Membros de Honra Studart Postado Julho 29, 2008 Membros de Honra Postado Julho 29, 2008 (editado) I - INTRODUÇÃO Acompanho o fórum há algum tempo, mas só recentemente me registrei. Me sinto na obrigação de colocar algumas informações a respeito da última viagem que fiz, uma vez que daqui retiro informações que muito me ajudam quando viajo. Como eu já conhecia a Europa mais, digamos assim, tradicional, optei por países que ainda não recebem muita visita de brasileiros (com exceções, como vocês verão nos tópicos seguintes) O roteiro foi: Oslo-Estocolmo-Copenhague-Berlim-Praga-Budapeste-Cracóvia-Varsóvia. Passamos por outras, mas estas foram as em que nós dormimos. Apesar de ser minha quarta vez na Europa, esta seria a primeira vez nestes países (exceto Alemanha). Devido à possibilidade de mal entendidos (não tinha segurança de me comunicar em inglês ou outra língua em algumas localidades do Leste Europeu, antes da viagem, o que se revelou, parcialmente, um equívoco) e devido à grande logística a ser realizada, com a conjugação de ônibus e trem, terminei optando por uma excursão. Peço vênia para postar aqui o relato de uma viagem que não se deu como mochileiro propriamente dito, porque sei que há pessoas que não podem, ou não preferem, se utilizar desse estilo de viagem quando estão no exterior. A viagem se deu de uma forma razoavelmente superficial, o que tentei compensar pelo planejamento e otimização do tempo. Pretendo voltar a muitos dos locais, para curtir mais as cidades e ver as atrações que não pude ver. Todavia, engana-se que em uma excursão tudo é ruim. Pelo contrário, os hotéis são melhores e mais baratos, conta-se com o conforto de não precisar carregar as malas, há alguns bons passeios inclusos, podemos concentrar nosso tempo nas atrações em si e menos na solução dos problemas que surgem quando fazemos tudo por conta própria. De outro lado, reconheço, perde-se a liberdade e temos que conviver com os colegas da excursão que precisam que o guia lhe explique que Budapeste não é na Polônia. Bem ou mal, foi a opção escolhida e procurei aproveitar ao máximo. Editado Agosto 9, 2008 por Visitante Citar
Membros de Honra Studart Postado Julho 29, 2008 Autor Membros de Honra Postado Julho 29, 2008 I - O ROTEIRO Dia 1 / OSLO - inicio e visita Horário Detalhamento 16h30 Incluiremos a visita panorâmica de mais ou menos duas horas na capital da Noruega; agradavél cidade nórdica localizada entre as montanhas. Seu porto, suas ruas centrais, as obras de arte de Frognerparken; os museus de Bygdoy. Chegada ao hotel e hospedagem. Nosso guia chegará ao hotel por volta de 16:30h. Ele entrará em contato com vocês para iniciarem a visita panorâmica. Dia 2 / OSLO - ESTOCOLMO Distância: 535 Km Horário Detalhamento Paisagens: Bonitas paisagens de montanhas, bosques e lagos. 08h00 Saída de Oslo. Viajamos até a Suécia. Grandes lagos, densos bosques durante o percurso. Parada para almoçar durante o percurso. 16h00 Chegada a Estocolmo. Realizamos visita panorâmica a esta belíssima capital construída sobre 14 ilhas unidas entre si. Conheceremos Gamla Stan, seu centro histórico, assim como a área de museus de Skansen e suas amplas avenidas do centro. Dia 3 / ESTOCOLMO Horário Detalhamento Dia livre de descanso na mais bonita das capitais escandinavas. Recomendamos passear pelo centro histórico e na ilha dos museus. Nota: Em certas datas de feiras, estaremos em Estocolmo até às 18 hr. Nesta hora, sairemos para nos hospedarmos em hotel localizado durante a rota para Copenhaguen. Dia 4 / ESTOCOLMO - HELSINGOR - COPENHAGUEN Distância: 595 Km Horário Detalhamento Paisagens de grandes lagos, bosques e durante a travessia de ferry a Dinamarca. 07h30 Saída de Estocolmo. Viajamos até o sul da Suécia. Agradáveis paisagens. 14h30 Chegada a Helsingborg. Ativa cidade do sul da Suécia, na costa do báltico. Tempo para almoçar e passear antes de embarcar no pequeno ferry que em 20 minutos nos leva para a Dinamarca. Chegada a Helsingor na Dinamarca. Tempo em Helsingor, cidade de Hamlet, na qual se destaca o Castelo de Kronborg. Poderá tirar ótimas fotograficas, ante de continuar até Copenhaguen. 16h30 (aprox) Chegada a Helsingor na Dinamarca. Tempo em Helsingor, cidade de Hamlet, na qual se destaca o Castelo de Kronborg. Poderá tirar ótimas fotograficas, ante de continuar até Copenhaguen. 17h30 Chegada a Copenhaguen. Tempo livre. Recomendamos que dê um passeio por seu centro comercial. Dia 5 / COPENHAGUEN - BERLIM Distância: 395 Km Horário Detalhamento Paisagens: Colinas ao sul da Dinamarca. Grandes planícies na Alemanha. 08h00 Pela manhã, visita panorâmica à capital Danesa; a maior cidade escandinava é uma cidade de contrastes: nos mostra seu popular “Tívoli”; o palácio de Christianborg; as varandas de Nyhavn; a “pequena sereia” e também “a independente” Christiania. Finalizaremos a visita às 10h30. Tempo livre. 12h15 Saída de Copenhaguen. Viajamos até o sul da Dinamarca. 14h30 Chegada a Gedser, pequena cidade localizada junto ao mar báltico em que embarcamos até a Alemanha (saída de nosso barco às 15h). Travessia em moderno ferry com duração de quase duas horas. Recomendamos almoçar em um de seus restaurantes e dar um passeio. 17h00 Chegada a Rostock, no norte da Alemanha e continuação até Berlim. 20h00 Chegada a Berlim. Dia 6 / BERLIM Horário Detalhamento 09h00 Pela manhã, iniciamos a visita panorâmica com o guia local. Duração aproximada de duas horas e meia. Através do ônibus poderemos ver a ilha dos museus, a torre televisiva, as ruas comerciais do centro, a antiga catedral destruída na 2ª guerra mundial, a Porta de Brandenburgo, o Reichstag; os grandes parques da cidade. Durante a visita, realizaremos algumas paradas para fotografias. Tarde livre para passear. Dia 7 / BERLIM - DESDREN - PRAGA Distância: 340 Km Horário Detalhamento Paisagens: Agradáveis paisagens de colinas cobertas de bosques na República Tcheca. 08h00 Saída de Berlim. 10h45 Chegada a Dresden. Paramos junto ao imenso palácio de Dresden. Nosso guia dará as orientações para que possa conhecer o excepcional patrimônio artístico deste recinto e possa visitar seus museus. Tempo livre para almoçar. 14h00 Saída de Dresden. Entrada na República Tcheca. 16h15 Chegada a Praga. Visita à cidade com o guia local. O conteúdo varia em função do tráfego e datas; a duração é de aproximadamente duas horas e meia. Conheceremos as praças e avenidas do centro; a ponte de São Carlos, o castelo de Praga com a catedral de São Vito, a Rua de Ouro. Uma parte importante desta visita se realiza caminhando. Dia 8 / PRAGA - dia livre Horário Detalhamento Dia livre na capital tcheca. Dia 9 / PRAGA - LEDNICE - BUDAPESTE Distância: 545 Km Horário Detalhamento 08h00 Praga – Saída 11h30 Lednice – Chegada – Palácios, parques, vida turística. Tempo para passear e almoçar nesta cidade que foi declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. 14h00 Lednice – Saída 17h15 Budapeste – Chegada – Ao chegar iniciaremos nossa visita da cidade com guia local.Mais ou menos duas horas e meia nas quais conheceremos as numerosas pontes sobre o Danubio; o bairro de Pest com sua atividade comercial e grandes arterias; o bairro antigo em Buda; o “bastión” dos pescadores; a catedral de São Matías, a ilha Margarita. Finalizaremos no centro peatonal, bairro com muitas restaurantes pitorescos e muita vida. Jantar incluído aos passageiros que adquiriram a meia pensão Dia 10 / BUDAPESTE - dia livre Horário Detalhamento Budapeste – Dia livre. Poderá conhecer seu castelo e seus museus ou dar um passeio em barco pelo Rio Danúbio. Dia 11 / BUDAPESTE - BRATISLAVA - TRENCIN - CRACÓVIA Distância: 629 Km Horário Detalhamento Paisagens: Bonitas paisagens atravessando a Eslováquia: castelos, bosques e montanhas. Nota: Leve o passaporte em mãos para passagem pela Hungria, Eslováquia e Polônia. Antes de sair de seu país verifique se estes países requerem visto! 08h00 Budapeste – Saída. 10h30 Bratislava – Chegada. Nos encontraremos na capital da Eslováquia, esta cidade junto ao Danúbio possui um atrativo centro histórico. Tempo para conhecer a cidade e para almoçar. 13h00 Bratislava – Saída. Adentraremos ao interior da Eslováquia. 14h45 Trencin – Chegada. Pitoresco povoado medieval dominado por castelo ao pé da cadeia montanhosa de Cárpatos. Tempo para passear. 16h15 Trencin – Saída. Bonitas paisagens entre montanhas e pitorescos povoados no interior da Eslováquia. Passagem à Polônia. Tempo na frontera para cambio (troca de moeda). 20h30 Cracóvia – Chegada. Dia 12 / CRACÓVIA - AUSCHWITZ - CZESTOCHOWA - VARSÓVIA Distância: 390 Km Horário Detalhamento Paisagens: Planícies e regiões agrícolas da Polônia. 08h30 Iniciamos nossa visita de Cracóvia com guia local e com duração de aproximadamente duas horas e meia. Esta cidade medieval conserva a universidade mais antiga da Polônia, aqui estudou Copérnico. Conheceremos a Praça do Mercado com seus artesanatos, a Igreja de Nossa Senhora e a Via Real com restos de antigas muralhas. Conheceremos também o castelo e a Catedral Wawel onde foram coroados e enterrados os membros da realeza da Polônia. Tempo livre para passear e almoçar. 13h00 Cracóvia – Saída. 14h30 Auschwitz – Chegada. Nos encontraremos num dos lugares de lembraças mais tristes da Europa. Tempo para conhecer o local onde foi um campo de concentração nazista. 16h00 Auschwitz – Saída. 17h30 Czestochowa – Chegada ao coração espiritual da Polônia. Peregrinos de todos os lugares do país chegam ao Monastério de Jasna Gora para venerar a imagem da Virgem Negra. Tempo para conhecer o santuário. Em seguida, continuação da nossa rota. 20h45 Varsóvia – Chegada. Jantar incluído para os viajantes com meia pensão. Dia 13 / VARSÓVIA - visita e fim Horário Detalhamento Pela manhã realizaremos visita da cidade com guia local de aproximadamente duas horas e meia de duração iniciando a visita 09:00 h. Conheceremos a catedral de San Juan; a Rynek Starego Miasta, a velha praça com seus edificios dos séculos XVII e XVIII; os restos da muralha medieval; a via e o Castelo Real; o parque Lazienkowski onde se encontram o monumento Chopín e redordaremos o antigo gueto judeo, que foi o maior da Europa. Hotéis Previstos BERLIM - Dorint Berlim Tegel BERLIM - Novotel Berlim Am Tiergarten COPENHAGUEN - Copenhaguen Comfort Europa CRACÓVIA - Cracovia Orbis ESTOCOLMO - Clarion Hotel Estocolmo OSLO - Clarion Royal Christiania PRAGA - Corinthia Panorama VARSÓVIA - MERCURE CHOPIN O preço deste tour inclui Estadia nos hotéis indicados ou similares com café da manhã continental.Passeios, excursões e demais serviços conforme descrito no itinerário da viagem. II – A VIAGEM. A parte aérea custou US$ 1274,00 (hum mil, duzentos e setenta e quatro dólares americanos), com os trechos: Fortaleza-Lisboa-Oslo e Varsóvia-Zurique-Lisboa-Fortaleza. Se a volta tivesse sido por Oslo, a passagem cairia para US$ 1055,00 (hum mil e cinqüenta e cinco dólares americanos), porque existe uma tal "tarifa operadora", inexistente para a Polônia. Talvez o fato de uma outra empresa aérea efetuar parte do vôo tenha uma influência nisso (a LOT, no trecho Varsóvia-Zurique). O avião atrasou cerca de uma hora, o que foi parcialmente compensado no vôo. Entretanto, no desembarque, ocorreram os velhos problemas de sempre. Como em Lisboa não existem os fingers, que levam os passageiros diretamente do saguão do aeroporto até as aeronaves, precisamos utilizar os ônibus, por alguns quilômetros, até que fomos deixados no local para as conexões. O bilhete de conexão já estava emitido para Oslo, de maneira que precisamos apenas entrar na fila da imigração. Ocorre que este "apenas" era suficiente para que perdêssemos o vôo seguinte. Ninguém em solo da TAP para explicarmos que estávamos no horário de embarque da conexão seguinte, porque demoraram meia hora para buscar a escada para descermos no avião, mais um tempo para o ônibus se deslocar, etc. O que seria uma folga de três horas transformou-se em quarenta minutos. Ou nada, já que este é o tempo entre horário de embarque e decolagem da aeronave. Depois de muito insistir com um funcionário da TAP, que afirmava que eu simplesmente poderia pegar o vôo seguinte, e explicar que no dia seguinte deveríamos estar já em outro lugar, pudemos, acompanhados por ele, furar a fila, sob protestos das centenas de pessoas que estavam nas filas. Só que estas pessoas teriam bem mais tempo para seu embarque. Explicamos que íamos a Oslo e não apareceu mais ninguém para este destino, o que acalmou os ânimos. Provavelmente perceberam que éramos apenas vítimas, como eles, da extrema desorganização da TAP e da administração do aeroporto, aí incluídos os agentes de imigração. Vale ressaltar, veja só, que a explicação para a balbúrdia era a greve do pessoal da limpeza. Ainda imagino que relação isso tem a ver com a colocação da escada, o atraso do ônibus.... Em (relativamente) pouco tempo, conseguimos fazer a imigração, onde o agente era bastante simpático, o que nos causou alguma surpresa. Carimbos no passaporte e encaminhamento à área de embarque. II – OSLO Saída de Portugal e chegada na Noruega. Embora pertençam ambos à Europa (mas a Noruega não pertence à União Européia), é imensa a diferença de cultura, organização e educação. Da rispidez dos portugueses, a quem tínhamos que pedir favores para não perder vôos, como se não tivéssemos pago o bilhete, encontramos aqui pessoas solícitas e dispostas a ajudar (tudo bem, não vamos generalizar). Os traslados do aeroporto de Oslo para o centro da cidade são absurdamente caros. O táxi ainda é caro o suficiente para que preferíssemos o trem. Duas alternativas, um trem mais caro (170 Coroas Norueguesas) e outro mais barato (130, salvo engano). Este demorava quase o dobro do tempo. Como queríamos aproveitar melhor a cidade, pois o ônibus nos levaria a Estocolmo já no dia seguinte, optamos pelo mais rápido. A cotação era de aproximadamente 8 Coroas por cada Euro. Em 15 ou 20 minutos percorremos os 60 quilômetros até a estação central, que ficava em frente ao nosso hotel. Pelo preço que pagamos na excursão, o hotel era excelente. Chamava-se Clarion Royal e é quatro estrelas. Normalmente se pega um hotel apenas duas ou três estrelas por 100 Euros. Esperamos pelo city-tour, que incluiu o belo Parque Vigeland, as áreas centrais. Não fomos à Península Bygdoy, onde estão os museus, apesar de prometido pela propaganda. Desvantagens da excursão, como viríamos a confirmar mais tarde. Fizemos um passeio a pé, pela cidade, até o porto. Vimos, à distância, o Akershus Fortress e Castle e outras atrações turísticas, como a Catedral, Parlamento, Palácio Real, City Hall. Dá para percorrer tudo a pé, é bastante póximo, exceto a área dos museus, em que se pega o Ferry 91. Foi a cidade menos aproveitada, em face do atraso na chegada e na ausência de opção, pois iríamos à Suécia já no dia seguinte. Um dia voltarei lá, para ver os fiordes, e compensarei a decisão tomada ainda no Brasil. Citar
Membros de Honra Studart Postado Julho 29, 2008 Autor Membros de Honra Postado Julho 29, 2008 Em tempo: A cidade conta com amplo material de divulgação turística. Embora existam poucas lojinhas com souvenires e não se encontrem muitos turistas nas ruas. Os hotéis disponibilizam o Oslo City Guide, o Guide Oslo 2008 (VisitOslo.com), e o What´s on Oslo. Há passeios (city-tour) de diversas durações (o maior inclui o Holmenkollen, onde as pessoas descem de esqui no inverno), ao Parque Vigeland, região dos museus, de 215 coroas/2h a 365/4h). Principais museus, que não visitei porque fecham 17h no domingo: Norsk Folksmuseum, Vikinghuset (embarcações vikings, claro), Kon-tiki museet (balsa que foi do Peru à Polinésia), e Frammuseet (primeiro navio no pólo sul). O primeiro deles retrata a vida típica dos noruegueses, em diferentes regiões e os demais são voltados a temas matírimos. Você pode se comunicar com bastante tranquilidade em inglês, e quem tem uma base em Alemão pode pelo menos ler algumas coisas em norueguês. Custo para o turista? Altíssimo, o maior da viagem. Quase 11 Euros um almoço de fast-food e isso na oferta com refrigerante e batata frita. O guia da viagem era Espanhol, o que garantiu uma salada de línguas. Estavam conosco mais quatro argentinos, duas venezuelanas, três mexicanos e um casal de brasileiros (éramos cinco, minha mulher e três irmãs) Citar
Membros Gismasil Postado Agosto 1, 2008 Membros Postado Agosto 1, 2008 Boa noite, Paulo! Sigo aguardando o restante do teu relato, pois este será praticamente nosso próximo roteiro tb. Abraços. Citar
Membros paulopetinatti Postado Agosto 1, 2008 Membros Postado Agosto 1, 2008 Ola, Paulo. Estive lendo seu "relato de viagem" e tenho meu relato que postarei aqui em breve. Fiz muitos dos caminhos que voce e suas acompanhantes fizeram, porém, fi-lo de carro com meu pai e minha irmã. Ansioso por ver o desfecho do relato, aguardo. Abraço! Citar
Membros de Honra Studart Postado Agosto 2, 2008 Autor Membros de Honra Postado Agosto 2, 2008 Bom, continuando o relato: Saída de Oslo pela manhã rumo a Estocolmo. Após parada para almoço em Arboga, chegamos na capital da Suécia. Como chegamos "cedo" demais e os membros da excursão que se agregariam ainda não estavam prontos (suponho eu) o guia começou a enrolar, circulando pela cidade e fazendo um city-tour informal. Quando todo mundo percebeu que ele estava dando voltas em círculos (a outra alternativa é ele ter se perdido), rumamos ao hotel para pegar o pessoal e começar o city-tour. Detalhe: vendo parte do que nós já tínhamos visto. De qualquer forma, entrou no ônibus a guia local, que passou algumas informações interessantes e parte da visita foi feita a pé, no centro histórico - Gamla Stan. Estocolmo é formada por 14 ilhas e considero a cidade mais bonita das que visitamos (outras, como Praga e Budapeste, ficam lindas com seus castelos e monumentos, especialmente à noite, mas aqui falo em beleza natural). O fato de ser dividida em ilhas atrapalha, e muito, o trânsito. Sorte que as atrações são alcançadas facilmente por metrô. Custava cerca de 15 coroas (1 Euro = 9,40 coroas, mais ou menos). Optamos pelo Estocolmo Card (24h - 330 coroas), que dá acesso a muitos museus e ao transporte (48h seriam 460 e 72h seriam 580 coroas). O ideal é descer na Estação Central, na Slussel ou Gamla, próximas umas das outras, dependendo de onde você deseja começar a visita. A estação Karlapan é a mais próxima dos museus (mas nem tanto). Abro um parêntese para falar do hotel, uma atração em si. Chama-se Globen e é integrado a um ginásio esportivo com capacidade para algumas milhares de pessoas e onde o hóspede pode jantar assistindo a um show ou a uma partida (isso mesmo, parte da arquibancada é o restaurante do hotel). Nunca tinha visto nada parecido. O clima estava bom, nem calor nem frio (para quem estava agasalhado). Foi o único dia da viagem em que choveu, entretanto. Opino sobre os museus (e foram muitos, porque tínhamos o passe). Nationalmuseum. Maior museu de arte da Suécia, com obras de Renoir, Rembrandt, Gauguin. Bastante interessante. Esculturas, porcelanas, etc. Relativamente pequeno, para quem já andou no Louvre. Vale a pena. Depois fomos ao Modernaeet. Embora tenha obras do Matisse e Picasso, chama a atenção pelo mau gosto de alguns trabalhos (o que você acha de um desenho animado que mostra um filhote de rinoceronte tentando mamar numa senhora negra gorda nua, enquanto, logo ao lado, um oragotango sai do ânus do companheiro dela?). Outro exemplo são quadros com violência exposta. Gente sendo crucificada, esquartejada, etc. Pode ter coisa interessante lá. Mas, para mim, ficou ofuscada pelo ridículo dos exemplos. Gosto é gosto. Nós cinco detestamos, mas o Zizo Asniz, do Guia Viajante, gostou. Se tiver o passe vá, assim você passa a valorizar mais a verdadeira arte dos outros museus. No anexo há o museu de arquitetura, num grande salão, bom para quem tem interesse específico na área. Citar
Membros de Honra Studart Postado Agosto 2, 2008 Autor Membros de Honra Postado Agosto 2, 2008 Depois fomos ao Historikamuseet, o museu de antiguidades nacionais, que possui um acervo com artefatos da idade média e da época dos vikings. Destacam-se um esqueleto e cabelo de uma de suas supostas vítimas. O museu em si tem uns 300 anos, e vale a visita. É o único museu, dos citados por mim, que não fica em Djugarden, mas a uma caminhada de 15 minutos. Nordiska Museet, com objetos da cultura sueca, roupas, móveis, uma coleção de casinhas de bonecas. O prédio é lindíssimo. Não é tão interessante como os demais, mas se tiver o passe, vá. O Vasa Museet é o melhor de todos. Tem uma embarcação que afundou em 1628 e, embora não pudéssemos ingressar diretamente nela, existem 6 andares em seu entorno com informações a respeito da vida a bordo, dos marinheiros e de aspetos do navio, como o gabinete do comandante, o alojamento dos marujos, etc. Há um documentário que mostra o resgate do navio. Vale muito a pena. Por fim, mas não menos importante, o Skansen, museu a céu aberto, que mostra aspectos da atual vida cotidiana dos suecos em suas diferentes regiões. Detalhes de suas residências e locais de trabalho, com pessoas vestidas a caráter. Tem também um zoológico, com ursos, renas, alces e outros animais da região. Achei legal, ainda, ver a natureza do parque, com os esquilos vindo comer em nossas mãos. Vale a pena sim. Fomos a 6 museus em um só dia e foi bastante corrido. Se você pretende visitar 3 ou 4 museus, não é o caso de comprar o passe, que custa 35 Euros (330 coroas suecas). Falei pouco no custo das coisas porque tudo isso estava incluso, mais metrô e ônibus. A Suécia é o país mais rico da região, mas as coisas são mais baratas que na Noruega. O sanduíche de 11 Euros aqui já caía para 7 Euros. Não comparei o preço de tudo, mas em linhas gerais era perceptível a queda dos valores. Citar
Membros de Honra Studart Postado Agosto 2, 2008 Autor Membros de Honra Postado Agosto 2, 2008 Se eu for novamente a Estocolo, passearei de ferry e irei ao Palácio Real (Kungliga Sllottet). Estava ansioso por recuperar o tempo perdido em Oslo e queria visitar muita coisa. Foi muito intenso e, pois, muito cansativo. Paulo e Gismasil, obrigado pela leitura. Vou postando uma cidade de cada vez, para tentar aprofundar um pouco mais e não confundir as coisas. Estou pegando o material que guardei (notas fiscais, recibos) para colocar alguns preços. Qualquer pergunta específica sobre partes do roteiro que ainda estão por vir eu respondo antecipadamente. Outras considerações: Não tivemos problemas com segurança nem com comunicação. Em Oslo alguém entrou no ônibus e levou algo do motorista, uma bobagem, mas fiquei com a pulga atrás da orelha e em Copenhaguen aconteceu algo que contarei logo mais. Sobre a comunicação, eles falam muitoo bem inglês, claro. Os folderes dos museus eram em inglês, espanhol, italiano, francês e alemão, quase sempre. O que não quer dizer que um brasileiro consiga se comunicar em outra que não o inglês. Eu mesmo tentei algumas vezes falar um pouco de alemão (que já é pouco) e não obtive êxito. Outras dicas: Esta página é uma excelente forma de descobrir como são os locais que conheceremos (ou rever os que já conhecemos). Esta, por exemplo, é dedicada a Oslo: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=585809 E Copenhagen: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=456862 Também passei a utilizar melhor a internet e deixar de confiar inteiramente nos guias de turismo (os impressos, claro), no tocante a preços, horários de funcionamento das atrações. Todos os locais visitados possuem páginas na internet. Vejam os links úteis: Noruega http://www.visitnorway.com/ Oslo http://www.visitoslo.com/ Estocolmo http://www.stockholmtown.com Copenhaguem http://www.visitcopenhagen.com/ Berlim http://www.berlin-tourist-information.de/ Praga http://www.prague-info.cz/sp Budapeste http://www.budapestinfo.hu Varsóvia http://www.warsawtour.pl/ Cracóvia http://www.krakow.pl/ Amanhã posto sobre Copenhague. Citar
Membros de Honra Studart Postado Agosto 2, 2008 Autor Membros de Honra Postado Agosto 2, 2008 Muitos dos museus de Estocolmo apareciam no guia como gratuitos e não eram. Os preços são: Skansen 110, Moderna 80, Nationalmuseum 100, Naturhistoriska Riksmuseet 70, Historica 50, Vasa 100, Kungliga Slottet 90/35, Stadhuset 60, Nordiska 60. Alguns tinham desconto para estudante, mas não cheguei a utilizar, mesmo porque a minha estava vencida e eu iria utilizar o passe (divida por 9,4 para chegar ao valor em Euro) Citar
Membros de Honra Studart Postado Agosto 9, 2008 Autor Membros de Honra Postado Agosto 9, 2008 Bom, continuando (e pedindo desculpas pela demora em fazê-lo), saímos de Estocolmo e fomos à Dinamarca. Não passamos pela famosa ponte que liga Malmo a Copenhaguen, porque o percurso seria maior. Passamos uma hora em meia numa pequena cidade, chamada Helsingborg, onde almoçarmos, antes de pegar o barco para Helsingor, já na Dinamarca, onde há um belo castelo, Kronborg, visto somente por fora, em uns trinta minutos. Seguimos viagem para a capital, onde chegamos já no meio da tarde. O hotel ficava muito bem localizado, ao lado da estação central e do Tivoli, o parque da cidade. Desta forma, não precisamos utilizar o serviço de transporte público, pois o clima contribuía para uma boa caminhada. Fomos direto ao Rosemborg Slott, cercado por belos jardins e ao Amalienborg Palace, voltando pelo Christiansborg Palace, para terminar lá no Tivoli, já umas 22h. Devido à hora, somente pudemos ver tais castelos por fora, já que estavam fechados para visitação. Já deu para sentir uma grande diferença com relação aos demais países nórdicos. Copenhaguen estava muito animada, cheia de gente nos restaurantes. Bom, também porque era final de semana. Mas era possível perceber mais miscigenação, um maior número de imigrantes e, sim, aqui as restrições a bebidas alcoolicas são bem menores. Há quem venha da Suécia para comprar bebida na Dinamarca e regresse em seguida. Houve dois acontecimentos nesse dia. Vi um asiático sendo assaltado por um imigrante. Tá, não era propriamente um assalto, com arma, apenas um empurrão, uns tapas e ele saiu correndo com a máquina, e com o japonesinho atrás dele.... É possível que tenha sido preso mais na frente, pois ficamos no local um bom tempo e a vítima não retornou. Depois o guia espanhol disse que havia sido roubado à tarde, mas encontrou o ladrão, indiano, umas quadras na frente, que lhe devolveu a carteira com os documentos, pois não havia dinheiro nela. Após uma conversa sobre a India, que o guia adora, e feliz por haver recuperado os pertences, ele convidou o ladrão para tomar um chope. Ficaram amigos.... Pelo menos foi o que ele me relatou... A região do hotel era cheia de prostíbulos, ou "casa de shows", o que incomodou alguns colegas. Lembrava algumas regiões de Amsterdã, mas sem as vitrines com as mulheres.... Passamos também pelo Nyhavn, um canal que existe desde 1671 e é um dos centros das diversões, com bares e pessoal bastante animado. O Hans Cristian Andersen morou aqui, em três casas diferentes. Atrações pagas: Tivoli - 85 coroas, pagando os brinquedos do parque por fora. Há um ingresso mais caro que dá direito a tudo. A decepção foi não haver a queima de fogos da meia noite... O Euro valia cerca de 7,5 coroas. A entrada do paque custou por volta de 12 euros... Só vale a pena se for para ficar bastante tempo por lá... Visitamos dois museus, o Guiness Wolrd Records, com referência a muitos dos fatos relatados n o livro. Há alguns vídeos e uns bonecos (que nem se comparam em qualidade aos de Mme. Tussauod). São meio mal feitos, o que é inexplicável num museu que cobra entrada de 12 euros. Vai ver é por isso que só encontramos mais duas pessoas lá dentro, além de nós cinco. Mas tudo bem, tiramos foto com o boneco da mulher mais baixa do mundo, do homem mais alto do mundo, etc. Se estiver com dinheiro sobrando pode ir, mas dá para gastá-lo melhor. De qualquer forma, é um museu diferente. No dia seguinte fomos a outro museu, chamado Believe or Not, do mesmo "Grupo de Museus", que inclui ainda The Mystic Expolatorie e Hc Andersen Eventy Rhuset. Comprando dois ou mais fica proporcinalmente mais barato. Pelos dois citados pagamos 19 Euros, ao invés de 24. O Believe or Not é relacionado àquele antigo programa da Manchete, Acredite se quiser. Talvez impressione crianças, já que há até um holograma e algumas coisinhas sem graça. Se bem que você pode se interessar pelo carneiro de duas cabeças empalhado, etc. Ah, um parêntese: existe um tunel que atavessamos em que a plataforma onde pisamos não se move, mas devido ao movimento das paredes, nós cambaleamos contra a nossa vontade. É interessante, porque mostra a reação do cérebro mesmo que ´nós saibamos que não estamos girando... Mas ainda acho caro para o que é oferecido. Quando íamos ao NY Glypotech, com obras de Degas, Gauguin, Van Gogh, Monet, Manet, etc, vimos uma atração ao lado do Tivoli. Era a exposição do corpo humano. Como os impressinistas e escultores citados têm obras em outros museus do mundo e pela curiosidade, entramos. Custou 150 coroas, pouco mais de 20 Euros. Citar
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