Membros fematarucco Postado Fevereiro 17, 2013 Membros Postado Fevereiro 17, 2013 (editado) Olá!!! Depois de muito tempo sonhando em conhecer a Europa, finalmente pude realizar esse sonho e venho aqui hoje para contar como foi, e espero que o meu relato ajude alguém e possa servir como uma retribuição por tudo que me ajudaram aqui, desde usuários que respondiam minhas dúvidas aos demais que colocavam dicas e fizeram relatos de suas viagens. De início, a idéia era conhecer Rep. Checa e Itália, mas devido a circunstâncias urgentes, a pessoa com quem iria viajar acabou desistindo da viagem e optei por mudar o roteiro bem em cima da hora (faltando 3 semanas +- ) me baseando em um rascunho que havia feito antes de escolher o outro roteiro, pois como já tinha as passagens compradas ida e volta Sao Paulo/Praga, não fazia muito sentido ir para longe dali Nesse primeiro post vou comentar um pouco sobre o Roteiro, os Gastos e o Transporte entre as cidades. Depois vou reservar os próximos posts e ir atualizando com os relatos aos poucos dividindo em 6 posts diferentes: Fussen, Salzburgo, Viena, Budapeste, Cracóvia e Praga. Assim creio que ficará mais fácil para encontrar os relatos, e perguntas e comentários em geral vão vir abaixo dos relatos, no que eu acho que seria uma melhor visualização para procurar sobre uma região em especifico ou para tirar duvidas e etc. O Roteiro: 25/janeiro – Saída Guarulhos 26/janeiro – Amsterdã (avião chegou no almoço e conexão para Praga partia as 9 só) 27/janeiro – Praga -> Munique -> Fussen 28/janeiro – Neuschwainstein e Hohenschanwagau 29/janeiro – Salzburgo 30/janeiro – Hallstatt 31/janeiro – Konigssee/Salzburgo 1/fevereiro – Viena 2/fevereiro – Viena (bate volta p/ Bratislava) 3/fevereiro – Viena 4/fevereiro – Budapeste 5/fevereiro – Budapeste 6/fevereiro – Budapeste 7/fevereiro – Cracovia 8/fevereiro – Cracóvia (tour nos campos de Auschwitz e Birkenau) 9/fevereiro – Cracóvia (tour nas minas de sal) 10/fevereiro – Praga 11/fevereiro – Praga ( day trip Cesky Krumlov) 12/fevereiro – Praga 13/fevereiro – Praga (mini trip para Kutna Hora) 14/fevereiro – volta ao Brasil ./ No geral, senti que distribui bem os dias nas cidades, só achei Fussen MUITO pequena... se talvez tivesse ficado em Munique mesmo e feito a trip para o Castelo de lá teria aproveitado melhor o meu tempo e assim ter tirado mais horas p/ conhecer Munique um pouquinho melhor ao menos. E, se pudesse, passaria o resto da minha vida em Praga, mas os detalhes deixarei para o relato Custos: Aqui me surpreendi, estava estipulando cerca de R$6.000,00 no máximo (ou 2.300 euros) de gastos, mas ao fazer as contas percebi que gastei R$5.600,00 no total (ou 2.100 euros), sem contar o que meus pais carregaram no meu VTM p/ comprar uma câmera e umas coisas no free shop como Amarula, chocolates Lindt e afins Os gastos específicos por lugar eu detalharei melhor nos posts referentes a cada região que passei. Transporte entre cidades: Bom, lá vão meus gastos em todos meus deslocamentos entre cidades (sem contar side trips de 1 dia como Hallstatt ou Bratislava) Praga -> Fussen (22,90 euros) – Comprei pelo site da DB, e a viagem foi super tranqüila, meu ônibus saiu de Praga as 6 da manhã, chegou em Munique as 11, e a conexão para Fussen partia as 15:00, o que meu deu umas horinhas para vaguear pelo centro de Munique sem compromisso Fussen -> Salzburgo (22,90 euros) – também comprado pelo site da DB, era p/ a viagem ter sido super light se o trem não tivesse quebrado um pouco depois de Buchloe, o que me forçou a correr pela minha vida na estação de Munique para não perder a conexão para Salzburgo. Salzburgo -> Viena (19 euros) comprei essa passagem de trem no site da OBB, e a viagem foi ótima também... esses trens Rail Jet são fantásticos, extremamente confortáveis, com Wi-fi e tomadas p; carregar tranqueiras eletrônicas. Viena -> Budapeste (19 euros) mesmo esquema da passagem entre Salzburgo e Viena. Trem extremamente pontual e confortável. Budapeste -> Cracóvia (43 euros) Trem noturno extremamente confortável... acabei dormindo melhor do que em hostel se bobear!! como era temporada baixa, comprei o bilhete dois dias antes e fui sozinho no vagão, mesmo tendo comprado o bilhete em compartimento para 4 pessoas. Cracóvia -> Praga (67 euros) esse trem noturno me assustou no começo, o vagão era um pulgueiro gigantesco, mas depois de um belo tapa consegui ajeitar o meu compratimento (também não veio ninguém) e dormi tranquilamente até Praga, e vale ressaltar que em nenhum dos dois trens fui acordado durante a noite e nem acordei com o barulho de troca das composições. Editado Abril 8, 2013 por Visitante Citar
Membros fematarucco Postado Fevereiro 17, 2013 Autor Membros Postado Fevereiro 17, 2013 (editado) PARTE 1 FUSSEN. Antes de tudo, preciso dizer que achei a KLM uma empresa excelente de voar, eles passam servindo comes e bebes direto, os atendentes são bem simpáticos, atenciosos e prestativos. E o sistema de entretenimento tinha dose dupla de Liam Neesom com Taken e Taken 2 , o que obviamente fez a minha viagem Outro momento de sorte foi acordar de manhã e ao finalmente conseguir abrir a persiana da janela, olha lá p/ baixo e dar de cara com Wembley!!! Foi mítico! Pude reconhecer mais algumas outras coisas de Londres pela janela do avião e já fiquei super empolgado por estar finalmente chegando no meu destino haha DIA 1: AMSTERDÃ Vôo chegou em Amsterdã perto do meio-dia, foi super tranqüilo na imigração, não precisei nem mostrar seguro viagen, extrato de cartão e impressão das reservas de hostel que havia feito aqui no Brasil. Então, segui as placas e fui até a plataforma de trem, obviamente comprando no quiosque de auto-atendimento as passagens de ida e volta p/ o centro de amsterdã, o que deu 7,80 euros. Depois de 20 minutos, cheguei em Amsterdã, e fiquei maravilhado com a neve, e preocupado com o frio! Depois de sair do calor infernal que estava em SP naquela semana, foi meio que um choque pegar -4ºC logo de cara. canais de Amsterdã por fe_guitarman, no Flickr Como estava sentindo muito frio, tratei de procurar um Gorro melhor que o que eu tinha porque sentia minhas orelhas congelando quase! Depois disso, tratei de andar rumo ao Dam para visitar o Palácio. Paguei os 10 euros, peguei meu audioguia e fui conhecer o museu, que achei muito bom para ser sincero. Obviamente não é nada comparado a Schonbrunn por exemplo, mas foi bem legal para uma primeira experiência. Dali fui passear sem rumo pelas ruas de Amsterdã. Até que obviamente a fome começou a bater, e finalmente encontrei um lugar que parecia bem quente (frio tava complicado ), peguei um Chocolate quente e uns aperitivos chamados BitterBallen que eram uns bolinhos de carne deliciosos, e no fim das contas deu uns 7 euros os dois (receita: http://todoseu.tvgazeta.com.br/pt/gastronomia/item/bitterballen-bolinhos-de-carne). Depois disso, fiquei procurando uma loja de câmeras pois a lente da minha tinha simplesmente travado e eu estava começando a ficar frustrado por não conseguir tirar fotos, até que encontrei uma loja e entrei, preparado a comprar uma câmera fuleirinha de até 100 euros, ou algo de até 150 se realmente valesse a pena. Uma guria bem simpática me atendeu, e antes de me vender a câmera, me pediu p/ dar uma olhada na Kodak, e ela simplesmente arrumou a camera! Aparentemente tinha algo bloqueando a abertura das lentes quando iniciava a câmera e ela simplesmente desligava, mas ela deu umas apertadas lá e ela voltou a funcionar! Fiquei tão sem graça por ela ter me ajudado sem cobrar nada que acabei comprando umas pilhas recarregáveis da Sanyo que eram sensacionais (duravam quase 3 dias na câmera). Com a câmera em mãos, pude voltar a rodar por Amsterdã, então fui até o Red Light district e depois de umas voltas me bateu uma larica desgraçada e tive que comer denovo . Encontrei um retaurante italiano lá e acabei comendo uma pizza inteira sozinho, apesar da pizzar ser do tamanho da pizza do Habib’s, ou sea, bem light. De lá voltei para o Aeroporto para pegar a conexão para Praga. Após entrar no avião, surpresa, tinha um engarrafamento nas pistas de decolagem e o vôo teria que ser atrasado em uns 40 minutos quase! O legal de tudo é que o piloto foi e falou pessoalmente com quase todo mundo no avião, em Holandês, Alemão, algo que me pareceu Tcheco ou Eslovaco e Inglês. Muito medo desses europeus poliglotas haha Chegando em Praga, a surpresa, o ônibus que eu precisava pegar para Dejvice já tinha feito a última viagem, e como não tinha mais táxi, tive que pegar um outro ônibus para IP Pavlova, e de lá um táxi para o Hotel... Foi enrolado, e fiquei preocupado de não achar táxi em IP Pavlova e ter que andar os 5km com mochilao nas costas até o hotel para acordar no dia seguinte bem cedo, mas no fim das contas deu tudo certo Gastos do dia: 53 euros DIA 2: MUNIQUE/FUSSEN Praticamente não dormi, pois havia chegado no hotel quase duas da manhã e tinha que me levantar 5 e meia para pegar o ônibus para Munique e de lá o trem para Fussen. Fui dormindo no ônibus, então mal vi quando cheguei em Munique, e para a minha surpresa vi que tinha algumas horas, então tratei de arranjar um mapa ali na saída da estação de trem e fui passear no centro histórico que era a 10 minutos da estação de trem. Tive a sorte de chegar na hora em que aqueles bonequinhos do relógio do Neus Rathaus estavam fazendo uma dancinha alternativa, que tentei filmar mas falhei miseravelmente haha. Neus Rathaus por fe_guitarman, no Flickr old town hall por fe_guitarman, no Flickr De qualquer forma, depois disso deu uma volta dentro do Neus Rathaus e tentei entrar em mais alguns lugares, mas por ser domingo, todas as igrejas que tinham ali estava tendo missa e estavam cheias demais, e também achei melhor não perturbar os serviços religiosos, então tratei de andar um pouco pelas ruas paralelas, e voltei À estação pois minha mochila já estava começando a pesar bastante, apesar da minha Curtlo 75l ser bem confortável, chegou uma hora onde o simples peso começou a machucar um pouco as costas e os ombros. Então parei no Burger King de lá e depois de um lanche de 8 euros, me mandei para Fussen. Chegando em Fussen, encontrei a House L.A. Guesthouse rapidinho. O lugar é beem simples, mas como normalmente só se fica ou no maximo duas noites em Fussen, é aceitável por ser bem barato em comparação com as outras opções de acomodação na cidade. Depois de pegar meu quarto, fui dar uma volta na cidade a noite, e fui subir no Castelo por uma entra lateral, que mais parecia estar me levando à Narnia do que outra coisa. Confira imagem abaixo Parque em Fussen por fe_guitarman, no Flickr Depois de umas voltas básicas pela área do mini parque que tem ali do lado desse castelo, fui atrás de um lugar para jantar, mas por ser domingo, muitos estabelecimentos já estavam fechados, então tive que pastar p/ encontrar algo aberto, e quando encontrei era tudo muito caro, até que me conformei e fui no Zum Franziskaner, a janta saio carinha até (17,60 euros), mas o Wiener Schnietzel estava muito bom! Então forrei bem a barriga e fui dormir cedo p recuperar um pouco pois havia dormido muito pouco nas duas últimas noites e planejava andar bastante no dia seguinte. Gastos do dia: 38 euros DIA 3: NEUSCHWAINSTEIN E HOHENSCHWANGAU Como planejado, levantei bem cedo, me arrumei e fui para o ponto de onibus (literalmente do lado da estação de trem), esperei uns 15 minutinhos só e zarpei em direção aos castelos... chegando lá, uma surpresa, a neve tinha tomado conta do lugar e aquele pedaço estava estupidamente bonito, tanto que até meu celular de 2 mp tirou umas fotos fantásticas que mais pareciam cartão postal! Paguei 23 euros nas entradas para os dois castelos, e decidi fazer o tour em Hohenschwangau primeiro, o que na verdade é o correto a se fazer, pois Neuschwainstein é tão mais impressionante que deixar Hohenschwangau para depois tiraria um pouco a graça desse segundo tour. Aproveitei para comprar uns souvenirs na loja do Castelo enquanto esperava meu tour começar, e dei sorte pois comprei a ultima caneta em forma de espada que tinha por lá . Coisa interessante desse castelo eram as passagens secretas que ligavam o quarto da rainha ao quarto do rei . Depois da tour, fui em direção ao outro castelo, mas no meio do caminho percebi uma entradinha na neve e uma trilha levemente íngreme, que era a bendita trilha para a ponte (Marienbrucke) onde se tem uma das melhores vistas do Castelo. Por causa da neve a trilha estava bem difícil de ser feita, tanto que eu acho que levei quase 1 hora p/ chegar na ponte, mas como o cenário era tão fantástico que parecia coisa de cinema eu não liguei o cansaço da subida, e depois de muito esforço cheguei lá na ponte. Na foto abaixo dá para ver o visual da trilha lá em cima, com a ponte no fundo já. Marienbrucke trail por fe_guitarman, no Flickr Neuschwainstein por fe_guitarman, no Flickr Realmente, o visual é fantástico e minha vontade era ficar lá em cima pelo resto do dia, até porque precisava recuperar o fôlego da caminhada . Mas me lembrei que a tour no Neuschwaintein ia começar em menos de 30 minutos, então fui pela trilha mais curta, que sai nas muralhas do Castelo, e que tem um mirante fenomenal ao longo dessa pequena trilha. Hohenschwangau por fe_guitarman, no Flickr Chegando lá embaixo, a trilha estava bloqueada, então tive que pular a cerca com aviso de perigo e fui correndo p/ não perder meu tour. Pena que o Rei Ludwig tenha morrido antes de terminar a construção do Castelo, alguns aposentos são incríveis de se ver, como a capela do Castelo, o “salão de festas” e principalmente o quarto do Rei Ludwig, com todas aquelas coisas esculpidas em madeira. Após essa tour, fui para um pátio que tinha embaixo da entrada do Castelo, e fiquei quase 1 hora ali contemplando o vale inteiro ao fundo coberto de neve, com as montanhas. Aquele lugar no inverno é incrível demais... a ficha só foi cair depois que cheguei no hostel hehe. vista de Neuschwainstein por fe_guitarman, no Flickr No que voltei para Fussen, eram quase 4 horas da tarde e percebi que não tinha almoçado ainda, então fui dar uma volta na cidade e vi um lugar que vendia uns Doner Kebabs ( <3 ), então comprei 1 mais bebida por 7 euros e mandei bala. Eu estava com muita fome, mas o kebab era tão gigantesco que quase não consegui comer tudo! Aproveitei depois para dar uma volta em Fussen até umas 19:00 e fui para o Hostel para arrumar minhas coisas e poder aproveitar o wi-fi p/ preparar algumas coisas da viagem. Fussen por fe_guitarman, no Flickr Gastos no dia: 54,20 euros CONSIDERAÇÕES, GASTOS E COMENTÁRIOS: Somando os 3 dias, gastei 145 euros nesses 3 dias, ou seja 48,5 euros por dia, sem contar hospedagem e o transporte de Fussen p/ Salzburgo. Fiquei dentro da média de 50 euros que almejava para a viagem. Me surpreendi com os alemães, no geral encontrei pessoas muito prestativas em todos os lugares e também fiquei surpreso com a quantidade de pessoas que falama não só ingles mas outros idiomas, como o motorista do Onibus Fussen/Hohenschwangau que arranhou um Italiano com um grupinho de italianos que estava voltando do castelo. Apesar de que o fato de que eu sempre tentava começar as coisas falando em alemão (perdi a conta das vezes que usei Bitte e Dangke por lá haha) eles acabavam tendendo a serem mais simpáticos comigo. hehe estarei selecionando algumas fotos p/ colocar acima, mas como tirei quase 1500 na viagem toda, preciso realmente selecionar algumas só p/ nao travar o tópico uashiuahsiuahsiaus Mas ao longo das próximas semanas, estarei adicionando ao menos umas 300 fotos ao meu flickr, aí caso se interessem, podem dar um bisu por lá em mais fotos Editado Fevereiro 17, 2013 por Visitante Citar
Membros fematarucco Postado Fevereiro 17, 2013 Autor Membros Postado Fevereiro 17, 2013 (editado) parte 2: Salzburgo/hallstatt/konigssee DIA 4: SALZBURGO De manhãzinha, saí do Hotel e fui pegar meu trem de Fussen para Salzburgo, com direito a conexões em Buchloe e Munchen. Primeiro trem partiu na hora como todo bom trem alemão, e quando o cara que valida os tickets veio falar comigo em alemão como eu precisava fazer para pegar a conexão para Munchen (já que o trem que eu peguei ia para Augsburg), uma senhora se aproximou, conversou com ele em alemão e depois veio em inglês conversar comigo explicando que eu precisava descer em Buchloe se quisesse ir para Munique, e como era o mesmo caminho que ela ia fazer, foi conversando comigo até Buchloe. E o interessante é que não só ela como quase todas as pessoas que conheci fazem perguntas sobre a economia e a política do Brasil, e no caso dela, perguntou como funcionava a educação por aqui, e me deixou com inveja ao contar como eram as coisas por lá haha. Peguei minha conexão para Munique sem problemas, mas no meio do caminho o trem quebrou... Devia ser a rebimboca da parafuseta ou algo do gênero pois o maquinista consertou em uns 5 minutos só, mas o trem acabou indo mais devagar ao longo do restante da viagem, o que me deixou com apenas 5 minutos para pegar o RailJet para Salzburg... Na boa, nunca corri tanto na minha vida que nem naquele dia, certeza que deixaria o U. bolt orgulhoso pois não perdi o trem! Chegando em Salzburg, morrendo de fome, parei no BK que tinha ao lado da estação e mandei um lanche rapidinho (5,90 euros), antes de seguir para o Hotel, que era do outro lado do rio, depois da fortaleza de Salzburg. A caminhada foi longa porém agradável, tu sai de uma estação super moderna, depois atravessa os boulevards feitos nos moldes parisienses, com umas mansões na beira do rio que fazem lembrar os casarões da Av. Paulista, depois atravessei o rio e entre no bairro antigo, que tem casas do séc XVI e algumas até mais antigas ainda de pé (apesar da maioria ser do séc XVIII e XIX) e finalmente achei o Hotel. Fiquei hospedado no JUFA Salzburg, que é um hotel 3 estrelas muito bom, me senti feito um rei por lá!!! Tive provavelmente o meu melhor café da manhã em toda a viagem (só comparável com o Wombat’s em Vienna), e o pessoal que trabalhava lá era super simpático e me ajudou bastante, principalmente uma guria chamada Johanna que me deu dicas de uns restaurantes locais e lugares para se visitar enquanto em Salzburgo e até algumas dicas que lugares ao redor para poder esquiar e etc etc). Cheguei cedo no Hotel, tomei uma ducha e fui caminhar loucamente pela cidade com a ajuda de um mini-guia de 5 euros que havia comprado lá na estação de trem. Passei o resto do dia no bairro antigo da cidade, e visitei praticamente tudo, o Dom, a casa do Mozart, as igrejinhas menores, as vielas charmosas. Salzburg streets por fe_guitarman, no Flickr salzach river por fe_guitarman, no Flickr Mas o Highlight do dia foi a fortaleza Hohensalzburg, que começou a ser construída lá no século 9 e ao longo dos séculos foi “tunada” para proteger Salzburg contra os invasores. E dentro tem coleções de armas e armaduras medievais, além de uns canhões e outros utensílios usados desde o século XV (como uma oficina de um ferreiro incrivelmente conservada). Enfim, não fui de funicular pois tentei subir pelo caminho que os cavalos faziam (bem difícil pois a neve havia virado gelo em alguns trechos e era muito escorregadio para subir), e acabei conhecendo um grupo de 3 brasileiros muito simpáticos, e mais um outro casal lá em cima que até se ofereceu p/ tirar uma foto minha cannon inside Hohensalzburg por fe_guitarman, no Flickr A vista lá de cima é fantástica, pude ver a cidade inteira, pena que as minhas tentativas de panorâmica não deram muito certo pois a foto sempre saia embaçada ./ view from Hohensalzburg por fe_guitarman, no Flickr Depois fui para o Hotel descansar um pouco e sai para o outro lado do rio para encontrar um lugar para jantar, e como de costume, KEBAB <3 (5,90 euros). Depois disso fui dormir pois o dia seguinte ia ser corrido hehe. Gastos do dia: 25,10 euros. DIA 5: SALZBURGO/HALLSTATT Acordei cedo e parti para a estação de ônibus (do lado da estação de trem) , e peguei o onibus para Bad Ischl, e chegando lá esperei o ônibus para Hallstatt (que, na verdade, ia até Steeg e de lá tu faz uma “baldeação” em uma mini-van até o ponto de ônibus dentro de Hallstatt. Nessa loucura e trocas e trocas de ônibus conheci um casal de malaios e uma Argentina que pareciam ser os únicos turistas na cidade além da minha pessoa, e no fim das contas decidimos andar juntos (o que facilitou a ter altas fotos minhas tiradas em Hallstatt). Honestamente, achei que jamais encontraria um lugar tão maravilhoso quanto Neuschwainstein, mas Hallstatt foi tão bão quanto senão melhor! Tudo ali é único e bonito, desde o lago com águas quase cristalinas às vielas e árvores que cresciam praticamente grudadas nas casas, como se uma fizesse parte da outra. Houses in Hallstatt main square por fe_guitarman, no Flickr Andamos por todas as ruas possíveis de Hallstatt, e a cada passo era uma surpresa maravilhosa, tanto que em algumas poucas horas eu tirei mais de 100 fotos kkk Hallstatt por fe_guitarman, no Flickr E depois fui na outra ponta da cidade tentar tirar uma foto parecida com a do cartão postal da cidade. Não ficou perfeita pois a minha Kodakzinha sofria de sérias limitações, mas foi “close enough”. Segue minha tentativa abaixo. Hallstatt por fe_guitarman, no Flickr Lá pelas 14:00, o casal de malaios e a argentina pegaram o barco para voltar para Salzburgo via trem enquanto que eu tirei o resto da tarde p/ comprar umas tranqueiras (4,40 euros) e ir comer na beira do lago curtindo a paisagem. Hallstatt lake panoramic por fe_guitarman, no Flickr Hallstatt lake por fe_guitarman, no Flickr Fiquei enrolando e as 4 peguei o ônibus para Steeg e depois o ônibus para Bad Ischl e finalmente o ônibus para Hallstatt, então cheguei na cidade beeem cansado. No caminho para o hotel, parei em um restaurante de comida de hipster (sopas e lanches veganos e mimimis ), e peguei uma sopa de tomate com parmesão (3,50 euros) deliciosa Chegando no hotel, comprei um chocolate e um Nestea, comi e fui dormir pois estava acabado!! Gastos do dia: 40,30 euros. DIA 6: SALZBURGO/KONIGSSEE Esse foi o dia em que as coisas não saíram como eu esperava, mas para a minha sorte o dia acabou sendo bem legal de qualquer jeito. Também acordei cedo, mas dessa vez não precisei ir até o terminal de ônibus pois o ônibus para Berchtesgaden (onde eu iria pegar um ônibus até o lago Konigssee) parava quase do lado do Hotel. Cheguei bem cedo no lago (9:30 +-), mas para a minha tristeza os passeios de barcos estavam vedados pelo dia por causa da possibilidade de tempestade e que poderia virar os barcos e etc etc. Pode parecer besteira, mas a nao muito tempo atrás, um barco virou no lago e todo mundo morreu, já que Konigssee tem quase 200m de profundidade em alguns trechos!!! Melhor não arriscar entao Logo, só me restou fazer uma trilha pela floresta do lago Konigssee até a montanha Janner, que provavelmente deveria estar fechada também, mas não custava tentar. E a trilha também era tranquila, eu gastaria no máximo 1 hora de um lugar ao outro. konigssee hiking trail por fe_guitarman, no Flickr A trilha era muito legal, aquela floresta no inverno, apesar de parecer um cenário de “A bruxa de Blair” , é fantástica, e por não ter mais ninguém ao redor eu pude contemplar o sliêncio total por um bom tempo quando achei um banquinho no meio da trilha ^^. No caminho achei uma re-entrada em uma trilha bem mais estreita, que levava até uma clareira ridiculamente fotogênica para filmes de terror (pena que minhas fotos saíram borradas e só percebi quando estava no hotel já). konigssee trail por fe_guitarman, no Flickr Uma das coisas legais da trilha é que ao longo dela, você tem uns pontos onde é possível ver o lago todo e suas águas (consideradas as mais limpas em toda a Alemanha) e até a igrejinha famosas pelos cartões postais de S. Bartolomeu. konigssee lake por fe_guitarman, no Flickr Chegando na Jenner, o lift até o topo da montanha estava fechado por riscos de avalanche, então não tive muito mais o que fazer por lá senão voltar para Salzburgo e conhecer mais a região mais nova da cidade, depois de subir no Kapuzinerberg e dar uma volta pelo parque de lá, e no caminho comi um hambúrguer delícia(4,20 euros) numa loja chamada BioBurger (cheia de neo-hippies, diga-se de passagem), que recomendo a todos. A vista de Kapuzinerberg talvez não seja tão legal quanto a da fortaleza de Hohensalzburg, mas também é indispensável na visita à cidade! Até pq para chegar lá é preciso pegar uma viela medieval do lado mais novo do rio Salzach, e no caminho vai aparecer um crucifixo antigo pendurado em um conjunto de escadas... a escadaria leva a uma igreja na base do parque, e ao parque em si, onde tem um convento (ou monastério, sei lá ) no meio. salzburg por fe_guitarman, no Flickr antes de passar no Hotel, aproveitei que a neve estava quase toda derretida e passei no Mirabel Schloss para descansar um pouco em um dos bancos (depois de disputar a tapa com os velhinhos de Salzburg por um lugar disponivel haha). Os jardins são muito bonitos, obviamente no inverno fica tudo meio morto, mas no verão e na primavera a vista deve ser de primeira!! statues on mirabell schloss por fe_guitarman, no Flickr a foto abaixo do Mirabel Schloss eu tirei no primeiro dia quando ainda tinha muita neve nas ruas e o jardim estava fechado, mas já dá p/ ter uma noção de como deve ficar legal no verão Mirabell Schloss + Hohensalzburg por fe_guitarman, no Flickr Quando deu 18h, corri p/ o hotel e peguei minhas coisas para zarpar para Viena. Gastos do dia: 29,15 euros. CONSIDERAÇÕS, GASTOS E COMENTÁRIOS: No fim das contas, gastei 95 euros, o que dá um pouco mais de 31 euros por dia... gastei muito pouco pois meu café da manhã era monstruoso, o que me mantia em pé por um tempão até começar a sentir fome, então daí veio a economia, porque Salzburgo é uma cidade bem cara, para falar a verdade. Gostei muito das pessoas em Salzburgo, os austríacos em geral são pessoas muito bonitas, elegantes e simpáticas, mais até que os alemães. Pena que todos fumam feito chaminé!!! Dava uma raiva porque eu entrava em algum lugar p/ comprar comida e tava cheio de gente fumando dentro dos estabelecimentos... me batia uma saudade de sampa nessas horas kkkk Editado Março 3, 2013 por Visitante Citar
Membros fematarucco Postado Fevereiro 17, 2013 Autor Membros Postado Fevereiro 17, 2013 (editado) PARTE 3 - VIENA (+ BRATISLAVA) DIA 7: VIENA Cheguei em Viena lá pelas 10 da noite, e ao invés de ir andando até o Hostel, decidi ir de metro (2 euros) por estar com muito sono... No trem havia googleado o caminho de metro que precisava fazer, então foi bem tranqüilo e rápido, não levou nem 10 minutos direito até a estação de KettenBruckengasse, onde ficava o Wombat’s Naschmarkt. O Hostel é show de bola, tem uma estrutura fantástica, e honestamente nem parece um hostel direito. Além disso era muito bem localizado, a poucas quadras do Belvedere e do Museumsqyarter ao mesmo tempo, além de ficar na frente do Naschmarkt e do flea market. Eu recomendo para quem estiver viajando em grupos e etc, mas para quem estiver sozinho como eu estava, talvez o Hostel pareça meio “desalmado” já que todos chegam em grupos grandes e se fecham nesses grupos. Então fui dormir e acordei bem cedinho no dia seguinte, tomei meu banho e meu café-da-manhã e parti as 9 para conhecer Viena. Minha primeira parada foi o Belvedere, que ficava próximo do Hostel. Me surpreendi com o tamanho do Palácio (ele é grande se comparado ao Mirabel Schloss em Salzburg), fui logo tratar de comprar as entradas para o Upper e o Lowe Belvedere (16 euros), e vi algumas exibições interessantes e pude aprender um pouco mais sobre a história da Áustria. Tentei dar umas voltas no parque mas o vento estava cruel aquele dia... apesar de não estar mais nevando, a sensação térmica por causa do vento deveria estar na casa dos -5 facilmente. Upper Belvedere por fe_guitarman, no Flickr Belvedere Fountain por fe_guitarman, no Flickr Vento frustrando meus planos, parti para o Ringstrasse, que era onde ficavam as muralhas de Viena, mas um dos imperadores (Franz II se não me engano) demoliu as muralhas e criou no lugar um boulevard fantástico, onde hoje se situam várias atrações de Viena. Andando pelas ruas, me apaixonei pela arquitetura de Viena, e tive a certeza que andaria o máximo possível por ali, pois a cada esquina dobrada me deparava com prédios, palacetes e igrejas, um mais fantástico que o outro. Com destaque para a Opera House, uma das construções que mais se destacam em Viena, principalmente a noite (*-*) Vienna Opera House por fe_guitarman, no Flickr Tanto que ao chegar no Ringstrasse vindo do Belvedere, me deparei com uma igreja barroca muito legal (Karlskirche), e fui entrar lá para pegar o lift que leva ao topo da igreja onde tu pode ver os afrescos bem de perto!! O preço era 8 euros, mas eu só tinha nota de 50 e devia ser a primeira pessoa a entrar lá porque a moça do caixa não tinha troco, então ela aceitou minha nota de 5 e eu entrei lá por 5 euros hehe. Lá dentro, a igreja é bem lega, apesar dos 5 euros terem sido razoavelmente caros para uma igreja não tão grande como aquela. KarlsKirche por fe_guitarman, no Flickr KarlsKirche Altar por fe_guitarman, no Flickr KarlsKirche altar #2 por fe_guitarman, no Flickr De lá, fiz meu caminho até o Hofburg, que é um palácio que foi sendo expandido desde o século 13 e foi o lugar de onde muitos governantes austríacos comandaram, já que queria ver a exposição do tesouro real, paguei 12 euros pela entrada e fui dar uma espiada no que tinha lá dentro. O legal desses lugares é a riqueza de detalhes espalhada opr todos os cantos... de um do lados do palácio, nos jardins, tem umas estátuas de anjos tão legais que não resisti e bati algumas fotos Hofburg Statue por fe_guitarman, no Flickr Hofburg por fe_guitarman, no Flickr Hofburg + Rathaus por fe_guitarman, no Flickr Na boa, nunca vi tanto blingbling na minha vida!! As jóias que tinham lá iam deixar qualquer rapper com inveja!!! Principalmente as coisas usadas pelos imperadores austríacos e a coroa do Sacro Império Romano Germânico. Muita coisa de ouro puro, ou as espadas cravejadas com Rubis e Safiras gigantescas. Além de trabalhos e esculturas (normalmente de cunho religioso, principalmente da época do apogeu barroco austríaco) feitos em prata, ouro e afins. Outra coisa que me interessou foi o que dizem ser um pedaço da lança que perfurou Cristo e o que eles clamam ser um pedaço de madeira “original” da cruz de Cristo... E quando tu acha que já viu de tudo, na sala seguinte tem um tecido da mesa usado na última ceia, um pedaço da mortalha de cristo e até um dente de um santo católico bem popstar (São Pedro eu acho). Realmente recomendo esse lugar a todos!! Austrian Jewels por fe_guitarman, no Flickr austrian royal sword por fe_guitarman, no Flickr gold and Ruby sword por fe_guitarman, no Flickr Depois dessa visita curiosa, fui na direção do Stephansdom, mas sem querer me perdi e fui parar na Peterskirche (Igreja de S. Pedro), que é uma das várias pérolas barrocas espalhadas por Viena... quando entrei na igreja, achei estranho que tinha uma movimentação muito grande de turistas, e quando me dei conta, começou a rolar algo que parecia estar vindo de algum show do Bon Jovi lá nos remotos anos 80... PetersKirsche por fe_guitarman, no Flickr Na verdade não era show de rock e sim um concerto de órgão gratuito , que acontece na igreja todo dia as 15:00, e eu fui sortudo o suficiente para pegar justamente o concerto no começo!!! Nuna havia escutado o som do Órgão ao vivo, e fiquei impressionado com o que escutei. Até tentei gravar um pouco com o celular para compartilhar por aqui depois, mas a gravação ficou péssima. Saindo da igreja, minha barriga começou a roncar, então procurei um mercado e comprei uns paezinhos e meu bom e velho Nestea(4,60 euros no total) para me agüentar até a janta pelo menos. Barriga parcialmente forrada, tratei de ir até o Stephansdom e visitei a igreja por dentro e fiquei surpreso pois foi a primeira grande igreja gótica que visitei e posso garantir que me apaixonei pelo estilão dessas igrejas, é meio dark mas é tudo muito bonito lá dentro!!! Stephansdom por fe_guitarman, no Flickr Stephansdom por fe_guitarman, no Flickr Saindo da igreja, fiquei passeando pelas ruas do centro de Viena meio sem rumo, só para passear mesmo e gostei bastante do que vi! Downtown Vienn por fe_guitarman, no Flickr estava quase começando a escurecer, então tratei de voltar para o Hotel passeando loucamente pelas ruas de Viena e cheguei no Wombat’s as 19:00, faminto... então peguei dicas com as meninas da recepção e fui em um restaurante simpático que tinha perto do Hostel chamado Rudiger Hof, e que foi razoavelmente barato(10,60 euros) apesar de ter mandado p/ dentro um Wiener Schnitzel gigantesco. O único downside de lá é que como todo lugar na Áustria, é permitido fumar dentro do estabelecimento e os austríacos são maquinas de fumaça, tanto que em 1 hora que fiquei lá cheguei totalmente defumado no Hostel, então tomei uma ducha e fui dormir pois no dia seguinte ia andar bastante também lá em Bratislava. Gastos do dia: 57,10 euros. DIA 8: VIENA/BRATISLAVA Antes de sair do Hostel, caprichei no café da manhã (cara, é nutella demais na minha vida hahaha), comprei 2 tickets de metro (4 euros no total) e fui para a estação na SudTiroler Platz, que era onde ficava o terminal de ônibus. Cheguei lá rapidinho e tratei de ir atrás do próximo ônibus que saísse para Bratislava (Postbus ou Eurolines, o que fosse o próximo ) e acabei comprando as passagens do PostBus (14,3 euros ida e volta). A Viagem foi super tranqüila, o onibus para no Aeroporto de Viena e depois te deixa no terminal de ônibus de Bratislava. Chegando no terminal, realmente me senti atravessando a cortina de ferro, depois de vários dias na Áustria já estava mal acostumado com a estrutura dos caras e estava esperando algo arrumado em Bratislava, não que a estação de lá fosse ruim, muito pelo contrário, mas a falta de informações em inglês me deixou semi-preocupado... Saindo do ônibus, vi dois turistas espanhóis pedindo informações para chegar até o centro da cidade e encostei para tirar dúvidas com eles. No fim das contas, os acompanhei até o centro de informações para turistas (uns 15 minutos de caminhada, no máximo) debaixo de uma garoa chatíssima. Mas, enfim, chegando lá, cada um pegou seu mapa e nos separamos. Os espanhóis iam subir para o Castelo, mas eu queria dar uma volta no centro de Bratislava antes de subir. Nessas andanças, entrei em uma loja de souvenirs para tentar encontrar o brasão da eslováquia (juntei patches desses de costurar na mochila e postcards de todos os lugares que passei, e espero que eles me ajudem a lembrar as coisas quando minha mente começar a falhar, que nem as quase 1500 fotos que tirei ), e a guria que me atendeu foi incrivelmente simpática, enquanto eu perguntava sobre o que tinha de interessante ali dentro do centro da cidade, ela me deu uma aula sobre Bratislava, me explicou os principais pontos turísticos e deu umas dicas de restaurantes/pubs para comer/beber (acabei indo em uma pizzaria que ela recomendou que era muito boa). Depois de alguns minutos conversando, peguei minhas tranqueiras (ela me ajudou tanto que me senti compelido a comprar um chaveiro e um imã hehe) e continuei caminhando pela cidade mesmo com a chuva apertando as vezes. O centro de Bratislava é muito bonito, mas como fui em um dia chato (sem sol, ventos fortes, chuva fraca ao longo do dia) a cidade estava meio morta, então não acabei saindo muito satisfeito com Bratislava, apesar das eslovacas terem compensado o tempo ruim haha. Bratislava Streets por fe_guitarman, no Flickr Bratislava Main Square por fe_guitarman, no Flickr Depois de algumas voltas, tratei de fazer meu caminho até o castelo. Chegando lá em cima, pude ter uma vista excelente de Bratislava, e como a entrada para o Castelo era só de 4 euros, paguei e fui ver as exposições. Bratislava Castle por fe_guitarman, no Flickr View from the Castle court por fe_guitarman, no Flickr Essas exposições eram bem interessantes, quando fui estava rolando uma que mostrava o cotidiano da Eslováquia contado através de fotos. E, depois disso comecei a checar as exposições nos andares superiores que não eram tão legais assim... estava quase ficando de saco cheio e saindo dali, mas faltava o último andar só. Quando entrei na ala da exposição, me deparei com uma setinha que apontava o caminho para a Torre de Vigia, que acho que foi a coisa mais legal que vi em Bratislava! Depois de vários e vários e vários lances de escada cheguei no topo da torre que era usada pelos guardas para vigiar a cidade (A vista era beeem melhor do que das muralhas lá fora), e fiquei por alguns minutos brisando ali tentando retraçar como as coisas funcionavam alguns séculos atrás (esse pedaço da torre tem vários traços de construções do séc XIV e XV, então é bem interessante por esse sentido também). UFO Tower, as seen from the Castle Tower por fe_guitarman, no Flickr Depois de descer e sair do Castelo, encostei em um McDonald’s para tomar um Frapuccino enquanto planejava o resto do meu dia na cidade. Então, 2 euros e 20 minutos depois, fui até a UFO Tower já que o sol tinha ameaçado aparecer ao menos rsrs. Mas não adiantou muito pois quando estava chegando lá o tempo fechou de novo ./ Bratislava Castle por fe_guitarman, no Flickr De qualquer forma, paguei os 6,5 euros e subi até o topo da Torre para poder ter o visual da cidade do outro lado do Danúbio. Confesso que o skyline não é tão fantástico quanto os que eu vi em Praga, Salzburgo ou Budapeste, mas era bem legal. Lá em cima tinha um grupo de franceses muito legais que tentaram tirar umas fotos minhas mas o vento bizarro que rola lá em cima sempre me deixava com caretas estranhas e nada nada fotogênicas hehe. Depois disso, passei na maior igreja da cidade, que na verdade é bem pequena se comparada com as igrejas que eu passei em Viena, andei por algumas ruas que ainda não tinha andado e fui na direção do restaurante que a menina da loja de souvenirs havia me recomendado, pois já estava começando a escurecer e eu me lembrei que não havia almoçado ainda! O nome do lugar era MaxiMirian e o que chamava a atenção lá era um piano de cauda todo branco usado de decoração bem na entrada do restaurante. Pedi uma pizza de Pepperoni e um 7up (momento nostalgia, 7up era meu refrigerante favorito na infância... lembro de ter ficado muito triste quando ele simplesmente sumiu dos supermercados), e a conta foi barata se pensar no tanto que eu comi (a pizza era razoavelmente grande, nada daqueles brotinhos que serviam nas outras pizzarias), deu 7 euros no fim das contas. Bratislava Streets por fe_guitarman, no Flickr De lá, abri meu mapa e já tratei de andar em direção à estação de bus p/ pegar o próximo ônibus para Viena pois depois que escureceu o vento começou a apelar, e eu já estava sentindo meus ossos doerem por causa do frio... Consegui pegar o ônibus das 19:00 e pude chegar no Hostel lá pelas nove horas, então peguei um Red Bull e sentei p/ planejar pois eu tinha um trem as 19:00 para Budapest e teria que aproveitar bem o dia seguinte, pois faltavam algumas coisas que me interessavam (Rathaus e Schonbrunn principalmente) Gastos do dia: 48,35 euros. DIA 9: VIENA Nesse dia, eu realmente havia acordado cedo, pois tive que fazer o check-out e tomar o café da manhã bem cedinho para poder sair do Hostel no máximo até as 8, pois hoje era dia de Flea Market na porta do Hostel . Fiz tudo rapidinho, e parti para o Naschmarket e o Flea Market. Tinha uma monte de bugiganga vendendo, além de objetos e roupas usados, mas tinham alguns artigos de decoração bem legais... Uma amiga minha que adora esse tipo de tranqueira teria surtado ao ver os relógios, castiçais, as pratarias e as coisas de porcelana sendo vendidas por lá... No Naschmarket, o interessante é que tem várias lojas que vendem umas comidas típicas, uns queijos bem diferentes e tipos de tempero e carne que não estou acostumado a ver aqui em SP pelo menos, p/ quem se interessa por esse tipo de coisa, o Naschmarket é um bom passeio. Os preços não eram tão ruins também, mas eu não estava muito afim de testar um desses queijos e arriscar um piriri no trem hahahaha. Chegando na estação de trem, comprei meu ticket válido por 24h pois hoje eu iria abusar de tanto andar de metrô para cobrir as atrações que que queria ver, que ficavam bem longe umas das outras, então paguei logo os 6,7 euros e peguei meu ticket 24h e deixei muito bem guardado no bolso interno da jaqueta para não perder. Minha primeira parada, Schonbrunn!! Schonbrunn Palace por fe_guitarman, no Flickr Schonbrunn Palace por fe_guitarman, no Flickr O Palácio é magnífico, na hora que tu chega já percebe a grandeza do negócio. Comprei minhas entradas na maquininha self-service por 13 euros e fui com meu audioguide em inglês desbravar o palácio. E confesso que fiquei besta com aquele lugar, os mínimos detalhes me prendiam, como a simples mesa de trabalho do imperador Franz Josef, ou os espelhos dos aposentos da Sissi (reza a lenda que ela ficava horas e horas se olhando no espelho admirando a sua beleza e magreza, o que me faz lembrar que reza a lenda que ela foi a “primeira” bulímica a ser registrada na história, ela era famosa por seus regimes e pelo seu cabelo que já chegou até a altura dos seus joelhos), ou os aposentos utilizados por Maria Theresa e seus 16 filhos (Aí incluindo Maria Antonieta, que foi guilhotinada durante a revolução francesa). Enfim, foi tanta coisa que poderia ficar horas e horas escrevendo eu detalhando sobre o que vi em Schonbrunn, mas o que digo é que entrar no palácio é uma “obrigação” de quem estiver em Vienna! Posso garantir que foi o lugar mais interessante que entrei em toda a cidade. Saindo do Palácio, me deparei com um céu bizarramente bonito!! Depois do tempo feio em Bratislava, jamais pensava que o dia seguinte pudesse ser tão bonito. Até tentei bater umas fotos que mostrassem como o céu estava mas nenhuma ficou a altura do que eu vi hehe Schonbrunn Gardens por fe_guitarman, no Flickr Gloriette Schonbrunn por fe_guitarman, no Flickr De qualquer forma, fiquei perambulando pelos jardins de Schonbrunn (como estava tudo meio morto no inverno, não era aqueeela coisa que deve ser no verão/primavera com todas as fontes ligadas e tudo o mais), mas não cheguei a ir no Zôo. Por isso entendo que quem for em Viena em um dia de primavera ou Verão, deve reservar praticamente o dia todo em Schonbrunn. Eu, no inverno, fiquei das 8 até quase 13h!! Schonbrunn Gardens por fe_guitarman, no Flickr Fountain at Schonbrunn por fe_guitarman, no Flickr Schonbrunn Gardens por fe_guitarman, no Flickr Saindo de Schonbrunn, aproveitei meu ticket de 24h e fui até a outra margem do Danúbio, para conhecer o Prater, conhecido como o parque de diversões mais antigo do mundo (aberto desde 1766) e lugar onde o moço S. Freud curtia dar uns role com os truta de vez em quando De qualquer forma, para entrar no Parque é gratuito, pois cada atração se paga separadamente, e tem uma variedade de atrações, de um museu de cera da Madame Tussaud a Go-Karts, carrosel, trem fantasma e afins. É um lugar excelente para que estiver em Vienna com crianças. Obviamente, no inverno, quase todas as atrações estavam fechadas, mas a que eu realmente queria estava aberta, Riesenrad!! Riesenrad por fe_guitarman, no Flickr Riesenrad nada mais é do que a Roda Gigante mais antiga do mundo em atividade (desde 1897!!), e uma obra de arte de engenharia. Os mais cinéfilos vão reconhecer a roda gigante de um dos filmes do 007 (007, Marcado para a morte) Paguei os 9 euros, e fui dar uma volta na roda Gigante... Antes de entrar, tem uma pequena exposição que mostra um pouco sobre a história de Viena com miniaturas, contando desde sua origem como entreposto do império romano ao apogeu dos Habsburgo e da destruição com as guerras, realmente me ajudou a aprender um pouco mais sobre a História de lá. Bom, vmos ao que interessa, ao passei na roda gigante ... Enfim, a vista lá de cima é bem legal e se leva uns 10/15 minutos para completar a volta. E como o céu estava fantástico naquele dia, a volta na roda gigante realmente fez valer a pena cada euro gasto no ticket. Riesenrad Wagon por fe_guitarman, no Flickr View from Riesenrad por fe_guitarman, no Flickr Saindo de lá, dei mais uma volta no Prater e peguei o metro novamente, dessa vez desci em Schottenring para explorar um pouco aquele pedaço da cidade que ainda não conhecia. Como sempre em Viena, boulevards largos cheios de prédios neo renascentistas deixavam cidade mais bonita... Em minha andança até a VotivKirsche, me deparei com uma plaquinha que levava a um museu diferente, chegando lá realmente descobri que era verdade, existia um museu dedicado ao Freud!! Até cogitei em entrar e comprar umas tranqueiras do Freud a todos os meus amigos psicólogos, mas mudei de idéia e segui em frente hehe. Para a minha tristeza, a VotivKirsche estava fechada ./ Como sou muito fã de igrejas góticas fiquei meio decepcionado, pois havia visto umas fotos bem legais do interior da igreja. Mas o jeito foi sentar no Sigmund Freud Park, descansar um pouco, bater umas fotos do exterior da igreja e seguir em frente... VotivKirsche por fe_guitarman, no Flickr No meu roteiro, aproveitei e passei na frente do prédio principal da Universidade de Viena, que funciona desde 1365 é uma das mais antigas faculdades na Europa ainda funcionando, e além de ter renomados alunos como o papa Pio III, teve 15 ganhadores de prêmio Nobel afiliados a universidade. Wien University por fe_guitarman, no Flickr Logo do lado da faculdade, tinha o Rathaus, que hoje abriga a prefeitura de Vienna e é uma obra de arte da arquitetura gótica, e naquele dia estava com um rink de patinação no gelo enorme, que estava abarrotado de crianças e pré-adolescentes (era domingo ). Como era muito caro p/ patinar, decidi apenas comprar um crepe de Nutella <3 por 4,2 euros, comer enquanto via a molecada se divertindo, e seguir caminho pelo Ringstrasse. Rathaus por fe_guitarman, no Flickr Além do prédio da prefeitura, tem o Parlamento Austríaco, que é um prédio maravilhoso, tirei altas fotos ali, mas nenhuma ficou tão boa quanto eu esperava ./ Andei mais um pouco pelas ruas de trás do Ringstrasse depois de passar pelo MuseumQuarter e o Volkstheater mas a fome começou a bater, então encostei em uma barraquinha de Kebab e fiz a festa (5,5 euros no Doner kebab + coca cola). Austrian Parlament por fe_guitarman, no Flickr Austrian Parlament por fe_guitarman, no Flickr Austrian Parlament Statue por fe_guitarman, no Flickr Dali, peguei metrozao para o Hostel, peguei minhas malas e fui de Metro até a estação de Meidling, onde partiria meu RailJet para Budapest <3 (na boa, RJ é sensacional... espaçoso, bem confortável, acesso gratuito a wi-fi e ainda tinha entradas para carregar meu celular Gastos do dia: 46,20 euros CONSIDERAÇÕES, GASTOS E COMENTÁRIOS: No fim das contas gastei 151,65 euros nesses 3 dias em Viena, o que dá +- 50,7 euros por dia, batendo bem no limite dos meus gastos planejados e me deixando meio mão-de-vaca para o próximo lugar (Budapest). Mas Viena é uma cidade maravilhosa. Gastei 2 dias literalmente inteiros na cidade, e por ser inverno consegui ver quase tudo, mesmo que num passo levemente apressado, se você for em outra época do ano, fique no mínimo 3 dias só em Viena, você não se arrependerá!! A cidade é linda, as pessoas são simpáticas e educadas e a atmosfera da cidade é muito boa, passa uma sensação de conforto, sei lá. Editado Abril 14, 2013 por Visitante Citar
Membros fematarucco Postado Fevereiro 17, 2013 Autor Membros Postado Fevereiro 17, 2013 (editado) parte 4 - Budapeste DIA 10: BUDAPESTE Trem chegou em Budapeste bem rápido, mas como já eram mais de 22:00, e eu estava morrendo de cansaço depois de ter andado o dia todo, já zarpei direto para o Hostel, e cheguei em uns 20 minutos +- e foi bem fácil localizar pois o Hostel fica em uma rua paralela à avenida que passa ao lado da Estação Keleti de trem (a principal de Budapeste). Enfim, em Budapeste me hospedei no Bazar Hostel, que é um hostel bem pequeno se comparado ao Wombat’s em Vienna, mas me senti bem acolhido no lugar. A infra-estrutura não é das melhores (o aquecimento era meio de lua, as vezes esquentava demais e as vezes de menos ), e eles não ofereciam café da manhã, mas o lugar era arrumado e bem simples, além dos funcionários serem simpáticos e prestativos, deram dicas de lugares para comer e visitar por exemplo, e assim que cheguei, me deram um mapa de Budapeste e explicaram quase tudo sobre a cidade e os free walking tours que rolavam por lá. A localização é boa também, o Hostel fica praticamente atrás da gigantesca Sinagoga de Budapest (maior da europa). Dia seguinte, acordei bem cedinho, e tratei de fazer câmbio e comprar meu café da manhã no mercadinho ao lado, que tinha um pãozinho com uns temperos dentro que era uma delícia e muito barato (coisa de 70 centavos de real convertendo o valor), sempre comia uns 3 desse toda manhã hahahahaha Budapest por fe_guitarman, no Flickr Enfim, aproveitei a proximidade e passei na Sinagoga, e me surpreendeu o esquema de segurança dos caras, detector de metal, revista e tudo o mais... Enfim, nunca havia entrado em uma sinagoga então achei bem interessante, mas nada demais se comparado às igrejas góticas que eu tanto curto St Stephen Church por fe_guitarman, no Flickr De lá, fui no meu caminho para Buda, e me deparei com uma Igreja Barroca gigantesca e muito bonita, que seria a igreja St. Stephan, Paguei 200ft para entrar (2 reais), e a igreja realmente é bem legal por dentro, mas o que eu queria era pegar o lift para ter a vista panorâmica lá de cima da igreja. Paguei 500ft e fui em direção ao elevador... quando cheguei lá, adivinha? Estava em manutenção, e tive que subir de escada... subida foi hardcore, quase 10 minutos só subindo. Para vocês terem uma noção do tamanho da escadaria, dêem uma olahda na foto abaixo!! Mas lá em cima a vista valeu a pena! Poder ver Peste de cima e tão “de perto” foi sensacional!! Inside St Stephen por fe_guitarman, no Flickr view from St Stephen por fe_guitarman, no Flickr budapest Castle seen from St Stephen Church por fe_guitarman, no Flickr Depois de recuperar um pouco o fôlego lá em cima, me encaminhei na direção da Chain Bridge, que estava decorada com bandeiras Húngaras e Turcas (Já que o Erdogan estaria por lá no começo da semana para uns encontros e outros mimimis). Aquela ponte é sensacional! E saber que ela foi destruída na 2ª Guerra Mundial (como boa parte de Budapeste, aí incluso o Castelo por exemplo) só me deixou mais satisfeito de ver o quanto somos capazes de superar quaisquer adversidades e continuarmos em frente, buscando algo melhor , realmente me veio a calhar no momento e cheguei a ficar embargado com projetos de lágrimas enquanto atravessava a ponte, ainda maravilhado com aquele lugar e aquela energia toda. Lion statue guarding Chain Bridge por fe_guitarman, no Flickr Chain Bridge por fe_guitarman, no Flickr Danube Panoramic por fe_guitarman, no Flickr Já do outro lado, estava indo na direção do Funicular, quando vi um caminho que ia serpenteando pela colina, e percebi que apesar do esforço físico aquele caminho seria muito mais interessante, e não deu outra. Enquanto subia por esse caminho, cheguei em um mirante que fica quase em cima do túnel, e já pude ter uma visão excelente de Peste, o que só me deixava mais animado para saber o que encontraria lá em cima!! Depois de mais alguns minutos de caminhada, cheguei em uma entradinha que tem bem ao lado do funicular, e já fui para o parapeito dos muros ficar com cara de besta enquanto admirava o Danúbio e Peste. Fiquei passeando um pouco por ali e fui na direção do Bastião e da Matthias Church. Como a igreja estava em reformas, acabei não entrando, então fiquei só no Bastião mesmo. Realmente é uma construção única pois não existe nada igual o Bastião. E o legal é que ele não tem 7 torres por acaso, pois cada uma das 7 torres representa umas das 7 tribos húngaras que formaram a nação a mais de mil anos atrás. Matthias Church por fe_guitarman, no Flickr Fisherman's Bastion por fe_guitarman, no Flickr Fisherman's Bastion por fe_guitarman, no Flickr Fisherman's Bastion por fe_guitarman, no Flickr Hungarian Parlament por fe_guitarman, no Flickr Depois de um tempo sentado nos bancos de um dos corredores do Bastião, tratei de voltar ao Castelo para andar pelos courtyards (desculpem-me, esqueci o nome p/ isso em português ./ ) já que o Museu estava fechado (segunda-feira), e enquanto estava no mirante que fica exatamente na entrada do Castelo, vi a estátua da Citadella toda pomposa ali ao “meu lado”, que decidi ir para lá o quanto antes haha. Budapest Castle por fe_guitarman, no Flickr Budapest Castle Fountain por fe_guitarman, no Flickr Foi uma bela caminhada, e uma subida tremenda já que fui para a Citadella pelo parque que fica de frente para o Danúbio, mas fui tranquilamente apreciando o silêncio e a vista, e aproveitava meu cansaço para descansar em alguns bancos excelentemente colocados em pontos com vistas ótimas da cidade. AA Gun in Citadella por fe_guitarman, no Flickr Lá em cima, a vista me deixou completamente boquiaberto, lá é o único lugar que tu consegue ver os principais marcos da cidade no mesmo “frame”, o Castelo de Buda, o Bastião, Mattias Church, Chain Bridge, Igreja de St. Stephen e o Parlament até (apesar dele ficar um pouco longe da vista). Fiquei ali maravilhado com aquela por um tempo até que reparei que tinha uma exibição na citadella em um bunker utilizado pelos Nazis, comprei as entradas super curioso (1350florints) e entrei no bunker... Budapest Panoramic from Citadella por fe_guitarman, no Flickr Chegando lá embaixo, ar muito pesado, parecia que eu estava entrando em uma masmorra. A exposição é bem interessante pois ela mostrava mais ou menos como que organizavam as coisas nos bunkers e etc. E uma parte da exposição, no subsolo do bunker (se é que tem como), era cheia de pertences e fotos de judeus na época da WWII, e honestamente falando, não agüentei ficar muito tempo ali e acabei saindo senão desmoronaria. De qualquer forma, recomendo a visita à exposição, talvez com essa parte final do bunker sem ser vista por crianças ou pessoas que se impressionam facilmente. De lá, desci pelo outro lado da colina, pois estava tentando encontrar a Cave Church e depois de descer até a base da ponte encontrei a Igreja, escondida debaixo do morro... Para entrar na igreja tive que pagar 500 florints, mas até que foi interessante conhecer a igreja por dentro, já que ela foi feita baseada em uma rede de cavernas que já existia ali e que foram escavadas em alguns trechos por conveniência. O lugar é bem simples na decoração mas a estrutura da igreja é bem legal. Saindo da Igreja, atravessei a ponte e me deparei com um prédio diferente, fiquei curioso, entrei e descobri que era o “Mercadão” de Budapeste (o que é uma vergonha pois nunca fui no mercadao de Sampa kkk), dei uma volta mas não achei pastel de Bacalhau, então tratei de sair pelas ruas de Budapeste atrás de algo para Comer até que acabei me rendendo ao Subway e mandei bala em um lanche de lá (1250florints) mesmo e peguei um pãozinho em um mercado para ser minha janta. Budapest por fe_guitarman, no Flickr Nessa altura do campeonato, já eram quase 6 horas, tinha acabado de escurecer e eu estava completamente exausto de tanto andar... fui ao Hostel e fiquei por lá mesmo, tinha uma Canadense que estava lá para fazer trabalho voluntário e etc e ela fez um macarrão esquisito lá e me ofereceu, então acabei jantando por lá e conversei um pouco com ela até que a namorada da guria a chamou pelo Skype (mundo moderno ) e fiquei lá forever alone e morrendo de cansaço, tava tão cansado que até meu roommate, um croata super gente boa, veio me perguntar se eu estava passando bem hehe. De qualquer forma, fui dormir bem cedo para tentar descansar o máximo possível, já que no outro dia ia subir e descer a Andrassy Ur inteirinha Gastos do dia: 17 euros DIA 11: BUDAPESTE Mesmo esquema do dia anterior, acordei lá pelas 9, tomei um banho, passei no mercadinho para comprar meu café da manhã e umas tranqueiras para o longo do dia (Kinder <3), e antes de dar uma volta na Andrassy Ur, fui até o parlamento para ver os horários dos tours, e fiquei triste pois o parlamento estaria fechado nesse dia pois o primeiro ministro Turco estaria no recinto (O esquema de segurança do Erdogan era absurdo, tinham uns 20 carros diplomáticos no comboio dele). Levemente decepcionado, rumei em direção à estação de trem mais próxima garantir meu ticket no trem noturno do dia seguinte para Cracóvia, e fiz questão de guardar muito bem aquele ticket para não me lascar depois haha. Da Estação até a Andrassy Ur, foram uns 10 minutos +-. E chegando lá pude finalmente entender porque falavam que era a avenida mais fantástica do Leste Europeu! A avenida é recheada de palacetes neo renascentistas do fim do século XIX (Que foi quando Budapeste cresceu bastante, até o metrô de lá é dessa época, e foi o segundo metrô subterrâneo do mundo, só vindo depois do Tube londrino), e realmente parece um pouco com a Champs Elysee. O lugar é tão bom que a vontade era de simplesmente ficar andando p/ cima e para baixo na avenida o dia todo!! Eu até tentei tirar algumas fotos mas nada ficou tão bom quanto eu queria que ficasse. De qualquer forma, fui até a primeira atração que me interessava, que era a Terror House. Paguei os 2000 florints e adentrei o recinto Na boa, a Terror House é um baita de um museu!!! Ele foi construído em cima da antiga sede do partido Nazista da Hungria (Arrow Cross), que depois de ter sido tomada pelos soviéticos virou sede da polícia soviética (que também não era das mais amigáveis). E a exposição mostra tudo a respeito das ocupações nazistas e soviéticas na Hungria, e te faz perceber o quanto eles sofreram durante quase 50 anos sob o domínios dos dois. Uma parte que me marcou bastante ali foi logo no começo da exposição, onde tem uma sala com roupas dos nazistas alemães e húngaros, e no fundo você escuta um discurso do líder nazista húngaro. Obviamente o discurso está em húngaro e é ininteligível ao brasileiro comum, mas o que marcou foi o barulho de coisas caindo na água enquanto ele fazia o discurso... Esse barulho de coisas caindo na água eram judeus mortos pelos nazistas e que tinham seus corpos jogados no Danúbio pois a Arrow Cross não fazia esforços nem para enterrar/cremar os judeus assassinados nas ruas de Budapeste. Ao longo da exposição, lês também mostram sobre os Gulags soviéticos, com entrevistas dos opucos sobreviventes e etc (Alguns falavam que preferiam a vida em Auschwitz à vida que levaram em algum Gulag nos confins da Sibéria). E, no fim da exposição, te colocam dentro de um elevador (entrei com mais 4 brazucas, por coincidência) e enquanto ele desce lentamente ao subsolo eles colocam um vídeo com um policial descrevendo um pouco sobre como eles matavam as pessoas ali no porão daquele prédio! E ali no porão tu passa pelas celas que eles usavam para aprisionar e torturar os presos políticos e inimigos do Estado. Tinha uma por exemplo, que tinha o teto bem baixo (1,40m +-), que era para forçar o prisioneiro a ficar agachado ou sentado por dias e dias, como parte de um processo de totura psicológica que os soviéticos ficaram craques ao longo das décadas. Por mais que esse museu possa ser chocante para alguns, é uma parte da história pouco contada por aí e é aquele tipo de coisa que não podemos nos esquecer jamais para que possamos evitar que aconteça novamente um dia. Saindo da Terror House, desci a avenida na direção da Casa de ópera, e vi que o próximo tour era as 15:00, então comprei minha entrada (2900florints), e fui andar mais um pouco pela avenida para gastar os 50 minutos que eu tinha até o tour da Ópera. O Tour foi muito legal, pudemos entrar no camarote principal e no camarote da Sissi (Sim, a mesma de Schonbrunn ), que foi escolhido para ficar exatamente de frente para o palco (onde ela poderia ser vista por todo mundo) e em cima do camarote da imprensa (ou seja, ninguém da imprensa a poderia ver!). A Decoração é bem interessante, e excelentemente bem decorado. A entrada é meio salgada mas se tiver tempo e dinheiro sobrando, o tour é uma boa pedida!! Outra coisa legal da casa de Ópera de Budapeste é que os ingressos para os concertos tem preços bem atraentes, naquele dia iria rolar um concerto do Mozart e as entradas mais baratas custavam 500 florints (5 reais +-)!! Mas como eu não tinhas roupas decentes para se assistir uma Ópera, tive que deixar essa passar. Sai da casa de ópera faminto, e encostei no primeiro burger king que encontrei, comprei 2 hambúrgueres para tapear o apetite (500florints), e segui meu caminho até a Heroes Square antes que anoitecesse!! Heroes Square por fe_guitarman, no Flickr Heroes Square por fe_guitarman, no Flickr Heroes Square por fe_guitarman, no Flickr Heroes Square por fe_guitarman, no Flickr Cheguei lá com tempo de sobra e fiquei andando pela praça, principalmente para reparar nos detalhes das estátuas da praça, tão cheias de simbolismo novamente, com 7 estátuas de cada lado representando heróis da história húngara, e uma coluna enorme com uma estátua do Arcanjo Gabriel no topo ridiculamente perfeita. Fiquei por lá admirando o lugar, quando uma guria me vem pedir para tirar uma foto dela, e pelo ssotaque reconheci que era brasileira... Não deu outra, acertei o palpite e ficamos conversando bastante por lá, na verdade conversamos até um pouco depois de anoitecer... Então rumamos de volta pela Andrassy Ur, passamos em um mercado e compramos nossa janta! Aí fomos conversar um pouco mais e depois acabamos cada um indo para o seu Hostel pois estava tarde e frio demais já!! Gastos do dia: 22 euros DIA 12: BUDAPESTE Nesse dia, acordei cedo pois tive uma idéia genial... ao invés de tomar meu café da manhã no banquinho enfrente a Sinagoga, levei meu café da manhã para tomar lá no Castelo de Buda, e foi uma ótima idéia... fiz tudo sem pressa e assim que terminei meu café, ocorreu a troca dos guardas do palácio que fica do lado do Castelo de Buda! Não é nada tão legal como a troca dos guardas de Buckingham mas foi bem interessante de se ver. Hungarian Parlament por fe_guitarman, no Flickr De lá, desci para Peste novamente e fui comprar minhas entradas para o tour do Parlamento, já que essa era o único dos 3 dias em que o Parlamento estava realizando as visitas. Fiquei um tempinho na fila (30 minutos) mas consegui garantir para o tour mais próxmo que tinha. Esperei mais uns 20 minutos e fui fazer o tour no parlamento húngaro. Logo na entrada, o guia mostra uma versão em miniatura 100% precisa feita com fósforos por uma família local, que gastou quase 3 anos para terminar a miniatura. Hungarian Parlament por fe_guitarman, no Flickr Hungarian Parlament por fe_guitarman, no Flickr Hungarian Parlament por fe_guitarman, no Flickr Guardinha fazendo pose para a foto O prédio por dentro é incrível, com destaques para os vitrais que foram pintados a mão, e que durante os bombardeios da segunda guerra foram escondidos pelos funcionários do prédio para não serem destruídos e para as jóias usadas nas coroações dos reis húngaros, que eram rodeadas por 4 brutamontes do exército Húngaro. Hungarian Crown por fe_guitarman, no Flickr A entrada foi cara (3500florints) e o tour foi meio curto (menos de 40 minutos), logo, não digo que é um Must see em Budapest, mas para quem estiver com tempo e dinheiro de sobra, pode ser uma alternativa legal. De lá, fui visitar um monumento muito especial da cidade, que é a singela porém maravilhosa homenagem aos judeus mortos durante a guerra, que são os sapatos de bronze afixados nas margens do Danúbio. Olhando de perto, você consegue ver sapatos agrupados juntos, para representar famílias inteiras que foram fuziladas e jogadas no rio pelos nazistas Húngaros. Shoes on Danube Promenade por fe_guitarman, no Flickr Shoes on Danube Promenade por fe_guitarman, no Flickr Fiquei por ali um tempo, refletindo um pouco mesmo e prestando uma homenagem meio que do meu jeito, e segui em frente nas minhas andanças por Budapeste. Estava faminto então parei em um restaurante e fiz uma refeição completa deliciosa (entrada, prato principal + sobremesa) por apenas 1500florints. O restaurante se chama Anker, e acho que nunca havia comido um spaghetti tçao bom na minha vida quanto o que comi ali!! Aproveitei o resto da tarde livre e andei por várias ruas do centro da cidade que ja conhecia e tantas outras que não havia andado antes, me surpreendendo a cada esquina com alguma coisa diferente. Sério, Budapeste é uma cidade maravilhosa e é um programa excelente ficar andando pelas ruas da cidade sem rumo! Buda Castle por fe_guitarman, no Flickr Chain Bridge por fe_guitarman, no Flickr Chain Bridge por fe_guitarman, no Flickr Ao anoitecer, subi em Buda novamente para tentar tirar umas fotos noturnas, mas esse não era o mais importante, pois Budapeste a noite é SENSACIONAL!!!!! O Parlamento, o Castelo, a Chain Bridge, tudo, é incrivelmente iluminado e deixa a cidade melhor ainda! Quem estiver por lá, aproveite a noite para revisitar esses lugares pois eles ficam, se bobear, mais bonitos do que de dia com a iluminação. Fisherman's Bastion por fe_guitarman, no Flickr Hungarian Parlament por fe_guitarman, no Flickr Chain Bridge por fe_guitarman, no Flickr Depois dessa última volta, que foi uma merecida despedida de Budapeste (momentânea, espero eu ), passei no mercado e comprei alguns comes e bebes para levar no trem noturno para Cracóvia, passei no Hostel, peguei minha Curtlo 75L e segui adiante rumo à Polônia. Gastos do dia: 23 euros CONSIDERAÇÕES, GASTOS E COMENTÁRIOS: Budapest foi a cidade mais em conta das que eu passei... Eu não me alimentei muito bem mas mesmo assim gastei cerca de 21 euros por dia!!! Húngaro é tipo impossível de se falar... eu tentei mas não deu, tive que ficar só no inglês mesmo, que quase todo mundo, com exceção dos mais velhos, falam ao menos o básico para conseguir uma comunicação mínima com o turista. Editado Abril 14, 2013 por Visitante Citar
Membros fematarucco Postado Fevereiro 17, 2013 Autor Membros Postado Fevereiro 17, 2013 (editado) parte 5 - Cracóvia DIA 13: CRACÓVIA Começando esse trecho para falar da viagem de trem noturno, e eu achei excelente, para falar a verdade!! Peguei uma cama em um compartimento de 4 camas, mas por ser baixa temporada e uma quarta-feira a noite, o vagão estava praticamente vazio, então pude pegar o compartimento todo para mim! Até que a cama era bem confortável, e tinham alguns detalhes interessantes no compartimento, como uma entradinha par recarregar celulares e afins, que me foi muito útil pois o meu estava nas últimas já! Separei meu mapa de Cracóvia que havia conseguido com o pessoal do Hostel em Budapeste e dormi muito bem a noite toda!! Não fui acordado nenhuma vez, nem pelo carinha responsável pelo vagão nem pelo barulho da realocação das composições Quando acordei, faltando uns 40 minutos para chegar em Cracóvia, tive a surpresa, MUITA, MAS MUITA NEVE!! Já tinha me desacostumado a ver aquela paisagem toda branca, mas na Polônia tinha neve demais, mais até que quando estive na Alemanha. Krakow streets por fe_guitarman, no Flickr Assim que o trem chegou na estação principal da cidade, fui atrás do Hostel mas tive a “sorte” de pegar uma leve tempestade. Estava nevando muito!! Sorte minha que o Hostel era perto da estação. Em Cracóvia, me hospedei no AAE Mosquito Hostel. E gostei bastante, principalmente pela localização, a 5 minutos da estação de trem e da praça principal, e pelos funcionários que realmente se esforçavam para integrar todos os hóspedes, mesmo que o que eles basicamente faziam era pegar um funcionário e levar todo mundo para um pub diferente cada dia. Larguei minha Curtlo no Hostel, e aproveitei que não era nem nove horas da manhã ainda e saquei uma grana (10zlotys = 6 reais)e já saí para conhecer a cidade, mesmo debaixo de muita neve! Andar enquanto neva é coisa de outro mundo, ou felicidade de brasileiro se preferir hehe... Estava tudo tão bonito com a neve caindo que mal me importei com o fato de ter que limpar meu óculos a cada 5 minutos praticamente!! No meu caminho para a praça principal, tive que fazer uma pausa no parque que antigamente abrigava as muralhas da cidade, mas que hoje dá lugar a um parque, porque o que a visão era tão fantástica que eu tive que ficar ali por um tempo só olhando... Krakow Park por fe_guitarman, no Flickr Depois desse tempinho que eu tirei para curtir a neve, fui na direção da Praça principal, que é absurdamente gigantesca, e com aquela neve toda caindo parecia surreal! Comprei alguns souvenirs na Cloth Hall, que lá no século 15 era point dos mercadores de Seda e outras especiarias e hoje é point dos vendedores de imãs e outras quinquilharias Rynek por fe_guitarman, no Flickr Rynek por fe_guitarman, no Flickr Rynek por fe_guitarman, no Flickr Dali, subi na direção do Castelo pois estava realmente curioso para andar por lá. Dei uma volta para ver o que tinha de interessante nas exibições e decidi fazer a visita na Catedral (19zl, com audioguia incluso), que foi muito legal por sinal. As criptas são interessantes, e a Catedral é maravilhosa por dentro, além de que é uma tradição subir até o Sigismund’s Bell e fazer um pedido ao encostar nele. Subi as escadinhas tortuosas e levemente perigosas mas cheguei lá e fiz o meu pedido Sigmund's Bell por fe_guitarman, no Flickr Castle District por fe_guitarman, no Flickr Voltava River por fe_guitarman, no Flickr Como ainda era cedo, continuei andando pelo Castelo mais um pouco e de lá fui dar umas voltas no bairro judeu, mas depois de um tempinho lá zanzando pelas ruas, abri o mapa e reparei que a Fábrica de Oscar Schindler estava ali pertinho... Ou seja, cruzei a ponte sobre o Vistula e me mandei na direção da fábrica... O interessante é que logo após cruzar a ponte, debaixo da neve toda, avistei uma faixa de tijolos que depois descobri serem pertencentes ao antigo muro que os nazis construíram para prender os judeus dentro do Gueto de Cracóvia. schindler's factory por fe_guitarman, no Flickr Fui seguindo as placas e em uns 10 minutos cheguei na fábrica do Schindler... a reconheci de longe pois a fachada continua a mesma que tu vê nas fotos ou no filme. Paguei os 17 zlotys e entrei na exposição, que é excelente!! Acho que junto da Terror Haza em Budapeste e Schonbrunn em Vienna foram os lugares onde eu mais acabei aprendendo sobre a história local. A Exposição é excelente, mostra como eram as coisas em Cracóvia antes da invasão nazista, e como as coisas foram evoluindo de apenas mudanças nos nomes dos lugares, como da praça principal que virou Praça Adolf Hitler, à criação do Gueto e de sua liquidação alguns anos depois, assim como o envio dos judeus para os campos da região (principalmente Auschwitz) e onde Oscar Schindler entra nessa história, pois ele era apenas um alemão querendo lucrar com a mão de obra barata oferecida pelos judeus, até que depois de um certo tempo ele começou a perceber as atrocidades que estavam sendo feitas com os judeus e resolveu começar a mecher os pauzinhos para proteger seus funcionários. É realmente um museu muito bom, fiquei quase 2 horas e meia lá dentro. schindler's factory famous stairs por fe_guitarman, no Flickr Schindler's office por fe_guitarman, no Flickr Tirei algumas fotos de fotos tiradas na época da liquidação do Gueto de Cracóvia, se na foto que eu tirei elas ficam maio mpactantes, pense ao vivo como é!! picture at schindler's factory museum por fe_guitarman, no Flickr picture at schindler's factory museum por fe_guitarman, no Flickr De lá, andei mais um pouco pelas redondezas até que a fome bateu e a neve apertou! Voltei para o Hostel (incrível como Cracóvia é pequena ) e no caminho tem uma lugar aberto 24h chamado Zapiecka, onde comprei uns dumplings maravilhosos por apenas 12 zlotys (acho que em nenhum lugar comi tão bem como em Cracóvia). Saindo de lá, ainda aindei um pouco mais pelo parque à noite até começar a esfriar demais e me ver voltando para o Hostel clamando por calor haha. Krakow Church por fe_guitarman, no Flickr Krakow Park por fe_guitarman, no Flickr Krakow Park por fe_guitarman, no Flickr Krakow Park por fe_guitarman, no Flickr No Hostel, tinha um bocado de gente sentada lá na sala comunal, e eu acabei conversando um pouco com um pessoal que tava lá, tinha um Suiço e um grupo de Australianos bem legais, duas espanholas que quando descobriram que eu era brasileiro começaram a cantar "Ai se eu te pego" e falaram que não aguentavam mais porque tocavam essa musica em todos os lugares possíveis na Espanha!! Também tinha uma Alemã super gente boa, com mais de 20 anos de mochila nas costas, que acabei me entrosando bastante (acho que sou velho hahahaha). De qualquer forma, estava pensando em como fazer no dia seguinte para ir para Auschwitz e me locomover por lá, mas me lembrei do quão eu fiquei mal só de ver meia dúzia de fotos quando estava sozinho lá no bunker de Budapeste, então vi que se eu fosse sozinho ia pirar, então decidi bookar um tour com o pessoal do Hostel para o dia seguinte. gastos do dia: 29 euros +- DIA 14: CRACÓVIA/AUSCHWITZ-BIRKENAU Acordei cedo e tomei café correndo pois o pessoal do Tour (esqueci o nome da empresa, mals galera ) ia me buscar no Hostel exatamente as 9:30. Então aproveitei para passar no mercadinho e comprar umas bolachas salgadas e um Nestea para comer por lá no intervalo entre o tour de Auschwitz e Birkenau, que custou 115 zlotys. O pessoal passou na hora combinada, e assim que pegaram os clientes em outros hotéis fomos direto para Oswiecim. No caminho, após fazer comentários sobre o campo em inglês e italiano, a guia colocou um vídeo que foi gravado pelos soviéticos que foram os primeiros a chegar, e o documentário de 40 minutos foi MUITO forte, mas já serviu para nos preparar para o que viria logo mais. Chegando no campo, todos fomos atrás dos headphones para acompanhar a guia e entramos no campo... Logo na entrada, a cínica frase "Arbeit Macht Frei" (traduzindo do Alemão, O trabalho liberta), parte do engodo alemão para dissuadir os presos de que Auschwitz era muito mais bonito e legal do que aparentava. Os caras eram tão sacanas que em muitos casos eles cobravam a passagem de trem até Auschwitz/Birkenau e as vezes até "vendiam" terrenos ilusórios aos judeus para que eles realmente achassem que fossem começar uma vida nova. Obviamente isso era feito no intuito de forçar os judeus a trazerem o máximo de pertences valiosos possíveis, que pudessem ser aproveitados pelos nazis, como jóias e dinheiro, por exemplo. Auschwitz Concentration Camp por fe_guitarman, no Flickr Conforme você vai andando no campo, consegue perceber como as coisas eram tensas por lá, até porque existiam vários cadafalsos "portáteis" espalhados pelo campo, é algo extremamente pesado no ar, e parece que todos sentem, pois fica todo mundo quieto/cabisbaixo do começo ao fim do tour. Auschwitz Concentration Camp por fe_guitarman, no Flickr A Guia nos levou em quase todos os barracões, e ia nos explicando sobre a construção e expansão do campo, além de como era a rotina dos prisioneiros judeus, soviéticos, ciganos e afins por lá e a tudo que eles eram submetidos. Também explicou como funcionavam algumas outras coisas como a triagem dos prisioneiros para ver quem estava apto para trabalhar e quem iria "tomar um banho". Conforme os barracões iam passando, a coisa ficava cada vez mais tensa, das fotos aos comentários... Tinha uma sala até que foi transformada em uma maquete gigantesca mostrando como funcionavam as camaras de gás e etc, e quando tu acha que é só aquilo tu olha para o lado e vê centenas de cápsulas de Zyklon B, que haviam sido usadas!! Um que foi extreemamente forte era o que funcionava um mini-tribunal encarregado de punir prisioneiros que tentavam fugir, que se comportavam mal e as vezes a penas para executar alguns presos. Tanto que na saída do prédio havia um pequeno muro, onde os prisioneiros eram forçados a ficar de costas para os soldados e aí eram fuzilados... A Guia chegou a contar um história em que um prisioneiro conseguiu fugir de Auschwitz, e, como era de praxe, os alemães matavam 10 prisioneiros quaisquer como "puniçao" au fujão. E em uma desses vezes um homem foi aleatoriamente escolhido, mas na hora de andar para o paredão de fuzilamento, ele simplesmente surtou e começou a chorar, falando que não poderia morrer pois tinha familiares vivos que ele precisava cuidar e etc etc. Então, um padre que estava vendo tudo se ofereceu para tomar o lugar dessse homem, e no fim das contas, o padre foi fuzilado e esse homem sobreviveu até a chegada dos soviéticos! Auschwitz Concentration Camp por fe_guitarman, no Flickr De lá, passamos em um barracão que falavam sobre os pertences confiscados e outras coisas, e esse foi um dos mais chocantes, pois cada sala tem um conteúdo mais tenso do que a outra.Tem uma sala cheia de malas de viagem em que os judeus traziam para o campo, e muitas vezes por estarem sendo enganados colocavam dados como nome, endereço e etc nas malas.Depois, quando tu menos espera entra em uma sala que tem uma montanha de cabelo humano!!!! Os nazis raspavam os cabelos das mulheres recém-chegadas ao campo, e normalmente esse cabelo era utilizado na produção de tapetes e até meias para soldados alemães! Quando isso não parece ser o suficiente, você tem pilhas e mais pilhas de sapatos (mais de 8000!!!) e o mais tocante de tudo, rouinhas de bebês! Todo mundo do tour quando chegou ali deixou cair uma lágrima! Não tem como não segurar, é um misto de indignação com tristeza e outras coisas que nao consegui decifrar, mas que me deixaram abalado assim como quase todo mundo ali no tour. Algumas das fotos abaixo podem ser muito fortes para alguns... Auschwitz Museum picture por fe_guitarman, no Flickr Auschwitz Museum por fe_guitarman, no Flickr Auschwitz Museum por fe_guitarman, no Flickr Auschwitz Museum por fe_guitarman, no Flickr Sriped Pajamas por fe_guitarman, no Flickr Aqui abaixo tu pode ver o quanto eles tinham de comida por dia, praticamente nada!! Auschwitz Museum por fe_guitarman, no Flickr Auschwitz Museum picture por fe_guitarman, no Flickr Depois dessa parte mais tensa, fomos para o "Gran Finale" do tour em Auschwitz, e que posso honestamente dizer é o lugar mais horripilante que já estive na minha vida...A guia nos levou através das cercas e chegamos no que parecia ser uma casinha, só que nao! Era uma câmara de gás!! Provavelmente foi a única que não foi destruída pelos alemães... Ela era bem pequena, se comparada às camaras de Birkenau, mas o fato é de que o propósito delas era o mesmo, e foi realmente comovente entrar ali naquele prédio, e só de pensar no que fizeram com milhares de pessoas que entraram ali e simplesmente tiveram um fim trágico foi de partir o coração! Do lado dessa sala havia uma outra sala que tinham dois fornos, que eram onde eles queimavam os corpos das pessoas mortas. Totalmente triste. Auschwitz Concentration Camp por fe_guitarman, no Flickr Auschwitz gas chamber por fe_guitarman, no Flickr Auschwitz Gas Chamber por fe_guitarman, no Flickr Auschwitz crematory por fe_guitarman, no Flickr Saindo da câmara (finalmente, estava começando a passar mal depois de 5 minutos ali dentro), fomos para a entrada do campo pegar o ônibus que nos levaria à Birkenau... O Campo de Birkenau é gigantesco! Os barracões se estendiam quase até perder de vista tanto para Leste quanto para Oeste. E o prédio que ficava na entrada era simplesmente assustador, pois os trilhos ainda estavam lá, e ao entrar me deparei que ainda conservavam 1 vagão utilizado no transporte dos judeus. Birkenau por fe_guitarman, no Flickr Birkenau train por fe_guitarman, no Flickr A Guia depois nos levou até o pátio onde as linhas se bifurcavam e abriam espaço para até dois trens descerem, o que era uma "evolução" pois antes os prisioneiros desciam longe dos campos e precisavam fazer uma longa caminhada até a entrada deles... Ali naquele lugar a guia nos explicou um pouco mais sobre a triagem dos prisioneiros, que após chegarem dos trens eram separados em três filas: Uma para os homens, outra para as mulheres, e outra para pessoas de idade e crianças. Os dos dois primeiros grupos passavam por uma "vistoria" dos médicos nazistas que selecionavam aqueles aparentemente aptos fisicamente para trabalahr no campo, e os que restavam se juntavam ao terceiro grupo e marchavam até a câmara de gás, onde eram assassinados friamente. Auschwitz Museum picture por fe_guitarman, no Flickr Auschwitz Museum picture por fe_guitarman, no Flickr na foto abaixo, vocês podem perceber um grupo caminhando... aquele grupo era de prisioneiros que estavam sendo levado à câmara de gás Auschwitz Museum picture por fe_guitarman, no Flickr Desse pátio, fizemos a mesma caminhada que os prisioneiros faziam até uma das câmaras de gás(exatamente a mesma que foi o provável destino dos prisioneiros na foto acima), que foi destruída pelos nazis na tentativa de encobrir as atrocidades feitas ali antes dos soviéticos chegarem. Birkenau gas chamber por fe_guitarman, no Flickr E, para terminar a visita em Birkenau, entramos em dois barracões de madeira que ficaram exatamente do jeito que foram encontrados... Um deles era o banheiro, onde não existiam chuveiros e as privadas nada mais eram que cerca de 100 buracos cavados em cima de um fosso onde todos os prisioneiros tinham hora marcada para ir durante a manhã, e ai deles se não conseguissem se aliviar ali! Como as condições sanitárias nao eram muito boas e os prisioneiros viviam doentes, aquele lugar era um horror, prefiro não comentar os detalhes aqui porque eram fortes demais... Birkenau por fe_guitarman, no Flickr Birkenau bathroom por fe_guitarman, no Flickr No barracão do lado, tinham as camas onde os prisioneiros ficavam... pareciam uma treliche um pouco mais larga dessas que vemos hoje em dia em um Hostel por exemplo, só que em vez de dormirem 9 pessoas em uma dupla de camas, dormiam 30 pessoas!! condições totalmente desumanas! Birkenau barracks por fe_guitarman, no Flickr Saindo dos barracões e caminhando na direção da entrada do campo, a guia nos falou um pouco mais sobre as mortes dos prisioneiros ,que muitas vezes eram mais porcausa do frio e do trabalho extenuante e pouca alimentação do que assassinato direto cometido pelos nazis... A roupa que eles usavam era extremamente fina, mesmo as de inverno, e muitas vezes eram forçados a andar descalços. E o inverno Polonês era severo, normalmente chegava a -20 quase todos os anos, então só de pensar as pessoas com uma roupa que usariamos em um dia morno para ficar em casa em um frio de -20ºC, sem nenhum tipo de aquecimento, era dilacerante... Birkenau por fe_guitarman, no Flickr Confesso que saí de lá meio chateado, tanto que quando cheguei no Hostel nao fiz praticamente mais nada (além de jantar pois estava com fome, mas isso é para o próximo parágrafo ). Mas, esse passeio nos campos de concentração foi como uma lição para mim, saí dali outra pessoa pois percebi que meus problemas foram/são/serão bem ínfimos comparado ao que milhões de pessoas que passaram por ali e em outros campos de concentração e gulags espalhados pela Europa. Hoje dou muito mais valor ao que tenho comigo e encaro bem melhor as dificuldades que a vida me impôe, e sei que devo isso em parte as lições que aprendi andando por ali. Honestamente acho que todo mundo deveria ir lá em algum momento da vida! Tanto que em um dos barracões tinha uma placa que dizia algo como : "Aquele que não se lembra da História está fadado a revivê-la novamente." Enfim, chegando no Hostel, encontrei a moça da Alemanha, e fomos em um restaurante muito legal que fica meio escondido no porão de um prédio perto da praça principal chamado U Babcy Maliny. Pedimos dois pratos grandes e dividimos, assim poderíamos provar duas comidas ao memo tempo Pegamos um dumpling e um Frango com macarrão que estavam deliciosos, e a conta deu só 25 zlotys... Enquanto comia, escutei a alemã reclamando dos mochileiros de hoje que só viajam em bando para encher a cara e/ou ficam mechendo nos seus Ipad da vida enquanto deixam de interagir com as pessoas ao redor... Eu realmente estava sentindo isso nos lugares que passava, a maioria das pessoas era tão fechada no seu grupinho, ou mesmo sozinha inacessível que era complicado as vezes até achar pessoas para conversar... Mas ainda tem gente old-school pelos hosteis, o que me faz acreditar que nem tudo está perdido nessa vida http://gastos do dia: 43 euros DIA 15: CRACÓVIA/WIELICZKA SALT MINE Nesse dia, escolhi ir para as minas de Sal, mas como a Alemã estava de saída pois iria voltar para Munique, fomos um pouco mais cedo até a estação de trem de Cracóvia... pois eu iria pegar um trem para Wieliczka. Aproveitei a passada e comprei meu ticket para Praga e obviamente estavam sobrando vagas...Chegando lá, vi que o próximo trem saia em 1 hora, então decidi dar uma volta no Shopping que tinha ao lado para procurar um cartão de memória novo para a minha câmera e entrei na Saturn, estava procurando um cartão de memória por lá quando vi várias câmeras e fiquei curioso para ver os preços delas, já que na Polônia a maioria das coisas eram mais baratas... Comecei a espiar e vi umas Canons bonitinhas, mas me apaixonei por uma Samsung de 600zlotys (deu 388 reais na fatura do cartão ) e acabei levando ela... Como meus pais estavam querendo uma câmera nova, provavelmente iria dividir com eles ou algo do gênero o custo dela, mas senao teria uma camera nova com uma qualidade bem melhor a hora de tirar fotos e poderia aposentar minha Kodak de 30 dólares(EBay <3) que mal abria as lentes ultimamente haaha (tanto que várias fotos saiam cortadas nas beiradas pois a lente não havia sido aberta por completo). Portanto, as fotos daqui pára baixo já são com a câmera nova Krakow por fe_guitarman, no Flickr Com minha câmera nova, decidi aceitar a dica da recepcionista do Hostel (Zuza, muito gente boa! Estava aprendendo portugues e ficou super feliz ao me conhecer pois finalmente poderia praticar o Portugues que ela vinha aprendendo hahaha) e fui para Wieliczka de ônibus, e foi muito mais prático!! São 7,60 zlotys pelo bilhete ida e volta (que você em uma máquina self-service no ponto de ônibus ou dentro do ônibus, só que dentro do ônibus você só pode pagar com moedinhas e com o valor exato poeque essas máquinas mais antigas não dão troco) e o ponto de ônibus é quase do lado do Shopping e da Estação de Trem. E rapidinho cheguei nas minas de Sal, o onibus levou uns 45 minutos mais ou menos. Chegando lá, entrei e chequei o horário da próxima excursão e inglês, mas fiquei tranquilo pois partem tours a cada 30 minutos. Então paguei os 83 zlotys e desci para as minas... O guia desse tour era muito, mas muito gente boa, fazia altas piadas o tempo todo e falava de tudo com muito gosto, como se realmente gostasse de estar ali sabe? O tour foi de quase duas horas e passei por lugares muito interessantes, como as capelas e esculturas todas feitas de sal. O guia até deixou a gente lamber as paredes se quiséssemos confirmar que era sal, mas como eu não tinha nada comigo para beber, achei melhor não arriscar hahaha Wieliczka Salt Mine por fe_guitarman, no Flickr Wieliczka Salt Mine por fe_guitarman, no Flickr Conforme tu vai passando pelo tour, o guia explica mais ou menos a origem e a evolução das minas de sal, e são histórias bem interessantes, não vou contar para não tirar a graça de quem for fazer o tour . De qualquer forma, também pude ver algumas coisas bem interessantews como os sistemas que eles usavam para transportar a água salgada e o sal e até pequenos lagos artificiais para estocagem dessa água. Obviamente, o ponto alto do tour foi a capela principal, onde tudo foi feito de sal, desde as mesas do altar e do presépio até uma escultura feita em relevo na parede de Sal que, de acordo com o guia, é a versão original da santa ceia, que o DaVinci copiou depois Wieliczka Salt Mine por fe_guitarman, no Flickr Wieliczka Salt Mine por fe_guitarman, no Flickr Wieliczka por fe_guitarman, no Flickr Enfim, achei excelente o tour, e honestamente me surpreendeu positivamente. Uma das partes mais legais é pegar o lift no término do tour, depois de 2 horas que tu mal percebe andando pelos túneis de Sal, pois o lift é minusculo, e apesar de aparentar ser extremamente fragil, é muito, mas muito rápido Wieliczka por fe_guitarman, no Flickr De lá, peguei o ônibus na porta das Minas e voltei para Cracóvia... Cheguei razoavelmente cedo (3 e poucas), e pude tirar o resto do dia para fazer aquele "Slow travel" maroto. Andi pelo parque mais um pouco, dei umas voltas ao redor do Castelo e do Voltava, e caminhei sem rumo pelas ruelas do centro até começar a escurecer. Nessas andanças, gostei de ver a estatua do Dragão que Cracóvia, que, reza a lenda, habitava a colina onde hoje se situa o Castelo de Wavel, até que os moradores da região casados de levar surras e mais surras do Dragão decidiram bloquear com pedras todas as saídas da alcova do Dragão e o mataram asfixiado... E, para comemorar tal feito, construíram o castelo em cima do túmulo do Dragão... Lenda diferente porém muito interessante!! Voltava River por fe_guitarman, no Flickr Voltava River por fe_guitarman, no Flickr Voltava Panoramic por fe_guitarman, no Flickr Krakow Dragon por fe_guitarman, no Flickr Krakow Church por fe_guitarman, no Flickr Rynek Panoramic por fe_guitarman, no Flickr Rynek por fe_guitarman, no Flickr Rynek por fe_guitarman, no Flickr Assim que escureceu, voltei à Praça principal para comprar uns souvenirs, incluindo uma caneca de 18zlotys com o desenho do Dragão de Cracóvia em relevo, que depois tive que enrolar no meio das minhas meias para nao quebrar no caminho. Até pensei em ir no Rynek Undergroun Museum, mas decidi passar em algum restaurante interessante, então andei por uns 20 minutos nas ruas próximas da praça principal, até que encontrei um chamado Czerwone Korole que era todo decorado de forma tradicional. A comida era uma delícia (era de se esperar vindo de um restaurante levemente caro) e o jantar saiu por 34zlotys. Ainda passei no mercado para comprar umas tranqueiras para comer no trem, peguei minha neguinha no Hostel e fui para a estação de trem pegar o caminho de Praga. gastos do dia: 44 euros GASTOS FINAIS, COMENTÁRIOS E CONSIDERAÇÕES: Achei os Poloneses um tanto quanto chatos, as pessoas na rua e em alguns estabelecimentos são meio nojentinhas no sentido de arrogantes e bem preconceituosos, principalmente com pessoas com a pele mais escura como os árabes e até com os turistas orientais. O que é uma pena pois as polonesas......... ah, as polonesas... hahahaha No total gastei 95 euros nos três dias em Cracóvia, o que dá porcamente 32 euros por dia. Nada mal!! Editado Abril 14, 2013 por Visitante Citar
Membros fematarucco Postado Fevereiro 17, 2013 Autor Membros Postado Fevereiro 17, 2013 (editado) 6ª PARTE - PRAGA DIA 16: PRAGA O trem noturno foi super tranquilo também, apesar de ter sido mais caro e mais desconfortável também hahaha. Fora o cobertor que deram, que parecia mais uma colônia de férias de aácaros do que qualquer outra coisa!! Como estava cansado, dormi a viagem toda praticamente sem problemas Acordei chegando em Praga e vi que não tinha nenhum sinal de neve nas ruas, mas ah se eu soubesse o que estava por vir... Da estação de trem, tratei de me localizar com o mapa que peguei lá no Hostel em Cracóvia e localizei rapidamente a rua do Hostel, que fica a duas quadras da estação principal de trem!! Fiquei no Fusion Hostel, que fica quase do lado da embaixada brasileira em Praga, gostei muito da estrutura do Hostel, e principalmente a localização! 2 quadras de distância da estação de trem, 2 quadras da Wencelas Square e menos de 10 minutos da praça principal de Praga, localização quase perfeita!! Cheguei no Hostel e o pessoal da recepção foi bem legal comigo e me liberou acesso ao quarto, mesmo sendo antes do check in... então pude subir, deixar minahs coisas e partir para uma volta em Praga sem hora p/ voltar! Na volta, encostei na recepção para tirar umas duvidas a respeito da cidade, e acabei pegando amizade com o pessoal dali, e me surpreendi pois assim que disse que era brasileiro uma das meninas que estavam na recepção me perguntou em portugues sobre o Corinthians!!! (Vai Corintcha?? kkk) Depois do choque, ela me explicou que viveu em SP por alguns meses e uma das amigas dela era corinthiana doente... vai entender esse povo hahahaha Enfim, saindo do Hostel, começei a andar pelo centro antigo de Praga eio que sem rumo (queria passar na praça principal, o que aparecesse além disso já me daria por contente kkk), e não pude ser mais feliz! PRaga é perfeita!! Nunca me senti tão bem em nenhum lugar como em Praga, pode parecer insanidade minha ou o que for, mas a cidade tem uma mágica no ar que eu sentia a cada passo que eu dava, era simplesmente tudo ali que me deixava assim... Dos turistas aos prédios, tudo! O centro antigo é muito bonito e os portões são beem impressionantes! Andando um pouco cheguei em um dos oprtões da cidade que ficava grudado em um prédio que eu não sabia o que era, mas como bom fã de INXS conhecia muito bem (Quem já viu o clipe de New Sensation sabe do que estou falando!!). Prague Gate por fe_guitarman, no Flickr Old PRague Town Hall por fe_guitarman, no Flickr Bati umas fotos ali e dos arredores e começei a circundar o centro velho para tentar chegar na praça principal por um dos becos que saem pelos lados da Igreja Gótica que tem na praça. Prague House por fe_guitarman, no Flickr Prague Main Square por fe_guitarman, no Flickr Como não poderia ter sido diferente, fiquei besta ao ver aquele lugar, e sentir aquela energia e fiquei ali na praça por um bom tempo admirando tudo, até que percebi que estava rolando algo perto do relogio astronomico, e eu notei que faltavam 5 minutos para bater 11:00, e ia rolar aquele desfile dos doze apóstolos pelo pórtico que fica acima do relógio. Obviamente a apresentação não foi das mais sensacionais (Aquilo é do século XV... as pessoas pareciam estar esperando um show como o das águas do Bellagio em Las Vegas e não entenderam a beleza da simplicidade da coisa ). E, vendo pelas fotos, a torre do relógio astronômico não parecia ser nada demais, mas vendo de perto a história era outra!! Prague Main Square por fe_guitarman, no Flickr Prague Main Square por fe_guitarman, no Flickr Prague Streets por fe_guitarman, no Flickr Astronomical Clock Tower - Prague por fe_guitarman, no Flickr Astronomical Clock - Prague por fe_guitarman, no Flickr Church of our Lady Before tynn - PRague por fe_guitarman, no Flickr Dali, decidi dar uma volta pelo bairro judeu, o que foi outra escolha perfeita. Acho que nunca vi tantos palácios tão bonitos no mesmo lugar, e me assustei com o nivel economico das pessoas. Ali, realmente nao pegou crise nenhuma! Era a convenção mundial de donos de Porsche Panamera nas ruas do bairro, fora as lojas de marcas como D&G, Prada e afins. Lá no bairro judeu tem um ticket que te deixa entrar nas sinagogas e no cemitério antigo e etc, mas o preço era uma facada e como não achei que valia a pena, acabei nem comprando as entradas e decidi só continuar dando voltas mesmo. Para a minha sorte, quando caminhava de um pedaço do bairro para a Charles Bridge, encontrei uma frestinha no muro do cemitério antigo dos judeus e fiquei uns minutos olhando como as coisas são por dentro! É realmente inusitado, ver tantas lápidas praticamente uma por cima da outra. E o engraçado é que formou uma pequena fila para o pessoal ficar espiando pela fresta do portão haha Se alguem me disesse que um dia na minha vida eu veria uma fila formada por pessoas querendo espiar o lado de dentro de um cemitério, eu daria risada e falaria que essa pessoa estava louca, maas... Josefov Streets - Prague por fe_guitarman, no Flickr Old Jewish Cemetary por fe_guitarman, no Flickr Prague Castle por fe_guitarman, no Flickr Prague Streets por fe_guitarman, no Flickr Prague Streets por fe_guitarman, no Flickr Chegando na Charles Bridge, me enamorei mais uma vez pela cidade, e o que me fez gostar da Ponte, além da própria ponte e das dezenas de esculturas colocadas ao longo dela, era a vida que brotava ali! Vários tipos de artistas diferentes vendendo seu peixe, fosse ele caricaturas, retratos, pinturas, fotos, música ou artesanato, ali tinha de tudo!!! Andei beem devagarinho pela ponte, só curtindo a energia, e levei quase 40 minutos para atravessar ela, já que muitas vezes parava para observar algum artista desenhando ou simplesmente para ficar olhando o movimento de pessoas na ponte e dos barcos no rio. Charles Bridge por fe_guitarman, no Flickr Charles Bridge por fe_guitarman, no Flickr Charles Bridge Artist por fe_guitarman, no Flickr Charles Bridge por fe_guitarman, no Flickr Charles Bridge Artist por fe_guitarman, no Flickr Charles Bridge por fe_guitarman, no Flickr Atravessando a ponte, vi a Igreja de Saint Nicholas que parecia ser uma pérola barroca e decidi entrar, mas na hora que vi que tinha que pagar me decepcionei e mudei de idéia haha Já tinha entrado em tanta igreja barroca nessa viagem que n ia mudar muito eu deixar essa passar hehe. Então, olhei meu mapa e me lembrei que o Lennon Wall era logo do lado, então tratei de procurar o caminho e fui pra lá! Obviamente, fiquei decepcionado com o que encontrei, pois o muro foi pichado a tal ponto pelos locais e visitantes que mal dava para ver os originais, uma pena mesmo!! Pois aquele lugar tem uma história muito legal, já que reza a lenda que alguns protestantes da Primavera de Praga se encontravam ali para combinar protestos contra os comunistas e etc (o que era bem entendível, visto que dali tinham várias vielas que saiam para lados diferentes do bairro... E o muro ficou conhecido no fim dos anos 80 conforme o fim da União Soviética ia se aproximando e mais grafites eram colocados nos muros, normalmente quase todos com referências ao Lennon (até porque muitos se intitulavam Lennonistas haha) mas depois as referências começaram a ser feitas à paz, fossem com trechos de musicas de outras bandas e etc... Aquele lugar tem uma aura especial, pena que pessoas tem estragado cada vez mais ao ponto do muro hoje parecer mais uma grande imundícia visual do que qualquer outra coisa. Ah, vale lembrar que ele não foi apagado/derrubado durante o regime comunista pois ele pertencia a uma propriedade da Ordem dos Cavaleiros de Malta, e eles não deixavam os comunistas fazerem nada com o muro Lennon Wall por fe_guitarman, no Flickr Voltava riverbank por fe_guitarman, no Flickr St Nicholas Church por fe_guitarman, no Flickr Prague Streets por fe_guitarman, no Flickr Prague Streets por fe_guitarman, no Flickr Saindo de lá, atravessei a ponte novamente, parando na frente da estátua de S. João Nepomuceno para fazer o tradicional "statue rub", que naquele caso me garantiria uma viagem de volta à Praga se eu o fizesse... Por coincidencia, encontrei uns brasileiros que estavam lá e nao entendiam muito bem o porque daquela fila toda para encostar a mao na estátua de S. Joao Nepomuceno (No relato do terceiro dia conto mais sobre ele ), ai os ajudei e expliquei o rolo e conversei um pouco com eles e até ganhei uma foto com a estátua de cortesia antes deles seguirem rumo ao castelo! Serious reading por fe_guitarman, no Flickr St John Nepomuk statue rub por fe_guitarman, no Flickr Knights walking by por fe_guitarman, no Flickr Dali começei a andar na direção Sul, beirando o rio, até que a fome bateu e decidi me embrenhar pelas ruelas até achar algo legal, o que não levou muito pois encontrei um restaurante que vendia uns Bagels recheados que eram uma delicia!! Peguei um Bagel de salami e Pepperoni + refrigerante por 10,7koruna (10,7 reais +-) e fui relaxar um pouco enquanto desfrutava meu semi-almoço e tentava me achar no mapa!! Do lado desse restaurante, tinha uma loja de souvenirs que me deixou muito pobre, pois gastei 1000koruna duma vez ali haha É que eu vi um Poster do Lennon Wall antigo que eu achei que ficaria perfeito no meu quarto, além de uns chaveiros em forma de machado que tambem eram abridores de garrafa e o item mais precioso, um chapelão comunista!! tinha visto umas pessoas andando na rua e eu queria demais um daqueles para poder fazer o mesmo e me sentir como um vilão de um daqueles filmes do Van Damme do começo dos anos 90!! Voltava River por fe_guitarman, no Flickr Castle + Voltava + me ^^ por fe_guitarman, no Flickr Prague Streets por fe_guitarman, no Flickr Andei muito ainda pela cidade, pois ainda eram 2 da tarde e tinha o resto do dia inteiro para passear pelo lado velho da cidade! Fui andando até o terminal de onibus para comrpar minhas passagens para Cesky Krumlov para o dia seguinte (outra vantagem de viajar fora de temporada, não preciso me preocupar em algo estar lotado pois quase nunca está ), depois andei por várias ruas do Bairro Judeu e do bairro antigo que ainda nao havia visitado, e obviamente batendo muita fotos kkkk Venceslas Square por fe_guitarman, no Flickr Prague streets por fe_guitarman, no Flickr Prague streets por fe_guitarman, no Flickr Josefov streets por fe_guitarman, no Flickr Josefov por fe_guitarman, no Flickr Josefov por fe_guitarman, no Flickr Main Square por fe_guitarman, no Flickr Prague streets por fe_guitarman, no Flickr Prague streets por fe_guitarman, no Flickr Prague streets por fe_guitarman, no Flickr Chegou uma hora em que meus pés começaram a doer, então tratei de ir ao Hostel e descansar até umas 19:00, quando eu fui atrás de um lugar para jantar e pude me deparar um pouco com a vida noturna de Praga... Chegando perto da praça central, encontrei um casal de senhores tocando um repertório recheado de musica clássico em seus violinos, e me surpreendi em como esses talentos artísticos são valorizados na cidade, em vários lugares você vê pessoas tocando ou fazendo algum tipo de música, e não só os tchecos como também os turistas são sempre incentivadores... assistem um pouco e dão uma contribuição para eles! Achei isso sensacional pois aqui no centro de SP tem muita gente fazendo musica e etc mas o auxilio é quase nulo, tanto que chegou até a circular um projeto de lei que vedaria qualquer tipo de apresentação artistica nas ruas de SP . LOL!! por fe_guitarman, no Flickr Church of our Lady before Tynn por fe_guitarman, no Flickr St Nicolas Church por fe_guitarman, no Flickr Astronomical Clock por fe_guitarman, no Flickr Prague Castle por fe_guitarman, no Flickr Prague street musicians por fe_guitarman, no Flickr Astronomical Clock and Church of Our LAdy Before Tynn on the background por fe_guitarman, no Flickr Outro ponto alto enquanto procurava um resaurante legal para jantar, e aproveitava a visão noturna maravilhosa daquela cidade, foi um grupo que estava tocando um jazz encostado em um dos antigos portões da Praga medieval. Tudo ia tranquilo, e eu estava lá curtindo um pouco a musica quando de repente os caras me começam a cantar Garota de Ipanema!! Fiquei feliz em saber que ao menos alguma musica boa brasileira era escutada por lá (nada contra Gusttavo Lima e Michel Teló )... Tentei gravar um pedaço que nao ficou muito bom, mas quando parei de gravar e estava pensando em continuar meu caminho (afinal, barriga estava roncando horrores nesse momento) o vocalista continuou a musica em Portugues!!!! obviamento ficou aquele sotaque de gringo, mesmo assim ficou muito bom!!! Deixei uma contribuição para os caras, afinal eles mereceram, e acabei indo parar em um restaurante da praça principal, onde tive o meu primeiro encontro com a curiosa carne de Pato!! Eu tinha um pouco de receio, mas honestamente achei Carne de Pato melhor que carne de Frango, ela me pareceu mais saborosa e menos gordurosa Não sei exatamente os detalhes do modo de preparo daquele prato mas estava excelente!!! A Refeição completa saiu 300koruna (Entrada + prato principal + refrigerante) apenas, se considerar que era um restaurante na praça principal e levemente refinado. Voltei para o Hostel pois precisa dormir já que meu onibus para Cesky Krumlov partia as 9 da mnhã do dia seguinte ^^ gastos do dia: 50 euros DIA 17: PRAGA/CESKY KRUMLOV Acordei bem cedo pois nao poderia perder o onibus das 09:00 para Cesky Krumlov, então tomei banho e café da manhã voando, comprei 2 tickets de metrô (ida e volta), e voei ate a estação de Andel, de onde saia o ônibus da Student Agency para Cesky Krumlov... Fiquei meio perdido pois saí na ponta errada do terminal de ônibus, mas para achar a plataforma certa foi fácil, foi só encontrar o maior grupo de orientais com cameras gigantes de Canon no pescoço que aquele deveria de ser o lugar certo... Não deu outra! Enconstei na plataforma as 08:50, e rapidinho embarquei no ônibus. E a viagem muito confortável! Achei um ótimo custo-benefício por 200kc se comparado com o percurso que eu teria que fazer de trem. meio-dia em ponto cheguei na estação de Cesky Krumlov (o ônibuis para em duas estações, as duas a 5 minutos a pé da cidade. Uma no lado norte e outra no lado Leste da cidade, mas eu recomendo a última, pois o ônibus sai de lá na volta, então é mais prático Em Praga, estava um friozinho, e pelo que cheuqie a temperatura em CK também não estaria das piores, mas chegando lá a surpresa... MUITO frio!! o que pegava era o vento que parecia que ia me transformar em um bloco de gelo a qualquer instante! Apesar da friaca, a cidade estava tomada por orientais!! Se naquela época do ano já era daquela jeito, imagino como seria no verão rsrs Cesky Krumlov por fe_guitarman, no Flickr Cesky Krumlov por fe_guitarman, no Flickr Cesky Krumlov por fe_guitarman, no Flickr Cesky Krumlov é diferente de tudo que havia visto nessa viagem. As ruelas são todas estreitas e as casas tem uma arquitetura única muito bonita! Não tem como não se apaixonar por essa cidade!! Fiquei do meio-dia até as 19:00 e tive tempo o suficiente para aproveitar a cidade inteira (inverno né... ) Cesky Krumlov Panoramic por fe_guitarman, no Flickr Cesky Krumlov streets por fe_guitarman, no Flickr Cesky Krumlov streets por fe_guitarman, no Flickr Nesse tempo, pude andar por todas as ruas, parar e acompanhar um pouco do movimento da cidade, que era quase nulo por causa da friaca hahaha E subi no pátio do castelo umas 2 vezes pelo menos. A vista lá de cima é muito legal, tem um corredor que tu enconsta e sente vontade de ficar por lá por horas a fio sem fazer nada além de brisar com a vista! Como era segunda-feira e não tinha nenhuma atividade indorr aberta, fiquei passeando pelas ruas mesmo, o único tenso é que depois das 16:00 esfriou tanto que só de andar uns minutos na rua minhas mãos já ficavam dormentes!!! Cesky Krumlov Castle por fe_guitarman, no Flickr Cesky Krumlov Streets por fe_guitarman, no Flickr Cesky Krumlov's Castle courtyard por fe_guitarman, no Flickr Cesky Krumlov as seen from Castle por fe_guitarman, no Flickr Saindo do Castelo, bem ao lado do começo das escadas, encontrei uma creperia bem interessante, entrei a li e pedi um crepe napolitano + crepe de Nutella e um Dr. Pepper que achei na geladeira no restaurante (Gosto de antibiótico <3), a conta deu 175Kc, Achei rqazoavelmente caro ois o café da manha no Hostel era 75kc e vinha bem mais coisa... mas o crepe de Nutella estava uma delícia, então nem reclamei jaja Continuei andando pela cidade, batendo várias fotos e entrando em todas as vielas possíves. até que começou a esfriar e entrei em uma loja de souvenir que parecia a unica coisa aberta na cidade... então comprei um postcard e um imã por 75koruna, conversei um pouco com a dona da loja e ela se divertia ao ver eu passando tanto frio em um dia que estava razoavelmente morno, de acordo com ela Cesky Krumlov as seen from Castle por fe_guitarman, no Flickr Voltava river por fe_guitarman, no Flickr Cesky Krumlov as seen from Castle por fe_guitarman, no Flickr view from Cesky Krumlov Castle por fe_guitarman, no Flickr stairs to Cesky Krumlov Castle por fe_guitarman, no Flickr Cesky Krumlov streets por fe_guitarman, no Flickr Cesky Krumlov street por fe_guitarman, no Flickr hair revolution por fe_guitarman, no Flickr Cesky Krumlov's Castle at Night por fe_guitarman, no Flickr De qualquer forma, me embrenhei pela cidade até umas 17:00, quando a fome bateu e o frio apertou! Encontrei um pub beeem de local mesmo, parecia um boteco daqui de SP, só que mais arrumado rsrs Como não sabia que raios pedir acabou indo de Fried Cheese e Batatas fritas + refrigerante, e preciso dizer que foi o melhor Queijo Frito que comi em toda a viagem, senão na minha vida... Estava excelente!! e como como tudo deu só 115kc, saí no lucro! Dali, voltei à estação de ônibus, esperei uns 15 minutos até o onibus chegar e voltei para Praga. Chegando no Hostel, vi que uma menina que havia acabado de chegar era brasileira, aí acabmos ficando amigos (como todo brasileiro que se encontra na Europa hahaha) e como nós dois iríamos para o Castelo no dia seguinte, combinamos de ir juntos. gastos do dia: 30 euros. DIA 18: PRAGA Bom, no meu penúltimo dia na Europa, esperava acordar cedo, mas havia andado tanto em Cesky Krumlov que só fui acordar para tomar banho 9:30. Então tomei banho o mais rápido possível, acordei a Carolina, a esperei se arrumar e descemos para tomar café da manhã antes que fechassem o restaurante. Toamos café rapidinho, subimos para pegar casaco e etc e zarpamos do Hostel... Mas tinha algo diferente nesse dia... Durante a noite, havia começado a nevar, e nevar muito!! Acordei achando que estava em outra cidade quase!!! Tinha muita neve, e Praga ficou estupidamente fantástica também debaixo de neve Prague Gate por fejohnson, no Flickr Main Square - Prague por fejohnson, no Flickr Main Square - Prague por fejohnson, no Flickr Main Square - Prague por fejohnson, no Flickr Levei a Carolina para a Igreja Gótica escondida que ela não havia achado a entrada no dia anterior, e aproveitei para reparar nos detalhes da igreja, como nas placas feitas aos nobres enterrados ali dentro... Realmente fantástica a igreja. Aproveitamos para andar um pouco pelo centro da cidade, que havia se tornado outro com aquele tanto de neve que continuava a cair. Demos mais algumas voltas e fomos em direção à Charles Bridge, dessa vez sem os artistas de rua por causa da neve que estava caindo sem parar. Charles Bridge por fejohnson, no Flickr Charles Bridge por fejohnson, no Flickr Charles Bridge por fejohnson, no Flickr Prague Streets por fejohnson, no Flickr Lennon Wall por fejohnson, no Flickr Lennon Wall por fejohnson, no Flickr Antes de subir o Castelo passamos na Lennon Wall já que a Carol não a havia encontrado no dia seguinte, e da Lennon Wall era um caminho rápido até o Castelo, fomos subindo e conversando, até chegar uma hora que a neve havia se transformado em gelo e a subida das escadas se tornou algo inteiramente complicado. Apesar do meu tênis teru m bom solado, ele estava derrapando sozinho e quase caí de costa nas escadas umas 3, 4 vezes. Prague Castle Staircase por fejohnson, no Flickr Prague Castle Staircase por fejohnson, no Flickr Panoramic prague view por fejohnson, no Flickr Prague Castle South Entrance por fejohnson, no Flickr Mas, esse esforço todo valeu a pena, o distrito do Castelo é muito legal!! Ao chegarmos lá demos uma volta para ver as atrações que pareciam ser as mais interessantes, e ficamos afim devisitar a Golden Lane e a Catedral de S. Vito. Mas quando fomos comprar as entradas, descobrimos que o combo que cntinha esses 2 lugares custava 300kc contando com 50kc para poder tirar fotos dentro dos lugares (o que achei estranho pois não parecia haver nenhum tipo de fiscalização querendo saber se quem estava batendo foto ou não tinha essa permissão), que dava direito à Catedral, às salas do palácio, à Igreja Românica e a Golden Lane. St. Vithus Cathedral por fejohnson, no Flickr Começamos pela Catedral de S. Vito, que é fantástica!! Sou muito fesses vitrais de igrejas góticas e não me decepcionei, os dali são únicos!!! A Catedral por si só é um atrativo a parte, conforme tu vai passando pelos altares laterais e vai vendo como eles e os vitrais se combinam, é de ficar de queixo aberto!! Mas, o maior highlight dali de dento da catedral, é a cripta de São João Nepomuceno. São João Nepomuceno era o confessor oficial da corte, até o dia em que o rei, desconfiado da Rainha estar pulando a cerca, chegou no João e o obrigou a contar o que a Rainha havia confessado para ele, mas João se negou a contar o que a Rainha havia dito e acabou sendo moto pelo Rei, que o jogou pela Charles Bridge rio abaixo!! Se você olharem com atenção, bem perto de se encontra a sua estátua na Charles Bridge vai ter uma pequena inscrição demonstrado o lugar exato de onde ele foi jogado no rio!! Desde o seu assassinato, a figura dele se tornou mais e mais famosa até que ele foi canonizado e se tornou S. Joao Nepomuceno, o padroeiro de Praga. E a sua Tumba é uma das coisas mais magníficas que encontrei nessa viagem... Feita Toda em PRata com várias estátuas e ornamentos em cima de sua tumba, é definitivamente uma obra de arte de alto nível! Andamos mais um pouco para apreciar todos os detalhes da Igreja até nos darmos por satisfeitos e finalmente saímos de lá para visitar os aposentos do castelo. St. Vithus Cathedral Stained Glass por fejohnson, no Flickr St. Vithus Cathedral Stained Glass por fejohnson, no Flickr St. John Nepomuk tomb por fejohnson, no Flickr St. John Nepomuk tomb por fejohnson, no Flickr St. Vithus Cathedral artwork por fejohnson, no Flickr St. Vithus Cathedral Stained GlassSt. Vithus Cathedral Stained Glass por fejohnson, no Flickr St. Vithus Cathedral Stained Glass por fejohnson, no Flickr St. Vithus Cathedral por fejohnson, no Flickr Dos 4 lugares dentro do Castelo que visitei esse foi o menos interessante, não que tivesse sido ruim, mas depois de conhecer Neuschwainstein e Schonbrunn, o resto não pareceu ser tão bonito assim hahahaha Depois de alguns minutos olhando as salas de reunião e banquete do palaácio, saímos na direção da Basilica de São Jorge, que é uma igreja construída no Século X naquele estilo românico e que teve sua fachada refeita no século XVIII no bom e velho estilo barroco... A ?Igreja é bem simples por dentro, mas é bem interessante pois para quem tiver uma noção mediana de História/arte/arquitetura consegue visualizar as camadas da igreja, desde a original até os últimso retoques feitos. É uma atração interessante, não sei se pagaria só para ver ela, mas como estava embutido no ticket, achei legal hehe. Logo atrás da Basílica, fica a tão falada golden Lane, que é uma ruela cheia de casas apinhadas praticamente uma em cima da outra, que ficou conhecida como Goldn Lane (rua do ouro) pois um dos reis que viveu aqli no Castelo trouxe alqumistas de toda a Europa para que eles pudessem continuarem suas pesquisas ali perto do castelo para que o Rei fosse o primeiro a alcançar a tão sonhada formula de "criar" ouro. Tanto que em um dos cantos da rua, você entra em um laboratório usado pelos alquimistas que é bem conservado de equipamentos realmente utilizados na época pelos alquimistas. Alchemist office por fejohnson, no Flickr Eu e a Carolina subimos uma escadinha estreita que tinha bem na ponta e saímos de frente com uma sala que continha alguns instrumentos de tortura utilizado em tempos medievais, como uma cadeira cheia de pregos, as "coleiras de bruxas" e outros... Torture chair por fejohnson, no Flickr Torture weapons por fejohnson, no Flickr Logo ao lado tinha uma loja de souvenirs que vendia armaduras, elmos e espadas medievais em escala real!! Se eu não estivesse com tão pouco dinheiro nem idéia de como guardar aquilo na mala e torcer para a PF não me parar em Guarulhos, me contentei com um chaveiro e uma estátua de um cavaleiro templário (250koruna). Dali, vimos que ao longo do corredor havia uma exposição de várias e várias armaduras feitas entre os séculos 13 e 19, além de várias armas (incluindo uma maça que tinha uma bola de ferro de uns 5kg presa ao fim de uma corrente... aquilo ali na cabeça de alguem deveria ser a versão medieval de headshot! N deveria ter armadura que aguentasse), além de vários elmos (aqui, tinham elmos gregos, romanos, vikings e medievais em geral, cada um mais diferente e interessante que o outro), enfim, era uma excelente coleção (maior que a do Hohensalzburg por exemplo). Medieval Weaponry por fejohnson, no Flickr Rome Armory por fejohnson, no Flickr SAM_0664 por fejohnson, no Flickr Rome Elm por fejohnson, no Flickr Viking Elm por fejohnson, no Flickr Quando estávamos chegando no fim do corredor, me deparei com um estande em que se você pagasse 2 euros, poderia atirar com uma besta(vulgo crossbow) feita nos moldes da arma utilizada no século XVII três vezes em um alvo a uns 15 metros de distância!! Fiquei empolgado com a brincadeira e resolvi testar e atirar (A Carolina falou que não estava afim e tirou umas fotos e me gravou atirando )... E MUITO legal, foi uma das coisas que eu mais me diverti fazendo na viagem toda e recomendo a todo mudno fazer isso!!! Até a Carolina se rendeu e deu uns tiros também...Depois disso, o carinha que ficava no estande (que falava algumas palavras em portugues ) me deu o papel, que eu guardei e trouxe para o Brasil para pendurar na parede do meu quarto para mostrar como a minha mira é boa (só que nao!!). Crossbow stand - Prague por fejohnson, no Flickr Crossbow stand - Prague por fejohnson, no Flickr Crossbow stand - Prague por fejohnson, no Flickr Saindo de lá, percorremos o resto da Golden Lane, visitando todas as casas de lá, cada uma mostrando algo específico de alguma época (a maioria é do começo do séc XX), como a casa de uma costureira e a de uma vidente que ficou famosa durante a época da Guerra mas acabou morta pelos Nazistas por prever que eles iriam ser derrotados se atacassem os russos! Golden Lane por fejohnson, no Flickr No fim da exposição, se você virasse para a esquerda ao invés de simplesmente sair e voltar para as ruelas do Castelo, você entrará no lugar onde ficavam as masmorras oO. Lá dento tem algumas coisas sinistras que foram utilizadas para torturar muita gente ao longo dos últimos 7 séculos... incluindo um machado gigantesco que era utilizado nas decapitações. Butcher's axe por fejohnson, no Flickr Terminada a visita à Golden Lane, fomos em direção ao portão principal do Castelo... Nessa hora a neve ao menos havia parado de cair, mas o importante é que a cidade havia ficado extremamente fantástica com aquela neve toda... tirei umas fotos tentando tirar algo parecido com uns trechos de Never Tear us Apart, só que com a neve, e até que ficou parecido, basta ver o resultado abaixo Prague Castle Staircase por fe_guitarman, no Flickr Prague Castle Main Gate por fejohnson, no Flickr PRague Panoramic view from Castle por fejohnson, no Flickr Prague Castle Staircase por fejohnson, no Flickr Estávamos pensando em ir no Monastério de Strahov e na Petrin Tower, mas já estávamos cansados e já eram mais de 4 horas da tarde, então saimos para almojantar em u mrestaurante bem legal que encontramos quase do lado da Lennon Wall, que parecia ser bem aconhegante vendo de fora (apesar dos preços não serem tanto hahaha), mesmo assim entramos e fomos comer...ela pediu um Goulash e eu Frango, e a comida estava excelente!!!! As porções eram grandes e e nos serviram muito bem! O clima do lugar era bem legal para casais, então se quiser levar a patroa para um lugar diferente esse lugar é ótimo, mas se tivesse saído um pouco mais barato (deu 500koruna para cada um) recomendaria a todo mundo. Quando tinhamos acabdo de atravessar a Charles Bridge, percebi que tinha largado minha mochila no restaurante... voltei correndo e o garçom tinha tirado ela e colocado em um cantinho do restaurante, então assim que cheguei, ele sorriu e apontou para ela, que estava inteirinha para a minha sorte (tinha camera, dinheiro e outras coisas)! Passado o susto, voltamos à praça principal de Praga pois de manhã tínhamos visto uma loja de chocolates importados a preços bons (bem mais barato que na loja que vi em Amsterdã em outra que vi em Salzburgo), e fizemos a festa... tinha de tudo ali, chocolates feitos de cacau de diversos países do mundo, em formatos e com recheios diferentes. E os preços não eram tão caros assim para chocolate daquele naipe! A loja se chama Viva Praha e fica na praça principal, quase de frente a uma loja da Swarovski. Eu comprei uma barra de chocolate branco (*-*) e comprei um pote que tinha moedas de chocolates ao leite, branca e amarga para dividir com a Carolina, e acabamos com ela rapido até se levar em conta o tanto de chocolate que tinha no pote! A conta deu 200kc pela barra (100 ou 200g se nao me engano) e o pote. Na saída da loja, encontramos um cara que estava arrumando um monte de copo e uma mesa, até que percebemos que ele faria música com os copos (ele molha a mão em água quente e conforme vai passando pelos copos que tem água enchida em proporções diferentes ele vai fazendo música, é genial!!) já tratei de ver se minha câmera ainda tinha um respingo de bateria para filmar 1 minuto pelo menos .. Só que eu estava tao empolgado que acho que ziquei o coitado, assim que começei a filmar, não deu nem 20 segundos e um dos copos que ele mais usava estourou do nada e ele foi forçado a parar tudo, guardar as coisas e cancelar a apresentação ./ Enfim, já estava tarde, voltamos ao Hotel, conversamos um pouco com o coreano e a taiwanesa que dividam quarto co ma gente e fomos dormir... dia cansativo, mas que valeu a pena!! Gastos do dia: 47 euros. DIA 19: PRAGA/KUTNA HORA Acordei com uma leve tristeza no coração pois seria meu último dia em Praga, e sentia que não queria mais voltar para SP pois havia me apaixonado por aquela cidade... Me despedi da Carolina, uma excelente pessoa que tive a oportunidade de conhecer, já que ela estava de saída, e fui até a estação de trem comprar as passagens ida e volta para Kutna Hora, paguei 200koruna pelo ticket duplo que não tinha horário específico, então eu poderia pegar 1 trem para ir e outro para voltar em qualquer momento em até 24h da emissão do bilhete. Antes de pegar o próximo trem (Era um trem que ia para Brno e parava em Kutna Hora) encostei no mercado que tinha dentro da estação e comprei um suco de Morango de 1l delicioso, que me ajudou bastante ao longo do dia . O trem foi super tranquilo, cheguei em Kutna Hora rápido (ok, eu cochilei com a cara grudada na janela do trem hahaha), e dentro da estação comprei um mini-mapa da cidade por 40 koruna(me ajudou bastante pois sem ele teria me perdido várias vezes procurando a Catedral de St. Barbara) e sai na direção do Ossuário. Chegando lá, paguei os 60kc da entrada e fui dar uma olhada no negócio, e olha, me surpreendi... não esperava muita coisa pois sabia que nao era muito grande e etc, mas ver todas aquelas coisas feitas com crânios humanos me deixou estupefato, pois, apesar dos apesares, é arte!!! Sedlec Ossuary por fejohnson, no Flickr Sedlec Ossuary por fejohnson, no Flickr Sedlec Ossuary por fejohnson, no Flickr Sedlec Ossuary por fejohnson, no Flickr Reza a lenda que ali no cemitério da igreja onde se situa o Ossuário, foi jogada uma boa quantidade de terra sagrada do Monte Gólgota, e por isso muitas pessoas gostariam de ter a honra de serem enterradas ali pois além disso se dizia que em apenas alguns dias após o enterro, só restariam os ossos de quem foi sepultado ali!! Logo, depois de um tempo, o cemitério encheu e os crânios começaram a ser retirados e empilhados em uma sala, até que alguém teve a brilhante idéia de usar aqueles crânios e ossos que estavam amontoados como decoração da Igreja, e daí veio o Ossuário, que hoje conta com ossos de mais de 40.000 pessoas diferentes!!! Fiquei lá dentor or uns 10 / 15 minutos no máximo, tirei várias fotos e finalmente saí de lá, rumo à Catedral de St. Barbara que era o outro ponto que me interessava na cidade. Sedlec Cathedral por fejohnson, no Flickr Olhando pelo mapa, não parecia tão longe, mas levei mais de 1 hora para chegar do outro lado da cidade na Catedral de St. Barbara!!! Obviamente me desviei do caminho várias vezes quando via uma viela medieval interessante ou qualquer outra coisa haha, mas cheguei e é o que importa Kutna Hora Medieval Streets por fejohnson, no Flickr Kutna Hora Medieval Streets por fejohnson, no Flickr kutna Hora por fejohnson, no Flickr Para entrar na Catedral tambem se paga 60koruna, tem um ticket que combina outras atrações da cidade, mas como só queria realmente ver essas duas, saiu mais em conta para mim comprar a parte as entradas. A Igreja, apesar de não ser tão majestosa como a Catedral de Praga, é muito bonita!!! É de fato uma das igrejas gótics mais belas da Europa Central, e ajuda a ilustrar um pouco sobre a historia de Kutna Hora, que na época da mineração de Prata era considerada a segunda maior e mais importante idade da Região, rivalizando com Praga!! A Igreja começou a ser construída no século XIV, mas sofreu vários retoques e só foi ficar pronta no começo do séc XX. Os Vitrais são estupidamente bonitos, apesar de não serem tão imponentes quanto os de St. Vithus. É um igreja bem legal, e que, na minha opinião, é um must-see para que mestiver visitando ossuário e dispuser de um tempinho a mais para ficar na cidade! St. Barbara Cathedral Stained Glass por fejohnson, no Flickr St. Barbara Cathedral Stained Glass por fejohnson, no Flickr St. Barbara Cathedral Artwork por fejohnson, no Flickr St. Barbara Cathedral Organ por fejohnson, no Flickr st barbara cathedral nave por fejohnson, no Flickr De lá, andei mais um pouco pela cidade passando por umas ruas que ainda não tinha ido mas como estava esfriando muito, optei por voltar à estação de trem perto do Ossuário e fui pegar o próximo trem para Praga (16:00). Cheguei na hora em que estava começando a escurecer, mas não tinha problema Aproveitei esa última noite para andar, andar e andar pela cidade que me deixaria com tantas saudades em menos de 24h... Passei na loja de chocolates de novo e comprei algumas coisas para levar para SP (455koruna), também comprei um combo de Hot Dog + Crépe por 77koruna em uma banca meio escondida em uma das vielas que conecta à praça principal, e dali dei uma passada no Hostel para deixar tudo nos esquemas pois teria que sair muito cedo para chegar no aeroporto em tempo de pegar o vôo as 06:50, mas como arrumei rápido (sou organizado, então em 10 minutos consigo deixar tudo arrumado ) decidi sair para procurar um lugar diferente para passar meu último dia lá, e na dúvida, acabei indo conhecer o Hard Rock Café de Praga. O lugar é bem decorado, com uns relics muito legais, como o Baixo-Machado do Genee Simmons, além de outros instrumentos e roupas de gente como Kiss, Gwen Stefani, RHCP, Bob Dylan e muitos outros... Quando cheguei estava terminando um show de uma banda cover da Alanis Morisette muito boa! E como peguei um lugar no 1º andar, tinha uma vista privilegiada para o palco! Assim que sentei, um garçom muito gente boa veio falar comigo e anotou meus pedidos... Vi um Hamburguer Monstro lá e arrisquei pedir um kkk Na hora que chegou o lanche, o susto, o lanche era gigante (Whopper Duplo x2) e levei quase 1 hora pra comer ele... O garçom foi gente boa de sentar e conversar comigo por um tempo quando descobriu que eu era do Brasil. A Conta deu 465koruna, o que foi caro até, mas pelo tanto que eu comi até que valeu a pena... Saí de lá, andei mais um pouco e fiquei alguns minutos parado ali em frente ao relógio astronômico para me despedir de Praga com a certeza de que um dia voltarei Hard Rock Café Prague por fejohnson, no Flickr Fui dormir bem tarde e acordei 4 da manhã para poder fazer o transfer até o Aeroporto... O transfer era 650kc, mas como eu tinha muita moeda sobrando, deu uma gorjeta boa ao cara que me levou lá (fim das contas, 760kc), fui imprimir meu boarding pass e passei o resto do dia voltando para SP... Ao menos teve chocolate e sorvete no vôo entre AMS e GRU hahaha gastos do dia: 41 euros CONSIDERAÇÕES, COMENTÁRIOS E GASTOS: Em Praga, como tinha economizado bem, passei os dias de boa, sem me preocupar muito em economizar, tanto que nesses 4 dias gastei 170 euros (42,5 euros por dia) sendo que poderia muito bem ter gasto uns 30 euros por dia +-. Praga é indescritível, nunca gostei tanto de um lugar! Se pudesse, me mudaria para Praga o quanto antes! Realmente me senti bem ali, e recomendo todos a irem lá se estiverem pensando em incluir Praga no roteiro. Em relação aos tchecos, eles são bem prestativos, mesmo eu apanhando para falar umas palavras básica em Tcheco, eles se esforçavam em ajudar, e se ninguem se intendesse, saia em mímica mesmo... Editado Abril 15, 2013 por Visitante Citar
Membros Dani.alves Postado Fevereiro 20, 2013 Membros Postado Fevereiro 20, 2013 Parabens!! Muito bom o seu relato.. estou aguardando as proximas cidades.. estou pretendendo ir para essas cidades em final de maio. Uma pergunta em qual site vc comprou as passagens de trem? Citar
Membros fematarucco Postado Fevereiro 22, 2013 Autor Membros Postado Fevereiro 22, 2013 Parabens!! Muito bom o seu relato.. estou aguardando as proximas cidades.. estou pretendendo ir para essas cidades em final de maio. Uma pergunta em qual site vc comprou as passagens de trem? Muito obrigado Dani!! Acabei de inserir Viena, e a outra metade espero completar até o fim da semana que vem hehe Os trechos Praga-> Fussen e Fussen->Salzburg comprei pelo site da cia alemã de trens, DB (http://www.bahn.de/i/view/overseas/en/index.shtml) Os trechos Salzburgo->Viena e Viena->Budapest comprei pelo site da cia austríaca de trens, OBB (http://www.oebb.at/) Já os demais deslocamentos, comprei quase todos na hora, menos os trens noturnos que comprei com 1 dia de antecedência só para garantir que eu conseguiria embarcar nos trens. Citar
Membros Dani.alves Postado Fevereiro 22, 2013 Membros Postado Fevereiro 22, 2013 Não vejo a hora de ir a Viena... Estou com uma preocupação terei apenas dois dias inteiros para viena e um dia para Bratislava, eu vou no inicio de junho e os dias devem estar mais longos... mas será que da tempo de conhecer a cidade? Gostei desse hostel que vc indicou vi que tem varios dessa wombats. Valeu sobre a dica dos trens! Sobre os trens notunos vc lembraria o nome da companhia de trem pois quero comprar todos antecipados pois como ja estará quente creio que seja um pouco mais concorrido. Agradeço muito a ajuda!! Citar
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