Colaboradores Juliana Champi Postado Julho 19, 2016 Colaboradores Postado Julho 19, 2016 (editado) Olá pessoas! Apesar do mochileiros.com estar bastante voltado para a companhia de viagens atualmente, vou seguir fazendo meus relatos para registro da viagem, para retribuir as dicas que li e para ajudar quem tem interesse no mesmo destino, se for o caso! Só vou tentar resumir um pouco pq meus relatos sempre ficam gigantes kkkk! Edição de 21 de novembro: não consegui resumir, hahahauah Não somos (éramos) muito adeptos de viagens longas de carro, mas decidimos ver qual é e saímos do norte do Paraná com destino ao sul, por 18 dias, de Uno Vivace 1.0! kkkk Sim, eu gasto todo meu dinheiro viajando então meu carro é esse! Fizemos todos os procedimentos de segurança, trocamos pneus e tals, deu tudo certo, zero problemas com o carro. É claro que deve ser muito mais eficiente viajar com um carro grandão e mais potente, mas o nosso uninho nos serviu prontamente! A regra era não dirigir mais de 500km por dia. O roteiro foi: 1-2 de julho, sexta-feira: Londrina – Curitiba (pernoite na casa de um casal de amigos que seguiu viagem conosco); 2 a 5 de junho: Blumenau e arredores, incluindo Beto Carrero; 5 a 8 de julho: Urubici e arredores, incluindo São Joaquim e Serra do Rio do Rastro 8 a 14 de julho: Canela/Gramado e arredores, incluindo Três Coroas e Bento Gonçalves 14 a 16 de julho: Laguna e Farol de Santa Marta 16 a 18 de julho: Curitiba! No dia 18 voltamos de manhã voltamos para casa. Sobre a data: viajamos na alta temporada contrariando a regra geral pois queríamos experimentar o frio do sul, rs, pois embora eu more do sul os invernos aqui são amenos. E tb pq com o filho crescendo ta cada vez mais tenso matar aula pra bater perna. Sobre os viajantes: viajamos com um casal de amigos (Thais e Ezequiel) até Urubici, e pro Rio Grande do Sul seguimos sozinhos, eu, marido (Gui) e filho (João, 8 anos). Sobre os interesses: gostamos muitíssimo de natureza, atividades ao ar livre, vinho e comida! Então estas foram as prioridades, além dos parques, que tb gostamos! Sobre as hospedagens: em Curitiba ficamos com amigos e família, em Blumenau tb, portanto não tenho dicas. Em Urubici e Canela pelo airbnb e em Laguna pelo booking! Todas as hospedagens foram excelentes, com destaque absurdo pra de Urubici. DE-MAIS. Optamos sempre que possível ficar em airbnb, pois gostamos de experimentar o local como um morador e pq com 3 pessoas ou mais os hotéis começam a ficar mais caros. Vou postar os links dos locais abaixo, mas no post de cada região eu entro nos detalhes, sério, leiam o de Urubici, rs. Urubici: https://www.airbnb.com.br/rooms/8337924 Canela: https://www.airbnb.com.br/rooms/9317975 Laguna: Pousada Vento e Cia, pelo booking. Alugamos o chalé! Se depois de ler o relato vc curtir a idéia de viajar pelo airbnb, faça o cadastro com o link abaixo, aí vc e eu ganhamos 25 dólares de desconto na próxima hospedagem! http://www.airbnb.com.br/c/jcarneiro3 Vou seguir o relato por região, e vou tentar incluir todos os preços que lembro e restaurantes, pois foram vários bons e alguns muito ruins! Então logo volto! Editado Novembro 21, 2016 por Visitante 1 Citar
Colaboradores Juliana Champi Postado Novembro 21, 2016 Autor Colaboradores Postado Novembro 21, 2016 (editado) Com quase seis meses de atraso, segue meu relato!! É tão bom lembrar do frio neste calorão que tá fazendo agora... até refresca! Bora lá! DIA 1 DE JULHO – IDA PARA CURITIBA Saímos de Londrina após o almoço com a intenção de chegar em Curitiba no começo da noite. Afinal são menos de 400km. Viajamos devagar, parando sempre que queremos e de Uno, rs. Mas a ida foi bem tensa. Tinha um acidente e três interrupções por obras na pista, portanto chegamos exaustos em Curitiba já era mais de 22:30. Na casa da miga Thais e Eze tivemos um ótimo jantar marroquino, e depois foi tomar banho e dormir. DIA 2 DE JULHO – IDA PARA BLUMENAU E VISITA À TIMBÓ E POMERODE Saímos cedo de Curitiba com destino à Blumenau em dois carros, o nosso e o da miga Thais. Cerca de 300km acho. Chegamos lá e fomos encontrar mais um casal de amigos, Mônica e Thiago, nossos anfitriões. Já começamos a andar pela cidade e fomos para uma cidade vizinha chamada Timbó, onde tem o lindo Morro Azul, com vistas fantásticas. Já anoitecendo e voltando para Blumenau passamos na famosa Pomerode, onde tomamos um café colonial bem gostoso num lugar chique que não lembro mais o nome, rs. Sem muitas fotos em Pomerode pq já estava de noite. DIA 3 DE JULHO – BLUMENAU E ASCURRA Acordamos cedo, tomamos café e fomos para uma cidade chamada Ascurra, para poder almoçar em um restaurante rural que minha amiga anfitriã recomendava. Almoço delícia, lugar muito bonito, com água e propriedades rurais pra visitar em frente, com vinícola e tudo. Uma delícia. Voltamos pra Blumenau no meio da tarde de domingo e fomos andar mais pela cidade. DIA 4 DE JULHO – BETO CARREIRO Nossa anfitriã tinha que ir trabalhar, pois era segunda-feira, e nós, os de férias, fomos num carro só pro Beto Carrero, cerca de 100km de Blumenau. Demos muita sorte, pois era o primeiro dia das férias escolares então o parque ainda estava vazio. O tempo tb estava ótimo, nublado e com temperatura agradável, não precisamos nos preocupar com sol e estas coisas. Adoramos muito o Parque. Andamos em todos os brinquedos que quisemos e a maior fila que pegamos durou 10 minutos!! Super recomendo pra quem tem e pra quem não tem criança. Saímos de lá sete da noite, meio enjoados e tanto virar de ponta-cabeça e voltamos pra Blumenau. ãã2::'> No dia seguinte iríamos partir rumo a Serra Catarinense! Editado Novembro 21, 2016 por Visitante 2 Citar
Colaboradores Juliana Champi Postado Novembro 21, 2016 Autor Colaboradores Postado Novembro 21, 2016 DIA 5 DE JULHO – IDA PARA URUBICI Nos despedimos dos queridos amigos de Blumenau que nos proporcionaram ótimos passeios e partimos em direção a Urubici, vizinha menos famosa e MUITO MAIS LEGAL de São Joaquim, haha! A ida já foi bacana, chegamos na cidade pela Serra do Panelão, acho que foi a primeira Serra que dirigi na vida, rs. Milhões de Curvas. Urubici é bem pequenininha, geladíssima, e tudo se orienta a partir do único semáforo da cidade. Tem várias informações em Blogs. É bem estruturada para o turismo, ao contrário de São Joaquim. Chegamos no semáforo e viramos na direção indicada, 7km depois chegávamos na pousada rural citada no primeiro post, pousada esta que vou me lembrar pra sempre e que pretendo revisitar, muito bacana. Os donos são idosos e além da casa deles, tem três pequenos chalés na propriedade. O nosso comportava confortavelmente 5 pessoas, o casal de amigos embaixo, e nós três em cima. Colchões confortáveis, lenções térmicos, tudo simples mas bem cuidado, mas o destaque é a comida da dona Nilva e a fofura do casal. Muito queridos mesmo. Deixamos as malas e saímos num carro só pra tentar almoçar. A partir de agora sempre deixávamos um carro parado e íamos com um só. Na avenida central da cidade tem o SESC, gente, que maravilha. Comemos o entrevero, mistura de carnes, legumes e pinhão, que era fantástico, servia uma pessoa esfomeada e custava 20 reais. No SESC tb tinha outras opções de comida boa e opções de vinhos com ótimo preço. Voltamos lá muitas vezes depois. Ganhamos livros, ficamos amigos das pessoas que administravam o local e que nos deram várias dicas. Maaaara! Depois de enchermos a pança e pegarmos umas dicas, fomos no escritório do ICMBio que é do lado pegar a autorização pra subir o morro de onde se vê o famoso Buraco do Padre. A princípio achamos que não ia dar tempo de ver isso hoje, pois como a área é militar, tem acesso controlado e número restrito de visitantes por dia, mas para nossa sorte a cidade estava vazia ainda e pegamos ingresso pra subir as 16hs. É gratuito, mas tem que ter esta autorização, portanto assim que chegar na cidade já corra garantir a sua. Demos uma enrolada e partimos na direção do buraco do padre. E o local é realmente extraordinário, só indo pra ver, as fotos não traduzem. Ficamos lá até começar a escurecer, tipo 17h30, e até não sermos levados pelo vento. Sinistro o negócio, o vento tirava a gente do lugar. Meu filho ficou com medo e foi se esconder no carro, kkkk, e acreditem, o vento balançava o carro. Quando estávamos quase congelando decidimos sair de lá. No caminho de volta se passa por outra atração de Urubici, uma cachoeira chamada “Véu da Noiva”. Embora já estivesse escurecendo, resolvemos parar pra ver. Eles cobram 5 reais pra entrar, pois é propriedade particular. A cachoeira é ridícula, rs. Pelo menos estava ridícula, por quase não ter água. Era um “mijinho d’água” escorrendo na pedra. E o local é tosco, muito alterado, nada natural. Tem uma lojinha, mas a gente achou muita sacanagem eles não terem avisado que a cachoeira estava seca e nem paramos pra ver direito. Voltamos pra casa, estava mega frio, fomos tomar banho e nos trocar pra ir no SESC, pois todo dia naquela semana ia ter shows de músicos locais e outras apresentações no local. Mais uma janta fantástica e barata, SESC te amo. DIA 6 DE JULHO – SERRA DO CORVO BRANCO, GRUTA, CASCATA DO AVENCAL E SÃO JOAQUIM Acordamos com aquele frio da serra, ou seja, gelo por toda parte, e fomos tomar café da manhã com dona Nilva e seu Evaldo, pois era incluso. Gente, comer pinhão assado no forno à lenha, que esquentava a cozinha, e todas as outras delícias frescas que a dona Nilva preparava se tornou uma rotina. Passávamos horas na mesa do café com eles. Neste primeiro café não me lembro se os outros chalés estavam ocupados, mas acho que fomos só nós no primeiro dia. Delícia. Partimos então pra Serra do Corvo Branco, que eu sabia que estava interditada mas que dava pra ir até um pedaço. Que lugar doido! Tem um paredão gigantesco que se afunila na pista, legal demais. Nós não arriscamos ir muito porque a estrada estava destruída e estava garoando, mas o pouco que vimos já foi sensacional. A Serra do Corvo Branco era na mesma direção que tínhamos ido no dia anterior, só que mais longe, mas de qualquer forma, tínhamos “zerado” aquele lado da cidade. Voltamos e a partir da avenida principal fomos conhecer a Gruta Nossa Senhora de Lourdes, que é bonitinha, local religioso, com vários objetos deixados em agradecimento. Vale a pena ir, é rapidinha a visita. Voltamos ao centro da cidade e aproveitamos pra ver por dentro a moderna catedral de Urubici. Até hoje não sei se gostei dela, mas é bem diferente de Igrejas comuns. Partimos então na direção oposta da que tínhamos ido no outro dia, rumo à Cascata do Avencal, mas com várias coisas no caminho. O tempo já havia firmado e fazia sol, embora o frio mortal permanecesse. No caminho da cascata estavam as inscrições rupestres. Fiquei meio decepcionada... a princípio achei que algum vândalo tinha rabiscado as paredes por cima das inscrições, mas era aquilo mesmo, kkkkkkkk, tipo um jogo da velha antigo. Rimos muito disso. Do ladinho das inscrições tinha uma plantação de maçã seca... elas estão por toda parte e dizem que é lindo vê-las floridas, mas tb achei legal demais vê-las daquele jeito, secas. Resolvemos adentrar a propriedade pra tirar umas fotinhas, rs. Seguimos pra Cascata do Avencal, esta sim linda e IMENSA, tinha que pagar pra entrar mas não lembro quanto. Mas valia a pena. Comprei tb uns chocolates de nome “Avencal” em lojinhas do caminho, mas no fim acabei não gostando muito deles. Era cerca de 4 da tarde e a gente tinha acabado o que tínhamos planejado. Estávamos na direção de São Joaquim e pensamos, porque não? Fomos. Minha prima tinha ido praquelas bandas dias antes e tinha super recomendado uma vinícola chamada Vila Francioni. A princípio ela não estava nos planos, achamos que não ia dar tempo, mas passando na frente dela resolvemos parar. DEEOOOS que lugar lindo. Tava um frio de rachar e infelizmente as visitas guiadas já haviam encerrado naquele dia (era umas 17h15), mas andamos pela propriedade, tiramos fotos e resolvemos que íamos voltar no dia seguinte. Antes de voltar pra Urubici passamos numa loja de vinhos chamada “Casa do Vinho”, recomendada pela minha prima também. Ótima, lotada, com preços muito bons e um vendedor muito bom, nos deixou bêbados e pobres de tanto vinho que nos fez provar e comprar. Só o motorista da rodada, o Eze, e obviamente meu filho, se comportaram, kkkkk, o resto passou. Compramos tb queijo e suco. Nesta noite tínhamos combinado com a dona Nilva que íamos jantar com ela, pois eles tb servem refeições mediante combinado. Afffe, mais uma orgia gastronômica... comida simples mas muito boa, que mão tem a dona Nilva pra cozinha! Tomamos uns vinhos comprados no dia e fomos dormir, fácil fácil. Kkkkkk DIA 7 DE JULHO – SERRA DO RIO DO RASTRO, PARQUE EÓLICO, CÂNION DO FUNIL E SÃO JOAQUIM Estávamos preocupados pois tínhamos programado este dia pra irmos visitar a Serra do Rio do Rastro, e não podia chover, ventar muito, nevar, senão eles fecham a Serra. Mas depois de um mega café de novo, não podíamos ter mais sorte. Estava um frio mais tenso ainda, mas um céu azul fantástico. E fomos nós. O que dizer da Serra? TEM QUE IR. As fotos falam por si! Descemos a Serra toda sentido Lauro Muller mas não chegamos a ir lá. Passada a Serra demos meia volta e subimos ela. Paisagens ULTRA lindas e mais coisas inesperadas pelo caminho. Íamos vendo e parando. Numa destas paramos pra conhecer o Parque Eólico... cenário bem bacana, vale a pena, acho que era cinco reais pra entrar. Depois veio o Cânion do Funil, gente, não cansa olhar aquilo tudo! E por fim seguimos em direção à São Joaquim, pois tínhamos programado nossa visita pra lá no meio da tarde. Aí fizemos todo o passeio com guia, conhecemos a história da vinícola, provamos mais vinhos, compramos mais vinhos, e ainda deu tempo de dar um rolê na cidade, que achei bem feinha. Voltamos pra casa já com dor no coração e fomos pra nossa última balada no SESC, rs. No dia seguinte nos despediríamos dos amigos, da Serra Catarinense e do casal fofo da pousada. 2 Citar
Colaboradores Juliana Champi Postado Novembro 23, 2016 Autor Colaboradores Postado Novembro 23, 2016 DIA 8 DE JULHO – IDA PARA CANELA Tomamos nosso último longo café da manhã espetáculo, despedimos do gelo, dos amigos que voltariam pra Curitiba e dos donos da pousada já cheios de saudades e tomamos nosso rumo para o Rio Grande do Sul. Amamos Urubici e a região, certamente voltaríamos a nos hospedar por lá. São Joaquim é famosa por causa da neve, pois é um pouco mais alta, mas Urubici é super mais lindinha e tem muito mais estrutura pro turismo!! A viagem até Canela deveria ter durado meio dia, mas chegamos só as 18h. Viagem horrível. Muita curva, paisagem monótona e mega congestionamento por causa da porcaria da tocha olímpica que tava praqueles lados. Chegamos exaustos em Canela e nosso anfitrião airbnb ainda demorou pra vir, foi chato isso. Depois de quase o dia todo na estrada e morrendo de vontade fazer xixi, eu tava querendo chegar bem logo. Enfim, o pai do anfitrião deixou as chaves e entramos correndo, haha, não socializei muito não. O apto era legal e tinha boa localização. Escolhemos Canela pq é bem mais barato que Gramado. Deixamos as coisas, tomamos um super banho e fomos pro centro de Canela, mas antes fomos rapidinho no mercado comprar itens de café da manhã. No centro... Catedral sensacional! Tinha visto recomendação de um restaurante chamado Empório Canela bem na avenida que dá acesso à Igreja, fomos, e curtimos muito! Local agradável, onde tudo está à venda, tem tipo um sebo que funciona junto. Discos, livros, decoração, tudo muito legal, e à venda. Tivemos que esperar mesa uns 40 minutos, mas sentados em um sofá já tomando um vinho e descobrindo o lugar! Pedimos pratos quentinhos, caldos, e tava bem bom! Caro, mas bom. Fomos embora animados e rapidamente desmaiamos de sono, rs. CONTINUA. 2 Citar
Colaboradores Juliana Champi Postado Dezembro 3, 2016 Autor Colaboradores Postado Dezembro 3, 2016 Obs. Vou relatar a minha experiência, minhas opiniões. Não se prenda a ela se ainda não foi, e não sinta-se ofendido se gosta de Gramado, kkkkk, mas nós não gostamos. No relato abaixo estão os motivos. DIA 9 DE JULHO – GRAMADO: MUSEU DO AUTOMÓVEL, CENTRO E MUNDO GELADO Aqui começa a decepção. Pra começar, o controle do portão eletrônico do prédio estava com defeito. Achamos que era só pilha e chegamos a comprar, já que o anfitrião deu uma enrolada, mas não era não. E pior, estava garoando, então resolvemos procurar atividades indoor. Tem kilos de museus e coisas pra se visitar na avenida que liga Gramado e Canela, separadas por pouquíssimos km. Não estava no programa, mas avistamos um prédio bonitão e paramos pra ver o que era. Museu da Moda... Ok, nem queria, mas tava chovendo mesmo... quanto custa moça? 90 reais. Pros três? Não, cada um, o guri paga meia! OOOIIIII???? COMASSIM NOVENTA REAIS? Tá, toca em frente, foda-se o Museu da Moda, rs. Fomos lá no Museu do Automóvel que o filho queria ver. Na entrada foi bem difícil escapar dos promotores que queriam ME OBRIGAR a comprar um passe combinado de todos os museus, um monte de coisa que eu não queria ver, por duzentos e não sei quantos reais. Eu tive que explicar trocentas vezes que só queria ver aquele mesmo... que chateação. Pagamos sei lá, 40 reais cada um pra entrar naquilo. Um monte de carro importado e carro pra vc ver e bater foto... OH MY GOD, mas eu já esperava isso e meu filho tava achando legal. O filho tb quis jogar uns joguinhos que tem por lá e já se foram mais uns 100 pila... aí ele inventou que queria dar um rolê de Dodge, com motorista (pq pra você dirigir custa um rim)... beleza, a gente não ia mesmo em outros museus, bora lá gastar mais cento e não sei quanto pra uma volta de 5 minutos de Dodge!! Acho que em menos de duas horas gastamos uns 300 reais. Preocupante. Saímos de lá meio que com sensação de assalto, diversão pouca, preço alto. Fomos pro centro de Gramado tentar andar um pouco, estacionamos, tentamos ir em restaurantes recomendados, mas tudo tinha fila. E chovendo... Compramos guarda-chuvas! Arriscamos um restaurante chamado Malbec. Caro (pq tudo era caro), mas gostoso!! E a chuva chovendo... Passeamos mais pelo centro, entramos em várias lojas do Chocolate Florybal que é bem gostoso, e então resolvemos ir conhecer uma atração chamada Mundo Gelado... PELAMORDEDEUS, NÃO VÁ! QUE BOOOSTAAAA! Vc não pode visitar só essa atração, tem que comprar um combinado dessa porcaria e de um museu de miniaturas de navio do lado. Pagamos 105 reais pra entrar, os 3. Aí eles te dão um casaco fedido e úmido, uma luva de lã nojenta e te botam dentro de uma câmara fria minúscula, em L, com -20°C, e umas esculturas tosquíssimas de gelo. Sério, não dá pra aguentar o frio, ele entra por baixo da roupa... ficamos 10 minutos se muito lá dentro... patético. Saímos mastigando marimbondo de raiva, kkkk, e fomos ver o raio do museu dos barquinhos que era outra grande merda. Ódio define. Decidimos que não íamos mais pagar pra entrar em porcaria nenhuma, declaramos guerra ao capitalismo, kkkkkkkkkkk, e focamos em atividades ao ar livre ou gratuitas. E começamos bem, passamos numa feira no centro de Gramado e compramos uns pães delícia, recheados, pra jantar em casa! E o portão? Três dias pra abrir... DIA 10 DE JULHO – TRÊS COROAS, PARQUE DE LAVANDA EM GRAMADO Pra compensar o péssimo dia anterior, mas ainda com enrosco no portão, tivemos um dia mara! Dia de sol!! E resolvemos sair de Gramado, kkkkk, e ir visitar o primeiro templo budista tibetano da América do Sul, que fica na cidade de Três Coroas, pertinho de Canela. O acesso é por estrada de terra, mas é tranquilo. Templo liiindo, uma paz, lugar demais de legal. Ficamos umas duas horas por lá, e recomendo ir cedo como fomos, pois quando estávamos de saída já estava lotando. É gratuito. Resolvemos arriscar um restaurante tb tibetano que tinha sido recomendado, perto do templo. Mais uma ótima surpresa, atendimento espetacular, comida divina, lugar mágico! Caro... mas valeu cada realzinho dos mais de 200 que ficaram lá. Voltamos pra Gramado já no meio da tarde e resolvemos parar no Parque de Lavanda. Gratuito e muito bonito, agradável, compramos várias plantas por lá! Ainda com tempo, passamos pra ver como era a tal da aldeia do Papai Noel. Não era muito caro, resolvemos entrar. É legalzinho, mas nada especial. Fomos pra casa (portão super irritando) pq tínhamos comprado voucher de fundue. Não lembro exatamente quanto paguei nem o nome do restaurante, mas acho que foi 40 reais por pessoa, João pagou meia no local. O restaurante era bem requintado, tinha que agendar horário e tudo. Gostei, comemos até passar mal, mas este lance de ficar comprando voucher que me foi recomendado, eu des-recomendo. Kkkkkk... dá pra deixar pra comprar quando estiver lá (eu comprei antes), e tb há promoções em alguns lugares que saem mais barato que voucher. Partiu tomar sal de fruta em casa. Exigi do anfitrião que trocassem o controle. DIA 11 DE JULHO – SNOWLAND Eu tinha comprado as entradas pela internet, cento e não sei quantos reais... e não recomendo comprar antes. Aliás, nem recomendo ir, rs. Mas enfim, as crianças sempre fazem questão destas coisas. A bobeira era que a fila de quem tinha comprado antes era imensa, e a fila de quem resolveu ir naquele dia não existia, era chegar e entrar... afffffe. Ficamos cerca de uma hora na fila, de guarda-chuva, pois chovia. Entramos, pegamos as pulseirinhas, guardamos a mochila num locker e fomos ver qual era! Dentro do parque tem uma área restrita que chama “Montanha de Neve”, você só pode entrar lá uma vez. Fomos logo pq se a montanha lota vc tem que esperar alguém sair pra entrar. Lá vc veste roupas adequadas que estão inclusas no ingresso. Demora uma vida se trocar, rs. A montanha tem dois ski-bunda, um menor só pra criança e um que adulto pode ir. São legais, mas enjoa rápido. E tem a pista de ski, que vc tem que pagar aula e pagar o aluguel das coisas e pagar as horas e pagar pagar pagar... era mais de 100 reais por pessoa por hora, e é claro, não fomos. Ficamos lá até quase congelar e João enjoar de escorregar, tomamos um chocolate quente que é gostoso e saímos. Do lado de fora tinha pista de patinação no gelo e um parque, que tinha que pagar por brinquedo, claro. Ficamos uma hora na fila da patinação ãã2::'> mas nos divertimos muito. Tombos sensacionais, é mais difícil do que eu imaginava. Na teoria se fica meia hora lá dentro, ficamos um pouco mais, mas é muito cansativo, então saímos esgotados. Almoçamos qualquer coisa que nem lembro. João quis ir no parque, lá fomos nós torrar uma grana com isso, acho que era 35 reais 10 fichas, aceitável. Depois dos brinquedos ele mesmo sugeriu ir embora. A fila da patinação estava impraticável pra irmos de novo, então cerca de 15:30, saímos do Parque. Não é de todo chato, é divertido até, mas muito caro pelo que oferece. Saímos de lá e fomos conhecer um lugar chamado “Cristais de Gramado”, que apesar ser um conglomerado de lojas, dá pra assistir umas apresentações de como se faz cristal, é bacana, e gratuito. Nesta noite acho que jantamos em casa. O anfitrião, ou melhor, o pai dele, apareceu pra trocar o controle do portão. DIA 12 DE JULHO – BENTO GONÇALVES Mais um dia bacana longe de Gramado, rs. A cidade de Bento Gonçalves em si não tem nada de especial, mas sua zona rural é repleta de roteiros. Mas o foco era a Vinícola Salton. Chegamos na cidade, andamos pelo centro, almoçamos em um shopping e partimos para a Vinícola escolhida. Gostamos muito, é bem legal, gigante, recomendo. Compramos maaaais vinho, rs. A noite tentamos ir em restaurantes recomendados, como O Pastasciutta, ou Josefina, mas pela segunda vez desistimos por conta da fila de espera, e eles não fazem reserva e não tem um lugar apropriado pra espera. Não posso com isso não. Fizemos a cagada de ir num restaurante chamado Colosseo, indicado em algum blog. Chegamos lá e estava vazio. Era um sinal né? Pq tudo estava lotado e lá vazio? Enfim, o ambiente era requintado, mas... O prato indicado era um risoto de camarão com champagne, mas ele custava tipo, 130 reais, achei demais. Pedimos uma entrada de camarão ensopado, um risoto de salmão, um pouco mais barato, mas não muito, um miolo reserva e depois uma sobremesa. Este restaurante entra pro TOP 10 restaurantes BOSTA da minha vida, só perde pra um que conheci no Uruguai. O ensopado de camarão era aguado, com 3 ou 4 camarões boiando. O prato principal... Sabe aquele paninho que a gente usa pra secar a pia e esquece amontoado em cima do tanque? Então, o risoto tinha gosto disso, e o salmão era enlatado. A sobremesa era igualmente péssima, e mesmo assim a conta deu mais de 200 reais, acho que 235 pra ser mais exata. PÉSSIMO, HORRENDO. Fomos pra casa pensando que pelo menos o vinho valeu a pena, kk. DIA 13 DE JULHO – PARQUE DO CARACOL, A MINA Acordamos cedinho e rumamos ao parque do caracol, em Canela. Estávamos sem muito dinheiro in cash, e a maquininha de cartão do parque estava sem sinal... João já estava chorando, perguntei pra moça se ele não podia subir no elevador sozinho pra dar uma olhada já que ele não pagava pra entrar, mas finalmente a maquininha passou, rs. O Parque é bem grande, lindo, paga-se a parte pro elevador acho. Ficamos lá a manhã toda, tentamos ir na escada que desce até o pé da cascata mas ela estava interditada. De qualquer forma gostei bastante. Fomos em direção a Gramado, e passamos pelo parque Florybal, o mesmo dos chocolates. Era bem caro pra entrar e não arriscamos. Fomos então almoçar um café colonial que tínhamos comprado no voucher, o Local chamado Coelho Café Colonial acho. Acho que tínhamos pago 40 reais tb, que dinheiro jogado fora. Eles colocam uma mesa bizarra pra dois adultos e uma criança. Um desperdício que me fez sentir mal. Ostentação tosca, jogam tudo fora, pq claro, não conseguimos comer nem 20% da comida ruim que colocam na mesa. Não podia ser self-service? Afffe... Seguimos pra um museu que tínhamos ganho cortesia, chamado “A Mina”, com pedras preciosas. Achei legal pq foi gratuito, não vale pagar o preço que ele custa, acho que 50 pila. Na estrada, acho que foi neste dia mesmo, tentamos conhecer um lugar chamado “Pedras do Silêncio”, mas tb era bem caro e prometia ser bem tosco, chega de rasgar dinheiro. Andamos mais por Gramado, fomos no Lago negro, Fonte dos Cadeados e tomamos uma cerveja boa num bar na galeria ao lado da fonte. Voltamos numa das trocentas lojas de chocolates Florybal e comprei MUITO, rs. A noite não lembro onde fomos, rs. No dia seguinte íamos embora... era o fim das refeições de 150-200 reais, até que enfim! Gastei de algumas coisas na região, especialmente as que fiz fora de Gramado, pq de Gramado mesmo nós não gostamos. É claro que esta é a minha opinião, a minha experiência... sei que tem gente que ama Gramado e que volta lá sempre, mas não faz meu tipo. Não é questão de ser só caro, é ser caro e sem graça. Não é o tipo de turismo que gostamos, é meio fake, feito só pra tirar foto. Mas enfim, foi bom ter ido... voltaria pra explorar mais a zona rural e as milhões de outras vinícolas legais que tem por lá. Por perto tb tem o Parque da Ferradura e o Canion do Itaimbezinho no Parque Nacional dos Aparados da Serra que dizem ser fantástico. Bem mais perto o Parque da Ferradura que tb não exploramos... então voltaremos, mas com outro foco. 2 Citar
Colaboradores Juliana Champi Postado Dezembro 3, 2016 Autor Colaboradores Postado Dezembro 3, 2016 DIA 14 DE JULHO – IDA PARA LAGUNA E FAROL DE SANTA MARTA Saímos debaixo de chuva de Canela, agora rumo ao litoral, por um caminho diferente do que viemos, nosso destino era Laguna. Chegamos por lá na hora do almoço, estrada tranquila (BR101). Não parou de chover um segundo, e em Laguna, precisamente no Farol de Santa Marta, que era nossa hospedagem, não tava diferente. Deixamos as coisas no hotel, que era na frente do mar, e saímos procurar almoço. Bem pertinho achamos, comemos horrores bem baratinho e ainda sobrou muita coisa. Pedi pra embrulhar numa quentinha e jantamos esta comida, kkkkk! Tava frio, chovendo, decidimos dormir. Sim, descansar nas férias de vez enquando é bom né? Dormimos a tarde toda, comemos a quentinha na janta e dormirmos mais! DIA 15 DE JULHO – FAROL DE SANTA MARTA E LAGUNA Escolhemos este destino pq meu marido queria revisitar, não pra ir pra praia, claro... mas amanheceu um super sol, então tratamos de levantar cedo e aproveitar o dia. Fomos curtir o visual lindo de Santa Marta, subimos no farol, andamos por trilhas, descemos na praia e João até molhou os pezinhos na água! Delícia. Decidimos ir almoçar em Laguna, tem que pegar balsa pra ir. Almoçamos lá pelas duas da tarde e fomos rodar Laguna. Tem a casa da Anita Garibaldi e o Museu, mas estão abandonados, jogados às traças, com estagiários que não sabem nada sobre a história, uma peninha. Passeamos mais, voltamos pro Farol, jantamos na rua, passeamos a noite e voltamos pra casa prepara a partida. As férias estavam acabando! Snif DIAS 16, 17 E 18 DE JULHO – CURITIBA E FIM No dia seguinte deixamos a pousada pela manhã, tomamos café em Laguna e rumamos para Curitiba. Chegamos lá depois do almoço pois fomos parando e devagar. Chegamos na casa dos meus tios e lá ficamos pra comemorar meu aniversário no dia 17. Passeamos um pouco, mas Curitiba é uma velha conhecida... Voltamos pra casa tranquilos dia 18, encarar mais um pouco de vida dura e trabalho até a próxima viagem, que acabou sendo em setembro, pra Ilha do Mel! Obrigada pra quem leu até aqui... meus relatos sempre ficam grandes, hahaha! Até a próxima! 2 Citar
Membros rickSP Postado Dezembro 27, 2019 Membros Postado Dezembro 27, 2019 Em 03/12/2016 em 21:46, Juliana Champi disse: Gastei de algumas coisas na região, especialmente as que fiz fora de Gramado, pq de Gramado mesmo nós não gostamos. É claro que esta é a minha opinião, a minha experiência... sei que tem gente que ama Gramado e que volta lá sempre, mas não faz meu tipo. Não é questão de ser só caro, é ser caro e sem graça. Não é o tipo de turismo que gostamos, é meio fake, feito só pra tirar foto. Mas enfim, foi bom ter ido... voltaria pra explorar mais a zona rural e as milhões de outras vinícolas legais que tem por lá. Por perto tb tem o Parque da Ferradura e o Canion do Itaimbezinho no Parque Nacional dos Aparados da Serra que dizem ser fantástico. Bem mais perto o Parque da Ferradura que tb não exploramos... então voltaremos, mas com outro foco. Enfim, um relato legítimo do que é Gramado: um grande shopping a céu aberto. Como cidade, é uma grande decepção. Muitos dos atrativos (Snowland, Mundo Gelado, Museu da Moda...) são verdadeiros caça-níqueis. Viajei para o sul e conheci a maioria das cidades que o colega indicou. Serra Catarinense (S.Joaquim/Urubici): 👍👍👍 Aparados da Serra/Serra Geral (Cambará do Sul/Praia Grande): 👍👍👍 Bento Gonçalves: 👍👍👍 1 Citar
Colaboradores Juliana Champi Postado Dezembro 27, 2019 Autor Colaboradores Postado Dezembro 27, 2019 Via de regra eu quase apanho quando digo que não gostei de Gramado, rs Mas gosto é gosto! Citar
Membros fernandos Postado Dezembro 27, 2019 Membros Postado Dezembro 27, 2019 Ual que viagem bacana, meu tipo de trip! Parabéns! Ainda quero conhecer a Serra Catarinense, esta na lista para 2020. Quanto a Laguna, é minha praia preferida em SC, por motivos afetivos, adoro tudo lá. Quanto a Gramado, é um polo para um turismo de consumo, é quase uma cidade cenográfica. Não é meu tipo de passeio, mas não critico quem goste. 2 Citar
Membros FlavioToc Postado Janeiro 14, 2020 Membros Postado Janeiro 14, 2020 Que legal. E eu que sou gaúcho, apesar de hoje viver no Tocantins, ainda não conheci a Serra Catarinense. Obrigado pela contribuição. 1 Citar
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