EUROTRIP, JUNHO 2011, RELATO E DICAS (ROMA-VENEZA-BERLIM-PARIS-LONDRES-BARCELONA-IBIZA)

Olá galera!

Gostaríamos de contribuir com algumas informações, já que concluímos (com sucesso) nossa primeira grande mochilada e utilizamos muito este site para o planejamento do nosso roteiro. Nossa viagem foi em junho de 2011, e as cidades escolhidas foram Roma (e também o país do Vaticano), Veneza, Berlim, Paris, Londres, Barcelona e Ibiza. Valeu muito à pena!!! Por postar só agora, quase um ano depois, muitos detalhes acabaram sendo esquecidos. Bom, vamos ao relato...

Algumas dicas iniciais para mochileiros de primeira viagem:

Dica 1 - compre o Guia da Europa, da Folha de São Paulo. Assim você poderá se decidir melhor sobre as cidades que pretende visitar, além de poder escolher os pontos turísticos que mais lhe chamarem a atenção. É um guia rico em informações e bem ilustrativo, um bom investimento!

Dica 2 - não recomendo o famoso mochilão nas costas. Arrebentei com as minhas. Prefira uma boa mala de rodinhas (as ruas são boas na Europa) e, como mala de mão, compre uma mochila pequena com vários compartimentos, que será usada também nas suas caminhadas para levar água, mantimentos, dinheiro, etc.

Dica 3 - as pernas cansam demais devido a tanta andação e tb por ficar em pé o dia inteiro. Treine um pouco o preparo físico (as pernas principalmente) e leve um tênis bastante confortável (recomendo Mizuno ou Asics), pois os pés ficam destruídos. Malho pernas na academia e mesmo assim sentia muitas dores, constantes, dores essas que pioravam no dia seguinte...

Dica 4 - com tanto fuso horário, um remedinho pra dormir as vezes vai bem...

Dica 5 - no verão da Europa o dia é incrivelmente mais longo (escurece por volta das 22...). Se não se cansar, leve isso em consideração para programar seus passeios, podendo com isso aproveitar mais o dia. Desconsidere isso para entrar em museus, parques e outros, que normalmente acompanham o horário do comércio local.

Dica 6 - imprima todas as reservas, anotações e papelada que forem necessários e guarde numa pasta pequena.

Dica 7 - nos hotéis/hostels há sempre mapas da cidade e mapas das estações de metrô. Peça para o recepcionista indicar no mapa os pontos que você gostaria de ver (se não tiver) e leve-os sempre consigo.

Dica 8 - essa dica parace óbvia, mas treine muito o seu inglês antes de ir pra lá. Faz toda a diferença!

Dica 9 - leve uma bateria reserva para a máquina, assim como um cartão de memória reserva também.

ROMA

Ficamos no Hostel Alessandro Palace & Bar. Foi o melhor lugar em que ficamos. O ambiente é muito bom, pessoas do mundo inteiro e o diferencial de possuir um bar no térreo, excelente para interagir com a galera. Toda noite rola uma espécie de festinha ali, mas acaba cedo. Tome uma Peroni, cervejinha bem gostosa! O pessoal da recepção é muito prestativo. É um pouco caro, pagamos cerca de 120 reais a diária por pessoa, em quarto privativo para 2. Melhor que muito hotel 3 estrelas e o café da manhã está incluso, mas bem simples (pão, manteiga, geléia, sucrilhos, café, leite, suco).

Nessa época do ano (junho) é bastante quente em Roma e os dias são longos (escurece por volta das 22 e às 5 já tá claro). O mais caro em Roma foram a estadia e alimentação, mas os passeios não são tão caros se comparar com outros lugares. Gostamos da comida, só não peguei o nome de nenhum restaurante em especial. As pizzas não são tão recheadas como as nossas e tem a massa bem fina. A variedade é menor também. Mas gostei, achei que os ingredientes tinham mais qualidade e massa era crocante e superior às nossas. Os sorvetes são divinos, com um visual mais atrativo, não deixe de experimentar.

Bem, quanto aos italianos, achei que foram bastante solícitos. Todos a quem pedimos informação nos atenderam, foram cordiais, porém um catador de papel e um taxista nos sacanearam, mandando ir pra outra direção. Cuidado! A galera reclama que são grossos, mas não tivemos problemas. A maioria deles gosta dos brasileiros. Achei as italianas bem gatinhas, maqueadas, embora narigudinhas! É fácil de se locomover a pé em Roma, dá pra ver a maioria dos lugares, contanto que tenha um bom senso de orientação. Pegue um mapa na recepção do hotel e marque as atrações que quiser ver. Não tivemos boas recomendações de balada, por isso acabamos sempre saindo num PUB que fica próximo ao hostel, onde havia pessoas de todo o mundo. Recomendo, só não lembro o nome! rsrs

Bem, foi a cidade que mais gostamos, talvez por ser a primeira, mas acredito que principalmente por conta de suas atrações. E, no meu caso, pelas raízes italianas. Roma é lindíssima, tem muita coisa pra ver! Ouvi relatos que 3 dias pra Roma eram suficientes, contudo ficamos 4 e achamos pouco. Gosto é gosto, já dizia uma velhinha comendo sabão...

Quanto às atrações:

O Coliseu é imponente! Tire muitas fotos por volta dele (faça o círculo todo). Compramos a entrada com audioguia (Coliseu + Fórum Romano), mas achamos que foi furada, pois era difícil de enteder o inglês dos italianos. Valem muito à pena os dois, uma aula de história! Acho que custavam 12 Euros a entrada normal e 18 com audioguia e a fila para comprar era susse. Havia um pouco de fila para entrar no Coliseu, mas a tarde foi diminuindo. Ficamos uma 1/2 hora. Fecha às 17, se não me falha a memória. O Coliseu, externamente, pode ser visto a noite também, pois fica todo iluminado. Não tivemos esse privilégio, ficará pra próxima!

O Pantheon é muito mais show que o de Paris, imperdível, visita rápida e na faixa!

O Castel Sant’Angelo em si não achamos grandes coisas, mas lá no topo se tem uma vista belíssima da cidade, verdadeiro cartão postal. É um pouco caro, mas a vista depois compensa o gasto! Acho que custou 14 ou 16 Euros.

Há um monumento grandioso, erguido para comemorar a unificação da Itália, em 1870. Conheci por Monumento a Vittorio Emanuele II, acho que é esse o nome. É uma construção que certamente vocês vão passar por ela. Toda branca, parecia de gesso, imeeeeensa, com duas bigas no topo, esculturas equestres e muitas bandeiras da Itália. Muito show!

Valem fotos ainda a Fontana de Trevi (lindíssima, o difícil é conseguir tirar uma foto legal no meio de tanta gente... hehe), Praça da Espanha com sua igreja ao alto, assim como a Praça Navona e sua igreja. Aliás, as igrejas em Roma são todas belíssimas. Sou suspeito de falar, gosto muita de admirar sua escultura, detalhes. Teve uma, inclusive, não citada pelos guias e mochileiros, chamada San Giovanni in Laterano, que foi uma espetáculo à parte. Recomendamos demais, sinistra!!! Vale lembra que a entrada para qualquer igreja é gratuita... E todas são divinas!

No Vaticano, cheguem cedinho para verem tanto os Museus do Vaticano quanto a Basílica de São Pedro. Dica importantíssima: compre pela internet a entrada para os Museus, a fila era de uns 500 metros para entrar... Gostamos mais dos Museus do Vaticano que o Louvre de Paris (sem desmerecer este), apenas questão de gosto pessoal. Tem muita coisa pra se ver ali, dá pra ficar um dia inteiro. Antiguidades gregas, romanas, etruscas, telas de pintores famosos, paredes inteiras pintadas, Rafael, Michelângelo, Botticelli, Leonardo da Vinci, Bellini... Não entendo nada de arte, mas foi demais apreciar tudo aquilo. Faltou um guia nessa hora. Recomendo dar uma pesquisadinha antes pra entender um pouco mais, aproveita melhor o espetáculo. A maior atração dentro dos Museus é sem dúvida a Capela Sistina. Arrepiei quando vi aquilo!!! Não se pode tirar fotos, mas tiramos algumas escondidas (“Pleeease, no picture Sr!!!” kkkkk). Coisa de outro mundo. A Basílica de São Pedro também é um espetáculo a parte e com entrada gratuita. Só paga para subir ao topo e para se ver os tesouros. E os souvenirs, logicamente. Após uma subida estreita e tortuosa chegamos ao topo e, pasmem, as duas máquinas ficaram sem bateria nessa hora (dica: levem de reserva uma bateria e cartão de memória). Foram muitas fotos nos Museus... Que raiva, depois de pagar 7 Euros pra subir, ficamos sem fotos! Por sorte, encontramos uns brasileiros que tiraram fotos nossas e nos mandaram via e-mail. A vista lá de cima é esplêndida, compensa a subida cansativa. Os tesouros não vimos, pagava-se 6 Euros, mas eu tava cansado e não queria gastar... Meu amigo acho que ficou puto, mas eu insisti para ele ir sozinho que eu esperava, não quis. rs Tudo vale foto dentro da Basílica, principalmente a Pietà e o Baldaquino (altar onde o Papa celebra missas). Muita coisa bela num só lugar. Repito: vejam as duas coisas quando forem ao Vaticano.

O que não gostei em Roma:

1) a polícia passando de madrugada com uma sirene insuportável;

2) a forma como os italianos dirigem: cuidado senão passam por cima de você! O resto foi só alegria...

VENEZA

Ficamos na Residenza Santa Croce: boa residência, está no site de hostels, porém não possui as características de albergue, são aptos separados e não há área para interação entre as pessoas nem cozinha. Possui um escritório onde se faz o check in e os aptos são localizados em outros lugares, então existe a dificuldade de andar com as malas até o local e achar o apto por conta, porém os apartamentos são aconchegantes e bem limpos. E ficou bem em conta, não recordo quanto, mas abaixo da média. Recomendamos!!!

Veneza é uma cidade única. Decidimos ficar só um dia e não nos arrependemos, vimos muita coisa da cidade. Na verdade ficamos apenas uma tarde. Quem sabe com mais um dia víssemos tudo, mas sabe como é, dois homens Veneza, vai que rola um clima... kkkkk As ruas são muito parecidas, então é muito fácil de se perder. E você vai se perder. Mas o legal é isso, ir andando sem rumo e se perdendo... Na dúvida siga as placas! Vimos a Basílica de San Marco, lindíssima, mas só por fora, estava em reforma. O Palácio dos Doges, ao lado, foi bem bacana! É caro (uns 16 Euros) mas você vai gostar, muito oooouro lá dentro. Tem uma coleção de armas antigas também (espadas, lanças...), bem massa. O mais legal porém é ver a água em volta das casas, as pontes, as gôndolas (não andamos não! ), enfim, aproveite esses cenários magníficos para tirar muitas fotos.

Por ser uma cidade bastante turística, tudo em Veneza é caro. Comida, souvenirs, se bobear até informação eles cobram.

BERLIM

Ficamos no Plus Berlim (Hotel/Hostel). É um bom hostel, que antigamente funcionava como colégio. Por isso as instalações são grandes, construção à moda antiga, porém reformado com um ar mais moderno. Os quartos são bons, porém o local abriga muitas "excursões" de colégios, o que atrapalha um pouco pelo barulho, e o ambiente parece mais um hotel, não há muita interação entre os hóspedes. Havia um recepcionista brasileiro que nos ajudou muito.

Escolhemos Berlim pelas baladas, ao menos as indicações eram boas. A primeira impressão não foi das melhores, um cenário que exibe ainda traços de uma cidade que não se recuperou totalmente da última guerra. Estações ferroviárias desativadas, prédios antigos, sem pinturas, pichações nas casas e muros, isso é um pouco do que você vai encontrar lá. Claro que há a parte moderna também, mas quem predominava era a outra. Comparada às outras cidades, não curtimos Berlim. Menos atrativos, as baladas não foram tudo aquilo, muita coisa feia... Na região que ficamos, pra piorar, a galera era esquisita e alternativa (ter um piercing e uma tatoo é ser careta por lá) e bebiam em plena manhã. Aquilo assustou um pouco... rs Talvez foi a região que ficamos, não sei... Bom, acho que uma cidade que foi dividida por um muro, que passou por duas grandes guerras e que teve um maluco no poder deixou a galera meio transtornada. Compreensível... Não gostamos muito de Berlim. Talvez não tenhamos escolhido os locais mais acertados, sei lá, não fiquei com vontade de voltar lá.

Mas gostamos de algumas coisas sim! Uma aula de história também: o muro de Berlim, o Museu do Terror, o Reichstag. Andem pela Unter den Linden e verão os principais pontos turísticos da cidade. O imponente Portão de Brandeburgo, Museus, a igreja protestante Berliner Dom – catedral muito bonita, entramos e gostamos. Tem uma vista legalzinha lá de cima. Queríamos ver aquela igreja que teve uma torre destruída por bombardeios, mas estava em reforma e só vimos seu interior. A torre de televisão Fernsehturm, com seus 368m de altura, é vista de qualquer lugar da cidade. Muito imponente! Não subimos, me arrependo de não ter feito esse passeio. Era um pouco caro eu acho. Diz que tem um restaurante que gira 360 graus lá em cima.... Os trens (U-Bahn e S-Bahn) são o principal meio de transporte e tem um charme especial!

Quantos às baladas, detestamos. Barraram a nossa entrada em uma delas (Berghaim era o nome, só não sabemos o porquê, acho que éramos muito normais). Esperávamos mais da cena eletrônica, sem contar que um "cara" veio “me cantar” na balada. A cidade é bastante GLS, nada contra, mas não sabia desse detalhe. A balada mais legalzinha ainda foi uma ao lado do hostel, bem de turista, embora o cara do hostel não tenha recomendado.

Não eram muitos que falavam inglês por Berlim, passamos um pouco de dificuldade pra pedir informações...

O que achei é legal é que a galera utiliza muito a bike como meio de transporte. Os modelos antigos são os mais encontrados... Um ponto favorável da cudade é que ela foi a mais barata dentre as que passamos. Ah, e comemos o melhor macarrão à bolonhesa de nossas vidas, por incrível que pareça, numa região de restaurantes perto do hostel. E não peguem comida tailandesa, é muito apimentada.

Muito bom o relato, aguardo continuação...rsrs

Opa, já posto mais alguma coisa... Guenta aí, já chega o resto... hehe Ah, e que bom que está gostando.

Abraço

continuando o relato...

PARIS

Ficamos hospedados no hotel Ibis Avenue d'Italie. Não gostamos, não é o mesmo padrão dos hotéis Ibis do Brasil. Atendimento ruim! Chegamos lá e nos deram um apto em que o cheiro do banheiro estava insuportável. Aí nos trocaram de quarto, porém este estava com cama de casal e disseram estar sem roupa de cama de solteiro para transformar a cama em duas, disseram que isso só seria possível no dia seguinte. O jeito foi dormir na cama de casal com o meu brother... De conchinha!!! E ainda deram o primeiro quarto, aquele fedorento, para o casal de amigos que estava chegando em seguida, pois não haviam mais aptos. Na recepção comprei uma água, pedi um copo, o recepcionista disse que não tinha, que eu teria que buscar no quarto!! O pessoal da recepção falava muito mal inglês, foi bem complicado pra se comunicar. Pedi sabonete pelo interfone e veio uma sopa. O quarto em que ficamos era minúsculo, mas parece que isso é uma realidade por lá.

Tirando o probleminha do hotel, posso dizer que Paris é uma cidade encantadora. Tem muita coisa pra ver, pena termos ficado apenas 4 dias (considero os dias de chegada e partida dias perdidos). É uma cidade cara, sendo o MacDonalds, seguramente, a opção mais barata pra forrar a pança. Tinha um número, não recordo qual, onde o sanduíche era imenso e quadrado. Uns 7 Euros, com batata e refrigerante. Recomendo! Outra opção barata para comer é comprar sanduíches prontos e água nos supermercados e levá-los na mochila. Não se acanhe, todo mundo faz o mesmo por lá. Leve sempre bastante água na mochila - isso vale pra qualquer cidade. Perto dos pontos turísticos uma água pode custar 2 Euros ou mais. Com relação aos franceses, também não tive problemas para solicitar informações. Mas sempre começava a frase em francês (“sivu plé, parrle vu anglé?” mais ou menos isso, kkkkkk) e depois emendava meu “the book is on the table”, demosntrando estrar me esforçando para praticar a língua deles. Foi uma dica que peguei e funcionou.

Vamos ao principal:

No primeiro dia, fizemos o passeio todo à pé. Só pegamos o metrô para chegar e voltar ao hotel. Esteja com o mapa de Paris na mochila. Começamos o passeio entrando na Sainte-Chapelle, uma capela gótica, de 2 andares, que possui no seu interior colunas douradas (ouro??) e vitrais coloridos, impressionantes. É muito bonita por dentro!. Eu gostei, bem diferente, mas custou 8 Euros a entrada. Pra quem não gosta de igrejas talvez não seja uma boa, sendo que alguns amigos não quiseram entrar. Em seguida, a uns 200 metros, está a famosa Catedral de Notre-Dame. Muito grande, imponente, com arquitetura bem diferente das vistas em Roma. Particularmente, as romanas são as mais bonitas! Acho que não pagamos pra entrar. O interior estava muito escuro, não deu pra apreciar os detalhes arquitetônicos e vitrais. A foto externa mais bonita é tirada “de perfil” vamos assim dizer, onde aparecem as árvores e o rio Sena em frente à igreja. A fachada principal também é muito bonita. Ao lado da Notre Dame há outra igreja, que também vale uma fotinha. Seguimos em direção ao Pantheón, que, como já disse anteriormente, não supera o de Roma, mas também tem seu charme, construção imponente, com colunas enormes. Fiquei sabendo depois que os filósofos Voltaire e Rousseau, assim como o escritor Victor Hugo, estão enterrados na sua cripta. Na sequência, fomos ao Jardim de Luxemburgo. Bem bacana, com muitas flores coloridas, árvores e um lago no centro. Ao fundo está o Palácio de Luxemburgo e neste a bandeira francesa tremulando ao vento. Há alguns bancos ali pra se sentar, não deixe de fazer isso, vai se sentir muito bem! Seguimos rumo ao Les Invalides ou Hôtel dês Invalides, uma construção larga com uma cúpula dourada no centro. É show! Não chegamos a entrar (custavam 12 Euros eu acho), há muitos museus no seu interior, sendo que ninguém menos que Napoleão Bonaparte está enterrado lá dentro. Merece muitas fotos, tanto pela frente quanto visto dos fundos. Seguindo em direção ao rio Sena, você vai se deparar com a Ponte Alexandre III. É uma ponte belíssima, decorada com 4 cavalos alados, em ouro, além de muitos detalhes dourados. Tirei muitas fotos dessa ponte. Ela é muito charmosa, não deixe de vê-la! :'> Próximo a ponte está o conjunto arquitetônico formado pelo Grand Palais e Petit Palais, bonitos, arquitetura típica francesa, mas nada de muito especial, considerando os outros pontos turísticos que tem na cidade. O próximo destino foi a rua Champs Ellysées. Que rua!!! Larga, com calçadas igualmente espaçosas, arborizada de ambos os lados, repleta de lojas finíssimas, grifes famosas e restaurantes igualmente finos. Só coisa de pobre... Chiquééérrima, sem comentários! A rua vai dar no Arco do Triunfo. É um monumento com arquitetura romana, verdadeira obra de arte. Colossal, com esculturas lindíssimas por todos os lados!!! :'> É possível subir nele, diz que se tem uma vista bacana da cidade lá de cima (ele é bem mais alto que parece nas fotos), mas não chegamos a subir. Nessa altura já estávamos bastante cansados e esse foi o passeio do primeiro dia. Muito proveitoso, diga-se de passagem. É muito legal andar a pé por Paris, pode-se conhecer muita coisa assim.

... No segundo dia fomos conhecer a Torre Eiffel e o Museu do Louvre. Para ambos compramos as entradas antecipadas e assim não tivemos problemas com filas. Foi uma dica bastante válida encontrada aqui no site do mochileiros. Recomendo a todos fazer o mesmo, já vi pessoas que reclamaram terem ficado muito tempo na fila, principalmente para o Louvre.

A Torre Eiffel é gigantesca (pra não usar o colossal outra vez), é muito ferro empilhado. É o maior edifício de Paris e com certeza vale a visita. Fizemos a reserva para ir até o terceiro andar, mas a melhor vista considero a do segundo. Lá em cima venta muito, passamos frio... Leve um bom agasalho, daqueles que fecham até o pescoço. Nessa época do ano pegamos um pouco de frio na cidade. Aproveite para tirar muitas fotos lá de cima, são vários cartões postais. Depois de contemplar a vista magnífica de Paris, desça e tire mais algumas lá de baixo. E não se canse de tirar fotos, sabe Deus quando estará lá outra vez. Nesse ponto sou bem turistão mesmo! Se puder passar a noite para ver a torre iluminada não vai ser arrepender. É outro espetáculo, vi pelas fotos de uma amiga. Quero fazer isso na próxima.

O Louvre é um museu enorme, tem muita coisa lá dentro. Precisaria de uns 3 dias para ver tudo com calma. Como fiquei só uma tarde, vi as obras mais famosas, que são a Monalisa e a Vênus de Milo. Recomendo ler um pouco sobre as principais obras que estão lá dentro, assim você tira mais proveito da visita, pois é muita coisa, chega uma hora que cansa. No dia eu estava podre e acabei não aproveitando muito. Tem um sala com tesouros de Napoleão lá dentro que dizem ser bem bacana, mas acabamos não vendo. A pirâmide invertida é bacana! Uma dica muita válida que tenho para dar é o sanduíche de salmão vendido dentro do museu. Grande e muito saboroso, apenas 5 Euros!

No terceiro dia resolvemos fazer um programa um pouco diferente, até para dar uma quebrada no roteiro e sair da mesmice museus, igrejas, monumentos... Fomos à Disney de Paris! Havíamos feito a reserva pela internet, pagando cerca de 50 Euros. Achei uma droga! Olha, o Beto Carrero brasileiro não fica muito atrás não... Gostei de uma montanha russa no escuro e do elevador, que despenca, sobe, despenca novamente, tem horas que descolamos do acento, muito massa. O parque é bonito, mas esperava mais em relação aos brinquedos. O mais legal da história foi que uma amiga nossa queria muito ver o Mickey. Deixamos para ir mais a tarde, só que daí o tal do Mickey já havia ido embora. Meeeu, a mina começou a chorar, ficou emburrada, deu piti. Eu me escondi atrás de uma pilastra e me parti de rir! Conversando com os seguranças do parque descobrimos que o “Mickey” aparecia brevemente em um jantar, às 20hrs, que custava 30 euros a entrada. Claro que tivemos que esperar por ela. Acabamos jantando também em um dos restaurantes do parque, um mexicano, muito bom diga-se passagem – 25 Euros por cabeça.

No quarto e último dia de passeio, fomos primeiramente ao Palácio de Versailles. Para chegar até lá, que é bem longinho, tivemos que pegar um outro metrô, de 2 andares, um pouco mais caro, cerca de 6 Euros (não lembro se ida-e-volta ou só ida). Para entrar no palácio pagamos mais uns 18 Euros a entrada, bem carinha. A fila para comprar era tranquila, mas para entrar enorme. Por sorte ficamos apenas 45min esperando. O palácio é enorme e muito luxuoso. Os pontos altos são o pátio principal, salão dos espelhos e o os jardins. Há uma capela real muito bonita também. Para visitar os jardins paga-se mais uma taxa, mas não quisemos pagar , já dá pra ter uma noção dele. Assim: o Palácio é bacana, mas achei meio salgada a entrada (foi mais caro que o Louvre). Se você gosta de relíquias, tronos dos reis, ver muito ouro, vale à pena, caso contrário nem vá. Gostei muito do salão dos espelhos, deve dar uma festinha legal o espaço!

Depois fomos visitar a Sacré-Coeur (lê-se sacre kér), uma igreja romano-bizantina situada em um bairro muito chique de Paris. É um espetáculo, lindíssima, não deixe de vê-la quando for a Paris. E também não deixe de tomar um cafezinho em frente à igreja, vai te fazer muito bem! Depois dê uma andanda pelas ruas próximas, há muitos souvenirs e coisas para comprar por ali. Dica quente: perto da parada do metrô, na calçada, vendem-se gravuras preto-e-brancas muito bacanas, estilizadas, de pontos turísticos de Paris. Baratinhas, é só colocar uma moldura depois e terá belos quadros! Vá andando agora até o Moulin Rouge e tire uma foto dele. É uma região muito famosa, com muitas sex shops e casas de show. É legar chegar a noite nessa região. Mas bem é tranquilo o local, vi crianças e mulheres circulando normalmente por ali.

Resumindo, Paris é uma cidade extraordinariamente bonita. Pretendo voltar para lá em outra época para rever, agora com outros olhos, algumas coisas e também para ver aquilo que não deu tempo. Recomendo demais a cidade!

Putz... fiquei preocupada agora com o hostel em Berlim. Reseervei o mesmo que o seu, pela ótima recomendação do hostelworld.Mas dá pra ter fácil acesso aos meios de transportes para os pontos turísticos???

O hostel é bacana, vai gostar! Tem um recepcionista brasileiro, procure por ele, foi bem atencioso... (não lembro o nome). Há uma estação bem próxima ao hostel e vc consegue chegar sim aos pontos turísticos através do trem (U-Bahn e S-Bahn). Pegue no hostel um mapa da cidade e outro das estações que vai conseguir se localizar. Não deixe de visitar o Muro, é bem próximo ao hostel. Tem uma ponte sobre o rio Spree ali perto que também é legal, tem uma vista bacana do pôr-do-sol, com a Fernsehturm ao fundo!

Brigada pelas dicas Paulo. Muito legal seu relato e as fotos muito bacanas. Sei que vc ainda não terminou o relato , mas será q vc poderia dar uma dica de hostel em Londres. Tô quase fechando o Picadilly, mas não consigo ter certeza se fecho ou não. Estava em dúvida em relação a Barcelona, mas acabei fechando o Kabul. Meu roteiro é bem parecido com o seu tb, só que sem Roma e Veneza e inclui no meu roteiro Amsterdã. Brigada pelas dicas Paulo.

eu heim, tinha respondido aqui mas meu comentário sumiu, vou fazer de novo

seguinte, muito legal seu relato, estou adorando e ansioso pra chegar logo em Londres e Barcelona

fique com algumas dicas... se puder me ajudar

1- sabe me falar quanto gastou mais ou menos com ingressos de torre eiffel, louvre e versailles?

2 - com 5 dias voce acha que dá pra conhecer os principais pontos turísticos, aqueles de turistas messssmo...

3 - voce escolheu suas hospedagens pelo critério da localização??

4 - não sei se voce reparou isso, mas compensa levar "uma mala vazia" e comprar tudo por la, de roupa a decoração..??

e termina ai, to curiosoooooooooooooo, abraço

Paula:

Em Londres fiquei no Oxford Street YHA (Hostel). Gostei, bom hostel, a energia do local é boa, bem localizado. Foi o único lugar em que fiquei onde o banheiro era compartilhado, mas tranquilo, era bem limpo. O Kabul dizem que é bom, fiquei num tal de Hostal Fernando e não recomendo. O Picadilly não sei, veja os comentários do pessoal... Logo termino o relato e vc pega mais algumas dicas.

Frederico:

1) Torre Eiffel paguei 16, Louvre 14 e Versailles 18 se eu não me engano.

2) 5 dias onde, em Paris? dá pra ver os principais pontos sim... Eu fiquei 6 dias, mas considerando que o dia de chegada e de saída são praticamente perdidos, sobraram 4, dos quais um fiz a besteira de ir a Eurodisney. E mesmo assim vi bastante coisa.

3) O critério da hospedagem segui primeiramente a recomendação do pessoal aqui do site. Se não tinha vaga, eu olhava a nota, os comentários, localização, preço... hehe

4) Não olhei muito não, comprei mais souvenirs e cartões postais. As coisas lá, no geral, são caras! Bom pra compras são os Estados Unidos... Mas é questão de pesquisar, saber de promoções... Eu comprei um óculos e saiu bem mais barato que aqui. Eletrônicos também são mais em conta. Vinhos idem.

Vamos ao relato...