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Belo Horizonte

Olá, pessoal. Farei um relato da minha viagem a MG. Tentarei expor o máximo que conseguir lembrar. Embora tenha feito a viagem do dia 20/04/2015, somente agora, início de semtembro, consegui fazer o relato, pois o meu PC quebrou, tive esperar o novo chegar e ai já viu, bateu-me aquela preguiça. Maaas, levando em consideração que os relatos do site me ajudaram pacas a fazer o meu roteiro, resolvi postar os meus relator como forma de gratidão àqueles que me ajudaram. Espero que essa minha experiência também possa ajudar, futuramente, aqueles que pretendem conhecer MG!!

Minha viagem, como disse acima, iniciou-se com a minha chegada a BH no dia 20/04 e estendeu-se até o dia 02/05, quando retornei a Fortaleza.

As cidades visitadas foram: BH, Ouro Preto, Diamantina e Tiradentes, com uma visita a Inhotim e um pernoite em São João Del-Rei.

Nesse primeiro relato, irei me deter aos dias que passei em BH e à visita ao Instituto Inhotim. Na segunda parte, irei descrever meus dias nas cidades históricas. Espero poder ajudar os futuros mochileiros que pretendem visitar esse Estado riquíssimo que é Minas Gerais.

 

Dia 01. Segunda-feira, 20/04/2015

Há muito vinha planejando uma viagem a MG. No final de Março, surgiu a oportunidade de realizar meu intento com apenas um mês de antecedência. Como foi tudo muito corrido, chamei milhares de pessoas para me acompanhar, mas ninguém estava disponível. Bem, o único jeito seria viajar sozinho. Comprei meu primeiro mochilão (um de 50l, da Trilhas e Rumos) e fiz as reservas nos Hostels.

(Abro esse parêntese para você, que nunca viajou sozinho e está pensando se vai ou não rsrs. Minha primeira viagem “all by myself” foi ano passado, quando fui ao Rio de Janeiro. Uma amiga desistiu faltando um mês para a viagem e, para não perder as passagens, decidi me aventurar. Lembro que no primeiro dia fiquei meio tenso, mas depois fui ganhando confiança. No final da viagem, pensei: nossa, a partir de agora, só viajarei sozinho rsrs. Você tem muito mais liberdade, acorda a hora que quer, vai para onde quer e muda seu itinerário quando bem entender sem ter que esperar a anuência de outras pessoas. A dica é se hospedar em Hostel, onde você terá grandes oportunidades de fazer amizade e combinar algumas saídas em grupo).

Parti para BH com R$ 1.400,00 na conta-corrente. Meu intento seria permanecer os 12 dias de viagem com esses valores, sem ter que usar os cartões de crédito.

 

Cheguei ao aeroporto de Confins às 17h. Comprei uma passagem na empresa Conexão Aeroporto para ir até a Rodoviária de BH. Comprei a passagem mais barata (R$ 10,70). Não me recordo quanto custa o ônibus executivo. Nesse onibus que viajei não tinha ar-condicionado. Não houve muitas paradas. Cheguei à rodoviária por volta das 18:30. Peguei um táxi e fui para o Hostel Laranja Mecânica.

 

Cheguei ao Laranja Mecânica debaixo de uma chuva gostosa. O táxi até lá custou R$ 16,00. Esse hostel fica no bairro Santo Agostinho. É um hostel muito bem equipado. São dois anexos, ambos na mesma rua, um de frente para o outro. Eles possuem a decoração inspirada no filme homônimo, do Stanley Kubrick. Como sou cinéfilo de carteirinha, esse foi um indicativo para eu me hospedar lá. (Sim, eu segui minha intuição e estava corretíssimo). Embora não esteja próximo o suficiente dos principais pontos turísticos de BH, eu super recomendo a estadia no hostel. A diária ficou por R$ 40,00. Fiz a reserva pelo Booking. Ele é administrado por dois argentinos (não cheguei a perguntar se são irmãos ou não). Fiquei num quarto para 8 pessoas. Um quarto amplo, arejado. O hostel sempre estava limpo, inclusive os banheiros (acho que banheiro é a maior preocupação para quem fica em hostel... rsrs). O café da manhã era bem servido, com frutas, pães, bolos, café, leite, presunto, mussarela...).

 

Tão logo me instalei, conversei com um pessoal do Rio que estava passando o final de semana e fomos, juntos, ao supermercado próximo para fazer umas compras. Ao chegar ao supermercado tamanha foi minha satisfação quando encontrei meus produtos sem lactose (gente, eu diria que essa foi a minha principal dificuldade nesse viagem: conseguir me alimentar de acordo com as minhas restrições alimentares. Minha intolerância à lactose é altíssima, por isso o cuidado extremado com a alimentação saudável). As compras custaram R$ 22,82.

 

Por volta das 22h, resolvi sair e curtir a noite belo-horizontina. Afinal, era véspera do feriado de Tiradentes. Fui para a praça da Savassi (o táxi do hostel até lá custou R$ 20,00. Eu tive a ligeira impressão que o taxista me enganou e ficou dando voltas e mais voltas ¬¬'). Cheguei à praça e me deparei com umas pessoas sentadas nos bancos. Logo à frente, havia várias boates, com o Fifty Bar bem na esquina, lotadíssimo e com uma fila enorme esperando para entrar. Conversei com um grupo de amigos e logo me enturmei. De lá, partimos para uma boate em outro local (não lembro exatamente onde nem o nome). A entrada custou R$ 20. Como um dos rapazes ia pegar ônibus próximo ao meu Hostel, resolvemos ir andando na volta.

 

Gastos:

ônibus Aeroporto-Rodoviária: 10,70

Táxi rodoviária-hostel: 16,00

Compras supermercado: 22,82

Taxi para Savassi: 20,00

Entrada da boate: 20,00

 

Dia 02. Terça-feira, 21/04

Levantei cedo e fui tomar o café da manhã. É um café até razoável, que você se servir à vontade (diferente de outros Hostels que já fiquei, onde o café era preparado pela administração e você não podia repetir rsrs).

A cidade estava meio deserta por conta do feriado de Tiradentes. Mesmo assim, não podia ficar trancado no Hostel, né? Resolvi ir à Praça da Liberdade e fazer a programação cultural ao redor. Fui caminhando do Hostel até a Praça, o que deu, em média, uns 30 minutos. Embora tenha muuita ladeira, gostei de andar a pé em BH. O clima, na época, estava bem favorável, e as ruas de lá são muito arborizadas. Então, se você tiver um condicionamento físico razoável, você nem sente a distância.

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Cheguei à Praça e tinha uma galera se exercitando, outras sentadas nos banquinhos e no gramado, passeando com cachorros...

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Visitei o Museu das Minas e Metal. Olha, só pra quem gosta mesmo, sabe? Porque é muito específico. É bom entrar e dar uma volta pra ver, de forma geral, as pedras que lá se encontram.

O que eu gostei mesmo foi do Memorial Minas Gerais Vale. É um espaço destinado à história de Minas Gerais. Na entrada, você recebe uns fones. O espaço é todo autoexplicativo e existem exposições nas quais você ouve a explicação/história por meio dos fones de ouvido. Tem sala que fala sobre a Inconfidência Mineira, outra sobre os escritores, outra sobre a formação dos bairros de BH...

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Por conta do feriado, nem todos os prédios estavam abertos. Ah, quanto ao Palácio da Liberdade, a informação que eu tive foi que ele estava passando por uma reforma. Então, como já se passaram 04 meses desde a viagem até esse relato, vale a pena você entrar no site ou tentar se informar melhor para incluir ou não no seu trajeto.

Sai andando pelos arredores da Savassi e acabei encontrando a doceria Doces de Portugal, que fica na Rua Santa Rita Durão, 949. Eu sou louco por doce. Só não fui mais feliz porque tenho intolerância à lactose. Então, tive que selecionar os doces sem leite e derivados. O mais conhecido de lá é o pastel de belém. O doce é maravilhoso. Pra quem não conhece, a cobertura é feita com gema de ovo (nem todos gostam rsrs). Tive que levar para comer no Hostel e, assim, poder ingerir minha enzima =/

Almocei num restaurante bem ao lado do Doces de Portugal. É um selfie service. Lembro-me que o valor do quilo era meio caro, mas, como não havia muitos restaurantes abertos e levando em consideração que aquela região é cara, resolvi parar lá mesmo. A comida era muito boa. No geral, não tive do que reclamar da comida minera. Pelo contrário. Gostei bastante.

Existem duas Igrejas próximas ao Circuito Cultural da Praça da Liberdade. Depois do almoço, fui à Basílica de Lourdes, que fica na Rua da Bahia esquina com a Rua dos Aimoirés. Como não sou católico, fui mais pela arquitetura mesmo.

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Depois de visitar a Igreja, como ainda era inicio da tarde, resolvi ir ao Parque das Mangabeiras. Desci ate a Avenida Afonso Pena e peguei um ônibus até o Parque. Não tinha quase ninguém nas ruas. Se fosse aqui em Fortaleza, eu não teria coragem de ficar esperando o ônibus numa rua deserta (Gente, falando sério, não é sensacionalismo, mas a violência aqui em Fortaleza tá caso sério).

Se existe um ponto turístico que não pode deixar de ser visitado é o Parque das Mangabeiras. Definitivamente! Principalmente pra quem curte natureza. A área verde é bem grande. Têm trilhas, riachos, fontes, área para lazer, piquenique, quadras de esporte...

Ah! tem também o mirante, onde você pode ver o pôr do sol. É o local mais longínquo da entrada do parque. Eu resolvi fazer uma trilha que tomou muito do meu tempo. Quando a finalizei, já eram mais de 16h e não podia mais subir para o mirante.

Dentro do Parque existem micro-ônibus que fazem alguns trajetos e levam as pessoas a pontos distantes. Você compra um bilhete e ele vale para todo o dia (salvo engano, não chegava a R$ 1,50). Assim, você pode ir parando nas pontos e pegar os próximos ônibus com apenas uma passagem.

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Saí do Parque por volta das 17h. Como não deu pra eu ver o pôr do sol no mirante, resolvi descer ate a Praça do Papa (fica no caminho. Quando você está subindo para ir ao Parque, você passa pela famosa Praça). É uma praça arborizada, onde as pessoas também fazem piquenique, passeiam com os dogs e sentam para papear. Próximo a essa Praça tem a rua do amendoim, que é famosa pelos carros subirem de ré uma ladeira mesmo com o carro desligado. Não fui a essa rua porque estava muito cansado e essa região é bem montanhosa.

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Para voltar para o Hostel, eu peguei um taxi coletivo na Av. Afonso Pena. Esse táxi você paga um valor fixo, como se fosse um preço de uma passagem de ônibus, e anda por toda a Av. Afonso Pena. É bem interessante a proposta. Ao longo do caminho, o táxi vai pegando os outros passageiros até encher o carro. Existe um nome específico para esse táxi, mas não estou lembrando o nome. Na lateral da porta, existe o nome escrito, diferenciando-o dos demais taxi.

O taxista me deixou no final da Av. Afonso Pena e de lá eu peguei um ônibus para ir ao Hostel.

Gente, nesse dia, eu andei feito um condenado. Estava mais cansado do que o pente da Maria Betânia.

Resolvi jantar no Hostel mesmo. Lá, o pessoal faz uns pratos executivos bem bacanas. Quebra muito o galho se você estiver sem saco para sair para procurar comida e só custa R$ 12!

Gastos:

Doces de Portugal: R$20,00

Almoço: 19,50

Transporte ao longo do dia: 20,00

Janta: R$ 12,00

 

Dia 03. Quarta-feira, 22/04

Dormi até mais tarde. Também pudera, né? Depois de percorrer quase metade de Bh... Não, mentira! Hahaha

Um dos pontos positivos em viajar sozinho: se eu estivesse acompanhado, provavelmente, não teria feito todo o percurso do dia anterior, pois as pessoas possuem condicionamento físico diferente. E eu puder dormir até um pouco mais tarde. Se estivesse acompanhado, teria que entrar em acordo primeiro com a outra pessoa.

Tomei o café e parti para explorar BH. Era dia de ir ao Centro de BH. (Antes de viajar, revirei os Mochileiros e fui fazendo o meu cronograma com base nos relatos do site. Cheguei a Minas Gerais com meu roteiro quase todo pronto. Claro que existem as adversidades e você tem que ter jogo de cintura para saber se adaptar às circunstâncias).

Fui ao Museu de Artes e Oficios, que fica na Praça da Estação. Cheguei antes das 11h, mas o Museu, na quarta-feira, só abre a partir do meio dia. Fiquei do lado de fora conversando com uns estudantes do ensino médio, que estavam lá para fazer um trabalho para a escola.

O Museu é bem legal e tem exposição das principais atividades desempenhadas em Minas ao longo das décadas. São mostradas as roupas e instrumentos utilizados na exploração da atividade, como, por exemplo, os tropeiros.

A visita é rapidinha. Acho que dentro de uma hora já havia finalizado.

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Rumei, então, para o Parque Municipal. Ele fica pertinho do Museu. O Parque é lindo. Pena que não é tão bem cuidado.

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Depois do Parque, fui ao Mercado Central de BH. Fui andando mesmo. É uma boa caminhada. Enfrentei os altos e baixos das ruas de BH rsrs. Dei uma volta no Mercado e fui à procura do tão famoso Bar da Loira. Dei uma olhada no cardápio e nos famosos pratos. Particularmente, não me atiçaram o apetite. Sem falar que são bem grandes e eu não conseguiria comer um sozinho. Acabei almoçando num outro restaurante de lá. Pedi um prato executivo, que custou R$ 17,80. Passei num quiosque e comprei castanhas de caju torradas e caramelizadas.

Depois, resolvi voltar à Praça da Liberdade para ver os prédios que estavam fechados no feriado. Visitei o Espaço do Conhecimento o prédio do Banco do Brasil. Estava tendo umas exposições de pinturas. Visitei também a Biblioteca Pública. Achei que a visita à Biblioteca vale muito a pena. Fui bem recebido em todas as seções e me explicaram tudo bem direitinho. Como estava no Circuito Cultural, resolvi voltar ao Memorial Minas Gerais Vale e ver, com mais calma, as exposições. De todos, foi o que eu mais gostei. De verdade. É história pura. O Memorial de Minas e o Espaço do Conhecimento, segundo minha opinião, requerem que você reserve um tempinho a mais para apreciar bem as exposições.

No Espaço do Conhecimento são 4 exposições. Começo de cima para baixo: no 5º andar, tem a exposição sobre a origem do universo. Nos demais, conta a historia da civilização humana, desde o tempo dos dinossauros, passando pelo homem das cavernas até homem moderno.

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No comecinho da noite, voltei ao Hostel. Fui ao supermercado próximo e fiz umas compras. Jantei mais uma vez o prato executivo do Hostel.

 

Gastos:

Almoço: R$ 17,80

Castanhas: R$ 10,00

Compras supermercado: R$ 12,47

Jantar: R$ 12,00

 

Dia 04. Quinta-feira, 23/04

Dia de ir a Inhotim. Acordei super cedo para tomar o café da manhã.

Inicialmente, meus planos era alugar um carro para ir até Inhotim. Depois de passar o dia em Inhotim, planeja ir ver o pôr do sol em Brumadinho, no Topo do Mundo, que fica relativamente perto do Instituto. Cheguei, inclusive, a reservar um carro numa concessionária que tem perto do Hostel Laranja Mecânica. Recordo-me de que, além do valor do aluguel, eu deveria bloquear no meu cartão de crédito quase mil reais!! para dar como garantia. No final, ia sair muuito caro para quem estava viajando sozinho.

Enquanto estava tomando o café, a galera do Hostel me indicou ir de ônibus mesmo. De fato, sai beeem mais barato. Como não estava nos meus planos, pedi um táxi e corri para a Rodoviária. Gente, falando sério, eu cheguei bem em cima da hora. O ônibus já estava de partida.

A passagem você pode comprar de ida e volta. Ele sai por volta de umas 8h da manhã e retorna no final do dia, por volta das 17h, que é quando o Instituto Inhotim fecha.

Após quase duas horas de viagem, chego a Inhotim. Compro meia entrada e peço para incluir também o valor do carrinho de golfe. Quanto a esse carrinho, eu super recomendo que vocês o aluguem. Gente, o local é muito grande. Então, sempre que você for de um extremo a outro, é super válido pegar uma carona nos carrinhos. Os carrinhos são guiados pelos funcionários do Instituto. Um carrinho não anda por todo o Instituto. Assim, muitas vezes, você tem que pegar uns dois carrinhos, por exemplo, para chegar a determinado ponto. Os carrinhos são coletivos. Você compartilha a viagem com os demais visitantes.

Quanto às exposições, para quem gosta de arte moderna, é um prato cheio. Existem exposições de pintura, de escultura, sonoras e muitas, muitas outras coisas para serem vistas. As exposições das quais eu mais gosteis foram duas: uma sonora: você entra num galpão, onde tem diversas caixas de som, fecha os olhos e fica ouvindo os milhares de sons que saem de cada caixa. É incrível. A outra foi o quarto vermelho. Ele é lindo. Você pode pôr no google e ver algumas fotos, pois não é permitido fotografar dentro.

Existem diversos lagos para você sentar ao redor e ficar apreciando a vista e descansando. Lá é muito bonito e realmente vale a pena reservar um dia da sua programação para ir visitar.

Quanto ao almoço, existem, salvo engano, dois restaurantes: um self-service no quilo e outro que é buffet. No dia que eu fui, o selv-service no quilo estava fechado. A única opção, então, foi pagar o valor do buffet que, a depender das condições financeiras, pesa no orçamento da viagem. A vantagem é você poder repetir várias vezes. Não está incluso bebida nem sobremesa. Como tenho intolerância à lactose, antes de comer, a cozinheira chefe foi me explicar a composição de todos os pratos. Ela foi super solícita.

Ah, quando fui almoçar, encontrei a atriz Camila Morgado. Ela estava lá com seu companheiro.

Mais um dia em que eu andei feito um condenado. Fiz questão de andar pelo instituto o máximo que eu pude. Eles lhe dão um mapinha de lá. Então, sempre que eu visita uma seção, circulava para saber por onde eu já havia passado. Devo ter coberto uns 90% do Instituto.

Às 17h peguei o ônibus de volta a BH. Quando cheguei à Rodoviária, fui até um shopping que fica bem na lateral e comi um subway. Voltei de ônibus para o Hostel. Quando cheguei, jantei, mais uma vez, o prato executivo.

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Gastos

Táxi Hostel para Rodoviária: R$ 16

Passagem ida e volta Inhotim: R$ 51,80

Ingresso Inhotim + carro de golfe: R$ 32,50

Almoço buffet: R$ 63,80

Subway: R$ 11,50

Jantar Hostel: R$ 12

 

 

Dia 05. Sexta-feira, 24/04

Ultimo dia em BH. Vamos a Ouro Preto.

Acordei um pouco mais tarde. Tomei café e fiz o check-out no Hostel. Paguei os valores restantes das estadias (quando fiz a reserva, depositei metade das diárias. A outra metade iria ser paga no check-out), os 3 jantares que eu havia pedido e aluguel da toalha.

Chegando à Rodoviária, comprei minha passagem para Ouro Preto. Salvo engano, a cada hora tem ônibus para lá. Havia comprado a passagem no dia anterior, quando cheguei de Inhotim.

A viagem durou, em média, 2h e 20 minutos. Cheguei a Ouro Preto antes das 14h.

 

Aqui termina esse primeiro relato, que se limitou a descrever meus dias em Belo Horizonte. O relato sobre os dias que passei nas cidades históricas ficará em outro link. Tão logo eu o finalize, postá-lo-ei aqui.

Espero que esse meu relato ajude vocês, que irão passar alguns dias em BH, terra de gente bonita e bastante acolhedora. Alias, características dos mineiros de forma geral.

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