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Mochileiros,

 

Fiz uma viagem de 39 dias entre Egito, Grécia e Turquia. Para não bagunçar muito, estou dividindo em 3 tópicos, um para cada país. Irei começar pelo Egito, que foi o 1º país da viagem, relatando o meu dia a dia no país.

 

O relato sobre a Grécia está em grecia-maio-2013-t85603.html#p870386

O relato sobre a Turquia está em turquia-maio-2013-t85604.html#p870393

 

Primeiramente, vou disponibilizar meu roteiro completo, citando os dias e cidades/países que conhecemos (eu e minha namorada).

 

Antes de tudo, gostaria de dizer que a viagem foi sensacional e recomendamos para todos!

 

30-abr RJ

1-mai Londres

2-mai Cairo

3-mai Cairo

4-mai Aswan

5-mai Aswan

6-mai Luxor

7-mai Luxor

8-mai Luxor

9-mai S. El Sheikh

10-mai Dahab

11-mai Dahab

12-mai Dahab

13-mai S. El Sheikh - Atenas (via Alexandria)

14-mai Atenas

15-mai Atenas

16-mai Creta

17-mai Creta

18-mai Creta

19-mai Creta/Heraklio

20-mai Milos

21-mai Milos

22-mai Milos

23-mai Milos

24-mai Milos

25-mai viagem de navio entre Milos e Rodes

26-mai Rodes

27-mai Rodes

28-mai Rodes

29-mai Rodes

30-mai Rodes - Marmaris - Aydin - Selçuk

31-mai Selçuk - Denizli - Pamukkale

1-jun Pamukkale - Denizli - Goreme

2-jun Goreme

3-jun Goreme

4-jun Istambul

5-jun Istambul

6-jun Istambul

7-jun Istambul

8-jun Istambul - Londres - RJ

 

GET.xls

 

EGITO

 

HOSPEDAGEM NO EGITO:

 

Cairo:

Pirâmides View Inn (http://www.pyramidsviewinn.com/)

Do hotel dá para ver o show de luzes que rola todas as noites nas pirâmides e na esfinge. O terraço é bem agradável. Fiz a reserva apenas por e-mail.

Prós: Vista sensacional para as pirâmides e esfinge; café da manhã típico do Egito e com certa fartura; quartos limpos; te buscam no aeroporto sem adicional

Contras: O preço não é dos mais baratos pelo padrão Egito; o banheiro da “suíte” é privativo, mas fica do lado de fora do quarto

 

Aswan:

El Salam Hotel (http://elsalamhotel.com)

Hotel relativamente caro para o padrão egípcio. Tudo no hotel é meio velho. Fiz a reserva por e-mail, mas quando cheguei lá não estava reservado. Como o hotel é bem grande, não tive problema para arrumar um quarto.

Prós: perto da estação de trem, mas tem que pegar um táxi; bom atendimento; oferecem os passeios; perto do McDonald’s

Contras: o wifi não funciona de dentro do quarto; tudo é velho; o barulho da rua incomoda na hora de dormir

 

Luxor:

Oasis Hotel (http://oasishotelluxor.blog126.fc2.com/)

Hotel bem barato, mas sem muito conforto. Fiz a reserva apenas por e-mail.

Prós: muito perto da estação de trem, dá para ir andando; o dono do hotel dá algumas dicas; bom café da manhã servido no terraço; dá ir caminhando até o Templo de Luxor e Museu de Luxor

Contras: o dono do hotel sempre tenta levar algum; o colchão e travesseiro são um pouco duros; o ventilador de teto funcionava melhor do que o ar condicionado

 

Sharm El Sheikh:

Bay View Hotel (http://www.bayviewsharm.com/index.html)

Disparado o hotel mais caro que ficamos no Egito. Fica em Naama Bay, lugar mega turístico da região. Ficamos neste hotel por um acaso, não havia nada reservado e chegamos para o check in às 2h da madrugada.

Tivemos que mudar de quarto duas vezes. O 1º tinha um fedor de cigarro. O 2º, além do fedor, tinha uma barata. O 3º era mais agradável.

Prós: café da manhã relativamente farto; boa piscina; bom atendimento; perto da praia, mas tem que pagar para entrar

Contras: muito caro; talheres sujos no café da manhã; tem barata

 

Dahab:

Jowhara Hotel (http://www.jewelofdahab.com/)

Café da manhã deve ser pago a parte. Compramos coisas no supermercado e guardamos no frigobar. Tivemos que mudar de quarto uma vez. No 1º apareceram 2 baratas em cerca de 3h. O 2º quarto ficava no 2º andar e era bem melhor. Ficamos 4 noites no hotel e não vimos mais nenhuma barata.

Prós: bom atendimento; fez um bom preço para o quarto com ar condicionado e frigobar; agenda o passeio para o Monte Sinai com um bom preço; hotel arrumadinho, com boa aparência

Contras: nos quartos do 1º andar corre o risco de ter barata; água salobra

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CAIRO

 

02/05/13:

 

O guia Sherif conseguiu um casal de brasileiros para fazer o passeio das pirâmides conosco, o que baratearia bastante o passeio. Entretanto, o brasileiro passou mal nesse dia, e o Sherif pediu para trocarmos a ordem dos passeios. Sendo assim, fomos ao Museu Egípcio, Cidadela/Mesquita de Alabastro e bairro Cópto. Infelizmente o bairro Cópto foi um pouco corrido, mas os outros dois deu para fazer com calma.

O museu é fantástico, principalmente com a presença de um guia. É surpreendente a quantidade de peças contidas dentro (e fora) do museu. É tanta abundância de peças que acho que rola uma falta de cuidado com a maioria delas. Na parte de fora, tem umas tumbas “jogadas”, sem cuidado algum... Apesar de serem peças resistentes, acho que deveriam ser mais bem guardadas. Rola uma taxa extra para ver as múmias. Deve ter umas 15 múmias de reis e rainhas! Show!

Na mesquita foi esclarecida bastante coisa sobre a cultura muçulmana, além de ser apresentada a beleza da construção. Passeio obrigatório para quem visita Cairo.

Ficamos num hotel de frente para as pirâmides e a esfinge, o que valeu cada centavo! Entretanto, a região das pirâmides fica afastada do centro da cidade, o que pode te prejudicar em se você quiser curtir um pouco mais a cidade.

 

Dicas do dia:

1) peça para o guia te levar na estação para comprar a passagem de trem para Aswan (ou Luxor). No nosso caso ele foi conosco até o guichê, o que facilitou a transação.

2) assista ao por do sol e ao show de luzes nas pirâmides no terraço do hotel. Não vai se arrepender. Visual incrível!

 

 

03/05/13:

 

Dia muito esperado: conhecer de perto as pirâmides de Gizé! O guia nos buscou no hotel e fizemos o roteiro das pirâmides, esfinge e Sakkara. Sensacional!!! Ficar perto dessas obras da antiguidade é de arrepiar! No passeio das pirâmides, entramos na maior (Quéfren). O caminho é curto e chega numa sala onde há uma tumba vazia. Honestamente, se não fosse na pirâmide, não teria graça alguma, mas se tratando do local foi excelente. Do lado da tumba tinha um casal meditando. Como de costume, lá dentro tinha um egípcio tentando levar algum... Ele ficava com uma lanterninha mostrando alguns detalhes e explicando o que o guia já tinha falado pra gente do lado de fora. Como de praxe ao longo da viagem, não demos nenhum centavo. Ele acendeu a lanterna e falou porque quis, então o problema é dele.

Depois de sair da pirâmide, ficamos rodeando-a do lado de fora para fazer fotografias de todos os ângulos.

No início do passeio das pirâmides um vendedor muito chato conseguiu colocar um pano na minha cabeça, disse que era um presente, pediu para tirar foto... Eu fiz tudo isso sabendo que ele iria querer que eu, no mínimo, comprasse o turbante. Deixei rolar e no fim devolvi tudo pra ele. Ele insistiu bastante falando que teve que abrir o saco do turbante. Abriu porque quis, tirou a foto porque quis, então o problema não é meu.

Partimos para a esfinge, onde o guia deu mais algumas explicações e também deixou um tempo livre para tirarmos foto.

O passeio de Sakkara também foi muito interessante, entramos em alguns túmulos e conhecemos um lugar que não me lembro o nome, mas que é legal.

Fomos embora de Cairo nesse dia, sabendo que deixamos de conhecer alguns outros pontos turísticos. Mas mesmo assim, acho que conhecemos o essencial da cidade referente ao turismo. Talvez valha a pena mais um dia na cidade, mas penso que é melhor estar localizado no centro da cidade.

A propósito, fizemos o passeio sem o outro casal. Além do brasileiro, a brasileira também passou mal e já estavam tratando de voltar para o Brasil sem conhecer as pirâmides.

 

Dicas do dia:

1) não aceite a ajuda de nenhum egípcio, depois eles vão te perturbar para você dar algum trocado para ele.

2) apesar de não ser muito barato (US$70/dia), a contratação do guia Sherif (aburegila2002@yahoo.com) foi muito boa. Acrescentou muito no nosso passeio, principalmente porque estávamos no início da viagem pelo Egito e durante Aswan e Luxor fomos lembrando do que ele falou. Recomendo o guia, que além de saber muito, fala português fluentemente. O preço pode ser dividido por até 5 pessoas, o que vai baratear este custo se você tiver a sorte de mais alguém fazer o passeio contigo.

3) peça para o guia te deixar na estação de trem ao fim do passeio. No nosso caso, mofamos um pouco lá, mas foi bem prático.

4) se for para Aswan ou Luxor de trem, vale a pena pegar o “sleeping train”/trem noturno (http://www.wataniasleepingtrains.com/Watania/Home.html). É muito mais caro (US$ 60/pessoa) mas vale a pena considerando que você já vai economizar uma diária e já estão incluídos o jantar e café da manhã no trem. O trem não é dos mais novos, mas é confortável o suficiente para você ter uma boa noite sono e sem ter o estresse de se preocupar com sua mala.

5) cuidado com a alimentação para não ter os mesmos problemas do outro casal brasileiro.

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ASWAN

 

04/05/13:

 

Chegamos em Aswan por volta de 10:30h. Pagamos EGP18 para o táxi nos levar da estação de trem para o hotel. Pagamos bem caro, o preço normal não passa de EGP10.

Foi um dia perdido, descansamos um pouco pelo resto da manhã e tentamos fazer algum passeio à tarde. Só tínhamos nós de turistas na rua, então o assédio dos egípcios para fazermos algum passeio com eles foi enorme. Foi realmente insuportável. Aliado ao assédio, estava um calor infernal. Até tinha uns passeios como o jardim botânico e algumas ilhas, mas diante das circunstâncias desistimos de tudo. Almoçamos no McDonald’s e voltamos para o hotel. Valeu almoçar no Mc por que experimentei o McArabia!

 

Dica do dia:

1) não conheço os outros passeios, então sou suspeito para falar, mas acho que em Aswan é bom mesmo apenas por Abu Simbel e Templo de Fila. Os outros passeios me parecem acessórios e não devem acrescentar muito.

2) só caminhamos pela beira do rio Nilo e não vimos nenhum restaurante razoável. O McDonald’s é uma boa opção. Voltamos para o Mc no dia seguinte.

3) dica geral sobre os táxis no Egito:

Só pague depois de sair do táxi e quando estiver com suas malas na mão. Não aconteceu conosco, mas acho que o taxista pode ficar dificultando você pegar as malas para pedir um pouco mais.

Combine com o táxi exatamente o preço, inclusive em EGP. Também não aconteceu conosco, mas ouvi dizer que eles combinam o preço em US$ fazendo você acreditar que é em EGP.

 

 

05/05/13:

 

Acordamos às 3:30hs da manhã para o passeio para Abu Simbel. Além de Abu Simbel, que fica cerca de 4h de Aswan, o tour contemplava a Represa e o Templo de Fila (Philae).

Mesmo não estando em seu local original, tanto Abu Simbel quanto o Templo são incríveis. Valeu muito o esforço de acordarmos cedo para a visitação. O tamanho das estátuas de Abu Simbel é de arregalar os olhos.

O templo também vale muito a pena, mas prepare-se para a negociação com os barqueiros para atravessar para a ilha (o templo fica numa ilha). A negociação começou com EGP 40, mas fechamos por EGP 30 com muito esforço. No nosso grupo de 10 pessoas, duas falavam árabe, o que facilitou bastante.

A represa não tem graça alguma. Você paga para ficar numa ponte e ver o lago de cima. Não sei se é possível, mas talvez seja conveniente argumentar com o motorista da van que você não faz questão de conhecer a represa. Só não sei se você vai ter que ficar esperando fora do carro enquanto ele entra no complexo.

Do hotel para a estação de trem, fechamos o táxi por EGP 10. Mas talvez dê pra reduzir um pouco se você quiser ficar discutindo. Considerando que EGP 10 equivale a pouco menos de R$ 3,00, talvez não valha a pena o aborrecimento.

 

Dicas do dia:

1) há a opção de contratar o long tour, que foi o que fizemos, ou o short tour, que vai apenas para Abu Simbel. A diferença de preço entre os dois tours é de EGP10, então é melhor contratar o long tour (short = EGP65; long = EGP75).

2) ir para o templo de Fila em grupo pode ser melhor para negociar com o barqueiro.

3) o hotel El Salam oferece os tours. Para não perder um dia inteiro em Aswan, tente fechar o passeio com o hotel antes de chegar lá. Nesse caso, você pode fazer o tour já no dia seguinte. Isso vale se você não for para Aswan de trem, saindo de Cairo, como fizemos.

4) o valor inicial cobrado pelo long tour foi de EGP85 (carro com ar condicionado, sem guia), consegui baixar para EGP75/pessoa.

5) talvez seja melhor ir para Luxor primeiro. Indo de trem, partindo de Cairo, você deve chegar por volta de 7:30h, dando para aproveitar bem o dia. De Luxor para Aswan tem “bastante” opção de trem. Você pode chegar em Aswan no fim do dia e já agendar Abu Simbel para o dia seguinte.

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LUXOR

 

 

06/05/13:

 

Descansamos bastante, repondo as energias dos dias anteriores. Acordamos cerca de meio dia, e quando descemos para o hall do hotel o dono (Hassan) nos aguardava para vender os passeios oferecidos pelo hotel. Fechamos o tour pelo Vale dos Reis e o Balão.

Almoçamos no restaurante Sofra, que fica praticamente ao lado do hotel. O preço não é dos mais baratos considerando ser no Egito, mas a comida é boa. Entretanto o lugar é um pouco sujo e não tem ar condicionado, o que nos desanimou a voltar para lá no dia seguinte.

Descansamos mais um pouco durante a tarde e ao anoitecer fomos a pé para o Templo de Luxor. O templo fica bem perto do hotel, menos de 10 min de caminhada. O maior transtorno é atravessar a rua e agüentar o povo te infernizando oferecendo táxi, charrete, souvenirs... A dica de conhecer o templo à noite foi do Hassan e realmente valeu a pena. Todos os outros tempos fomos de dia e conhecer à noite, todo iluminado, dá uma outra impressão sobre o mesmo. Recomendo!

O resto da noite, passamos no terraço do hotel tomando chá e fumando um narguilê (Shisha) sabor maçã.

 

Dicas do dia:

1) o dia foi bom para descansar, mas se você tiver pouco tempo tente encaixar o Vale dos Reis e o Templo de Luxor no mesmo dia. Dá fazer com sobra de tempo.

2) dentro do Templo fica um monte de egípcio pedindo para tirar foto sua. Jamais dê sua câmera na mão de um deles. Não que eles vão roubar, mas depois vão ficar te perturbando para dar um trocado para eles. A nossa impressão é de que tem uns garotos que entram no templo nessa missão de ganhar um dinheiro dos turistas. Foi a única parte chata dessa visita ao templo, por que tinha muitos deles. Às vezes nós achávamos que eles faziam isso por graça, nem era para ficarem mais “ricos”.

 

 

 

07/05/13:

 

Fizemos o passeio contratado no hotel para os seguintes pontos: Vale dos Reis, Templo de Hatshepsut, Templo de Ramsés III (Medinet Habu) e Colosso de Menon. Passeio bem interessante por visitar os túmulos de alguns reis do antigo Egito. O Templo de Ramsés III também foi muito bom, com várias inscrições nas paredes, etc. O tour incluía um guia e carro com ar condicionado (funcionava muito mal, mas era melhor do que se não tivesse). O combinado era para que o tour fosse até as 15hs, mas voltamos às 14hs. Se dependesse do guia, voltaríamos às 13hs. A sorte é que além de nós, tinha um canadense que reclamou sobre o horário. Num passeio desse é muito ruim ter que ficar na pressão sobre o horário. O preço do passeio também incluía os ingressos.

O site http://www.thebanmappingproject.com/sites/ apresenta uma descrição sucinta das tumbas. Vale a pena visitar. No tripadvisor vi algumas recomendações para visitar as tumbas KV57, KV64/65, KV8, KV34, KV14, KV15 e KV2. O ingresso dá direito a conhecer 3 tumbas. As tumbas de Tutankhamon e mais outra têm que ser pagas à parte. A múmia de Tutankhamon está até hoje na tumba dele.

O nosso problema com o guia foi que ele nos levou de primeira para a tumba KV6, que é muito pequena e não tem nenhuma escultura. Definitivamente não recomendo esta. Depois disso, falei com o guia que faríamos as visitações das tumbas sozinhos e queríamos visitar a tumba KV8. Fiquei pedindo nosso ingresso, para termos nossa liberdade, pois ele comprou e reteve. Rolou certa discussão porque ele não quis dar o ingresso e ficou tentando nos convencer que as outras tumbas seriam melhores. No final, ele teve que ceder, e acabou que todos do passeio foram para a tumba KV8. Essa tumba é bem maior e tem uma escultura bem grande. Valeu a pena a discussão. A 3ª tumba, deixamos por conta da escolha dele (KV47). Também foi interessante, pois continha uma escultura. Na minha opinião, o guia tem algum esquema com os “guardinhas” de cada tumba, de maneira que não fossem comprados todos os ingressos e ele embolsasse algum dinheiro. Esses mesmos “guardinhas” perturbam para ganhar algum trocado, tipo tirar foto sua, dar uma explicação sem você pedir nada, tentar burlar alguma regra do local, etc. Não fomos nos túmulos pagos à parte.

Na volta, almoçamos no restaurante Shehab (perto da estação de trem). Achamos um bom custo benefício, num ambiente com ar condicionado.

 

Dicas do dia:

1) rolou certo arrependimento de fazer o tour contratado no hotel. Fomos um pouco preguiçosos para correr atrás de um táxi e fazermos por conta própria. Poderíamos ter economizado bastante, e feito o passeio com mais calma. O guia não acrescentou muito, considerando que as explicações do guia Sherif, em Cairo, foram bem mais substanciais. O ar condicionado do carro era bem fraco. O guia ficava empurrando a gente para conhecer algumas tumbas que não eram do nosso interesse. Não contrate o passeio no hotel nem em lugar nenhum! Faça por conta própria.

2) descobrimos o restaurante Shehab. Bom preço e boa comida. Rola comida de verdade e sanduíches.

3) deve valer a pena atravessar de barco para a outra margem e contratar o táxi de lá para o mesmo tour que fizemos neste dia.

4) acho que por uns EGP 100, negociando bastante, você consegue contratar um táxi para o mesmo passeio e quantidade de horas.

 

08/05/13:

 

Saímos para o passeio de balão às 4:30hs da manhã. Fizemos o passeio pela empresa Hod Hod Soliman (Omar Ali Street, Television Street, Luxor, hodhodoffice@yahoo.co.uk, Tel/fax: 002 095 221116). Contratamos o passeio através do hotel. Retornamos ao hotel antes das 7hs. O passeio foi muito bom, ainda mais porque o que foi visualizado de cima já tinha sido visitado de perto no dia anterior.

Tomamos café no hotel e aproveitamos para dormir um pouco mais. Depois de descansar, fomos para o Templo de Karnak e em seguida para o Museu de Luxor. Ambos os passeios são obrigatórios para quem visita a cidade de Luxor. Fazer o Museu após visitar todos os principais pontos turísticos de Luxor foi interessante, porque pudemos relembrar o que conhecemos no dia anterior. Além das esculturas, tem 2 múmias no Museu.

Do Museu para o hotel não há necessidade de táxi, se você tiver um mínimo de disposição para andar (cerca de 1 km ou menos). No caminho, almoçamos no mesmo restaurante do dia anterior. Tomamos um banho no hotel e pedimos um táxi para o aeroporto.

O vôo original era Luxor-Sharm El Sheikh, em 50 min. Mas a EgyptAir alterou para Luxor-Cairo-Sharm, o que faria com que o vôo demorasse 4h. Só que, além disso, houve atraso, e chegamos em Sharm cerca de meia noite. Estávamos sem reserva em nenhum hotel em Sharm, então até cogitamos irmos diretamente para Dahab, que era o destino final. Desistimos porque era muito tarde e ficamos preocupados com o modo de dirigir dos taxistas, além das poucas sinalizações de trânsito no Egito. Além disso, o preço tabelado no aeroporto é de EGP250 para Dahab.

Enquanto estávamos pensando, duas meninas canadenses nos abordaram e acabamos por fechar o táxi juntos. Como não tínhamos reserva, fomos para o mesmo hotel delas. O problema é que era bem mais caro do que nós havíamos planejado. Acabamos por pagar US$55 numa diária, chegando no hotel às 2h da manhã e saindo meio dia. Entretanto, antes disso, rolou uma discussão forte entre a canadense e os taxistas do aeroporto, que começaram pedindo EGP150 e no final fizeram, com MUITA discussão, por EGP70. Sinceramente, acho que perdemos muito tempo nessa discussão. Podíamos ter fechado em EGP100 mais rapidamente, mas a canadense não queria aceitar pagar mais de jeito algum. Essa diferença de EGP30, dá cerca de R$10, que dividido por 4 pessoas daria R$2,50. Acho que perdemos quase 1h, de madrugada, discutindo por causa de R$2,50!

Mostramos para o taxista o endereço do hotel que elas tinham reservado, em Naama Bay, e o endereço do hotel que eu tinha achado na internet, mas não reservado, que era bem mais barato que o delas. Ele disse que os hoteis eram próximos, o que nos motivou a realmente dividirmos o táxi. Na verdade, o nosso hotel fica uns 7km mais longe que o hotel delas, e o taxista foi falar isso quando chegamos em Naama Bay. Ele disse que nos levaria para lá por mais EGP40 (FDP!). Como o “nosso” hotel não tinha nem reserva, achamos mais prudente ficar no hotel delas. A surpresa foi que tínhamos planejado gastar cerca US$30 os dois e lá nos cobraram US$60! Arranjamos um hotel do lado US$55 (Bay View Hotel). Fizemos o check in de madrugada, já eram cerca de 2h da manhã. O primeiro quarto que o atendente ofereceu estava com um cheiro fortíssimo de cigarro. Pedimos para trocar. O segundo também tinha cheiro de cigarro, mas como já era tarde preferimos nem discutir e dispensamos o atendente do hotel. Enquanto começávamos a abrir a mala, vimos uma barata no banheiro. Aí fica difícil... Pedimos para trocar novamente antes de mudar de hotel. Esse terceiro quarto era melhorzinho.

 

 

Dicas do dia:

1) ao negociar com o taxista, prometa utilizar o serviço dele novamente. No nosso caso, quando estávamos negociando ir para o Templo e para o Museu de Luxor, quando falamos do aeroporto, a negociação ficou mais fácil.

2) não pegar o táxi na rua principal de Luxor, perto do hotel. A rua é uma bagunça de carros, motos e charretes, então você vai acabar pagando mais caro por ter que negociar mais rapidamente com o taxista.

3) o táxi oferecido pelo hotel de Luxor, para o aeroporto, custava EGP 50, mas na rua conseguimos fechar por EGP 40. O Hassan, dono do hotel, certamente leva alguma parte nisso. Conversamos com ele para tentar fechar o táxi do amigo dele por EGP 40, mas ele não aceitou. Pelo menos ele conversou com um outro funcionário do hotel que conseguiu que o primo taxista fizesse pelos EGP40. É lógico que quando chegamos no aeroporto o taxista ficou esperando por uma gorjeta. Antes mesmo que ele falasse algo, pegamos nossas coisas, pagamos o combinado, agradecemos e demos as costas rapidamente.

Rola uma taxa de EGP5 para o táxi entrar no aeroporto. Esteja certo de que esse valor está incluído na sua negociação para não ter aborrecimento.

4) compramos a passagem pela EgyptAir diretamente de Luxor para Sharm, mas alteraram o trajeto (Luxor-Cairo-Sharm). Conversando com o guia Sherif, lá em Cairo, antes mesmo que eu falasse dessa mudança, ele comentou que a EgyptAir sempre faz isso. Talvez seja melhor ir de ônibus mesmo, desde que haja opção de ir por Hurgada. Também há a opção de outra companhia aérea, mas não me lembro o nome.

5) se for de avião (Luxor-Sharm), planeje mais uma noite em Luxor, já que o hotel é barato, e vá no dia seguinte durante o dia. Acho que é possível arrumar vôos saindo de Luxor pela manhã.

6) programe melhor sua viagem, cometemos um erro e pagamos caro por isso. Tentar ir de Sharm para Dahab de madrugada, se não for com o carro de um hotel reservado, não é uma boa idéia. Além disso, caso tivéssemos reservado o hotel em Sharm antecipadamente, pouparíamos cerca de US$20.

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SHARM EL SHEIKH e DAHAB

 

09/05/13:

 

Não espere luxo no Egito. Até mesmo esse hotel em Sharm, que foi o mais caro da viagem e fica numa região mega turística, a higiene era precária se for comparar com qualquer hotel de mesmo valor (ou menor) no Rio de Janeiro. Pudemos comprovar isso no café da manhã. Quase tudo (talheres, pratos, mesas, bandejas,...) está sujo. Não chega a ser imundo, mas sujo. É aí que a gente começa a dar um pouco mais de valor para os órgãos de controle do Brasil, como a ANVISA, por exemplo.

Depois do café fomos para a praia conhecer o Mar Vermelho. Já que tínhamos até meio dia para o check out, fomos aproveitar um pouco. Para nossa surpresa, tínhamos que pagar EGP30/pessoa para ficar na praia!! Surreal para nossa realidade no Brasil! Pedimos para o cara liberar 1 min só para a gente ver o mar de perto. Ele relutou um pouco, mas liberou. Molhamos o pé, tiramos uma foto e voltamos para o hotel. A areia da praia está toda ocupada com barracas dos restaurantes, que cobram a entrada. Realmente, por causa dessa circunstância, a 1ª impressão do mar vermelho não foi das melhores. Já a água da praia é límpida, bem bonito mesmo. Mas não aproveitamos nada. Passamos o resto da manhã na piscina do hotel.

Conforme combinado com as canadenses, as encontramos 14h no hotel delas para fecharmos um táxi para Dahab. Caminhamos até a rodovia, que era perto do hotel, e conseguimos fechar um táxi por EGP180. Começou cobrando EGP250 mas conseguimos baixar. Na verdade, quem conseguiu foi a canadense arretada. Por mim, já teria ido quando atingimos EGP200 na negociação.

Ao chegar em Dahab, as meninas foram para o hotel delas e nós ficamos no Jowhara.

PAZ! Pela 1ª vez no Egito conseguimos encontrar um lugar calmo, sem aquela balbúrdia de carros, buzinas e poeira.

Alojamo-nos e saímos para almoçar pois já era mais de 16h. Encontramos a dupla de senhores chineses que ficou no nosso hotel em Luxor. Eles passaram mais de 20h viajando de ônibus de Luxor até Dahab, num ônibus que nem reclinava o banco. Foram parados 6 vezes para mostrar o passaporte e mais 5 para mostrar o bilhete do ônibus. Disseram que custou EGP140/pessoa. Tire suas próprias conclusões... e, dependendo da sua disposição, escolha ir de ônibus ou avião.

Almoçamos, demos uma volta na cidade e retornamos para o hotel. Bem... chegando no quarto encontramos uma barata no banheiro. Achamos que seria apenas um incidente até encontramos a segunda alguns minutos depois! Conversamos com o dono do hotel e ele nos levou para um quarto bem melhor no andar de cima.

 

Dicas do dia:

 

1) almoçar no restaurante “King Chicken”. Comida gostosa e bem barata. Almoçamos bem, com os sucos, por EGP50 os dois. Fica logo no começo do calçadão para quem vem do hotel Jowhara.

2) têm bastante lojas que oferecem passeios de mergulho no centrinho. Pesquise e barganhe. Não feche os passeios do Brasil, em Dahab você encontrará muitas opções.

3) não negocie o táxi da volta para Sharm com o mesmo taxista que te levou saindo de Sharm. Os preços do táxi saindo de Dahab para o aeroporto de Sharm começam em EGP150. Negociando, pode baixar um pouco.

 

 

10/05/13:

 

Fechamos o mergulho com a empresa Spot Adventure para uma pessoa. O mergulho foi nos Canyons. Realmente incrível! O primeiro contato com o Mar Vermelho foi de arrepiar. As cores dos corais e a quantidade de peixes me deixavam em êxtase.

Voltamos para o hotel para descansar um pouco, eu havia agendado o passeio para o Monte Sinai, que sai de Dahab às 23h. Comecei a trilha 1h da madrugada e fiz, com o grupo, em 3h. Esperamos o nascer do sol, que iluminou toda a região de uma forma esplêndida. O cenário não chega a ser dos mais bonitos, já que as montanhas ao redor são pedra e areia apenas. Mas é muito interessante ver esse contraste com a natureza do Brasil. Outra parte bacana é observar as pessoas fazendo um grande esforço para subir a montanha por questão de fé. Tinha um grupo grande formado apenas por brasileiros. Após o raiar, começamos descida. Há dois caminhos diferentes, fui pelo mais difícil, que não é tão difícil, mas o visual é compensador. Depois, conhecemos o monastério. Cheguei no hotel por volta de meio dia.

 

Dicas do dia:

 

1) pesquise os preços das empresas de mergulho.

2) uma câmera a prova d’água vai render ótimas fotos! Eu levei a minha. Talvez role de arrumar um case alugado em Dahab.

3) faz bastante frio no Monte Sinai, leve um bom casaco. Caso você sinta mais frio, há a opção de alugar cobertores no alto da montanha.

 

 

11/05/13:

 

Após o retorno do Monte Sinai e uma descansada de algumas horas, saímos para conhecer a praia de areia de Dahab. As praias de Dahab são de pedra, por isso faço esse comentário. A praia em si não tem graça alguma. O que realmente vale a pena é o mergulho com o snorkel. Vi peixes e corais das mais variadas formas. Fiquei a cerca de 20m de distância da areia e a profundidade não chegava a 2m, mas o visual já era fascinante.

Aproveitamos para usar a lavanderia do hotel, que cobrou EGP 1,50/peça de roupa.

 

Dicas do dia:

 

1) leve seu próprio equipamento (snorkel e máscara). O pé de pato não é essencial.

2) caso você não tenha seu equipamento, o mercado perto do hotel vende a máscara e snorkel por EGP55. Deve ser meio vagabundo, mas deve quebrar o galho.

3) reforço sobre a câmera a prova d’água. Você vai se arrepender se não fotografar as maravilhas do mar.

4) lave suas roupas no Egito, antes de ir para a Grécia. Com certeza o preço será mais em conta.

 

 

12/05/13:

 

Dia de conhecer o Blue Hole. O mergulho com cilindro é apenas para profissionais. A profundidade chega a 100m. No meu caso, aluguei um pé de pato num restaurante e fiquei só no snorkel mesmo. Foi realmente incrível! Fiquei cerca de 3h na água, fazendo apenas 2 intervalos. Nem percebia o tempo passar...

 

Dicas do dia:

 

1) fomos de táxi pagando EGP100. O taxista ficou nos esperando o tempo todo. Acho que se fôssemos com alguma empresa o preço seria mais barato. Feche o passeio no dia anterior. Como deixamos para fechar no mesmo dia, não tinha nenhuma empresa de turismo aberta até 9:30h, o que nos motivou a ir de táxi mesmo.

2) não fique no 1º restaurante do Blue Hole. O cara é meio mala e perturba para vender as coisas.

3) as empresas de turismo vão falar de um caminho a ser feito com um guia. Besteira, fiz sozinho, não precisa de guia.

4) negocie a volta do táxi para Sharm. Os preços até o aeroporto de Sharm começam em EGP150. Negociamos para EGP130.

 

 

13/05/13:

 

Este dia foi para o deslocamento entre Dahab e Atenas. A viagem de táxi de Dahab para Sharm El Sheikh demorou pouco mais de 1h, mas o cara foi voando!

Pela EgyptAir, fizemos o trecho Sharm-Alexandria-Atenas. Quando comprei a passagem, ainda no Brasil, nós teríamos 5h entre a chegada em Alexandria e a saída para Atenas. A intenção inicial era contratar um táxi no aeroporto e dar uma volta de 3h pela cidade. Era a oportunidade de conhecer Alexandria. Depois de ter comprado a passagem, e já no Egito, comecei a pensar se realmente valia a pena o risco de pegarmos algum trânsito em Alexandria e perdermos o vôo para Atenas. Além disso, como a conexão era para um vôo internacional, teríamos que retirar as malas. Já estava quase desistindo da idéia, quando recebi um e-mail da EgyptAir comunicando a alteração do horário do vôo entre Sharm e Alexandria. Com a mudança, teríamos apenas 3h entre um vôo e outro. Ficamos no aeroporto mesmo. Rolou um arrependimento de não ter feito Sharm-Cairo-Atenas, pois os horários eram melhores.

Na chegado em Atenas, passamos nas Informações turísticas do aeroporto, pegamos alguns mapas e pegamos o ônibus X95 para a praça Syntagma. No caminho estava rolando uma comemoração da torcida do Olimpiakos, que acabava de ser campeão europeu de basquete sobre o Real Madrid.

 

Dicas do dia:

1) não faça o trecho Sharm El Sheikh – Alexandria – Atenas. Não vale a pena.

2) cuidado para não voltar com libras egípcias no bolso. No nosso caso, já tínhamos passado pela imigração e estávamos só esperando o vôo quando lembrei que estava cheio de libra no bolso. Acabei gastando tudo com biscoito no Duty Free. rs

3) o ônibus X95 é a opção mais barata para a praça Syntagma, custa EUR5. Já o metrô, acho que custa EUR14.

4) passe nas informações turísticas do aeroporto e pegue o mapa da cidade. Apesar de ser um pouco confuso, quebra um galho.

  • 3 semanas depois...

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