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Planilha dos gastos

http://spreadsheets.google.com/pub?key=p_3TMk3FY3LvDwYp237FSQQ

 

Fotos

http://www.flickr.com/photos/moreno

 

Planejamento

http://www.moreno.wikidot.com/

 

Saindo do Rio, pegamos congestionamento aéreo em São Paulo, ficamos sobrevoando Santos por muitos minutos. Chegando em congonhas pegamos atrasos (o Romário estava no aeroporto!), e em Campo Grande, já de madrugada perdemos o ônibus para a fronteira. Tivemos que dormir na rodoviária até as 8 da manha. Pegamos o busão até Puerto Quijarro, jà na Bolívia. A polícia carimba o passaporte. Chegando em Quijarro para pegar o trem para Santa Cruz, descobrimos que só tinha trem para sexta feira, dois dias depois! Ficamos desesperados, mas não tinha jeito. Ficamos numa espelunca vendo tv globo, e torcendo pras horas passarem. Como elas não passavam e o lugar não tinha nada pra fazer, resolvemos correr atrás de algum jeito de sair dali. Conversamos com algumas pessoas e descobrimos um esquema de pagar ao chefe da segurança do trem pra irmos no melhor trem, pagando 100 dólares pelas 4 pessoas (eu, Joyce, Deize, Alessandra), mas com a condição de que em determinada cidade teríamos que ceder nosso lugares temporários para os verdadeiros donos dos assentos. No desespero a gente, topou. E gastamos uma grana que não estava no orçamento, mas que era necessário pra acelerar a viagem.

 

Corremos até a espelunca (o trem já estava saindo) e embarcamos. A viagem dura 20 horas, mas durou um pouco mais porque o trem quebrou e ficaram umas 2 horas parado. A comedia é que depois que os donos dos assentos chegaram, a gente se dispersou pelo trem e cada um caiu em um lugar. Eu dormi no chão, no corredor, atrás da ultima poltrona de um dos vagões. A Alê dormiu no corredor e a Joyce e Deize dormiram no vagão restaurante. Depois de tudo, já com o dia claro, a gente tava bem cansado, mas no clima.

 

Chegando em Santa Cruz encontramos com as outras 3 meninas e decidimos pular Sucre e ir direto para Potosi. Essa foi uma das viagens mais loucas. Era pra durar pouco mais de 10 horas, durou 28!!!!!! O ônibus quebrou, tivemos que atravessar vários rios alagados, muuuuito punk. Depois eu fiquei parceiro do motorista, e o cara coitado, dirigiu a viagem toda sozinho!!! e tem 23 anos! perguntou se tinha trabajo no brasil e eu dei um incentivo moral. Ele até perguntou se eu queria manejar, porque estava cansado, e eu falei que era muy peligroso…

 

As estradas são sinistras demais.

 

Passamos por Sucre, mas não descemos. É bem bonita. Chegando em Potosi, finalmente, achamos um lugar pra ficar, e estava frio pra caralho, uns 10 graus e sem água pra tomar banho! Já se passavam 3 dias sem banho. Acordamos cedo e passeamos pelo centro da cidade, muito bonitinha também. Já havíamos comprado a passagem para Uyuni, e embarcamos ao meio dia.

 

Essa viagem foi de longe a pior, a mais cansativa, mas deu pra sentir ainda mais o clima real da Bolívia, o lance do deserto, dos povos das cidades de pedra do deserto, dos cocaleros. Muito legal.

 

Chegamos no começo da noite em Uyuni, e não estava tão frio. Compramos o pacote para atravessar o deserto de sal, saimos na manhã seguinte. A cidade parece filme de faroeste, mas é bem interessante.

 

Passamos o reveillon em Uyuni. Nós compramos uma garrafa de cidra e fomos jantar pra não passar a virada em branco. Ficamos uns 10 minutos depois da meia noite e como estávamos todos cansados e o espetáculo pirotécnico da cidade não era lá essas coisas, fomos dormir cedo.

 

No dia seguinte seguinte fomos para o Salar de Uyuni, que seria a primeira parte da viagem de travessia do deserto até o Chile. O Salar de Uyuni era uma espécie de mar-lago que milhões de anos atrás secou, restando apenas o sal. É o maior deserto de sal do mundo. Grande parte do ano o salar é um mar sólido branco, chão de sal. Outra parte ele vira um espelho dágua que confunde o céu com o chão (você nao sabe onde comeca e termina o horizonte) e por causa disso muitos aventureros se perdem e dizem, morrem pelo salar. Os guias da região se orientam pelas montanhas, mas mesmo elas causam ilusão de ótica com a água.

 

Esta parte do ano o salar está seco. Pagamos 60 dólares cada cabeça pelo tour de 3 dias. Como somos 7, ficamos todos em um mesmo carro. Não dá nem pra descrever o que é o salar de tão foda que ele é. Pra ter uma idéia, é impossível ficar sem óculos escuros por causa da claridade.

 

Paramos em uma ilha no meio do deserto de sal que mais parece uma fase do Mario World, com cactos gigantes, Isla del Pescado.

 

Já no final do dia fomos para uma vilazinha onde fica um dos alojamentos da empresa. Dormimos bem. O detalhe é que toda vila por lá, por menor que seja, tem campo de futebol oficial.

 

No segundo dia começamos a entrar no deserto mesmo e as meninas começaram a passar mal. É normal as pessoas passarem mal, por causa da altitude, sempre acima dos 4 mil metros. O problema é que duas delas estavam mal mesmo, e então tivemos que desviar o curso e parar numa cidadezinha que tinha um posto de saúde. Combinamos com o motorista que ficaríamos na cidade (Villa Alota) e sairíamos no dia seguinte as 4 da manha. As meninas tomaram soro e alguns remédios e melhoraram. Na verdade, não foi mal de altitude (soroche) e sim inflamação na garganta, por causa da mudança brusca de quente e frio. A comedia é que nosso motorista largou a gente num alojamento e sumiu pela cidade. Depois fomos descobrir que o cara tava podre de bêbado. Não pensamos muito sobre o assunto, já que afinal o cara cumpriu o prometido e saímos as 4 da manha do dia seguinte.

 

Eu não sofri com a altitude, mas o ar falta mesmo, qualquer corridinha você fica ofegante. Fiquei todo queimado e descascando por causa do frio. Lábios rachados. Mas tudo bem. O pior passou e eu fiquei imune.

 

O deserto é muito lindo, é surreal. Não dá pra descrever também, vejam as fotos.

 

No final da manha nosso carro quebrou e tivemos que esperar um outro carro vir socorrer, demorou umas 4 horas.

 

O ponto alto do dia foi ver os gêiseres, eu nunca imaginei que a potência do gás fosse tão forte. A pessoa do teu lado não ouve o que você diz, mesmo que grite. Muitos vulcões com neve no topo. E o banho de águas termais!!!!! 5 graus fora, 35 dentro da água. Pra quem fica 2-3 dias sem banho, é sensacional.

 

Atravessamos a fronteira da Bolívia com o Chile (frio pra caralho) e fomos pruma cidade chamada San Pedro de Atacama, que me pareceu Búzios, bonitinha mas ordinária. Tudo caro e muitos gingos.

 

Eu tive a grande idéia de encontrar uma biblioteca em San Pedro de Atacama e logicamente, a biblioteca tinha internet grátis!

 

San Pedro é uma cidade belíssima, com restaurantes muito estilosos, excelente para passar uma lua de mel. Tem muitos brasileiros por lá, a cidade é repleta de gringos, então por isso os preços são bem caros. Na verdade não tão caros, seriam os mesmos preços se comparados a uma estada no nordeste brasileiro, por exemplo, mas é que viemos da Bolívia super pobrinha e sentindo a diferença.

 

Aliás, a mudança da Bolívia para o Chile foi radical. O Chile é um dos paises mais desenvolvidos da América do Sul e a Bolívia mais pobre. Já na fronteira as estradas são como tapetes, enquanto que na Bolívia o tempo todo viajamos mal e em solo de pedra. No fundo eu acho que tira um pouco o encanto, pelo menos considerando o lado turístico da coisa. Prefiro a Bolívia.

 

A gente atravessou duas cordilheiras pequenas na Bolívia e os Andes na divisa. A viagem segue sempre acima dos 4000 metros, e as montanhas nevadas ao redor chegam a 6000. Pegamos muito frio perto da divisa, algo perto de zero grau. Faz sol o tempo todo, é deserto, mas venta muito, e o vento é gelado. Isso dificulta a respiração, ficamos ofegantes com facilidade, e de noite eu sempre acordava com a sensação de secura.

 

As mudanças nas paisagens são repentinas, é incrível. Tem horas que parece solo marciano, depois aparece grama, depois vulcão, depois neve…e isso em intervalos de poucos kilometros.

 

Compramos passagem para Arica, norte do Chile, saimos de San Pedro no começo da noite.

 

Saímos fora rápido de San Pedro de Atacama porque estava consumindo muitos dólares. O Chile todo é muito caro. Fomos até Arica, onde conhecemos o oceano pacifico e…nada de mais. Chegamos na cidade bem cedo e compramos passagem para o meio dia, então tivemos pouco tempo pra curtir a praia e a cidade.

 

Atravessamos a fronteira com auxílio de um motorista da agência que contratamos até Tacna, já no Peru. A mudança de país alterou totalmente o nosso fuso horário, aquele dia passou a ter 27 horas, já que quando era meio dia no Chile, ainda eram 9 da manhã no Peru.

 

Em Tacna foi um pouco confuso, e perdemos algum tempo esperando o ônibus para Arequipa. O meio tempo serviu pra tomar um banho porco na rodoviária e fazer compras dos falsificados na zofrantacna - Tacna é zona franca, mas os mercadillos na rua parecem bem com a 25 de março e a Uruguaiana no rio.

 

De Tacna a Arequipa um susto, porque depois de 10 dias de viagem circulando por cidades pequenas, a primeira cidade grande surge no horizonte com as luzinhas das casas e ruas iluminadas na madruga. Arequipa é a cidade! Chegamos na rodoviária de madrugada e solicitamos aos taxistas que nos levássemos a um albergue barato perto do centro. A intenção era chegar em Cuzco o quanto antes, mas só havia passagem para as 19 horas. Deu tempo então de a gente curtir a cidade, e como a gente curtiu. Tudo muito muito barato, comemos muito bem em excelentes restaurantes, e como a cidade possui uma frota de táxi gigantesca a preço irrisório, fizemos um city tour de táxi.

 

Arequipa foi ponto alto da viagem mesmo, talvez a cidade mais interessante que eu tenha passado. Tiramos muitas fotos, inclusive pagando um micasso correndo atrás dos pombos na praça central, pleno sábado, com um monte de nativo olhando torto pra gente.

 

Compramos passagem para Cuzco, chegamos as 5 da manha e por conta do nosso atraso no cronograma, corremos pro terminal ferroviário. Só havia passagem direto pra Aguas Calientes no dia seguinte. Então um cambista se aproximou e explicou um esquema de ir pra a estação de Ollantaytambo e pegar o trem pra Aguas Calientes. O cara cobrou 100 soles pelos 6 no carro, viagem de hora e meia até Ollanta. O problema è que combinamos tudo muito rápido e começou a ficar bem suspeito quando o cara começou a subir umas favelinhas pra cortar caminho e receber ligações no telefone celular. Ficamos todos ligados, mas no final deu tudo certo, o cara era trabalhador honesto mesmo e quando chegamos na estação vimos vários taxis fazendo serviço semelhante.

 

Chegando em Ollanta compramos o trem para Aguas Calientes saindo na mesma hora. AC é o ultimo ponto antes de Machu Picchu propriamente. Em AC arrumamos um albergue e compramos as entradas de MP para o dia seguinte. Decidimos subir o morrão de ônibus (15 minutos) e fazer a descida a pé (1 hora).

 

AC é um lugar muito diferente. Fica no meio de um buraco, porque eu não posso chamar isso de vale. É cercado por pedras de mais de 500 metros, uma não muito distante do que 300 metros da outra. Então é uma cidadezinha no meio de um monte de pedras gigantescas e floresta, onde o único referencial é o rio que corta o vale. É o vale sagrado dos incas.

 

Só que AC cresceu desordenadamente, e virou favela! Tem vários barracos em contraste com alguns hotéis grandes em construção, bem estranho, considerando as pedras lindonas no fundo.

 

Sinceramente achei que Machu Picchu ia ser decepcionante mas superou em muito as expectativas. O lugar realmente é foda. Fui sozinho as 5 da manha (as meninas quiseram ficar dormindo até mais tarde), cheguei lá no sitio só com alguns poucos outros mochileiros, tava uma névoa fortona, quase não dava pra ver nada. Então começou a chover fino e as nuvens sumiram. Eu segui uma trilha pra ponte inca sozinho, mais de meia hora andando. No final eu já tava falando sozinho e pensando como aquele lugar era surreal. Os caras foram montar uma plantação em cima de uma pedra (entenda, não é um morrinho, é uma pedra, 90 graus, mais de mil metros do solo)!

 

Saindo de Machu Picchu/Aguas Calientes fomos de trem até Ollanta e então Cusco. É o caminho inverso, sendo que na ida nós não paramos em Cusco, fomos diretos pra Aguas Calientes. Era inicio da tarde e o ônibus para Puno só sairia às 10 da noite. Fomos então conhecer Cusco. É tão bonita quanto Arequipa - gostei de Arequipa mais - mas nada muito diferente de Ouro Preto, talvez mais similar a São Luiz, já que as ruas são largas.

 

Jantamos bem, demos umas voltas, compramos algumas comidas pro ônibus, e outras coisas. No Peru as coisas são relativamente baratas e com mais diversidade do que a Bolívia.

 

Pelo visto eu vou casar com a Priscila em breve porque todos os lugares legais me remetem à uma excelente lua de mel. E até paternidade, porque tanto na Bolívia como no Peru existem muitas crianças na rua, muitas mesmo. E todas largadas, brincando. A gente fica sensibilizado porque elas são todas lindas e tão descuidadas. Começam a trabalhar muito cedo e com os costumes, acabam se tornando adultos feios. Essa è a máxima, criança boliviana/peruana é igual cachorro vira lata: lindos quando pequenos, feios quando grandes.

 

Chegamos em Puno apenas para conexão rodoviária, porque decidimos optar por Copacabana e ver o Lago Titicaca. Copacabana foi decepção porque tava chovendo e mesmo depois que a chuva cessou, a cidade não é nada mais do que duas ruas feias com uma igreja na praça.

 

A vista do Lago pela estrada na montanha valeu sim.

 

Chegamos em La Paz e….ooooouuu! La Paz é confuso, é favela, demais demais demais. Mas eu gostei pra caralho! É mais um cidade no meio de um buraco com um puta vulcão nevado no fundo, as casas foram sendo construídas nas encostas, virou uma favela gigante. O transito é muito confuso, tem camelô na rua até altas horas da noite, bem tosqueira.

 

A noticia pitoresca é que tinhamos que chegar em Santa Cruz de la Sierra para o nosso vôo de volta ao Brasil; com bastante margem para erro, ainda passaríamos por Cochabamba. Mas a noticia que surgiu é que Cochabamba estava "sitiada", e isso é bem comum por lá. A população fecha as estradas, ninguém entra, ninguém sai. Ato político. Os "paros" duram em media 3-4 dias, e já era o segundo. Aguardamos pra ver o que podíamos fazer, já que invariavelmente de ônibus, teríamos que atravessar Cocha. A opção seria pagar bem mais caro e ir de avião até Santa Cruz, e isso quebraria bem os nosso planos.

 

No dia seguinte eu tive que me esforçar para entender melhor, mas o que eu "imagino" é que o Evo representa os estados pobres do norte constituinte, contra os estados separatistas ricos do sul. Estava um caos, muito longe de intervenção da ONU ou guerra civil, mas estava ocorrendo choques fortes entre cocaleros e opositores em Cochabamba, que é a cidade que fica no meio da briga, não representa nem um lado nem outro. Todas as estradas estavam bloqueadas e os confrontos estavam meio violentos. O que acontece é que o prefeito de Cocha é oposição ao MAS, partido do Evo (movimento ao socialismo), e então os cocaleiros querem derrubar o prefeito. Como afronta fecharam os acessos à cidade. Os opositores entraram na briga.

 

Em La Paz e na Bolívia em geral os campesinos e o proletário se reúne nas praças para discutir e tomar posições. Eu vi muitos, tentei participar de um, mas não entendi direito o que estava rolando.

 

Isso acarretou a nossa única opção de pegar um avião direto para Santa Cruz, pagando uma baba, mas melhor do que correr o risco de ficar preso na Bolívia…para sempre! As economias que todos tinham salvado para gastar em compras em La Paz praticamente se foram. As meninas optaram por comprar tudo no cartão de credito, e eu tive que pensar com muito carinho quem merecia ou não um gorrinho do Chaves de presente.

 

Saindo de La Paz e chegando em Santa Cruz, uma nova perspectiva. Quem entra em Santa Cruz via trem da morte e chega no terminal bimodal, imagina que Santa Cruz é mais feia que Xerém. Mas não, Santa Cruz é cidade rica, dos brancos (e não índios) da Bolívia. Já era fim de viagem e a gente ainda teria que ficar dois dias presos esperando o vôo de volta. Inventamos coisas pra fazer, mas simplesmente não havia. Fomos comer fora, e gastamos nossos últimos míseros boliviamos e enfim, após longa peregrinação nos aeroportos brasileiros, chegamos em casa.

 

Conseguimos visitar os lugares prioridade, Salar e Machu Picchu, então muito bem. Prontos pra próxima.

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Ola. Muito show o relato da trip de vcs. Eu teria duas perguntas iniciais.

1) Com que agencia vcs fizeram o salar uyuni? Foi boa ou tiveram algum problema?

2) Qd chegaram a San Pedro de Atacama, como foi para ir a Tacna e depois Arica, facil ou não. Saberia me dizer quais foram as empresas de bus que utilizaram, qto custou e qt tempo foi de percurso?

Desde já agradeço pela atenção.

Abs Gustavo Corbetta (Poa)

ps: querendo receber informações da Patagonia, estou a disposição, fomos para lá em julho de 2006, fizemos 10.600 km de carro (fantástico)

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Ola. Muito show o relato da trip de vcs. Eu teria duas perguntas iniciais.

1) Com que agencia vcs fizeram o salar uyuni? Foi boa ou tiveram algum problema?

2) Qd chegaram a San Pedro de Atacama, como foi para ir a Tacna e depois Arica, facil ou não. Saberia me dizer quais foram as empresas de bus que utilizaram, qto custou e qt tempo foi de percurso?

Desde já agradeço pela atenção.

Abs Gustavo Corbetta (Poa)

ps: querendo receber informações da Patagonia, estou a disposição, fomos para lá em julho de 2006, fizemos 10.600 km de carro (fantástico)

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Fizemos com a Colque, que supostamente é a preferida entre os brasileiros, mas que a maioria dos gringos não conhece, por não constar nos Lonely Planet da vida. A Colque foi totalmente excelente, o hotel deles ainda no Salar é perfeito, a comida é farta e boa, fizeram desconto pra gente. O único problema foi o motorista bêbado e a quebra do carro no terceiro dia. Mas tudo isso é bem normal por lá e não atrapalhou a viagem. Faz parte.

 

Em San Pedro pegamos um ônibus pra Arica e em Arica pra Tacna, tudo tranquilo. O problema é a incompatibilidade de horários, é provável que você tenha que ficar perambulando pelas rodoviárias/cidades enquanto espera pelo ônibus.

 

Não vou recordar os nomes das empresas, mas de San Pedro pra Arica, fomos pela agência que fica na esquina da rua que é paralela com a Caracoles (é a agência principal de lá). De Arica pra Tacna fomos pela agência mais barata que tinha na rodoviária - verifique com a agência se eles oferecem o "matuto" pra te guiar através da fronteira.

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cada vez que eu leio, sobre essa viajem sobre esse roteiro fico mais empolgado...adorei suas fotos, seu relato. parabens

 

perguntas:

1- qual maquina digital vc usou?

2- compensa levar alguma comida?

3- algum alerta sobra essa viajem?

 

abraço

 

e mais vez parabens pela viajem :wink:

 

mega

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Usei uma nikon E4100 e um sony dsc-s90. E claro, photoshop cs2.

 

Levar comida? Só se for barrinha de cereal, biscoito, essas paradas. As comidas são baratas na Bolívia e Peru. Leve uns biscoitos se quiser, mas na aduana eles são meio chatos com comida (qualquer coisa não industrializada).

 

Alerta tem os de sempre, mas fica ligado na situação das estradas e do tempo (tá tudo alagado agora na Bolívia, por exemplo).

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Velho. achei muito loco esse teu rolé.

eu vo vou faze um rolé desse em julio.

o objetivo final eh machu picchu.

oq eu li aki ta ajudando legal pra monta o roteiro.

 

olha so morenopissedoff.

quanto tempo levo essa tua viaje???

e pelo q eu vi vc foi agora no verão, e vc falo q alguns dias e em alguns lugares fez um frio.

quer dizer em julio então o frio deve ser maior então???

abraço

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meu, adorei as fotos, eu fiz essa viagem tb. em janeiro deste ano, mas lendo o seu relato, revivi a viagem, com mto. mais gosto, pq. ia me lembrando de tudo. qdo. vi as fotos então, nem se fala. Pa-ra-béns, achei sen-sa-ci-o-nal. nem sabia do caso de assassinato do casal europeu. fiquei sabendo pelo seu relato. que loucura! agora qdo. fui, me avisaram no hotel que não era p/mostrar documentos p/ninguém. q. a policia boliviana está proibida de pedir documentação dos turistas, q. não podem revistar nada, enfim, não podem incomodar os turistas. que bom, pq. mesmo sem saber do caso, estavamos com um pouco de medo, pq. lemos as roubadas aqui do mochileiros anteriormente, mas essa historia deveria ser mais divulgada... pelomenos em homenagem aos 2, coitados! Estou solidária com os pais deles, e que Deus proteja a todos os mochileiros do mundo. abraço e continue narrando suas aventuras , que achei de mais. jeny

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