Fim de semana em Goiânia e Goiás

Fim de semana em Goiânia e Goiás

Prosseguindo com o projeto de aproveitar para conhecer lugares diferentes pelo Brasil através de promoções de bilhetes aéreos, agora estivemos nas cidades de Goiânia e Goiás.

Chegamos a Goiania por volta de 20:30 da sexta-feira e, até pegar carro e chegar no hotel, já era uma hora depois. Ficamos no Bristol (bom preço se você reservar antecipadamente) e seguimos para o Kabanas, no parque Vaca Brava, para encontrar um casal e tomar vários chopes. Fomos andando para lá e, apesar de muitas áreas vazias no caminho, achei tranqüilo.

Apesar de dormir tarde, no sábado acordamos cedo, tomamos café, fizemos check-out e fomos conhecer alguns lugares que inclusive foram citados aqui no Mochileiros: Parque Areião, Vaca Brava (agora de dia), Praça Universitária, Centro Cívico e Parque Buritis. Foi o nosso “city tour” pela cidade, antes de partir para Goiás. Gostei de todos os parques, mas especialmente do Buritis.

Monumento às Três raças, no Centro Cívico

Goiânia me pareceu uma cidade toda planejada, onde é possível dirigir com tranquilidade (mas nem por isso eu dispenso o GPS).

Encerradas as visitas programas, no fim da manhã fomos para a cidade de Goiás. Era só pegar a Av. Anhanguera (ainda na cidade) e seguir em frente a vida inteira. A estrada está duplicada até Goianira (e em obras para duplicar um trecho ainda maior), mas as condições seguem razoavelmente boas até Goiás.

Cidade de Goiás:

Chegamos à cidade, largamos o carro na praça do coreto e saímos para passear. Depois de uma rápida volta de reconhecimento, fomos procurar um lugar para dormir. Tinha uma dica da Pousada do Sol, e para lá fomos. Havia quarto disponível (R$ 80 para o casal com café e estacionamento interno; pousada muito honesta, certamente voltaria a me hospedar lá). Aliás, fizemos muito bem em procurarmos logo uma hospedagem, porque no fim do dia soubemos que a cidade estava lotada em função de um encontro de motoqueiros.

Panorama da rua principal da cidade, ligando a Praça do Coreto à Igreja do Rosário

Resolvida a questão da hospedagem, saímos para passear.

O que fazer em Goiás? Passear e admirar. A cidade é pequena, você pode dar várias voltas no centro histórico apenas num dia. Admirar cada fachada de construção em estilo antigo, sobretudo aquelas que estão bem conservadas (e há muitas assim). Há museus, há cinco igrejas por lá, mas só vimos uma delas aberta (Rosário).

Chafariz de Calda, um dos principais monumentos históricos de Goiás

Demos algumas voltas pela cidade, passando pelos mesmos lugares mais de uma vez. No meio desses passeios, paramos algumas vezes para recarregar (cerveja) e uma vez para provar o famoso empadão goiano. Provamos também o famoso picolé do coreto, assim como picolés de frutas do cerrado. Se você procura refeições mais guerreiras, melhor ir para a região da antiga rodoviária, outro lugar onde paramos para recarga. No fim da tarde rolou uma roda de capoeira na Praça do Coreto.

Capoeira na Praça do Coreto

À noite fomos jantar no Restaurante Dali, onde pedi uma Panelinha Goiana com guariroba. Muito bom e muito farto -- a “panelinha” seguramente alimenta duas pessoas. Como era Dia do Vizinho, havia um show em frente à igreja do Rosário, então demos um tempo por lá. É bacana curtir essas pequenas comemorações do interior. Havia o tal encontro de motoqueiros num outro canto da cidade, mas não fomos conferir (fiquei meio ressabiado quando vi um deles desfilando pela cidade com uma moto-auto-falante tocando Lady Gaga (!!)). Fomos dormir cedo.

Show comemorativo do Dia do Vizinho

Domingo fomos na Casa de Cora Coralina logo cedo (mais tarde = mais gente = mais fila). Vale a pena para conhecer mais sobre a vida da famosa poetisa e doceira, através de uma visita guiada muito bacana (só assim que você entra). Outra visita guiada interessante que fizemos foi ao Palácio Conde dos Arcos (tem também no Museu das Bandeiras, que acabamos não indo). Foram visitas rápidas e agradáveis.

Esticamos um pouco para fora do centro histórico para subir a escadaria da igreja de Santa Bárbara e curtir a vista da cidade.

Do alto da igreja de Santa Bárbara

Estava nos nossos planos passar pela Bodega Fantástica para tomar um café e saborear alguma coisa antes de partirmos, mas descobrimos que a Bodega fecha aos domingos (!!?). Portanto, se você estiver por lá, não deixe para domingo.

Depois de passear mais pela cidade e de curtir um pouco a vista do alto do coreto, no começo da tarde pegamos a estrada de volta, direto ao Aeroporto.

A Av. Anhanguera cruza a cidade de leste a oeste. Achei a sinalização para o Aeroporto (e partindo de lá também) muito precária -- ainda assim, dentro do padrão geral (precário) brasileiro.

Fim de festa, mais um fim de semana para guardar na memória.

Dicas gerais sobre Goiás: São três entradas. Opte pela última (vindo de Goiânia), porque é a mais próxima do centro histórico. No centro histórico, depois de chegar ao hotel, largue o carro lá e ande tudo a pé. Evite chamar a cidade de Goiás “Velho”, os moradores locais geralmente não apreciam esse nome. Pegue um mapa (na cidade, CAT – Centro de apoio ao Turista, entre o coreto e o rio; ou imprimindo um em casa mesmo) e faça os passeios e visitas que você bem entender.

Exemplos de belas fachadas da cidade de Goiás

[Quem quiser ler o relato da Katia, com muito mais fotos, clique aqui]