Membros Bruna M.Correard Postado Junho 9, 2015 Membros Compartilhar Postado Junho 9, 2015 (editado) Acabo de chegar de uma trip intensa em muitos sentidos! Costumo viajar a um país por vez, mas o Atacama estava muito nos planos, então fiz um desvio de rota ao Chile, e passei por Iquique por ter sido a opção mais barata e rápida para voar a La Paz. Utilizei bastante trecho de ônibus e avião. Período da viagem: 18 a 31 de maio de 2015. Deslocamentos 1) Guarulhos a Santa Cruz de la Sierra - voo da Gol por aproximadamente R$562,00 ida e volta com taxas; 2) Santa Cruz de la Sierra a Sucre - voo pela Amaszonas - USD 53,94 3) Sucre a Potosí e Potosí a Uyuni - 20 Bolivianos o primeiro trecho e 30 bolivianos o segundo trecho; 4) Tour salar do Uyuni - 800 bolivianos, sendo 50 bolivianos o deslocamento de Uyuni a San Pedro de Atacama; 5) San Pedro de Atacama a Calama e Calama a Iquique - 3.000 pesos chilenos o primeiro trecho e 7.000 pesos chilenos o segundo trecho; 6) Iquique a La Paz - transfer ao aeroporto de Iquique: 5.000 pesos chilenos, voo Lan Iquique x La Paz direto, R$204,54; 7) La Paz a Copacabana - 25 bolivianos pela empresa Vicuña, que busca na hospedagem Barco Copacabana a Isla del Sol parte Norte: 25 bolivianos. Da parte Sul a Copacabana: 20 bolivianos; 9) Copacabana a La Paz: 25 bolivianos; 10) La Paz a Santa Cruz de la Sierra: voo Boliviana de Aviación (Boa) - R$205,01 Hospedagens Saí com tudo reservado, exceto a hospedagem em Isla del Sol, que escolhi na hora. Era baixa temporada, mas confesso que morro de preguiça de ficar procurando hospedagem na hora. Utilizei Booking e Hostel Word para as reservas e não tive problema com nenhum lugar. Sucre: Hostal CasArte Takumbamba Uyuni: Hostal Oro Blanco San Pedro de Atacama: Hostal Mama Tierra Iquique: Backpacker's Hostel La Paz: Hostal Ananay Dinheiro Viajei com dinheiro só em espécie, na doleira que confesso, tá bem zuadinha Tive muita dúvida do que levar, real ou dólar. Optei por levar os dois: R$600,00 e USD900,00. Voltei com USD300,00 e poderia ter voltado com mais, mas o Atacama não deixou! Francamente, na conversão, não achei vantajoso ter dólares no Atacama, o que era pago dava exatamente o mesmo ou alguns centavos a menos do que eu paguei no dólar aqui, então lá eu fiz pouco câmbio de dólar, usei todos os reais por lá. A cotação em San Pedro estava: real 170 pesos chilenos cada e dólar 600 pesos. Na Bolívia só troquei dólares. Cotação: em Sucre 6,93 bolivianos por cada um dólar! Imigração Ao contrário do que tinha ouvido falar, a imigração foi mais rápida do que eu havia me programado, poucas perguntas, novamente não foi pedido o certificado internacional de vacinação contra a febre amarela. Se você declarar que não tem nada de valor, a aduana geralmente não mexe na sua mochila ao chegar ao país, ela só passa pelo raio x normal mesmo. É muito importante guardar a tarjeta de imigração com você, pois terá que devolvê-la na saída da Bolívia. No Chile eu peguei imigração no Atacama e em Iquique, poucas perguntas, no Atacama revistaram a bagagem de todos, e em Iquique só raio x normal mesmo. Mesmo procedimento de devolução da tarjeta de saída no país. Táxis na Bolívia Esse é um tópico que merece uma certa atenção! Antes de chegar a La Paz já havia sido alertada pelo hostal Ananay via e-mail de que poderia pegar somente duas companhias seguras de táxi dentro do aeroporto, são elas Aeropuerto 78 e Rafael Pabon. É bastante sério o problema com táxis clandestinos roubando turistas em La Paz, então recomendo cuidado. Solicitei um táxi ao hostal, e foi bem tranquilo. Se tiver dúvida, a opção segura é: Radiotáxi. Lembre-se: Bolívia com segurança = radiotáxi! Outras dicas de segurança Em La Paz além dos falsos táxis, há também falsos policiais, pessoas geralmente com roupa preta escrito Polícia, e não são. Bom tomar alguns cuidados deste tipo. Antes de viajar o hostel mandou e-mail também recomendando não entrar num carro após falsos turistas pedirem pra você tirar foto deles e em seguida dizerem que você estragou a câmera digital e precisa entrar no carro com eles para irem resolver. Enfim, existem golpes bem criativos. Já no Chile em especial em Calama, onde conheci uma Suíça que foi furtada e em Iquique onde relatarei com detalhes a longo do relato, uma suposta tentativa de furto comigo, a dica é não desgrudar os olhos nem por exato um segundo da sua mochila, que dificilmente irá cair nas tentativas de golpes. Não nas que eu ouvi falar ou na que ocorreu comigo. Segurança pessoal. Sim! Exemplo: cuidados fundamentais com altitude: beber água demasiadamente, ter sempre folha de coca em mãos, em locais como Uyuni, Chacaltaya e Copacabana, realmente podem dar um "up" no seu organismo. Quando eu brinco nas fotos pra não pular, não correr, não bailar na altitude, digo sério. Às vezes gostamos de testar o limite do nosso corpo, e pode não fazer muito bem. No Salar eu me sentia muito bem disposta, então fui fazer vídeos correndo, pulei pra sair saltando em foto muito mais vezes que o não recomendado e tive problemas, então indico que curta sem fazer grandes esforços físicos. No Chile o cuidado com a segurança, como sempre se tem que ter, é com batedor de carteiras e tentativas de furto. Na Bolívia idem, com o diferencial que La Paz é realmente uma cidade onde se tem que ter uma malícia pra se proteger, e eu diria que ter um espanhol básico ao menos, ajuda muito na Bolívia. Relato... Dia 18/5 Meu voo saiu às 11h05 de Guarulhos, foram 2h30 aproximadamente até Santa Cruz de la Sierra. Há na Bolívia uma diferença de uma hora a menos que no Brasil (horário de Brasília). Ao chegar, pouco tempo depois já estava de posse da minha mochila, fiz o check-in do voo de Santa Cruz de la Sierra a Sucre pela Amaszonas e aguardei o voo, marcado para 16h. havia lido relatos de atrasos e alguns até de 2h com esta companhia aérea, eu não tive problema algum, o voo saiu exatamente no horário e em meia hora já estava em Sucre. Peguei um táxi até o hostal, que está localizado a umas duas quadras da Plaza 25 de Mayo, a principal da cidade. Peguei um quarto para três camas, mas como estava vazio, foi como se fosse quarto privativo. Hostal Ok, limpo, staff atencioso e honesto, só o café da manhã que é fraco, mas como a maioria dos hostels da Bolívia, pão, manteiga, geleia e chá. Ao chegar e acomodar as coisas no quarto, saí para dar uma volta, tive uma impressão bacana da cidade e gostei bastante. Comi algo e já voltei para descansar, Sucre está a 2.800 metros sobre o nível do mar. Dia 19/5 Aproveitei para sair logo após o café da manhã, deixei minha mochila cargueira guardada num depósito que tem no hostel e fui andar. Optei por conhecer o museu Casa de la Libertad, e definitivamente o recomendo! Entrada a 15 bolivianos, está incluso guia para explicação das salas do museu e da história de independência da Bolívia. Tive a companhia da guia Marília só pra mim, já que tour em espanhol só tinha eu interessada naquele horário. Ao me contextualizar e percorrer este museu, dei mais outras voltas pelo centro, almocei e resolvi sentar na Plaza 25 de Mayo, quando um menino adolescente local, que tinha equipamento de engraxate, sentou do lado e puxou papo. Conversei com o menino, até que ele disse que tinha fome e perguntou se poderia pagar um almoço. Não dou dinheiro, mas comida concordei e fomos a um restaurante próximo da praça. Ele comeu tudo e tomou ainda um litro de coca-cola, estava tudo bem, mas o rapazinho era um pouco saidinho e começou a demonstrar outros tipos de interesse em mim, desconversei, tirei uma foto com ele que pediu, e voltei embora, já que viajaria naquele dia um longo caminho até Uyuni. No hostel pedi um táxi até o terminal de ônibus e lá subi num ônibus que saía em direção a Potosí. A viagem é longa e cansativa, já que Potosí é a cidade mais alta da Bolívia! Cheguei em Potosi já ao redor das 19h, tive que tomar um táxi até outro terminal de onde saem os ônibus a Uyuni, e lá consegui um ônibus que me deixou às 23h em Uyuni. Fazia muito frio, realmente um frio doido ao chegar no hostel, percebi que o proprietário estava dormindo e apenas me levou até o quarto, que é um quarto duplo, único disponível para reserva, com calefação e suíte. Foi a hospedagem mais cara da viagem, mas confesso que queria dormir bem na noite anterior ao passeio do salar, já que ficaria três dias em regiões muito frias e com altitude considerável. Após me acomodar, logo dormi. Dia 20/5 E aí a ansiedade já sambava ao meu lado, dando piscadelas! Pensei e pensei e pensei, tinha várias agências que eu podia ver da janela do quarto em que me hospedei. Tinha a primeira opção: Cordillera. E foi pra lá que eu fui. Mas, ao chegar a atendente estava com uns gringos e falando de um preço realmente muito caro pra essa época e mesmo pra alta temporada: 900 Bolivianos. Resolvi sair e tentar outras opções, foi pisar fora da agência que uma senhora me abordou oferecendo um tour. Agência Empexsa. Confesso que nunca tinha ouvido falar dessa agência, nem bem e nem mal. E estava preocupada com os relatos de motoristas alcoolizados etc, mas perguntei o preço do tour de 3 dias: 750 bolivianos. Entrei e enchi a mulher de perguntas sobre o motorista, o tour, etc. Com o transfer a San Pedro me saiu a 800 bolivianos. Paguei ainda receosa, peguei meu voucher e voltei ao hostal, já que tinha algum tempo livre e fazia muito frio. Desci às 10h30, lá conheci alguns dos colegas que me acompanharam, a portuguesa Karine com seu namorado suíço, um casal de canadenses e quase na hora de sair, conheci brasileiro Alexandre. Acho necessário levar saco de dormir, como não tenho aluguei na agência por 30 bolivianos. Saímos com o guia Obílio, o tour começou no cemitério de trens. De lá seguimos ver muito e muito sal nas pirâmides de sal, almoçamos num local onde se vendem artesanatos, eu comprei um xaveiro e uma llama de sal, não é tão caro como imaginei e é o único local que vende artesanatos feitos de sal. Dali seguimos fomos finalmente ao salar, onde foi possível ficar até o pôr-do-sol, que pedimos ao guia para permanecer até este momento e ele consentiu tranquilamente. Antes fomos à Isla del Pescado, que paga-se 30 bolivianos para subir. Não tive interesse e não fui, nem o Alexandre, fizemos boas fotos apenas contornando o local. Ao sair dali, em direção ao pôr-do-sol, foi um dos pôr-do-sol mais incríveis que eu já vi. E o mais frio com certeza. De lá fomos ao alojamento de sal, grande, limpo e com bastante tomadas, apesar de sermos os últimos a chegar, ainda consegui carregar a bateria da câmera. A quantidade de cobertas foi suficiente e essa noite não usei saco de dormir. Alojamento em quartos duplos, dividi com o Alexandre. Infelizmente nessa noite passei muito mal, certamente pela altitude elevada e por ter corrido e pulado no salar. Não faça isso, pode ter problemas como eu tive! Me deu um piriri intestinal brabo que só controlou com muita água, maça e remédio. Dia 21/5 Dormi mal na noite passada, praticamente umas 3 horas na noite toda, e acordei enjoada e ainda mal. Encarei um chá de boldo que tinha lá, a Karine do grupo me deu uma banana que ela tinha e eu comi com pão, dispensei todo o resto do farto café da manhã e foi melhor mesmo. Tomei outro comprimido e fui ao tour. Consegui conhecer tudo sem muita caminhada nem esforço, me esforcei ao máximo, pois era o dia que eu mais gostaria de ver os atrativos, e apesar de bem baqueada, consegui caminhar para ver a maravilhosa e gelada laguna colorada. Antes passamos pelo Deserto de Siloli, onde tem a famosa Arbol de Piedra. O caminho todo é muito bonito. Ao chegar na Laguna Colorada é preciso pagar 150 bolivianos ao Parque Nacional, pagamento obrigatório. Finalizamos com a caminhada até mirador da Laguna Colorada, o vento era bem intenso e quase que te leva com ele. Na volta me bateu uma crise de frio bem forte, de tremer bastante. Tomei somente a sopa de toda a refeição oferecida e fui direto para saco de dormir, joguei cobertas em cima e aí pude me aquecer de fato. Todos do grupo dormiram no mesmo quarto, sem banheiro dentro, mas alojamento limpo, sem problemas. Dia 22/5 Caímos da cama bem cedo, tivemos um café da manhã ótimo, pena que eu não estava lá muito bem, mas tinham panquecas e algumas geleias e afins para passar nelas, chá, café, tudo bem gostoso. Juntamos tudo e partimos em direção aos geiseres (não os do Atacama, são lugares diferentes). Obílio nosso guia comentou que não fazia temperatura negativa, mas a sensação térmica ali era realmente intensa no frio! Também nos disse o guia que a altitude superava os 5.000 metros sobre o nível do mar. Desci pra poucas fotos e esperei no carro. Dali seguimos para sol de la mañana, um local onde tem também águas termais aos colegas corajosos que se banharam. Água quente, com sensação térmica agradável, mas o problema está no antes e depois de se despir... Dali fomos ao mirador da laguna blanca, ao invés de irmos à laguna verde, porque esta última fica realmente bonita por volta das 11h, mas como íamos quase todos do grupo, exceto Alexandre, ao Chile, não ia rolar esperar as cores vivas da laguna verde, já que às 9h tínhamos que estar na fronteira. Chegamos meio em cima da hora e fomos carimbar passaporte. Nunca vi isso, mas paga-se 15 Bolivianos para sair do país em direção a Atacama! Neste momento me ocorreu algo: a tarjeta de imigração que recebi logo que cheguei à Bolívia e que estava dentro do meu passaporte sumiu...Ok, voltei para procurar e nada, fui embora já desesperada e dias depois, pra resumir, já depois de ter feito contato por e-mail com a embaixada e de ter ido à Polícia Turística, descobri que tinham pego minha tarjeta de dentro do passaporte enquanto eu pegava os 15 Bolivianos para pagar a saída do país...e eu nesse momento já pensava que estava com a situação irregular e que teria que pagar multa quando saísse da Bolívia! A viagem foi curta, em uma hora e alguma coisa chegamos na fronteira chilena. Fila e fila, carimbo no passaporte e sala da aduana, abriram as mochilas de todos, mas foi coisa rápida até, e logo saímos. A van não pode entrar no centro de San Pedro, então deixa a poucos metros da praça principal e da Caracoles, a rua principal. Acabei dando mais volta porque não sabia bem como chegar ao hostel Mama Tierra, pedi algumas informações e logo cheguei... Depois de ser apresentada às instalações pela dona do hostel, uma chilena bem arretada no sentido de firme mas justa, fui literalmente voando tomar uma ducha... sabe como é, duas noites anteriores à base de lenço umedecido... banho quente, chuveiro bom do hostel, me acabei Aí sim saí, fui pesquisar câmbio e procurar três locais: a agência Space, onde havia reservado o Tour Astronômico, a Agência Layana, onde havia reservado os passeios e as passagens de ônibus a Calama e Iquique para o dia 26. E claro, comer algo, já passava das 14h e eu não tinha almoçado ainda. A fome falou alto, então fui fazer um câmbio rápido pra saciá-la. Nessa de não ter muita noção da conversão, dentro dos valores que citei no começo do relato, fui almoçar no Café Esquina, um local que eu particularmente gostei muito e que tem bom custo-benefício. Almoço a 4.600 pesos chilenos. Como fazer a conversão em reais? divide o valor por 200. Exemplo: 4.600 pesos = a 23 reais. Vinha o almoço executivo com suco natural, e veio realmente muita comida, pedi frango grelhado com arroz e salada de tomate e alface. Fome saciada, procurei a Space, ia pagar o tour, mas me falaram que só poderia pagar no dia seguinte, que era o dia que reservei, já que tudo depende das condições climáticas. Ok, procurei a agência Layana, depois de pedir informação várias vezes, encontrei. Com a finalidade de me organizar com a grana, já que Atacama é caro, resolvi já deixar todos os passeios pagos, peguei meu voucher e combinei de esperar a van me buscar no Mama Tierra para o tour do dia seguinte. Voltei um pouco cansada ao hostal e fui esticar as canelas. Antes, fui ao terminal. Comprei passagens pela Turbus de San Pedro a Calama e de Calama a Iquique. Feito isso voltei tranquila ao hostel. Conheci uma galera bem bacana do Brasil no hostel, alguns meninos e uma moça de São Paulo que viajava sozinha, a Silvia. Fomos procurar um lugar pra comer, encontramos um restaurante bem interessante e que não está na Caracoles, se chama Ckunna. Rolava um som ao vivo de uma banda chilena que tocava Bossa Nova, os caras são muito bons. Ficamos um tempo ali, comemos bem e voltamos ao hostel descansar. Avisei na recepção que precisava de um desayuno adelantado para o dia seguinte, já que o passeio iria me buscar entre 6h30 e 7h, antes do café. Dormi igual a um bebê! Dia 23/5 Acordei, fui pra ducha caliente e fui à cozinha buscar meu café da manhã adiantado...achei um mimo, no saquinho com o nome e número do quarto. Como estava faminta, comecei a comer o sanduíche, um pão muito gostoso, com peito de peru e queijo. Tinha também suco, barrinha de cereal e pêssegos em calda num potinho. Achei muito caprichado, por volta das 7h me chamou em frente ao hostel o guia Mario. O tour desse dia foi Lagunas Altiplânicas e Salar de Atacama. Seguimos e ainda estava bem escuro, os dias amanheciam por ali no mês de maio por volta das 8h ou mais, sim, muito tarde! Ao chegar, fomos primeiro a uma laguna bem bonita, onde foi servido ainda um café da manhã. Como estava cheia já com uma parte do meu lanche, tomei chá de coca pra altitude e comi um pedaço de bolo. Fotos, vídeos, fotos, fomos caminhando, até outra laguna, e o caminho é todo bem bonito. Conheci o simpático casal Mariana e Luiz, mineiros que vivem há alguns meses em Santiago. Foi feriado lá e vieram conhecer o Atacama. Fizemos a caminhada e trocamos fotos, realmente ótimas fotos! Optamos por almoçar juntos no centro de San Pedro, dali voltei ao hostel para dar uma esticada nas pernas. A noite foi da empanada, de novo no Café Esquina, lugar bacana! Esperei ali, que é bem perto da agência Space, para saber se teria ou não o tour, já que o céu tinha algumas nuvens, o que já é considerado nublado para o céu do Atacama. Às 20h o astrônomo disse que não teria o tour, então ao comer algo eu logo voltei ao hostel. Encontrei a Silvia no hostel ainda, havia deixado um bilhete com meu contato pra ela, pois achei que não nos veríamos mais por ali, e não a veria acordada caso tivesse tido o tour astronômico. Ela ainda estava no hostel e ia embora no dia seguinte, dormimos cedo nesse dia. Dia 24/5 Dia reservado ao ao Salar de Tara. Consegui tomar café da manhã no hostel nesse dia. Café chique com salada de frutas...hummm...por volta das 8h e pouco o guia Hector me buscou no hostel. Subimos a mais de 5.000 metros sobre o nível do mar. Achei o Salar de Tara muito especial. O conjunto das formações oriundas de rochas vulcânicas, as lagoas e ainda animais selvagens como uma família de Vicuñas que vimos, tornaram o local muito interessante. O passeio tem café da manhã e almoço inclusos, e é o mais distante de San Pedro, portanto o mais caro. Vale cada centavo. Ao final do dia saí comer algo e precisava dormir cedo, porque teria Geiseres del Tatio no outro dia! Dia 25/5 Dia de acordar muito cedo, ainda encarei um banho pra acordar. Já tinha pedido um lanche para o café da manhã adiantado no hostel e o busquei arrumadinho como sempre na cozinha. Por volta de 5h e pouco a guia Ximena me buscou. Geralmente em maio a temperatura na região dos Geiseres costuma variar em torno de -15 graus, sim 15 graus negativos! Como eu estava com sorte no dia, sem ironias, a temperatura estava na casa de -8 graus! Eu já esperava por isso, então nesse caso felicidade é levar tudo que se tem: luvas, gorros, camada de roupas...eu parecia um boneco do posto: meia calça de lã, legging com aquecimento, calça de moletom e meia comum, segunda pele, fleece, outro casaco e por cima de todos o corta-vento. Foi ótimo, não senti frio. Calor obviamente tampouco! Foi suficiente. Vimos o nascer do sol nos Geiseres. Filmei e achei bastante inusitada a formação dele. Totalmente relacionado às rochas vulcânicas na água. Há alguns que chegam a dez metros de altura. A temperatura é de 85 graus celsius, pasmem! Algum tempo ali, percorremos um caminho bem bonito, paradinha para fotos. Paramos depois num local que vende carne de alpaca em churrasquinho...obviamente não comi! De lá voltamos a hostel. Tive um tempo de esticar as pernas, me banhar de novo, comer algo e sair, pois tinha já reserva ao Valle de la Muerte e Valle de la Luna. Apareci na frente da agência Layana e esperei a saída do tour. Foi incrível, o guia Patricio, muito interessado em explicar cada detalhe do lugar, realmente deu muitas dicas e conheci duas meninas muito gente fina, duas primas, Catalina e Paola. Catalina em especial engatou uma conversa sobre viagens comigo e o papo foi longe. Horas divertidas de passeio me presentearam e então eu fui de volta ao hostel, comi algo, ajeitei todas as minhas coisas, pois era meu último dia no Atacama. Dia 26/5 Neste dia, como tinha um ônibus às 9h45, acordei com calma, tomei café, e desci. No terminal ao chegar percebi que todos têm que esperar em uma pequena salinha, há bem poucas plataformas de ônibus. Ao sentar, um rapaz se aproximou e perguntou se eu era a "Bruna do Mochileiros", porque já tinha lido meu relato de viagem do Perú! Bacana encontrar pessoas, embora eu não saiba o nome dele nem lembre de mais detalhes. Logo embarquei, na Turbus você despacha sua mochila maior e te dão um comprovante, subi e vi que estava na parte de cima e na primeira fileira, de cara com a estrada! Cheguei em Calama ao redor de 11h30. Aguardei por ali, tive que pagar 200 pesos para usar o banheiro, a voltar vi um sanduíche para vender por 900 pesos, de presunto e queijo, pra um terminal estava pagável, comprei um. Este sanduíche, as barrinhas de cereal e água foram meu almoço e lanche da tarde no caminho a Iquique. Meu ônibus saiu por volta de meio dia e meia, e a estrada até Iquique foi bem longa. Cheguei a dormir em alguns momentos, e estava de novo no assento de janela, de cara com a estrada na parte de cima do ônibus. Depois de um cochilo, acordei na cidade de Tocopilla, lugar que eu nunca tinha ouvido falar, mas curiosamente um trecho de mar começou a partir dessa cidade. Ahhh um detalhe importante... terminal da Turbus em Calama (há outros terminais) no horário em que eu estava, tinha um segurança que ficava rondando a região do embarque. Achei bem estranho o clima ali e fiquei grudada nas minhas mochilas como nunca. Bom, voltando... Em Tocopilla subiram algumas pessoas no ônibus, em direção a Iquique. Sentou-se ao meu lado uma mulher, que estava com um rapaz bem jovem que TALVEZ fosse seu filho. Poucos minutos após sentar-se, ela aparentemente derrubou algo das sacolas que trazia e começou a procurar, chamou o rapaz que a acompanhava e estava sentado numa poltrona próxima para ajudá-la. Até aí ok, aparentemente uma cena normal, mas intuitivamente eu achei estranho e não esbocei reação de ajudá-los a procurar o tal objeto que caiu. Fiquei com minha mochila de ataque fixa nos pés e olhando toda movimentação. O rapaz pegou uma lanterna e entregou para a mulher, que guardou na sacola, ele voltou pro assento dele. Não deu dez minutos, eles trocaram de assento, o cara sentou do meu lado e começou a assoviar, fazer algo para chamar a atenção, e eu fiquei de olho nas minhas coisas, prendi a mochila com os pés e fiquei olhando a janela. Não deu dez minutos o cara saiu do assento ao meu lado e ambos sumiram. Arrisco dizer que tentaram aplicar o golpe clássico de fingir derrubar algo, a pessoa gentilmente os ajuda e eles furtam a pessoa sem que note. Não colou comigo. A estrada toda até Iquique é linda, tem um trecho de uns 400km de mar do Pacífico, fui contemplando a paisagem depois do susto daquela dupla estranha que saiu dali. Cheguei em Iquique, vi uma mochileira que eu tinha visto pegar o mesmo ônibus que eu pra Calama e de novo o mesmo pra Iquique, também sozinha, abordar um táxi...me passou pela cabeça que ela iria ao mesmo hostel que eu e fiquei atenta, falou em espanhol e era o mesmo endereço, cutuquei a moça e sugeri rachar o táxi, ela topou. Seu nome é Angela, ela vem da Suiça e estava viajando desde setembro pela América do Sul. Tem um espanhol ótimo, o que favoreceu e muito nossa comunicação. No caminho ao hostel ela me contava que foi furtada no terminal de Calama dias antes, quando chegava pra ir a San Pedro. Só conseguiu de volta o passaporte, achei uma pena. Dividimos o mesmo quarto, que estava só pra nós naquela noite de hostel vazio, e saímos comer um lanche. Logo voltamos e eu estava tão cansada que capotei. Dia 27/5 Acordei, fui pra ducha fria e desci com a Angela pra tomar café. Não estava incluso na diária, mandamos preparar, conversamos e subimos ao quarto. Enquanto ela preparava-se pra fazer contato com a família por conta do furto que lhe aconteceu, eu resolvi ver o mar, em coisa de cem metros do hostel. Me diverti um pouco sozinha, voltei, me despedi da Angela e segui no transfer que havia reservado na véspera, para o aeroporto: voaria a La Paz. Cheguei com muita antecedência e aguardei perto da sala de embarque. É ali que se faz a saída do Chile, demorou mais de uma hora pra chegarem os fiscais da imigação, feitos trâmites, aguardei meu voo pela Lan, que saiu no horário previsto. Há uma diferença de horário entre Bolívia e Chile, sendo que a Bolívia tem uma hora a menos que o horário de Brasília no Brasil, e Chile tem o nosso horário. Ao chegar em La Paz o trâmite da imigração foi rápido e ao sair já vi o taxista Luis do terminal 81 me esperando, foi encaminhado pelo hostel Ananay. Comentei com ele da minha suposta perca da primeira tarjeta de imigração ao vir do Brasil, e ele me levou até a Polícia Turística direto, não senti muita firmeza na orientação e tentei ir à embaixada do Brasil, que estava fechada, e por fim fui ao hostal. Saí pra dar uma volta, fui à Plaza Murillo, tirei algumas fotos e comi empanadas bem gostosas e de bom preço num lugar chamado Wist'upiku, fica na rua paralela de frente da catedral, na praça, recomendo em especial a empanada de forno de queijo... hummm Voltei ao hostel pra dar uma descansada e já estava com Chacaltaya por 90 bolivianos reservado para o dia seguinte... Dia 28/5 Acordei, banho, café da manhã no hostel e a guia Érika me buscou para o tour. Conheci alguns brasileiros lá, trocamos ideia, fotos e resolvi tentar subir o máximo que desse no Chacaltaya, a mais de 5.000 metros. Pela altitude, meia duzia de passos cansam demasiadamente. Bebi muita água e fui devagar, ao sentir muito cansaço parava, tirava fotos, fazia vídeos, até chegar quase no topo, onde a maioria foi, no mirador. Fiz minhas fotos e desci, fiz um vídeo jogando neve para o alto, porque foi meu primeiro contato com neve! Chegamos no centro e tivemos que descer, não sabia onde estava e comecei a andar, até perceber que estava no Mercado de Las Brujas, dei uma volta por ali, comi um crepe e voltei a caminhar, até descobrir que estava perdida! pedi informação a um guarda de trânsito e consegui chegar à Plaza Murillo caminhando. Sentei de bobeira ali um tempo, tirei mais fotos e voltei ao hostel. Estava programando de viajar a Copacabana com a Catalina e a Paola, as chilenas que conheci no Atacama e que vieram à Bolívia também, porém elas ficaram presas em Coroico devido à chuva e não chegariam a La Paz a tempo. Neste caso, pedi à moça super prestativa do hostel pra me chamar um táxi ao terminal de ônibus, comprei a passagem da empresa Vicunã: 25 bolivianos de La Paz a Copacabana, com busca ao hostel de manhã. Fui dormir tranquila e ajeitar a mochila cargueira que deixaria no hostel, e juntar tudo que precisava na mochila de ataque. Dia 29/5 Acordei, café da manhã e mochila guardada no hostel, eles deram um cartão de comprovante de mochila guardada, levei a de ataque somente. O ônibus atrasou uns 10 minutos, pedi pra ligarem do hostel, avisaram que estavam chegando. A viagem seguiu tranquila, eu tinha comprado na véspera algumas frutas e as levei pra comer no caminho. Ao chegar perto de Copacabana, todos têm que descer do ônibus, ir a um guichê e pagar uma taxa de 2 bolivianos para pegar uma espécie de barco para atravessar, há uma balsa só de ônibus à parte. Subi de volta ao ônibus e foi mais uma hora aproximada de viagem. Ao chegar em Copacabana, 500 mil nego te oferecendo barco e ônibus, vi uma "oficina" (escritório) com cara de menos turística e perguntei preços, o barco à Isla del Sol tava 25 bolivianos, que é o preço mesmo, e o ônibus custava 25 bolivianos para voltar a La Paz. Fechei ambos com eles, peguei meus vouchers e fui comer. Desci pra rua que sai no porto, vi um local rústico e entrei, comi um hamburguer de quinua que tava muito bom, e me dirigi à saída dos barcos. Optei por fazer o trajeto de 2h30 na parte de cima, ao ar livre, tomando muito vento, mas tirando fotos, fazendo vídeos. Foram mais pessoas também ali, e após o longo trajeto, fui escolher uma hospedagem. Dentre várias ofertas de 25 bolivianos e eu querendo algo de 20, um turista chileno que tava trabalhando por lá comentou que estava numa hospedagem de 20 bolivianos, o acompanhei, e decidi ficar. A dona só chegaria de noite, então saí pra caminhar, acabei subindo uma boa parte dali pra ver o pôr-do-sol, que é lindo, e voltei só depois que escureceu. Paguei o hostel, estava faminta, achei uma sopa de quinua por 10 bolivianos, comi e voltei, fiquei conversando com a Suzana, uma espanhola de Barcelona e um rapaz argentino que não recordo o nome. Como estava frio e queria descansar, subi para meu quarto, que tinha duas camas. Um rapaz que estava com amigos dividiu o quarto comigo. Ajeitei as coisas, tinha uma tomada ao lado da minha cama, por sorte, carreguei baterias e dormi. Dia 30/5 Estava disposta a ver o nascer do sol, um menino nativo comentou que o sol nascia em maio por volta das 7h, melhor, às 7h em ponto. Acordei antes, fui encarar um banho frio mesmo pra lavar o cabelo, e vi o sol brilhar por ali. Comi as frutas que tinha e saí pra fazer a travessia de norte a sul. Sabia que não seria fácil, mas na prática foi árduo, caminhar a mais de 4.000 metros por seis horas. Ainda que muito cansada, fiz o trajeto completo e sozinha...foi uma superação. Prepare os bolsos para os "pedágios"...na Bolívia eles resolvem que vão te cobrar porque eles decidiram, tinha conhecimento de que se pagava 20 bolivianos, primeiro 5 e depois 15, só que comecei pagando 10 logo no começo da caminhada de travessia, e depois tive que pagar mais 15, reclamei e não adiantou muito. No final, já na Ilha parte sul, queriam me cobrar mais 5, reclamei muito e não paguei, ninguém pediu comprovante, cheguei 14h capengando no porto, hahahaha que cansaço louco. Comprei logo o barco das 15h e fiquei largada lá até o horário. Na volta nada de ir a céu aberto, fui na parte de dentro e ainda tirei um cochilo. A volta custa 20 bolivianos, você compra na hora, sendo que último barco sai às 16h, é bom cuidar pra não perder. O trajeto até Copacabana levou 1h30. Cheguei cedo, comprei empanadas e fui esperar o ônibus. Enquanto caminhava apor ali, dei de cara com as colegas chilenas, Catalina e Paola!!! Haviam acabado de chegar a Copacabana, conversamos um pouco e fui pegar o ônibus pra voltar a La Paz. Para a minha sorte, o ônibus saiu no horário correto, porque a viagem era longa, ele sai às 18h30, é o último do dia a La Paz, só tem dois horários padronizados por lá de saídas diárias: 13h30 e 18h30. Confesso que estava MORRENDO DE MEDO de chegar sozinha às 22h em La Paz. Por causa dos golpes de lá, dos taxistas, etc. Comecei a lembrar das dicas que pedi à mocinha recepcionista do hostel Ananay de La Paz: é mais seguro que você peça a um dos nacionais que viajar contigo no ônibus te ajude a embarcar num táxi. Foi minha saída: vi um casal no momento em que temos que descer do ônibus pra ir na travessia de barco. Já era mais de 19h, estava tudo escuro, deu medo fazer aquela travessia noturna Este casal estava no ônibus que eu peguei, resolvi me aproximar, puxei conversa e confirmei que estavam no mesmo ônibus. Eram dois senhores já, e eram irmãos. A senhora comentou comigo que o ônibus não pararia no terminal, como eu achava, já que perguntei qual a parada final antes de comprar. Disse que pararia no terminal do cemitério, que à noite sozinha não é lá muito bacana não. Pedi ajuda pra me embarcar em algum transporte seguro e ela disse que o faria. Infelizmente não peguei o nome dessa senhora, mas guardo com carinho sua atitude. Voltamos da balsa ao ônibus, ela me procurou com os olhos no ônibus e acenou pra mim ao me localizar. Nisso, todos foram descendo pelo caminho, inclusive o irmão dela, que desceu na cidade de El Alto, onde fica o aeroporto de La Paz. Descemos não no cemitério, mas na estação, a parada final. O motorista avisou que a parada seria ali, e a senhora comentou comigo que era mais perto e seguro, a essa altura eu já tinha dito que estava hospedada na Calle Jaen. Ela disse ainda que não confia nos taxistas e que só indicaria radiotaxi, do conttrário era melhor pegar um microbus. Por sorte, logo que descemos passou um radiotaxi, nem precisei esperar, ela abriu a porta do táxi, explicou onde eu ficaria ao motorista e disse: "que te vaya bien" perguntei quanto seria a corrida: 12 bolivianos. Os mais bem pagos. Desci com segurança, ao chegar no hostel peguei minha mochila que havia guardado e fui ao quarto. Respirei mega blaster aliviada, e fui ajeitar as coisas pois no dia seguinte eu sairia às 4h da manhã! Pedi um táxi pra este horário na recepção, fiz check-in no voo de La Paz a Santa Cruz, o de volta ao Brasil já havia feito check-in antes de ir a Copacabana, e finalmente fui dormir, tinha poucas horas pra descansar. Dia 31/5 Acordei 3:30! Frio, frio, banho quente... tomei o táxi, que por coincidência era o mesmo taxista que me buscou no aeroporto em La Paz quando cheguei. Cheguei bem cedo no aeroporto, lá entrei numa fila realmente imensa da Boa, assustadora pra esse horário, e aguardei um bom tempo na sala de embarque. O voo saiu no horário, e devo dizer que gostei bastante dos serviços de bordo. Servem um lanche que é um pequeno croissant e um docinho, ambos bem gostosos. Tomei suco servido por eles também, e o voo teve duração de uns 40 minutos. Fiquei cerca de 6 loooongas horas no aeroporto em Santa Cruz de la Sierra, e depois de muita espera, o voo da gol saiu com um atraso de uns 20 minutos. Voo de 2h30 até o Brasil, encarei a fila longa pra passar meu passaporte do lado dos brasucas, e precisei esperar mais de uma hora pra ter ônibus a São José dos Campos, de lá já tinha passagem pra Taubaté, e fim dos serviços! Editado Junho 21, 2015 por Visitante Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros betodbf Postado Junho 10, 2015 Membros Compartilhar Postado Junho 10, 2015 Acompanhando! E aguardando as fotos! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros Bruna M.Correard Postado Junho 10, 2015 Autor Membros Compartilhar Postado Junho 10, 2015 Acompanhando! E aguardando as fotos! Vai sair Beto! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Colaboradores hlirajunior Postado Junho 13, 2015 Colaboradores Compartilhar Postado Junho 13, 2015 Muito legal o relato Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros Bruna M.Correard Postado Junho 14, 2015 Autor Membros Compartilhar Postado Junho 14, 2015 Muito legal o relato Obrigada! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros gabriela.duarte04 Postado Junho 24, 2015 Membros Compartilhar Postado Junho 24, 2015 Que relato maravilhoso! Fiquei com mais vontade ainda de conhecer Chile e Bolívia. Confesso que tenho receio da Bolívia, pois todo mundo que conheço e já foi diz que é meio tenso, mas o salar parece tão incrível, que vou juntar coragem. =) Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros Bruna M.Correard Postado Junho 24, 2015 Autor Membros Compartilhar Postado Junho 24, 2015 Que relato maravilhoso! Fiquei com mais vontade ainda de conhecer Chile e Bolívia. Confesso que tenho receio da Bolívia, pois todo mundo que conheço e já foi diz que é meio tenso, mas o salar parece tão incrível, que vou juntar coragem. =) Oi Gabriela!! Que bom que o relato aumentou sua vontade. Olha, estive um ano antes no Perú e este é um país sem dúvida muito mais seguro e organizado que a Bolívia, mas se tomar cuidados com táxis, não terá problemas, é bem raro acontecer assaltos com armas etc, são mais golpes de taxistas, falsos policiais, como eu não tenho hábitos noturnos tive mais tranquilidade. Você pode ir pelo Salar via Sucre também, que é mais tranquila que La Paz! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros MatheusSantos Postado Junho 24, 2015 Membros Compartilhar Postado Junho 24, 2015 Olá Bruna, obrigado pelo relato! Na Isla del Sol, você chegou na parte norte e dormiu por lá mesmo, ne? No dia seguinte apenas que você fez a trilha. Você sabe se na parte sul também tem opções de hospedagens? Parto pro meu mochilao daqui a 7 dias e tava pensando em fazer a trilha do norte da Isla del Sol pro sul assim que chegasse, pra poder me hospedar no sul e voltar pra Copacabana ainda cedo. Mais uma vez, obrigado! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros Bruna M.Correard Postado Junho 24, 2015 Autor Membros Compartilhar Postado Junho 24, 2015 Olá Bruna, obrigado pelo relato! Na Isla del Sol, você chegou na parte norte e dormiu por lá mesmo, ne? No dia seguinte apenas que você fez a trilha. Você sabe se na parte sul também tem opções de hospedagens? Parto pro meu mochilao daqui a 7 dias e tava pensando em fazer a trilha do norte da Isla del Sol pro sul assim que chegasse, pra poder me hospedar no sul e voltar pra Copacabana ainda cedo. Mais uma vez, obrigado! Oi Matheus! Sim, fui ao lado norte, cheguei por volta das 16h, me acomodei, caminhei pra ver o pôr-do-sol e fiz a travessia no dia seguinte, com duração de 6h no meu caso. No lado sul há sim, porém este lado é mais turístico que o lado norte, ou seja: mais caro e com uma atmosfera mais artificial no local, o lado norte é mais rústico, a beleza natural ali é mais viva, sem contar que pra fazer a travessia, conhecidos me falaram que de sul ao norte tem mais subidas e você teria pouco tempo pra caminhar, já que o último barco que sai do norte (pra quem vem de sul a norte) a Copacabana é às 13h30, se perder não tem outro, já que sai do sul a Copacabana, o último é às 16h, dá pra fazer o trekking com calma, ele cansa viu! Independente do condicionamento, a altitude ali não dá pra acelerar demais a 4.800 metros sobre o nível do mar! Agora se pensa em ver só um lado... te recomendaria mesmo o lado norte... só pra quem não gosta das coisas mais rústicas e naturais que não rola, aí é melhor o sul mesmo! Boa trip! :'> Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Membros MatheusSantos Postado Junho 24, 2015 Membros Compartilhar Postado Junho 24, 2015 Olá Bruna, obrigado pelo relato! Na Isla del Sol, você chegou na parte norte e dormiu por lá mesmo, ne? No dia seguinte apenas que você fez a trilha. Você sabe se na parte sul também tem opções de hospedagens? Parto pro meu mochilao daqui a 7 dias e tava pensando em fazer a trilha do norte da Isla del Sol pro sul assim que chegasse, pra poder me hospedar no sul e voltar pra Copacabana ainda cedo. Mais uma vez, obrigado! Oi Matheus! Sim, fui ao lado norte, cheguei por volta das 16h, me acomodei, caminhei pra ver o pôr-do-sol e fiz a travessia no dia seguinte, com duração de 6h no meu caso. No lado sul há sim, porém este lado é mais turístico que o lado norte, ou seja: mais caro e com uma atmosfera mais artificial no local, o lado norte é mais rústico, a beleza natural ali é mais viva, sem contar que pra fazer a travessia, conhecidos me falaram que de sul ao norte tem mais subidas e você teria pouco tempo pra caminhar, já que o último barco que sai do norte (pra quem vem de sul a norte) a Copacabana é às 13h30, se perder não tem outro, já que sai do sul a Copacabana, o último é às 16h, dá pra fazer o trekking com calma, ele cansa viu! Independente do condicionamento, a altitude ali não dá pra acelerar demais a 4.800 metros sobre o nível do mar! Agora se pensa em ver só um lado... te recomendaria mesmo o lado norte... só pra quem não gosta das coisas mais rústicas e naturais que não rola, aí é melhor o sul mesmo! Boa trip! :'> Obrigado, Bruna! Devo fazer como você fez, então. Obrigado mesmo! Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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