Ir para conteúdo

Posts Recomendados

  • Membros de Honra
Postado

Estou abrindo como um relato de viagem esse tópico de PERGUNTAS E RESPOSTAS sobre Ibiraci.

 

Antes de viajar no feriado de carnaval, procurei informações sobre alguma coisa na área de IBIRACI-MG mas não encontrei muito.

Procurando por camping, fiquei entre Camping Águas Claras (R$18 quiosque e R$20 área coberta) F: 35 3545-2505 com Marlene e Acqua Camping (http://www.acquacamping.xpg.com.br/) R$15 quiosque e R$18 área coberta F: 35 3545-2608 com Marcelo. Os dois tem piscina adulto e infantil com água corrente direto da nascente, sem cloro, pias, churrasqueiras, energia elétrica, mesinhas e cadeiras, mesa de sinuca no bar, etc.

 

Águas Claras é maior, mais muvuca, com as áreas cobertas muito perto uma da outra. Acqua Camping é mais bem cuidado, menor, mais controlado.

 

20120228080501.jpg

 

Saindo de Franca, passa por Ibiraci, por uma vilinha chamada Lage e depois que desce a serra, primeiro se chega no camping Águas Claras, em frente ao Hotel Fagundes, e um pouco mais à frente, também do lado esquerdo, o Acqua Camping. Facinho encontrar.

 

Arrumamos o quiosque que já estava reservado, fizemos almoço e fomos aproveitar a piscina. Fizemos amizade rapidinho com os donos do camping. Uma geração inteira filhos e netos dos antigos proprietários da Fazenda Piçarra, que ocupava toda essa região. O Hotel Fagundes, Acqua Camping, Camping Águas Claras e outras propriedades por ali são todos de parentes :D

 

O Marcelo falou pra irmos ao Hotel Fagundes (da tia dele) e pedir para conhecer a mina, a estrutura do hotel, e a Cachoeira da Piçarra, que fica ao fundo. Na nascente (a água brota do chão) existe uma casinha em volta da mina, que desagua direto na piscina, e corre para o riozinho abaixo da cachoeira. Depois de nos mostrar o hotel e nos deixar conhecer a cachoeira, o André (quem nos atendeu), falou para irmos ao antigo e desativado Hotel Piçarra, que fica em uma entradinha quase na frente da Capela Nossa Sra. De Lourdes da Piçarra. Chegamos nesse hotel e notamos que a obra de ampliação está embargada, e que o hotel está realmente desativado. Os donos estavam no local e foram muito simpáticos nos deixando entrar e conhecer a mina, uma piscina impressionante com pedras no fundo e uma cachoeira bonita escondida mais ao final. Ficamos um tempo conversando com uns amigos dos donos que estavam lá e voltamos para o camping. Antes passamos na igrejinha para fazer umas fotos.

 

20120228081815.jpg

Cachoeira da Piçarra, no Hotel Fagundes

 

20120228081827.jpg

Piscina do Hotel Fagundes

 

20120228081840.jpg

Nascente do desativado Hotel Piçarra

 

20120228083729.jpg

Piscina com chão de pedras no desativado Hotel Piçarra

 

20120228081853.jpg

Cachoeira do desativado Hotel Piçarra

 

20120228081804.jpg

Igrejinha da Piçarra

 

Domingo de manhã atravessamos a vila de Peixoto (vila da usina Marechal Mascarenhas de Moraes) que fica a menos de 1km do camping e 5km de Lage, passamos pelo Mirador, pelo Paredão de Pedra, atravessamos a ponte do Rio Grande e viramos à esquerda, sendido Clube Camping Aqua Minas (http://www.acquaminas.com.br). Para visitar a cachoeira, que eles alegam que faz parte do clube, paga uma taxa de R$5. Acho que essa taxa é só em temporada, pois tinha um monte de gente reclamando que já foi lá e nunca pagou. Como chegamos cedo, não tinha praticamente ninguém na água, dei uma chorada e pagamos R$10 em 3 pessoas. Fiquei com a impressão de que se tivesse insistido o carinha da portaria nos deixaria ficar sem pagar nada.

 

20120228082408.jpg

 

Subimos uma trilhazinha que dá acesso à parte alta da cachoeira e lá em cima tem um riozinho e uma quedinha d'água ... e o visual. Pouca gente vai ali.

 

20120228084206.jpg

 

Descendo o rio, de barco, tem mais 3 cachoeiras que o pessoal fala que são fantásticas, mas conseguir informação desses mineiros vou te falar, é dose viu? A dona do bar que fica em frente da cachoeira até ligou pra um fulano, mas disse que o barco/chalana dele estava alugado. E não soube me dizer nem os nomes das cachoeiras, nem outra pessoa que pudesse nos levar, nem onde fica … nem nada. Passamos umas horinhas por lá, tentamos achar um dono de barco que nos levasse e desistimos. Voltamos para o camping.

 

O mercado de Peixoto só funciona até as 18h dia de semana e até meio dia no domingo, e como já tinha passado dessa hora, tive que subir a serra e ir até Lage comprar gelo (10km ida e volta). Quase que eu chego no camping com água gelada em vez de gelo hehe. Fizemos comida e fomos até o cristo que tem pertinho do camping. O Pepe (um dos cachorros do camping) nos acompanhou o tempo todo.

 

20120228082526.jpg

Pepe

 

20120228082535.jpg

Imagem do Cristo com o camping ao fundo

 

No sábado eu já tinha falado com o Marcelo e ele disse que assim que liberasse um “cobertinho”, esse seria nosso. No domingo a tarde um pessoal foi embora e nos mudamos do quiosque pra lá. Esse “cobertinho” tem churrasqueira, como todo quiosque, mas tem pia individual e é fechado, além de uma varandinha. Bem bacana, vale a pena tentar um desse se você for pra lá.

 

20120228082722.jpg

 

Segunda fomos até a Cachoeira Nascente das Gerais (cachoeira do Danilo). Seguindo pelo mesmo caminho do clube, passando pelo Mirador, Paredão de Pedras e ponte do Rio Grande, em vez de virar à esquerda depois da ponte, é só virar à direita na estrada de terra. Depois de alguns km, quando avistar uma bifurcação (sem placa), vire à esquerda. À direita vai para Delfinópolis, à esquerda vai para Sete Voltas. Aí é só seguir as placas da cachoeira. Cobra taxa de R$10 e tem uma trilha de menos de 1km para chegar até ela. A cachoeira é bonita, tem 83m mas achei caro a taxa de “manutenção”. O cara faz comida lá e acho que o forte dele é esse, almoço. Tem um pesqueiro também colado no casarão e uma bica d'água que dá para se refrescar antes de pegar o caminho de volta.

 

20120228083113.jpg

Cachoeira Nascente das Gerais

 

Já no camping, era hora de descansar, mas chegou um pessoal depois das 21h fazendo bagunça, falando alto, som ligado, e o Marcelo pediu para baixar o som. Eles desligaram, mas continuaram fazendo bagunça e falando alto até umas 3h da manhã. Foi duro dormir, maaaaaaaaaaas, a vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena :D

 

Fiquei contando os segundos pra dar 7h e adivinha? Hehehe Liguei o som e o carro estava DO LADO das barracas desse povo. O som ficou ligado o tempo todo enquanto arrumávamos as coisas para ir embora. Não teve jeito, incomodou bastante até que a galera desistiu e saiu das barracas!

 

Fomos ver o Sr. Zé (cunhado do Marcelo) tirar leite das vacas. Todo dia, de manhã e a tarde ele faz esse trabalho, e a cada 2 dias, o caminhão do laticínio vai lá buscar a produção. Pagam pra ele R$0,85 o litro, quase metade do que pagariam (R$1,50) se ele vendesse pessoalmente, de porta em porta.

 

Estava na hora de abastecer o carro, maaaaaaas em MG o álcool custa R$2,06, e a gasolina, quase R$3, então fomos até Franca abastecer a R$1,65. De lá seguimos para Cássia e então sentido Itambé, por uma estradinha de terra até a Cachoeira do Itambé. Demos sorte de perguntar onde ficava a cachoeira a um senhor que nos disse ser nessa mesma baixada onde chegaríamos, virando à esquerda, mas não tem identificação nenhuma. Dá mais ou menos 14km desde a entrada na estrada de terra.

 

Tentamos subir a cachoeira pelo lado esquerdo, mas é difícil o acesso, tem caixas de cultivo de mel (de abelha hehehe) e quando chegamos lá, não dava para subir nas pedras, pois eram muito altas, cheio de fendas e muito muito escorregadias. Voltamos, perguntamos em um sítio, e descobrimos que tem que ser pelo lado direito. Continuamos, mas mesmo assim é meio arriscado chegar até a queda por conta das pedras escorregadias. Mas dá pra chegar pertinho.

 

20120228083304.jpg

Cachoeira do Itambé

 

20120228083403.jpg

Cachoeira do Itambé

 

Voltamos por uma estradinha até Ibiraci (12km) e então para Franca e regressamos pra Rio Preto. Não tem necessidade de ir até Cássia, mas como já estávamos em Franca por causa do álcool, arriscamos esse novo caminho, que dá uns 20km a mais.

 

Intééé

  • Amei! 1
  • Membros de Honra
Postado

Outras cachoeiras que pesquisei na região:

 

Rio Canoas > Cachoeira Canoas (sem poço para nadar)

Córrego da Furna > Cachoeira Furna

Cachoeira Grotão (sem poço para nadar)

Ribeirão do Ouro > Cachoeira Sta Cruz (volume de água grande, sem poço para nadar)

Ribeirão do Ouro > Cachoeiras Maria Rosa (limite entre Ibiraci e Claraval, com poço)

Cachoeira Macaranduba (artificial, água escura)

Córrego Jacarancá > Cachoeira Jacarandá (difícil acesso, uns 100m de queda)

Córrego da Laje > Cachoeira Barra da Laje (pouca água, muitas pedras)

Cachoeira dos Campeiros (bonita)

 

José Limonti Junior é o responsável da PROBRIG (Protetores da Bacia do Rio Grande)

 

Até tinha intenção de fazer uma visita e pedir informações, mas acabei passando batido por Ibiraci e depois eu não quis voltar lá, pois do camping até Ibiraci dá uns 25km.

 

Praça Raul Soares n° 13 - centro

Telefone: (35) 3544 - 1856

 

Alguns vídeos sobre Ibiraci e as cachoeiras:

 

Ibiraci: Bem-Vindos a Minas Gerais (parte 01)

 

Ibiraci: Bem-vindos a Minas Gerais (parte 02)

 

Ibiraci: Bem-vindos a Minas Gerais (parte 03)

 

Ibiraci: Bem-vindos a Minas Gerais (parte 04)

 

Intééé

  • 11 meses depois...
  • 1 ano depois...
  • 7 anos depois...

Participe da conversa

Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.

Visitante
Responder

×   Você colou conteúdo com formatação.   Remover formatação

  Apenas 75 emojis são permitidos.

×   Seu link foi automaticamente incorporado.   Mostrar como link

×   Seu conteúdo anterior foi restaurado.   Limpar o editor

×   Não é possível colar imagens diretamente. Carregar ou inserir imagens do URL.

×
×
  • Criar Novo...