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Este relato é para ajudar no planejamento de viagem para estes destinos.

Foi nossa primeira viagem para a Europa.

 

Também é uma forma de retribuir as informações que obtive aqui, que nos ajudaram bastante.

 

Recomendo o relato da Mel (leste-europeu-praga-salzburgo-viena-e-budapeste-t39866.html), foi a base do nosso planejamento.

 

 

Resumo da viagem:

 

Saída: 19/08/11

Retorno: 13/09/11

 

Berlin: 20/08 a 24/8;

 

25/08 a 29/8: Rota romântica (25: Wurzburg, 26: Wurzburg e Rothenburg, 27: Rothenburg passando por Nordlingen e chegando a Nuremberg; 28: Nuremberg e Munique, passando por Dachau; 29: Fussen e Munique)

 

30/08 a 01/09: Salzburg;

 

02/09 a 04/09: Viena;

 

05/09 a 07/09: Budapeste;

 

08/09 a 10/09: Praga;

 

11/09 a 12/09: Berlin;

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Passagens aéreas compradas 6 meses antes ;

 

Seguro viagem;

 

Todos os hotéis reservados pelo Booking (preço alvo: diária 70 euros casal);

 

Passagens de trem compradas pela internet;

 

Carro reservado pela internet;

 

Compramos um guia de conversação de várias línguas, de bolso, da Folha. + 15 minutos alemão;

 

Carteiras de habilitação internacional;

 

Material de consulta:

Relato da mel e outros daqui do mochileiros;

guia Europa folha de são Paulo;

http://www.salzburg.info

http://www.wien.info

http://www.budapest.com

google mapas;

sites oficiais de transporte público das cidades visitadas;

http://www.thirdreichruins.com/;

http://ww2museums.com/

 

Definimos a quantidade de dias em cada cidade com base no que escolhemos ver;

 

Temos um casal de amigos que mora em Berlin. Ficamos na casa deles.

 

Queríamos ir para o leste europeu. Nossos amigos indicaram a Rota Romântica;

 

A passagem aérea é mais em conta quando o destino de chegada e partida é o mesmo. No nosso caso, Berlin.

 

Daí fizemos uma volta no sentido anti-horário na Europa central, como pode ser visto;

 

Rola de ver estes filmes antes de ir:

 

A queda

Operação Walquíria

A Noviça rebelde (quando começar a cantar ce acelera, ninguém merece...mas o resto é bom, he he he...)

Amadeus;

Band of brothers

Triologia Sissi

Budapeste, baseado o livro de Chico Buarque

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Brasil-europa-Brasil: Escolhemos a TAM (econômica) pelo plano de fidelidade;

 

Rota romântica: Resolvemos fazer de carro (Hertz), pois são muitas cidades e ficaríamos mais livres para nos locomover;

 

Outra coisa: achamos mais fácil ficar com o carro só na Alemanha. Pegar o carro e devolver em outro fica beeem mais caro e complicado. Imagina ler placa em checo e húngaro? Melhor não...

 

Munique em diante: Trem

 

Vamos colocar os preços no final;

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Saímos com o dólar a 1,65; o euro a 2,3; coroa checa a 10 centavos e 1 real comprava 117 florins húngaros;

 

Levamos apenas 1700 euros, comprados de um amigo;

 

O resto os nossos amigos nos passaram em Berlin e depois fizemos o acerto aqui no Brasil mesmo, com transferência bancária simples.

 

Evitando usar cartão pelo IOF recém aumentado.

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A principio ficamos na dúvida em qual avião ir: air bus ou Boeing.

 

Optamos pelo A330 pelo tempo de conexão.

 

Foi até bom, pois escolhemos os assentos do canto, que só tem dois lugares. Assim, não incomodamos um terceiro e ficamos mais à vontade;

 

Gostamos do serviço da TAM. O único problema é a alimentação. Péssima, tanto na ida quanto na volta. Inclui tudo: café, jantar...

 

O vôo foi muito tranqüilo, imaginei que teria mais turbulência. Quase nada. Talvez seja pelo fato de andarmos muuuuuito tempo em nível de cruzeiro;

 

Já pela manhã, dá para ter uma bela vista dos Alpes (pelo menos quem está do lado direito) e dá para aproveitar a linda paisagem do sul da França também;

 

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O 777 que saiu de São Paulo chega logo atrás....

 

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Um A380!!!

 

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Saímos daqui com um mapa do aeroporto de Frankfurt, só para ter uma idéia, mas lá é muito bem sinalizado e muito fácil de andar;

 

É engraçado ver pela janela do avião coisas que não temos aqui: trens de passageiro passando por tudo o lado, usinas termoelétricas e usinas eólicas em grande quantidade. Além da ocupação do terreno: é mais bem distribuído, com povoados menores. Diferente do Brasil que as cidades são mais concentradas e tem mais espaços de campo entre elas. Lá parece que a distribuição das coisas são mais uniformes...

 

aeroporto de Frankfurt:

 

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Pegamos um Lufthansa para Berlin, e nossos amigos já estavam nos esperando.

 

A imigração foi tranqüila...o pessoal que ajudava na fila, no guichê de informações...todos falavam inglês.

 

Achamos estranho que, no embarque, não tem ninguém para conferir o bilhete. É só você e a máquina...

 

Isto se repetiu várias vezes...tem n coisas no Brasil que temos que pagar um funcionário para nos vigiar...lá muita coisa automática...

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marcamos de encontrar com outro amigo que mora lá (aquele que comprei os euros no Brasil...) num biergarten (lugar para tomar umas no verão), perto do zoológico;

 

pegamos o metrô com os amigos que estamos hospedados na casa deles. Legal que dá para ver uma parte boa do zoológico por fora...sem pagar....

 

neste ponto é foda, por que é muita informação....outro país, todo mundo falando alemão...ce quer ver um Milhão de coisas (e está vendo um tanto!!!) e ainda me sentindo acabado pela viagem e fuso horário...

 

passamos perto do zoológico, perto de um canal que tem passeios de barco...engraçado é que o barco estava lotado e todo mundo caladinho....diferente....silencio mesmo, curtindo o passeio....

 

em geral os alemães conversam num tom mais baixo...

 

ai tomamos uma cerva com pizza....ficamos até mais tarde. Ai nossos amigos jogam vôlei de praia no domingo, com o pessoal do trabalho deles. Fica perto da estação de metrô nordbahnhof; lugar muito bancana, com trocentas quadras de areia, pegando fogo...adoramos. tinha um tempão que não jogávamos. Além disso, adoramos fazer o que os locais fazem...para nós, este é uma forma bem legal de fazer turismo!!!!

 

Choque de culturas: nos meio das quadras, é normal a galera trocar de roupa na sua frente....claro que fui ao vestiário...isso também vale para os parques quando o pessoal toma sol...peladões...

 

Na volta, de metro, passamos pelo portão de brandemburgo, memorial do holocausto;

 

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fuhrerbunker

 

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Potsdamer platz e Sony center

 

Daí já era de noite.

 

Jantamos no Vapiano (tipo um spoleto, a 10 euros por pessoa).

 

Voltamos de ônibus.

 

Estava escurecendo umas 21 horas....o dia rendia bem.

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Acordamos demos um rolé geral:

 

Muro de Berlin (east side galery);

 

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alexanderplatz

 

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Almoçamos num restaurante chamado Maximiliam (Kronenstrasse, 62) pedidos um prato do dia (arroz, salada de cenoura e filé de peru) + cerveja, claro. Estava beleza, porém o atendimento foi muito lento. Por volta de 10 euros por pessoa;

 

Passamos pela Gendarmenmarkt (casa de concertos e igrejas irmãs), que distava a duas quadras;

 

Checkpoint charlie;

 

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topografia do terror; Bundesministerium der Finanzen

 

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marcas de bala da segunda guerra ainda é mato

 

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Bebelplatz;

 

Neue Wache; Deutsches Historisches Museum, terminamos o dia deitados na grama em frente a dom; como a muito tempo não tinha sol, estava bem cheio;

 

Curiosidade: para quem é do Rio: debaixo da escada do palácio do Catete (museu da república, tem uma réplica do monumento dedicado a Frederico, o grande, o original fica ali, no começo da Unter den linden;

 

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voltamos de onibus, o mostrador ajuda muito a saber quando passará o próximo:

 

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ainda demos uma passadinha no portão de brandemburgo

 

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Potsdam

 

Como todos os outros dias, comprávamos tickets de metro para uso de um dia;

 

As máquinas ficam no metrô com menu disponível em inglês. Em Berlin, existem as regiões A, B e C; para Potsdam deve-se comprar a C; para onde estávamos hospedados, tínhamos que comprar o B;

 

Não há catracas nem funcionários. Podem passar fiscais e solicitar os tickets validados.

 

Em todo o tempo que ficamos, vimos uma só “batida”. Uma senhora foi levada para fora pois não apresentou o comprovante. Multa, na hora;

 

É comum pessoas tocando algum instrumento dentro do metro para ganhar um trocado;

 

Chegando na Potsdam Hbf pega-se em onibus que levará ao Sanssouci;

 

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almoçamos no Mövenpick, logo atrás do palácio Sanssouci, estava beleza. Estávamos sozinhos para comer pela primeira vez, não tínhamos nossa amiga que fala alemão para nos ajudar. Mas foi beleza com o cardápio em inglês. Novamente o atendimento não foi bom. Demora demais.

 

Começamos a entender que faz parte da cultura do local o atendimento demorado nos restaurantes. Isso começou e me dar aflição por que o almoço estava demorando mais que o planejado;

 

Voltamos para Berlin e tentamos entrar na dom, sem sucesso, pois estava fechada para uma apresentação musical;

 

Demos uma volta para conhecer a ilha dos museus, sem entrar em nenhum;

 

Entrada do Altes Museum:

 

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na volta para casa, passamos nas ruínas da Anhalter Bahnhof e no bunker ali perto (mas não entramos, já estava fechado)

 

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neste dia fomos cedo para o visitar um bunker da segunda guerra, com vista guiada.

 

Recomendo: http://berliner-unterwelten.de, na estação de metro Gesundbrunnen;

 

Compramos tour nº 1, em inglês. Muito bom. Trata dos esconderijos dos berlinenses durante os ataques na segunda guerra. Queremos voltar e ir no tour nº2 (não deu tempo desta vez), que é a visita ao Flak Towers; existiam 3 no período da guerra, para proteger o centro de Berlin. Este foi o único que não foi destruído. Os Franceses não conseguiram. E possível fazer uma vista externa pelo Volkspark Humboldthain;

 

Localização do flank: 52º 32” 50´ N e 13º 23” 05´ L;

 

Almoçamos num tailandês perto de onde estávamos hospedados. Desta vez o atendimento foi melhor.

 

Passamos na coluna da vitória.

 

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vale muuuuuito a pena subir. A indicação que tivemos é: suba na Dom e na coluna da vitória. Assim, deixa pra lá a torre de TV na Alexanderplatz; olha a foto que dá:

 

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perto dali, na Stauffenbergstraße 13-14, tem o Memorial to the German Resistance (Bendlerblock). Ali que foi morto, por fuzilamento, o coronel Claus Schenk Graf von Stauffenberg (que aliás, leva o nome da rua), personagem do Tom Cruise no filme “operação Walquíria”;

 

foram gravadas cenas do filme ali.

 

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a Kaiser Wilhelm estava em reforma e todo coberta. Que pena, não deu para ver. Ficará para a próxima.

 

Prepare-se pois sempre terá uma atração turística fechada. No inverno não é possível fazer obras, então, no verão, tem muita obra na cidade e nas estradas.

 

Ali perto passamos na loja Saturno, no “Europa-center” que fica praticamente na porta do zoológico, que é excelente para eletrônicos, e compramos nosso GPS (± 140 euros) para usar a partir de amanhã, quando iremos viajar de carro;

 

Ali também pegamos também o carro na hertz;

 

A noite, pegamos uma rodada de degustação na Brauhaus Lemke (exatamente ao lado do Schloss Charlottenburg, na esquina) com comida típica.

 

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Assim como os outros restaurantes, o atendimento sofrível e a conta na casa de 10 euros por pessoa;

 

Vale lembra que a taxa de serviço já está embutida no preço. A discriminação ocorre na conta, por volta de 19 %! Um absurdo! Isto, em toda a Alemanha;

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saímos cedo para Wurzburg. Calculamos 5 horas de viagem para os 487 km;

 

ontem já tínhamos saído de carro, tem umas placas lá que não temos aqui: estacionamento, fim da velocidade definida anteriormente, dentre outras.

 

No mais, o mais difícil são os cruzamentos. Parece que você está dirigindo na índia!!!

 

As preferências para os pedestres e ciclistas são seguidas à risca, bem como as regras de preferência. Nada que já estabelecido aqui no Brasil mas não funciona.

 

E olha que tem muito ciclista.

 

Alugamos um opel meriva, mas não tinha e saímos de lá com um focus perua.

 

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A última coisa que queríamos na vida é me envolver em qualquer acidente de transito lá. Pensa bem um alemão discutindo comigo que eu fiz uma cagada? Além da franquia do carro...

 

Mas tudo bem, logo que chegamos na estrada tomamos um esporro dum camarada. Não entendi bem, mas acho que eu estava um pouco lento para a faixa que eu trafegava (a do meio) no conceito dele.

 

Na verdade isto funciona bem lá. Os veículos utilizam a faixa da esquerda só para ultrapassar e as outras duas são sendo utilizadas na proporção da velocidade dos veículos. Assim a da direita é a mais lenta e a velocidade de cada faixa vai aumentando quanto mais à esquerda.

 

Deve ter sido isso.

 

Achamos as estradas cheias. Até por que grande parte do transporte é feito por trem, imaginei que estariam vazias. Nada disso, parece que tudo é muito utilizado: trem, carro e aviões cortando o céu a toda hora.

 

Mas a estrada é assim:

 

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pegamos um engarrafamento sinixtro (1 hora de atraso), tivemos que pegar uma rodovia secundária que estava bem sinalizada. Comemos um sanduíche num supermercado beira de estrada.

 

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Extremamente bem sinalizadas são as estradas. E todos seguem os limites de velocidade. As placas são bem dispostas (nunca vão te pedir para rodar a 40 km/h de cara, quando você está num trecho sem limite de velocidade, vai ter placa de 120, 80, 60 e ai sim, de 40);

 

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Hotel:

 

City Partner Hotel Strauss. Preço: R$ 203 (85 euros); beleza! Café bom. Ótimo atendimento. Nem parecia Alemanha! He he he...

 

a recepção no hotel foi excelente. Deixamos o carro no estacionamento público ao lado que cobra mixaria. Nem vi funcionário. Pagamento na máquina e pronto.

 

Tava quente.....

 

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jantamos no mc donalds mesmo neste dia;

 

visitamos a Kirche Neumünster. A cidade é bem pequena, dá para fazer tudo a pé;

 

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daí a máquina de tirar foto pifou. As lojas já estavam fechadas. Voltamos para o hotel e pedimos orientação onde comprar nova máquina.

 

Uma festa do vinho animou a noite na praça do mercado. Evento bem local. Vinhos brancos deliciosos. Demos sorte, não estava planejado.

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