Membros de Honra MauroBrandão Postado Janeiro 1, 2010 Membros de Honra Compartilhar Postado Janeiro 1, 2010 Em construção [info]Este tópico é um Guia que está sendo construido com informações de viagens realizadas pela equipe do site e também com informações de usuários que foram postadas nos fóruns relacionados ao tema aqui no Mochileiros.com. Este guia é atualizado periodicamente[/info] [creditos]r MAXI[/creditos] [t1]Como chegar[/t1] De carro [align=justify]Para quem vier de carro ou ônibus, ha varias opções de turismo no caminho. Tem 3 alternativas saindo de Brasilia. Uma é saindo pela Belém-Brasilia. De Brasilia vai para Anapolis ou Pirenopolis e de la acessa-se a rodovia. Outra opção é pegar a rodovia bem mais ao norte. É o caminho mais curto. Sai por Brasilia, passa por Brazlandia, Padre Bernardo, Barro Alto e pega-se a rodovia no norte de Goias, proximo a Uruaçu. A terceira alternativa talvez seja a melhor, apesar de um pouco mais longe, é a melhor estrada. Sai em direção a Alto Paraiso. A parada pra Chapada dos Veadeiros é obrigatoria. Depois de uns dias de cachoeira, segue-se em direção a Palmas no Tocantins, parando pra conhecer a velha igreja de Natividade-TO. Antes do desvio para Palmas-TO em Paraíso-TO enfim pega a Belém-Brasilia. Continuando-se pela estrada, outra parada obrigatória é o Parque Nacional de Chapada das Mesas, em Carolina-MA, para chegar lá desvia-se uns 80 km da estrada em Araguaina-TO. A quarta chapada não deve nada as outras e tem cachoeiras de água morna (pedra caída). Pelo menos 3 dias lá. Ali já esta próximo ao estado do Para. É so seguir rumo a Belém e se quiser ainda é só da uma desviada de alguns poucos quilometros e chegar no litoral paraense e pegar uma praia. Outro caminho possivel é chegar em Marabá e pegar um trem até Sao Luis. De São Luis a Belém é somente cerca de 800 km.[/align] Link para o comentário
Membros de Honra MauroBrandão Postado Janeiro 1, 2010 Autor Membros de Honra Compartilhar Postado Janeiro 1, 2010 [align=justify]Belém situada às margens do rio Guamá, próxima à foz do rio Amazonas. Pela abundância de mangueiras em suas ruas, é popularmente chamada de "Cidade das Mangueiras". Denominada também de "Cidade Morena", característica herdada da miscigenação do povo português com os índios Tupinambás, nativos habitantes da região à época da fundação. É famosa por suas praças amplas e arborizadas, algumas delas projetadas com elementos da arquitetura européia. Distância terreste e aérea • Altamira/PA: 830 km • Belo Horizonte/MG: 2824 km / 2111 km • Brasília/DF: 2.132 km / 1593 km • Cuiabá/MT: 2970 km / 1778 km • Florianópolis/SC: 3577 km / 2905 km • Manaus/AM: 5298 km / 1292 km - transporte aquático ou aéreo. • Marabá/PA: 541 km • Rio de Janeiro/RJ: 3.250 km / 2451 km • São Luís/MA: 806 km / 482 km • São Paulo/SP: 2.971 km / 2463 km • Santarém/PA: 1384 km / 707 km • Teresina/PI: 923 km / 750 km[/align] Link para o comentário
Membros de Honra MauroBrandão Postado Janeiro 1, 2010 Autor Membros de Honra Compartilhar Postado Janeiro 1, 2010 [t1]Aeroporto[/t1] Aeroporto Internacional de Belém - distante 12 km do centro. Um moderno aeroporto espera por você, em Belém do Pará. O Aeroporto Internacional de Val-de-Cans, com capacidade para receber 2 milhões e 800 mil passageiros ao ano, possui excelente estrutura em seus 33 mil metros quadrados. Várias empresas aéreas fazem vôos diários para Belém. Conheça-as e reserve logo sua passagem para a cidade das mangueiras! [t1]COMPANHIAS AÉREAS[/t1] Gol Linhas Aéreas Inteligentes Av. Júlio César, s/nº – Aeroporto Internacional de Belém CEP: 66115 - 970 Fone: (91) 3210-6312 (loja) / 3210-6325 (agência) / 3210-6324 (operações) Fax: (91) 3210-6327 Site: http://www.voegol.com.br E-mail: hpfranco@golnaweb.com.br META - Mesquita Transportes Aéreo Av. Júlio César, s/nº – Aeroporto Internacional de Belém CEP: 66115-970 Fone: (91) 3210-6297 (aeroporto) E-mail: voemeta@hotmail.com Rico Linhas Aéreas S/A Av. Assis de Vasconcelos, 210 CEP: 66010-010 Fone: (91) 3241-4433 / 3241-2553 Fax: (91) 3212-0551 Site: http://www.voerico.com.br E-mail: belricoloja@hotmail.com Surinam Airways Ltda Av. Júlio Cesár, s/n - Aeroporto Internacional de Belém,Sala 1A Fone: (91) 3210-6435 (loja) / 3210-6436 (gerência) / 3210-6282 (operações) Fax: (91) 3210-6433 E-mail: surinam@amazon.com.br TAM - Alencar Serviços Auxiliares de Transportes Aéreos Ltda. Av. Assis de Vasconcelos, 265 CEP: 66017-070 Fone: (91) 3210-6404 - 3212-0153 (aeroporto) / 4002-5700 (central) / 3212-9892 (controladoria) Fax: (91) 3222-0521 Site: http://www.tam.com.br E-mail: loja.bel@tam.com.br Air Caraibes Av. Júlio César s/n - Aeroporto Internacional de Belém, Loja 3A CEP: 66115-970 Fone: (91) 3210-6334 (loja) / 3210-6296 (gerência) Fax: (91) 3210-6335 E-mail: gerenciabelem@aircaribes.com Site: http://www.aircaraibes.com Puma Air Linhas Aéreas Ltda Tv. Mauriti, 2125 - Marco CEP: 66087-680 Fone: (91) 4009-0700 (geral) / 3210-6292 (aeroporto) / 3039-3940 (reservas) / 3039-3900 (informações empresariais) Site: http://www.pumaair.com.br E-mail: comercial@pumaair.com.br / reservas@pumaair.com.br SETE – Linhas Aéreas Av. Julio César s/n - Aeroporto Internacional de Belém CEP: 66115-970 Fones: (91) 3210-6450 (geral) / (0xx62) 3566-7070 (reservas) Fax: (91) 3210-6460 E-mail: belem@setetaxiaereos.com.br Site: http://www.voesete.com.br TOTAL Linhas Aéreas Av. Júlio César s/n - Aeroporto Internacional de Belém, Loja 3A CEP: 66115-970 Fone: (91) 3210-6243 Site: http://www.total.com.br TAF Av. Júlio César s/n - Aeroporto Internacional de Belém, Loja 3A CEP: 66115-970 Fones: (91) 8121-3927 / 3210-6501 / 3210-6510 E-mail: aeroportobel_bel@yahoo.com.br / taf@voetaf.com.br Site: http://www.voetaf.com.br TAVAJ - Transportes Aéreos Regulares S/A Av. Assis de Vasconcelos, 396 CEP: 66010-140 Fone: (91) 3212-1201 Fax: (91) 3241-3635 E-mail: tavajbel@terra.com.br Site: http://www.voetaf.com.br / http://www.voetavaj.com.br [t1]Ônibus[/t1] TERMINAL RODOVIÁRIO DE BELÉM Endereço: Pç do Operário 1 - 2 Bairro: São Bras CEP: 66090-500 (91) 3266-2625 http://www.antt.gov.br/ Interestaduais Viação Itapemirim (Nordeste, Sudeste, Sul e Centro Oeste) http://www.itapemirim.com.br/ Tranbrasiliana (Maranhão, Tocantins, São Paulo, Rio, BH e Centro Oeste) http://www.transbrasiliana.com.br/web/site/ Guanabara (Nordeste) http://www.expressoguanabara.com.br/ Boa Esperança (Nordeste) http://www.boaesp.com.br/ Continental (Maranhão) Expresso Açailandia (Maranhão, Tocantins, PVO e Rio Branco) http://www.expressoacailandia.com.br/ Rápido Marajó (BSB) http://www.rapidomarajo.com.br/ Intermunicipais Boa Esperança (Salinópolis, Bragança, Castanhal, Capanema) tel. (91) 3721-3512 Princesa do Salgado (Salinópolis) tel. (91) 32660033 Transbrasiliana (sul do Pará) tel. (91) 3250-1022 Expresso Açailandia (sul do Pará) tel.(91) 3255-7074 Estrela do Mar (Vigia) tel. (91) 32334353 Expresso Beiradão (Mosqueiro) tel. (91) 32261162 Rápido Excelsior (Marapanim, Marudá) tel. (91) 32495188 Caliman (Paragominas) tel. (91) 37291399 Jarumã Rodofluvial (Abaetetuba, Igarapé Mirim, Mojú e Barcarena ) tel. (91) 32416972 Transarapari (Arapari, Cafezal, Barcarena, Vila dos Cabanos, Igarapé Mirim) tel. (91) 3226-4803 Modelo Class (Castanhal) tel. 91) 3721-3236 [t1]Barcos[/t1] Companhia de Docas do Pará http://www.cdp.com.br/ http://www.supridados.com.br/assinantes/pirarara/doc_002p.html http://www.navegaramazonia.org.br/ http://www.blumar.com.br/novo_site/eco_ ... ng=1&emp=1[/align] Link para o comentário
Membros de Honra MauroBrandão Postado Janeiro 1, 2010 Autor Membros de Honra Compartilhar Postado Janeiro 1, 2010 Links Interessantes: Que parte deles foram usados para montagem deste Guia. http://www.terrabrasileira.net/folclore ... norte.html http://www.amazonia.org.br/viagem/ http://www.pa.gov.br link "conheca o Pará" http://www.paratur.pa.gov.br companhia de turismo do Pará http://www.amazonstar.com.br/ http://www.terrabrasileira.net/folclore ... norte.html http://www.amazonia.org.br/viagem/ http://www.turismoparaense.blogspot.com/ Link para o comentário
Membros de Honra MauroBrandão Postado Janeiro 3, 2010 Autor Membros de Honra Compartilhar Postado Janeiro 3, 2010 [align=justify][t3]Principais atrações turísticas :[/t3] * Bioparque Amazônia, parque particular, criado pelo Dr. Jorge Aarão Monteiro, em 1989. * Bondinho de Belém * Casa das Onze Janelas, é um famoso edifício histórico, construído no século XVIII. * Complexo Feliz Lusitânia, localiza-se as margens da baía do Guajará. * Complexo Ver-o-Peso, formado pelo mercado de peixe e o de carne, a estrutura é toda feita em ferro e foi trazida da Inglaterra. Em 1977, o complexo foi tombado pelo Instituto Histórico e Arquitetônico Nacional IPHAN. * Corveta Museu Solimões, o primeiro navio-museu do Norte.[26] * Estação das Docas, Estação, assim também conhecida, possui um moderno terminal fluvial, o Amazon River, com ancoradouro flutuante, capaz de aportar até 4 embarcações de 70 pés. Diariamente são realizados diversos passeios fluviais pela orla e ilhas de Belém, partindo do Amazon River. * Estádio Olímpico do Pará (1978) * Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, o Centro de Convenções conta com uma área total de 64.000m² e 25.000m² de área construída totalmente integrada ao ambiente amazônico, o HANGAR está equipado com recursos de última tecnologia e preparado para qualquer tipo de evento, como feiras, congressos, convenções, encontros, seminários, simpósios e exposições. * Jardim Botânico Bosque Rodrigues Alves * Mangal das Garças, localizado às margens do rio Guamá, fica em pleno centro histórico, o parque é resultado da revitalização de uma área de 40.000m2, no entorno do Arsenal da Marinha. * Museu Paraense Emílio Goeldi, criado em 6 de outubro de 1866, é a mais antiga instituição de pesquisas da região Amazônica e referência mundial na Amazônia.[27] * Orla de Icoaraci, um dos mais bonitos pontos turísticos de Belém. * Parque da Residência, residência oficial dos governadores do estado, agora é a sede da Secretaria Executiva de Cultura (SECULT)do estado do Pará. * Planetário Sebastião Sodré da Gama, é o 1º do Norte e considerado um dos mais modernos do país..[28] * Theatro da Paz, construído com recursos auferidos da exportação de látex, no Ciclo da Borracha. *Ver-o-Rio, Numa área de cinco mil metros quadrados de frente para a baía do Guajará, o projeto alia contemplação à natureza com a praticidade na utilização do espaço urbano.[/align] Link para o comentário
Membros de Honra MauroBrandão Postado Janeiro 3, 2010 Autor Membros de Honra Compartilhar Postado Janeiro 3, 2010 [align=justify][t1]Centros históricos[/t1] [t3]Cidade Velha[/t3] Conhecido como Centro Histórico de Belém, o local tem como característica principal a herança arquitetônica do período Brasil Colônia. O bairro é um dos maiores referenciais do patrimônio histórico e cultural do Pará. O bairro nasceu com a construção do Forte do Presépio, hoje chamado Forte do Castelo, construído no início do século XVI. Na Cidade Velha surgiu a primeira rua de Belém, a rua da Ladeira, que liga a Feira do Açaí ao Largo da Sé e onde se encontram bares e restaurantes antigos e simples. Outro lugar famoso do bairro é a Praça do Relógio, onde se localiza um relógio inglês levantado na década de trinta, com seus 12 metros de altura. Nela também está localizada a Catedral Metropolitana, a praça Dom Pedro II, igreja das Mercês, o prédio da prefeitura, o complexo Feliz Lusitânia e o Mangal das Garças. [t3]Engenho Murucutu[/t3] Ruínas do antigo engenho de cana-de-açúcar prospero, móvido a vapor, que contava com muitos escravos. Foi destruído à época da Cabanagem, construído no século XVIII. Destacando-se a Capela de Nossa Senhora da Conceição 1711, em estilo neoclássico, cuja obra é atribuída a Antônio José Landi.[/align] Link para o comentário
Membros de Honra MauroBrandão Postado Janeiro 3, 2010 Autor Membros de Honra Compartilhar Postado Janeiro 3, 2010 [t3]Culinária[/t3] [align=justify]Hoje, pode-se dizer que a cidade é uma das capitais gastronômicas do mundo. A Belém gastronômica é um interessante caldeirão de misturas étnicas. A comida indígena paraense – única, verdadeiramente brasileira, segundo o filósofo José Arthur Gianotti - tem sabores africanos, portugueses, alemães, japoneses, libaneses, sírios, judeus, ingleses, barbadianos, espanhóis, franceses e italianos. Os povos que chegaram à capital se encantaram com a cozinha nativa e, aos poucos, foram incorporando seus ingredientes.[29] A culinária belenense tem forte influência indígena. Possui pratos típicos como: pato no tucupi com jambu, o tacacá, a maniçoba, entre outras delícias como o açaí. Há quem diga que o sabor dos peixes e das frutas é realmente diferente. Os elementos encontrados na região formam a base de seus pratos. Com mais de uma centena de espécies comestíveis, as frutas regionais podem ser encontradas nas feiras livres, mercados e supermercados do município; elas são responsáveis diretas pelo sabor das sobremesas que enriquecem a mesa paraense. Destacam-se: açaí, bacaba, cupuaçu, castanha-do-pará, bacuri, pupunha, tucumã, muruci, piquiá e taperebá[/align] Link para o comentário
Membros de Honra MauroBrandão Postado Janeiro 3, 2010 Autor Membros de Honra Compartilhar Postado Janeiro 3, 2010 [t3]Círio de Nazaré[/t3] [align=justify]Espírito natalino em pleno mês de outubro São quase 300 anos de uma história em que protagonistas anônimos reúnem-se para expressar a crença em Nossa Senhora de Nazaré. O Círio é o momento ímpar de devoção, fé e amor, quando milhares inundam as ruas de Belém do Pará, na maior procissão de fé cristã católica, no segundo domingo de outubro. Espetáculos de devoção se multiplicam e emocionam o Pará de muitos círios. Grandes e pequenos. Centenários e recentes. Diferentes entre si, mas todos, exemplos de fé. Entre eles, porém, um se destaca pela força e a grandeza da festa: o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, em Belém. São quase dois milhões de pessoas, entre acompanhantes e espectadores, percorrendo 4,5 quilômetros até a Praça Santuário, em frente à Basílica. Durante o Natal dos paraenses, como o círio é chamado pelo amazônidas, a cidade fervilha culturalmente.[/align] Link para o comentário
Membros de Honra MauroBrandão Postado Janeiro 3, 2010 Autor Membros de Honra Compartilhar Postado Janeiro 3, 2010 [align=justify][t1]HISTÓRIA[/t1] Séculos de uma história de amor e devoção a Maria. A devoção à Nossa Senhora de Nazaré no Pará começou em 1700, quando o caboclo Plácido encontrou uma imagem da Virgem no igarapé Murutucu - onde hoje é a travessa 14 de março, em Belém. Levou a imagem para casa, mas, misteriosamente, ela retornou ao local onde foi encontrada. O fato se repetiu várias vezes e Plácido decidiu construir uma pequena capela no lugar do achado, onde milhares de viajantes e romeiros vinham em busca de graças e milagres da santa. Mas foi somente nove décadas depois que tanta devoção deu origem ao Círio de Nazaré. A procissão foi realizada pela primeira vez como pagamento de uma promessa. Era 8 de setembro de 1793, uma quarta-feira. Naquele ano, o governador português Francisco Coutinho, impressionado com as romarias à ermida de Nazaré, decidiu organizar uma festa pública para divulgar essa devoção. Toda a população do interior foi convidada para uma grande feira, onde as pessoas iriam expor seus produtos da lavoura, além de participar de um fascinante evento religioso. Às vésperas da festa, o governador adoeceu. Prometeu à Virgem que se melhorasse iria buscar a imagem na ermida para levá-la até o Palácio do Governo, onde faria celebrar uma missa. Em seguida, a traria de volta em romaria. Recuperado, o governador cumpriu sua promessa e assim se iniciou a maior procissão religiosa do Brasil, nas ruas de Belém. Até o início do ano 1900, a grande procissão acontecia em setembro. Hoje, é realizada no segundo domingo de outubro. O percurso também era diferente, pois inicialmente saía da capela do Palácio do Governo em direção à ermida no Igarapé Murutucu. Em 1882, o bispo Dom Macedo Costa decidiu que o ponto de partida seria a Catedral. As ruas de Belém não eram asfaltadas e viravam grandes atoleiros com as cheias da baía de Guajará, que banha parte da cidade, em especial a área onde passa a procissão. Por causa disso, a Berlinda com a imagem da santa era puxada por bois, que precisavam do reforço de uma corda num desses atoleiros. No século XX, os bois foram retirados da procissão porque começaram a oferecer risco para os fiéis que acompanhavam a imagem, mas a corda permaneceu e se tornou um dos principais símbolos da festa de Nazaré. Trasladação - A primeira Trasladação aconteceu em 1793. Na véspera da procissão, o pároco levava a imagem primeiro para a capela do Palácio do Governo e depois para a Catedral. Ele era acompanhado apenas por um pequeno grupo de pessoas. Atualmente, a Trasladação é praticamente um outro Círio. [t3]TRASLADAÇÃO[/t3] A Trasladação é o mais tradicional entre os eventos que antecedem o Círio. Começou na noite anterior ao primeiro Círio de Nazaré, em 1793. A procissão originou-se de uma circular do governador da época, Dom Francisco de Souza Coutinho, determinando que a imagem da Virgem fosse conduzida da igreja onde estava para a capela do Palácio do Governo, de onde sairia o Círio na manhã seguinte. Desde então, a tradição vem sendo cumprida. A procissão geralmente é longa. Em 2000, por exemplo, durou das 17 horas de sábado à uma da madrugada de domingo. Ao longo de todo o trajeto o povo se aglomera nas ruas transversais ao cortejo para ver à passagem da Berlinda, que conduz a imagem da Virgem de Nazaré. No domingo a imagem será levada, bem cedo, para a grande procissão do Círio, que é considerada uma das maiores romarias católicas do mundo, por reunir cerca de 1,5 milhão de pessoas nas ruas de Belém. [t3]ROMARIAS[/t3] Sexta-feira: o início da peregrinação da imagem de Nossa Senhora de Nazaré, na semana do Círio, começa na sexta-feira que antecede a grande procissão do segundo domingo de outubro. A primeira homenagem que a padroeira recebe acontece durante o percurso em que a imagem sai da Basílica de Nazaré, no centro da capital paraense, até a igreja matriz do município de Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém. O trajeto inicia por volta das 14h e termina às 19 horas. Ao longo de todo o percurso, Nossa Senhora, cuja imagem é conduzida em carro aberto, é saudada com chuvas de papel picado, pétalas de rosas, fogos de artifício, cânticos, orações e, às vezes, o silêncio. Em um ponto do trajeto - na saída de Belém - o bispo concede a bênção aos fiéis. Em alguns momentos, a imagem é seguida por pedestres e ciclistas. No início da noite, a santa chega a Ananindeua, onde é recebida por uma multidão de fiéis, que passa a noite em vigília. Sábado: segundo dia de romaria. Depois de passar a noite na Igreja Matriz de Ananindeua, a imagem, já na madrugada de sábado, é conduzida por mais uma procissão, a rodoviária. Por volta de cinco horas da manhã, o arcebispo metropolitano de Belém celebra uma missa, que dá início à segunda fase da romaria. Depois da celebração, a imagem é colocada no alto de um caminhão, sob uma redoma, protegida pela Guarda da Santa. Como no traslado de Belém a Ananindeua, o caminhão vai acompanhado de vários motoqueiros. A procissão na rodovia BR-316 é seguida pelos carros da Diretoria do Círio, Polícia Rodoviária, Cruz Vermelha e centenas de outros veículos. A procissão vai até o trapiche da Vila de Icoaraci, distrito de Belém. E de lá que sai outra tradicional romaria. [t3]Romaria fluvial[/t3] A padroeira dos paraenses é também a padroeira dos navegantes. Por isso, a romaria fluvial é um dos mais esperados, belos e emocionantes momentos de devoção à virgem de Nazaré. O evento foi realizado pela primeira vez em 8 de outubro de 1986, organizado pela Paratur. A imagem é levada por um barco, enfeitado com flores, balões e fitas coloridas. A embarcação segue pela baía do Guajará, no entorno de Belém, seguida por centenas de outros barcos ornamentados. As embarcações que acompanham o evento também participam de um concurso promovido pela Paratur, que escolhe a mais bela decoração. O trajeto Icoaraci-Belém dura, em média, cinco horas. Ao chegar ao cais do porto da capital, a virgem recebe mais homenagens com queima de fogos. A imagem é recebida por uma multidão. São motoqueiros, motoristas e outros milhares de fiéis. A imagem é conduzida até o Colégio Gentil Bittencourt, de onde só sai à noite, para a trasladação. Há infinitas manifestações de devoção durante o mês de outubro. Em Belém, uma outra expressão de fé vem das crianças. O Círio das Crianças acontece sempre no primeiro domingo depois da grande procissão. A romaria dos pequenos é grande em homenagens. Ao longo de todo o percurso da procissão, que começa logo após uma missa campal na Praça Santuário, os pequenos fiéis cantam, rezam e balançam lenços para Nossa Senhora de Nazaré. As crianças, que antes só eram vistas no grande Círio, enfeitando os carros dos anjos - como fruto de promessas - ou no colo dos pais, ganharam uma procissão só para elas, em 1990. A caminhada dos romeiros mirins é repleta de particularidades. Os cânticos religiosos, por exemplo, são em versão infantil. Fogos são lançados ao longo da procissão para alegrar a meninada. Um carro som também ajuda na empolgação. A romaria é curta, de apenas 1,8 quilômetros, e dura, em média, uma hora e meia. Ao final, apesar do cansaço, os pequenos ainda mostram fôlego para enfrentar uma longa fila e realizar um desejo: beijar a imagem da Santa. Uma despedida repleta de emoções O Recírio é o último momento do Círio de Nazaré. É quando os paraenses se despedem de sua padroeira, na segunda-feira, 15 dias após a grande procissão do segundo domingo de outubro. Nesse dia, a cidade pára. O sentimento é de saudade. É o fim do encontro entre Mãe e Filho. De manhã, quando é realizada a procissão, nada funciona em Belém. O Recírio começa após uma missa campal no Centro Arquitetônico de Nazaré às primeiras hora da manhã. Depois, a imagem da padroeira dos paraenses é conduzida em um andor pelas ruas ao redor da Praça Santuário, em frente a Basílica de Nazaré em direção à Capela do Colégio Gentil Bittencourt, onde ficará até o próximo Círio. É um trajeto curto, de apenas meia-hora, mas suficiente para os fiéis prestarem suas últimas homenagens à Santa. [t3]COMIDAS[/t3] A festa do Círio de Nazaré, considerada o Natal dos paraenses, tem como um dos grandes momentos o almoço do domingo de Círio. Em todos os lares, o almoço do Círio confraterniza as famílias, hóspedes e amigos. É quando a rica culinária paraense pode ser melhor apreciada. Além dos pratos típicos, como o pato no tucupi e a exótica maniçoba, os frutos do mar, da floresta, dos rios e das imensas fazendas paraenses compõem os cardápios: enormes peixes, como o pirarucu, a pescada amarela, o tambaqui, o tucunaré e o filhote, assados inteiros ou em moquecas. Tem ainda os filés de búfalo da ilha do Marajó; camarões rosados e cinzentos, patas de caranguejo, ostras e sernambis, oriundos da Amazônia Atlântica; delicados cremes e deliciosos sorvetes de frutas variadas – mangas, abacaxis, açaí e também bacuris, cupuaçus e muricis; queijo fresco; tartarugas oriundas dos criatórios artificiais; e uma das melhores cervejas brasileiras. O Pará herdou a arte portuguesa dos doces, e aplicou-a sobre as frutas amazônicas: as tortas, docinhos e bombons recheados são únicos e deliciosos. A mandioca tem um papel expressivo. De seu processamento saem o tucupi, a farinha d´água – que acompanha as principais refeições – e o amido, chamado tapioca, usado em diversos pratos e sorvete.[/align] Link para o comentário
Membros de Honra MauroBrandão Postado Janeiro 3, 2010 Autor Membros de Honra Compartilhar Postado Janeiro 3, 2010 [t3]City tour Belém[/t3] [align=justify]Visita aos pontos turísticos da cidade de Belém, incluindo o Parque Botânico e Zoológico do Museu Paraense Emílio Goeldi. Visita à bela Basílica de Nazaré, Theatro da Paz, Praça da República, Estação das Docas, Parque da Residência, Feira e Mercado do Ver-o Peso, Igreja de Santo Alexandre, Museu de Arte Sacra, Forte do Castelo e Complexo São José Liberto.[/align] Link para o comentário
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