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Este é um Guia de La Paz que está sendo construído com informações de usuários que foram postadas nos fóruns relacionados ao tema aqui no Mochileiros.com. Este guia é atualizado periodicamente.

 

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[align=justify][t1]La Paz[/t1]

A cidade de La Paz é capital administrativa da Bolívia e capital do departamento de La Paz. Fica localizada no Altiplano boliviano, apresentando altitude que varia entre 3.000 e 4.100 metros acima do nível do mar, o que lhe dá o título de capital mais alta do mundo. A cidade tem vista privilegiada para o Illimani, o pico mais alto da Bolívia com suas neves eternas.

 

20090811230119.JPG800px-Center_of_La_Paz_02.jpgLaPazMap.jpgPlaza_murillo_wide.jpg

 

 

[t1]História[/t1]

[picturethis=http://190.129.70.84/bicentenario/images/image/historia/pedroMurillo.jpg Murillo 182 254]A cidade de Nuestra Señora de La Paz (ou simplesmente “La Paz”) foi fundada em 20 de outubro de 1548, pelo capitão espanhol Alonso de Mendoza, no local em que, atualmente, se situa a comunidade de Laja.

A fundação da cidade ocorreu por ordem de Dom Pedro de La Gasca, Vice-Rei do Peru naquela oportunidade, em celebração da restauração da paz naquele Vice-Reino. Coincidiu tal fato, assim, com o aniversário de um ano da histórica Batalha de Huarina, em que se enfrentaram os seguidores de Gonzalo Pizarro e Diego de Almagro, em guerra civil deflagrada pela insurreição de Pizarro diante de Blasco Nuñez Vela, primeiro Vice-Rei do Peru.

Dois dias após a fundação de La Paz, dirigindo-se o capitão Mendoza ao vale de Chuquiagu, nas proximidades de Laja, onde lhe pareceram o clima e a geografia mais propícios ao estabelecimento urbano – fatores estes, favorecidos, ademais, pela presença do rio Choqueyapu, rico em ouro –, decidiu-se pela transferência da cidade recém-fundada a este novo sítio, local onde se encontra até os dias atuais.

Sete anos após, foi enviado a La Paz, por determinação de Carlos V, Rei da Espanha, o atual escudo de armas da cidade, em que se lê a inscrição “Los discordes en concordia, en paz y amor se juntaron y pueblo de paz fundaron para perpetua memoria” (“Os discordantes em concórdia, em paz e amor se juntaram e povoado de paz fundaram para perpétua memória”).

Foto: Pedro Domingo Murillo, herói da independência boliviana que dá nome à principal praça de La Paz.[/picturethis][/align]

 

 

[creditos]Wikipedia[/creditos]

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[align=justify][t1]Atrações[/t1]

 

[picturethis=http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4c/LaPaz_Plaza_Pedro_Di_Murillo_10.2004.jpg Plaza Murillo 386 278][t3]Plaza Murillo[/t3]

Esta é a praça principal de La Paz. Lá está localizada a Catedral Nuestra Señora de La Paz, o Palácio Presidencial e o Congresso boliviano, constituindo o centro político da Bolívia. O nome da praça é em homenagem a Pedro Domingo Murillo, herói da independência boliviana.

Foto: Plaza Murillo, Wikipedia[/picturethis]

 

 

[picturethis2=http://www.hat.net/album/south_america/bolivia/1_la_paz/003_la_paz_-_san_francisco_plaza.jpg 360 270 San Francisco][t3]Iglesia San Francisco[/t3]

Localizada na Plaza de mesmo nome, esta igreja é um dos grandes exemplos da arquitetura espanhola em La Paz. Foi construída em 1549, mas em 1610 desabou durante uma tempestade de neve, sendo reconstruída e reinaugurada em 1753. Seu interior ornamentado é muito belo e também se pode subir na torre da igreja para admirar a vista da cidade.

Foto Plaza San Francisco, Traveler Hat[/picturethis2]

 

 

[picturethis=http://static.panoramio.com/photos/original/374414.jpg 300 220 El Prado][t3]El Prado[/t3]

Também chamada Avenida Mariscal Santa Cruz, esta é a principal via de La Paz. Lá existem muitos mercados, lojas e restaurantes.

Foto: El Prado, Panoramio[/picturethis]

 

 

[picturethis2=http://i261.photobucket.com/albums/ii57/mooxisu/La%20Paz/lapazcolonial2.jpg 265 354 Calle Jaen][t3]Calle Jaen[/t3]

Rua onde estão localizadas várias construções históricas em estilo colonial, que atualmente abrigam diversos museus baratos: Museo de Instrumentos Musicales de Bolivia, Museo Costumbrista Juan de Vargas, Museo de Metales Preciosos, Museo del Litoral Boliviano e Museo Casa de Don Pedro Domingo Murillo.

Foto: Calle Jaen, Photos of Bolivia[/picturethis2]

 

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20090812122538.JPG Brujas 307 409][t3]Mercado de las Brujas[/t3]

Localizado na Calle Linares, entre as Calles Sagárnaga e Santa Cruz. Lá se pode comprar estatuetas usadas em rituais religiosos e é também lá que se vendem os famosos fetos de lhama.

Foto: Mercado de las Brujas, Samantha Vasques[/picturethis]

 

 

[picturethis2=http://www.cocamuseum.com/galeria/1.jpg Coca 200 133][t3]Museo de la Coca[/t3]

Pequeno museu localizado na Calle Linares 906. Conta a história e a importância cultural do uso da coca e de seus derivados. Livretos contendo a tradução para o português dos painéis estão disponíveis na entrada.

Foto: Folhas de Coca, Museo de la Coca[/picturethis2][/align]

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[align=justify][t1]Passeios[/t1]

 

[picturethis=http://whc.unesco.org/uploads/sites/gallery/full/site_0567_0007.jpg Tiwanaku 300 200][t3]Tiwanaku[/t3]

A cidade de Tiwanaku foi a capital de um poderoso império pré-colombiano que ocupou a região entre 500 e 900 AD. Suas ruínas são evidência da importância cultural e política desta civilização. Existe também um museu anexo ao sítio arqueológico. No ano 2000 Tiwanaco foi declarado Patrimônio Mundial da Unesco.

Foto: Ruínas de Tiwanaku, Unesco[/picturethis]

 

 

[picturethis2=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20090812115222.JPG Chacaltaya 259 194][t3]Chacaltaya e Valle de la Luna[/t3]

O Chacaltaya é uma montanha de 5.486 metros nas proximidades de La Paz. Lá já houve uma pista de esqui, mas com o derretimento da neve esta não funciona mais, mas continua sendo visitada devido à bela vista do local. Os invernos são secos e ensolarados, já os verões são mais úmidos, e portanto há mais neve e com isso as temperaturas são mais baixas.

A visita ao Chacaltaya costuma ser combinada com ao do Valle de la Luna, situado na zona sul de La Paz. O vale tem esse nome pois suas formações rochosas lembram a superfície lunar.

Foto: Chacaltaya, Samantha Vasques[/picturethis2]

 

 

[picturethis=http://www.gravitybolivia.com/albums/PhotohighlightsfromtheWorldsMostDangerousRoad/02_G_001.jpg Downhill 240 320][t3]Downhill para Coroico[/t3]

Este passeio é um downhill em bicicleta que começa a 4.650m e termina em 1.200m, descendo pela estrada que leva a fama de ser a mais perigosa do mundo. No caminho as vistas incluem picos nevados e até a floresta amazônica boliviana.

Foto: Estrada da Morte, Gravity[/picturethis][/align]

  • 2 semanas depois...
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[align=justify][t1]Como chegar a La Paz[/t1]

 

[t3]Avião[/t3]

O aeroporto fica localizado em El Alto, uma cidade próxima a La Paz. O trajeto até o centro de La Paz pode ser feito em táxi ou van e dura cerca de 30 minutos. Quem vai sair de La Paz de avião deve pagar a taxa de embarque do aeroporto, que é de $24 para vôos internacionais ou Bs 14 para vôos nacionais.

 

[t3]Ônibus[/t3]

O principal terminal de ônibus de La Paz fica localizado no centro, próximo à Avenida Mariscal Santa Cruz (El Prado). A chegada dos ônibus para quem vem do Titicaca (Puno ou Copacabana) é na região do cemitério, assim como as saídas para estas cidades.[/align]

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[align=justify][t1]Onde ficar em La Paz[/t1]

 

Em La Paz há várias opções de hospedagem para todos os bolsos e em geral não é necessário fazer reservas com antecedência (o que costuma sair mais caro). Aqui estão listados alguns hotéis e albergues que são populares entre os viajantes do Mochileiros.com.

 

Hostal Copacabana

http://www.hostalcopacabana.com

Calle Illampu, 734.

Quartos privados com banheiro privado ou coletivo.

 

Hotel Torino

Calle Socabaya, 457.

Quartos privados com banheiro privado ou coletivo.

 

Hotel Austria

Calle Yanacocha, 531

Quartos privados ou coletivos com banheiro coletivo.

 

Hostel Loki

Calle Loayza, 420

http://www.lokihostel.com/lapaz

Quartos privados ou coletivos com banheiro privado ou coletivo.

 

Consulte mais opções no site BoliviaHostels.com.[/align]

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[align=justify][t1]Compras[/t1]

 

Região das Calles Sagarnaga e Illampu

Nesta área se pode encontrar de tudo, inclusive lojas que vendem equipamentos e roupas de frio. É uma região grande de ruas de subida, cheias de lojas e barracas nas ruas. As roupas mais pesadas de frio, como casacos de pluma e fleece, podem ser encontradas na Calle Tumusla (depois de subir bastante), já o mais corriqueiro como a lã tem em todo lugar.

 

Calle del Comercio

Rua de pedestres próxima a Plaza Murillo onde à noite acontece uma feira que vende roupas de frio, comidas e alguns eletrônicos.

 

Shopping Norte

Lojas que vendem roupas de grifes famosas por preços mais em conta que os praticados no Brasil. Localizado próximo a Plaza Murillo e ao Hotel Torino.

 

Fair Play

Rede boliviana de artigos esportivos. Vende tênis e roupas das grandes marcas como Nike, Adidas e Puma por preços bem atrativos se comparados aos brasileiros. Oferecem descontos e aceitam cartões de crédito (o que é raro na Bolívia). Há várias lojas pela cidade, inclusive no Shopping Norte e na Calle Illampu.

 

Tatoo

http://www.tatoo.ws

Loja que vende equipamento de aventura em geral. Localizada na Calle Illampu, 828.[/align]

  • 4 anos depois...
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:arrow: La Razon

http://www.la-razon.com/suplementos/escape/Rosario-zona-internacional_0_2006799371.html

 

[t1]El Rosario: La zona más internacional[/t1]

 

Entre las calles Sagárnaga, Linares e Illampu de La Paz se encuentran idiomas y costumbres de distintos lugares del  mundo con lo andino.

 

Ciao, caseruita!”, saluda un chico con acento del norte del continente al pasar junto a una de las vendedoras de la calle Sagárnaga, en el centro paceño.

 

Lleva una bolsa de plástico de la que sobresalen varios tallos de apio, como un vecino más aunque, probablemente, sea un viajero que va a estar unos cuantos días alojado en la zona El Rosario, la más internacional de La Paz: las tres cuadras que conforman las calles Murillo, Linares (con la Melchor Jiménez, que desemboca en ella) y la Illampu, entre la Sagárnaga y la Santa Cruz. Es uno de los enclaves más tradicionales de la ciudad en el que se mezclan costumbres andinas con acentos y rasgos de buena parte del mundo.

 

San Francisco es la “puerta” por la que se entra a esta confluencia de calles repletas de comercios de los que parecen brotar ingentes cantidades de bolsos, agendas, aretes, billeteras, anillos, sombreros y hasta zapatos, casi todo de aguayo o, al menos, con un pedacito de la tela característica de los k’epis o bultos que cargan las señoras sobre su espalda. Un festival de colores que llama poco la atención de los paceños, que ni locos se pondrían las chompas o las polainas de alpaca que lucen en masa los turistas, especialmente los numerosos jóvenes israelíes.

 

Una mañana cualquiera, la escena en la plaza de San Francisco se compone de señoras con polleras y sombrero, autoridades indígenas en reunión fácilmente reconocibles por sus monteras oscuras, los llamativos ponchos y, a veces, con chicotes, y turistas, normalmente con menos ropa encima que los locales, viendo la ciudad a través de la pantalla o de los visores de sus espectaculares cámaras de fotos.

 

Una señora vende mocochinchi de espaldas a un grupo de argentinos que muestran sus artesanías de alambre sobre una manta. Hay salteñas, una enorme bolsa de pasankalla y el heladero anuncia su presencia con su incansable bocina. También están los lustrabotas prestos para dar su servicio y tratando de atraer a algún que otro transeúnte.

 

Del interior de la iglesia se escapan las palabras que el cura dirige a los fieles de la misa de la mañana. Por delante de las gradas, sobre las que descansa gente de diferentes lenguas maternas, una señora de piel arrugada pasa con una bandeja de gelatinas naranjas, rojas y verdes. En la esquina izquierda de las escaleras, un señor cubierto por un enorme paraguas azul grisáceo vende pañuelos de papel, velas blancas y delgadas, rosarios y figuras religiosas.

 

Cerca de él, un perro busca la escasa sombra que proyecta un chico apoyado en la barandilla de la jardinera y se acomoda en el suelo. “¡Calacoto, San Miguel!”, grita el coro de los voceadores desde los amontonados minibuses que forman parte de (y contribuyen a) la enorme trancadera de la Pérez Velasco, justo donde se une con la Mariscal Santa Cruz. Hay de todo menos paz en este punto de la ciudad.

 

Se acerca el mediodía y el sol logra asomarse entre las nubes. Entonces dan ganas de quitarse la chompa, pero la brisa andina que llega de repente congelando el sudor hace que la idea desaparezca.

 

How much, caserita?

 

Puestos en la calle, tiendas y profundas galerías: ser turista y pasar por la calle Sagárnaga sin caer en la tentación de comprar algo es casi una misión imposible. A no ser, claro, que no se entiendan comprador y vendedor o que el trato de la comerciante de turno (porque la mayoría son mujeres) choque a los visitantes. Porque eso de que no quieran venderle al que desea comprar, como pasa a veces, no es algo muy extendido por otros lugares.

 

Dentro de la galería Héroes del Chaco, dos coreanas tratan de comprar unos zapatos. De aguayo, claro. “No, no, small”, le dice una al tendero señalando el calzado que hay en el abigarrado estante, de menor tamaño que el que él les muestra. El vendedor se da la vuelta y agarra uno mediano. “No, no, small”, le reiteran ellas. Al final, por descarte, acaba encontrando lo que le piden.

 

“Pase”, “Pregunte nomás”, dicen las caseritas al paso de los que entran en la galería.

 

De nuevo en la calle y cuesta arriba. En la esquina de la Sagárnaga con la Murillo hay un puesto de tucumanas y rellenos. Un par de jóvenes turistas, que cuentan en castellano que son de Francia, están comprándole a la casera, que apenas les habla.

 

En la siguiente cuadra, sobre la acera izquierda en sentido de subida, hay varios hombres; algunos en silencio, otros conversando. Son yatiris. Antes prestaban sus servicios en pequeños cuartos distribuidos en uno de los estrechos y oscuros pasillos que se introducen hacia la gran cuadra compuesta por casas coloniales, unas mejor conservadas que otras. Ahora, ese corredor es utilizado para la venta y ellos, pacientes, aguardan la llegada de clientes sentados delante de una de las tiendas de prendas finas de alpaca, uno de los comercios más caros de la zona en la que compran turistas con mayor poder adquisitivo.

 

La siguiente vía que cruza es la Linares (también conocida como Calle o Mercado de las Brujas). Arrellanado en unas gradas de un portal, un señor pijcha mientras mira distraídamente a los que pasan. Cuando le parece (algo en la apariencia de ciertas personas hace que se le active una especie de resorte) alarga levemente la mano, abre el puño y dice sin vocalizar: “Fósiles”. Por delante, en dirección a la calle Santa Cruz, los souvenirs que cuelgan de las tiendas son agitados por el viento. Hay también algún que otro negocio de instrumentos andinos de los que salen melodías autóctonas como la moceñada.

 

Desde el cercano patio del colegio San Francisco, que da a esta calle y a la Murillo, sale el griterío juguetón de los alumnos. Hacia el final de la vía aparecen los comercios que dan el sobrenombre a esta calle. “Estas tiendas, señoreadas por las chiflerías, son lóbregas, pequeñas y frías, las más antiguas de La Paz —con olor misterioso, con un soplo de irrealidad, con tumbados que se pierden en lo oscuro”, escribió sobre ellas Jaime Saenz.

 

Los sullus o fetos de llama que asoman de las mesas que los locales sacan a la puerta son lo primero que llama la atención de los turistas. Luego están los amuletos, como los warmi-munanchi y chacha-munanchi, indicados para aquellos que quieren conseguir a la mujer o al hombre amados, respectivamente.

 

También hay otros para la salud, la sabiduría, la energía... Y, dentro de las tiendas, infinidad de botellitas: unas son aceites esenciales de diferentes plantas, cada una indicada para tratar o prevenir dolencias específicas. “Amansa guapos” y “Contra maleficios y enemigos” son algunas de las que llaman la atención. Las seductoras ilustraciones pegadas sobre los recipientes de plástico son las que captan el sentido de la vista de los que visitan las tiendas.

 

Subiendo por la calle Santa Cruz, que corta la Linares, se pasa por la esquina de la Melchor Jiménez, una vía en forma de “L” que desemboca en el Mercado de las Brujas. Tiene algunas tiendas para turistas, pero si es un punto de referencia de esta parte del mapa de la ciudad, tal vez sea por una figura que pasa buena parte de la semana apostada en un rincón formado por un trozo de acera entre una casa y un elevado muro que va a parar a un portal. Una larga fila suele precederlo: es un yatiri que, sentado sobre un montón de plásticos, predice y da consejos a los que se acercan hasta allí, con poco más que indicarle sus nombres, y sirviéndose de un aguayo encima del cual hay monedas antiguas sobre las que va echando hojas de coca.

 

El Rosario es conocida por ser la zona en la que, desde hace más de 40 años, yatiris, amautas y kallawayas prestan sus servicios. La Alcaldía reconoció su labor en marzo del año pasado entregándoles certificados. Y es que, según el Consejo de Religiosidad Milenaria Indígena de Amautas Curmi A, en el lugar hubo una huaca o lugar sagrado.

 

Continuando el ascenso por el lado izquierdo de la empinada calle Santa Cruz, casi en la Illampu, hay un gran letrero con guitarras sobre una puerta de rejas. Es el Hard Rock de La Paz (trucho, claro, como se puede comprobar, además de a simple vista y oído, en la página oficial de esta franquicia internacional). Antes, había un cartel con silueta de guitarra sobresaliente del edificio en que se leía el nombre del boliche. Hace algún tiempo que desapareció y solo se puede ver la denominación del bar tras el enrejado, en dos pequeños rótulos, ahí donde arrancan las gradas.

 

La calle Illampu es la parte más alta de la ruta. Parece el territorio de uno de los grupos más numerosos que visitan esta área de la ciudad, los hebreos, pues los comercios colocan en la puerta de las tiendas anuncios escritos en su lengua y hay restaurantes que ofrecen comida de esa región de Medio Oriente. Es también la calle en la que puede encontrarse todo lo necesario para hacer senderismo, y también lavanderías y peluquerías para que los turistas se acicalen al llegar de un viaje o antes de partir de nuevo. Y, por las noches, el famoso boliche Gota de Agua, de música autóctona y folklore, es el atractivo tanto para foráneos como para locales.

 

Llega la hora de comer. Bajando por la Sagárnaga, entre oficinas de agencias de turismo que ofrecen viajes o actividades como la Ruta de Muerte en bicicleta, se encuentran opciones para casi todos los gustos. Pizzerías (supuestamente italianas), comida nacional (a precio casi internacional) y restaurantes mexicanos o marroquíes son algunas de las ofertas gastronómicas en esta zona. Hay un sitio que aúna varias nacionalidades: es de comida cubana; el dueño, Ramiro Estrada, es boliviano; y la clientela es, sobre todo, extranjera. Se llama Sabor Cubano. “Los turistas lo identifican con la Bodeguita del Medio” de la isla, asegura el propietario mientras prepara un mojito. Por eso, como en el restaurante de La Habana, los visitantes han pintado en sus paredes sus nombres, sus consignas revolucionarias u otros mensajes. Ropa vieja, masitas de cerdo fritas, sándwiches... son algunas de las opciones para almorzar o cenar (abre, de lunes a sábado, de mediodía a medianoche). Y no tiene sólo el sabor de la isla, sino también su sonido: de miércoles a viernes, a partir de las 21.00, hay música en directo.

 

Es también un área donde fácilmente se hallan ofertas vegetarianas, como en el número 826 de la Murillo esquina Santa Cruz: ahí están el Reencuentro y El Patio (que sirve platos con y sin carne), en el que hay una mezcla de Bolivia y el extranjero tanto entre los comensales como en los platos. Como en toda la zona más internacional de la ciudad de La Paz, El Rosario.

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