiro era uma delícia! Mais tarde a moça da agência passou no nosso quarto e nos entregou os boletos com as informações sobre Machu Picchu. Foi bom porque ela nos deu um mapinha, várias dicas e tirou muitas dúvidas. Depois de um dia desses, só queríamos cama, cama e mais cama Gastos do dia por pessoa: - Alimentação = 13,50 soles 30/07/2009: Machu Picchu e Cusco Todo mundo nos disse para chegar à fila do ônibus até 4hs da manhã porque enche muito e só disponibilizam 400 vagas por dia para a subida da Waynapicchu. Sendo assim, madrugamos para conseguir nosso espacinho Como nem tudo são flores, na saída a porta do hostal parecia trancada e não tinha como chamar ninguém, pois o hostal nem estava em funcionamento de fato. Começamos a fazer um barulhão até que o cara apareceu. Imagina se a gente acorda 3h30 e o cara só aparece às 9hs? Rs. No caminho passamos no hostal onde deveríamos ter ficado para guardar as nossas coisas e a dona tinha feito lanche de presunto e queijo, suco e bolachinha pra gente levar Na fila do ônibus percebi que tinha esquecido o protetor e tive que comprar um sache vagabundo na mão das tiazinhas. Lá o Sol é muito forte e não dá pra ir sem protetor. Chegando lá foi uma loucura! Ninguém respeita nada, parece saldão das Casas Bahia! Tem aquele monte de gente andando rápido à caminho da fila da Waynapicchu e passa um povo empurrando, correndo do lado...afe, até discutimos com um grupo de brasileiros que nos empurrou, hahahaa. O pior é que esse mesmo grupo xingou uns gringos que fizeram o mesmo com eles. Pimenta nos olhos dos outros é refresco Para subir tem dois horários, sendo um às 7hs e outro às 10hs. Essa correria toda é porque o pessoal prefere o primeiro horário, mas escolhemos às 10hs porque encontraríamos um guia às 8hs para fazer um tour lá dentro. Então, pegamos nossa senha e voltamos para a entrada depois de dar uma voltinha lá dentro. [picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110518101026.jpg 500 375 Legenda da Foto]Machu Picchu praticamente com o sol nascendo.[/picturethis] [picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110518101038.jpg 500 375 Legenda da Foto]Foto famosa que todo mundo tira, rs. Vocês tinham que ver o custo que foi pra mostrar o rosto pra Ju Só pra constar, ela só conseguiu visualizar quando estávamos em Lima com um postal. [/picturethis] Na entrada, do lado esquerdo, tem um cara que carimba o nosso passaporte de lembrança. É de graça e, quando o cara não está, cada um pode carimbar o seu. Nosso guia chegou 8h30 e não gostamos muito dele. Não sei se foi porque o grupo era grande e ele não esperava...só sei que não foi tudo o que esperava. No caminho ele conta um pouco da história, depois nos sentimos em algum episódio de “além da imaginação”, pois temos que ver o condor e a maquete de Machu Picchu em umas pedras e passamos por umas lhamas no caminho [picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110518101058.jpg 500 375 Legenda da Foto]Lhamas pelo caminho, relógio de sol, Episódio de "Além da imaginação": No canto superior direito = Condor; no cando inferior esquerdo = maquete de Machu Picchu.[/picturethis] A visita acabou quase 11hs e fomos para a luta da subida da Waynapicchu. Só pelo fato de ser o ponto mais alto dá pra imaginar o tamanho da criança, né? Rs. Caso alguém não saiba, a Waynapicchu é o nariz do rosto deitado que sempre vimos nas fotos de Machu Picchu. Lá de cima dá pra ver o centro arqueológico em formato de condor e a vista é muito bonita, mas a volta é sinistra! [picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110518101119.jpg 500 375 Legenda da Foto]Waynapicchu. [/picturethis] [picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110518101246.jpg 500 375 Legenda da Foto]Waynapicchu.[/picturethis] Depois de descer estávamos mortas e nem animamos de subir em outro ponto de lá. Só demos mais uma volta por lá e fomos até o ônibus. Nossa visita a Machu Picchu foi de apenas um dia, isso porque nossa viagem não era tão longa e optamos por conhecer várias coisas, como o Salar de Uyuni. E, sinceramente, não me arrependo de abrir mão da trilha Inca para conhecer os lugares onde fomos, mas isso vai de pessoa para pessoa, né? De volta a Águas Calientes paramos para comer. Por ser um local apenas turístico as coisas são bem caras! Descansamos um pouco no hotel e confirmamos a presença do ônibus que nos levaria de Ollantaytambo para Cusco. Como faltava um tempinho ainda para nosso trem sair e soubemos que as águas termais eram perto dali fomos conhecê-las, mas resolvemos não entrar porque só queríamos matar o tempo, nem estávamos de biquíni. Na volta paramos para provar a chicha morada, que lembra um vinho quente gelado, antes de irmos até a estação de trem. O trem da volta era inferior ao primeiro, não tinha lanche nem era tão cômodo. Chegamos a Ollantaytambo às 19h40 e saímos à procura da pessoa que nos buscaria...e não tinha ninguém lá! Um rapaz se ofereceu para nos levar com a excursão dele por 10 soles cada. Antes de fechar ligamos no hostal e disseram que mandariam alguém e a pessoa chegaria em 3hs. Fala sério, né? Aceitamos a proposta do cara que custou a sair, rs. Chegamos no albergue depois das 22hs e ligamos para a dona, já que no outro dia sairíamos muito cedo e não falaríamos com ela. Reclamos um monte, desde o guia que nos deixou no caminho, até a ausência de gente para no receber na ida e na volta. Por causa disso ela nos deu desconto nas diárias que saíram de 75 por 60 o dia. Ou seja, em vez dos 112,50 por pessoa que eu relatei acima, ficou 90 pra cada uma as três diárias. Só marquei o preço correto antes porque vocês podem não ter o mesmo azar que a gente, rs. Subimos para arrumar nossas coisas e saímos para comer no Mc Donald’s, pois era o único lugar aberto nesse horário. Nesse dia nem saímos porque, além de cansadas, acordaríamos 3h30 para pegar o vôo para Lima. [picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20110518111855.jpg 500 375 Legenda da Foto]Mais um pouco da culinária deles: Sopa de quinoa em Tiwanaku; Chicha morada em Águas Calientes; Paceña em La Paz; Sopa de amendoin em Copacabana.[/picturethis] Gastos do dia por pessoa: - Alimentação = 31,20 soles Editado Maio 18, 2011 por Visitante Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores Vinícius - Xixo Postado Maio 18, 2011 Colaboradores Compartilhar Postado Maio 18, 2011 Simone Muito massa mesmo seu relato. Estou indo para algumas dessas localidades em julho e ja anotei um tanto de dicas que você deu. So não sei se vou ter estômago para experimentar esse tanto de comida típica que você comeu.. hahahahahaha No aguardo do final de relato Abraços Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros de Honra Aletucs Postado Maio 18, 2011 Membros de Honra Compartilhar Postado Maio 18, 2011 simone, eu estou indo pra lá em julho agora, será que vc se lembra do nome do hotel que ficou em aguas calientes? algum contato, ia ajudar muito. Obrigado. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros George Leonardo Postado Maio 18, 2011 Membros Compartilhar Postado Maio 18, 2011 Estou lendo aqui, bem interessante, só acho que faltou algumas fotos hein! hahaha Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores SimoneCristina Postado Maio 18, 2011 Autor Colaboradores Compartilhar Postado Maio 18, 2011 (editado) simone, eu estou indo pra lá em julho agora, será que vc se lembra do nome do hotel que ficou em aguas calientes? algum contato, ia ajudar muito. Obrigado. Olá, Aletucs! Putz, fico te devendo essa! Procurei pelo menos o que ficaríamos, já que onde dormimos de fato nem hostal era ainda, em toda a papelama que gaurdei na viagem e não tenho. O nome foi anotado no boleto que ficou com a dona e não me preocupei tanto em anotar porque não conheci para avaliar e dizer se indico ou não. Foi mal! Obrigada pela pergunta, pois na procura pelo nome desse hostal encontrei os cartões do Torino, Inti Kala e Campanário Ah, também achei o cartão de uma das baladas que fomos em Cusco. O nome dela é Mythology e fica no Portal de Carnes, 298 2º piso - Plaza de Armas - Tel: 255770. Gostamos mais dessa balada do que da Mamma Afrika :'> Editado Maio 27, 2011 por Visitante Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores SimoneCristina Postado Maio 18, 2011 Autor Colaboradores Compartilhar Postado Maio 18, 2011 Simone Muito massa mesmo seu relato. Estou indo para algumas dessas localidades em julho e ja anotei um tanto de dicas que você deu. So não sei se vou ter estômago para experimentar esse tanto de comida típica que você comeu.. hahahahahaha No aguardo do final de relato Abraços Oi, Vinícius! Falei que tentaria terminar o relato ontem, mas ficou pra hoje mesmo, rs. Quanto às comidas, estou postando umas fotos no relato pra ver se você fica mais animado Abraços Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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