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Chile / Argentina / Uruguai - 24 dias


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Fala galera!

Viagem irada de 24 dias por esses três países.

Espero poder ajudar.

Comprei a passagem de ida (Rio de Janeiro x Santiago do Chile) na LAN (por incrível que pareça, mais barata que a VARIG), e a volta foi Montevideo/URU x Rio de Janeiro pela GOL. As duas juntas deram R$ 1.450,00 (compradas antes da crise 2008).

 

- DIA 15/10

Voei do Rio de Janeiro para Santiago do Chile pela LAN. O vôo sai na hora certa (14:50h) e aterrissei em Santiago às 20:05h. Peguei o táxi do aeroporto até o Hostel. Seu eu bem me lembro paguei R$ 80,00 por este táxi.

Já tinha reservas feitas no Hostal Forestal (http://www.hostalforestal.cl). Albergue bem barato e bem localizado (está à duas quadras do metrô de Baquedano), mas o café da manhã deixa a desejar. É um pão com um pote de geléia aberta à deus dará, e leite em pó pra misturar com água.

Santigo é bem organizada, limpa e segura. Vc pode ir de metrô para todos os cantos. Poucos dias lá já bastam para você visitar todos os atrativos: Cerro Santa Lucia, Cerro San Cristóvan, Almoço no "Dónde Augusto" no Mercado Central (muito bom!), Plaza de Armas e Palácio de la Moneda. Para quem quiser, as agências ainda oferecem passeios às vinículas. Mas como já ia passar na capital do vinho (Mendoza/Argentina), pulei pra póxima casa do tabuleiro: Puerto Varas.

 

- DIA 16/10

Neste dia à noite (20:00h) peguei o ônibus para Puerto Varas. (Empresa: Pullman - R$ 115)

Depois de 13 horas de uma estrada de pista dupla e lisa que nem um tapete cheguei na manhã do dia 17/10 às 9:00h em Puerto Varas.

Aliás, o transporte rodoviário no Chile é coisa de primeiro mundo. Além das estradas excelentemente conservadas (em razão de vários pedágios), dentro do ônibus vão mais 2 motoristas que revezam o trajeto entre si. Existe ainda um painel para os passageiros informando a troca de motoristas, quanto tempo cada um dirige e um alarme que informa o excesso de velocidade. (Obs.: Há lanche e café da manhã para grandes trajetos).

 

- DIA 17/10

Chegando na rodoviária de Puerto Varas me deparei com uma cidade de cinema. Casas de colonização alemã e o Lago Llanquihue com o volcão Osorno ao fundo coberto de neve.

Foi um raro dia de sol (chove bastante no segundo semestre nesta região).

Corri para o Hostel que estava à uma quadra da Rodoviária para fechar os passeios dos dias seguintes.

Me hospedei no melhor alojamento de toda a viagem: Hostel Ellenhaus (Calle San Pedro, 325 / http://www.ellenhaus.cl). Durante a viagem no Chile minha mãe me acompanhou. Dividimos um quarto com camas box super confortáveis, banheiro privativo (ducha muito boa e quente), TV à cabo e café da manhã do Hilton (omelete, frutas, tortas, geléias, pães, suco, café, leite...). Pagamos pelo quarto R$ 50,00 à diária (R$ 25 pra cada).

Saindo dali fomos até a Casa do Turista que fica na beira do Lago. Muito fácil de encontrar (a cidade é minúscula).

Ali fechamos dois passeios: llha Chiloé (R$ 130) e Circuito dos Lagos Andinos (R$ 80).

Para almoçar, fomos no "Dónde Gordito". Procure por este restaurante subindo a cidade. Ele fica dentro de um armazén em frente ao posto de gasolina da cidade... A primeira impressão quem vê de fora é de uma pensão de quinta categoria. Mas depois que entra, é um ambiente bem aconchegante, todo em madeira e cheio de raridades penduradas pelas paredes. Parece que vc está dentro de um navio. Comida boa e farta. Um salmão que nunca vi na vida.

Outro bom atrativo na cidade é um grande Cassino perto do Lago. Para quem não quiser jogar, tem um restaurante du bom lá dentro.

 

- DIA 18/10

O dia amanheceu feio e chuvoso. Por causa da floresta que cerca esta região o ar fica muito húmido e chove bastante.

Mesmo assim saímos rumo à Chiloé, às 7:00h. Foram nós dois, um casal de Curitiba e outro do ABC Paulista. Todos gente finíssima!

Resumo da ópera: Ao contratar o passeio, compre um trajeto que vá até Castro (cidade histórica de Chiloé). Lá nasceu o modo arquitetônico de se construir casas em palafitas.

Nosso passeio foi somente até Ancud (capital da Ilha). Lá não tem mais nada pra fazer além da Igreja branca que fica logo na chegada da ilha e o pitoresco Mercado Central. O guia ainda nos empurrou um passeio de meia hora até a praia que dava acesso à ilha dos pingüins. Fuja disso! Chegamos lá, não pegamos o bote por que chovia cântaros e ainda tivemos que pagar à mais por ter ido até lá.

Chiloé tem mais de 100 igrejas, todas feitas em madeira e muitas se tornaram patrimônio. Apenas uma está em Ancud.

 

- DIA 19/10

Mais um dia fechado e de chuva.

Mas eu estava esperançoso...Iria conhecer hoje Salto Pethrué (uma das coisas que me levaram ao Chile). É magnífico.

Pegamos o ônibus da excursão e em meia hora estávamos na entrada de uma floresta muito diferente da nossa. Um frio do cão e uma paisagem fenomenal.

Logo de cara você atravessa uma ponte de madeira e olha um rio rolar por debaixo da ponte e entre as pedras.

Mais uma caminhada de 3 minutos cheguei ao Salto Pethrué. Mesmo com o dia nublado, escondendo o volcão Osorno ao fundo, me deparei com várias quedas d'água e um rio cor esmeralda! É inexplicável... Através daquele verde transparente você vê o fundo de pedras... É um lugar para se passar horas adimirando. Uma paisagem e uma paz inigualável.

De lá fomos até o porto de Pethrué para pegar o catamarã que faz o Cruce de los Lagos até a vila de Peulla. Desta cidade as pessoas partem rumo à Bariloche.

Ficamos em Peulla e descobrimos que a vila oferece vários atrativos: Passeio de Jipe, Cavalgada, Canopy, expedições...

Eu e os curitibanos pagamos US$ 25 cada um pelo Canopy: Uma espécie de arvorismo em que você sobe até a copa de uma árvore e passa de tirolesa para outras 8 árvores. Demais! A paisagem é alucinante e por debaixo das árvores corre um rio... Na chuva foi ainda mais alucinante. Cheguei ensopado.

No final da tarde fizemos o trajeto de volta para Puerto Varas pois o nosso ônibus de volta para Santiago saía às 21:00h.

 

- DIA 20/10

Chegamos de manhã em Santiago e fomos para o Hotel Paris (muito conhecido aqui no Fórum). O Forestal e o Bellavista já estavam lotados. Pagamos R$ 100 uma diária (R$ 50 pra cada). O Hotel é muito bom (3 estrelas), mas não deve nada ao de Puerto Varas onde pagamos R$ 25 cada um.

À tarde pegamos o metrô até a estação Central, entramos no Terminal San Borja e pegamos o ônibus da "Tur Bus" pra Viña del Mar (R$ 25,00). Em 2 horas chegamos lá e fomos abordados na própria rodoviária por uma agência que fazia o city tour Viña/Valparaíso. Pagamos R$ 34,00 e lá fomos nós.

Por mim, ficaria dois dias em Valparaíso, porque a cidade é demais (Os elevadores que ligam a cidade baixa à cidade alta são uma atração à parte). Mas como a minha mãe tinha data marcada para voltar ao Rio, tivemos que fazer o "bate-pronto".

Pedi ao guia-motorista que me deixasse na cidade alta e me buscasse na cidade baixa para que pudesse ao menos andar em um dos elevadores.

Almoçamos numa casa azul que está em todos os postais. A vista é de tirar o fôlego.

Prepare o bolso porque a comida e a cerveja no Chile não são baratos.

Viña é muito bonita e paradisíaca, mas em uma tarde você conhecesse tudo.

No final da tarde pegamos o ônibus da Tur Bus de volta (R$ 20,00).

 

- DIA 21/10

Na mahã deste dia peguei o ônibus da Tur Bus rumo à Mendoza (R$ 43,00) e minha mãe pegou a VARIG de volta ao Rio de Janeiro.

A estrada de Santiago para Mendoza é incrível (compre um lugar na janela do lado esquerdo). Ela passa pelo meio dos Andes e todas as montanhas ainda estavam nevadas.

Depois de 5 horas de viagem chegamos à Aduana (um galpão enorme no meio do nada) pra fazer os trâmites.

Estava me despedindo dos pedintes chilenos. Tudo eles pedem gorjeta (propina). O cara que chama o táxi, o cara que põe a sua mala no ônibus, o fiscal da empresa de ônibus...

Mais três horas de viagem e já estava em Mendoza.

 

Estava entrando na querida Argentina: Moeda fraca, táxi barato, comida barata, vinho barato e um povo que a cada ano trata os brasileiros à pão de ló. O interesse do argentino não está só no dinheiro do turista, mas no intercâmbio cultural. É realmente um povo culturado e que lê em média 20 livros por ano.

Chegando em Mendoza fui para o Hostel da rede Campo-Base chamado Mendoza Inn. Ele está localizado na melhor zona de restaurantes, bares e curtição de Mendoza. E está à poucas quadras do gigante parque San Martín.

Como fiquei somente uma noite em Mendoza não aproveitei os passeios para o Aconcágua, Puente del Inca, Vinícolas, Cabalgatas... Estava morto da viagem de Puerto Varas (13 horas) e ainda iria encarar mais 15 horas pela Andesmar rumo à Buenos Aires. Aproveitei a cidade para descansar, conhecê-la e trabalhar de sommelier por dois dias.

 

A cidade é incrível e ultra segura. Mendoza foi fundada no meio do nada. Foi toda projetada e as árvores que estão lá, foram plantadas para aumentar a humidade do ar de uma região tão seca. Quando há degelo dos andes, a prefeitura abre uma comporta de água que escorre por todas as caneletas de pedra das ruas da cidade. É um sistema de irrigação para molhar as árvores de todas as ruas e avenidas.

Lá você vai andar à pé sozinho pelas calçadas. Em Mendoza todos andam de carro (só dá gente rica). Na hora do almoço as lojas fecham e só voltam abrir às 17:00h!!! Depois funcionam até 23:00h/00:00h.

 

Aguardem as cenas dos próximos capítulos... ainda vem aí Buenos Aires (velha conhecida), Punta del Este e Montevideo.

Continuo no próximo post,

Té já!

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- DIA 22/10

Aproveitei para andar por Mendoza.

Antes de sair do albergue perguntei ao recepcionista o que tinha pra fazer por perto. Ele me recomendou ir até o Zoológico de Mendoza, pois está localizado no alto de um Cerro que dá vista para a cidade.

Me meti na maior fria... Serviu para contar o fato pra vocês, pra não passarem pelo mesmo! (rs) :D

Fui até o Parque San Martín pra pegar o ônibus indicado pelo rapaz... Depois de uma longa espera no ponto, entrei no ônibus.

Daqui a um tempo o ônibus começou a sair da cidade e passar numa comunidade muito pobre e sinistra. O ônibus estava com umas 10 pessoas... Rodou, rodou, rodou e nada de chegar no Zoológico. Depois, dois caras mal encarados subiram no ônibus e não pagaram passagem. Começaram a conversar com o motorista... Bom, em qualquer lugar do mundo isso não é um bom sinal. Eu tinha duas opções: 1) Descer do ônibus naquele faroeste e esperar mais meia hora pelo outro. 2) Tirar o relógio de R$ 15 do pulso, guardar na mochila e esperar o bendito ponto do Zoológico.

 

Demorou mais uns 10 minutos e chegou o ponto do Zoo (pra mim foi 1 hora!).

Desci do ônibus e logo me entrosei com a pouca gente que tinha na porta.

Paguei 8 pesos pelo ingresso e entrei.

Pra vocês rirem mais um pouco, o zoológico era imundo. Tava todo abandonado e cheio de lixo.

Andei logo no início e as 4 primeiras jaulas estavam vazias... Continuei subindo o caminho asfaltado e chega o primeiro animal: O Tucano numa jaula do tamanho de uma que tinha aqui em casa que abrigava um periquito.

Os bichos estavam meio doentes, o leão nem se aguentava... Dei meia volta e saí daquele lugar.

Para pegar o ônibus eu precisava de moedas. Fui até o caixa pra trocar alguma nota, mas o cara que me atendeu, sumiu. Vi uma placa de loja de souvenirs. Entrei na loja completamente vazia de brindes, chaveiros cacarecos e uns bichos de pelúcia encardidos que sobraram... Tinha uma mulher varrendo o chão que gentilmente trocou a minha nota por moedas.

Mas como o ônibus demorou a passar, fiz sinal para o primeiro táxi e voltei para o paraíso do Parque San Martín.

De lá fui para o Centro de Mendoza encher a cara de Havana e fazer mais algumas fotos da cidade.

Pela noite peguei o ônibus da Andesmar para Buenos Aires (R$ 75,00).

 

- DIA 23/10

Durmindo dentro do ônibus a moça que veio ao meu lado me acordou. Perguntou se eu queria o travesseiro que esqueci de pegar com o comissário de bordo (ela havia pego um pra mim enquanto dormia).

De manhã, acordei cedo e ainda estávamos na estrada.

A hora prevista de chegada no Terminal de Retiro era às 10:30h.

Chegando lá fui para o Hostel El Firulete (US$ 13,00 / Calle Maipú, 208 / http://www.ar-hostels.com). Por estar no Centro, só não é bom pra quem tem sono leve (eu durmo como uma pedra). Porque, sem dúvida, é o Hostel mais bem localizado de Buenos Aires. Ele fica atrás da Rua Florida, 2 quadras de duas estações de metrô, 5 quadras do Café Tortoni, 2 quadras da Casa Rosada, restaurantes bons e baratos e comércio mais farto do que a 25 de Março em São Paulo. Café da manhã de primeira com cereais, torradas, media lunas... O staff é muito atencioso e simpático. Toalhas limpas estão inclusas na diária.

Gostei muito.

 

- DO DIA 24/10 AO 04/11

Eu já havia passado uma semana em Buenos Aires há dois anos atrás.

Vocês podem achar doidera minha ter ficado lá do dia 24/10 a 04/11, mas explico:

Além de não ter conhecido tudo da primeira vez, escolhi Buenos Aires pra ficar um tempo. Ainda recebi duas pessoas cariocas pra mostrar um pouco do que já conhecia da cidade e encontrar com uns amigos que moram por lá. Curto muito aquela cidade.

 

Passeios que indico:

- Tire um sábado ensolarado para ir ao Rio Tigres. Pegue um táxi (R$ 20,00) até a Estação Ferroviária de Maipú do "Tren de La Costa" e compre o bilhete (R$ 8,00). Tigres é a estação terminal, mas durante o percurso vc pode descer do trem para conhecer os bairros da província e pegar o trem novamente sem pagar por isso.

Desça primeiro na Estação Barrancas: Lá tem uma feira de antiguidades bem maneira.

Depois desça na Estação San Isidro: Lá tem um shopping com uma feira de artesanato, a Igreja recém reformada e o Centro da cidade. Volte para o trem e vá até a estação final.

Lá vc vai encontrar um parque de diversões bem novo (Parque de La Costa), um Cassino e o Puerto de Fruthos de onde saem os passeios de barco pelo Rio Tigres (R$ 10,00).

- Jardim Japonês (R$ 5,00): Se tu curte fazer fotografias, vai ficar doido com a paisagem. Fica em Palermo.

- Tire um dia para comer na faixa e ir jantar no Baía Madero (Puerto Madero). Fuja do Siga la Vaca (muita turistada e atendimento bate-pronto). No Baía Madero a comida é a mais barata do bairro e o atendimento VIP. A sugestão é o Ojo de Bife (uma carne muito boa de dois andares) e um vinho Trapiche Malbec Tinto (R$ 17,00 a garrafa 3/4).

- Tire um dia para ir de Buque Bus até Colonia del Sacramiento no Uruguai. A única cidade colonizada por portugueses naquela região. Em 1 hora de catamarã vc está lá. A cidade é bem histórica, com praias no Rio Prata. Vc ainda pode alugar carrinhos de golf pra andar por toda parte (leve carteira de motorista). No final da tarde pegue o catamarã de volta para Buenos Aires. Se preferir, passe uma noite por lá para aproveitar melhor. A cidade é bem tranqüila.

 

- DIA 5/11

Neste dia de manhã peguei o Buque Bus para Colonia del Sacramiento.

Comprei um pacote na Buque Bus que tinha a integração com um ônibus que me levou direto até Punta del Este (1 hora de catamarã + 5 horas de bus).

Assim que vc chega na rodoviária de Punta dá de cara com a Playa Brava e a escultura dos 5 dedos. A cidade é demais.

Também pudera... Não é à toa que recebeu o título de Capital Turística do Mercosul.

Punta del Este é a cidade que tem tudo de melhor que um turista espera (inclusive nós mochileiros!).

Praias de águas cristalinas, segurança máxima, badalação e tudo mais...

A minha única decepção foi o Hostel. Como o Mike Weiss já tinha colocado aqui no Mochileiros, o Hostel 1949 é brabo (US$ 14,00). É uma pena, porque é o Hostel melhor localizado (os quartos tem vista para o mar e está no Centro, perto de tudo na Av. Gorlero). O staff é antipático, o café da manhã é o básico do básico (pão, geléia, leite e café) e a internet é muito lenta, quando funciona. Se vc encontrar brasileiros neste Hostel, pode apostar que não leram o Mochileiros.

Existe uma outra opção: O Hostel La Barra (que fica num bairro ao lado à uns 4 km - " La Barra").

 

Pra mim, bastou a cama pra dormir. Punta del Este é uma cidade para se passar uma semana.

Fui até o Conrad, entrei no Cassino pra jogar (óbvio), fui na Playa Mansa (a melhor pra curtir e dar um mergulho)...

La Barra também é bom para curtir uma praia... É uma restinga com uma faixa de areia que forma uma Baía de águas azuis. De meia em meia hora sai um micro ônibus da rodoviária para La Barra.

Não deixe de ir à Casa Pueblo...

No próximo post explico.

Té mais!

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