Colaboradores rpn Postado Outubro 3, 2011 Colaboradores Postado Outubro 3, 2011 (editado) Olá galera, Mais um mochilão... Dessa vez voltei à Bolívia e segui até Lima no Peru, passando antes por Puno, Cusco e Arequipa. Nos doze primeiros dias de viagem tive a companhia do meu amigo Geiser e minha amiga Marilene. Depois, dez dias sozinho no Peru. Gostaria de fazer um relato mais detalhado, porém como já existem diversos relatos sobre essas cidades, com roteiros parecidos, vou me ater a relatar minhas impressões sobre as cidades e sobre o povo, além de algumas dicas e novidades, principalmente em relação a Cusco e Machu Picchu e é claro, muitas fotos. Fique a vontade para perguntar, estou à disposição. 1º Dia - 15/07/2011 - Campo Grande x Corumbá x Santa Cruz de La Sierra Moramos em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Daqui até a fronteira com a Bolívia são 420 km, relativamente perto. Pegamos ônibus da Empresa Andorinha às 06h30min, chegando a Corumbá às 13h. De lá um táxi até a fronteira com a Bolívia. Nesse momento aconteceu um fato que me deixou com vergonha de ser brasileiro. Para sair do Brasil pela fronteira de Corumbá, a Polícia Federal está exigindo que os brasileiros passem pelo guichê, como os estrangeiros para dar saída no passaporte. Eu até tentei ir direito à imigração boliviana, mas eles disseram que somente dão permissão de entrada se o passaporte estiver com o carimbo de saída do Brasil. Então fomos para fila enorme, sob o sol quente de Corumbá. Entre idas e vindas do sistema, falta de educação dos agentes da PF, foram duas horas perdidas lá. Fica o desabafo. Se for realmente necessário isso, que coloquem mais gente para trabalhar. Dois guichês apenas para atender brasileiros, bolivianos e demais estrangeiros é uma vergonha. Fiquei com vergonha porque na fila também havia vários europeus e duas horas para dar saída de um país é demais. Passaporte carimbado, fomos a imigração boliviano e pasmem, com menos de 5 minutos estava tudo resolvido. Trocamos alguns dólares por bolivianos ali na rua mesmo, pouca coisa, só para pequenos gastos no trem. De lá um táxi até a zona franca, onde almoçamos e de lá a pé até a estação de trem. Como já havia viajado no verdadeiro trem da morte ano passado, resolvemos optar pelo Ferrobus. Nesse trem são apenas dois vagões, faz a viagem em 14 horas, contra 22 do trem da morte e é super confortável, tem serviço de bordo incluso, filme, etc. A viagem foi super tranquilo, mais ou menos 8h da manhã chegamos em Santa Cruz de La Sierra. 2º dia - 16/07/2011 - Santa Cruz de La Sierra Uma dica, chegando a Santa Cruz, vá direto comprar sua passagem, pois todos que saem do trem fazem isso e logo elas se acabam. Como no ano passado, escolhemos a Copacabana M.E.M, Bus cama, 3 fileiras. Deixamos nossas mochilas lá na empresa mesmo e fomos para o centro da cidade. O centro de Santa Cruz é bem bonito, limpo e bem cuidado. Visitamos a Igreja da Praça das Armas, incluindo a torre com sua bela vista. Andamos um pouco pelo centro e fomos almoçar no Burguer King. Voltamos para o centro, andamos mais um pouco, comemos um doce e voltamos para o terminal Bi Modal. Nosso ônibus sairia às 16h. Pegamos nossas mochilas e embarcamos. O ônibus realmente era bom e diferentemente do ano passado realmente tinha calefação, que foi fundamental para suportar a noite fria nos Andes. Conhecemos uma senhora boliviana logo na entrada do ônibus e ficamos conversando com ela. Logo que o ônibus saiu da plataforma ela entrou em desespero porque se lembrou de que havia esquecido uma bolsa na porta do ônibus. Ela pediu ao motorista para esperar um pouco, enquanto ela voltava lá para buscar a bolsa e ele falou que não podia, que tinha que partir. Todos acharam uma sacanagem, pois ainda estávamos dentro do terminal. Ele então falou para ela que iria esperar em uma rua, logo à frente e que ela deveria ir de táxi até lá, disse ainda que não adiantava ela voltar porque alguém já deveria ter levado a bolsa. Ela desceu e deixou todas suas coisas no ônibus. O problema é que o motorista não parou para esperar a senhora e todos já estávamos preocupados, quando passado uns 30 minutos surge a senhora em um táxi ao lado do ônibus, gritando todos os palavrões possíveis e mandando ele parar. O pior é que o motorista ainda demorou alguns minutos para parar, muita sacanagem. Daí ela jogou várias pragas no motorista, foi bom para aprender jogar praga em espanhol, rs! Os outros bolivianos até pediram para ela não jogar as pragas, porque estávamos viajando com eles, para deixar para jogá-las quando chegássemos em La Paz, rs! O bom foi que ela conseguiu recuperar sua bolsa, alguém havia guardado para ela. O ruim foi que gastou uma nota com o táxi. O ônibus parou para janta no mesmo lugar do ano passado, em um restaurante que para quem não tem estomago forte é impossível de comer. Como já sabíamos disso, havíamos comprado biscoitos e chocolates e jantamos isso mesmo. A noite fez bastante frio, mas a calefação (aquecimento) ajudou bem e nem deu pra sentir o frio, mas às janelas do ônibus estavam congeladas. Então a dica é não economizar, vá no ônibus mais caro, sem calefação não dá. 3º e 4º dia - 17 e 18/07/2011 - La Paz Chegamos a La Paz por volta das 08h da manhã. De táxi fomos direto ao Hotel Sagarnaga, http://www.booking.com/hotel/bo/sagarnaga.html?aid=891773. Pediram um tempo para terminar e logo nos deixaram entrar no quarto, mesmo não sendo o horário para check-in. É um hotel econômico, estava mais barato que o Hostel Copacabana que ficamos no ano passado. Fica na Calle Sagarnaga, perto da maioria das agências e da Calle Llampu. Gostei bastante do hotel, tem elevador, TV no quarto, internet Wi-fi grátis, bom café da manhã, limpo e tem bom atendimento, recomendo. Como visitamos La Paz no ano passado, dessa vez não fizemos nenhum passeio, apenas curtimos a cidade e fizemos compras. A dica para quem estiver por lá em um domingo é visitar a feira de artesanato que funciona na Avenida Principal, 18 de Julho se não me engano, todos os domingos à tarde. É legal para interagir com a cultura local. La Paz é uma cidade tranquila, tem sua beleza. O que mais me encanta é a geografia da cidade, instalada em um vale, literalmente um buraco no altiplano boliviano. Fica entre 3400 e 3600 m acima do nível do mar e a cidade de El Alto, já fora do vale fica a 4000 m do nível do mar. Muito alto mesmo, porém dessa vez ninguém sentiu os efeitos da altitude e olha que não tomamos nenhum remédio, somente muito Chá de Coca. É claro andar, subir escada ou mesmo as ruas inclinadas da cidade é muito mais cansativo que ao nível do mar. Mas felizmente nesse ano passamos sem dor de cabeça, tontura, etc. Ficamos dois dias completos na cidade e na manhã do terceiro seguimos em direção ao Peru. Se gasta em média 20 Bolivianos em cada refeição, é claro que dá pra gastar bem menos. Para quem ainda não estiver adaptado a comida boliviano, existem algumas lojas do Burguer King no centro. No segundo dia à noite fomos ao cinema no Shopping da Cidade. Eu nem sabia que existia Shopping Center lá. Foi uma surpresa. Fica na zona sul da cidade, um pouco distante do centro. Na ida pagamos 15 Bolivianos, por quase meia hora de viagem e na volta 25, já que era mais de meia noite. Nessa região estão as casas e apartamentos da Classe A de La Paz, da população rica. É um choque ver todos aqueles prédios modernos e bonitos em uma cidade onde existe tanta pobreza. E mais, 90% das pessoas que frequentam esse shopping são brancas, de descendência europeia. Para quem está acostuma em ver a população indígena da Bolívia, ver toda aquela gente branca e bonita foi uma surpresa. O Shopping é grande e cheio de lojas de marcas famosas. O cinema é muito bom, aproveitamos para assistir Harry Potter. 5º - 19/07/2011 - La Paz x Copacabana x Puno x Cusco Saímos por volta das 08h em direção a Copacabana em ônibus turístico comprado na agência do próprio hotel por 30 BOB. O ônibus era bom e passou em dois ou três hotéis para pegar outros turistas e logo estava na estrada para La Paz. Recomendo a todos optarem pelo ônibus turístico, já que as vans e micros que vão para Copacabana e saem do cemitério não tem nenhum conforto, além dos motoristas dirigirem feito uns doidos e o pior, você vai viajar com moradores locais, nem sempre muito cheirosos . Chegamos a Copacabana às 11h e a minha amiga que não conhecia a Isla del Sol desistiu de ir e preferiu ir direito para Puno. Como eu e meu amigo visitamos a Ilha ano passado, não nos importamos. Compramos passagem pela mesma empresa de Copacabana para Puno, com saída 13h. Viagem tranquila, imigração super tranquila para dar saída da Bolívia e entrada no Peru (bem diferente de Corumbá) e chegamos a Puno mais ou menos 15h. Importante lembrar que no Peru o fuso é de uma hora a menos que na Bolívia e duas a menos em relação ao horário de Brasília. Fomos direto comprar passagem para Cusco. Escolhemos a empresa Tour Peru, 30 soles em ônibus confortável com calefação, saindo às 21h30min. A própria empresa organiza tour pelas Ilhas Flutuantes, compramos com eles mesmos, deixamos as mochilas lá também e fomos para o Passeio. As Ilhas flutuantes Uros são muito bonitas e interessantes. É legal também conhecer a cultura do local, porém fica claro que tudo ali é para turista ver. Acredito que se não houvesse as visitas turísticas não teria tanta gente morando lá e sim uma população bem mais reduzida. Faz bastante frio quando o sol se põe, não deixe de levar agasalho. O artesanato que vendem lá não vai ser encontrado em Cusco, então se gostar de alguma coisa pechinche e compre. Ofereça a metade do que eles te pedirem, após chorar um pouco eles vão fazer pela metade do preço. Voltamos para Puno e a Van do passeio no deixou no centro. O centro histórico é muito bonito, vale a pena conhecer. Aproveitamos para fazer nossa primeira refeição em solo Peruano e começar a conhecer a rica cozinha peruana. Com 15 soles come-se muito bem, com tudo incluso. No Peru é só falar que é brasileiro que vão te dar desconto ou incluir alguma coisa mais nos tradicionais menus turísticos. Nesse dia por 15 soles comemos entrada (salada), pranto principal, sobremesa, refrigerante e pisco sour de brinde e tudo uma delícia. Voltamos para o terminal e embarcamos para Cusco. Ônibus bom, confortável, com a opção de Bus Cama no primeiro piso, que nesse trecho acho desnecessário, já que a viagem é relativamente curta. Saímos às 21h30min e chegamos em Cusco por volta das 04h da manhã. 6º - 9º dias - 20 a 23/07/2011 - Cusco Primeiro perrengue da viagem Não havia conseguido reservar hostel em Cusco. Imaginei que chegariamos às 04h da manhã e iriamos para Plaza de Armas procurar um hostel para ficar, porém, como chegamos mais cedo, fiquei com um pouco de receio e acabei indo conversar com os caras que ficam oferecendo hospedagem na saída do ônibus. Aqui fica mais uma dica: Cuidado! Eles vão te mostrar um folder com um mapa mostrando o hostel ou hotel bem perto da plaza das armas. No meu caso me ofereceram o Hotel Intipata. É um hotel novo, limpo, boas instalações, porém com dono e funcionários que não condizem com as instalações do hotel. O cara que me ofereceu o hotel pediu 35 soles por pessoa em um quarto triplo e daria o período até meio dia de cortesia. Ofereci 30 soles e ele topou. O folder indicava que o hotel ficava a quatro quadras da Plaza de Armas. Chegamos ao hotel e achei estranho já que ainda não estávamos no centro histórico, perguntei como chegava à plaza de armas e ele disse que era só virar a primeira a direita e já estaríamos na avenida principal. Não havia quarto triplo disponível e ele falou que nos colocaria em um quarto individual e um quarto duplo pelo mesmo preço. Topamos e fomos dormir. Depois de acordar fomos tomar café da manhã e a funcionária que estava na recepção me chamou para confirmar os quartos. Aí começa a pilantragem desse hotel. Ela disse que seriam 50 soles pelo quarto individual e 35 por pessoa no quarto duplo. O problema é que não sabiam o quanto eu sou chato com essas coisas. Quebrei o pau, chamei o gerente, falei que iria chamar a polícia turística. Assim, depois de muita conversa, acabaram por nos oferecer um quarto triplo por 25 soles por pessoa. Aceitamos. Aí fomos dar uma volta na cidade, pedi o mapa na recepção, não acreditei quando vi que o mapa era outro, o hotel estava a oito quadras da plaza de armas, o dobro da distância que indicava no mapa que o cara nos mostrou na madrugada. Aí que percebi que ele não deixava que pegássemos o folder, tinha que olhar na mão dele, até cheguei a pegar, mas ele pediu de volta. Muita safadeza, eles mostram um folder com um mapa falso e não deixam você ficar com ele para não ter como provar. Fiquei puto de novo e fui falar com o gerente. O que percebi é que eles tentam enganar as pessoas por causa da dificuldade da língua, mas para azar deles eu entendo bem o espanhol e falo razoavelmente e minha amiga é professora de espanhol. Aí ficava mais difícil deles passarem a perna em nós. Apesar de eles terem tentado outras vezes, como logo vou relatar. Fomos ao centro histórico a pé, cerca de 15 minutos. Para quem queria ficar bem na Plaza de Armas era muito longe. Acabamos resolvendo ficar lá mesmo assim, já que as instalações eram muito boas em relação aos que vimos perto da Plaza de Armas por cerca de 40 soles por pessoa. Como estávamos pagando 25 soles, achamos que compensava. Porém foi um engano... No outro dia de manhã encontramos uma família de brasileiros um pouco irritados na recepção do hotel. Conversa vai, conversa vem, eles me perguntaram quanto estávamos pagando. Achei melhor falar 30 soles, já que o preço de 25 soles era "especialmente para nós". Falei, estamos pagando 30. A senhora perguntou, 30 soles? Eu disse, sim, soles. Ela disse, “não acredito, estamos pagando 30 dólares por pessoa!” Vejam como eles são safados, estavam cobrando 30 dólares deles, que não falavam uma palavra de espanhol e de nós 25 soles. Absurdo. Porém acho que eles não vão mais tentar passar a perna em brasileiros já que a família também quebrou o pau. Disseram que iriam chamar a polícia, que queriam o dinheiro de volta e que iriam mudar de hotel. A atendente, aquela mesmo do dia anterior, ficava fingindo de boba, fingindo que não estava entendendo nada, etc. Eles disseram que só saíriam da recepção na hora que o gerente chegasse e devolvesse o dinheiro deles. Como isso iria atrapalhar os negócios deles, já que os outros hospedes poderiam estar pagando 30 dólares também e perceber a confusão e descobrir que estavam sendo enganados, o gerente devolveu o dinheiro e eles foram para outro hotel. Como só iriamos ficar mais uma noite por lá, resolvemos ainda assim ficar no hotel, já que acreditávamos que com nós eles não iriam tentar dar uma de espertos novamente. Triste engano. Na recepção do hotel há dois computadores com internet e sem nenhum aviso de cobrança. Em todos os hotéis e hosteis que fiquei a internet era livre. Mas nesse não, rs! Tentaram me cobrar pelo uso da internet. Horas e horas que não havia usado. Até usei, mas não o tempo que disseram que usei. Além disso, mandei lavar roupa com eles e o rapaz pesou e disse que eram 10 soles, depois disseram que 10 soles era o quilo e que o total seriam 20 soles. Nas lavanderias se lava roupa por 3 soles o quilo. E o pior, quando fomos pagar a conta nos disseram que seriam 35 soles por pessoa e não os 25 soles que nos haviam oferecido por causa dos problemas do primeiro dia. Quebrei o pau mais uma vez e aceitaram cobrar os 25 soles mais os 10 da lavanderia e diminuir em muito a conta da internet que estavam cobrando 5 soles a hora. Falei com eles que iria escrever o nome do Hotel aqui para ninguém se hospedar nele. O nome é INTIPATA. É do mesmo dono do INTIPATA de Águas Calientes, que também não recomendo, mas dele falarei mais a frente. Então se chegarem a Cusco e alguém oferecer esse hotel, não se hospede. O hotel é até bom em relação às instalações, mas só tem pilantra por lá, desde o dono até a camareira. INTIPATA, não se hospedem lá nunca! Depois de todos esses problemas resolvemos procurar outro hostel para ficar quando voltássemos de Machu Picchu. Encontramos um Hostel chamado Santa Maria, bem colado na praça das armas por 37 soles por pessoa em quarto triplo. Quarto mais simples, porém limpo e confortável. Internet grátis, tanto no computador quanto wi-fi. Café da manhã razoável, atendimento ótimo. Deixamos nossas malas lá para ir a Machu Picchu, já que não confiávamos no pessoal do INTIPATA. A dica então é não ficar no hotel INTIPATA. Se for em altíssima temporada como fomos, tentar reservar algum hostel já do Brasil, pois foi difícil encontrar vaga sem reserva. Conhecendo Cusco Deixamos o primeiro dia para conhecer a cidade e comprar os passeios. Compramos com alguma antecedência, aqui mesmo do Brasil, as passagens do trem Ollantaytambo x Águas Calientes x Ollantaytambo, por cerca de 33 dólares cada trecho, (http://www.perurail.com/en/)caso você deixe para comprar em Cusco, corre o risco de só achar passagem nos trens mais caros. Em Cusco só faltava fechar os passeios para o Vale Sagrado, Moras Moray, City Tour e comprar os ingressos de Machu Picchu. Aqui vai mais uma dica: O procedimento agora mudou. A UNESCO limitou o número de visitantes a 2500 por dia em Machu Picchu, em consequência agora compra-se os ingressos antecipadamente em Cusco ou em Águas Calientes e não mais na portaria da cidadela. Outra coisa, como fomos em altíssima temporada e essa mudança ocorreu bem nessa época, vi muita gente que deixou para a última hora não conseguindo comprar os ingressos e tendo que voltar para casa sem conhecer Machu Picchu. Para ter uma ideia, quando estávamos em Águas Calientes não havia ingressos para os próximos quatro dias. Mas acredito que isso foi em função da mudança que pegou muita gente desprevenida e também da altíssima temporada, ou seja, algo isolado que não deve estar se repetindo mais. De toda forma, dá pra reservar o ingresso pelo site desde o Brasil e pagar e retirar em Cusco. Se for passar alguns dias por lá antes de ir para Machu Picchu, faça como eu, no primeiro dia compre logo os ingressos ou então já os garanta antes de partir para a viagem através do site http://www.machupicchu.gob.pe/ A carteirinha de estudante ISIC é aceita, independente da idade. Já para a compra do Boleto Turístico (http://cosituc.gob.pe/), há limite de idade, 26 anos incompletos. Eu apesar de ser estudante e ter ISIC, tive que pagar inteira, por ter 30 anos. Os passeios City Tour, Vale Sagrado e Maras Moray, na maioria das vezes independentemente de que agência você contratou, você irá junto com pessoas de outras agências. É uma confusão só. E outra coisa, não acredite se disserem que vão te buscar no Hotel, é mentira! A saída é em uma praça próxima a Plaza de Armas, o máximo que vão fazer é mandar alguém a pé te buscar para te levar a pé até essa praça. Então, por esse e muitos outros motivos, tente ficar bem no centro mesmo, bem próximo a Plaza de Armas, vai facilitar muito sua vida. Ficamos três dias em Cusco antes de conhecer Machu Picchu. No primeiro como disse, contratamos os passeios, compramos as entradas de Machu Picchu e andamos pela cidade. No segundo fizemos o City Tour. Muito legal o passeio, não deixe de fazer. Apesar da bagunça, já que só tem saídas na parte da tarde e todas as agências vão ao mesmo tempo, lotados as atrações. Há muita coisa interessante para se ver e vale muito a pena, então seria melhor se as agências organizassem esse passeio em diversos horários para não lotar os sítios visitados. Se tiver tempo e disposição, pode fazer as mesmas visitas por conta própria, tendo mais tempo e podendo ir em horário diferentes do City tour, pegando tudo mais vazio, mas perderia as explicações do guia, ou então teria que contratar um em cada atração. No terceiro dia eu fui a Maras Moray. Passeio muito interessante também, além de ser bem barato. No quarto dia foi a vez do Vale Sagrado, ficando em Ollamtaytambo para pegar o Trem para Águas Calientes. Todos os locais visitados são lindos e imperdíveis. Conheci gente que não fez nenhum dos tours ao redor de Cusco antes de conhecer Machu Picchu. Acredito esse ser um erro muito grande, pois se perde boa parte do que a região tem a oferecer. Na verdade para se entender a Civilização Inca, ou pelo entender um pouco, deve-se primeiro visitar Tiuanaco na Bolívia, depois o Lago Titicaca, ambos com ruínas pré-incas, e só depois a região de Cusco, com todas as suas Ruínas e então Machu Picchu, pois assim se tem uma visão geral do que era o Império Inca. Se alguém me dissesse, por exemplo, que só tem três ou quatro dias para viajar, que irá visitar somente Cusco e Machu Picchu e não vai ter tempo para fazer os demais passeios, recomendaria escolher outro destino e adiar a viagem para Machu Picchu. Acredito serem necessários pelo menos três dias em Cusco antes de partir para Machu Picchu. Optamos por finalizar o passeio do vale sagrado em Ollantaytambo e lá pegar o trem até Águas Calientes. Pegamos o do horário das 19h, chegando a Águas Calientes 01h30min depois. Fomos para o Hotel, da mesma rede Intipata que ficamos os primeiros dias em Cusco. Isso porque contratamos a Hospedagem em Águas Calientes logo no primeiro dia de estádia no Hotel de Cusco e ainda não havíamos passado por tudo que passamos. A verdade foi que Águas Calientes estava lotada e estava difícil achar lugar para se hospedar. Além disso, todos os hotéis e hosteis jogaram os preços lá em cima. Acabamos fechando com o Intipata mesmo. Também não recomendo o Intipata de Águas Calientes. O hotel é relativamente novo, fica ao lado do rio. Do local onde se toma café da manhã e de alguns quartos se tem uma visão muito bonita do rio e da montanha logo ao lado. Porém os funcionários são péssimos. O cara da recepção só ficava dormindo no sofá com uma cara de bêbado. A internet também não funcionava no quarto, o café da manhã é fraco e os quartos cheiram esgoto! Então mais uma vez: se ouvirem o nome Hotel Intipata, em Cusco ou em Águas Calientes, fujam!!!! Demos uma volta, comemos uma pizza e voltamos para o hotel para descansar para o grande dia. A dica para comer bem e pagar pouco em Águas Calientes é chorar, rs! Peça o cardápio, pergunte sobre o menu do dia, diga que vai ver em outro restaurante e depois volta, que é brasileiro, certamente vão te oferecer descontos e brindes podendo chegar até a metade do preço do valor pedido inicialmente e cobrado dos turistas europeus, asiáticos e americanos. Tem uma rua já um pouco afastada da praça principal, no caminho para as águas termais que tem muitos restaurantes, eles literalmente vão brigar entre eles para conseguir fazer você entrar no restaurante deles, então, quem der o maior desconto leva o cliente! 10º dia - 24/07/2011 - Machu Picchu Acordamos às 06h, tomamos café da manhã e fomos para fila do ônibus para subir até a cidadela. A passagem subiu um pouco, está cerca de 15 dólares ida e volta. Compramos apenas ida. Com alguns minutos chegamos à portaria. Uma grande fila para entrar, mas logo estávamos dentro da cidade. Não há como descrever o que se sente. Só estando lá. Machu Picchu é muito mais linda ao vivo do que em qualquer foto. É incrível. As outras ruínas também são, principalmente Ollantaytambo, mas Machu Picchu é especial. O fato dos espanhóis não terem chegado lá e 60% do que se vê hoje ser original da época dos Incas, associado ao relevo onde ela está encravada é o que mais impressiona. Se chegar cedo como eu, logo no início pegue um caminho à esquerda e suba para tirar a foto tradicional, é que depois que a cidade enche vai ficar difícil conseguir uma foto onde não apareçam diversas outras pessoas. Chegando cedo com um pouco de paciência consegue-se várias boas fotos onde só você e seus amigos aparecem. Depois desça para a cidade em si. Não deixe de se energizar na pedra Intihuatana ("onde se amarra o Sol"), um dos objetos mais estudados de Machu Picchu, que foi relacionado com uma série de lugares considerados sagrados a partir do qual se estabelecem claros alinhamentos entre acontecimentos astronômicos e as montanhas circundantes. Antes as pessoas se sentavam nela, há inclusive um trono que o Inka devia se sentar. Hoje é proibido inclusive tocá-la. Segundo os guias, basta que se aproxime a mão da pedra para receber a energia do sol armazenada nela. Dizem que Eike Bastista foi orientado por uma cartomante a ir até Cusco e também Machu Picchu, onde teria sentado nessa pedra e recebido às energias que o fizeram o homem mais rico do Brasil e como ele mesmo diz, um dia talvez o mais rico do mundo. Andamos bastante pela cidade, tiramos muitas fotos, sentamos em pedras e admiramos a visão que não se resume a Machu Picchu, mas também a linda montanha Wanna Picchu, além de outras, incluindo nevados. Posso garantir que você sai de Machu Picchu mudado. Algo dentro de você se transforma. Saí de lá com uma tremenda leveza de espírito. Com certeza foi um, se não o lugar, mais incrível que já visitei. Para voltar a Águas Calientes resolvemos caminhar. Descemos os infinitos degraus em cerca de 1 hora. Minha amiga, que não é muita adepta a esportes, ficou uns dois dias sem conseguir andar direito, rs! Mas para quem está acostumar a caminhar e fazer algum esporte é tranquilo. Não recomendaria subir, pois chegar a Machu Picchu cansado não seria algo legal. Nem mesmo o pessoal que faz a trilha Inca faz isso. Eles dormem para no outro dia cedo, descansados, alcançarem Macchu Picchu. À tarde fomos as Águas termais, são boas, mas só recomendaria se você tiver que ficar em Águas Calientes por mais algumas horas ou até o outro dia de manhã, como foi o nosso caso. Senão é melhor voltar para Cusco. Disseram que elas eram muito boas, porém depois das chuvas do verão de 2010/2011 tudo foi destruído e ao reconstruírem não ficou como era antes. A noite mais uma vez choramos bastante e conseguimos um bom desconto em nossa janta. Dormimos bem cedo depois de um dia maravilhoso, porém cansativo. Certamente foi o auge da minha viagem! 11º dia - 25/07/2011 - Cusco Saímos cedo de Águas Calientes. Chegando a Ollantaytambo, conseguimos um taxi em um carro novo por 60 Soles a viagem e em uma hora estávamos em Cusco. Nos hospedamos dessa vez no Hostal Santa Maria, bem do lado da Plaza de Armas. Tiramos o dia para bater perna ali por perto mesmo e comprar algumas lembrancinhas. No outro dia pela manhã, meus amigos retornaram de Cusco mesmo para o Brasil e eu continuei a viajar sozinho, seguindo naquela mesma manhã para Arequipa. A vontade era ficar mais tempo em Cusco, cidade maravilhosa. Ainda deixei de fazer alguns passeios e muita coisa para trás para conhecer. Está aí um motivo para um dia voltar lá e quem sabe visitar Machu Picchu mais uma vez. 12º - 16º dia - 26 a 30/07/2011 - Arequipa Segui bem cedo com meus amigos para o aeroporto e após eles embarcarem fui para o terminal de ônibus de Cusco. Havia comprado passagem para Arequipa em uma Empresa Econômica no piso superior. A maioria dos ônibus do Peru são de dois pisos. No inferior normalmente fica a categoria Bus Cama, com poltronas confortáveis, largas e que reclinam bem. Como eu achei a passagens para Arequipa bem mais caras do que imaginava ser, acabei optando pelo andar superior, onde ficam as poltronas normais. O ônibus saiu as 08h. Era relativamente novo. Ao embarcar o motorista me ofereceu a opção de viajar por mais 10 soles no andar inferior, já que ele estava vazio. Como achei o ônibus bom, imaginei que não teria necessidade. Não demorou muito para me arrepender disso. É que no piso superior, que estava lotado, viajam os Peruanos mais pobres, mais simples. E como por lá eles dizem, a gente de selva não costuma muito tomar banho. Então, além do sobe e desce de passageiros a toda hora, entrada de ambulantes para vender os mais diversos tipos de mercadoria, tive que aguentar o cheiro típico da "gente da Selva" e a música dos diversos celulares que eles insistem em ligar ao mesmo tempo, além da música ambiente do ônibus, horrível e alta durante toda a viagem. Outro detalhe é que suas 12h de viagem o ônibus há paradas para refeição. Então levem comida ou vão ter que se arriscar a comer a que os ambulantes entram para vender. Além disso, paguem um pouco mais e viagem com mais conforto na parte inferior, Bus Cama, que foi o que fiz na viagem de Arequipa para Lima. Cheguei a Arequipa já por volta de 18h. Não havia reservado lugar para ficar. Pedi o taxista que me deixasse próximo a plaza de armas e fui procurar um hostel. Em Arequipa os Hotéis são um pouco caros para o orçamento de um mochileiro, ainda mais estando sozinho. Então fui em busca de vaga em um Hostel, em quarto coletivo. Logo achei um hostel que atente os viajantes franceses chamado El Misti. É até legalzinho, muito barato por sinal, 15 soles em um quarto para quatro pessoas. O problema é o banheiro. São 2 privadas para o uso de todo hostel e 4 duchas de onde saem pingos de água, rs! A limpeza também não é das melhores. Além de o banheiro ser unissex. Resolvi ficar aquela noite e na manhã seguinte procurar algo melhor. Arequipa é uma cidade linda. Muitos vão lá apenas para conhecer o Cânon del Colca. Um grave erro. A cidade está cercada pelo vulcão El Misti e alguns nevado, podendo ser visto de qualquer parte da cidade. Os casarões coloniais, as ruas da cidade, praças, são muito bem cuidados. Há muitos turistas, porém a cidade não vive só disto, como Cusco. Lá você não é abordado a todo o momento por pessoas te oferecendo passeios ou tentado te vender alguma coisa. A cidade não está em altitude elevada e o clima não é tão seco como em Cusco. Faz bem menos frio também. Simplesmente adorei Arequipa e pretendo um dia voltar para explorá-la melhor. No outro dia acabei achando um hostel bem simples, bem próximo de tudo também, com quartos individuais, porém com banheiro coletivo, por 20 soles, incluso o café da manhã e internet wi-fi no quarto. O meu quarto ficava no terraço, com uma vista linda do vulcão. Apesar dos banheiros serem coletivos, há vários e o que ficava bem perto do meu quarto tinha uma boa estrutura e um bom chuveiro. Recomendo, o nome é Hostal La Reyna http://www.andeantravelweb.com/peru/hotels/arequipa/reyna.html. No outro dia pela manhã parti para o passeio tradicional ao Cânon del Colca, sem trekking. Fui com um grupo onde só havia Peruanos. Era feriado de Independência e eles aproveitaram para conhecer o Cânon. O primeiro dia é composto basicamente pelo deslocamento até Chivay, povoado próximo ao Cânon. No caminho há várias paradas para fotos, chegando-se perto de 5000m de altitude. Tivemos alguns problemas, já que a agência esqueceu-se de reservar nossos hotéis. Chegando a Chivay circulamos por cerca de duas horas até todos serem hospedados. Como havia pago para ficar em um quarto individual, como um peruano também havia feito, tiveram que arrumar um quarto individual para mim e outro para ele. Chegaram a pedir para que ficássemos juntos, porém negamos. O detalhe é que como Chivay estava lotada por causa do feriado, só conseguiram vaga em um hotel de alto padrão, foi a melhor hospedagem de toda viagem. Quarto amplo, cama de casal, banheiro impecável. Paguei 85 soles pelo passeio, com a hospedagem inclusa e pelo que levantamos só a diária desse hotel saia por 100 soles, então levaram prejuízo por serem desorganizados. Fomos as Águas termais, assim com as de Cusco uma decepção. O problema é que não há o que fazer em Chivay, então talvez seja mesmo uma boa ir para passar o tempo. Como houve todo esse contratempo, a noite cada um foi jantar por conta própria, até porque os 20 soles cobrados no restaurante que agência levava era absurdamente caro para os Peruanos que costumavam comer por três soles em Arequipa. No logo pela manhã seguimos para o Cânon. A agência achou uns turistas perdidos por lá e como havia vaga na Van resolveu cobrar alguns soles deles para tentar diminuir o prejuízo e levá-los junto conosco para o Canion. O problema é que quando chegamos ao Hostel que eles estavam eles ainda estavam dormindo, tivemos que esperar alguns minutos até eles se levantarem e eles ainda iam tomar café da manhã, aí a galera peruana se revoltou e o guia correu para buscá-los. Para ver os Condores é recomendado chegar bem cedo ao Cânon. Como atrasamos achamos que não iriamos ver nenhum. Porém para nossa sorte eles também estavam atrasados, rs! Quando chegamos lá eles ainda não haviam saído. Começaram a voar uns 20 minutos depois. Realmente é impressionante. São enormes e o voo deles é lindo. Logo voltamos com algumas paradas para fotos, almoçamos em Chivay e retornamos direto para Arequipa. O passeio é interessante, mas para quem já foi ao Deserto de Sal, visitou o Titicaca, Cusco e região e Machu Picchu, pode acabar como eu achando tudo um pouco sem graça. Eu recomendaria para aqueles que curtem passeios calmos. Para os mais dispostos, recomendaria o trekking, que era o devia ter feito. No trekking você sai de Arequipa às 3h da manhã e vai direto para o Cânon, passa o dia todo descendo. Dorme lá em baixo e no outro dia passa o dia inteiro subindo. Com certeza é bem mais interessante que o passeio tradicional que eu acabei fazendo. Passei mais um dia em Arequipa e no fim da tarde segui para Lima. Comprei passagem de ônibus na empresa Sanchez, Bus Cama, por 90 soles. Algumas empresas mais conhecidas cobram isso pelo semi-cama, no segundo piso. Recomendo essa empresa. A janta está inclusa e o terminal final dela é bem próximo de Miraflores. Às poltronas são confortáveis e o ônibus praticamente não para. Passaram bons filmes com volume moderado e quando chegou perto das 11h desligaram. Não tive nenhum contratempo nessa viagem. Não sei se vale a pena pagar 180 soles para ir nas empresas mais indicadas aqui no fórum, a Sanchez me atendeu muito bem. 17º - 22º dia - 31/07 a 05/08/2011 - Lima Cheguei a Lima às 07 da manhã. Para ir do terminal da empresa até Miraflores peguei um Táxi. Tinha reserva no Hostel Pirwa Bed & Breakfast Inclan, http://www.booking.com/hotel/pe/pirwa-bed-breakfast-inclan.html?aid=891773. Cheguei antes do horário de check –in mas me deixaram entrar sem problemas. O hostel é muito bom e agradável. Não é pra galera que gosta de fazer festa e bagunça no Hostel, isso lá não existe. É bem limpo e os funcionários são atenciosos e educados. A internet funciona bem em qualquer lugar e o café da manhã é bom. Fica bem próximo do centro de Lima, porém um pouco distante da praia e do Shopping Lacormar, porém nada que uns 20 minutos de caminhada não resolva. Lima é uma megalópole. É bem parecida com São Paulo. Transito intenso, muitos prédios, muitos carros luxuosos, outros caindo aos pedaços, rs! Miraflores é um bairro encantador. Muito seguro. Existe uma espécie de Guarda Municipal de Miraflores que está o tempo todo na rua, inclusive durante as madrugadas. Realmente existem muitas flores no bairro para serem "miradas". São diversos jardins muito bem cuidados. A região da orla é muito linda também. Há muitos turistas, a maioria europeus, mas encontrei com alguns brasileiros por lá também. Vi muitos brasileiros que estavam lá a trabalho. Fiquei cinco dias em Lima. Fui ao centro, ao circuito das águas, a diversos shoppings, ao cinema, ao museu do ouro, e andei muito, muito em Miraflores. Voltaria sem sombra de dúvidas à cidade. Para quem gosta de grandes cidades recomendo para quem não goste, talvez um dia ou dois seja o suficiente. A gente do interior tem muito medo de Lima, dizem para tomar muito cuidado, alguns chegam a dizer para nem ir. O povo de Lima que vive em Miraflores diz para tomar cuidado no Centro, pois é muito perigoso. Eu não vi nenhum perigo em Lima e tão pouco no centro. Andei por toda a cidade de ônibus e Van, que apesar de desconfortáveis, passam a todo o momento e são muito baratos, um sol. Basta perguntar se passa em tal lugar e se não passar eles vão logo dizer qual passa. Só utilizei o táxi quando cheguei e quando fui para o aeroporto, por causa da Mochila. No meu último dia em Lima contratei um táxi no próprio Hostel por ser um pouco mais barato e também por ser de confiança, já que é o mesmo que sempre atende aos turistas que lá se hospedam. O aeroporto de Lima e muito bonito e organizado. Era o fim de uma grande viagem, 22 dias que com certeza mudaram a minha vida. Vivi muitas experiências boas, conheci muitos lugares lindos que não poderia conhecer aqui no Brasil. Convivi com outra realidade. Conheci várias culturas diferentes dentro de um mesmo país. A culinária também muda a cada cidade. Cultura e culinária Peruana são conteúdos para um bom post que depois farei. Recomendo muito viajar ao Peru, conhecer os lugares que conheci. Quero voltar e conhecer o Norte do País e também o litoral. Deixo disponível minha planilha de viagem com o resumo dos meus gastos. Foram R$ 1306,54, excluindo as compras de roupas, artesanato e presentes. Além disso, gastei R$120,00 de taxas da passagem de Lima para Campo Grande que tirei utilizando milhas da TAM. Meus amigos que foram só até Cusco gastaram cerca de R$900,00, voltando de Cusco via TAM por milhas. Vale lembrar que, quando fomos, pegamos o dólar a R$1,69, preço de compra. A cotação oficial na época estava em torno de R$1,60. Com a disparada do dólar com certeza as coisas vão ficar um pouco mais caras, porém com certeza dá pra gastar menos do que gastei se optar por hospedagem em hosteis mais econômicos e se alimentar em restaurantes mais simples, além de dos deslocamentos que podem ser feitos nas empresas com preços ainda mais em conta do que as que fiz. Fico a disposição para qualquer tipo de dúvidas. Abraços e boas trips! RPN http://mochilaobarato.com.br/conhecendo-machu-picchu-e-boa-parte-do-peru-passando-pela-bolivia-e-gastando-apenas-r130600-21-dias-2011/ Planilha de gastos Machu Pichu 2011.xls Editado Novembro 21, 2015 por Visitante Citar
Colaboradores shimono Postado Outubro 3, 2011 Colaboradores Postado Outubro 3, 2011 mandou muito bem, parabens Citar
Membros Karis Postado Outubro 3, 2011 Membros Postado Outubro 3, 2011 Amei as fotos! O relato foi muito bom, parabéns!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! É claro.............baixei a planilha rsrsrsr. Tudo de bom e boa viagem! Citar
Colaboradores rpn Postado Outubro 3, 2011 Autor Colaboradores Postado Outubro 3, 2011 Shimono e Karis, muito obrigado! Abraço! Citar
Membros ale lavinas Postado Outubro 3, 2011 Membros Postado Outubro 3, 2011 Fantástico o reletato! As fotos nem se fala!!! Parabéns e obrigado! Alessandro Citar
Membros de Honra MariaEmilia Postado Outubro 4, 2011 Membros de Honra Postado Outubro 4, 2011 Olá, Parabéns pela nova trip. Adoro essas suas viagens super econômicas. :'> :'> Quanto aos trâmites de autorização no passaporte para saída de território brasileiro pela Polícia Federal, aqui em Cáceres, Mato Grosso, fronteira com a Bolívia, também são adotados os mesmos procedimentos. Aqui o atendimento é em horário comercial entre segunda-feira e sexta-feira e aos sábados e domingos tem sempre um agente de plantão, que também dá entrada e/ou saída na documentação nesse horário. Em minha última viagem, como não dava para chegar nesse horário, telefonei na PF e falei com agente que ficaria de plantão que consentiu em me atender até as 23 horas, horário que deveria chegar na cidade de Cáceres, para poder seguir viagem no dia seguinte as 6 horas rumo a San Matias, já na Bolívia. Aqui não tem tanto movimento, pois é uma parte da fronteira pouco utilizada por turista, o que tem mesmo é sacoleiros e outros "seres" que viajam digamos "clandestinamente" Maria Emília Citar
Colaboradores rpn Postado Outubro 5, 2011 Autor Colaboradores Postado Outubro 5, 2011 Oi MariaEmilia, Realmente a PF tem que melhorar o atendimento nesses postos de fronteira terrestre. Fica a dica para aqueles que vão pegar o trem da morte não deixarem para atravessar a fronteira em cima da hora, já que podem pegar uma grande fila como a que peguei. Mudando de assunto, uma coisa que eu deveria ter dito e me esqueci é: NÃO USEM O BRASIL DIRETO DA EMBRATEL NO PERU! Eu já usei esse serviço no Paraguai, Argentina e Uruguai e por serem do Mercosul, a tarifa não é tão alta assim, cerca de R$1,00 por minuto. Já no Peru, que não pertence ao Mercosul, a tarifa é mais que o dobro, mais que R$2,00 por minuto. O problema é que por ser prático (você liga para um numero 0800 de qualquer orelhão e depois disca o número aqui do Brasil a cobrar) eu acabei não consultando a tarifa para o Peru antes da viagem. Resultado disso, minha conta de telefone veio caríssima, quase tive um troço, rs! No Peru é super fácil e barato ligar para o Brasil através das inúmeras lojas que fazem esse tipo de serviço. Com 5 soles dá pra fazer uns 10 minutos tranquilamente. Então quando forem ao peru, usem o serviço dessas lojas e paguem lá mesmo, só em caso de emergência usem o Brasil Direto da Embratel. Abraços! Citar
Membros Brian Acre Postado Outubro 8, 2011 Membros Postado Outubro 8, 2011 Amigão... muito legal seu post... sou mochileiro de primeira viagem e vou fazer um trecho parecido com o seu (na verdade agora acho que vou copiá-lo... rsrsr), provavelmente, a partir de 14/10, saindo de Rio Branco/AC, e terei 20 dias, depois tenho que viajar pro nordeste. Estarei viajando sozinho, o que, considerando o fato de ser minha primeira viaje assim, ta me dando muitos receios. O ideal seria encontrar parceria pra viajar, mas como foi tudo decidido de última hora, fica complicado. Se vc tiver qualquer dica a mais mesmo, por favor, me envie. (kaikfrombrazil@hotmail.com) Eu só gostaria de acrescentar ao seu roteiro o deserto do sal. Desde já, obrigadão ae!! Citar
Membros Ivan Steffens Postado Outubro 9, 2011 Membros Postado Outubro 9, 2011 Valeu, bastante interessante seu relato e pelo que vi com verbas franciscanas. Parabéns. Citar
Colaboradores rpn Postado Outubro 9, 2011 Autor Colaboradores Postado Outubro 9, 2011 Brian Acre, fica tranquilo que no meio do caminho vai encontrar muitas pessoas sozinhas ou em grupo com quem você possa seguir junto até o fim da viagem ou pelo menos por algumas cidades. Tenho certeza que você vai aproveitar bastante. Falando um pouco de inglês e espanhol então, vai conhecer muita gente. Se não falar não esquenta, porque brasileiros você vai encontrar a todo momento. Ano passado fui no deserto de sal, em um link aí em baixo do meu relato, Bolívia 15 dias, dá uma olhada. Ivan Steffens, valeu cara. O mais legal foi que gastei pouco mas comi bem, me hospedei em local bacana e fiz tudo que quis fazer. Abraços! Citar
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