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Alemanha - Cidades Interessantes


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[info]Este tópico é um arquivo de informações sobre cidades interessantes ou locais pitorescos da Alemanha.Os dados aqui contidos foram enviados por membros colaboradores do fórum, alguns tirados da revista Deutsche Welle outros de viagens realizadas.Os links das cidades que seguem poderá encontrar em nosso Diretório de Links

Para hospedagem Albergues

Em caso de dúvida a respeito de algumas das cidades fique à vontade em abrir um tópico.

Se já teve a oportunidade e conhecer algum desses lugares sua dica também será muito bemvinda.[/info]

 

[t1]Índice[/t1]

 

Lista de cidades na sequência que aparecem:

 

Lübeck

Hamburg

Lindau

Mainau

Augsburg

Worms

Mainz

Düsseldorf

Trier

Rottweil

Kaiserslautern

Gelsenkirchen

Stuttgart

Garmisch-Partenkirchen

Potsdam

Speyer

Bamberg

Aachen

Quedlinburg

Tübingen

Heidelberg

Magdeburg

Essen

Kassel

Dachau

Weimar

Dessau

Bremen

Floresta Negra

Naumburg

 

 

[creditos]Editado em 08/03/2009 por Joycebandi e Maurocuritiba[/creditos]

 

 

[align=justify][t1]Lübeck[/t1]

 

Patrimônio cultural da humanidade, a cidade natal dos escritores Heinrich e Thomas Mann, no norte Alemanha, tem um passado de potência comercial e uma fascinante arquitetura medieval.

"Lübeck inteira é uma atração turística". A publicidade das prefeituras alemãs na disputa por turistas, às vezes, exagera, mas no caso de Lübeck parece ter razão. São raras as ruas, becos e construções desta cidade de 214 mil habitantes, no Estado de Schleswig-Holstein, que não têm história e estórias para contar.

A começar pelo Holstentor, o portão de entrada para o centro histórico. Cartão postal da cidade, ele é o símbolo do poder de Lübeck na Idade Média como "rainha da Hansa" - uma aliança comercial e política que chegou a derrotar impérios. Uma exposição permanente no interior do Holstentor, dedicada à profissão do comerciante, mostra como a cidade se tornou potência medieval.

Ao lado do portão, ficam os antigos depósitos de sal. Extraído das salinas de Lineburg, o "ouro branco do norte" chegava a Lübeck pelo Rio Trave e era despachado por navio, depois de ser trocado por peles e peixes da Escandinávia. O Porto-Museu, ancoradouro de 20 veleiros históricos ainda em atividade, lembra o período áureo dessa atividade comercial. Vários pequenos portos ao redor da cidade (que é uma ilha) hoje oferecem passeios fluviais em troca do euro dos turistas.

O esplendor e poder também são exibidos pelas torres "gigantes" da prefeitura, construída em tijolos vermelho-escuros. A cor do material vem de uma complicada mistura de sangue de boi com cinza e outros ingredientes "secretos", diz o guia da cidade.

Próximo à prefeitura se encontra a casa que virou título de romance e deu fama mundial a Lübeck: a Buddenbroockhaus (na Mengenstrasse), que lembra os filhos mais ilustres da cidade, os escritores Heinrich e Thomas Mann; e os Buddenbroock. O mundo dessa dinastia artística é exposto em dois andares do prédio, através de material fotográfico e fontes contemporâneas.

Ali ficção e realidade se fundem: móveis antigos e um teatro de marionetes ainda estão lá, como se os Buddenbroock do romance que rendeu o Prêmio Nobel de Literatura a Thomas Mann (1875-1955) tivessem acabado de sair de casa. Nos bastidores, um arquivo convida pesquisadores a vasculhar a história e a obra dos Mann.

Apresentações de teatro de marionetes para crianças e adultos acontecem na rua Kolk, num museu dedicado a essa arte. O artista Fritz Fey começou a esculpir as cabeças dos bonecos em madeira em 1945, num hospital de campanha. O Marionettentheater de Lübeck alcançou tanta fama que, desde os anos 60 do século passado, faz turnês internacionais.

Uma das atrações mais recentes de Lübeck é dedicada a outra estrela da literatura alemã: a Casa Günter Grass. Nem todos os leitores do autor de "O Tambor" sabem que ele também era um talentoso escultor e gravurista.

Inaugurada em outubro de 2002, por ocasião do 75º aniversário do Nobel de Literatura (que mora na cidade desde o final de 1995), a casa situada na Glockengiesserstrasse apresenta uma exposição de manuscritos, gravuras e esculturas de Grass, além de ser fórum de literatura e belas-artes. E oferece a bebida ideal para acompanhar a leitura de Um campo vasto ou Em passo de caranguejo: o vinho Günter Grass.[/align]

 

[align=justify]A poucos passos da Casa Günter Grass fica o Heiligen Geist Hospital, uma das primeiras instituições sociais da Europa e prova do progresso que Lübeck havia atingido nessa área já na Idade Média. Além de cinco imponentes igrejas e vários mosteiros, os moradores da cidade construíram esse hospital-asilo que, de 1286 a 1970, abrigou doentes e idosos.

Os 170 quartos não passavam de cubículos (chamados Kabäusterchen), mas eram sempre cobiçados. O hospital testemunha também que a igualdade de direitos chegou relativamente tarde a Lübeck: até o início do século 20, os pequenos quartos dos homens eram aquecidos, enquanto as mulheres, no outro lado do corredor, passavam frio.

Parte do prédio ainda hoje é habitada por idosos e por uma congregação religiosa. No porão, funcionam uma adega e um restaurante, cuja especialidade são pratos à base de batata.

Já o Burgkloster, um dos maiores mosteiros medievais do norte da Alemanha, tem cicatrizes da desigualdade social e do terror, ao qual a cidade não escapou. Construído em 1227, foi transformado em "casa dos pobres" depois da Reforma Protestante e, a partir do século 19 virou cadeia pública. Durante o Terceiro Reich, os nazistas o utilizaram como prisão para judeus, integrantes da resistência e líderes religiosos.

No chão da Marienkirche (Igreja de Santa Maria), vê-se uma dura lembrança da Segunda Guerra: os sinos da igreja despencados pelos bombardeios. Os habitantes mantiveram os estilhaços de onde os sinos caíram com uma tábua onde está escrito: "Em sinal de protesto contra a guerra e a violência".

Depois de ser arrasada na Segunda Guerra Mundial, Lübeck foi totalmente reconstruída e, em 1987, incluída na lista do patrimônio da humanidade pela Unesco. Uma vista panorâmica do centro histórico, com suas residências aristocráticas dos séculos 15 e 16, monumentos públicos, igrejas e depósitos de sal, e seus milhões de tijolos e telhas vermelhas tem-se da torre da Peterskirche.

Pode-se passar pelo menos dois dias em Lübeck sem enfrentar tédio por falta do que fazer. Além das "grandes" atrações e de vários museus, vale a pena caminhar pelos inúmeros becos da cidade. Mas, cuidado: algumas entradas são tão apertadas que é preciso se encolher. Nos meses de verão, pode-se ainda ir à praia de Travemünde (Mar do Norte) e visitar o Sand World, um maravilhoso mundo de esculturas em areia, a cerca de 15 km do centro.

Como a "rainha da Hansa" está situada fora das rotas de turismo de massa, os custos de hospedagem ainda são razoáveis. Há também uma boa variedade de restaurantes com preços acessíveis, como o típico Schiffergesellschaft. E, para quem gosta de doces (ou quer levar um souvenir doce para casa), um endereço imperdível: o Café Niederegger, dentro de uma confeitaria-museu de marzipã, em frente à prefeitura.

Também esta especialidade de Lübeck, exportada para todo o mundo, tem uma história interessante. Em 1407, grassava a fome na cidade. Como as reservas de cereais tinham acabado, o governo encarregou os padeiros de fazer pão de amêndoas - o marzipã.[/align]

 

[t3]Observações particulares[/t3]

 

[align=justify]Estive em Lubeck em 2002 ou 2003, gostei muito. Cheguei na cidade de avião com a Ryanair (que vende o destino como Hamburg-Lubeck). O aeroporto é bem perto do centro e bem servido por ônibus comum. Tão perto que voltei a pé pro aeroporto, acho que são apenas 6km.

 

Eu já tinha lido sobre a cidade quando li um pouco sobre a vida do compositor J.S.Bach. Diz a lenda que Bach viajou até Lübeck para ouvir o organista Buxtehude, muito conceituado na época, que foi organista da Igreja de Sta Maria por 40 anos. Bach teria ficado 4 meses em Lubeck. Achei interessante ter visto dentro da Igreja uma placa comemorativa dos 250 anos da morte de Buxtehude (falecido em 1707). Para se tirar fotos dentro desta Igreja é necessário pagar uma permissão que na época custava 1 euro. Gostei muito da Igreja de Sta Maria, super bonita! Prestar atenção nos puxadores externos das portas e no capeta do lado de fora

 

Vale a pena visitar as confeitarias. Não só pelos doces e marzipam mas também pelo capricho e decoração das vitrines. Além de ter visitado algumas das atrações mencionadas na msg anterior, caminhei bastante a esmo, só curtindo a arquitetura diferente.

Perto de Lubeck: em Travemunde, no litoral, acontecem dois festivais de esculturas.

[creditos]Mensagem enviada por DriParra em 10/04/2006[/creditos][/align]

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[align=justify][t1]Hamburg[/t1]

 

Hamburgo tem, há muitos séculos, um dos maiores portes de ultramar com contatos comerciais em todo o mundo, especialmente com os países anglo-saxões e sul-americanos. Hamburgo não está situada diretamente na costa, mas às margens do rio Elba e a 100 km do Mar do Norte. Navios mercantes e de passageiros que sulcam suas águas desfrutam de um panorama inigualável.

Hamburgo é a última das grandes Cidades-Estado da Europa, já que é ao mesmo tempo cidade e estado e por isso que a cidade rege a si mesma há muitos séculos. A sede do governo está situada no magnífico edifício da Prefeitura.

A tradição liberal e democrática marcou esta cidade, convertendo-a deste modo, em um grande centro de meios de comunicação, dos quais a economia da cidade supõe ser um terço do produto total. Mas são os serviços e não o porto os que hoje em dia dominam a economia local.

Na cidade reina uma elegante atmosfera marítima, já que nas docas dos estaleiros podem ser admirados navios de todo o mundo. Nos estaleiros de Aviação Hamburguesa são construídos aviões da família Airbus.

Tanto os magníficos edifícios dos antigos comerciantes e estaleiros como o da Prefeitura evocam a tradição comercial hanseática. O centro da cidade se agrupa ao redor do lago Alster com seu traçado de ruas no estilo classicista, elegantes centros comerciais e cafés, restaurantes, hotéis do século XIX e igrejas antigas, que podem ser admirados por sua beleza.

Atravessam a cidade múltiplos canais com 2.428 pontes (Veneza tem 450). Tem também numerosos parques e zonas verdes. O símbolo de Hamburgo é a igreja barroca de São Miguel (St. Michaelis). Com mais de 90 consulados, esta cidade cosmopolita oferece também um amplo programa de atividades culturais: teatro, ópera, concertos, museus, galerias de arte e cinemas de estréia entre muitas outras possibilidades lúdicas.[/align]

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[align=justify][t1]Lindau[/t1]

 

Localizada no sul da Baviera, na região da tríplice fronteira Alemanha-Áustria-Suíça, Lindau oferece a seus visitantes mais do que a oportunidade de contemplar o belo encontro do Lago de Constança com os Alpes suíços. Sua história, que começa por volta do ano 200 e pode ser acompanhada nos edifícios históricos e monumentos espalhados pela cidade, é também um grande atrativo para quem se interessa por passeios culturais.

Segundo registros históricos, o nome Lindau foi atribuído à cidade por volta do ano de 882, proveniente de "Linden Au" (várzea onde crescem as tílias). A árvore e suas folhas são ainda hoje símbolos da cidade, tendo sido escolhidas, inclusive, como desenho para seu brasão.

São 24 mil os moradores de Lindau, dos quais 3,5 mil habitam a ilha localizada no Lago de Constança e onde se encontra o centro histórico (Altstadt). Uma ponte e um dique, por onde passa a linha férrea, ligam a ilha ao continente. À cidade pertence também a pequena ilha Hoy.

Lindau é visitada especialmente no verão, quando passeios de bicicleta em volta do Lago de Constança, pequenas viagens de barco e pescaria são algumas das atividades preferidas dos turistas. A proximidade com a Áustria e a Suíça possibilita que o visitante conheça as cidades da fronteira viajando apenas alguns minutos e possa desfrutar de atrações turísticas que os outros dois países oferecem.

De fato, Lindau está situada numa região muito peculiar e cumpre a difícil tarefa de aliar o turismo ecológico ao cultural. O nome já diz muita coisa, mas somente uma visita pode proporcionar que o turista experimente tudo o que o lugar tem a oferecer.

No ano de 1856 foi terminada a construção do porto de Lindau, um dos pontos turísticos mais visitados da cidade. O porto foi ornamentado com a estátua de um leão de seis metros de altura - obra do escultor Johann von Halbig - e com um farol de 33 metros que é iluminado ao anoitecer.

 

[t3]Atrativos Turísticos[/t3]

 

Depois de um incêndio em 1729/30, o edifício foi reconstruído, sendo considerado uma das obras mais belas da região. Desde 1929, a construção em estilo barroco funciona como museu da cidade e abriga hoje uma extensa coleção com peças que vão do estilo gótico à Art Nouveau, assim como quadros importantes e peças de artes plásticas. Uma atração especial do museu é a coleção de instrumentos musicais mecânicos.

 

A Torre do Ladrão

 

A Diebesturm (Torre do Ladrão) foi concebida por volta de 1370 como ponto ocidental da muralha que cercava a cidade. Na Idade Média, funcionava como prisão e por isso recebeu o nome de Torre do Ladrão.

 

A antiga prefeitura

 

O edifício onde funcionava a prefeitura de Lindau foi construído entre 1422 e 1436 no estilo gótico e adaptado em 1536 a 1578 ao gosto renascentista. O andar térreo abriga hoje uma biblioteca centenária e o arquivo da cidade. Os dois outros andares são utilizados como salas de conferência. As pinturas da fachada representam os Dez Mandamentos e mostram cenas do Parlamento Imperial (Reichstag), datadas de 1496.[/align]

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[align=justify][t1]Mainau[/t1]

 

Microclima mediterrâneo faz da pequena ilha no Lago de Constança um paraíso de flores. Vindos a pé ou de barco, milhões de turistas "enchem os olhos" em Mainau a cada ano, uma verdadeira preciosidade da jardinagem, com plantas e aves de todas as partes do mundo, sejam palmeiras, roseiras, orquídeas, laranjeiras ou limoeiros.

Graças à sua localização no ensolarado sul da Alemanha e protegida pela cadeia dos Alpes, a ilha de Mainau encontra no Lago de Constança a umidade e a temperatura necessárias para tornar-se um enorme jardim colorido, todos os anos, entre a primavera e o outono europeus.

Entre suas atrações principais estão a escada italiana numa cascata de água e flores, o terraço com floreiras, o caminho das rosas silvestres, as coníferas, as sequóias gigantes, o jardim de frutas tropicais, as esculturas florais do pavão e dos patinhos.

 

Em maio e junho, por exemplo, mais de 250 espécies de rododendros , flor originária do Himalaia e do Japão, enfeitam as encostas das trilhas em toda a ilha. De setembro a outubro é época de visitar o jardim de dálias, onde crescem mais de 20 mil plantas de 240 tipos e espécies diferentes. Como não poderia deixar de ser, a rosa, rainha dos jardins, está representada na ilha através de mais de 20 mil exemplares de 1200 tipos diferentes.

Entre as poucas edificações na ilha, além de um restaurante, estão o castelo a residência dos proprietários , a igreja barroca, a Casa das Borboletas e a estufa de palmeiras. Nesta, palmeiras de 30 tipos diferentes crescem lado a lado. A mais interessante é uma palmeira originária das Ilhas Canárias, com mais de 15 metros de altura, plantada em 1888.

Nesta estufa, onde convivem papagaios, pavões e outros pássaros exóticos, são cultivadas diversas espécies de cítricos, plantas normalmente ambientadas em países de clima mais quente. O orquidário, com suas mais de três mil orquídeas, uma pequena cascata e um laguinho com peixes completam o ambiente.

No parque de arvoredos, crescem 500 tipos diferentes de árvores e coníferas, naturais dos Estados Unidos, Líbano, China... A atração do bosque é uma embaúba cuja copa mede 60 metros de diâmetro.

Imperdível na ilha de Mainau, também, é a Casa das Borboletas, a maior do seu gênero na Alemanha, com 25 tipos de borboletas provenientes da África, Ásia e América do Sul. Mesmo que sob a temperatura de 26ºC e com 80% de umidade relativa do ar a respiração do turista seja difícil, vale a pena visitar o local, que abriga ainda diversas plantas aromáticas e peixes exóticos num pequeno lago.

Conhecida também como Ilha das Flores, Mainau é ligada por uma ponte a Constança, cidade próxima à fronteira com a Suíça. A ilha tem 45 hectares e pertence a um bairro da cidade. Os primeiros vestígios humanos remontam a 3000 a.C. No ano 15 a.C. os romanos baniram os celtas do local e construíram ali uma fortificação e um estaleiro para navios de guerra.

Dos séculos 9º ao 13, a ilha pertenceu ao Mosteiro de Reichenau, passando por diversos donos até que, em 1928, foi herdada pela casa real sueca. O idealizador desta maravilha da jardinagem foi o grão-duque Frederico I de Baden, que construiu o parque do castelo e mandou plantar o jardim de roseiras e as árvores cítricas.

Conde Lennart Bernadotte, falecido em 2004 No ano de 1932, o conde sueco Gustaf Lennart Nikolaus Paul Bernadotte instalou-se na pequena ilha, onde ficou até a morte, aos 95 anos, em 21 de dezembro de 2004. Em 1974, Mainau havia sido transformada em fundação. Hoje, é administrada pela viúva do conde, Sonja Bernadotte.

A entrada e o estacionamento pagos pelos mais de um milhão de turistas a cada ano não cobrem nem de longe os custos de manutenção dos jardins e dos prédios históricos. Apesar das críticas dos ambientalistas, a família Bernadotte preferiu apostar no merchandising, abrindo, por exemplo, a igreja para a realização de casamentos e oferecendo as instalações para congressos, seminários, exposições, concertos e, mais recentemente, casamentos em grande estilo para turistas chineses.

São atrações, também, eventos artísticos ligados ao tema da jardinagem, além de ginástica ao ar livre (tai chi aos sábados), e o enorme Mainau-Maxi, o rosto de um anão feito com vasos de 16 mil plantas floridas, e que tem nove metros de altura por 16 de largura. Um recorde![/align]

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[align=justify][t1]Augsburg[/t1]

 

[t3]Mozart[/t3]

 

A cidade natal do pai de Wolfgang Amadeus também homenageia o compositor nos 250 anos de seu nascimento.

Como Leopold Mozart nasceu em Augusburg e suas raízes são de lá, essa cidade na Baviera é conhecida como a cidade alemã de Wolfgang Amadeus Mozart. E ela também se preparou para comemorar os 250 anos de nascimento do compositor, inclusive com uma programação cultural que tem seu ponto alto em maio, mas começou já em janeiro.

Para orientar os turistas, a cidade colocou placas em todos os lugares relacionados com a família Mozart. Entre eles, a casa onde nasceu, em 1719, o compositor, professor de música e violonista Johann Georg Leopold Mozart, hoje mais conhecido como o "pai de Mozart".

A infância da criança prodígio é revisitada na casa natal do pai.Os aposentos da casa foram organizados tematicamente: um dos quartos se dedica a fatos biográficos, outro ilustra as viagens da família. No andar superior, numa pequena sala transformada em centro multimídia, o visitante pode assistir a um show de slides.

Outro passeio pode conduzir à igreja onde Leopold Mozart foi batizado. Pouco adiante, na Jesuitengasse, fica a casa onde viveu o primeiro amor de Wolfgang Amadeus, sua prima Bäsle.

 

[t3]Tesouros arquitetônicos do passado[/t3]

Augsburg é, depois de Munique e Nurembergue, a terceira maior cidade da Baviera e uma das mais antigas da Alemanha. Importante centro financeiro na Renascença, ela apresenta em seu centro histórico muitos testemunhos dessa época de prosperidade.

O Schaezlerpalais, uma das jóias arquitetônicas de Augsburg.Um exemplo é o palacete Schaezler, uma jóia do barroco, com uma incrível escadaria e salão de baile de dois andares. Foi ali que Leopold Mozart e sua esposa, Anna Maria Pertl, introduziram seus dois filhos, Maria Anna Mozart e Wolfgang Amadeus Mozart, à sociedade de Augsburg, em 1763.

Num quarteirão da cidade conhecido como "Fuggerei", uma tabuleta de pedra relembra o bisavô de Mozart, Franz Mozart, que viveu por 12 anos em uma casa construída com fins sociais pelos Fugger, uma das famílias mais importantes da época. O casario dos Fugger é alugado até hoje a taxas módicas.[/align]

 

Opinião

[align=justify]Estive em Augsburgo em outubro do ano passado.É a cidade mais "italiana" que visitei na Alemanha.Foi rota importante no antigo Império Romano e a cidade possui várias fontes decoradas ao estilo italiano.Foi lá que comi um inesquecível prato com trufas brancas,raladas e pesadas na hora por um preço muito menor que o esperado(3 ou 4 gramas são suficientes para dar o sabor ao talharim).Pagamos 47,30Eu por uma entrada de carpaccio de peixe com trufas negras,uma carne recheada com batatas,o talharim com trufas brancas,um tiramizu,vinho chianti e água St. Pellegrino(estou lendo a conta)para um casal.

Restaurante:Il Tartufo-AM Hinteren Perlachberg 1B

Hotel AM Rathaus:Muito bom,reformado,banheira e com um excelente café da manhã por 90 EU.Fica na mesma rua do restaurante no n 1.

Não foi nada fácil achar hotel na cidade.

A Alemanha,pelo menos o sul,é cheia de "feiras e eventos" que lotam as cidades e encarecem as diárias de uma hora p/outra.[/align]

 

[creditos]Fonte:Deutsche Welle

Pesquisa:Schwertner

Texto Opinião enviado(10/04/2006) por Ana Maria D

Edição:Joycebandi e Maurocuritiba[/creditos]

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[align=justify][t1]Worms[/t1]

 

Situada às beiras do Reno, Worms tem um passado de peso. Com seus dois milênios de história, a cidade é arquitetonicamente um bálsamo para os olhos, embora parte de sua estrutura tenha sido destruída em várias guerras.

Worms é, ao lado de Trier, a cidade mais antiga da Alemanha. Uma cidade onde viveram celtas e romanos às beiras do Rio Reno, além de ter sido um dos destinos preferidos de imperadores, reis e clérigos. Hoje, a Idade Média está ainda presente em suas ruas, como, por exemplo, através da catedral românica da cidade, construída no século 12.

A catedral de Worms é também conhecida por ser o cenário da Canção dos Nibelungos, na qual um poeta desconhecido descreve, em torno do ano de 1200, a epopéia heróica de ascensão e queda do Reino da Burgundia. Através da ópera de Richard Wagner, O Anel do Nibelungo, a história se tornou mundialmente conhecida.

Muito do que se vê hoje pelas ruas de Worms lembra a Canção dos Nibelungos: nomes de ruas, monumentos e o Festival dos Nibelungos, que acontece todo verão. Nas torres medievais da cidade fica o Museu dos Nibelungos, que convida o visitante a uma visita multimídia ao mundo da mitologia.

 

[t3]Idade Média[/t3]

 

Worms é a cidade dos nibelungos e dos imperadores por excelência. Desde o fim do século 15, foi sede de oito assembléias nacionais do Reich, durante as quais, sob a égide do imperador, estiveram reunidos príncipes, bispos, condes e representantes das cidades livres do império.

Durante esses encontros, que duravam geralmente várias semanas, foram tomadas várias decisões importantes e políticas. Foi aí também que o reformador Martinho Lutero se apresentou ao imperador, tendo se recusado a revogar seus escritos, que marcaram a Reforma Protestante do ano de 1521.

A fama de Worms se deve também a outros fatores: como uma das cidades maiores e mais ricas, ela foi extremamente destruída tanto durante a Guerra dos Trinta Anos, quanto nas guerras de sucessão entre as dinastias que se sucederam. Depois disso, foram necessários cem anos até que a cidade se recuperasse.

No entanto, foram poucas as edificações deste tempo que passaram incólumes aos bombardeios aéreos da Segunda Guerra Mundial. No pós-guerra, o centro da cidade foi reconstruído e vários monumentos históricos restaurados.

O mesmo aconteceu com a sinagoga da cidade, que é a mais antiga da Alemanha. Desde o século 10, Worms foi um dos centros mais importantes da vida judaica no país. Durante o nazismo, a história milenar dos judeus na cidade foi simplesmente eliminada. Hoje, a sinagoga reconstruída em 1960, o Museu Judaico e o antigo cemitério lembram a tradição dos judeus na cidade.

É inegável que, ao passar por Worms (que tem 80 mil habitantes), os visitantes (cerca de 250 mil por ano) respiram resquícios da história. O turismo passou a ser uma das principais fontes de renda da região. Fazendo com que os próprios moradores aceitem sem problemas e até se sintam orgulhosos do fato de que o passado da cidade é mais interessante do que o próprio presente.[/align]

 

 

[creditos]Fonte:Deutsche Welle

Pesquisa:Schwertner

Edição:Joycebandi e Maurocuritiba[/creditos]

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[align=justify][t1]Mainz[/t1]

 

Mainz é a terra de Gutenberg. Há mais de 500 anos surgia ali a técnica que facilitaria a ampla propagação dos conhecimentos da humanidade. Um passo decisivo para todos os progressos posteriores no mundo.

Com mais de dois mil anos de existência, Mainz - o nome português da cidade é Mogúncia - está localizada à margem do Rio Reno, nas proximidades da foz do Rio Meno. Trata-se de uma das regiões mais povoadas da Alemanha, tendo no centro a cidade de Frankfurt, cujo aeroporto é um dos maiores da Europa. Mas logo a oeste de Mainz já começam os bosques da serra do Palatinado.

Desde 1950, Mainz é a capital do Estado da Renânia-Palatinado, contando cerca de 200 mil habitantes. Pontos altos dessa moderna cidade de médio porte são o bairro histórico, a catedral românica Kaiserdom, a torre da igreja Stephanskirche, famosa pelos vitrais de Marc Chagall, bem como as construções de arenito vermelho no estilo barroco do século 17.

Tradição e progresso caminham lado a lado em Mainz. Foi residência de importantes personalidades romanas e, posteriormente, do imperador Frederico Barba-Roxa, além de numerosos príncipes e bispos. Hoje, ela se tornou um importante centro econômico.

Há mais de 500 anos, Johannes Gutenberg desenvolveu ali a impressão com tipos móveis, uma invenção que revolucionou a comunicação no mundo inteiro. E a cidade pode continuar gabando-se de ser uma das capitais da mídia. Nela está situada a gigantesca central de transmissões da ZDF - o canal 2 da TV alemã.

 

Do ponto de vista cultural, a capital do Estado tem também muito a oferecer. O Teatro Municipal, os Kammerspiele, a Ópera e o Balé constituem centros culturais de primeira qualidade, juntamente com diversos locais dedicados ao teatro de variedades. Entre estes, a dica especial para os fãs do teatro satírico (kabarett) é a Unterhaus. É impossível ter tédio em Mainz.

 

[t3]Museus e universidade[/t3]

 

O Museu de Gutenberg é dedicado à tipografia e à imprensa, tendo renome mundial. Ele foi criado no ano de 1900, em comemoração ao quinto centenário de nascimento de Johannes Gutenberg - o filho mais ilustre da cidade que, no ano 2000, foi escolhido por inúmeros órgãos da imprensa mundial como a maior personalidade do milênio.

Entre as preciosidades que podem ser vistas no museu estão a famosa Bíblia de Gutenberg, além de uma reconstrução detalhada da oficina do inventor dos tipos móveis. Ali, pode-se assistir a demonstrações de como era o trabalho de impressão há mais de cinco séculos. A exposição de 2700 m² mostra manuscritos medievais, documentos históricos, gravuras, prensas tipográficas e máquinas de composição de épocas passadas.

Ao lado do Museu de Gutenberg, Mainz possui, entre outros, o Landesmuseum (Museu Estadual), que reúne preciosas obras de arte de todas as épocas, de achados da época romana até à pintura contemporânea. O tradicional e o moderno complementam-se perfeitamente, como é a regra nesta cidade.

Desde 1477, Mainz é uma cidade universitária. O atraente campus em estilo antigo não abriga apenas auditórios e salas de aula, mas constitui um bairro independente, com casas de estudantes, bares e restaurantes.

 

[t3]Festas populares[/t3]

 

Festas populares ocorrem durante todo o ano em Mainz. A favorita dos mais de 30 mil estudantes da cidade é o Festival dos Ouvidos Abertos, apresentando bandas de todo o mundo.

Em homenagem ao seu filho mais ilustre, Johannes Gutenberg, a cidade festeja a Johannisfest, que anualmente enche as praças locais com centenas de milhares de turistas.

A sátira política faz parte do desfile carnavalesco de carros alegóricos em Mainz e nas outras cidades renanas e a atmosfera é ainda mais descontraída durante o fasching, o carnaval da Renânia, que compete com o carnaval de Colônia. Durante quatro dias e noites, os foliões fantasiados percorrem as ruas de Mainz, impondo um estado de euforia que culmina no desfile da Segunda-Feira das Rosas.

 

[t3]Gastronomia e compras[/t3]

 

Em Mainz, são incontáveis os bistrôs, restaurantes, bares e botequins. Os gourmets à procura de delícias da região estarão bem servidos na nostálgica feira semanal, na velha Praça da Catedral. Contudo, não se deve esperar uma vida noturna agitada e muito variada, pois não existe mais que um punhado de discotecas.

Uma das alternativas mais populares - também entre os jovens - são os rústicos weinstuben, tavernas tradicionais, nas ruas tortuosas em redor da Kaiserdom. No idílico bairro histórico, com as suas incontáveis casas de enxaimel, encontram-se também muitas lojinhas: um convite irresistível a um passeio de compras.

 

[t3]Excursões nos arredores[/t3]

 

Os arredores de Mainz oferecem muitas opções para uma excursão mais longa: por exemplo, a região vinícola do Rheingau, com seus famosos mosteiros, os bosques das serras do Taunus, do Hunsrück e a paisagem montanhosa do Palatinado.

Isso sem falar na pitoresca cidade vizinha de Wiesbaden: a capital do Estado de Hessen está a apenas um pulo de Mainz - basta atravessar o Reno.[/align]

 

[creditos]Fonte:Deutsche Welle

Pesquisa:Schwertner

Edição: Joycebandi e Maurocuritiba[/creditos]

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[align=justify][t1]Düsseldorf, cidade da alameda real[/t1]

 

 

O encanto da cidade situada na foz do Düssel concentra-se em dois pontos de caráter diferente: a elegante Königsallee e o pitoresco centro histórico.

Um dos orgulhos da capital do Estado da Renânia do Norte-Vestfália é a Königsallee, que a população chama carinhosamente de "Kö". Situada no centro de Düsseldorf e com apenas um quilômetro de extensão, a alameda é formada de duas avenidas separadas por um canal de 32 metros de largura, em que corre água do Düssel, o rio que deu nome à cidade e desemboca ali no Reno. Um basto arvoredo, fontes, patos e cisnes conferem-lhe um charme todo especial. Mas a fama ela deve às instituições que têm seu endereço numa das duas margens: bancos de um lado, em sedes majestosas; lojas luxuosas de outro, mais da metade denigsdicada à moda - não há grife que se preze que não esteja ali representada.

 

[t3]Alameda[/t3]

 

Königsallee completa 200 anos .Projetada pelo paisagista Maximiliam Friedrich Weyhe e o arquiteto Caspar Anton Huschberger quando a cidade contava apenas 16 mil habitantes, a artéria chamava-se no princípio, simplesmente, "Alameda fora da cidade". Seu primeiro nome oficial foi Alameda das Castanheiras - praticamente uma descrição de sua aparência, dominada por 120 dessas árvores frondosas. Oitenta e cinco plátanos completam o verde exuberante que a acompanha em toda sua extensão.

Neste fim de semana, a população de Düsseldorf comemora os 200 anos de existência de "sua avenida". Concertos ao ar livre e desfiles de moda - um must na cidade que se considera capital da moda na Alemanha - são o forte do programa.

Em agosto de 1848 - ano de revolução em terras germânicas -, o rei da Prússia Frederico Guilherme IV passou por Düsseldorf a caminho de Colônia, onde participaria dos festejos dos 600 anos de lançamento da pedra fundamental da catedral gótica. Ao atravessar a Kastanienallee, sua carruagem foi atingida por esterco de cavalo, atirado por um manifestante exaltado. O manto do rei sujou-se, houve um tumulto, os soldados prussianos avançaram contra a multidão, quatro pessoas morreram.

Três anos mais tarde, o prefeito da cidade, Ludwig Hammers, foi a Berlim fazer uma proposta de reparação: a avenida que o rei guardava em tão desagradável lembrança passaria a se chamar Alameda do Rei - Königsallee, nome que mantém até hoje.

O antigo e o moderno contrastam às margens do Reno. Düsseldorf, que recebeu os direitos de cidade em 1288, oferece muitas atrações ao visitante, desde a Igreja de São Lamberto, do século 14, e o prédio da Prefeitura (1573), até os modernos edifícios da administração estadual.

Um verdadeiro ímã é o centro histórico (Altstadt), que se abre com suas ruas estreitas e tortuosas logo às margens do Reno e concentra, em meio quilômetro quadrado, mais de 200 restaurantes, cervejarias, bares e discotecas. Até mesmo os habitantes da vizinha Colônia - as duas cidades cultivam uma saudável rivalidade - apreciam as noitadas no chamado "mais longo balcão do mundo". Importante é que estejam dispostos então a renunciar à sua cerveja, a kölsch, grande número de restaurantes e bares lhe deu o apelido de "mais longo balcão do mundo"para tomar uma mais escura e amarga, mas muito aromática, a alt. Apesar do nome - alt quer dizer "velho" - , ela é servida sempre fresquinha. A denominação quer dizer apenas que a cerveja é produzida "segundo métodos antigos". Mas qual cerveja não é feita assim, na Alemanha?[/align]

 

 

[creditos]Fonte:Deutsche Welle

Pesquisa:Schwertner

Editado por: Joycebandi e Maurocuritiba[/creditos]

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[align=justify][t1]Trier[/t1]

 

Cidade mais antiga da Alemanha, Trier tem mais de dois mil anos. Em nenhum lugar o passado romano está tão presente. Situada às margens do Mosela, oferece bons vinhos e muitas atrações. A casa onde nasceu Karl Marx é hoje um museu sobre o fundador do comunismo e o movimento operário.

Fundada pelos romanos no ano 16 antes de Cristo como Augusta Treverorum, Trier é a cidade mais antiga da Alemanha. Como foi residência imperial e a capital do Império Romano do Ocidente no final do século 3º, chegou a ser considerada a "segunda Roma". Seis imperadores residiram na cidade, que no século 4º já tinha 80 mil habitantes.

 

 

Quem quiser conhecê-la pode desembarcar nos aeroportos de Luxemburgo e Frankfurt, e agora também no de Frankfurt-Hahn, o novo aeroporto para as companhias aéreas que oferecem vôos baratos. Trier é uma das cidades mais ocidentais da Alemanha, situando-se no triângulo formado com Luxemburgo e a França. Dali é um pulinho até Metz e Nancy (França) ou a Liège (Lüttich), na Bélgica. De trem, não está longe de Colônia, Koblenz (Coblença) e Frankfurt, e é acessível até de barco, através do Mosela.

Mosela é sinônimo de vinho, o que não negam suas belas margens, repletas de vinhedos, uma paisagem que também revela a presença romana. Mas o "ar romano" da cidade não se resume às ruínas e ao bom vinho servido na gastronomia: quem visitar Trier poderá experimentar iguarias à romana, preparadas conforme as antigas receitas do cozinheiro romano Apicius. A cozinha romana se destaca pelo uso refinado de ervas, o uso de vinho e mel e um equilíbrio agridoce dos sabores.

 

A Porta Nigra, o portão negro que os romanos construíram como entrada da cidade no ano 180 d.C., é o cartão de visita da cidade. Ela pertence ao Patrimônio Cultural da Humanidade, juntamente com as outras ruínas romanas: o anfiteatro, as termas do imperador e de Santa Bárbara e a imensa basílica que Constantino mandou construir no século 3º, usando-a como salão do trono.

Trier continuou sendo centro de poder nos séculos seguintes. Depois dos romanos vieram os condes da Francônia e, a seguir, os arcebispos. Estes tornaram-se príncipes eleitores no século 12 e fizeram da cidade a capital do seu principado. Seu palácio - Kurfürstliches Palais - construído de 1757 a 1761 por um aluno do grande mestre Baltasar Neumann, é uma jóia do rococó.

Já na Praça do Mercado, uma das mais bonitas da Alemanha, predomina o barroco. A catedral de Trier, cujo núcleo data do século 4º, foi tantas vezes reformada que reúne todos os estilos até o barroco. Também não faltam construções renascentistas e góticas na cidade que viveu, alternadamente, épocas dramáticas e de esplendor, até a virada do século 18.

 

Nesse berço histórico nasceu em 5 de maio de 1818 Karl Marx, o cientista político que também escreveria história com a publicação do Manifesto Comunista, em 1848, e posteriormente do Capital (1867). Marx nasceu na Brückenstrasse nº 664, casa atualmente com o nº 10, onde funciona um museu mantido pela Fundação Friedrich Ebert, que atrai não apenas comunistas, neocomunistas e interessados na história do socialismo e do movimento operário.

Karl MarxMarx morou muito pouco tempo nessa casa, comprada em 1928 pelo Partido Social Democrata (SPD), que pretendia montar ali um museu. Em março de 1933 foi tomada pelos nazistas, que a encheram de suásticas e ali instalaram a sede da sua Folha Nacional. Um incêndio danificou bastante o prédio.

 

Em 1947 o SPD recuperou a casa. Hoje o museu expõe exemplares das primeiras edições dos livros de Marx, as cartas de amor a sua noiva, Jenni von Westphalen, com quem se casou em 1843, e uma série de documentos ligados à criação da Primeira Internacional Comunista, em 1864, e outros momentos importantes do movimento operário.

A simplicidade é a virtude preferida do autor da Crítica da Economia Política, como anotou no diário de Jenny, num desses questionários que existem até hoje. Principal característica: a perseverança. "Nada do que é humano me é estranho", anotou Marx como máxima de sua vida. Em latim, assim como o seu lema "é preciso duvidar de tudo".

 

O casario ao longo do calçadão da Simeonstrasse, para onde depois a família Marx se mudou, é exuberante. Próximo à Porta Nigra, uma placa registra o fato. Mas Trier tem ainda muitas outras atrações, belíssimas igrejas, como a de São Gangolf, de São Paulino e São Matthias, uma antiga abadia beneditina.

E ainda o Museu dos Brinquedos e o da Renânia. Neste último encontra-se uma escultura de grande valor histórico, encontrada numa das cidadezinhas à beira do Mosela: ela é a mais antiga prova de que os romanos, no começo do último milênio, já transportavam vinho em barris pelo Reno.

As operadoras de turismo brasileiras não constumam incluir Trier em seus roteiros, infelizmente. Mas quem viaja por conta própria não se arrependerá de conhecer a cidade, que é uma verdadeira aula de história.[/align]

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[align=justify][t1]Rottweil[/t1]

 

Ao menos uma vez ao ano, a pequena Rottweil, a mais antiga cidade de Baden-Württemberg, no sul da Alemanha, fica de pernas pro ar. É na época do Carnaval, ou Fasnet, no dialeto local, uma festa de rua com raízes seculares.

A cidade mais antiga do Estado de Baden-Württemberg, no sul da Alemanha, é conhecida no mundo inteiro pela raça de cachorro que leva seu nome. Poucos sabem, entretanto, de sua tradição carnavalesca.

Rottweil, localizada em plena Floresta Negra, entre Stuttgart e o Lago de Constança, foi elevada à categoria de cidade há mais de dois mil anos. Hoje, continua um lugarejo pacato, exceto em alguns dias do ano. O ponto alto da folia em Rottweil é na segunda-feira, dia do Narrensprung (Salto dos Foliões).

Diferentemente do Carnaval nas cidades à margem do Rio Reno (Colônia, Düsseldorf, Bonn e Mainz), o da região da Floresta Negra caracteriza-se por suas fantasias de bruxas, gritos e sinos, para espantar os maus espíritos e o frio do inverno. Uma personagem característica de Rottweil é o Federahannes, com sua fantasia lembrando a incorporação do diabo.Também fazem parte do ritual as ricas máscaras em madeira, esculpidas e pintadas a mão.

O ponto alto da festa é o Fasnet, a Fastnacht alemânica. Na realidade, ela começa já no dia 6 de janeiro, quando os "Abstauber" de paletós pretos (limpadores de pó) desfilam pela cidade e preparam as fantasias e máscaras para a grande festa. A partir da Schmotziger Donnerstag (Quinta-Feira Suja), os carnavalescos podem então extravasar sua alegria pelas ruas e bares da cidade.

Na manhã do domingo, acontece a "proclamação", quando o Mestre dos Foliões (Narrenmeister) recebe do prefeito o comando da cidade. Este "mandato" vai até a Quarta-Feira de Cinzas. O início dos festejos na Segunda-Feira das Rosas (Rosenmontag) é anunciado pontualmente às 8 horas da manhã, no Schwarzer Tor (portal na cidade). O toque do sino marca o início da folia, nas históricas ruelas de Rottweil.

Voltando ao cão Rottweiler, a origem desta raça está diretamente ligada à cidade, que foi um importante centro de comércio de gado no século 19. Para proteger os rebanhos, os criadores necessitavam de cães inteligentes, calmos e resistentes. Principalmente os açougueiros dispunham de cachorros desta raça, com os quais se deslocavam em todas as direções, disseminando a raça na Europa.[/align]

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