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Colonia del Sacramento (em bate-volta de Buenos Aires)


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  • Membros de Honra
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Estávamos em Buenos Aires e fizemos esse clássico passeio de bate-volta a Colonia.

 

Para ler o relato da Argentina, clique aqui.

 

 

Novamente acordamos bem cedo, ainda era noite. Era dia da viagem de bate-volta a Colonia del Sacramento, no Uruguai. Chovia. E não era pouco.

 

Pegamos um taxi na rua (de novo!) que nos deixou lá rapidamente. O embarque da Colonia Express é quase em La Boca, bem distante do Buquebus.

 

Tinha lido relatos de que a Colonia Express não era confiável, que o Buquebus era mais caro, porém bem melhor e tal. Optei pelo mais barato, como quase sempre. Comprei os bilhetes com a Colonia cerca de uma semana antes pela Inet. Foi simplesmente metade (!!) do preço do Buquebus. E tanto a Colonia quanto o Buquebus atrasaram no retorno.

 

Não tivemos problema com a Colonia Express. Ou melhor, na verdade todos os passageiros do barco tiveram problema sim, mas com o mar. Como estava chovendo, o mar estava meio inquieto. Com isso, o catamarã, quando atingiu sua velocidade normal, quicava na água. E aí os estômagos da galera começaram a dar sinais de insatisfação. Eu suava frio, tentava olhar para um horizonte distante. Tenho horror a ficar enjoado, é coisa que acaba com meu dia. Tentei resistir. Katia se dá melhor com isso. A galera do barco prontamente começou a distribuir os famosos saquinhos de enjoo. Peguei um pra mim. Por que não levei meu dramin rosa??

 

A viagem quicante prosseguia da mesma forma, parecia interninável. Em questão de minutos a sinfonia do barco tornou-se uma sucessão de chamadas ao Raul (ou ao Hugo). Na frente, atrás, do lado. Cada um reagia da sua forma. Alguns muito mal, outros nem tanto, outros nem aí. Eu estava na coluna do meio. Sem Raul, mas sem estar normal.

 

À sinfonia de chamadas ao Raul somou-se outra sinfonia concomitante: a dos bebês chorando. Uma festa. E o barco quicando. Havia inclusive uma médica a bordo, que veio atender um garoto à nossa frente que passava muito mal. Felizmente ele “apenas” passava mal, não ensejava nada além.

 

Enfim, o barco chegou a Colonia del Sacramento. Velocidade diminuiu. Alívio amplo e geral. E irrestrito. Parei de suar. Não chamei Raul. Amem. Mas tinha um sono voraz. Felizmente tínhamos ficado na popa do barco, onde quica menos.

 

Fiz um câmbio para o dia na estação mesmo – mas nem era preciso, quase todos os restaurantes aceitam outras moedas como pagamento, e a taxas bem próximas das que vi na estação. Fomos procurar o BIT, que é onde há mapas para explorar a cidade. Há outras atrações por lá, mas só queria o mapa mesmo. Estava bem nublado, mas não chovia mais. Amem!

 

Colonia é lugar para andar, caminhar, explorar cada cantinho. Muita gente aluga carrinhos de golf ou scooters. Acho que deve valer, se você quiser ir para mais longe. Optei por ficar no centrinho histórico mesmo, e só a pé. Exploramos o que pudemos.

 

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Primeiro lugar que fomos foi subir o Farol. Melhor ir logo cedo, antes que cheguem as excursões e façam fila. Belo visual geral, ainda que o tempo estivesse nublado. Com o passar do dia, o tempo foi abrindo até ficar com céu azul. Viva!!

 

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Na hora do almoço, fomos conferir um lugar que havia sido recomendado, o Buen Suspiro. Maravilha de lugar para se tomar um bom vinho e degustar bons queijos. Ótimo atendimento, que pode ser feito inclusive em português e inglês. Mas o lugar é pequeno, rústico, não invente de ir com a família grande para lá.

 

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Depois do almoço, fizemos algumas paradas por sorveterias que encontramos pelo caminho. Todas deliciosas. E fomos verificar atrações um pouco mais distantes, como uma feirinha de artesanato (que não valeu a ida). Compramos o tal passe para ver os vários museus da cidade. Foram visitas rápidas em todos eles. Achei dispensável.

 

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Nesse dia bateu um cansaço além do normal. Possivelmente por conta das duas noites seguidas de pouco sono e do terror que foi a ida de catamarã. Quando encerramos nossa visita à cidade, paramos num lugar para tomar uma Patricia e curtir o vai-e-vem geral. Ainda tínhamos mais de uma hora até a hora de voltar. Aí, ouvi alguém do lado falando em “cinco e meia”, bati os olhos no relógio e eram 16:30, puxei o celular e estava 17:30... Opa, será aqui tem fuso de uma hora a mais? Fui conferir, e realmente tinha. Putz! Mas havia tempo. Aceleramos nossas cervas e rumamos de volta ao porto para embarcar de volta.

 

Havia mega filas da Buquebus para o check-in. E nenhuma na Colonia Express. Viva! Entretanto, no embarque havia duas mega-looooooongas filas. Uma para o Buquebus e outra para a Colonia. Ambos atrasados. Nada de informação. O visor eletrônico informava que ambos estavam no horário (ahahahaha). Quando a fila do Colonia começou a andar, fomos para lá. A volta foi tranquila, apesar do atraso. Nada de catamarã quicando. Dormi, finalmente. Amem.

  • 3 meses depois...
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Francisco, vc já tentou essa informação nos sites das empresas que fazem esse trajeto? Buquebus, Colonia express, etc.?

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