Quem já “viajou” com os personagens da série “O Guia do Mochileiro das Galáxias” pode utilizar uma toalha como acessório “cool” ou desejar para si mesmo um feliz dia, todos os 25 de maio.
Nerd, mochileiro, nerd-mochileiro ou simplesmente amante da boa e divertida literatura a data é lembrada por fãs do escritor britânico Douglas Adams, autor da série de 5 fantásticos livros que com muito bom humor ironizam a burocracia, a política e o ser humano.
A obra (também série de TV, programa de rádio e filme) estilo “não quero parar de ler” traz personagens que viajam pelo tempo e espaço “munidos” de um guia surreal – o Guia do Mochileiro das Galáxias; cruzando com curiosos personagens como o Babel Fish (peixe que se alimenta de energia mental de quem está ao seu redor) que, ao ser introduzido na orelha, transforma-se no mais eficiente, inteligente e funcional tradutor do Universo ou do Além do Universo. Útil para um mochileiro não?
Douglas Adams morreu em 11 de maio de 2001, aos 49 anos.
No Brasil os livros foram publicados pela editora Sextante:
1- O Guia do Mochileiro das Galáxias (do original, The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy)
2- O Restaurante no Fim do Universo (do original, The Restaurante at the end of the Univese)
3 – A Vida, o Universo e Tudo Mais (do original, Life, the Universe and Everything)
4 – Até mais, e obrigado pelos peixes! (do original, So long, and thanks for all the fish)
5 – Praticamente inofensiva (do original Mostly Harmless)
O filme foi lançado em 2005.
Ah, o Guia do Mochileiro das Galáxias é mais polêmico que a trilogia Onde Deus Errou, Mais Alguns Erros de Deus e Quem é Esse Tal de Deus Afinal? É ligeiramente mais barato que a Enciclopédia Galáctica (o acúmulo de todo o conhecimento humano) e traz a frase “Don’t Panic”!
Entrou no clima? Se ainda não leu, está perdendo!
Ah, e por que a toalha?
Segundo o Guia do Mochileiro das Galáxias a “toalha é um dos objetos mais úteis para um mochileiro interestelar. Em parte devido a seu valor prático: você pode usar a toalha como agasalho quando atravessar as frias luas de Beta de Jagla; pode deitar-se sobre ela nas reluzentes praias de areia marmórea de Santragino V, respirando os inebriantes vapores marítimos; você pode agitar a toalha em situações de emergência para pedir socorro. E entre inúmeras outras funções, naturalmente, pode usá-la para enxugar-se com ela se ainda estiver razoavelmente limpa.
Porém o mais importante é o imenso valor psicológico da toalha. Por algum motivo, quando um estrito (isto é, um não-mochileiro) descobre que um mochileiro tem uma toalha, ele automaticamente conclui que ele tem também escova de dentes, esponja, sabonete, lata de biscoitos, garrafinha de aguardente, bússola, mapa, barbante, repelente, capa de chuva, traje espacial, etc, etc.
Além disso, o estrito terá prazer em emprestar ao mochileiro qualquer um desses objetos, ou muitos outros, que o mochileiro por acaso tenha ‘acidentalmente perdido’. O que o estrito vai pensar é que, se um sujeito é capaz de rodar por toda a Galáxia, acampar, pedir carona, lutar contra terríveis obstáculos, dar a volta por cima e ainda assim saber onde está sua toalha, esse sujeito claramente merece respeito.”