No último dia 21, o dinamarquês Thor Pedersen fez um post na sua página do Facebook em Adis Abeba, na Etiópia. Ele acabava de chegar em seu 122º país e comemorava os mais de 153.000 quilômetros de uma viagem de volta ao mundo que começou em outubro de 2013.
Na página, a Once Upon a Saga, Thor diz que o seu objetivo é conhecer todos os países do mundo e que para isso segue 3 regras básicas: Não viajar de avião, ficar no mínimo 24 horas em cada país e não voltar pra casa até conseguir terminar essa viagem. Segundo ele, o Monte Everest já foi escalado 5.000 vezes, mais de 560 pessoas já estiveram no espaço e menos de 200 pessoas conhecem todos países do mundo, nenhuma delas conseguiu esse feito sem viajar de avião. Ele quer ser o primeiro.
A viagem que o dinamarquês está realizando faz parte do imaginário do mochilismo e muitos viajantes ainda acreditam que é possível fazer isso de graça ou gastando muito pouco, mas a realidade neste caso, está mais para aquela música do Paralamas do Sucesso, a Melô do Marinheiro: “Pensei que era moleza, mas foi pura ilusão, conhecer o mundo inteiro sem gastar nenhum tostão”. Thor por ser embaixador da Cruz Vermelha em seu país, a Dinamarca, diz ter mais facilidade para conseguir vagas nas embarcações, mas para seres mortais como eu e você, uma passagem em navio cargueiro sai bem mais cara que viajar de avião. Mesmo com seu privilégio, ele precisa desembolsar US$ 15 por dia (pela acomodação + 5 refeições), o que até parece uma bagatela, não o fosse o tempo que demora para um navio desse porte cruzar o oceano. Uma viagem em um transatlântico saindo da Europa até o Brasil demora 36 dias e em algumas empresas o serviço não sai por menos de 2.700 euros, uma média de 75 euros por dia com tudo incluso.
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