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Quando?

Saímos do Rio no dia 20/12/11 e retornamos no dia 03/01/12.

 

Por onde passamos?

Genebra – Montreux – Lausanne – Fribourg – Berna - Interlaken (Alpes*) – Lucerna - Zurique – Baden

 

*Alpes: Jungfraujoch, Schilthorn, Lauterbrunnen, Murren, Gimmelwald, Grindelwald

 

O roteiro (dias do mês)?

21/22 - Genebra

23/24 – Lausanne (com Montreux no dia 23)

25/26 – Berna (com Fribourg no dia 25)

27/28/29 - Interlaken (Alpes)

30/31 - Lucerna

31/1/2 - Zurique (inclui Baden)

 

Estilo de viagem?

Andamos, sempre. Muito. Mapa na mão, trajetos geralmente delineados previamente. Acordamos cedo (para sair e conhecer a cidade desde logo cedo). Dispensamos a programação noturna, exceto, neste caso, para o Natal e Ano Novo. Nos Alpes, admirar a beleza, caminhar onde puder. Infelizmente não sabemos praticar qualquer esporte de inverno. Não almoçamos (dá bode!), preferimos paradas para recarregar (recarga = cerveja). Gostamos de experimentar cervejas locais, sobretudo se forem artesanais. Jantamos bem (é a grande refeição do dia!). Não rola preguiça, viajamos como se não houvesse uma segunda ida ao lugar.

 

Livros, guias?

Usei muita informação dispersa na Inet. Wikitravel, sites específicos sobre os Alpes, sites específicos sobre dicas de cervejas locais, etc. O Guia do Viajante serviu de base também. Por acaso encontrei um guia da DK num sebo e comprei – não gosto muito do estilo dele, mas agregou.

 

Onde ficamos (hotel - valor diária – onde reservei):

Genebra: Ibis Geneve Centre Gare – CHF 83 – accor.com*

Lausanne: Ibis Lausanne Centre – CHF 60 - accor.com*

Berna: Glocke Backpackers – CHF 142 – direto

Interlaken: Arnolds BB – CHF 110 -- direto

Lucerna: ETAP Hotel Luzern City – CHF 80 – accor.com

Zurique: Hotel Marta – CHF 155 – booking.com

 

Obs.: Todos os quartos para casal com banheiro próprio. Café da manhã incluso somente no Arnolds BB e Hotel Marta. Em todos os casos eu procurei hotéis perto da estação de trem, de modo que pudéssemos caminhar de e para ela.

 

Todos os lugares atenderam nossas expectativas, com destaque especial para o Arnolds BB, gerido por um casal de extrema simpatia. Os três dias em que estivemos por lá (somente nós!) foram marcados também por boas conversas com eles no café da manhã.

 

*Os bons preços dos Ibis (bons para padrões suíços, claro) foram obtidos em uma mega promoção da Accor, equivalem a metade do preço normal.

 

Transportes?

Aéreo:

Rio – Paris – Genebra

Zurique – Paris - Rio

 

Lá dentro, usamos trens para todas as viagens. Andamos sempre a pé, em todas as cidades, com uma única exceção: usamos o metrô (ida-volta) em Lausanne para Ouchy, e ainda assim somente porque tínhamos passe livre na mão.

 

Passes? Fiz algumas contas e decidi comprar o Half-Fare Card para ter desconto de 50% do valor nos bilhetes comprados lá. Valeu muito a pena sobretudo para os caríssimos passeios nos Alpes. Graças a uma ótima dica do ColorMundi, compramos diversas passagens (entre cidades) antecipadas com preços promocionais – os supersavers. Valeu muito a pena também. Pelas minhas contas, sobretudo com esses supersavers, o Swiss Pass não valia a pena.

 

Rotas compradas antecipadamente via supersaver: (rota – preço original – preço pago)

Genebra-Montreux – 28 – 11,2

Lausanne-Fribourg – 23 – 8,2

Berna-Interlaken – 29 – 9,2

Interlaken-Lucerna – 30 – 10,6

Lucerna-Zurique – 30 – 8,2

 

Os trechos Montreux-Lausanne, Fribourg-Berna, assim como os dos Alpes e a ida/volta a Baden eu comprei por lá. Não me lembro exatamente dos custos dos trechos menores (ficavam na faixa de CHF 5-6 cada perna), mas lembro bem as duas facadas (já esperadas) dos passeios dos Alpes. Jungfraujoch: CHF 95, Schilthorn: CHF 60 (ambos já com HFC).

 

Vou tentar não me estender muito sobre os pontos que visitamos porque isso é facilmente encontrável em sites e, mais ainda, nos mapas que você consegue em cada lugar. Conforme eu for me lembrando, vou colocando algumas dicas.

 

Além disso, quem quiser ler/ver os posts da Katia no blog dela, com muito mais fotos, acesse os links abaixo (vou atualizar conforme ela for postando).

 


Parte 1 - Genebra, Montreux, Lausanne
Parte 2 - Fribourg e Berna
Parte 3 - Alpes
Parte 4 - Lucerna
Parte 5 - Zurique e Baden

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Genebra

--Chuva/nublado--

Chegamos de tarde em Genebra. Tínhamos de fazer 3 coisas ainda no Aeroporto: 1) obter um bilhete grátis para o centro da cidade; 2) sacar ou trocar dinheiro; 3) comprar o Half-Fare Card em alguma lojinha da SBB.

 

[Dica: antes de sair da área de bagagens, procure uma maquininha que libera bilhete grátis de trem para a estação central; o bilhete tem validade de uma hora, se não me engano]

 

Feito.

 

Por onde estivemos em Genebra:

Toda a parte do centro histórico e arredores

ONU

Jardim Botânico (embora não tivesse nada, era inverno!)

Museu de Arte e História

Catedral

Jato d’água

Lago Genebra

Relógio das Flores

Les Grottes

 

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Vista geral da cidade, a partir da catedral

 

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O famoso muro dos reformadores

 

Dica: se você tiver tempo, vale uma passada pelo bairro Les Grottes, é o tipo da coisa meio fora do roteiro turístico tradicional da cidade.

 

Montreux

--Nublado--

A ideia era visitar o Castelo de Chillon e, na volta, curtir um pouco da famosa feira natalina de Montreux.

 

Acordamos cedo em Genebra e pegamos nosso trem até Montreux. Deixamos as mochilas no locker e lá fomos andar até Chillon. Andando tranquilamente, com as paradas para curtir e tirar fotos, você pode colocar 1h de trajeto (dá menos que isso). Pode-se ir de trem/ônibus também, mas queríamos andar. Chillon foi um dos lugares mais bacanas que conhecemos por lá -- mesmo sem ter lido o famoso poema “O prisioneiro de Chillon”.

 

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Castelo de Chillon

 

Depois de 1:30 de visita, voltamos para Montreux e curtimos um pouco da feira. Na verdade, a feira pode ser de qualquer outra coisa, ela está longe de ser exclusivamente natalina. De qualquer forma é bem bacana, vale conhecer.

 

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Feira de Natal de Montreux

 

No meio da tarde pegamos nosso trem para Lausanne.

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Lausanne

--Nublado--

Chegamos já no fim do dia e encaramos uma subidinha constante até nosso hotel. Felizmente ele fica ao lado das ruas de pedestres do centro histórico, para onde rapidamente fomos.

 

Dica: em Lausanne você, turista, tem direito a um passe livre para todos os transportes públicos da cidade durante sua estadia.

 

Era fim de dia 23, ou seja, muita gente comprando coisas para o Natal. Curtimos um pouco os arredores, mapeamos o que conhecer no dia seguinte com claridade (a partir das 4 da tarde já começava a escurecer), paramos para admirar uma lindo espetáculo de luzes na Place de La Riponne, curtimos um espetáculo natalino local (bem coisa família, cheio de criancinhas e vovós, mas tinha até camelos na apresentação!) e fomos jantar numa cervejaria local enorme e muito boa.

 

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Jogo de luzes sobre o Palais de Rumine

 

No mais, conhecemos:

Toda área do centro histórico e arredores

Catedral

Ouchy

Museu Olímpico (grátis, por ser dia 24/12!)

 

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Interior da belíssima catedral

 

Para a noite de Natal, nossa ideia inicial era buscar um restaurante, coisa que fizemos anos atrás em Puerto Natales, Chile. Mas acabamos curtindo mais a ideia de comprar alguns dos ótimos queijos e frios suíços, algumas cervejas e um vinho (vinho suíço definitivamente não nos cativou) e curtir o Natal no recanto do hotel mesmo. E foi muito bom!

 

Amanhã posto mais.

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Fribourg

--Sol--

Novamente saímos cedo para a estação de trem -- e fomos agraciados pelo Ibis com um pequeno panetone de natal.

 

Era o primeiro dia de céu completamente azul da viagem. Dia lindo, dia de Natal, bem frio de manhã. Ruas VAZIAS! Porque era cedo, claro, mas porque as lojas não abririam. Uma padaria estava aberta quando chegamos -- mas fechada quando voltamos mais tarde! Um lugar estava lotado: a belíssima Catedral de São Nicholas. Entramos, ficamos em pé um pouco curtindo o lugar enquanto rolava a missa, mas deixamos para voltar mais tarde quando estivesse vazia.

 

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A bela entrada da bela Catedral de São Nicolas

 

Passeamos bem pela cidade toda. Eu tinha um mapinha já impresso com um roteiro a seguir na cidade -- e foi bom eu ter, porque o centro de informações não abriu nesse dia. De qualquer forma, os mapas indicativos estão espalhados pela cidade, é difícil você se perder. Depois de passear por toda a cidade, incluindo os vários desvios do nosso roteiro, voltamos para a Catedral. Lindíssima. Fribourg nos surpreendeu positivamente, trata-se de uma belíssima cidade. Nos despedimos dela num bom bar, um raro lugar aberto naquele dia. Voltamos para a estação e seguimos viagem para Berna no começo da tarde.

 

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A Ponte Zaehringen sobre o Rio Sarine, com a Catedral ao fundo

 

Berna

--Sol--

Berna talvez tenha sido o lugar que mais superou nossas expectativas. Seu lindíssimo e extremamente bem conservado centro histórico (praticamente não saímos dele) é cativante. Passeamos muito ainda no dia de chegada, aproveitando o dia de céu azul. No dia seguinte, percorremos cada rua daquele centro histórico, e ainda algumas ruas dos arredores.

 

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A famosa fonte Kindlifresserbrunnen, com o ogro literalmente comendo criacinha!

 

Cada rua tem um charme, cada fonte tem sua história -- e há várias fontes na cidade. Claro que tem o famoso relógio -- referência central da cidade velha – parlamento, Munster, e tantos outros pontos, mas percorrer aquela cidade, ainda mais vazia do jeito que estava, é lembrança para guardar na memória.

 

Para coroar, apreciamos o pôr do sol do Rosengarten, área de vista privilegiada deste espetáculo da natureza.

 

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Detalhes do portal do Munster

 

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Berna já é uma cidade surpreendentemente (ao menos para nós, que não esperávamos tanto) linda; melhor ainda num dia de céu azul

 

Mais detalhes e muitas fotos aqui

  • Membros de Honra
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Nossos planos para Interlaken eram basicamente ir a uma estação a cada dia: Jungfraujoch, Schilthorn e Mannlichen. Agora, e se não houvesse tempo bom? Certamente subiríamos para alguma cidade, mas talvez não para as estações citadas acima -– cada uma delas é uma facada no bolso, mesmo pagando metade do valor.

 

Vale a pena subir até as estações mais caras sem tempo bom?

A resposta é: não sei. Se você me perguntar se vale a pena subir com tempo ruim, eu diria cruamente que não. Mas se você argumentar que talvez nunca volte ao local e que aquela é a chance que você terá, eu sinceramente não sei o que dizer. Eu mesmo, que sou adepto disso (não deixar para uma ocasião melhor), não saberia o que fazer. São passeios extremamente caros (sobretudo o Jungfraujoch) para você não ter qualquer visual lá de cima. Por outro lado, eu sigo estritamente uma lei pessoal que diz o seguinte: é melhor ir do que não ir.

 

Felizmente a previsão que vimos era de 2 dias bons e 1 ruim. E assim foi! Eu diria que São Pedro foi perfeito conosco: dia bom se curte de qualquer maneira, e o dia “ruim” foi curtido de forma intensa por dois cariocas que nunca estiveram com tanta neve ao redor. Caminhamos sob uma deliciosa nevasca.

 

Chegamos em Interlaken com uma forte neblina. Mas o tempo em Berna estava bom, e a previsão para o dia era boa, aquilo parecia ser nuvem baixa. Confirmamos isso com o dono do BB em que nos hospedamos. Logo, rapidamente nos mandamos para a estação para subirmos o Schilthorn.

 

Mais detalhes dos Alpes e muito mais fotos aqui

Editado por Visitante
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--Sol--

Escolhi o Schilthorn para o primeiro dia porque leva cerca de 2h para chegar lá – o Jungfraujoch leva cerca de 2:30.

 

Aliás, pense bem nisso. Dica: você passa boa parte do seu dia -- de 4 a 5 horas -- em trens e cable cars, mas geralmente com vistas espetaculares. No primeiro dia nós tínhamos menos tempo, já eram 10hs e o tempo estava ótimo lá em cima (tem telas na estação de trem com câmeras nas estações de esqui).

 

Optei pelo Schilthorn, acreditando que a previsão para o dia seguinte seria mantida e, assim, iríamos no Jungfraujoch.

 

Antes de chegar, ficamos um tempo numa cidadezinha chamada Murren, que é linda. Carros (teoricamente) não chegam lá. Como o dia estava ótimo, tudo parecia espetacular ao redor -- mas lembre-se de que você está lendo um relato de um carioca que tem verão o ano inteiro e que só vê neve às vezes, quando viaja. De Murren, pegamos cable-cars até nosso destino final.

 

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Murren, num belíssimo dia de sol

 

A vista do Schilthorn é ESPETACULAR. Há toda uma massificação em cima de um antigo filme do 007 rodado por lá -- é justamente um dos piores filmes da série, sobretudo pelo ator escolhido à época para substituir Sean Connery. Mas, que se dane, o visual é mesmo espetacular! Em adição a todo o esplendor ao seu redor, lá do alto, você ainda pode curtir o visual num restaurante giratório, o Piz Gloria. Estonteante!

 

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Panorâmica do Schilthorn

 

Ficamos tanto tempo lá em cima que, quando descemos em Stechelberg estava anoitecendo, já eram umas 16hs. E uma das coisas que eu queria fazer era dispensar o ônibus e andar até Lauterbrunnen. E assim fizemos. Estava bem frio, mas a atividade esquentou os corpos e curtimos um passeio de inesquecível beleza. Simples e belo.

 

Chegamos a Lauterbrunnen já de noite, então optamos por descer logo para Interlaken.

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--Sol--

Saímos um pouco mais cedo e lá fomos para o principal dos Alpes – da viagem, talvez. A estação mais alta da Europa, largamente promovida por toda Suiça, o rasgo na carteira, 3.500 m de altitude, a secular e primorosa obra de engenharia, etc.

 

Você sai de Interlaken até Lauterbrunnen. De lá, pega outro trem para Kleine Scheidegg, uma movimentada base de esportes de inverno. E então você pega o trecho final, o que custa efetivamente caro e que vai por boa parte do trajeto por dentro das montanhas -- com direito a duas rápidas paradas para que a galera desça e curta o visual com o qual vai se deslumbrar lá em cima.

 

Chegando ao alto, você tem uma série de atrações. As atrações esportivas estavam fechadas (devem fechar no inverno, não sei dizer), mas não era nosso foco. Há um palácio de gelo, moldado efetivamente dentro do glaciar. E há o melhor, que são os mirantes. Um no próprio gelo, de onde você tem uma visão estonteante das montanhas ao redor, do horizonte e do Glaciar Aletscher. Para mim, é o ponto alto.

 

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Vista do mirante aberto, sobre o gelo

 

Mas tem mais. Alguns metros acima tem o observatório Sphinx, construído sobre uma plataforma, com vistas igualmente alucinantes. Importante: lembre-se de caminhar sempre com calma, você subiu de Interlaken (600m) para 3.500m, e seu corpo provavelmente vai sentir a diferença. Ande com calma, respire com calma, porque o ar começa a faltar um pouco. E, evidentemente, é frio quando você vai para a externa. Mesmo com um céu espetacularmente azul, o termômetro local marcava (-)7º.

 

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O glaciar Aletscher

 

Depois de ficar um bom tempo curtindo essas maravilhas, paramos rapidamente no bar para recarga e pegamos o trem de volta. Queríamos ter ao menos uma horinha de sol para conhecer Grindelwald (você desce até Kleine Sheidegg, onda troca por outro transporte: pegar o trem de volta para Lauterbrunnen ou um cable-car para Grindelwald).

 

Na descida, passeamos bastante por Grindelwald. Cidadezinha que já tem carros, e sobretudo muita gente. Muito badalada. É base para subir o First e pode-se ir até Mannlichen também. De qualquer forma, é uma bela pequena cidade. Adoramos o ambiente de uma pizzaria (Onkel, se não me engano), mas já tinham reservas até às 21hs (eram 18hs!!). Em outro lugar, que tinha raclete, uma atendente nos recebeu com desconcertante sinceridade (“oh, I’m so soooorrry!), lamentando estar com tudo reservado. Os lugares interessantes para jantar pareciam estar todos reservados, então descemos para Interlaken.

 

Qual é melhor, Jungfraujoch ou Schilthorn?

Antes de ir, li muita gente dizendo que prefere a vista do Schilthorn à do Jungfraujoch. Talvez a vista dos picos seja melhor no Schilthorn, mas eu gostei mais do visual do Aletscher e do conjunto da obra do Jungfraujoch. No fim das contas, são dois lugares imperdíveis, com vistas absurdamente lindas.

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--Neve--

No terceiro dia estava chovendo um pouco em Interlaken, ou seja, lá em cima deveria estar nevando. Decidimos não ir a Mannlichen e optamos por explorar mais a cidade de Murren, descer a trilha para Gimmelwald, que não havíamos conhecido, e depois descer para Stechelberg até Lauterbrunnen.

 

Foi interessante ver Murren diferente de dois dias antes. Nada de sol, agora caía uma forte neve. Não tinha a galera jogando curling, mas havia dois garotos praticando hóquei no gelo. Havia muito menos gente nos trens e cable-cars que pegamos ao longo do dia.

 

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Descendo de Murren para Gimmelwald

 

Depois de passear por Murren, pegamos a trilha para Gimmelwald. Muito bacana andar sobre a neve daquele jeito, nunca havíamos praticado. Levamos mais tempo do que deveríamos para descer, claro -- ideia era saborear cada momento. Em Gimmelwald a neve apertou ainda mais, e demos uma parada num belo bar local para recarga. Saímos para explorar a cidadezinha, ainda sob forte neve, e, depois de rodar bastante pela área, descobrimos que a trilha que desce até Stechelberg-Lauterbrunnen fecha no inverno! O jeito era descer de cable-car e novamente curtir a deliciosa caminhada entre Stechelberg e Lauterbrunnen, desta vez pelo caminho correto

 

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De Stechelberg para Lauterbrunnen

 

Chegamos ainda de dia em Lauterbrunnen, curtimos a cidadezinha, jantamos por lá (fondue, mais uma vez!) e descemos de volta para Interlaken.

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--Chuva/nublado--

Interlaken amanheceu toda branca. Nevou durante a noite e nem vimos! Pegamos o trem Golden Pass para Lucerna – trata-se de uma viagem panorâmica de 2hs. O trem passa por lagos, montanhas e etc. Aquela paisagem básica suíça, geralmente extraordinária. Porém, o dia estava bem chuvoso, e com alta quantidade de neve nas partes mais altas, então o trem atrasou quase meia hora por conta das más condições do tempo. O visual da viagem já era maneiro daquele jeito, fico imaginando se não estivesse chovendo/nevando.

 

Nossa estadia em Lucerna foi chuvosa durante boa parte do tempo, mas a chuva deu um descanso assim que chegamos. E assim pudemos explorar um dos mais belos centros históricos da Suíça.

 

No dia seguinte ainda passeamos a manhã inteira pela cidade, mesmo debaixo de chuva. Havíamos comprado o bilhete de trem para Zurique para o começo da tarde, de modo que nos permitisse ou passear mais pela cidade, ou conhecer o famoso (e caríssimo) museu do transporte. Optamos por passear mais pela cidade.

 

Achei o monumento do Leão (Löwendenkmal) uma das esculturas mais bacanas que já vi.

 

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A nevasca na viagem para Lucerna; Lucerna de dia e de noite; e o belíssimo Löwendenkmal

 

Muito mais fotos e informações sobre Lucerna aqui.

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--Chuva/nublado--

Fomos recebidos na estação por um casal de amigos que fizemos na viagem ao Atacama em 2010. Muito bacana revê-los. São dois viajantes de larga escala, daqueles que conseguem folga de alguns meses do trabalho e se mandam para conhecer uma região do planeta. E o mais bacana é que são duas pessoas simples, como a maioria dos viajantes mochileiros é.

 

O fim de tarde foi consumido com nossos amigos nos mostrando um pouco da cidade, com direito a uma parada num tradicional café no meio da cidade velha. Eles voltaram para Baden, para passar o réveillon com familiares, enquanto nós saímos para ver a área onde a galera passa a virada de ano -- havia barracas de vários tipos de comida e bebida. Havia áreas meio lounge também, com diversos temas musicais.

 

Fomos no Zeughauskeller. Famoso, turistão e muito bom. Depois de tanto fondue, era hora de rever uma carninha. E de experimentar, claro, novas cervejas ao estilo alemão – embora me tenham garantido que se tratava de um tradicional suíço. Saciada a fome, passeamos mais um pouco, mas fomos dar uma descansada no hotel para voltarmos para a rua na hora da virada. A chuvinha praticamente não dava tréguas, mas não nos impedia de andar pelas ruas.

 

Estávamos nós lá no burburinho da virada quando deu meia-noite e alguns fogos começaram a salpicar ali e acolá. Depois de uns 15 minutos eu me convenci de que não era grande coisa e começamos a voltar para o hotel. Friozinho, chuvinha, sono, tudo nos leva de volta. Mas eis que, no caminho, as luzes da cidade se apagam e ouve-se um grande estrondo. Enfim, começava a verdadeira festa, a verdadeira queima de fogos. Dura uma meia hora e é muito bonita. Se você é de ficar comparando e optar pelo “já vi tudo isso em Copa anos atrás”, paciência. Eu curti a beleza do espetáculo, muito bonito.

 

Acordamos cedo no dia seguinte para efetivamente explorar a cidade. A previsão era de tempo ruim, mas sem chuva, e assim foi. Exploramos bem a cidade, sempre a pé, e aproveitamos o fato de estar relativamente vazia (antes das 10 da manhã a cidade já estava praticamente limpa da festa do dia anterior) no primeiro dia do ano. Jantamos com nossos amigos.

 

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Centro histórico de Zurique

 

No último dia da viagem, passeamos um pouco mais pelas ruas da parte velha de Zurique e partimos para conhecer Baden no fim da manhã.

 

Nós pensamos em passar o terceiro e último dia em Basel, fazer uma viagem de bate-volta, mas acabamos optando por Baden. A previsão era de dia chuvoso, Baden é menor e mais perto e, melhor ainda, era a cidade onde nossos amigos moravam.

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