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Dicas - Venezuela com valores e informações atualizadas. JAN|2013 – com muitas fotos.


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Saudações, amigos Mochileiros.com. Estive na Venezuela entre os dias 02 e 18 de janeiro deste ano com o objetivo de conhecer diferentes lugares e, entre eles, o mar do Caribe. Passei por Magarita, Cumaná, Mochima, Puerto la Cruz, Chichirivichi, Morrocoy, Colônia Tovar e Caracas, em uma magnífica, cultural e impressionante viagem de apenas 16 dias. Para conhecer a Venezuela por completo (ou ao menos seus pontos turísticos mais importantes) seriam necessários, no mínimo, 30 dias, tempo que eu não dispunha.

 

Inicialmente havia previsto um gasto aproximado de U$ 1.400,00, quantia que levei e avaliei ser suficiente para o meu período de permanência. Esse valor é alto, mas tinha eu que levá-lo pela questão financeira eminente no país, evitando, assim fazer saques ou compras por meio de cartão de débito ou crédito, o que encareceria ainda mais a viagem. Para os marinheiros de primeira viagem (apenas para estes, pois muitos já sabem a questão relacionada ao câmbio), o câmbio oficial garante uma troca de USD 1,00 para BsF. 4,30, o que se torna extremamente desvantajoso quando avaliada a atuação do câmbio negro, que chega a trocar o mesmo dólar por um valor três vezes superior. Penso ter ido em uma boa época do câmbio negro, pois consegui cotações muito interessantes, sendo: BsF. 17,00 por dólar no Aeroporto Internacional de Caracas (isso após alguma negociação), BsF. 18,00 por dólar na Playa El Água na Isla Margarita (não sendo necessária nenhuma negociação) e, por fim, BsF. 16,00 em um hotel em Colônia Tovar. No total, acabei trocando U$ 1.000,00 (Em quatro diferentes momentos).

 

Havia planejado fazer esta vagem sozinho, uma vez que não havia encontrado ninguém disposto a pagar aproximadamente R$ 2.500,00, sem taxas, para uma viagem até a Venezuela. Ocorre que eu adquiri essa passagem pela Gol (Varig opera a rota) por 20 mil pontos Smiles, o que tornou-se muito vantajoso – na verdade creio que seja a rota mais vantajosa a ser adquirida com pontos Smiles – cabendo apenas o pagamento de uma taxa total de R$ 276,56, referentes ao embarque, tanto no Brasil quanto em Caracas. Há algum tempo a taxa de embarque de Caracas era paga diretamente no Aeroporto, situação que mudou, estando, agora, as taxas todas inclusas no bilhete de passagem, sendo: R$ 71,50 para embarque em Guarulhos e R$ 205,06 para embarque em Caracas (entenda que esse valor pago em reais acabou tornando-se pouco vantajoso, pois usa o câmbio oficial).

 

Já é de conhecimento de todos que brasileiros nunca estão sozinhos. Comecei essa viagem sozinho, mas pelo caminho encontrei pessoas maravilhosas das quais compartilhei companhia. Já no Aeroporto de Caracas conheci Diana, Débora e Célia, de Pernambuco e que vivem atualmente em Cuiabá e Porto velho, respectivamente. Em Mochima conheci Ane, John, Valter e Valéria, de Manaus e Presidente Figueiredo, que haviam ingressado na Venezuela de ônibus, por Boa Vista.

 

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Imagem 01: Área de desembarque do Aeroporto Internacional de Caracas.

 

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Imagem 02. Vista do Duty Free da área de desembarque.

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Bom, vamos agora ao relato, sem rodeios:

 

Dia 02 de janeiro de 2013.

 

O avião Gol, todo pintado com logo Smiles, partiu do Aeroporto Internacional de Guarulhos às 11h00 da manhã, em uma viagem com duração de 5h30. A Venezuela possui um fuso -1h30 em relação ao horário oficial de Brasília (acrescida mais uma hora, por conta do horário de verão), o que fez com que o voo chegasse a Caracas às 14h30. Já em Caracas, fui a várias companhias aéreas em busca de uma passagem para Isla Margarita, sendo difícil encontra-las para mesma data. Algumas empresas só possuíam passagem para duas semanas à frente. Apenas consegui para o mesmo dia na companhia Conviasa (pertencente ao governo venezuelano), após ter meu nome incluído em uma lista de espera. A passagem me saiu por BsF. 366.00 (o que representa U$ 21,52). O voo dura apenas 30 minutos com destino final a Porlamar. Foi nesse dia que conheci Diana, Débora e Célia, já no aeroporto de Caracas.

Em Margarita, busquei um hotel em Porlamar, sendo que a maioria deles já estava sem habitações disponíveis. Depois de muito rodar com um taxista, encontramos o Caribbean Suites (http://www.caribbeansuites.com), por BsF. 310,00 (para uma pessoa, que lá chamam de sencillo) – não incluía café da manhã. O taxi do aeroporto até o hotel nos custou BsF. 200,00.

Porlamar é um centro de compras e por ser uma Zona de Livre comércio os preços me pareceram muito vantajosos. Uma coisa que havia de monte em Porlamar eram as pérolas cultivadas, a um preço muito acessível, valendo a pena compra-las para presentear os amigos brasileiros.

 

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Imagem 03. Aeroporto Internacional Porlamar, em Margarita.

 

 

Dia 03 de janeiro de 2013.

 

Neste dia saímos para as compras e em busca de hotel em Playa el Água. Encontramos a agência Viajes Indigo (http://www.viajes-indigo.com), onde adquirimos um voucher para estadia no Flamenco Hotel Villas & Beach Club, no valor de BsF. 834,00 a diária com all incluse (café da manha, almoço, jantar, bebidas alcóolicas, drinques típicos, sucos e refrigerantes). O hotel é de boa qualidade e a alimentação não deixou nada a desejar.

Também nesta data buscamos o retorno para o continente, já que não encontramos nenhum voo. Contratamos o Ferry Gran Cacique (http://www.grancacique.com.ve/), um Ferry Expresso que faz o percurso Punta de Piedras x Puerto la Cruz ou Punta de Piedras x Cumaná no período de 2h00. Fechamos o retorno para o dia 07 de janeiro, às 10h30, no valor de BsF. 110,00

Playa el Água é muito bonita, aliás, a mais bonita que conheci em Margarita, mas não possui aquele azul que procurávamos nas praias do caribe. De modo geral, valeu a pena contratar um hotel com all incluse, que pela cotação nos custou U$ 49,05. Vale lembrar que este preço estava alto por ser alta temporada no país, que vai até o dia 15 de janeiro, quando acabam as férias dos venezuelanos.

 

ATENÇÃO: Muito cuidado com a troca de dólares nas ruas de Porlamar. A Diana perdeu o equivalente a U$ 150,00 em uma troca mal sucedida. Ocorreu idêntico ao relatado aqui por muitas pessoas. O cara, chamado Tito (como se esse fosse o nome dele) ofereceu um câmbio de BsF. 20,00 por dólar, o que pareceu vantajoso (vantajoso até demais). Na troca, passou o dinheiro faltando algo como 80 bolívares. Ao relatar o erro ao homem, ele pegou o dinheiro, contou novamente e entregou os BsF. 80,00 que faltavam com o restante do dinheiro, mas, neste exato momento, trocou um bolo de notas de BsF. 100,00, por notas de BsF. 10,00 que são quase idênticas. Ele ficava todo momento olhando para a rua, falando da polícia, que não poderia trocar no hotel uma série de coisas. Sinais não faltaram que a coisa ia dar errado, mas mesmo assim ela continuou com o câmbio. Fica a dica: se a pessoa for muito apressada, para a transação no momento, agradeça e saia do local. Nunca mostre o total de dinheiro que você possui a pessoa.

 

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Imagem 04. Foto do Flamenco Hotel Villas & Beach Club.

 

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Imagem 05: Interior do quarto que ocupei.

 

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Imagem 06: Área da piscina do hotel.

 

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Imagem 07: Área da piscina do hotel.

 

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Imagem 08: Restaurante do hotel.

 

 

Dia 04 de janeiro de 2013.

 

Neste dia ficamos curtindo a Playa el Água. Curtimos muito o hotel também, que possuía uma enorme piscina e dois ofurôs. O hotel é uma cidade, de tão grande. Eu fiquei na habitação 811. Para chegar ao meu quarto tinha que passar pela piscina e mais oito pequenas ruas, já que é um hotel de um só pavimento, horizontalizado. Imagine o cansaço de ter que ir e vir.

Nesse mesmo dia buscamos passeios para Isla de Coche e Tour Jeep Safari. Encontramos o passeio full day Jeep Safari pela ilha por BsF. 400,00 e para Isla de Coche por BsF. 450,00. Os passeios foram contratados diretamente com o senhor Pablo, da Pablo Tours (gino1@yahoo.com).

A noite saímos em direção ao Shopping Sambil, que fica a 30 minutos de taxi do hotel e nos custou BsF. 120,00. O shopping é enorme e muito bom em relação aos preços. Vale a pena conhecer o Hard Rock Café, que é um símbolo do capitalismo em um país que se orgulha em denominar-se socialista. Uma coisa interessante é o cartel de Pepsi que existe na ilha (e no país, de modo geral). Dificilmente se encontra Coca-Cola para comprar ou tomar nos restaurantes.

 

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Imagem 09: Playa el Água.

 

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Imagem 10: Playa el Água.

 

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Imagem 11: Playa el Água.

 

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Imagem 12: Playa el Água.

 

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Imagens 13|14: Sambil Shopping Margarita.

 

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Imagem 15: Sambil Shopping Margarita.

 

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Imagem 16: Área de alimentação do Sambil Shopping Margarita.

 

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Imagens 17|18: HardRock Café, no Sambil Shopping Margarita. Olha eu na segunda foto :)

 

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Imagem 19: Interior do HardRock Café.

 

 

Dia 05 de janeiro de 2013.

 

Acordamos logo pela manhã para um passeio anteriormente contratado no valor de BsF. 400,00, denominado Jeep Safari, que incluía almoço e um passeio de lancha. O Pablo nos buscou no hotel com um Jeep que seria guiado por uma moça chamada Eva. Estávamos em 4 pessoas no Jeep e o passeio foi maravilhoso. Nele, se conhece o Castillo Santa Rosa, a Catedral de Virgem del Valle, Parque la Restinga, Punta Arenas e Fuerte de Juangriego.

No passeio já estava incluído as bebidas, até mesmo alcóolicas. Imaginem se bebemos pouco.... Depois de conhecer o Castillo Santa Rosa e a Catedral de Virgem del Valle parte-se para o Parque la Restinga, para um passeio de 30 minutos em uma lancha, valor já incluído no passeio, onde é possível ver a vegetação de restinga, pegar estrelas do mar, cavalos marinhos, ostras e ver pelicanos, corais e a mai diversificada vida marinha, o que fez o passeio valer muito a pena.

Em seguida, o jeep parte para Punta Arenas, para almoço (que também está incluído) e para um tempo de praia. A guia era tão gente fina que eu acabei almoçando e nem tomei banho de mar, pois fiquei conversando com ela todo o tempo no restaurante. Eva é uma alemã que vive a alguns anos na Venezuela. Contou que acabou se casando com um venezuelano quando veio à Venezuela pela primeira vez, aos dezoito anos. Hoje possui um filho e mora em Playa el Água. Contou-nos sobre a situação do país e do presidente. Fiquei admirado com suas colocações e seus pontos de vista, que acabaram representando uma total verdade. Por fim, de tão bom o papo, só me sobrou tempo de tirar uma única foto da praia.

Saímos de Punta Arenas, extremo oeste da ilha, com destino a Juangriego. No caminho, paramos em um bar para tomar uma Cocada (BsF. 20,00), que é uma bebida típica, feita de leite, leite de coco e coco. Deliciosa! Você pode ainda acrescentar rum, que já está incluído no valor, mas aí a bebida passa a ter outro nome, chamando-se Coco Loco. Já em Juangriego, parte-se para um forte para observar o por do sol. Uma imagem maravilhosa, valeu demais a pena fazer esse passeio. Juangriego também é um centro de compras, mas eu não cheguei a rodar pelas lojas. Dizem ser bom fazer câmbio de dólares por lá, mas esta é uma outra situação que não realizei.

De volta para o hotel era jantar e dormir. Estávamos hiper cansados.

 

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Imagem 20: Castillo Santa Rosa.

 

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Imagem 21: Castillo Santa Rosa.

 

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Imagem 22: Castillo Santa Rosa.

 

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Imagem 23: Propaganda de Chavez.

 

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Imagem 24: Catedral da Virgem del Valle.

 

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Imagem 25: Parque la Restinga.

 

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Imagem 26: Água viva em Parque la Restinga.

 

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Imagem 27: Pelicano em Parque la Restinga.

 

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Imagem 28: Vista do por do sol em Juangriego.

 

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Imagem 29: Vista do por do sol em Juangriego.

 

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Imagem 30: Vista do por do sol em Juangriego.

 

 

IMPORTANTE: Uma coisa interessante me aconteceu em Margarita. No dia do passeio do Jeep Safari, a guia parou o jeep para abastecê-lo, momento em que tirei algumas fotos. Até então tudo normal, era um posto de combustíveis como qualquer outro. O problema só ocorreu quando eu fotografei o valor que a bomba marcou. A menina que estava abastecendo o carro resmungou alguma coisa que eu não consegui entender (melhor assim, ufa!), mas acredito que ela estava é me xingando. Fiquei impressionado com o valor pago: BsF. 2,33 por 24 litros de gasolina, o que equivale a R$ 0,30. Isso mesmo, 30 centavos de real para um tanque de 24 litros :shock: A guia chegou a me falar que quem abastece com gás veicular natural paga apenas BsF. 0,50 por um galão completo. MUITO BARATO. Dá-lhe Chavez e dá-lhe congestionamento nas ruas e estradas do país (Fiquei com um pouco de inveja deles neste momento, confesso!).

 

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Imagem 31: Posto de gasolina em Isla Margarita.

 

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Imagem 32: Valor cobrado por 24 litros de combustível.

 

 

Dia 06 de janeiro de 2013.

 

No dia 06 acordamos muito cedo com direção a um píer para tomar um catamarã com destino a Isla de Coche. Paga-se uma taxa de BsF. 8,60 para ingresso no píer. O passeio, contratado anteriormente, também, com o Pablo, incluía almoço e mergulho com snorkel (equipamento já incluído). O barco demora duas horas para chegar a ilha e uma para voltar. Para-se em um ponto para fazer o snorkel e logo depois, segue para a ilha para curtir a praia. Isla de Coche é maravilhosa, nela sim começamos a nos sentir no Caribe. A água era muito azulada, o que valeu muito a pena. No barco estavam incluídas todos os tipos de bebidas alcóolicas e não alcóolicas.

De volta ao hotel, novamente jantar e dormir, pois no dia seguinte iria tomar o Ferry para deixar a ilha.

 

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Imagem 33: Parada para snorkel antes da chegada a Isla de Coche.

 

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Imagem 34: Parada para snorkel antes da chegada a Isla de Coche.

 

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Imagem 35: Isla de Coche, isso sim é Caribe.

 

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Imagem 36: Isla de Coche, isso sim é Caribe.

 

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Imagem 37: Isla de Coche, isso sim é Caribe.

 

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Imagem 38: Isla de Coche, isso sim é Caribe.

 

 

Dia 07 de janeiro de 2013.

 

Logo pela manhã tomei um taxi, pelo valor de BsF. 200 com direção a Punta de Piedras para tomar um Ferry até Cumaná. Esse ferry, tem que ser confirmado, pessoalmente, com duas horas de antecedência pelo passageiro, o que me fez chegar ao terminal às 8h30. O taxi até o ferry, com sorte e pouco trânsito, demora algo como 50 minutos a uma hora. Exatamente às 12h30 o ferry atraca em Cumaná. Escolhi Cumaná como porto de chegada em vez de Puerto la Cruz por, segundo informações aqui dos usuários Mochileiros.com, ser uma cidade histórica, valendo a pena conhecê-la.

Da chegada, contratei um taxi para me levar até o centro histórico da cidade, pelo valor de BsF. 30,00. Inicialmente era BsF. 50,00, mas acabou baixando após negociação. Em conversa com o próprio taxista, este me disse que os taxis para rodar na cidade, independente do ponto, custam BsF. 30,00. Ou seja, ele mesmo estava tentando me enganar, danadinho!

Fui diretamente para a Posada San Francisco (posada_francisco@cantv.net), que me custou BsF. 280,00 pela primeira diária, sem café da manhã (desayuno). No dia seguinte, a menina da recepção me cobrou apenas BsF. 250,00 para a segunda diária, o que me fez perceber que deveria ter negociado antes, o que não fiz. O hotel é de um casal de suíços que vive a alguns anos em Cumaná. Vale muito a pena ficar neste hotel, bem organizado, e com baño caliente (aliás, era o único da rua com ducha quente).

Neste dia conheci a cidade e alguns museus. A cidade é muito agradável e charmosa.

 

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Imagem 39: Ferry Gran Cacique, com destino a Cumaná.

 

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Imagem 40: Interior da Posada San Francisco.

 

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Imagem 41: Interior do Museu Antonio José de Sucre

 

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Imagem 42: Museu e Casa Natal de Andres Eloy Blanco.

 

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Imagens 43|44: Interior do Museu e Casa Natal de Andres Eloy Blanco e uma das ruas do Centro Histórico da cidade.

 

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Imagens 45|46: Ruas e casas do Centro Histórico de Cumaná.

 

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Imagem 47: Uniforme utilizado pelos estudantes de Cumaná.

 

 

Dia 08 de janeiro de 2013.

 

Neste dia continuei conhecendo a cidade. Fui ao forte que existe na cidade (dá para ir caminhando a partir da Posada San Francisco) e conheci mais alguns museus. O que é legal na Venezuela são os preços dos museus, que é R$ 0,00. Isso mesmo, todos são gratuitos (ou 0800, como dizem os cariocas).

A tarde fui buscar Diana, Célia e Débora, que ficaram um dia a mais que eu em Isla Margarita. Aproveitamos o dia para conhecer a Playa San Luis e os shoppings da cidade. Aliás, vale lembrar que se você pergunta por shoppings na Venezuela e eles não conhecem. Tampouco conhecem a palavra mall. Para eles, shopping é Centro Comercial.

 

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Imagem 48: Castillo da Cidade de Cumaná.

 

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Imagem 49: Paisagem vista do Castillo.

 

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Imagem 50: Paisagem vista do Castillo.

 

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Imagem 51: Paisagem vista do Castillo.

 

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Imagem 52: Paisagem vista do Castillo.

 

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Imagem 53: Paisagem vista do Castillo.

 

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Imagem 54: Paisagem vista do Castillo.

 

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Imagens 55|56: Castillo da Cidade de Cumaná.

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Acabei de incluir a Venezuela em meus próximos destinos. rsrsrsr

Parabéns pelo relato.

 

Acompanhando....

 

Olá amigo raffaelfellipe,

 

Que bom que está acompanhando, fico muito contente. Entre hoje e amanhã termino esse relato, de uma viagem que foi muito legal. Recomendo que vá conhecer a Venezuela, pois o país possui maravilhas pouco exploradas por estrangeiros.

 

Um grande abraço.

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Dia 09 de janeiro de 2013.

 

Partimos em direção a Mochima, em um taxi que nos custou BsF. 150,00. Inicialmente os taxistas estavam cobrando entre BsF. 200,00 e 250,00, o segredo é procurar e pechinchar. Em busca de pousadas, encontramos uma por BsF. 250,00 (um quarto para mim – uma pessoa) sem café da manhã. Para Célia, Diana e Débora, uma habitação para três pessoas ficou por BsF. 300,00 na mesma pousada. Ficamos na pousada Doña Eugênia (Telefones +58(212)28.70.517, +58(212)28.42.015 - não possui e-mail ou site), onde a proprietária é uma senhora educadíssima (parte irônica). Ela me pareceu bem grosseira, mas sua pousada é bem arrumada. A partir desse momento começam os sofrimentos. Isso porque Mochima não conta com nenhuma pousada com ducha caliente, todas elas são frias, mas, por sorte, o clima da região é quente o suficiente para não incomodar.

Neste mesmo momento buscamos um barqueiro para nos levar as praias. Existem vários tipos de passeios e eles variam de BsF. 200,00 a 600,00. Isso se você tomar as lanchas diretamente do píer da cooperativa de barqueiros. No caminho, encontramos um senhor muito simpático que sai de barco diretamente de sua casa, que cobrou BsF. 150,00 para nós quatro. Esse barqueiro fica umas quatro casas após o píer, em direção a bomba de gasolina, valendo a pena procurá-lo, por conta do preço.

No passeio de BsF. 600,00, você é levado para conhecer oito diferentes praias e, logo depois, pode escolher em qual vai ficar. Você deve combinar o horário de retorno da lancha, que, no horário marcado te buscam e deixam no mesmo ponto de embarque. O serviço é muito organizado e confiável.

Nas praias, você deve sempre estar preparado, pois algumas delas não possuem estrutura de restaurantes ou banheiros e, por conta disso, é comum ver os venezuelanos carregando suas caixas térmicas.

No primeiro dia, ficamos na Playa Blanca, que é uma linda praia e bem próxima ao píer – fica a um tempo de apenas 15 minutos em distância –, que possui bons restaurantes. Almoçamos no Restairant Enbajador por BsF. 150,00 por pessoa, onde você pode escolher entre vários tipos de pescados, calamares ou camarões. Os pratos são enormes e deliciosos.

Em algumas praias é possível fazer snorkel ou mergulho com cilindro. Em Playa Blanca alugamos um snorkel pelo dia todo por apenas BsF. 50,00. A diversão é garantida, pois até mesmo eu que não sei nadar via uma enorme quantidade de peixes – e alguns deles muito grandes – na beira da praia. Situação emocionante.

No horário marcado, chega o barqueiro para nos levar de volta a Mochima.

Uma coisa legal que nos aconteceu em Mochima foi encontrar Alba, uma brasileira que vive já há alguns anos em Mochima. Ela nos fez câmbio de dólar ao mesmo valor do aeroporto (U$ 1,00 = BsF. 17,00) e reais idêntico ao valor da fronteira (R$ 1,00 = BsF. 7,50). Na noite desse dia almoçamos no restaurante Puerto Viejo, que pertence a irmã de Alba e seu marido, um venezuelano que morou algum tempo em Curitiba para aprender a falar português. Esse pessoal é bom demais e a comida também é maravilhosa. Recomendo.

 

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Imagem 57: Playa Blanca.

 

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Imagem 58: Playa Blanca.

 

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Imagem 59: Playa Blanca.

 

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Imagens 60|61: Playa Blanca e mergulho com cilindro.

 

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Imagem 62: Playa Blanca.

 

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Imagem 63: Almoço no Restaurant Enbajador, em Playa Blanca.

 

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Imagem 64: Playa Blanca.

 

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Imagem 65: Fazendo snorkel em Playa Blanca, divertidíssimo.

 

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Imagens 66|67: Vejam a cor da água...

 

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Imagem 67: Mais uma foto de Playa Blanca e da ducha da Posada Doña Eugênia.

 

 

Dia 10 de janeiro de 2013.

 

Ainda em Mochima, encontramos uma lancha que nos levou a conhecer oito praias diferentes e, por fim, nos deixou em uma delas, escolhida em conformidade com todos. Esse passeio custou BsF. 400,00, divididos entre as nove pessoas que ocupavam a embarcação, ficando muito barato. Acabamos por ficar em Playa Las Maritas, uma praia muito boa para banho e nado. A água é cristalina, mas muito fria.

Aprovei o dia para comer um delicioso pescado, que também me custou BsF. 150,00, o que acabou transparecendo a ideia de que os preços nas praias são meio que tabelados. Quem comeu ¼ de frango frito pagou BsF. 60,00. Todos os pratos acompanham um bolinho feito com farinha de milho, uma salada de repolho e banana da terra verde e madura, fritas.

Neste mesmo dia, conhecemos uma simpática colombiana que todos os anos passa o carnaval em Salvador ou Rio de Janeiro, aproveitando a época para vender seu artesanato. Disse que apenas com a venda de artesanato consegue se manter no Brasil e ainda ter dinheiro suficiente para viver muitos meses na Venezuela, história interessante.

Mais uma vez, no horário combinado, o barqueiro foi nos buscar, levando-nos ao píer de Mochima. Já em Mochima buscamos um taxi com direção a Puerto la Cruz, pois esse era nosso último dia na cidade. Foi nesse momento que deixei as pernambucanas Debora, Diana e Célia e parti rumo e Morrocoy com Ane, Valéria, John e Valter. O taxi até Puerto la Cruz, para cinco pessoas (um carro antigo e enorme) nos custou BsF. 600,00.

Já em Puerto la Cruz, no terminal de passageiros, compramos, cada um, uma passagem de ônibus - que por lá chamam de autobus - com direção a Valencia, que custou BsF. 160,00. O ônibus parte às 22h00 e chega ao seu destino às 5h00.

 

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Imagem 68: Playa las Maritas.

 

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Imagens 69|70: Playa las Maritas e seus pelicanos.

 

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Imagem 71: Os pelicanos são encontrados aos montes em Playa Las Maritas.

 

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Imagem 72: A água é tão cristalina que em vários pontos pode-se ver o fundo.

 

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Imagens 73|74: Mais algumas fotos de Playa las Maritas. Na segunda imagem está Diana, de Cuiabá.

 

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Imagem 75: Playa las Maritas.

 

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Imagem 76: Playa las Maritas.

 

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Imagem 77: Playa las Maritas

 

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Imagem 78: Playa las Maritas

 

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Imagem 79: Playa las Maritas

 

 

Dia 11 de janeiro de 2013.

 

Nosso dia começou bem cedinho (ou temprano, como dizem os venezuelanos). Logo da chegada em Valencia, às 5h00 pegamos outro ônibus, dentro do terminal de passageiros, que nos levou até Chichirivichi, pelo valor de BsF. 50,00 por pessoa. A viagem dura cerca de duas horas e realiza apenas uma parada em Tucacas, que é outro município que se apresenta como opção de estadia para quem conhece o Parque Nacional de Morrocoy.

Em Chichiriviche, buscamos várias opções de hotéis, mas a maioria deles estava lotada e os que encontrávamos estavam com preços de BsF. 700,00 a 800,00 para duas pessoas, mas éramos cinco! Então encontramos uma casa para alugar, a preço de BsF. 400,00 por dia. Essa casa fica quatro ruas abaixo do terminal de passageiros, e é de um senhor de uma fruteria, toda pintada de amarela, que existe na cidade. Ele é muito conhecido, basta perguntar.

No mesmo dia contratamos as lanchas para conhecer as Cayos que gostaríamos. Nos custou um total de BsF. 650,00.

Para o primeiro dia, este, fomos até a Cayo Muerto, que é a mais próxima do continente, que ficou no valor total de BsF. 150,00. A praia é linda e a vida marinha é intensa na localidade. O almoço é bem mais caro que em Mochima, mas as paisagens não deixam nada a desejar. Percebemos que, por ser uma área mais turística, os preços em Chichirivichi são bem maiores quando comparados a outros pontos por onde passamos, mas nada fora do normal quando o câmbio do dólar está tão vantajoso para os brasileiros.

 

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Imagem 80: Cayo Muerto.

 

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Imagem 81: Cayo Muerto.

 

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Imagem 82: Cayo Muerto.

 

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Imagem 83: Cayo Muerto.

 

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Imagem 84: Cayo Muerto.

 

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Imagem 85: A vida em Cayo Muerto é abundante.

 

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Imagem 86: É uma pena que os venezuelanos cuidem tão mal de um bem tão precioso que possuem. A quantidade de lixo também é abundante.

 

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Imagem 87: A vida em Cayo Muerto é abundante.

 

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Imagens 88|89: Paisagens de Cayo Muerto.

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Dia 12 de janeiro de 2013.

 

Logo pela manhã do dia 12 partimos em direção ao píer para pegar uma embarcação anteriormente contratada. Esse barco nos custou BsF. 500,00 e nos levaria a Los Juanes e Cayo Sombrero. Em Los Juanes ficamos algo como duas horas e, logo depois, partimos para a Cayo.

Los Juanes é uma piscina natural, onde você desce do barco e fica com a água na cintura, isso quando a maré está cheia. Nesse dia me diverti demais, ainda mais eu que não sei nadar e, se deu pé, estou em casa... Logo após partimos para Cayo Sombrero, que é bem maior e mais movimentada que Cayo Muerto.

Esse dia valeu demais a pena. Às 18h30, na hora combinada, o barqueiro nos buscou na cayo. Uma dica que acredito ser importante é quanto aos coletes salva-vidas. Fiquei com eles todo o tempo nos percursos dos dois dias, isso porque o mar é muito agitado, me deixando com um pouco de medo, acentuado pelo fato de eu não saber nadar.

A noite voltamos a beira mar, na avenida do píer, onde a festa rola à solta. Carros com som e umas barraquinhas servindo um delicioso lanche ou perro-caliente, o nosso cachorro-quente.

 

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Imagem 90: Los Juanes, a piscina natural. A paisagem é muito mais bonita do que mostra a foto.

 

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Imagem 91: O serviço de restaurante, tanto para bebidas quanto para almoço, ocorre em barcos vizinhos.

 

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Imagem 92: Cayo Sombrero.

 

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Imagem 93: Cayo Sombrero.

 

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Imagem 94: Cayo Sombrero.

 

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Imagem 95: Cayo Sombrero.

 

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Imagem 96: Cayo Sombrero.

 

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Imagem 97: Cayo Sombrero.

 

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Imagem 98: Cayo Sombrero.

 

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Imagem 99: Vi muitas barracas em Cayo Sombrero. Acampar parece ser bom. A ilha tem boa estrutura para isso.

 

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Imagem 100: Cayo Sombrero.

 

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Imagem 101: Cayo Sombrero.

 

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Imagem 102: Cayo Sombrero.

 

 

Dia 13 de janeiro de 2013.

 

No dia 13 acordamos bem cedinho e, infelizmente, nos separamos. Isso por um único motivo: os amazonenses iam às compras e eu a outros passeios. Valéria, Valter, Ane e John partiram com direção a Coro e depois Puerto Fijo e eu parti em direção a Valencia e, depois, Colônia Tovar.

Peguei o ônibus que sai de Chichirivichi às 8h30 com direção a Valência. Esse trajeto me custou BsF. 50,00, com duração de 2h30, meia hora a mais, pois vai parando em tudo quanto é ponto pegando o povo, inclusive, mais uma vez, em Tucacas. Chegando em Valencia, minha opção era ir diretamente a Maracay e pegar um outro ônibus até Tovar, mas logo fui informado no terminal de passageiros que era melhor seguir para La Victória, como fiz. La Victória fica a aproximadamente 40 km após Maracay e é nesse ponto que cruza a estrada que liga-se a Colônia Tovar e, depois, a Caracas. Esse percurso me saiu por BsF. 25,00.

Já em La Victória tive que esperar cerca de uma hora por um ônibus até Colônia Tovar, isso por conta da enorme fila de passageiros que também iam para a mesma localidade, só consegui embarcar no segundo ônibus, pelo valor de BsF. 25,00. Não é preciso sair dos terminais de passageiros em nenhum momento. Apesar de trocar de ônibus em Valência e em Lá Victória quando se realiza o percurso de Chichirivichi até Colônia Tovar, senti a segurança de estar dentro de terminais de passageiros.

De La Victória até Colonia Tovar a viagem demora cerca de duas horas e é super emocionante. As curvas são muitas e os precipícios são ainda mais numerosos. E o danado do motorista, em vez de frenar nas curvas, apenas buzinava e acelerava... que medo.

Chegando a Colônia Tovar já se sente a mudança do clima e da paisagem. Localizada no alto da Cordilheira dos Andes, a cidade, colônia alemã, é uma delícia. O clima, a população e a cidade como um todo são maravilhosos. Recomendo a todos que visitem Colônia Tovar.

Logo da chegada busquei uma posada ou hotel. Para minha surpresa, a cidade estava lotada, não havia nenhum hotel ou pousada disponíveis e por conta das ruas incrustadas entre subidas e descidas na montanha, já estava ficando cansado e fatigado em carregar a mala. Por fim encontrei o Hotel Selva Negra, o mais antigo (e caro) da cidade (http://www.hotelselvanegra.com). Paguei BsF. 650 (ou U$ 38,00) para uma pessoa, o que não me pareceu caro. O quarto que me colocaram possuía banho quente, banheira, uma cama king-size e até calefação. O hotel é maravilhoso.

Conheci as ruas principais do centro da cidade neste dia, jantei e fui descansar, pois estava verdadeiramente quebrado.

 

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Imagens 103|104: Paisagens da Colônia Tovar.

 

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Imagens 105|106: Comércio nas calles e artesanato local.

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Dia 14 de janeiro de 2013.

 

Comecei o dia bem cedo, conhecendo o que faltava na visitar na cidade. Ela possui uma igreja muito bonita e alguns museus. É possível fazer passeios aos arredores da cidade, porém, por ser uma segunda-feira, todos estes passeios não ocorrem. A saber: os passeios custam, em média, de BsF. 100,00 a 200,00 e têm duração de duas horas, onde se pode conhecer áreas de plantação de uvas, uma adega, produção de vinho, desenhos indígenas.

A culinária local é riquíssima. Entre os principais pratos estão os da culinária alemã (é claro!). Também é possível provar o famoso ‘fresa com crema’, que são os morangos com chantili, tendo, como opcional, a adição de pêssego em caldas. Os preços nos restaurantes típicos não são dos mais atraentes, mas tudo vale muito a pena. Uma dica importante: tome a Cerveja Tovar e/ou vinho de amora, que são típicos e artesanais. As geleias de frutas são maravilhosas. E eu só ganhando peso nessa viagem.

De volta ao hotel, busquei informações sobre pegar um ônibus até Caracas, pois seria uma opção mais econômica, mas fui desacreditado pelo recepcionista do hotel, pelo seguinte: para chegar a Caracas é preciso tomar um ônibus de Colônia Tovar até o Pueblo El Junquito, que está como uma hora de ônibus e, depois, pegar mais um ônibus até Caracas, o que pode representar mais uma hora e meia. Isso sairia, no total, por BsF. 60,00, mas você desce em um terminal em Caracas, o que, segundo o recepcionista do hotel, dificulta um pouco as coisas por questões de segurança. Resumo da ópera, acabei contratando um taxi do hotel com destino final ao bairro Altamira, ao Hotel, aonde iria me hospedar, por BsF. 600,00 (U$ 35,00), o que é mais do que aceitável para uma viagem de duas horas. Cotando pelas ruas, o mesmo taxi sairia por BsF. 700,00, em média. Fiquei com o do hotel, é claro.

Cheguei a Caracas no mesmo dia, onde busquei o Hotel Altamira. Muita atenção neste momento, pois existem dois hotéis Altamira no bairro. O primeiro, Altamira Suítes, tem uma diária de U$ 450,00. O segundo, Altamira, tem uma diária de BsF. 360,00. Este último tem como referência a Torre Britânica (telefone: +58(267)4284 ou 4255 | Av. José Felix Sosa, s/nº. Altamira Sur). As reservas são feitas apenas pelo telefone e não requerem depósito de garantia.

Neste dia, ao chegar, rodei pelo bairro, fui até a Plaza Bolivar, andei de metrô, caminhei pelas ruas, mas tudo sem máquina fotográfica e com pouco dinheiro, apenas para sentir como seria conhecer a cidade, pois as informações que obtemos aqui e em outros sites são sempre as mais desanimadoras. Me senti como em São Paulo, pois Caracas é uma metrópole com cinco milhões de habitantes, ou seja, muitas favelas e um centro urbano. No dia seguinte fiz os mesmos percursos, mas agora com máquina e celular na mochila.

 

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Imagem 107: Colônia Tovar.

 

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Imagem 108: Mercado nas cales de Colônia Tovar.

 

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Imagens 109|110: Colônia Tovar.

 

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Imagem 111: Hotel Selva Negra, Colônia Tovar.

 

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Imagem 112: Hotel Selva Negra, Colônia Tovar.

 

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Imagem 113: Hotel Selva Negra, Colônia Tovar.

 

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Imagem 114: Hotel Selva Negra, Colônia Tovar.

 

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Imagem 115: Colônia Tovar.

 

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Imagem 116: Igreja de Colônia Tovar.

 

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Imagem 117: Colônia Tovar.

 

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Imagem 118: Colônia Tovar.

 

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Imagem 119: Colônia Tovar.

 

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Imagem 120: Igreja de Colônia Tovar.

 

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Imagens 121|122: Cerveja artesanal de Colônia Tovar e um prato típico.

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Dias 15, 16 e 17 de janeiro de 2013.

 

Vou agrupar esses três dias em apenas um relato, pois passei todos eles em Caracas. Conhecer a cidade foi maravilhoso, é limpa, organizada em alguns aspectos e possui as mesmas características de qualquer grande centro urbano. Fiz toda a capital (sua parte turística) de metrô, que por lá pronunciam métro. O custo do bilhete é de BsF. 1,50, o que equivale, segundo cotação da época, a R$ 0,19, sem limite de estações. Assim como outros metrôs, você pode fazer transferência de estações, mudar de trens e tudo mais que é permitido sem sair do sistema, ou seja, sem passar a catraca de saída. Na hora da compra do bilhete, você pode adquirir o ida|volta, que sai por BsF. 3,00 e serve para duas viagens. Para facilitar um pouco meu percurso, comprei um cartão já com 20 viagens, pelo custo de BsF. 27,00, o que acaba saindo ainda mais barato.

Conheci tudo que tive direito (abaixo postarei um breve tópico com os principais pontos a se conhecer em Caracas), mas esses três últimos dias acabaram-se mostrando insuficientes para conhecer tudo o que deveria. Conheci o teleférico de Caracas, que é imperdível, se não pela paisagem, ao menos pelo percurso, pois você sai de uma altitude e termina mil metros acima desta. É muito engraçado, pois a primeira vista, o percurso parece pequeno, mas dura 12 minutos. E a primeira montanha a ser percorrida com o teleférico é muito pequena (parece a de Poços de Caldas, para quem conhece), mas, passando essa, a coisa fica trash. No alto, você pode ver o mar do Caribe, isso se o tempo permitir.

O teleférico custa BsF. 45,00 por pessoa e abre de terça a domingo. Atenção, pois de segunda o teleférico está em ‘mantenimento’ e na terça abre apenas após às 12h00, mas sua bilheteria abre as 10h00. De quarta a domingo as bilheterias abrem as 8h00. O parque fecha entre 20h e 21h. Fui em uma terça e fiquei 20 minutos na fila para compra do ticket e mais 1h30 para chegar ao carrinho do teleférico. Ufa!

Aproveitei para conhecer o Pueblo El Hatillo, um pequeno povo amistoso, muito amigável. Conversei demais com a população em uma sorveteria muito gostosa em frente a praça Bolívar. El Hatillo possue uma população de cerca de 300 pessoas, mas está inundado de favelas por todos os lados (mas nada muito preocupante, pois me senti seguro a todo momento) Nesse povo, existe uma loja de artesanatos onde você pode encontrar ‘artesanias’ de toda a Venezuela. A loja é realmente enorme. Para chegar ao El Hatillo, pega-se um metro-bus, que é um ônibus que tem o mesmo valor do metrô, aliás, o próprio ônibus é do metô. O embarque ocorre em frente a um restaurante que fica na rua entre o Hotel Altamira e a Estação de Metrô Altamira.

Dia 17, por fim, acabou sendo meu último dia na Venezuela, o que foi uma pena, pois poderia ter ficado ao menos mais um período igual ao que eu fiquei, pois deixei muita coisa para trás a ser conhecido (por sorte da Concórdia, uma colega que prometeu voltar na próxima comigo...). Saí do Hotel Altamira às 15h00 (as diárias vencem às 13h00 – fiquei na recepção) com destino ao aeroporto. Para este, sem saída, tem que ser de taxi (até existem ônibus, mas achei muito complicado, por conta da mala pesada), o que me custou BsF. 330,00, chamado diretamente pelo hotel.

O vôo Gol parte às 21h45 de Caracas e chega em Guarulhos|São Paulo às 5h30 do dia seguinte. O cheque-in da Gol abre às 19h00 em ponto.

 

IMPORTANTE: Sobre o Duty Free Shop, que a maioria das pessoas tem dúvidas. Por ter conseguido uma cotação muito boa, achei os preços muito vantajosos, mas tive um problema. Por estar com apenas BsF. 400,00 na carteira, não pude aproveitar muito e por estar dentro da área de embarque, não consegui uma pessoa para fazer a troca para mim. Os perfumes que custam no Brasil U$ 50,00, em média, por conta da cotação do BsF. estavam por U$ 30.00, o que me pareceu bom. Tinha até alguns relógios da Guess por BsF. 1.800,00, o que representaria algo como U$ 400,00 no câmbio oficial, mas no negro, U$ 110,00.

 

IMPORTANTE 2: Sobre os taxis, percebi o que muitos aqui comentam. Qualquer pessoa coloca um adesivo taxi em seu carro, a fiscalização é zero. Recomendo, e todos nos hotéis me recomendaram, que busquem apenas taxis oficiais. Em grandes shoppings, como o Sambil e Centro Comercial Líder, existem cooperativas com o nome desses shoppings, o que pode ser uma boa opção. Fora isso, pegue apenas os oficiais, pois os relatos de roubo nesses piratas não são poucos.

 

Roteiro para conhecer Caracas de Metrô:

 

1. ESTAÇÃO CAPITÓLIO: Capitólio Nacional, Assembleia Nacional, Iglesia de San Francisco, Museo Sacro (estava fechado por conta das festividades do ano novo. Fui conhece-lo no dia 16, já entendeu, né!), Casa Natal de Simón Bolivar (fechada para reforma), Plaza Bolívar (Desça na estação Capitólio e procure a saída Esquina La Bolsa/Mercaderes), Catedral Teatro Municipal, Suprema Corte, Basílica de Santa Tereza.

2. ESTAÇÃO EL SILENCIO: Arco de la Federacion, Paseo El Calvario, Plaza el Parnaso, Café Venezuela. Para o Paseo El Calvario existe até um carrinho que faz esse percurso até o Café Venezuela, o que faz com que evite os degraus, que são muitos. Próximo deste ponto você pode conhecer o Panteón Nacional, mas requer taxi, por conta da distância.

3. ESTAÇÃO BELLAS ARTES: Galeria de Arte Nacional, Museo de Ciencias Naturales, Plaza de Los Museos, Museo de Bellas Artes (maior de Caracas, maravilhoso!), Teatro Teresa Carrero e Parque los Caobos.

4. ESTAÇÃO PLAZA VENEZUELA: Praça Venezuela, Cidade Universitária e Jardim Botânico de Caracas (fica a 1,5 km da estação, pode ir caminhando, pois o caminho é bonito e bem movimentado)

5. ESTAÇÃO ALTAMIRA: Plaza Francia e parada de ônibus até El Hatillo.

6. ESTAÇÃO MIRANDA: Antiga Estação Parque del Este(nome foi alterado por Chavéz). Parque del Este (agora chamado, também, de parque Miranda. Quem está no Hotel Altamira, pode-se chegar caminhando. Vale muito a pena conhecer parque. Pussui a rélica de uma das Naus utilizadas pela frota de Colombo.

7. ESTAÇÃO CIUDAD UNIVERSITÁRIA: Paseo de los Próceres. Pega-se um ônibus na saída do metrô, por BsF. 4,00. Pergunte sobre os monumentos ou pelo Forte, pois essa rua é miuto extensa.

8. ESTAÇÃO CHACAO: Shopping Sambil, a 500 metros de distância da estação.

9. ESTAÇÃO COLEGIO DE INGENIEROS: Teleférico de Caracas. Você deve sair pela saída Norte e pegar um ônibus em frente a estação, por BsF., 4,00. O mesmo se faz para o retorno.

10. ESTAÇÃO LOS CORTIJOS: Centro Comercial Lider, uma opção interessante para as compras, pois possue alguns outlets. O shopping está a 500 metros da estação de metrô.

 

Posto essas fotos depois.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS. É altamente recomendável conhecer a Venezuela, assim como a sua capital. Conversando com alguns brasileiros, é fácil perceber que a vida de quem chega por via aérea ao país é bem mais fácil do que quem vem por terra, de Manaus ou Boa Vista, por exemplo. A estrutura turística é pequena, até mesmo as casas oficiais de turismo, do governo, não possuem mapas ou informações. Mas, via de regra, conhecer um novo país, sua cultura e sua população é altamente recomendável. Voltarei em uma outra oportunidade. Finalizo: Venezuela, até a próxima. Ou melhor, hasta luego.

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