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Fim de semana em Recife, Olinda e Cabo de Santo Agostinho


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Na última empreitada do ano pelo Brasil – longa vida às promoções! --, o destino da vez foi Recife. A maioria das pessoas que eu conheço apenas passam por Recife, geralmente dirigindo-se a Porto de Galinhas. Optei por deixar PG para outra ocasião, pesquisei e decidi conhecer o centro histórico de Recife e Olinda. Com o tempo, optei por deixar um dia para os dois centros e outro para conhecer as praias de Cabo de Santo Agostinho.

 

O roteiro ficou assim:

Sábado: Recife antigo, Instituto Brennand, Olinda

Domingo: Praias: Boa Viagem, Itapuama, Pedra do Xaréu, Gaibu, Calhetas; Vila de Nazaré

 

No sábado de manhã, depois de termos chegado na sexta tarde da noite, fomos para o centro histórico de Recife. Largamos o carro no Forte das Cinco Pontas e por ali começamos. Infelizmente o Forte estava fechado, em obras -- adoro fortes e aquele parecia bem bacana. Era cedo, mas já havia muita gente na região – provavelmente para compras de Natal. Seguimos em direção ao Mercado São José e igrejas nos arredores. Tinha muita gente -- parecia o Saara carioca em dezembro --, então rapidamente escapamos do local.

 

Fomos em direção à Capela Dourada, mas que estava fechada àquela hora. De lá, partimos para o Marco Zero e passeamos pelos arredores: Torre de Malakof (fechada também), Rua do Bom Jesus, a área da Primeira Sinagoga e Museu a Céu Aberto.

 

Retornamos ao Marco Zero para pegar um barquinho até o Parque das Esculturas (R$ 8 pela ida/volta, achei caro), o lugar mais interessante que conhecemos naquela manhã. De lá, fomos no Paço da Alfândega e na Igreja Madre Deus, depois seguimos para a Praça da República e arredores, inclusive o Teatro Santa Izabel, cruzamos a ponte para ver o casario da Rua da Aurora, retornamos por outra ponte, de onde, por fim, conhecemos a Casa de Cultura. Breve pausa, depois de tanto andar sob um calor de início de dezembro.

 

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O Parque das Esculturas

 

Recife antigo não nos cativou, infelizmente. Não sei se foi por estar muita coisa fechada (talvez eu devesse ir lá no domingo à tarde – a maior parte das coisas parecia abrir somente às 15hs -- e eu realmente queria ter conhecido a Capela Dourada e o Forte por dentro) ou simplesmente por não nos ter atraído.

 

Voltamos ao carro e partimos para conhecer o Instituto Ricardo Brennand. Chegamos lá dois minutos antes de abrir (abre 13hs). O lugar é sensacional! Tudo. O espaço, o verde ao redor, a réplica do castelo, os ambientes internos, o acervo, a mega coleção (padrão de primeiro mundo). É caro (R$ 15), mas achei que valeu cada centavo. É o tipo de lugar que, se você é do ramo tem pique (não é exatamente meu caso, depois de uma hora, meu corpo começa a pedir pra mudar de ritmo), fica uma tarde inteira, feliz da vida.

 

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Área externa do Instituto Ricardo Brennand

 

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Área interna do Instituto Ricardo Brennand

 

Já no meio da tarde, rumamos para Olinda. Nem chegamos à Praça do Carmo (onde eu planejava deixar o carro para seguir passeando pela cidade a pé) e já fomos abordados pelos famosos guias no sinal (semáforo/sinaleira/farol)! Escolado de experiências em Salvador e Egito, dispensei o camarada sem dar corda. Funcionou -- como sempre tem funcionado --, apesar de o guia ter ficado meio irritado comigo. Infelizmente aprendi que é melhor deixar o cara irritado do que dar corda.

 

Largamos o carro e lá fomos percorrer nosso roteiro. Passamos pela Igreja Matriz de São Pedro, pela Prefeitura, e chegamos na primeira parada programada, que era o Mosteiro/Basílica de São Bento. Muito bonito por dentro. De lá subimos a Ladeira da Misericórdia até o Alto da Sé, apreciando os diversos ateliês no caminho. Belíssimo visual lá de cima da Sé! A igreja da Sé infelizmente estava fechada.

 

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Chegando ao Mosteiro de São Bento, em Olinda

 

Fizemos uma parada estratégica para reabastecimento em meio ao arsenal de lojinhas de artesanato e aquele visual estonteante, catalisado pelo pôr-do-sol. Foi quando apreciamos a famosa tapioca da região (muito boa mesmo, mas eu sou suspeito -- adoro praticamente qualquer tapioca).

 

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Visual de Olinda

 

Descemos para conhecer o Convento de São Francisco, outro lugar mapeado. Estava rolando algum tipo de sermão, mas pudemos admirar o famoso claustro de azulejos e o belo altar ao fundo. E o cruzeiro na frente.

 

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Cruzeiro do Convento de São Francisco

 

Descemos até a Praça do Carmo, somente para retornarmos por outras ruas, até a famosa Rua do Amparo, onde conhecemos outros famosos ateliês da cidade. Já no começo da noite, finalmente fomos fazer nossa refeição do dia, no Oficina do Sabor.

 

Voltamos ao hotel para um aguardadíssimo banho e chapamos na cama.

 

Domingo

No dia de explorar as praias, acordamos cedo e saímos para passear pela Praia da Boa Viagem. Famosa pelos seus quase 8 km de extensão, dá vontade de percorrer todo o trajeto. Mas nós determinamos que naquele dia faríamos um “tour de praias”, ficando cerca de uma horinha em cada uma. E assim fizemos.

 

Voltamos ao hotel, fizemos o check-out e partimos para o Cabo de Santo Agostinho. A primeira parada foi na praia de Itapuama. Tinha visto fotos da praia e queria conhecer aquele barato de uma praia com coqueiros ao fundo. Muito bacana. A dica é você chegar e andar para a esquerda, para a região dos coqueiros. Aquela parte fica relativamente vazia (mesmo num domingo de dezembro!), não tinha barraquinhas nem nada.

 

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Praia de Itapuama, já passeando na área dos coqueiros

 

De lá seguimos para a Pedra do Xaréu, bem menor e mais cheia. Antes disso, não deixe de parar no mirante que fica entre Itapuama e Xaréu, com uma bela vista de Itapuama.

 

A dica na Praia do Xaréu é cruzar a praia para o lado direito, onde as ondas ficam mais fortes e tem menos gente – até porque tem menos infra-estrutura. Depois de curtir um pouco esse lado, voltamos para o conforto das mesinhas -- era hora de reabastecer.

 

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Pedra do Xaréu, no melhor lado (menos gente, mar mais forte)

 

Do Xaréu fomos conhecer a mais famosa da região, Calhetas. Muito bonita. Deixamos o carro bem antes, perto de onde fazem tirolesa -- então pudemos curtir o visual de cima. Antes disso tem um mirante da praia de Gaibu, vale uma parada rápida.

 

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Calhetas, vista de cima

 

Calhetas estava cheia também, mas a galera já saindo (já era de tarde). Praia pequena, areia repleta de mesas e cadeiras. Fico imaginando aquela praia num dia de semana comum, a calma que deve ser. Não deixe de fazer a trilha à direita da praia, que conduz a lindos visuais. Seguramente a praia mais bonita do dia.

 

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Calhetas, vista de "dentro"

 

Depois de uma horinha por lá, era hora de partirmos para o próximo destino, que excepcionalmente não era praia: as ruínas da vila de Nazaré. Chegando lá, não deixe de procurar pelo mirante de Nazaré, que proporciona uma vista espetacular. Cartão postal de Cabo de Santo Agostinho.

 

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Visual a partir do mirante de Nazaré

 

Nossa última parada foi na praia de Gaibu. A praia parece enfrentar os problemas que toda grande praia brasileira enfrenta em dia que vai muita gente: muita sujeira. Ainda assim, passeamos um pouco por lá, curtimos um fim de tarde – parece ser um lugar bacana para levar crianças, por conta das piscinas naturais formadas antes dos rochedos, e para surfistas, pelas ondas depois dos rochedos.

 

Fim de tarde, hora de ir direto para o aeroporto, curtir os minutos finais dos jogos decisivos no Brasileirão e voltar ao Rio.

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