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Canivetes GUEPARDO


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[info]Tópico criado para discussão de assuntos sobre canivetes da marca GUEPARDO.

http://www.guepardo.net/[/info]

Review do canivete multifunção ARAGUAIA

 

Ao vê-lo o que nos vem à mente são os clássicos multitools suíços, principalmente o SAK ( Swiss Army Knife ) Victorinox.

 

E algo nos salta à vista: as talas de empunhadura em um amarelo fosforescente, que na verdade são isso mesmo, fosforescentes, ou seja, conseguem se saturar com luz forte e permanecerem “brilhando” por um tempo.

 

Pode parecer apenas uma função cosmética ou extravagante, mas na verdade cumpre uma função para a qual poucos atentam. Se ele precisa de uma forte fonte de luz para ter sua fosforescência “carregada”, que serventia teria além de impressionar os amigos? Simples: imagine uma situação de um acidente noturno em que um veículo esteja acidentado em uma ribanceira, com alguém do lado de fora do carro e alguém preso ao cinto no veículo; pode ser difícil ou impossível para você descer até lá, mas você pode “carregar” o canivete com o farol do seu veículo e jogá-lo para quem já se encontra lá embaixo poder resgatar quem está preso ao cinto. A fosforescência sinalizará onde o canivete está!

 

O aço é provavelmemte o 440B, que proporciona quando com o devido tratamento térmico, boa resistência à corrosão ( superior ao 440C ) e um fio muito bom com durabilidade semelhante aos tradicionais Victorinox e facilidade na reafiação.

 

Vamos à sua lâmina principal: tem uma abertura ( furo ) alongada para propiciar sua abertura com uma só mão. Neste canivete que tenho em mãos, a força para isso é considerável, o que torna sua abertura com uma só mão no mínimo penosa para o dedão. Ao contrário do que se vê normalmente, a lâmina do tipo combo, tem o serrilhado nos 2/3 da ponta e fio liso no terço próximo à empunhadura. Por mais estranho que possa parecer, faz todo o sentido, de vez que a quase totalidade dos cortes que fazemos envolvem os 2/3 finais da lâmina, e os dentes protegerão 99% do fio propriamente dito de contato com superfícies duras como vidro, pedra, etc que inutilizariam este fio. Já o fio liso próximo à empunhadura, é usado normalmente em tarefas corriqueiras e de cortes mais controlados, como descascar frutas. Outra vantagem por exemplo é ao se cortar uma corda de sisal; o fio liso pode até “correr” na corda, mas ao seu fim, o fio serrilhado irá se cravar na mesma e fazer o serviço!

 

O fio por sinal é do tipo chisel ground, ou seja, o desbaste é feito só de um lado da lâmina. Quando bem afiado ( que não é o caso da lâmina assim que sai do blister ), torna este tipo de fio um fatiador invejável, sendo comum em facas japonesas por exemplo usadas na preparação de sushis.

 

Algo que deixa a desejar é o sistema de trava da lâmina principal, algo que até então eu nunca tinha visto, e que por total falta de conhecimento vou chamar de trava por oposição inferior. Normalmente os linerlocks se fazem engajando uma superfície plana e angulada do linerlock em um recorte/batente na lâmina. Neste caso não! O linerlock simplesmente se posiciona sob a parte inferior da lâmina, o que permite que com pouco esforço em sentido de fechar, a lâmina desloque para cima e para o lado o linerlock, iniciando o fechamento; se forçado pode entortar ou quebrar o linerlock. Outra peculiaridade é que seu deslocamento para destravar é para direita, quando o corriqueiro é para esquerda. Os canhotos agradecem!

 

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Há os tradicionais argola para chaves, palito de plástico, pinça, abridor de garrafa/chave de fenda/descascador de fio, saca rolhas e punção ( este não muito tradicional, já que é bastante rombudo ).

 

Há a lâmina serrilhada para corte de cintos, cintos de segurança, cordas, etc, que apresenta a ponta arredondada para evitar perfurar a pessoa presa ao cinto no ato de passá-la ( serra ) por sob o cinto para cortá-lo. Inesperadamente a mola de retenção desta lâmina tem uma tensão muito baixa, mas este pode ser mais um item de segurança, para evitar que mesmo com a ponta arredondada, se traumatize uma costela ou mesmo tecidos moles com a ponta da lâmina, já que ela se dobrará no sentido de fechamento ao invés de provocar uma contusão. Os dentes desta lâmina são muito agressivos e na minha opinião poderiam ser mais “suaves” ( menos profundos ) para não correrem o risco de “travarem” quando morderem no cinto.

 

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Na extremidade da empunhadura há uma peça em aço que lembra uma coroa com uma ponta facetada. Este é o quebrador de vidros! Para os vidros laterais das janelas e quebra-ventos que normalmente são do tipo temperado, basta uma pancada firme e seca e o vidro se estilhaçará por completo, oferecendo uma via de acesso ou escape.

 

Há também uma outra serra destinada a ser usada em conjunto com este quebrador de vidro: a serra de vidro! Pode soar estranho, mas sua função é esta mesma! Ocorre que há alguns anos, por questões de segurança, os vidros dos para-brisas são do tipo laminado, ou seja, duas peças de vidro que ensanduicham uma película de polímero plástico e que são curados à vácuo em determinada temperatura, fazendo com que mesmo que o vidro sofra um impacto ele não se estilhace. Aí é que entra a serra de vidro. Com o quebra-vidro se faz 4 impactos nos 4 cantos do para-brisa, causando 4 perfurações; com a serra, irá se “rasgar” o vidro unindo estes 4 pontos de modo a permitir retirar esta “fatia” de vidro para se ter acesso ao interior do veículo.

 

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Apesar da falha no sistema de trava da lâmina principal, considero uma peça importante para se ter no porta-luvas do veículo, pois acidentes acontecem, e mesmo que por sorte não sejam conosco, o ARAGUAIA pode fazer a diferença no caso de um semelhante nosso em necessidade.

 

Pelo seu preço médio na internet abaixo de R$45,00, considero uma barganha para se ter no porta-luvas e que terá uma utilidade imensamente superior e um custo inferior àqueles famigerados kits de primeiros-socorros que fomos obrigados a comprar durante um certo período...

 

Ou podemos usá-lo em atividades bem mais divertidas e prazeirosas, como um camping, pescaria ou trekking, já que seu peso é de 172g! Outro motivo para se tê-lo à mão no porta-luvas, e que para este caso ele se faz acompanhar de uma bolsinha de nylon com passador para cinto!

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Review Canivete Black Hawk Guepardo

 

A primeira coisa que me veio à cabeça quando tirei este canivete do blister foi: um tanque de combate!

 

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Esta primeira impressão é como uma promessa, mas sabem o que é melhor? Este canivete “entrega” o que promete! Ele realmente é robusto e com uma solidez invejável!

 

Vamos começar pela lâmina: o aço é provavelmente o 440B, ou sua designação chinesa, já que é fabricado lá, que é o 8Cr17Mo ou 7Cr17Mo ( já que outras lâminas do fabricante são neste aço – uma questão de logística – e porque na afiação ele se comportou de forma idêntica à outra lâmina da Guepardo que é neste aço ), cuja composição é 0,75-0,95 de C; 16 a 18 de Cr; 0,75 Mo; 1 de Si; 1 de Mn; 0,3 de S e 0,4 de P.

 

Com um comprimento total de 22cm, com 9cm de comprimento de lâmina, cujo formato é o tradicional, testado e aprovado clip point, com um desbaste do tipo hollow grind que começa pouco acima da metade da largura que é de 2,7cm, com uma espessura na espinha de exatos 4mm ( se o canivete é um tanque, todo tanque que se preze tem que ter um bom canhão, e esta lâmina é exatamente isto! ).

 

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Próximo à empunhadura a lâmina apresenta uma saliência inferior do tipo aleta, que é uma efetiva guarda impedindo o deslocamento da mão em direção ao fio; esta mesma guarda funciona como flip, que permite a abertura da lâmina com um movimento rápido e seco do dedo indicador. Há também uma ligeira aleta no dorso da lâmina, que creio eu deveria também funcionar como uma espécie de guarda superior, mas ela torna a empunhadura do canivete com o dedão apoiado sobre a lâmina desconfortável assim como a empunhadura de agarramento de força controlada, que é aquela que se faz quando vamos descascar uma laranja, com o dorso da lâmina apoiado no dedo indicador. Eu eliminei esta aleta e coloquei um jimping em seu lugar, tornando não só possível o apoio do dedo nesta posição com total conforto, como conferindo mais grip.

 

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A lâmina apresenta ainda um generoso thumb stud ( “botão” cilíndrico para abertura com o dedão ) bilateral e é toda revestida de uma pintura eletrostática em padrão camuflado. O fio de fábrica para os meus padrões é no máximo regular, mas sua afiação é muito fácil e fica com um fio de assustar!

 

A empunhadura é de construção aberta do tipo pilar, com 3 deles na porção traseira e um pino/batende para a lâmina que também faz esta função. Possui liners de aço integrais, com espessura de quase 1,5mm e as talas são de ABS negro texturizado.

 

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Aqui cabe um comentário: as talas são tão semelhantes ao G10 e a micarta, que não resisti e tive que fazer um teste comparando com as lâminas com empunhadura nestes materiais que tenho. Raspei com uma lâmina e a sensação foi exatamente igual nos 3 materiais; acrescentei também uma empunhadura em zytel imitando G10 para ver, e esta raspou como plástico!

 

Minha curiosidade então foi aguçada e já que visualmente ou no toque e na raspagem não pude diferenciá-lo, resolvi fazer um teste com ataque de monômero de acrílico que uso no consultório e que é conhecido por reagir com a maioria dos plásticos. O G10 como esperado não sofreu alteração; a micarta mostrou uma pequena absorção mas sem se alterar e o ABS do Black Hawk apresentou uma pequena descoloração, ficando esbranquiçado nas bordas onde o monômero se espalhou ( que se reverteu um pouco mais tarde ), mas sem mostrar sinal de fundição ou amolecimento; o zytel mostrou uma discretíssima descoloração, também revertida mais tarde.

 

Me restou o teste da chama. O G10 não produziu chama e nem amoleceu numa exposição direta por 15 segundos! A micarta produziu uma chama após alguns segundos de exposição,mas que se extinguia assim que era afastada do bico de chama. O ABS produziu exatamente o mesmo resultado que a micarta! Já o zytel apesar de não apresentar chama, derreteu. Ou seja, o ABS do BH da Guepardo se comportou de modo muito semelhante à micarta, mas texturizado imitando o G10; muito bom!

 

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Isso significa que se por acidente este canivete cair por exemplo em uma fogueira, dá perfeitamente para se pegar um galho ou outro instrumento para retirá-lo de lá, sem maiores danos! Ninguém precisa afobadamente meter o pé na fogueira para tentar chutar o canivete para fora dela! E provavelmente não reagirá significativamente com solventes, ácidos ou álcalis. Isso tudo com excelente resistência à abrasão !

 

Pelo já descrito, pode-se perceber que a rigidez e solidez desta empunhadura é impressionante, o que nos leva a outro detalhe: graças a isso, a lâmina não apresenta o mínimo movimento quando travada na posição aberta, quer seja vertical ou horizontal. O sistema de trava é o confiável liner lock e que neste canivete é ainda mais confiável, já que ele possui um pino/batente com 4mm de diâmetro onde a lâmina se apóia/encaixa através de um recesso próprio. Isso faz com que boa parte das pressões exercidas na lâmina quando em função de corte não sejam transferidas ao liner lock e nem sejam suportadas só pelo pino-eixo de fixação da lâmina ( que é um parafuso ajustável ), e sim por este pino/batente em aço que é solidamente ancorado nos liners de aço!

 

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Sua construção aberta torna extremamente simples sua limpeza o que aumenta sua vida útil, já que nenhum tipo de resíduo, quer seja do tipo orgânico ou mineral como areia ficará ai alojado. A fixação das talas de ABS é por parafusos, o que permite sua desmontagem.

 

Mas nem tudo é só maravilha neste canivete, infelizmente! Está certo que as duas falhas que vou apontar ( além daquela mini aleta no dorso da lâmina próxima à empunhadura que já mencionei ) são facilmente corrigíveis pelo usuário.

 

Primeiro um que é mais uma questão cosmética ( para o canivete, mas não para o usuário ), que é o insert em liga metálica em formato de bala acho que .357, com a marca da Guepardo. Eu sei que o pessoal do marketing vai querer me bater, mas além dele apresentar em sua porção traseira onde seria a espoleta, um ressalto com ângulo vivo que é um pouco incômodo ao se empunhar o canivete, ele é escorregadio, o que destoa da empunhadura texturizada que dá um grip muito bom! Se aumentar muito o custo de produção estampar a marca direto na empunhadura, o insert poderia ser plano e do mesmo material da empunhadura, e ficaria perfeito; claro que a marca Guepardo estampada teria menos visibilidade...

 

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A solução que dei foi fazer um desbaste no insert para eliminar a parte angulada. Que o pessoal do marketing da Guepardo não me leia, mas é muito fácil remover o insert e preencher o seu nicho com silicone por exemplo, ficando perfeita esta solução!

 

A outra falha realmente atrapalha e muito o canivete, mas é de solução extremamente simples por parte do usuário!

 

Estou me referindo ao clip de bolso do canivete. O engenheiro responsável deveria ser demitido por colocar um clip tão ruim quanto este em um canivete tão bom quanto o Black Hawk!

 

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O principal problema deste clip é sua pronunciada aleta final, que literalmente entra na palma da mão quando se empunha o canivete, tornando por exemplo impossível se descascar um metro de cana de açúcar sem ficar com a palma da mão marcada e muito dolorida. Um amigo fez troça dizendo que por ser dentista eu tinha “mãos de moça”, mas também praguejou ao tentar cascar outra cana!

 

A aleta na extremidade é o pior, mas a altura da dobra do clip ( para lhe dar a tensão ) assim como seus cantos-vivos também maltratam a palma das mãos.

 

Primeiro eliminei o excesso da aleta e arredondei sua terminação passando-a para um formato de meia-lua ( em um esmeril ) e lixei os cantos do clip, também arredondando-os. Melhorou muito mas não resolveu 100%.

 

A solução final então foi muito simples: removi o clip! Ficou uma maravilha!

 

Neste caso, pode-se optar pela bolsa em nylon que o acompanha para transportá-lo no cinto.

 

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A empunhadura apresenta 3 furos de cada lado e com 7mm de diâmetro com finalidade de se aliviar um pouco de peso, sendo que fio da lâmina quando em posição dobrada sequer aparece no último deles, tornando-o ideal para se fixar um lanyard até de generosa espessura!

 

A Guepardo tem outros canivetes que espero testar, mas me sinto confiante em afirmar que este é o mais robusto, sólido e confiável canivete disponível no mercado nacional, incluindo outras marcas, na sua faixa de preço e até bem acima dela!

 

Se quer um companheiro para camping, pesca, trekking, bushcraft, fazenda ou para porte diário ( eu sei que é grande e relativamente pesado com seus 164g, mas pode ser empregado taticamente como último recurso de defesa com confiança ), o Black Hawk da Guepardo é sua escolha definitiva na sua faixa de preço e acima dela!

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Review Canivete Guepardo Survival Multifunção

 

Com um comprimento total aberto de 20,7cm é dotado de uma lâmina do tipo combo ( fio serrilhado e fio liso ) com 9cm, com um revestimento negro tipo teflon, o que faz com que tenha um arrasto mínimo ao fatiar qualquer coisa. Sua espessura é de 3mm, que parecem menos devido ao fato de apresentar um pequeno desbaste em sua espinha, que somado ao seu formato tanto, lhe conferem um visual bem agradável e ao mesmo tempo agressivo.

 

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Este canivete apresentou um fio muito bom, que deveria ser rotina em todos os canivetes e facas assim que saem da embalagem; literalmente “rapando cabelo”. Isso na sua porção lisa, que corresponde a cerca de 2/3 do fio. O serrilhado apesar de muito agressivo, não conta com a mesma afiação em cada dente individual no mesmo nível do fio liso.

 

Sua abertura é através de um “thumb stud” modificado, que na verdade é um disco micro-denteado que vai parafusado na espinha da lâmina. Logo após este disco está uma pequena “corcova” também com um pequeno serrilhado cuja função é criar fagulhas em conjunto com a pederneira.

 

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Mas que pederneira? Surpresa! Este canivete é inspirado em um conceito da Tool Logic, que através de uma carenagem superior, como se fosse uma corcova alongada, abriga uma muito eficiente lanterna de LED integrada à uma pederneira ; sua fixação à empunhadura se dá via parafusos que também servem para união das talas de empunhadura.

 

Mas os utensílios não param por ai, já que ainda possui nesta carenagem um passador com uma alça para punho, junto à qual vêm uma pequenina bússola funcional. Há ainda entalhado na própria tala de empunhadura, um apito de sinalização, para ser usado em casos de emergência ou do usuário estar perdido, já que se faz muito menos esforço para apitar do que para gritar por socorro, isto quando ainda se tem voz...

 

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As talas são de ABS com 5mm de espessura cada, sendo que uma delas abriga um insert de aço que é o liner lock, utilizado como sistema de travamento da lâmina. Este canivete também conta com um pino/batente para a lâmina, mas não é um cilindro sólido como em outros canivetes da Guepardo, já que ele é fixado à empunhadura por um parafuso de cada lado. Há também um clip em aço para bolso.

 

O peso total é de 122g, sendo 85g do canivete propriamente dito e 37g da carenagem com a lanterna/pederneira. Para se acender esta lanterna basta girar sua “cabeça” que é de alumínio. Como a parte em que ela vai rosqueada na carenagem de ABS também é de alumínio, recomendo colocar um veda-rosca ( fita de teflon ) nesta rosca para evitar perda de carga da bateria por contatos indesejados.

 

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O “pacote” de acessórios deste canivete é realmente muito interessante, mas há alguns “poréns”: exatamente por acomodar a carenagem, sua empunhadura fica muito larga, sendo bastante anti-ergonômica para mãos pequenas e médias em tarefas como cascar frutas ou entalhar madeira na confecção de estacas, etc.

 

Tudo neste canivete “grita” bushcraft e/ou atividades à campo de forma geral, entretanto, na minha opinião, sua lâmina deveria ser no formato drop ou clip point, já que tantô é mais adequado a uma lâmina militar ou tática; outro fator são suas talas de ABS, que apesar de espessura generosa ( 5mm ), não conferem a devida rigidez ao conjunto empunhadura/lâmina.

 

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Não que eu esteja dizendo que ela é frágil, pois não é! Mas é flexível além do desejado em atividades como entalhamento de madeira, que impõe à lâmina movimentos de torção lateral, que aliados à flexibilidade da empunhadura podem acabar por permitir o desengajamento do liner lock e/ou o roçamento do pivot com eventual falha, devido à movimentação lateral da lâmina.

 

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Isso pode ser só impressão minha, já que gosto de empunhaduras com liners de aço ou com sólidas placas de G10. Mas que uma empunhadura em metal ou ao menos uma combinação de liners de aço com talas de ABS ficaria bem melhor, acho que ficaria!

 

Se o usuário não se incomodar principalmente com a empunhadura bem mais larga, terá em mãos um “pacote” de utilidades inteiramente dedicadas às atividades outdoor, quer seja bushcraft, trekking, camping, caça, pesca e até pequenas escaladas.

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Review Canivete Rescue Guepardo

 

Junto com o Black Hawk, o Rescue é um dos mais robustos canivetes do mercado em sua faixa de preço! Isso justifica os seus 159g de peso.

 

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Com uma lâmina tipo drop point modificada com desbaste hollow grind, com 8,8cm de comprimento, e fio do tipo combo ( 5cm liso na ponta e 3,5cm serrilhado ), 2,8mm de espessura na espinha e um revestimento negro tipo teflon. O fio liso é bastante afiado assim que sai do blister; já o serrilhado, apesar de agressivo, não tem o mesmo fio de “rapar cabelo” nos dentes individuais.

 

Para minha satisfação, em meu teste empírico de lâmina contra lâmina ( espinha ), ele parece ter uma dureza de 57RC, já que marcou um pouco mais meu Victorinox do que foi marcado por ele!

 

A lâmina quando fechada, apresenta um utensílio muito útil, principalmente em churrascos e piquenics, que é um eficiente abridor de garrafas, que ao contrário da maioria dos encontrados em outras peças de cutelaria, não enfraquece a lâmina, já que ele é no formato wave invertido, não sendo “escavado” na lâmina.

 

Tem um thumb stud bilateral para abertura com uma só mão e ainda um flip, para abertura neste estilo. Este flip funciona também como guarda inferior, e apesar de não haver um recesso para o dedo indicador, é possível fazer uso da empunhadura do tipo “choke”, onde o dedo indicador se apóia à frente do flip para trabalhos de maior precisão com a lâmina.

 

A empunhadura deste canivete sofre de “excesso de esteróides”, já que tem talas em alumínio anodizado preto e ainda por cima liners integrais de aço! Não bastasse isto, em sua porção final há ainda um quebrador de vidro triangular de 3mm de espessura ( sendo vazado na porção exposta, permitindo-se passar um lanyard/fiel.

 

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Faceando esta peça de aço do quebra-vidros e com um entalhe em toda a empunhadura do tipo “gancho”, há também uma lâmina do tipo chisel grind, para cortar cintos de segurança; pode também ser usada para pequenos cordames, mas é bem menos eficiente em cordames que a lâmina principal.

 

Todo este conjunto é preso por parafusos do tipo torx, sendo possível remover todas as peças, para por exemplo reafiar o corta-cinto. Ele também tem um clip muito bom, com muita tensão, e que permite o “low ride”, que é o porte bem discreto, já que nada do canivete fica à mostra.

 

O tipo de trava é o liner lock, e conta ainda com um pino/batente para apoio da lâmina, que irá aliviar as pressões sobre o liner lock e o pivot.

 

Apesar de ter umas ranhuras na empunhadura, ele é um pouco escorregadio, devido à falta de texturização e à pintura. Isto pode ser facilmente solucionado colando inserts de tiras de skateboard.

 

Para quem preferir, acompanha uma bolsinha de nylon com passador de cinto.

 

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Para mim, se este canivete tivesse fio integralmente liso, seria perfeito! Mas isto é uma questão de preferência pessoal.

 

Devido à sua natural robustez, este canivete pode ser usado em bushcraft, trekking, pequenas escaladas, caça, pesca, etc... mas vamos torcer para que ele só nos resgate em churrascos, picnics e outras situações onde tenhamos uma garrafa, muita sede e nenhum abridor à mão!

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Review Canivete Titanium Guepardo

 

Vamos falar da bela e a fera! Uma belíssima peça de cutelaria e que é também uma fera! Este é um canivete bastante elegante mas também robusto!

 

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Com 19,5cm de comprimento quando aberto e uma lâmina de 8cm no formato clip point e fio integralmente liso. Desbaste hollow grind e um fio muito bom saído da embalagem! Sua espessura é de 2,9mm na espinha e a lâmina não apresenta o menor sinal de mobilidade horizontal ou vertical.

 

No teste empírico de dureza, marcou um pouco mais a lâmina do Victorinox, o que deve colocá-lo ao redor de 57RC de dureza. Possui thumb stud bilateral para abertura assim como um flip. Aliás este flip era totalmente desnecessário, já que não funciona como guarda eficiente por estar posicionado um pouco à frente da empunhadura, que tem um ligeiro recesso que funciona como guarda.

 

Por outro lado, quando fechado, o flip da lâmina se posiciona muito atrás no dorso da empunhadura, perdendo boa parte da vantagem mecânica da alavanca, tornando impossível abrir a lâmina com o flip ao mesmo tempo que se mantém uma pega segura e firme do canivete. Por isso acho que era totalmente dispensável.

 

A empunhadura é de alumínio e com trava do tipo frame lock, onde a própria tala da empunhadura faz o travamento da lâmina. Do lado contrário desta trava, o canivete conta ainda com um liner integral de aço! Neste mesmo lado há um belo insert externo de madeira zigrinada que confere boa aderência e também estilo ao canivete.

 

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Sua construção é por pilares, o que permite uma facilidade incrível de limpeza do mesmo, além de ser todo fixado por parafusos, para caso se queira, poder desmontá-lo. Conta ainda com um pino/batente para a lâmina, que irá receber boa parte das pressões exercidas na lâmina durante o corte, aliviando a trava e o pivot.

 

Tem um clip para bolso, vazado por questão de estética, mas eu preferia que fosse integral. Acompanha também uma bolsa de nylon com passante para cinto.

 

Seu peso é de 140g.

 

E por fim, o detalhe que justifica o nome Titanium: toda a lâmina assim como a empunhadura de alumínio são revestidos de nitreto de titânio, um material extremamente duro e resistente, e que confere um belo e durável acabamento num tom de cinza esverdeado metálico. Esteticamente muito bonito e funcionalmente perfeito!

 

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Um canivete robusto que poderia perfeitamente ir à campo e encarar qualquer atividade que lhe fosse destinada, mas dada sua estética refinada e bom nível de acabamento, faria muito sucesso em atividades urbanas, como eventos sociais ou como EDC ( everyday carry – porte diário- ), já que por seu belo design e tamanho médio, só chamaria a atenção das demais pessoas por sua inerente beleza, mas você como dono saberia que na verdade, sua bela é uma fera!

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  • 6 meses depois...
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Boa Noite Pessoal !

 

Eu tava fuçando no ebay e achei isso um canivete muito parecido com o Black Hawk da Guepardo que "parece ser" Smith & Wesson, digo parece, porque eu achei alguns vídeos dele no youtube, 2 produtos na Amazon e uns 4 no Ebay, mas no site da S&W eu não achei,e até no Knifecenter com 9 páginas de facas da Smith & Wesson eu achei alguns bastantes parecidos mas não igual ao da foto.Ele tem dimensões bem parecidas(9,2cm vs 3,5mm ), aço 440,cabo em g10, dureza 56 segundo um vendedor do ebay:

 

http://www.ebay.com/sch/i.html?_nkw=SMITH+%26+WESSON++CK357C&_sacat=0&_odkw=SMITH+%26+WESSON+S%26W+CK357C&_osacat=0&_trksid=p3286.c0.m270.l1313

 

vídeo do youtube,tem caixa da S&W, parece original:

 

 

Foto:

20111109221511.jpg

 

Não acho que seja um problema,se realmente o da Guepardo for inspirado ou até o mesmo igual ao da S&W, parece que as grandes marcas fazem isso o tempo todo.E eu tenho um Black Hawk e acho o design muito bonito, é melhor usar um design já aceito e funcional do que fazer um novo e que talvez não agrade, além disso barateian-se os custos e isso é bom pra gente ::cool:::'>

Mas eu estou pensando será se realmente é S&W ou estão vendendo nosso Black Hawk na china como Smith & Wesson :lol: ?

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Eduardo,

 

Você está enganado, pois eles não são parecidos... :shock: são idênticos!!! ::ahhhh::::lol3::

 

A verdade é que o mesmo fabricante chinês que fabrica para a S&W também o faz para a Guepardo, e provavelemente para algumas outras marcas.

 

Quanto as talas serem de G-10 eu teria que ver para crer, pois em imagens o ABS igual ao G-10, mas em mãos a textura,peso e temperatura são diferentes, sem falar nas caracteristicas químicas e mecânicas. Pode ser que os da S&W sejam por questão de especificação realmente G-10, mas acabei de comprar um canivete Navy muito bom no geral mas com talas anunciadas como sendo em G-10 e na verdade são FRN. :x::grr::

 

Quanto à dureza de 56HRC é sim factível, mas de novo eu teria que testa-los em mãos. Pode ser que por especificação e solicitação da S&W os que são destinados a receber sua marca recebam um tratamento térmico diferenciado. Os da Guepardo ficam na casa dos 53/54HRC.

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