Em 21 de outubro de 1969 morria Jack Kerouac, ícone da chamada Geração Beat ou Beatnik, formada por escritores e artistas, os quais constituíram um dos mais significativos movimentos literários do século passado.
Autor do best seller que influenciou várias gerações a caírem na estrada, o livro “On the road”, Kerouac passou 7 anos viajando os EUA na companhia do amigo Neal Cassady.
Foram as jornadas pela Rota 66 que corta o país de leste a oeste e as frequentes descidas ao vizinho México, que renderam o clássico, cujos protagonistas são 2 amigos, Dean Moriarty e Sal Paradise (em alusão ao amigo e ao próprio Kerouac, interpretados no cinema recentemente por Garred Hedlung e Sam Riley, no “Na Estrada” dirigido pelo brasileiro Walter Salles).
Resenhas sobre o On the road aqui.
“Mais mochileiro”
Há quem diga que outro romance de Kerouac é ainda mais ‘mochileiro’. Os Vagabundos iluminados narra o encontro de um jovem escritor com um fascinante estudioso de filosofias espirituais praticante de montanhismo. A vida simples, de contemplação e com pouco dinheiro apresentam ao escritor uma nova perspectiva sobre a vida. Festas, bebedeiras, orgias e viagens fazem parte do livro dos personagens vagabundos que buscam a Iluminação, numa perspectiva zen-budista.
Resenhas sobre o Os Vagabundos Iluminados aqui.
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