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Posts Recomendados

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Introdução

Fala galera!
Segue mais um relato da viagem que acabei de fazer pela costa norte colombiana e pelas ilhas caribenhas colombianas de San Andrés e Providencia.
Caso tenham dúvidas, fiquem a vontade de perguntar aqui nesse tópico e evitem MP pois a sua dúvida pode ser a de outros também!

Roteiro

29/03/2015 - São Paulo - Cartagena
30/03/2015 - Cartagena
31/03/2015 - Cartagena
01/04/2015 - Cartagena - Santa Marta
02/04/2015 - Santa Marta
03/04/2015 - Santa Marta
04/04/2015 - Santa Marta
05/04/2015 - Santa Marta
06/04/2015 - Santa Marta
07/04/2015 - Santa Marta
08/04/2015 - Santa Marta
09/04/2015 - Santa Marta
10/04/2015 - Santa Marta - San Andrés
11/04/2015 - San Andrés
12/04/2015 - San Andrés
13/04/2015 - San Andrés
14/04/2015 - San Andrés
15/04/2015 - San Andrés - Providencia
16/04/2015 - Providencia
17/04/2015 - Providencia
18/04/2015 - Providencia - San Andrés
19/04/2015 - San Andrés - São Paulo

Passagens Aéreas

Para montar o roteiro descrito acima, comprei passagens em 3 empresas diferentes:

Copa Airlines

  • Trechos São Paulo > Cartagena e San Andrés > São Paulo (ambos com conexão na Cidade do Panamá)
  • Comprei numa agência da CVC pois no site da COPA o valor era bem mais caro! Eu também poderia comprar num site de vendas de passagens como a Decolar que era o mesmo valor da CVC, mas como já tive muitos problemas com a Decolar, preferi comprar em uma agência pois se tivesse problema, conseguiria reclamar indo direto na agência.
  • Na ida, meu voo saiu às 01h50 da madrugada do aeroporto de Guarulhos em São Paulo e chegou em Cartagena por volta das 08h30 da manhã (teve uma conexão rápida de menos de 1h no aeroporto da Cidade do Panamá). Na volta, meu voo saiu às 19h00 de San Andrés e chegou em São Paulo às 06h20 (também com uma conexão rápida de menos de 1h na Cidade do Panamá). Portanto, ótimos horários pois foi possível aproveitar completamente os dias da chegada e da saída.
  • O valor das passagens foi R$ 1.150 + R$ 81 de comissão da CVC (7% sobre o valor da passagem)

LATAM Airlines

  • Trecho Santa Marta > San Andrés (com conexão em Bogotá)
  • Eu poderia ter comprado essa passagem junto com o trecho internacional também. No entanto, não valia a pena economicamente nem logisticamente, assim preferi comprar separado esse trecho.
  • Eu comprei essa passagem diretamente no site da LAN Colombia porque o mesmo trecho se comprado pelo site da TAM custava o triplo!!! ::ahhhh:: Vale avisar que tentei comprar com meu cartão da VISA e não consegui porque dava erro e só consegui efetivar a compra com meu cartão da MasterCard!
  • O voo saiu às 22h25 do aeroporto de Santa Marta e chegou às 03h15 em San Andrés. O voo fez uma conexão em Bogotá que demorou em torno de 1h. Achei ótimo o horário do voo pois assim pude aproveitar completamente tanto o dia de saída em Santa Marta quanto o dia de chegada em San Andrés (só seria melhor se houvesse voo direto entre as 2 cidades)
  • O valor da passagem foi 210.000 pesos colombianos (o que saiu pouco menos de R$ 300 já que ainda se perde na conversão da moeda no cartão e também tem os 6,38% de IOF).

Satena Airlines

  • Trechos San Andrés > Providencia e Providencia > San Andrés
  • A compra foi feita diretamente pelo site da SATENA sem qualquer problema.
  • Meu voo de ida saiu de San Andrés às 07h20 da manhã e chegou em Providencia às 07h55. Na volta, meu voo saiu de Providencia às 16h55 e chegou em San Andrés às 17h30. Portanto, ótimos horários também pois foi possível aproveitar os dias de viagem em Providencia completamente.
  • O valor das passagens foi 305.000 pesos colombianos (o que saiu pouco menos de R$ 400 já que ainda se perde na conversão da moeda no cartão e também tem os 6,38% de IOF).
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Cartagena

Hospedagem

El Viajero Hostel

Fiquei no El Viajero Hostel as 3 primeiras noites desse mochilão. O motivo de ter escolhido esse hostel foi que ele é um dos poucos que ficam localizados dentro das muralhas de Cartagena (melhor região da cidade). A reserva foi feita via hostelworld.

Preço da diária: 39.000 pesos colombianos (dormitório com 8 camas)

Pontos Positivos:

  • Localizado na melhor região de Cartagena: dentro das muralhas!
  • O quarto era bem espaçoso, colchões ótimos e tinha ar condicionado!
  • O hostel possui wifi e pegava bem em todos os lugares que frequentei.
  • Aceita pagamento com cartão de crédito sem cobrar adicional por isso.
  • O café da manhã era padrão de hostel com café, leite, chocolate, suco, cereais, pão, manteiga e geléia.

Pontos Negativos:

  • Não chegou a ser um problema para mim, mas é bom avisar que os chuveiros não possuem aquecimento.

Avaliação Final: Recomendo o hostel, principalmente por sua localização sendo que são poucos os que ficam nessa região de Cartagena.

Passeios

29/03/2015 - Cartagena

Esse dia foi bem cansativo pois saí da minha casa em Santos no dia 28/03 à noite para embarcar num voo da Copa que saiu às 01h50 da madrugada de Guarulhos e chegou em Cartagena às 8h30 do horário local (e ainda teve uma escala rápida de uns 40 min na Cidade do Panamá).

Cheguei no aeroporto e já tomei um susto ao tentar sacar dinheiro no caixa eletrônico e só conseguir no 4º caixa eletrônico que tentei. Não sei até hoje o porquê que caixas de bancos como o BBVA e Bancolombia negavam meu cartão. Mas no fim consegui sacar meus primeiros pesos colombianos da viagem! ::otemo::

Peguei um táxi (que são super baratos por lá) e em pouco tempo cheguei ao hostel. Deixei meu mochilão guardado já que o quarto ainda não estava liberado, tomei um café da manhã, troquei de roupa e parti para conhecer a cidade.

Nesse dia o céu estava bem nublado e até rolou uma garoa em alguns momentos da tarde, o que aliado com o meu cansaço da viagem fez com que eu não me animasse muito por conhecer a cidade. Assim, acabei apenas andando a esmo pelo centro antigo da cidade (que fica na região cercada pelas muralhas) e aproveitei os períodos chuvosos para ir ao Museu do Ouro e ao Museu Histórico que ficam na Plaza Bolívar.

Depois voltei para o hostel para descansar um pouco e depois conheci um pessoal e resolvemos caminhar pelas muralhas de Cartagena pela noite. Vale muito a pena já que o visual muda totalmente com a iluminação e a caminhada fica mais fácil com a temperatura mais agradável da noite.

Ah, e sim, as fotos abaixo foram tiradas em dias posteriores devido ao mal tempo desse dia.

Táxi Aeroporto ao hostel: 13.000 pesos colombianos

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Casas coloridas e suas portas em estilo "medieval"

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Muralhas de Cartagena

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Muralhas de Cartagena


30/03/2015 - Cartagena

Com mais disposição depois de uma boa noite de sono e contando com um dia um pouco melhor, resolvi andar por toda a extensão das muralhas para ter a vista diurna do local, o que me tomou quase toda a manhã.

Após o almoço, resolvi conhecer o Castelo São Felipe que fica fora das muralhas de Cartagena. Fui a pé até o local (demorei uns 20 minutos mais ou menos) e então paguei a entrada para conhecer o Castelo. Apesar do nome ser castelo, é mais um forte/fortaleza que servia para proteção da cidade no passado e que hoje se encontra mal conservado.

Depois desse passeio, resolvi ver o famoso pôr do sol de Cartagena desde as muralhas. Após o pôr do sol, fiquei junto com um pessoal do hostel no famoso Café del Mar jogando papo fora para terminar o dia.

Entrada Castelo São Felipe: 17.000 pesos colombianos

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Vista de Cartagena desde o Castelo São Felipe de Barajas

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Castelo São Felipe de Barajas

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Pôr do Sol nas Muralhas de Cartagena

31/03/2015 - Playa Blanca

Nesse dia o sol resolveu finalmente dar as caras com mais força e então resolvi fazer o famoso passeio a Playa Blanca e Ilha do Rosário.

Conheci uma galera no hostel que estava indo pra lá e me juntei a eles. Assim fomos até o porto de onde saem os barcos turísticos e pegamos uma lancha que primeiro ia até a Ilha do Rosário e depois até a Playa Blanca.

Na Ilha do Rosário é possível fazer 2 atividades extras: snorkeling (15.000 pesos se tiver máscara e snorkel ou 25.000 pesos incluindo o aluguel do equipamento) ou visitar o Oceanário (20.000 pesos).

Eu resolvi fazer o snorkel e valeu muito a pena. Deu para ver vários peixes e cardumes bem legais! Uma pena que não tenho câmera subaquática e nem tinha serviço de fotografia, assim não tenho registros desse passeio.

Depois a lancha partiu e chegou por volta das 13h na Playa Blanca onde havia o almoço e depois era só relaxar na praia (que estava bem lotada para o meu gosto). Por volta das 15h30 a lancha retornou para Cartagena.

Como cheguei cedo a Cartagena, aproveitei que o céu estava ainda mais limpo e fui novamente nas muralhas ver o pôr do sol para fechar com chave de ouro o dia.

Lancha Ilha Rosário + Playa Blanca + almoço: 50.000 pesos colombianos
Taxa Portuária: ~ 13.000 pesos colombianos
Snorkel na Ilha do Rosário: 15.000 pesos colombianos

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Isla del Rosario

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Isla del Rosário

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Playa Blanca

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Playa Blanca

01/04/2015 - Cartagena - Santa Marta

Nesse dia reservei meu transporte para Santa Marta com saída do hostel para às 11h, assim eu tinha um tempinho pela manhã para aproveitar Cartagena.

Como o dia estava lindo e com céu completamente azul (o melhor dia foi justo quando fui embora! :( ), resolvi dar mais uma volta pelas muralhas e por alguns lugares do centro histórico para tirar melhores fotos. Depois voltei para o hostel e quando cheguei, a van da MarSol já me esperava lá para ir em direção a Santa Marta.

Eu escolhi esse horário da van pois queria chegar cedo em Santa Marta para fechar passeios por lá, mas por azar a van quebrou no meio da estrada e foi necessário esperar pelo menos 1h30 até a chegada de uma nova van para realizar o restante do trajeto.

Menos mal que cheguei em Santa Marta por volta das 18h e consegui pegar a agência Expotur aberta e fechar os passeios que queria.

Transporte MarSol Cartagena para Santa Marta: 43.000 pesos colombianos

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Vista desde as Muralhas de Cartagena

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Orla de Cartagena


Viajando e Aprendendo...

  • Me arrependo de ter feito o passeio bate-volta para Playa Blanca. Vale a pena dormir 1 noite em Playa Blanca pois assim é possível ver o pôr do sol e o amanhecer na praia e, principalmente, aproveitar o local no início e fim do dia quando a praia não está lotada de turistas vindo de lanchas desde Cartagena.
  • Eu sou uma pessoa que curte mais natureza que cidade e talvez por isso não curti muito Cartagena. É verdade que é uma cidade diferente na América do Sul, com uma arquitetura espanhola misturando o colorido caribenho, com várias construções históricos e tudo mais. Mas sinceramente, o que me marcou em Cartagena foi o pôr do sol nas muralhas. Recomendo no máximo 2 dias completos na cidade (mas sinceramente, 1 dia pra mim seria suficiente para me dar por satisfeito!)
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Santa Marta

Hospedagem

Masaya Hostel

Fiquei 3 noites no Masaya Hostel, sendo que foram dias alternados (1 noite quando cheguei de Cartagena + 1 noite quando voltei do Parque Tayrona + 1 noite quando voltei de La Guajira). Como eu não sabia a ordem que faria dos passeios antecipadamente, deixei reservado via hostelworld somente a 1ª noite e assim que fechei os passeios em Santa Marta, reservei as outras 2 noites diretamente na recepção do Masaya Hostel.

Preço da diária: 25.000 pesos colombianos (dormitório com 12 camas)

Pontos Positivos:

  • Muito bem localizado no centro de Santa Marta.
  • As camas possuem luz e tomadas individuais na própria cama, além de cortinas para dar privacidade nas camas!
  • Possui piscinas, salão de jogos, um terraço super legal no andar superior.
  • Os banheiros são bem bonitos, com pias modernas e duchas em estilo chuva.
  • O hostel possui wifi e pegava bem em todos os lugares que frequentei.
  • Aceita pagamento com cartão de crédito sem cobrar adicional por isso.

Pontos Negativos:

  • Quarto de 12 camas não possui ar condicionado.
  • Café da manhã não está incluso na diária. No entanto, isso parece uma prática comum em quase todos os hostels de Santa Marta e isso também se reflete no valor das diárias que são mais baixos quando comparado aos de Cartagena por exemplo.
  • Não chegou a ser um problema para mim já que faz muito calor em Santa Marta, mas é bom avisar que os chuveiros não possuem aquecimento.

Avaliação Final: Recomendo fortemente o hostel. Sem dúvida o hostel com a melhor estrutura física que estive nessa viagem.

Passeios

02/04/2015 - Parque Tayrona

A minha intenção inicial era ir ao Tayrona na próxima semana para fugir do feriado da Semana Santa. No entanto, como não havia saída para o passeio de La Guajira nesse dia, tive que inverter as ordens dos passeios e conhecer o Parque Tayrona nesse dia.

O ideal para ir ao Parque Tayrona é acordar bem cedo e ir para lá, mas acabei não fazendo isso e saí tarde de Santa Marta.

Saí do hostel apenas com uma mochila de ataque e deixei o mochilão no hostel já que voltaria no outro dia.

Fui para o ponto onde passa o ônibus em direção ao Tayrona que fica numa região conhecida como Mercado (que são várias ruas tomadas por barracas como se fosse uma imensa feira) e lá era uma grande confusão de gente esperando o ônibus que ficou lotado devido ao feriado (tão lotado que tive que ir em pé).

Ao chegar na entrada principal do Tayrona (El Zaino), desci do ônibus e devido ao horário que cheguei (por volta das 11h) e ao fato de ser quinta-feira santa, a entrada estava fechada devido ao excesso de turistas dentro do Parque Tayrona. Por sorte, eu tinha feito amizade com um casal colombiano no ônibus e eles me disseram que uma outra forma era entrar pelo setor Calabazo que é uma outra entrada e que lá não fecha até às 13h, assim pegamos um táxi e fomos para lá.

Entrando pelo setor Calabazo, é necessário caminhar por trilhas bem marcadas mas com bem menos estrutura quando se compara com as do setor El Zaino. Foi necessário caminhar quase 4 horas para chegar até a Playa Brava. Vale avisar que por essa trilha também existe a possibilidade de visitar El Pueblito que é um local onde existem alguns poucos índios Tayronas, mas acabamos pegando o caminho para Playa Brava pois isso eu ia ver melhor na Cidade Perdida.

Chegando em Playa Brava, ficamos um pouco ali e depois pegamos o caminho para o Cabo de San Juan que fica bem próximo.

Ao chegar no Cabo de San Juan foi possível notar a quantidade absurda de gente que havia no local mas mesmo assim ainda foi possível alugar uma barraca individual (com colchão!) para passar a noite ali.

No local havia tanta gente que foi necessário ficar mais de 1h na fila para tomar banho (sim! existem 4 duchas sem aquecimento e que um senhor controlava o tempo de no máximo 5 min por pessoa devido a quantidade de gente que havia no lugar)

Depois jantamos no restaurante do Cabo San Juan, conversamos um pouco e então fui dormir cedo como quase todos por ali, principalmente porque no outro dia queria madrugar para ver o amanhecer.

Ônibus Santa Marta - Tayrona: 7.000 pesos colombianos
Entrada no Parque Tayrona: 39.500 pesos colombianos
Táxi El Zaino - Calabazo: 8.000 pesos colombianos
Aluguel de barraca Cabo San Juan: 25.000 pesos colombianos

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Cabo San Juan - Parque Tayrona

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Cabo San Juan - Parque Tayrona (capa do Lonely Planet Colombia)

03/04/2015 - Parque Tayrona

Nesse dia acordei pouco depois das 5h da manhã para ver o nascer do sol. Subi até a cabana isolada no topo da ilhota da foto acima e lá fiquei quase 1 hora vendo o sol nascendo e saindo das nuvens. Depois desci e caminhei um pouco mais pela praia do Cabo de San Juan antes de tomar o café da manhã e então parti para a praia de La Piscina já em direção a saída pelo setor El Zaino.

Na praia de La Piscina fiquei um bom tempo no mar já que é um local permitido de banho e que dizem ser bom para snorkel. No entanto, não sei se eu fiquei num lugar ruim ou então o fato que o dia estava muito nublado, mas não vi nada no lugar (não havia vida marinha e a água também não estava transparente).

O fato de ser feriado por lá também teve um outro efeito ruim que foi a presença de muuuitos guarda-parques que não deixavam fazer nada nas praias. Por exemplo, fui em um momento tirar fotos próximo das rochas que ficam no fim da praia de La Piscina e não podia (detalhe, eu nem subi nas pedras!), também proibiram a gente de tirar fotos num mirante entre o Cabo de San Juan e a Playa Brava sei lá porquê!

Bom, seguimos caminho depois passando pela Praia de Arrecifes e Cañaveral, parando várias vezes para fotos em mirantes pelo caminho até chegar o ponto final onde havia umas vans que forneciam transporte até a entrada El Zaino (se quiser economizar, também é possível ir a pé)

Cheguei na entrada por volta das 13h e em seguida já peguei o ônibus para Santa Marta, chegando no hostel por volta das 14h.

Tomei banho, saí para almoçar e depois fui comprar coisas para o passeio de La Guajira que começaria no outro dia às 4h30 da manhã. Enfim, fiz coisas mais burocráticas nessa tarde como arrumar minhas coisas para o próximo passeio que duraria 3 dias e fui dormir cedo.

Transfer Cañaveral - El Zaino: 2.500 pesos colombianos
Ônibus Tayrona - Santa Marta: 6.000 pesos colombianos

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Amanhecer no Cabo de San Juan - Parque Tayrona

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Praia de La Piscina - Parque Tayrona

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Praia Cañaveral - Parque Tayrona

Viajando e Aprendendo...

  • Evitem ir ao Parque Tayrona nos fins de semana e principalmente em feriados. Eu fui por não ter tido opção, mas o lugar perdeu um pouco do encanto com tanta gente e tanto controle de guarda parques na região.
  • Se possível, durma pelo menos 1 noite e durma no Cabo de San Juan. Lá é o local mais bonito e com maior estrutura dentro do Parque Tayrona. Além disso, ao dormir no Parque Tayrona, você terá a oportunidade de apreciar o pôr do sol e o amanhecer, além de desfrutar do local com menos turistas já que pelo menos não haverá os turistas que fazem o bate-volta.
  • O lugar é bem bonito, mas praia é um lugar que o sol é de extrema importância para uma boa impressão e eu não tive muita sorte com o clima no Tayrona. Em nenhum momento choveu mas o tempo ficou mais para nublado que para ensolarado durante minha passagem por lá e isso se refletia em praia e mar com uma cor que não impressionava tanto. Mas acredito que seja um lugar lindo com um céu azul e sol!


04/04/2015 - La Guajira (Santa Marta - Riohacha - Cabo de la Vela)

Quando cheguei a Santa Marta, eu fechei na agência Expotur os 2 passeios que planejava: La Guajira e Ciudad Perdida.

O passeio de La Guajira pode ser feito em 2, 3 ou 4 dias, mas a maioria o faz em 3 dias e foi a opção que escolhi também.

O valor do passeio é um pouco caro, mas também é praticamente a única despesa que se tem pois está tudo incluído (hospedagem, transporte e alimentação)

Esse passeio não tem saída confirmada todos os dias pois depende da formação de grupos, então vale o aviso para quem for sozinho!

O passeio sai oficialmente de Riohacha que é a capital do "estado" de La Guajira e fica a uns 170 km de distância de Santa Marta. Portanto, existe a opção de ir por conta própria de ônibus até lá ou contratar o transfer da agência. Eu preferi a 2ª opção pois o valor que economizaria indo de ônibus não seria tão significativo mas o trabalho para chegar até Riohacha tendo pouco tempo seria significativo.

Dessa forma, às 4h30 da manhã o carro chegou ao hostel e fui até Riohacha junto com um outro casal que também estava em Santa Marta e faria o mesmo passeio.

Cheguei em Riohacha pouco depois das 7h, onde fomos recepcionados por uma pessoa da agência que nos levou a um bar para tomar café da manhã em um bar e então esperamos por mais um grupo de 3 espanhóis que se juntariam a nós para o passeio.

Saímos de Riohacha pouco depois das 8h da manhã e nossa primeira parada foi na Praia de Mayapo que deve ser uma praia com um mar belíssimo, mas como o dia estava bem nublado, não me impressionou tanto (como o sol faz falta! :( )

Depois partimos em direção ao deserto de sal de Manaure. É um lugar que é repleto de sal (maior reserva de sal colombiano) e que é feita uma parada para fotos e uma guia wayuú (indígenas de La Guajira) explica um pouco sobre o lugar.

Depois disso seguimos o passeio por mais de 2 horas cruzando o deserto de La Guajira em nosso jeep 4x4 até chegar no local onde seria a nossa primeira hospedagem. Lá foi feita uma parada para deixar as bagagens e para almoço antes de partir para a segunda parte do passeio.

Estávamos no Cabo de la Vela e fomos até o local conhecido como Pilón de Azúcar. Esse local é como um monte natural onde é possível chegar caminhando e de lá se tem uma bela vista do mar e da praia cuja areia lembra bastante uma paisagem desértica. No local também venta muito!

Depois de um tempo por lá, tivemos um tempo também para aproveitar a Playa Arcoiris que fica ao lado e quando faltava uns 30 min para o sol se pôr, fomos para um outro ponto próximo conhecido onde há uma torre (Faro) e lá todos se reúnem para apreciar o pôr do sol.

Depois voltamos para a hospedagem onde jantamos, tomamos banho, conversamos um pouco antes de dormir nos chinchorros (espécie de rede maior)! Ah, e durma com roupa de frio pois o vento da noite faz com que se sinta frio dormindo numa rede a beira mar!

Valor do Tour de 3 dias pela Guajira: 450.000 pesos colombianos (eu paguei 405.000 pois tive 10% de desconto por ter fechado o tour da Cidade Perdida também)
Transfer ida/volta de Santa Marta a Riohacha: 70.000 pesos colombianos

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Salinas de Manaure

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Praia de arco-íris - Cabo de la Vela

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Virgem do Pilón de Azúcar - Cabo de la Vela

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Chinchorros - Cabo de la Vela

05/04/2015 - La Guajira (Cabo de la Vela - Punta Gallinas)

Acordei cedo esse dia já que a claridade já se fazia presente para quem estava dormindo numa rede em plena praia. :D

Apreciei um pouco o nascer do sol na praia enquanto não chegava a hora do café da manhã e depois da comida partimos para o 2º dia do passeio.

O trajeto é todo feito pelo deserto de La Guajira por caminhos conhecidos apenas pelos guias ou pessoas com experiência na região já que não existe uma estrada ou qualquer sinalização de caminho a seguir.

A primeira parada foi uma rápida pausa numa lagoa e depois seguimos caminho e paramos novamente numa outra lagoa que estava quase seca mas que possuía alguns flamingos que era possível de se avistar bem longe.

Depois seguimos caminho por mais de 1 hora até chegar as Dunas de Taroa que nada mais é que uma praia que possui dunas de areias bem próximo ao mar. Ficamos por volta de 1 hora por lá para tirar fotos e tomar banho de mar e então seguimos viagem até um local onde existe um cemitério wayuú e que se tem uma bela vista de toda a paisagem da região.

Depois finalmente seguimos para a última parada antes de chegar ao local onde almoçaríamos e passaríamos a noite: o farol de Punta Gallinas. Lá é um ponto como muitos outros que passamos onde existe uma casinha em ruínas onde ficava uma antigo farol e se tem uma bela vista do mar desde o alto. Mas o que faz esse lugar ser uma atração é ele ser o ponto mais ao norte da América do Sul.

Após uns 20 minutos lá, partimos para o local de apoio em Punta Gallinas para almoçar e descansar um pouco da viagem.

Por volta das 16h, nosso guia/motorista sugeriu que fossemos para a praia de Punta Aguja caminhando que depois ele nos pegaria de carro por volta das 18h quando o sol já tivesse se posto.

A praia de Punta Aguja não é tão bonita quanto outras praias que visitamos e possuía algumas águas vivas, assim ninguém do grupo se entusiasmou em entrar na água e ficamos apenas batendo perna por lá e apreciando a paz do local e o sol se pondo antes de voltarmos para nossa hospedagem onde jantamos e dormimos em redes novamente.

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Dunas de Taroa

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Laguna dos Flamingos

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Punta Gallinas

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Pôr do Sol em Punta Aguja

06/04/2015 - La Guajira (Punta Gallinas - Riohacha - Santa Marta)

O 3º e último dia foi reservado basicamente para fazer todo o caminho de volta.

Nosso motorista/guia saiu bem cedo enquanto ainda nos arrumávamos e tomávamos café da manhã já que a gente faria uma travessia de barco pela Bahia Hondita que levaria menos de 10 minutos enquanto que de carro demoraria quase 2 horas.

A cor da água da Bahia Hondita é muito bonita mas era um lugar mais para apreciar a cor da água do que propriamente para banho, então ninguém se molhou e pouco depois de chegarmos ao outro lado da Bahia Hondita, nosso motorista chegou e então partimos em direção a Riohacha.

Assim como na ida, na volta tivemos que parar muuuuuitas vezes nos pedágios wayuús que nada mais é que crianças que ficam no caminho por onde passam os carros e colocam cordas para impedir a passagem dos carros sem que se pague uma taxa: balas, pirulitos, doces, bolachas, etc! Por isso, tivemos que comprar alguns sacos de doces e bolachas antes de irmos para La Guajira porque se não ficaríamos presos na "estrada"!! ::lol4::

Fizemos uma parada em Uribia para almoço e depois seguimos direto para Riohacha onde termina o passeio.

Eu junto com o casal suiço-italiano ainda depois tivemos que continuar viagem até Santa Marta já que fechamos o transfer e esse passeio desde Santa Marta, chegando na cidade por volta da 16h.

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Bahía Hondita visto desde o restaurante da hospedagem em Punta Gallinas

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Bahía Hondita durante travessia de barco

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Caminho típico no Deserto de La Guajira

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Pedágio Wayuú (veja que o cobrador já tem seu pagamento!)

Viajando e Aprendendo...

  • Esse passeio de La Guajira me lembrou muito o famoso passeio pelo Salar de Uyuni na Bolívia, já que é feito num 4x4 cruzando regiões desérticas que não possuem estradas/ruas e parando em vários pontos interessantes durante o caminho.
  • Faz frio durante a noite e as redes (chinchorros) ficam em locais com teto apenas (sem paredes para proteger do frio/vento). Logo, é recomendado levar roupas quentes para se aquecer à noite.
  • O local onde se dorme na 1ª noite possui uma estrutura mais precária: dorme-se em redes que ficam na própria areia da praia a poucos passos do mar e o banho é feito com baldes de água que são disponibilizados a cada pessoa. Já na segunda hospedagem existem chuveiros mas não tem água quente. E em ambos os locais não existe iluminação elétrica, sendo necessário o uso de lanternas. No entanto, ambos possuem tomadas!
  • Alimentação nunca foi um problema durante a viagem. Sempre o café da manhã foi farto e o almoço e a janta sempre seguiam o padrão colombiano de comida com arroz, salada, patacón (banana verde amassada e frita) e uma carne que geralmente era um peixe.
  • A região de La Guajira fica bem próxima a divisa com a Venezuela, logo, muitos produtos comercializados na região são trazidos da terra do Hugo Chávez. O mais curioso é o comércio de gasolina: muitos colombianos colocam barraquinhas nos mais diversos lugares com várias garrafas de gasolina e as vendem para os motoristas num esquema ilegal e totalmente inseguro! Viva nossa América do Sul! ::putz::


07/04/2015 - Cidade Perdida (Santa Marta - 1º acampamento da Serra Nevada)

Esse dia foi o início do último passeio que faria na região de Santa Marta: o trekking para a Cidade Perdida na região da Serra Nevada.

Essa trilha não pode ser feita de forma independente, ou seja, você tem que contratar obrigatoriamente o passeio com uma das agências que oferecem esse passeio. Além disso, as agências firmaram um cartel entre elas e todas cobram o mesmo valor, valor esse que inclui tudo (guia, hospedagem e alimentação)

Eu fui com a Expotur mas existem outras agências como a Magic Tour, a Turcol, a Wiwa etc. O único diferencial que se pode ver entre uma e outra é a presença ou não de um guia que fale inglês ou então a empresa Wiwa que possui indígenas nativos como guias. Do resto, tudo é o mesmo!

Outro fator importante é o tempo da trilha. Ela pode ser feita em 4, 5 ou até 6 dias em época de chuva. O valor é o mesmo independente de quantos dias se faça a trilha. Eu fiz em 4 dias e achei uma ótima opção. Eu também poderia ter feito em 5 dias, mas a diferença em se fazer em 5 dias é que o último dia de caminhada é dividido em 2 dias, logo se caminha bem menos por dia e se tem muito tempo livre no local.

Bom, pela manhã fui andando do hostel até a agência e lá fiquei aguardando pelo transporte até o local de início do trekking.

Por volta das 10h partimos numa van para a região de Serra Nevada e chegamos lá antes das 12h num local onde é servido o almoço para então começarmos a caminhada até o 1º acampamento que seria o local onde passaríamos a 1ª noite.

Existem 2 caminhos para chegar até o 1º acampamento e o grupo decidiu fazer o caminho mais antigo (e mais difícil), assim fomos subindo bastante nesse dia até chegar um local onde existe um poço legal para tomar banho e se recuperar um pouco do esforço feito até ali. Após uns 30 min ali, partimos em direção ao 1º acampamento e nosso grupo foi um dos primeiros a chegar, assim tivemos a opção de escolher dormir em camas ou em redes (afinal não existem camas para todos!). Deixamos nossas coisas no acampamento e fomos num outro poço próximo ao acampamento para relaxar um pouco e depois voltamos para o acampamento onde apenas ficamos conversando até esperar a janta antes de dormir.

Valor do Tour de 4 dias da Cidade Perdida: 700.000 pesos colombianos

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Poço no caminho para o 1º acampamento

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Trilha no percurso para o 1º acampamento

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Pueblo dos indígenas Tayrona

08/04/2015 - Cidade Perdida (1º acampamento ao 3º acampamento da Serra Nevada)

Nesse dia (como todos os outros) acordamos por volta das 5h para nos arrumar e tomar o café da manhã para que a caminhada comece logo com o dia amanhecendo por volta das 6h da manhã.

O ritmo do grupo que eu estava era bem forte e fizemos o caminho entre o 1º e o 2º acampamento em umas 3 horas.

Ao chegar no 2º acampamento, todos foram a um outro poço que existe próximo para recarregar as energias depois de tanto esforço e depois de mais ou menos 1h voltamos ao acampamento onde almoçamos e descansamos mais um pouco antes de prosseguir para a 2ª etapa que seria chegar ao 3º acampamento onde passaríamos a noite.

Levamos mais umas 3 horas para chegar até o 3º acampamento, fazendo algumas paradas no caminho para descanso e lá ficamos descansando e conversando como na noite anterior até a hora de dormir. Ao lado do acampamento também passa o rio mas poucos se aventuraram a entrar nele já que fazia mais frio nesse acampamento considerando que ele ficava bem mais alto que os outros. Assim, escolhi tomar banho gelado apenas 1 vez no banheiro e não sofrer 2 vezes (uma no rio e outra no chuveiro).

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Poço próximo ao 2º acampamento

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Atravessando o rio

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Trilha ao lado do rio

09/04/2015 - Cidade Perdida (3º acampamento da Serra Nevada - Cidade Perdida - 2º acampamento da Serra Nevada)

O início do dia foi igual como os outros. Acordar às 5h, tomar café da manhã e partir às 6h para o dia mais esperado da trilha: a visita a Cidade Perdida dos Tayronas. Como voltaríamos ao acampamento depois, esse foi o único trajeto que não foi necessário carregar mochilas!

Existem 2 caminhos para chegar até o início da subida para a Cidade Perdida e mais uma vez escolhemos o caminho mais difícil que é cruzando o rio.

Esse caminho não é tão difícil se você não se importar em colocar o pé na água ou se tiver confiança em seus calçados para dar saltos nas pedras. Confesso que eu precisei de ajuda em vários momentos para conseguir seguir o caminho sem me molhar e que cada salto sem molhar os pés (e sem cair!) era uma conquista!

Demoramos em torno de 30 minutos para vencer esse caminho até chegar o início das escadas em pedras que levam até as ruínas da Cidade Perdida.

A subida é cansativa pois são degraus estreitos, úmidos e que nunca acabam! Mas chegamos ao fim em uns 40 minutos e lá começamos a percorrer toda a área das ruínas sendo conduzido sempre pelo nosso guia que parava em vários lugares para explicar fatos históricos do local.

Ficamos pouco mais de 2 horas por lá e então descemos as escadas e pra mim essa foi a pior parte já que os degraus são muito estreitos e lisos, ou seja, a chance de escorregar é sempre alta (ainda mais para quem calça botas nº 43/44 como eu!).

Fiz esse trajeto bem devagar e fiquei bem para trás do grupo, assim quando cheguei ao final das escadas, o guia me esperou e fui com ele pelo outro caminho mais fácil que é por uma trilha que não cruza o rio e quando cheguei de volta ao 3º acampamento, todos do grupo já haviam chegado.

Descansamos um pouco no acampamento antes do almoço e depois seguimos o mesmo caminho de volta até o 2º acampamento onde passamos a noite (na ida a gente passou pelo 2º acampamento onde apenas almoçamos mas não dormimos!)

Ao chegar no 2º acampamento, fomos mais uma vez nos refrescar no poço que tem lá perto antes de jantar e descansar.

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Rio que cruzamos diversas vezes

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Iniciando a subida para a Cidade Perdida

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A clássica vista da Cidade Perdida

10/04/2015 - Cidade Perdida (2º acampamento da Serra Nevada - Santa Marta)

Esse último dia acordamos pela última vez às 5h da manhã e seguimos a rotina de arrumar as coisas e tomar café da manhã antes de seguirmos caminho até o 1º acampamento.

Descansamos um pouco lá e depois continuamos caminho até o ponto de apoio de onde saem/chegam os grupos para a Cidade Perdida. Dessa vez fizemos o caminho mais fácil para chegar até lá.

Chegando no ponto de apoio, tomamos banho enquanto esperávamos o almoço e depois voltamos para Santa Marta na van da Expotur.

Cheguei em Santa Marta por volta das 14h/15h e nesse mesmo dia sairia meu voo para San Andrés às 22h30, portanto fui para o Masaya Hostel para pegar meu mochilão grande que deixei lá e arrumar tudo antes de ir para o aeroporto.

Como ainda tinha a tarde livre, ainda sai um pouco para dar uma volta na orla/calçadão da praia de Santa Marta e pude apreciar pela última vez o pôr do sol por lá antes de voltar para o hostel para tomar um banho e pegar o táxi para o aeroporto.

Gorjeta para o guia da Cidade Perdida: 40.000 pesos colombianos
Táxi Santa Marta - Aeroporto: 25.000 pesos colombianos

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Muito verde em todo caminho

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A névoa quase sempre presente na Serra Nevada

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Pôr do sol na orla de Santa Marta

Viajando e Aprendendo...

  • Proteja-se dos carrapatos! No último dia da trilha eu resolvi olhar com cuidado para as minhas pernas e elas tinham vários pequenos carrapatos. Devo ter matado uns 20 carrapatos que estavam nas minhas pernas.
  • Os acampamentos possuem alguns beliches e muitas redes com tela para proteger dos mosquitos. A maioria prefere a cama, mas saiba que os colchões são péssimos e nunca devem ter sido trocados na vida! Jamais vi colchões tão ruins/sujos/antigos como na Cidade Perdida (e olha que já fiquei em muito hostel nessa vida!)
  • Faz frio durante a noite e as redes/camas ficam em locais com teto apenas (sem paredes para proteger do frio/vento). Logo, é recomendado levar roupas quentes e talvez uma manta para se aquecer à noite.
  • Em todos os acampamentos existem chuveiros mas em nenhum deles existe aquecimento. Ao contrário dos outros lugares nessa viagem que também não possuem água quente para tomar banho, na Cidade Perdida isso é um problema visto que por ser uma região de serra, a temperatura ambiente por lá não é tão quente como na região costeira.
  • Apesar da temperatura não ser extremamente quente, lá possui muita umidade e como em quase todo momento se está caminhando em aclive/declive, o suor é intenso durante todo o caminho. Aliás, foram raros os momentos de sol durante os 4 dias de caminhada e a névoa sempre se fazia presente na Serra Nevada.
  • Os acampamentos não possuem rede elétrica, logo, só existe iluminação a base de lanterna e velas durante a noite e madrugada. E tomadas só existia no 1º acampamento.
  • Alimentação nunca foi um problema durante a viagem. Sempre o café da manhã foi farto e o almoço e a janta sempre seguiam o padrão colombiano de comida com arroz, salada, patacón (banana verde amassada e frita) e uma carne. Além disso, também sempre havia paradas durante a trilha para comer alguma fruta e/ou suco.
  • Assim como em La Guajira, é bem raro encontrar brasileiros conhecendo a Cidade Perdida. No meu grupo tinha 2 alemães, 3 ingleses, 1 francesa e 1 polonês além de mim. É um lugar com grande presença de europeus!
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San Andrés

Hospedagem

El Viajero Hostel

Fiquei no El Viajero Hostel as 5 primeiras noites assim que cheguei em San Andrés desde Santa Marta e 1 noite mais quando voltei de Providencia. O motivo de ter escolhido esse hostel foi que ele é o único hostel de San Andrés que aparenta ter uma boa estrutura. A reserva foi feita via hostelbookers.

Preço da diária: as primeiras 5 noites custaram 37.800 pesos colombianos por noite e a última noite custou 33.000 pesos colombianos (dormitório com 8 camas)

Pontos Positivos:

  • Localizado no centro de San Andrés, ou seja, perto de tudo!
  • O quarto era bem espaçoso, colchões ótimos e tinha ar condicionado!
  • O hostel possui wifi e pegava bem em todos os lugares que frequentei.
  • Aceita pagamento com cartão de crédito sem cobrar adicional por isso.
  • O café da manhã era muito bom e ainda melhor que o que encontrei no mesmo El Viajero em Cartagena. Além do básico café, leite, pão, manteiga e geléia, sempre tinha queijo, presunto, bolo e iogurte!

Pontos Negativos:

  • Não chegou a ser um problema para mim, mas é bom avisar que os chuveiros não possuem aquecimento. E apesar de ser Caribe, em San Andrés não faz tanto calor quanto Cartagena e Santa Marta.

Avaliação Final: Recomendo fortemente o hostel. A estrutura é muito boa e a localização é ótima!

Passeios

11/04/2015 - San Andrés (Praia Peatonal + Mergulho de Cilindro)

No dia anterior havia pegado um voo com saída às 22h30 de Santa Marta com destino a San Andrés mas que teve escala em Bogotá. Portanto, desembarquei em San Andrés por volta das 2h da manhã e cheguei no hostel e pude dormir apenas às 3h da manhã.

Acordei por volta das 9h já que o café da manhã seria até às 10h e depois do café já fui dar uma volta de reconhecimento por San Andrés.

A primeira coisa que fiz foi ir caminhando até a orla da praia do centro que é conhecida como Peatonal. Caminhei por uma boa extensão dela e passei em algumas escolas de mergulho para me informar sobre saídas de mergulho mas nenhuma das 2 que entrei ofereciam opções melhores que a agência que o hostel vendia o passeio, assim voltei para o hostel e fechei uma saída para 2 mergulhos nessa mesma tarde.

A agência foi a Sharky Dive Shop e eu fui o único a fazer mergulho nesse dia.

Um carro veio me buscar no hostel por volta das 14h30 e me levou até o outro extremo da ilha num ponto de mergulho conhecido como Nirvana onde a Sharky Dive também tem uma loja.

Como possuo certificação básica (Open Water Diver), só cheguei ao local onde me emprestaram os equipamentos e simplesmente atravessamos a rua e caímos diretamente no mar para começar o mergulho.

Os 2 mergulhos que fiz foram no mesmo ponto e foram ótimos! A visibilidade da água era muito boa e a temperatura era tão agradável que nem se fez necessário o uso de roupa de neoprene.

O mergulho acabou sendo praticamente um mergulho privativo pois só estavam eu e o instrutor, assim foi bem proveitoso o mergulho e deu para o instrutor tirar bastante fotos (eu solicitei serviço de fotografia já que não possuo câmera subaquática).

Depois do mergulho o carro me levou de volta para o hostel e então passei o restante da tarde e noite no hostel mesmo conversando com o pessoal de lá (o que não falta são brasileiros e argentinos no El Viajero Hostel!)

2 saídas de Mergulho para certificados: 140.000 pesos colombianos
Fotos do mergulho: 60.000 pesos colombianos

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Praia Peatonal

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Mergulho no Nirvana

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Mergulho no Nirvana

12/04/2015 - San Andrés (Tour Johnny Cay e Acuário + Tour Mantarrayas)

Esse passeio eu comprei diretamente na recepção do El Viajero Hostel mas se preferir, também é possível comprá-lo diretamente no local de embarque por um valor um pouco menor.

O passeio saiu por volta das 9h30 e o local de embarque ficava a uns 10 min de caminhada do hostel.

Para chegar até o local, pega-se uma lancha que demora uns 10 a 15 minutos para chegar no primeiro lugar que foi o Acuario. Como dica, vale avisar que a lancha vai saltando durante o caminho e todos se molham durante o trajeto (tome cuidado com aparelhos eletrônicos!)

Ao chegar no Acuario, tivemos em torno de 1h30 no local para aproveitar a praia, fazer snorkel e/ou caminhar até a ilhota de Haynes Cay que fica ao lado.

O problema do local é que é uma área pequena para tanta turista e isso fez com que um lugar tão bonito perdesse um pouco do encanto!

Por volta das 11h30, o barco saiu novamente agora para a ilha de Johnny Cay num trajeto bem rápido.

Johnny Cay é uma ilha bem pequena também. Chegando lá, o que se pode fazer é dar uma volta na ilha a pé, tomar banho de mar e almoçar.

Existiam 3 opções de horários de volta: 13h30, 15h00 e 15h30. Voltei por volta das 15h mas era uma desorganização absurda na volta entre os vários barcos que fazem o passeio! Tanto é verdade que é comum que turistas fiquem na ilha e tenha que voltar com um barco público que sai mais tarde já que não é permitido passar a noite na ilha.

Depois de voltar a ilha de San Andrés, fiquei no mesmo barco para fazer o próximo passeio que seria o de Mantarrayas.

Primeiramente, o barco nos leva para uma área que parece um mangue onde uma estrela do mar é pega e passada de mão em mão para delírio dos turistas.

Depois o barco se encaminha novamente para o Acuario onde é feito o passeio principal que é o avistamento das mantarrayas. É incrível a quantidade de raias que nadam por aquela região no fim da tarde e cada barco possui uma pessoa que vai atrás das raias e as pega para que os turistas tirem fotos e possam tocar nelas.

Por fim, todos voltam a outro ponto do Acuario para ver os peixes e tirar fotos antes de retornar a ilha de San Andrés.

Tour Johnny Cay + Acuario: 20.000 pesos colombianos
Tour Mantarrayas: 20.000 pesos colombianos
Fotos Mantarrayas: 40.000 pesos colombianos (mas paguei 10.000 pois dividi com outras 3 pessoas)

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Haynes Cay

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Johnny Cay

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Praia de Johnny Cay

13/04/2015 - San Andrés (Volta a ilha de carrinho de golfe - Hoyo Soplador e Rocky Cay)

Nesse dia me juntei a um pessoal também da Baixada Santista que conheci no hostel e alugamos um carrinho de golfe para dar a famosa volta na ilha.

Saímos já um pouco tarde do hostel e fizemos a volta seguindo o sentido horário.

Nosso primeiro ponto de parada foi na praia de Rocky Cay e lá existe um local com uma estrutura ótima onde apenas precisamos pagar 5.000 pesos pelo estacionamento do carrinho e poderíamos aproveitar tudo.

Apesar do tempo muito nublado, ficamos lá bastante tempo e nos revezamos para ir ao local onde existe um navio em ruínas encalhado e também comemos e bebemos algo nas mesinhas da praia.

Saímos de lá já era quase 14h e fomos passando pela longa praia de San Luis onde não paramos e seguimos até o Hoyo Soplador onde estacionamos o carrinho mais uma vez.

Lá existem pessoas que ficam abordando os turistas para mostrar o Hoyo Soplador e o único custo é consumir algo nas barracas que têm por ali.

O Hoyo Soplador nada mais é que um buraco que sopra vento e/ou água dependendo das ondas que chegam na praia. Ficamos ali vendo o efeito do Hoyo Soplador nos outros turistas, mas ninguém teve a sorte (ou seria azar?) de tomar um verdadeiro banho de mar como nós (vide foto abaixo)!

Depois do "banho", sentamos ali para beber algo (indicio limonada de coco e coco fresa!) e depois seguimos caminho.

Como o dia estava bem feio e já era um pouco tarde, acabamos nem parando no West View (o que acabei conhecendo depois!) e seguimos em frente parando apenas em alguns pontos aleatórios da estrada para fotos. Ao chegar próximo ao centro começou a chover e então fomos entregar o carrinho de golfe para fechar os passeios turístico do dia.

Aluguel do carrinho de golfe: 80.000 pesos colombianos (mas paguei 20.000 pois dividi com mais 3 pessoas)

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Volta a ilha em carrinho de golfe

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Momento do banho no Hoyo Soplador

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Navio encalhado em Rocky Cay

14/04/2015 - San Andrés (Cayo Bolivar)

Esse passeio é o mais espetacular, caro e controverso de San Andrés!

A lancha sai por volta das 8h da marina e leva em torno de 1 hora para chegar até o Cayo Bolivar.

Posso dizer que eu me senti um africano cruzando o Mediterrâneo para alcançar a Europa (ou um cubano fugindo para os Estados Unidos)! ::lol4::

A lancha vai em alta velocidade em mar aberto com ondas bem altas e dando saltos para acabar com a coluna de qualquer um! Como eu tenho problema de coluna, pedi para ficar no fundo do barco para diminuir o impacto já que a frente da lancha salta muito mais.

O negócio é tão tenso que uma garota brasileira que estava na mesma lancha que eu entrou em pânico no meio do caminho e começou a chorar desesperadamente! A lancha teve que parar e eu cedi o meu lugar a ela já que onde eu estava era mais tranquilo!

Ah, e nem preciso dizer que você chegará totalmente molhado em Cayo Bolivar! É água na cara durante todo o caminho! Pelo menos eles possuem uns sacos impermeáveis onde a bagagem é colocada para não molhar.

Para não dizer que tudo foi horrível, na ida tivemos a sorte de ver golfinhos saltando no mar a poucos metros de nosso barco! ::otemo::

Bom, chegamos vivos em Cayo Bolivar! E como é lindo aquele lugar! Se a cor da água já é impressionante em San Andrés, em Cayo Bolivar é de cair o queixo!

Lá é feito o café da manhã (que consiste basicamente em um sanduíche com queijo e presunto) e depois o guia informa que fará um roteiro guiado com snorkel para quem tiver interesse por 20.000. Quase todos do grupo toparam!

Demos uma volta em toda a ilha e depois fizemos o snorkel numa barreira de coral que tem por lá mas que não tinha muito vida marinha!

Depois ficamos basicamente curtindo a ilha até a hora do almoço (o clássico arroz, salada, patacón e peixe) para então curtir um pouco mais a praia antes de partirmos por volta das 15h.

O grupo que fui tinha 2 lanchas e a minha lancha levou em torno de 1h para voltar. No entanto, a outra lancha teve problema com 1 dos motores e demorou mais de 2h para regressar a San Andrés!

Tour a Cayo Bolivar: 180.000 pesos colombianos (inclui almoço e bebida liberada)
Tour guiado com snorkel em Cayo Bolivar: 20.000 pesos colombianos

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Cayo Bolivar

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Cayo Bolivar

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Cayo Bolivar

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Cayo Bolivar

19/04/2015 - San Andrés (Volta a ilha de moto - West View, Praia de San Luis e Rocky Cay)

Esse dia foi o meu último dia de viagem e como já tinha feito todos os passeios principais na ilha, resolvi refazer a volta na ilha nesse dia já que o dia estava bem mais bonito do que no outro dia que havia feito o passeio de volta a ilha.

Quando eu estava na recepção buscando informação, conheci uma mexicana que faria também a volta a ilha de moto e me juntei a ela para fazermos juntos o passeio.

Dessa vez fiz a volta no sentido anti-horário e a primeira parada foi no West View. Lá é um lugar que existe um trampolim, um tobogã, restaurante e também o aquanautas. Ficamos por lá bastante tempo fazendo snorkel e depois que começou a lotar demais seguimos viagem.

Não paramos no La Piscinita pois parece bastante ao West View e também não paramos no Hoyo Soplador e seguimos para a Playa de San Luis que estava bem mais bonita de quando havia visitado anteriormente (o que o sol não faz!)

Paramos algumas vezes em pontos diferentes da praya de San Luis e depois seguimos até Rocky Cay onde parei outra vez no mesmo local que havia ido da outra vez para aproveitar a praia num dia ensolarado (como a percepção da praia muda com o sol!)

Sentamos um pouco para beber algo e depois fomos andando e nadando até a ilhota próxima ao navio encalhado e ficamos por lá fazendo snorkel antes de voltar para comer algo e enfim retornar ao hostel.

Cheguei no hostel pouco antes das 17h e fui tomar um banho e arrumar as coisas correndo pois meu voo seria às 19h! Cheguei ao aeroporto pouco antes das 18h e deu tudo certo! :)

Aluguel da moto por 1/2 dia: 30.000 (mas paguei 15.000 pois dividi com mais 1 pessoa)
Entrada em West View: 4.000 pesos colombianos

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West View

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Tobogã no West View

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Praia San Luis

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Navio encalhado em Rocky Cay

Viajando e Aprendendo...

  • San Andrés é um destino CHEIO de brasileiros! Em todos os lugares você vai ouvir alguém falando português! O mais incrível pra mim foi o fato de eu ser de Santos e encontrar 1 grupo de de Santos no mesmo quarto do hostel, 2 santistas na cozinha do hostel e 1 casal de Santos em Rocky Cay! Acho que nem em Santos encontro tantos santistas ao acaso! ::lol4::
  • O centro de San Andrés é repleto de lojas em estilo free shop que vendem roupas, eletrônicos, perfumes, bebidas etc. Como minha volta seria pela Copa e assim eu passaria no aeroporto do Panamá, acabei deixando para comprar no free shop do aeroporto. No entanto, comprar em San Andrés deve valer a pena para quem volta por Bogotá. Sem contar que o pessoal da bebida aproveita para encher a cara por lá!
  • As praias de San Andrés são lindas! O mar da praia do centro (peatonal) é super bonito e quem gosta de relaxar na praia nem precisa ir longe pra aproveitar. Agora, se o desejo é praia bonita sem muvuca, o melhor é ir para as praias de San Luis.
  • Compre assim que chegar um par de sapatilhas para entrar no mar. São baratas (uns 10 mil pesos) e seus pés agradecem!
  • Os nativos de San Andrés falam criollo que é uma mistura de inglês, francês e espanhol. No entanto, eu sempre me comuniquei com todos em espanhol sem qualquer problema.
  • Eu achei San Andrés um destino que está já bastante massificado e certos passeios como Johnny Cay chegam a ser chatos devido ao total descontrole de turistas por lá. Certos momentos eu pensava que estava no réveillon em alguma praia brasileira com tanta gente ao redor (e isso que era temporada baixa!). No entanto, ainda assim vale muito a pena ir até lá e fique esperto e fuja do aglomerado de pessoas para ter uma real visão do Caribe.
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Providencia

Hospedagem

Blue Almond Hostel

Fiquei no Blue Almond Hostel durante as 3 noites que passei na ilha de Providencia. Esse hostel na verdade é um anexo da hospedagem Cabañas Agua Dulce que oferece várias cabanas que servem de quartos para os hóspedes. Assim, eles pegaram umas 2 ou 3 cabanas e fizeram de hostel (quarto compartilhado). Eu ainda tive a sorte de ficar com uma cabana só para mim durante toda a hospedagem já que a outra cabana estava totalmente ocupada. A reserva foi feita via booking.

Preço da diária: 45.000 pesos colombianos

Pontos Positivos:

  • Localizado ao lado da praia (mas não de frente pro mar) no setor Água Dulce que é ótimo principalmente para quem tem interesse de mergulhar!
  • A cabana era composta de um quarto que tinha 2 camas de solteiro (era um quarto compartilhado de 2 camas mas nunca tive um companheiro de quarto) e um banheiro. Tudo bastante espaçoso e super limpo!
  • O hostel possui wifi apesar de que ele não permitia acesso a qualquer site.
  • Aceita pagamento com cartão de crédito sem cobrar adicional por isso.

Pontos Negativos:

  • Não chegou a ser um problema para mim, mas é bom avisar que os chuveiros não possuem aquecimento. E apesar de ser Caribe, em Providencia não faz tanto calor quanto Cartagena e Santa Marta.
  • Para quem se hospeda no hostel, o café da manhã não está incluso (custava 17.000 pesos)

Avaliação Final: Recomendo fortemente o hostel. A estrutura é sensacional, o lugar é muito bonito e o custo benefício é ótimo considerando que não existe um verdadeiro hostel em Providencia.

Passeios

15/04/2015 - Providencia (Volta a ilha de barco com ida a Cayo Cangrejo)

Esse dia acordei bem cedo ainda em San Andrés pois às 7h20 da manhã saía meu voo para a ilha de Providencia.

Aqui vale avisar que preferi gastar um pouco mais e ir de avião do que ir de catamarã por 2 motivos: o fato de muitos reclamarem de enjoos e mal estar durante o trajeto marítimo e principalmente pela economia de tempo já que indo de avião eu não "perderia" 4 horas por trecho e assim não perderia 1 a 2 dias de viagem só por causa de locomoção.

Bom, o voo foi super tranquilo (nunca havia voado num avião tão pequeno mas foi tudo ótimo!) e cheguei em Providencia por volta das 8h da manhã. Passei rapidamente pelos trâmites burocráticos no pequeno aeroporto e então peguei um táxi até o Blue Almond Hostel (por sorte o taxista sabia que esse hostel na verdade ficava nas Cabañas Agua Dulce!).

Chegando no hostel, fiz meu check-in e pedi informação a respeito do passeio de volta a ilha em barco. Eles ficaram de ver se ia ter saída enquanto eu tomava café da manhã e depois me avisaram que não teria a saída feita pelo próprio hostel mas que me encaixariam num passeio de outro lugar e assim foi feito.

Fiquei aguardando o barco em frente a um embarcadouro da hospedagem e por volta das 10h o barco chegou com apenas mais 3 turistas.

O passeio se resume basicamente em percorrer toda a extensão da ilha com algumas poucas paradas. O 1ª ponto de interesse foi uma formação rochosa chamada Cabeça de Morgan que fica na ilha de Santa Catalina onde o guia conta a história do tal pirata Morgan. Logo depois, fizemos uma parada rápida (uns 20 min) na Puente de los Enamorados que liga a ilha de Providencia a ilha de Santa Catalina.

Depois disso, saímos em direção ao grande atrativo do passeio que é Cayo Cangrejo (Crab Cay). Lá ficamos em torno de 1h30 onde primeiro subimos até o topo da ilhota para ter uma visão aérea do mar caribenho que é de cair o queixo! Depois ficamos na água fazendo snorkel e nadando até o momento que tivemos que deixar o paraíso para continuar a volta na ilha.

Seguimos de barco e passamos por 3 pequenas ilhas conhecidas como 3 hermanos, depois continuamos contornando a costa pelo lado leste. O guia perguntou se queríamos parar na Praia de Manzanillo mas tinha 2 mulheres no barco mortas de fome que falaram que não e assim fomos direto para a Praia da Bahia Suroeste (Southwest Bay) onde elas aproveitaram para almoçar enquanto eu e uma outra turista optamos por aproveitar o tempo na praia.

Ficamos lá por volta de 1h e então partimos para o fim do passeio que terminou era umas 15h mais ou menos na praia de Agua Dulce (Freshwater Bay).

Depois disso apenas almocei num hotel ali mesmo na região de Agua Dulce e fiquei relaxando na praia.

Táxi Aeroporto - Agua Dulce (Fresh Water Bay): 27.000 pesos colombianos
Tour Volta a ilha: 35.000 pesos colombianos
Entrada em Cayo Cangrejo: 14.500 pesos colombianos

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Cabeça de Morgan vista do barco

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Cayo Cangrejo

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Vista do mar desde o topo de Cayo Cangrejo

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A ilha de Cayo Cangrejo vista do barco

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Praia Bahía Suroeste

16/04/2015 - Providencia (Trilha até "El Pico" + Volta a ilha de moto)

No dia anterior, havia combinado com uma colombiana que conheci no passeio de barco que também estava viajando sozinha de subirmos até o topo da ilha de Providencia (trilha do El Pico) e depois percorrer a ilha em moto.

Assim, logo cedo tomei um café da manhã na minha cabana com coisas que comprei no mercado e fui ao hotel dela que ficava próximo para irmos até El Pico.

A trilha até El Pico pode ser feito com ou sem guia, mas preferimos contratar um guia para essa trilha já que não tínhamos muitas informações a respeito do trajeto e também o valor não era muito caro.

Para ir até El Pico, aproveitamos e já fomos com nossa moto alugada que conseguimos através de um funcionário do próprio hotel que conhecia uma pessoa que alugava (mas fique tranquilo pois em qualquer lugar se aluga carrinhos de golfe e motos na ilha!)

Agora a curiosidade, nem eu nem a colombiana sabíamos dirigir uma moto! Mas isso não é um problema por aqueles lados!! O funcionário me deu umas aulinhas de como ligar/desligar/acelerar/frear a moto e treinei uns minutinhos e já tinha minha habilitação para conduzir em Providencia! ::hahaha::

Bom, fomos dirigindo até o início da trilha para El Pico e deixamos os veículos estacionados e começamos a trilha. Como eu não levei tênis para Providencia, tive que ir com as sapatilhas para entrar no mar, mas recomendo ir calçado para essa trilha!

A trilha é bem fácil e só pessoas bem fora de forma terão problemas! Ela dura em torno de 1h até atingir o topo da ilha onde se tem uma vista 360º de toda a ilha de Providencia e onde também se vê a ilha de Santa Catalina e os degradês de cores do mar que banha a ilha.

A presença do guia ao final foi bem legal pois ele foi contando fatos a respeito do lugar e serviu também para encontrar algumas frutas no meio do caminho para nossa alegria alimentação.

Depois descemos até o ponto onde deixamos a moto estacionada, nos despedimos de nosso guia e começamos a recorrer a ilha de moto.

Fizemos o caminho anti-horário pela ilha de Providencia e paramos várias vezes para tirar fotos em mirantes na própria estrada pelo lado leste da ilha que pareceu ser o que possui o mar com a vista mais bonita.

Seguimos caminho até o centro da ilha (que na verdade fica ao extremo norte da ilha) onde estacionamos a moto e atravessamos a Puente de los Enamorados (Ponte dos Apaixonados) até chegar na ilha de Santa Catalina e fizemos as 2 trilhas que lá existem. Primeiro pegamos a direita e caminhamos por uns 5 a 10 minutos até um canhão e depois voltamos até a ponte e seguimos para a esquerda para a trilha que leva até a Cabeça de Morgan.

O caminho até a Cabeça de Morgan leva no mínimo uns 30 minutos desde a ponte (mas acho que levamos bem mais tempo considerando as paradas para fotos). No caminho é possível apreciar a vista da ilha de Providencia do outro lado do mar, tem um mirante onde se encontra uma imagem de uma santa, tem umas ruínas de um forte com alguns canhões e logo em seguida umas escadas que levam a Praia do Forte que é um lugar muito bonito e quase deserto (quando fui só havia 1 casal na praia e eram brasileiros!!!). De lá seguimos por uma trilha um pouco mais fechada que levou uns 20 minutos até chegar a Cabeça de Morgan onde muitos dizem que há pessoas que saltam ao mar do alto da Cabeça do Morgan (mas eu fiquei feliz apenas em ver o mar de cor esmeralda por ali!)

Depois voltamos todo o caminho, pegamos nossa moto e voltamos até onde estávamos hospedados para devolver a moto já que já era mais de 17h e ainda nem havíamos parado para comer.

Devolvemos a moto e fomos almojantar no hotel que possui vista ao mar (o que é ótimo para aproveitar o fim do dia na praia com o sol se pondo!)

Trilha para El Pico: 35.000 pesos colombianos
Aluguel de moto: 50.000 pesos colombianos

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Eu e o guia no tipo da ilha ("El Pico")

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Algum mirante na Bahía Sudeste

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Puente de los enamorados (Ponte dos Apaixonados)

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Mar próximo a Cabeça de Morgan na ilha de Santa Catalina

17/04/2015 - Providencia (Mergulho de Cilindro)

Esse dia estava reservado para o passeio mais esperado em Providencia: o mergulho de cilindro com tubarões!!

Antes de viajar a Providencia, havia lido informações a respeito de 2 operadoras: Felipe Diving e Hotel Sirius.

Eu pretendia fazer com o Hotel Sirius, mas ele fica na praia do sudoeste (Southwest Bay) que ficava mais longe de onde eu estava hospedado. Além disso, no dia que fiz o passeio de barco de volta a ilha, fui até o Hotel Sirius e não havia ninguém no lugar para me dar informações, assim acabei desistindo.

Dessa forma, acabei fazendo no Felipe Diving que ficava uns 5 a 10 min de caminhada de onde eu estava hospedado no setor de Agua Dulce também.

Como possuo certificação PADI OWD (básica), escolhi fazer o mergulho com saída dupla (2 imersões com 1 cilindro para cada imersão).

Cheguei ao local por volta das 8h30 e lá havia um grupo com 3 pessoas de Bogotá e 1 italiana para fazer a primeira saída. Nos preparamos e então fomos em um lancha até o 1º ponto de mergulho que foi o Convento.

Nesse local descemos até uma profundidade de quase 25 metros e havia muuuitos tubarões (os tubarões já apareciam mesmo com pouco profundidade). Os tubarões chegavam bem próximos de nós e acho que havia bastante também pois um dos instrutores tinha um arpão para matar os lion fish para alimentá-los.

Esse foi o único mergulho que eu tive problemas entre todos que fiz. Não sei bem o motivo mas tive muita dificuldade para equalizar ao iniciar a descida (dor de ouvido), mas contei com a ajuda do instrutor e consegui descer. No retorno, também tive uma dor muito forte no peito por alguns poucos minutos ao voltar a superfície que até agora não sei o motivo (minha suspeita foi que inflei excessivamente o colete que ficou me pressionando, mas não sei se foi isso mesmo).

Bom, depois a lancha retornou para a praia para trocarmos os cilindros e pegar mais 3 pessoas que fariam o batismo e por isso só mergulhariam 1 vez.

Dessa vez fomos para um ponto conhecido como Manta City que fica num local muito bonito cuja a água é de um azul caribenho impressionante. Ali descemos no máximo uns 13 a 15 metros mas apesar disso, a vida marinha e as cores eram muito mais bonitas que no ponto anterior (e os tubarões eram raros ali).

Retornamos para a praia por volta das 13h30 e posso dizer que aprovei a operadora Felipe Diving. O único ponto falho do Felipe Diving na minha opinião é que eles não oferecem serviço de fotografia e assim fiquei sem registros dos mergulhos nesse dia.

Depois de tomar uma ducha e deixar os equipamentos ali, fui almoçar num lugar ali perto e fiquei depois relaxando mais uma vez na praia de Agua Dulce e apreciando o sol se pondo antes de voltar para minha cabana.

2 saídas de mergulho: 200.000 pesos colombianos

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Pôr do Sol na Bahía Aguadulce

18/04/2015 - Providencia (Mergulho de Cilindro + Praia Manzanillo)

Meus planos iniciais para esse último dia era voltar a Cayo Cangrejo de kayak, no entanto, fiquei triste por não ter um registro do mergulho com os tubarões e pensei em fazer um novo mergulho.

Ao voltar para a minha cabana, conheci um casal carioca que também estavam hospedados lá e que me indicaram um outro local em Agua Dulce para fazer mergulho e que lá havia serviço de fotografia: Sonny Dive.

Fui no dia anterior a tarde lá e perguntei se poderia fazer o mergulho no outro dia mesmo tendo voo para San Andrés (afinal, não se deve mergulhar em um período de 24h antes de um voo). Eles me disseram que poderia pois o voo de Providencia para San Andrés é de baixa altitude (em torno de 1.000 metros) e não é pressurizado. Assim fiz outros 2 mergulhos nesse dia.

As 8h30 da manhã cheguei ao Sonny Dive junto com o casal carioca e fomos nos preparar para o mergulho. Nosso grupo contava com umas 7 pessoas além dos instrutores e fizemos o mesmo processo do dia anterior.

Saímos de lancha até o 1º ponto de mergulho que é conhecido como Conolly onde foi possível mais uma vez mergulhar entre muitos tubarões numa região que possuía muitos corais. Descemos uns 23 metros de profundidade nesse local e além dos tubarões, vimos alguns peixes e 2 lagostas além de toda a vegetação aquática presente nos corais.

Depois retornamos a praia pra trocar de cilindros e partimos para o outro ponto do dia que é conhecido como Planchón. Lá na verdade é um ponto de naufrágio de um navio mas que apenas demos a volta nele sem entrar na embarcação afundada. Nesse ponto também vimos muitos tubarões e algumas moreias.

Retornamos para a praia por volta das 13h30 e enquanto estávamos nos trocando aconteceu uma cena digna de Animal Planet. No mar em frente onde estávamos (há 1 ou 2 metros da areia!) vimos a barbatana de um tubarão seguindo uma raia para realizar seu almoço! A raia tentou escapar de todas as formas do tubarão e chegava a dar saltos como um golfinho para despistar o tubarão mas o predador levou a melhor e manchou de vermelho o mar onde havíamos acabado de sair! ::ahhhh::

Bom, depois disso peguei as fotos e parti junto com o casal carioca para a Praia de Manzanillo que é a praia mais famosa de Providencia. A operadora Sonny Dive também foi ótima em quase tudo com exceção das fotos que foram tiradas com uma resolução baixíssima (VGA)!

Lá almoçamos e relaxamos um pouco mas infelizmente tive que sair mais cedo por volta das 16h pois eu tinha voo para San Andrés às 17h!

2 saídas de mergulho: 180.000 pesos colombianos
fotos do mergulho: 60.000 pesos colombianos

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Mergulho com Tubarões

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Mergulho com Tubarões

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Tubarão

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Praia de Manzanillo

Viajando e Aprendendo...

  • Providencia é um daqueles destinos que parecem ainda não ter sido descoberto pelo turismo de massa. A tranquilidade reina na ilha e é comum chegar em praias com nenhum turista. Portanto, se você busca tranquilidade e sossego, esse é o lugar. Agora, se busca agito, melhor buscar outro destino.
  • Existem 2 lugares principais para se hospedar: Centro ou Agua Dulce. Eu fiquei no setor Agua Dulce que é a parte mais turística e recomendo. Lá tem muitas hospedagens (inclusive algumas econômicas como o Blue Almond Hostel ou o Mr. Mac), tem alguns restaurantes (e quase todas as hospedagens também funcionam como restaurantes), tem mercado, tem caixa eletrônico, 2 operadoras de mergulho ficam ali e o passeio de volta a ilha de barco também sai dali.
  • Li muito sobre as operadoras de mergulho de Providencia e posso afirmar agora que o serviço prestado foi ótimo tanto na Felipe Diving quando na Sonny Diving. Ambos os lugares fornecem roupa de neoprene para quem é friorento (usei só na Sonny e me arrependi de não ter usado no Felipe pois sentia frio quando saia do mar com o vento na lancha) e os 2 locais montaram totalmente meu equipamento quando avisei que eu não tinha confiança em fazer esse procedimento sozinho.
  • Se o objetivo é praia, eu ainda achei o mar de San Andrés mais caribenho do que o de Providencia. No entanto, as praias de Providencia são mais vazias (até demais!).
  • Vá a Cayo Cangrejo! É um lugar maravilhoso! E se possível, fique mais tempo por lá indo num passeio de lancha direto para lá ou então alugando um kayak no hotel Deep Blue que é o ponto mais próximo de Providencia até Cayo Cangrejo.
Editado por Visitante

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