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Cusco e Arequipa - 13 a 24 de Junho de 2016 - Com Custos - Viagem de casal


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Segue abaixo o relato da viagem que fiz com minha esposa entre os dias 13 e 24 de junho de 2016.

 

ROTEIRO

 

Link do tópico do meu roteiro: peru-cusco-e-arequipa-13-06-a-24-06-t127774.html

 

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DIA a DIA

 

Dia 14/06

 

Chegamos a Cusco às 5:00 da manhã, e já na saída do aeroporto estavam os taxistas, pediam entre 30 e 40 soles. Andando um pouco para a direita, logo após passar pela porta de saída do aeroporto, há outros taxistas com preços melhores. Paguei 20 soles para nos levar até nossa hospedagem. Como eram 5 horas da manhã e estávamos há quase 24 horas entre vôos e aeroportos, não tive saco para pechinchar muito o taxi, mas eu acredito que fariam mais barato facilmente.

 

Chegando ao Kokopelli Hostel, nossa hospedagem, não havia quartos disponíveis para um early check-in e tivemos que esperar até meio-dia dormindo em um sofá na sala de TV. Tomamos um banho, arrumamos as coisas e saímos para almoçar e conhecer a cidade. Cusco é uma cidade bonita, mas ainda há muita pobreza. Na primeira tarde fomos ver a Plaza de Armas, a pedra dos doze ângulos e o mercado municipal, além de caminhar um pouco a esmo pelas pequenas ruas a fim de nos ambientar com a cidade e ir aperfeiçoando o nosso “No, gracias”, a expressão mais usada durante a viagem. Como já estava se aproximando do Inti Raymi (dia 24/06) a cidade já estava em clima de festa. Havia um palco montado em frente à catedral, muita música e gente dançando, e quanto mais se aproximou da data da festa mais movimentado ficou.

 

Aproveitamos para fazer o cambio de moedas e conseguimos a cotação de 1 real para 0,90 soles em uma casa de câmbio na Av. El Sol . Há muitas casas de cambio em Cusco e algumas são pequenas cabines dentro de lojinhas. A cotação era bem parecida na maioria delas e as principais estão localizadas na Av. El Sol.

Durante a caminhada também aproveitamos para parar em uma agência de turismo e ver os preços dos passeios. A coisa lá é meio tabelada por todas as agências. 20 soles o city tour, 30 soles Maras / Moray e 60 soles o Vale Sagrado. Como era o mesmo preço da agência que tinha dentro do nosso albergue, optamos por fechar com o pessoal do albergue. As agências vão vendendo os passeios e depois um ônibus sai recolhendo o pessoal dessas várias agências. Fechamos os passeios do City Tour e do Vale Sagrado.

 

Dia 15/06

 

O City tour geralmente é feito durante a tarde, começando as 14:00. Mas nós optamos em fazer de manhã, que não tem o templo de Qorikancha incluso e, não sei qual a lógica aqui, custa 5 soles a mais. Mas queríamos fazer logo pela manhã para aproveitar o clima e depois ter o resto do dia livre. As 9:00 nos buscaram e partimos. Para quem não sabe, o city tour neste caso não é um tour dentro da cidade. Ao redor da cidade de Cusco há importantes sítios arqueológicos, e são esses lugares que se conhece.

 

A primeira parada foi em Saqsaywaman, e lá mesmo já compramos o Boleto Turístico por 130,00 Soles, válidos por 10 dias, e que te dá direito a entrar em vários lugares turísticos. Recebemos as explicações do guia sobre a importância e as peculiaridades do lugar e saímos para caminhar e tirar fotos. Mesmo tendo grande parte de sua estrutura destruída pelos espanhóis, o lugar ainda assim impressiona. Gigantescos blocos de pedra encaixados perfeitamente. Lá também tivemos nosso primeiro contato com as simpáticas lhamas.

 

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Saindo de lá, paramos em Q’enqo. O local é pequeno, mas eu adorei. Foi um lugar de cerimônias e possui, dentro de uma galeria subterrânea, embaixo de uma grande rocha, uma sala de sacrifícios esculpida na rocha.

 

Próxima parada, Tambomachay. Local dedicado ao culto à água, cheio de canais e cascatas. E logo ali do lado, também está Puka Pukara, última parada do nosso city tour. Este sítio era um forte militar utilizado para controlar o acesso à cidade de Cusco, e neste ponto já nos haviam ensinado que o correto seria Qosqo, o ‘umbigo do mundo’.

Na volta para Cusco paramos em uma loja de roupas feitas com a lã de alpaca. Para compras não vale a pena, pois é tudo muito caro. O que vale é a explicação de como identificar uma peça de lã de alpaca, baby alpaca e ‘maybe alpaca’.

 

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Chegamos à cidade na hora do almoço, nos deixaram um pouco acima da Plaza de Armas, e ali perto já comemos um delicioso hambúrguer. Então fomos conhecer o templo de Qorikancha. Chegando lá, pagamos os 15 soles por pessoa pela entrada (não está incluso no Boleto Turístico) mais 35 soles para uma guia particular. Os guias ficam na porta de entrada, vão pedir mais, mas é só pechinchar. O tour com guia privado foi de +- 1 hora e foi muito bom e completo. Valeu a pena demais.

 

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Se eu soubesse e pudesse, teria feito todo o city tour com guia particular. A quantidade e qualidade de informações são muito superiores. Por isso, caso estejam em mais pessoas e com o orçamento folgado, recomendo que o façam. Segue o contato da guia: Gina Diaz F. - +51 984 335420 – coquina.19@hotmail.com

 

À noite fomos comer algo e voltamos para dormir, pois no outro dia faríamos o Vale Sagrado.

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Dia 16/06

 

Ficaram de nos buscar as 08:00 mas só apareceram as 08:30. Nos levaram(caminhando) a um ponto próximo onde havia um monte de turistas esperando. Tinha gente suficiente para encher pelo menos 3 ônibus. A organização era péssima, mas é assim que funcionam as coisas por lá. Então chegou o primeiro ônibus e todo mundo foi se aglomerando para tentar entrar, sem fila nem nada. Conseguimos entrar no segundo ônibus.

 

No caminho paramos em um mirante para ver a paisagem e logo depois também paramos em um ponto de venda de artesanato. Duas paradas rápidas que não atrapalham em nada o passeio. Em seguida fomos ao povoado de Pisac. Lá recebemos uma explicação sobre a prata, como identificar um produto, como são feitos e tal. Comemos umas empanadas típicas assadas em forno à lenha que estavam deliciosas (2,50 soles) e caminhamos em uma rua cheia de artesanato.

 

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Depois fomos ao sitio arqueológico de Pisac. Local grande e bonito. Vários terraços agrícolas, o templo do sol e, o que me chamou mais a atenção, vários buracos na ‘parede’ da montanha ao lado, que foram usados como tumbas.

De lá, fomos almoçar em Urubamba. O ônibus parou em um restaurante turístico. 25 soles por um Buffet livre em um restaurante até que agradável, mas a comida estava péssima. A parada em Urubamba foi somente para o almoço, partindo então em direção a Ollantaytambo.

 

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Chegamos em Ollanta em torno de 15:00. Ouvimos uma breve explicação do guia ainda no ônibus e deixamos o grupo na hora de entrar. Não entramos porque iríamos pegar o trem para Águas Calientes as 16:30 e quando retornássemos de Machu Picchu dormiríamos em Ollanta, assim optamos por conhecer as ruínas na volta, de manhã e com tempo de folga. O boleto turístico só permite que se entre 1 vez em cada atração, por isso também optamos por não entrar com o grupo. Quem continua no tour do Vale Sagrado ainda vai conhecer Chinchero e regressar a Cusco.

 

Já havíamos comprado o trem pela internet. Chegando à estação, vá ao guichê e apresente o ticket que você imprimiu e seus documentos e eles te darão outro ticket, é este que tem validade. Fomos esperar o trem e, como tudo no Peru, o mesmo não foi pontual e o embarque foi um tanto bagunçado. Dentro do vagão, não sei o que a Inca Rail fez, mas todos os casais ou grupos de amigos foram marcados em assentos separados, mas todo mundo se resolveu e deu tudo certo, mesmo com a implicância de uma Uruguaia metódica que achava que deveríamos sentar nos devidos lugares marcados. A viagem é tranqüila, dura em torno de 2 horas e possui belas paisagens.

 

Chegando em Águas Calientes, fomos ao Adelas Hostel, deixamos as mochilas lá e saímos para comprar o ticket do ônibus que sobe a Machu Picchu. É uma paulada, 24 dólares por pessoa, ida e volta, mas a outra alternativa é subir andando e não é uma subida fácil nem rápida. Caminhamos pela cidade, compramos algumas coisas de comer para levar à Machu Picchu na mochila, jantamos e voltamos para tomar banho e dormir, pois no outro dia acordaríamos bem cedo.

 

17/06

 

Acordamos as 04:00, tomamos café e fomos pegar o ônibus as 05:30, horário que sai o primeiro ônibus. A fila estava gigante e ficamos pelo menos 30 minutos até conseguir embarcar. Não contrate guia na cidade, eles são mais baratos lá em cima. Chegando à entrada de MP haverá vários guias oferecendo o serviço e vão custar em torno de 100 a 120 soles. O esquema aqui é encontrar alguém que queira dividir. Encontramos um argentino que estava viajando sozinho e dividimos o guia. 105 soles, 35 soles por pessoa. O tour durou 2 horas aproximadamente e é indispensável. Conhecer Machu Picchu sem um guia é ficar olhando para um monte de pedra empilhada. As ruínas são surpreendentes. Os detalhes, as curiosidades, a perfeição de algumas construções, é tudo incrível. E vá o mais cedo possível, nós pegamos tempo bom, sem nuvens, e ver os primeiros raios de sol surgindo por trás das montanhas e iluminando a cidadela é espetacular.

 

Depois do tour guiado, fomos caminhar a esmo e tirar fotos. Caminhamos até a Porta do Sol, dura uns 40 minutos para ir e um pouco menos para voltar (descida né!). É um pouco cansativo, mas vale à pena. Ficamos zanzando pelas ruínas de MP até umas 14:00. Na hora de sair, ao lado da bilheteria, tem uma mesa onde você pode carimbar o passaporte. A fila para ir embora também estava grande e esperamos pelo menos 30 minutos para conseguir entrar no ônibus.

 

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Em Águas Calientes nosso trem partia apenas as 19:00, então fomos comer e passear pela cidade. Compramos algumas lembranças, voltamos ao hostal para pegar o resto das nossas coisas e ficamos esperando o trem que nos levaria a Ollanta.

 

Já em Ollantaytambo, havia muitas vans oferecendo retorno à Cusco, mas não sei o valor. Resolvemos ir caminhando até o Tierra Inka Sacred Valley Hotel. É meio distante da cidade, passando por umas ruas escuras, mas garantiram que a cidade é bem segura. Só pensávamos em tomar um banho e dormir, pois estávamos muito cansados.

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18/06

 

Acordamos sem pressa, lá pelas 9:00, arrumamos as coisas, tomamos café da manhã, ouvimos uma explicação do dono do hotel sobre a cidade e as ruínas de Ollantaytambo e para lá rumamos. Visitamos na parte da manhã ainda e foi muito melhor do que se fosse durante a tarde. Durante a tarde chegam os vários tours que saem de Cusco e fica lotado de gente. Acho que se houvesse 20 pessoas lá com a gente ainda estaria jogando alto. Estava bem vazio. Aproveitamos bem para ver tudo e tirar fotos. Depois de Machu Picchu, as ruínas de Ollanta foi o lugar que achei mais interessante.

 

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Após o almoço, acertamos com um taxista nosso retorno a Cusco. Pagamos o valor de 150,00 Soles para ir de Ollantaytambo a Cusco, parando para conhecer Moray e as Salineiras de Maras no meio do caminho. Daria para conhecer Chinchero também, mas deixamos de lado.

 

O caminho até esses lugares é uma atração a parte, subindo e descendo entre curvas tortuosas em uma estradinha de terra com a companhia acima de picos nevados e abaixo de quedas amedrontadoras. O taxista foi muito simpático, nos ensinando palavras em Qechua (já não lembro de nenhuma) e explicando sobre os lugares que passávamos.

 

A mesma sorte que tivemos de conhecer Ollantaytambo quase que sozinhos, tivemos também em Maras e Moray. As excursões que saem de Cusco partem na parte da manhã, então, durante a tarde, estes lugares ficam vazios. Em Moray entramos com o Bilhete Turístico. Moray era um centro de pesquisas agrícolas onde em cada terraço circular havia um clima diferente ou outra peculiaridade, assim eles testavam as melhores opções de cultivo para cada situação. Já as salineiras de Maras não têm nada de Inca ou ruínas. Mas vale a visita sim, o lugar é bem surpreendente. Existe ali, no alto da montanha, uma nascente de água salgada a qual vai sendo represada em milhares de piscinas rasas para a extração do sal. Lá é pago o valor de 10,00 soles para entrar e não funciona na estação de chuvas.

 

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Chegamos em Cusco as 18:30, pegamos nossas malas no Kokopelli Hostel e fomos pegar o nosso ônibus com a Cruz Del Sur as 20:30 com destino à Arequipa.

 

19/06

 

O ônibus chegou em Arequipa as 06:30. Encontramos um taxista, pechinchamos, e ele nos levou até o Majestad Hotel por 10,00 Soles. Após um bom banho e um breve descanso, saímos para almoçar (almoço delicioso no La Casa de La Trucha) e caminhar pela região da bela Plaza de Armas que se torna mais encantadora com seus vulcões ao fundo. Em Arequipa, 1 dia é suficiente para conhecer a cidade. O básico é a Plaza de Armas com sua catedral e a visita ao Monastério de Santa Catalina. Durante a caminhada passamos em algumas agências de turismo para fechar o pacote do Canyon Del Colca, mas acabamos fechando o passeio pelo hotel mesmo, por 75,00 soles por pessoa, transporte para os dois dias com hospedagem básica(e põe básica nisso) e sem alimentação inclusa.

 

As 15:30 encontrei dois amigos que são de Arequipa e eles foram nos mostrar a cidade. Nos levaram até a Plaza de Yanahuara, que é uma pracinha bonita com construções de arcos e um mirador para ver a cidade e seus vulcões. De lá fomos conhecer a ‘pedreira’ de sillar. É um lugar afastado e ainda está sendo preparado para ser mais uma opção turística. Sillar é a famosa pedra branca que é muito utilizada nas construções de Arequipa. Ainda nos mostraram alguns bairros típicos, uma grande fabrica abandonada e outros pontos menos turísticos da cidade.

 

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20/06

 

Nos buscaram no hotel as 08:30 em um ônibus apertadíssimo para ir ao Colca. Ainda na saída de Arequipa eles pararam em um mercadinho para podermos comprar água ou outras coisas. Durante o trajeto até o Vale do Colca a altitude vai subir muito, então é recomendado que se beba bastante água.

 

A primeira parada foi em um ponto da estrada onde era possível avistar várias vicuñas com os vulcões de Arequipa ao fundo. O caminho até o Canyon Del Colca é muito bonito. Também há outra parada em um ponto onde é possível avistar vários vulcões, mas como é um lugar bem alto se prepare para o frio, estava congelante. Ainda há outras paradas, uma para tomar chá de coca com ervas andinas, uma para almoçar (25,00 soles) e outra para ver a cidade de Chivay de cima.

 

Chegamos a Chivay em torno das 15:00. É um vilarejo bem pequeno e não há muito que fazer por lá. O pessoal do Tour oferece a ida até umas águas termais, mas não estávamos interessados. Escolhemos passear pela Plaza de Armas, pelo mercado e por uma rua tipo calçadão que tinha lá. Estava havendo algum tipo de comemoração na praça, então havia música e desfiles com trajes típicos. Lá, um garotinho olhou para mim e pediu para que eu tirasse uma foto dele, em seguida chamou a amiguinha para tirar uma foto também. Então me estendeu a mão querendo dinheiro. Aprendem desde cedo por lá! Ganhou umas moedinhas e depois passaram comendo algum doce.

 

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Como estávamos cansados, voltamos para o hotel e ficamos descansando. No começo da noite o Tour também oferece a ida a um jantar com músicas e danças típicas. Também deixamos passar.

 

 

21/06

 

No outro dia acordamos cedo e estava muito, mas muito frio mesmo. Sairíamos do hotel as 06:30 para ir à Cruz Del Condor. O melhor horário para ver os condores é na parte da manhã, lá pelas 09:00. E foi a essa hora que chegamos.

Lá há diversos mirantes. Escolha um e fique no aguardo. Chegamos lá e nada dos grandes pássaros, mas após uns 10 minutos apareceu o primeiro. Planando rapidamente logo abaixo do mirante e já pousou escondido por entre as rochas. Logo após aparece outro e assim foi até que surgiram vários. Passavam voando longe, perto, por cima de nossas cabeças, pousavam nas rochas... Tivemos muita sorte!

 

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Acredito que ficamos lá por +- uma hora e meia e então começamos o trajeto de volta até Arequipa. Paramos ainda em alguns mirantes dentro do Canyon Del Colca, uma parada para almoçar (25,00 soles) e uma última parada onde alguns do grupo trocariam de ônibus e seguiriam até Puno.

 

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Chegamos em nosso hotel por volta das 17:30, demos uma breve descansada e aproveitamos, como era uma quinta-feira, para ir conhecer o Monastério de Santa Catalina (40,00 soles) durante a noite. Todas as terças e quintas eles abrem até mais tarde (fecha às 21:00). Eu recomendo MUITO que, se possível, faça o passeio ao anoitecer. É fantástico e assustador! Minha esposa ficou morrendo de medo e com certeza não recomenda a visita noturna. O monastério é enorme e suas construções são bem antigas, muitos cômodos são iluminados apenas por luz de velas e não havia quase ninguém lá além de nós. Eles oferecem guias por 20,00 soles, mas optamos por fazer tudo sozinho. Há placas explicativas em todos os lugares, mas acredito que não deve se comparar a uma visita guiada.

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22/06

 

Como já tínhamos visto tudo o que nos interessava, este foi um dia à toa. Acordamos tarde, fomos almoçar sem pressa e caminhamos pelo centro sem compromisso. Aproveitamos para comprar algumas coisas de nosso interesse e esperar a hora de voltar para Cusco. Nosso ônibus, da Cruz Del Sur, só sairia as 20:30.

 

23/06

 

Chegamos, pegamos um taxi (10,00 soles) e fomos direto para nossa hospedagem, Golden Inca Hotel. Este seria o nosso último dia livre em Cusco e tínhamos planejado ir conhecer as ruínas de Pikillaqta em nosso roteiro inicial. Porém optamos por ficar em Cusco perambulando. Caminhamos até o centro da cidade e ao chegar lá, como era véspera do Inti Raymi, estava lotado de gente. Era muita gente mesmo! Turistas, locais, vendedores, gente dançando, cheiro de comida boa, de comida ruim, de mijo... estava uma loucura. Não dava nem para andar direito.

 

Não agüentamos a bagunça da praça de armas e saímos dali. Como queríamos comprar algumas lembranças, fomos para o Mercado Municipal. Como estava bem movimentado também e não vimos nada que nos atraiu, pegamos um taxi (5,00 soles) e fomos até o Centro de Artesanato. Lá a variedade é bem maior e a muvuca bem menor.

Voltamos cedo para o hotel porque no outro dia nos despediríamos de Cusco ainda na madrugada.

 

 

SOROCHE E ACLIMATAÇÃO

 

Nós não sofremos muito com isso. No primeiro dia sentimos sim um pouco de desconforto, uma leve dor de cabeça, mas nada demais. Porém, nós nos preparamos. Logo ao chegar eu já tomei um Tylenol 750 + Nimesulida (sou alérgico a dipirona e ácido acetilsalicílico) e minha esposa já vinha tomando remédios para dor de cabeça e enjôo desde o primeiro vôo. Mas é bem perceptível uma maior dificuldade de respirar durante as caminhadas. Por isso não é recomendável que se faça muito esforço durante o primeiro dia.

 

Nós também compramos um OxyShot. É um tubo de spray com oxigênio e ajuda bem quando a respiração começa a ficar pesada. Não era caro, pagamos 25,50 soles.

 

Dizem que o chá de coca ajuda bem, assim como manter-se sempre bem hidratado.

 

 

CLIMA

 

A melhor época para ir é esta que nós fomos, o inverno. É muito seco e quase não vimos nuvens no céu. Quanto à temperatura, esta oscila muito. Durante as manhãs e ao anoitecer faz bastante frio, mas ao longo do dia o sol aparece forte e uma camiseta é o suficiente. Nessa época do ano o recomendável é estar sempre preparado. Use a tática de se vestir em camadas e dará tudo certo. Óculos de sol e protetor solar também são imprescindíveis, e por estar muito seco, beba muita água.

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ALIMENTAÇÃO

 

Os custos de alimentação no Peru são bem parecidos com os que temos por aqui. Você irá encontrar opções bem em conta, mas com qualidade mais duvidosa, e opções caras e sofisticadas. Para quem quer economizar, procure sempre pelo menú turístico.

Em Cusco eu fiquei um pouco decepcionado com as refeições. Como em todo lugar muito turístico, está cheio de restaurantes pega-turistas. Praticamente não encontrei nenhum que fosse.. Ohh, que delícia!. Mesma coisa para os restaurantes que estão incluso nos passeios, o que paramos durante o Valle Sagrado era horrível, já os do Vale do Colca eram até gostosos. Já em Arequipa, comi bem melhor e até pagando menos. Abaixo segue a relação de alguns lugares que lembro:

 

CUSCO

 

Marcelo Batata

 

Fomos porque recebemos um cartão de desconto de 30% do albergue Kokopelli. Sentamos no terraço que possui uma excelente vista. Mas foi apenas a vista que valeu! Comi um Lomo de Alpaca, estava gostoso, mas nada demais. Não vale o preço que cobram. E no final, não quiseram aceitar o cartão de desconto alegando que só era válido até as 14:00h. Gastamos S$ 100,00.

 

República Del Pisco

 

Queríamos um lugar para jantar e tomar um Pisco Sour e escolhemos a República Del Pisco. O lugar é muito agradável. É um barzinho. Comemos uma porção de asinhas de frango com batatas fritas (S$ 34,00 a porção) e tomamos um Pisco Sour (S$ 22,00) e um Chilcano de Fresa (S$ 20,00). Estava tudo ótimo. O pisco é muito bom, mas gostamos mais do Chilcano. O total da conta foi S$ 76,00.

 

Sangucheria Pankrácio

 

Comemos sanduíches muito bons aqui. Pedimos um de Lomo Saltado e outro de Chicharron. Vale por uma refeição. Custou S$ 12,50 cada sanduíche e S$ 3,50 o refrigentante.

 

Qucharitas

 

É uma sorveteria maravilhosa. É pequena, tem pouca gente atendendo, pode demorar bastante para chegar o seu pedido, mas vale a pena. Fazem o sorvete na hora, você escolhe uma base, fruta, adicionais, são várias combinações. Tem crepes e sanduíches também. Gastei em torno de S$ 10,00.

 

Fuego Burgers and Barbecue

 

O hambúrguer deles é muito bom. E no almoço tem uma promoção que vale muito a pena. Por S$ 25,00, vem um hambúrguer, uma salada, batata frita, um copo de refrigerante e uma sobremesa. O lugar também é bem agradável.

 

Mr. Soup

 

Para dar uma esquentada em uma noite fria, escolhemos tomar uma boa sopa quente. Não é um lugar muito grande, por isso pode haver dificuldade para conseguir uma mesa. A sopa é bem gostosa e valeu o preço. Tem uma boa variedade de sopas peruanas e internacionais. Custa em torno de S$ 18,00 cada prato de sopa.

 

McDonald’s

 

Cheio de gente, sujo, bagunçado, não tinha molho, e não estava muito bom (comparando com um padrão McDonald’s, que já não é muito bom). Não me lembro do preço.

 

ÁGUAS CALIENTES

 

Nada demais por lá. Comi em um menu turístico dentre os vários que existem na rua principal.

 

AREQUIPA

 

LA CASA DE LA TRUCHA

 

ES BUENÍSSIMO!!! Achei a comida aqui maravilhosa. Estava tudo perfeito, o ceviche, o chicharron, a truta, o choclo, etc. Foi a comida que eu mais gostei em Arequipa. Peixe fresco, bem temperado e aquele toque de comida caseira feita com carinho. O atendimento também foi ótimo. É um lugar simples, mas bem acolhedor. Não se assuste pela aparência, é só uma portinha em uma rua pouco movimentada, mas vale demais. Gostamos tanto que acabamos voltando para comer mais uma vez antes de sair da cidade. E o melhor, os preços são ótimos. Mixto Ceviche e Chicharron (S$ 22,00), Suprema de Trucha con arroz y papas fritas (S$ 16,00), Ceviche de Trucha Pequeno (S$ 10,00).

 

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Chifa Mandarin

 

Fomos lá para comer Chifa, a comida chinesa/peruana. Mais especificamente para comer Arroz Chaufa. E acertamos. É um lugar simples e com bom atendimento. Vale a visita. Não lembro exatamente dos preços, mas ficou na casa de S$ 15 a S$ 20 por prato. Só que um prato dá para dois, a não ser que sejam dois ogros. É muita comida. Lá também provamos um refrigerante peruano chamado de Escocesa. Gostamos, lembra a fanta uva.

 

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Zíngaro Restaurante

 

Comida excelente e ambiente bem agradável, perfeito para um jantar. Comemos um Cordon Bleu de Pollo (S$ 34,00), Cuy Chactado (S$ 46,00) e duas Coca Cola (S$ 5,00 cada), totalizando 90 soles. Eu comi o Cuy e achei muito bom. Gostei também do restaurante porque a cozinha fica à mostra, então vi todo o preparo do meu prato, o que dá mais confiança.

 

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La Capricciosa

 

Essa é uma sorveteria, mas também vendem sanduíches. Os sorvetes de lá são muito bons e vale à pena a parada. Uma casquinha com 1 bola custa S$ 5,50.

 

CHIVAY

 

Yaravi Restaurant Gourmet

 

Chivay não oferece muitas opções. Dentre elas, tentei a sorte neste. Não me arrependi, mas também não era nada demais. Vale o preço, que não é muito caro. Comemos um Lomo Saltado (S$ 18,00), uma Pizza pequena (S$ 16,00) e duas Coca Cola (S$ 3,00 cada). Total S$ 40,00.

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HOSPEDAGEM

 

Optamos por ficar sempre em quartos duplos com banheiro privativo e no mínimo aquele café da manhã básico, mas bem básico mesmo, que eles oferecem. E selecionamos hotéis que tinham notas maiores que 8.0 no booking.

 

 

CUSCO

 

Kokopelli Hostel – Soles$ 300,00 / 2 Diárias

 

Há opções melhores pelo mesmo custo. Foi nossa primeira hospedagem em Cusco. A única vantagem que vimos neste hostel foi sua localização. Para quem vai a Machu Picchu, eles oferecem serviço de guarda de bagagem sem custo adicional. Não é um hostel péssimo, mas há melhores opções em Cusco. Como no final de viagem nos hospedamos em outro hotel, vimos que o Kokopelli não é um bom custo-benefício. Tudo nele é, com exceção de sua localização, no máximo razoável. Quando precisei usar os banheiros compartilhados, estes estavam péssimos. Precisamos de um pano para limpar nossas botas que estavam muito empoeiradas e a mulher da recepção disse que não tinha e nem se prestou a fazer o menor esforço para conseguir um. Mandamos nossas roupas para a lavanderia e voltaram manchadas. Eles avisam que o serviço é terceirizado e por isso não se responsabilizam, mas se o serviço não é de qualidade, então não ofereça.

 

Golden Inka Hotel – Soles$ 166,00 / 1 diária

 

É um pouco mais afastado do centro, mas em uma caminhada fácil, sem subidas nem descidas, de 10 a 15 minutos, dá para chegar à Plaza de Armas. Não tem nem comparação com o Kokopelli. 1000 vezes melhor. O atendimento, a higiene do quarto como a do hotel, a cama e a roupa de cama, o chuveiro, o café da manhã, era melhor em tudo. Se soubesse antes, nem teria ficado no Kokopelli.

 

 

ÁGUAS CALIENTES

 

Adelas Hostel – Soles$ 160,00 / 1 diária

 

Em Águas Calientes não tem muita opção. O Adelas é muito bem localizado. Em frente a estação de trem (até +-23:00h o barulho atrapalha um pouco) e bem próximo do ponto de partida dos ônibus que sobem à Machu Picchu. É um hotel simples, e estava tudo limpinho, tinha TV a cabo, cama gostosa, uma ducha excelente e um ótimo atendimento. Deixamos nossas mochilas lá enquanto estávamos em MP sem nenhum custo.

 

 

OLLANTAYTAMBO

 

Tierra Inka Sacred Valley Hostal – Soles$ 175,00 / 1 diárias

 

É um pequeno hotel familiar, bem ao lado das ruínas. O problema é sua localização. É um pouco afastado e passa por umas ruas desertas para chegar lá, durante a noite alguns trechos quase nem iluminação tem. Mas garantiram que era seguro andar por ali. Do mesmo jeito que a localização é ruim pela distância, é boa pela vista. Do jardim do hotel é possível ver as ruínas de Ollanta e algumas montanhas nevadas na outra direção. O atendimento foi ótimo. Alex, o dono, nos deu uma boa explicação sobre Ollantaytambo antes de irmos visitar o local. O quarto então, perfeito. Outra ressalva, é que eles não têm nada para oferecer para comer além do café da manhã. Então, quando chegamos, às 23:00h, cansados, com fome, tivemos que comer umas bolachas que tínhamos na mochila e uma banana que o dono nos arranjou. Mesmo assim, ainda recomendo o local.

 

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AREQUIPA

 

Majestad Hotel – Soles$ 344,00 / 2 diárias

 

O hotel é bem localizado. O quarto era limpo e confortável. A estrutura do hotel é bem agradável, com um jardim muito bonito. E a equipe foi bem atenciosa, especialmente a mulher da recepção, a Anahi. Muito educada, prestativa e atenciosa. O hotel oferece serviço de guarda volumes sem custo adicional caso vá ao passeio do Canyon del Colca. Foi onde tivemos o melhor café da manhã durante toda a viagem, mas ainda assim não se compara com o café da manhã que temos por aqui.

 

 

CHIVAY

 

Hostal IntiWassi

 

Estava incluso no pacote de 75 soles por pessoa para conhecer o Colca. Se quiséssemos fazer o passeio do Colca sem incluir o hotel, nos custaria 70 soles. Então, por 5 soles a mais por pessoa nessa hospedagem, não podemos nem reclamar! Um quarto bem simples, mas aceitável, tinha até TV a cabo. Cama e roupa de cama bem mais ou menos, mas quente o suficiente para não passarmos frio. Banheiro aceitável. Café da manhã bem basicão. Mas a parte ruim mesmo foi o banho. Não tinha água quente. Falaram que tinha, mas como eu deixei para tomar banho muito tarde, acho que já devia ter acabado. Se você está afim de economizar, é uma boa opção.

 

 

GASTOS TOTAIS

 

Hospedagem – R$ 1.272,22

Passagem Londrina / Cusco (Ida/Volta) – R$ 2.449,84

Trem Ollantaytambo / Águas Calientes (Ida/Volta) – R$ 930,32

Ônibus Categoria Leito Cusco / Arequipa (Ida e Volta) – R$ 577,97

Ticket Machu Picchu – R$ 306,97

Gastos Restantes (Alimentação, passeios, taxi, compras, estacionamento no aeroporto, etc) – R$ 3.810,79

 

TOTAL – R$ 9.348,11 (para duas pessoas, desde o momento que sai de casa até a hora que voltei, incluindo IOF das compras feitas no cartão).

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